ANEXO XII - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1. Instalação da obra
1.1. Correrão por conta exclusiva do empreiteiro todas as despesas com
instalações de obra, compreendendo todo aparelhamento, ferramentas,
ligações provisórias de água, luz, força, etc. Serão executados tapumes
simples de compensado resistente à umidade, e=12mm, com estrutura de
caibros e sarrafos de pinho, a serem colocados em locais definidos pela
fiscalização durante a execução da obra, tendo em vista a necessidade do
prédio manter-se com suas atividades diárias;
1.2. Havendo impedimento na ligação de luz e força, as máquinas deverão ser
movidas com auxílio de gerador;
1.3. Deverá ser montado um escritório da obra, onde será reservado um
espaço de, no mínimo, 6,00m² para uso da fiscalização, com ART de
execução, livro de obras e o que mais for necessário. Todas as demolições e
remoções deverão ser executadas com extremo cuidado, evitando-se danos
nas edificações próximas;
1.4. Serão montados andaimes metálicos na fachada para recomposição de
rebocos e pinturas, nos locais identificados na planilha de vistoria.
1.5. Deverá ser confeccionada e instalada em local indicado pela Fiscalização
placa de obra em chapa galvanizada nº 26, tamanho 2x3m, pintada conforme
modelo fornecido pela PMPA.
2. Remoções
Serão executadas remoções de todos elementos a substituir ou modificar,
conforme especificado na planilha de vistoria e/ou assinalado em detalhes
arquitetônicos.
2.1. Será removido o piso cerâmico do contorno das paredes do terraço do 2ª
pavimento, até a largura de aproximadamente 35cm.
3. Impermeabilizações
Deverão ser impermeabilizadas as lajes que sustentam as torres de
arrefecimento do sistema de ar condicionado e as respectivas paredes laterais,
até a altura de 1,50m, e as lajes do torreão.
3.1. Nas lajes das torres de arrefecimento, deverá ser empregado sistema de
membrana impermeabilizante e elástica, completamente aderida, impregnada
na base de concreto.
Será executada no local e será constituída por um elastômero asfáltico,
aditivado, com grande elasticidade e durabilidade, em aplicações sucessivas,
estruturada com véu de fibra de vidro, ou de poliéster.
3.1.1. A superfície não poderá apresentar fissuras. Caso não esteja
suficientemente regularizada, deverá ser aplicada argamassa de cimento e
areia no traço 1:3, com pelo menos, 3 cm de espessura, firme desempenada e
com bom caimento em direção aos ralos.
3.1.2. Deverá ser feito friso negativo de cimento marcando o final da
impermeabilização para evitar fissuras futuras em função das diferenças de
dilatação dos materiais
3.1.3. A superfície deverá estar perfeitamente limpa de modo que não fiquem
vestígios de pó, ou quaisquer elementos soltos.
3.1.4. Isolar a área de trabalho, para que não ocorram danos no trabalho, nos
materiais e nas pessoas.
3.1.5.Os ralos, os canos e outros elementos emergentes, devem ser
circundados por um friso de 1 cm de largura e 1 cm de profundidade, que será
preenchido com mastique apropriado. Deve-se aguardar até que este esteja
bem seco. O mastique não pode ser aplicado sobre asfalto, de qualquer
natureza.
3.1.6. Primeira demão: Aplicar uma demão de emulsão asfáltica, diluída com
50 % de água, ou mais, de modo a permitir a sua perfeita penetração, na
superfície a impermeabilizar, usando broxa, trincha, ou vassoura.
Se a superfície estiver úmida, sem água em excesso, a penetração é mais
completa, sem nenhum inconveniente.
Não sujar áreas e objetos que estejam fora da área a impermeabilizar.
Se ocorrer qualquer contaminação, proceder á sua limpeza, imediata, usando
água, ou óleo Diesel.
3.1.7. Segunda Demão: Depois de seco o produto aplicado na primeira demão,
aplicar uma demão de produto asfáltico, puro ou com a diluição mínima que
permita o trabalho, puxando bem, para que a película resultante seja uniforme
e o produto entre, todo, em contato com o ar. Homogeneizar bem, o produto,
antes de usar. O produto deverá estar completamente seco, antes da
aplicação seguinte.
3.1.8. Terceira demão:Aplicar uma demão de produto puro, após a secagem
do produto anterior.
3.1.9. Sobre este produto, ainda mole, aplicar uma camada de véu de fibra de
vidro, ou de poliéster, pressionando-a, para que penetre no produto.
Em cada plano, ou superfície, deverá ser colocada uma peça de véu. Este não
deve atingir a totalidade da superfície a impermeabilizar, para que não fiquem
fios de fibra, que não sejam, completamente, cobertos com a emulsão
asfáltica, sobretudo, na parte superior das áreas impermeabilizadas.
O véu deve terminar cerca de 5 cm antes do fim da área a impermeabilizar.
3.1.10. Quarta demão: Aplicar uma demão de produto diluído,sobre o véu,
antes que o produto da demão anterior seque. Basta mergulhar a broxa, ou a
vassoura, usada na terceira demão, ainda com produto num balde com água e
aplicar, sobre o véu, que acaba de ser colocado.
3.1.11. Aplicar o produto puro, ou com pequena diluição, mais três vezes, após
o que estará concluída a impermeabilização, pelo processo de impregnação.
3.1.12. Deverão ser feitos testes hidrostáticos, protegendo os ralos e outras
saídas de água, de modo que seja possível formar uma lâmina de água em
toda a área impermeabilizada, que possa permanecer, aí, durante, pelo
menos, 72 horas.
3.1.13. Deverá ser feita proteção mecânica da membrana impermeabilizante
constituída por argamassa de cimento e areia, traço 1:3, aplicada sobre a
impermeabilização já aderida. A espessura deverá ser de no mínimo 3cm.
3.1.14. Entre a impermeabilização e a camada de proteção, deverá ser
aplicada uma camada de papelão betumado ou filme de polietileno, para
minimização da abrasão entre as duas.
3.1.15. Deverá ser verificada a proteção com rufos, algerozes e pintura
impermeabilizante nos muros e paredes laterais da área impermeabilizada,
contra infiltrações, que podem danificar o sistema impermeabilizante.
3.2. Deverá ser recuperada a impermeabilização do pequeno terraço do
torreão, através de impermeabilizante mineral elástico, resistente a raios UV e
a variações de temperatura, do tipo Aquafin-BDA, da marca Schomburg ou
similar;
3.2.1. As superfícies deverão estar limpas, livres de outras substâncias que
possam servir como separadoras. Podem estar tanto secas como levemente
úmidas.
3.2.2. Nos ralos e passagem de canos, ranhurar um anel de cerca de 2 cm de
profundidade por 2 cm de largura, fechando-os com argamassa de cimento
com aditivo impermeabilizante. Molhar bases muito secas (não encharcar).
3.2.3. Em cantos internos ou externos, fazer arredondamento com argamassa
de cimento com um raio de 4 cm. Em rachaduras, trincas e juntas de dilatação
deve-se usar a fita especial elástica do tipo Aso-Perband ou similar;
3.2.4. Deverão ser rigorosamente seguidas as instruções de aplicação do
fabricante, subindo a impermeabilização nas paredes laterais adjacentes até a
altura de 20cm;
3.2.5. Durante as primeiras horas de secagem, a camada deve ser protegida
da água e do sol muito forte, evitando uma secagem muito rápida, o que
poderá causar trincas na camada. O produto deverá permitir ser coberto com
tintas abertas à difusão (permeáveis ao vapor) e isentas de solventes;
3.3. Os tubos de queda deverão ser desobstruídos para um perfeito
escoamento das águas pluviais.
4. Pisos
4.1. Piso de ladrilho hidráulico (calçadas)
4.1.1 Os passeios contíguos às fachadas do Paço Municipal serão revisados e
recolocadas as peças soltas com argamassa de cimento, cal e areia regular,
no traço 1:6(1:5) ;
4.1.2 Os ladrilhos faltantes ou quebrados serão substituídos por novos, de
mesma cor, forma e qualidade, conforme o modelo original existente no local e
reproduzindo o esquema de colocação original, com argamassa de cimento,
cal e areia, no traço 1:6 (1:5);
4.2. Piso de ladrilho hidráulico (interno)
4.2.1. Deverá ser efetuada a limpeza das peças existentes, com querosene
diluído em água e após com sabão de coco e escova. Não será permitida a
utilização de ácido ou qualquer material abrasivo. Após, deverá ser aplicada
cera antiderrapante e antialérgica autobrilho composta de surfactante,
plastificante, polímero acrílico, conservante e água da marca Limppara ou
similar.
4.2.2. As peças quebradas do ladrilho da circulação do 2º pavimento deverão
ser substituídas por novas, de mesma cor, forma e qualidade, conforme o
modelo original existente no local e reproduzindo o esquema de colocação
original, assentadas com cimentocola.
4.2.3. O piso de ladrilho do hall de entrada deverá ser rejuntado, com rejunte
comum cinza. A aplicação deverá ser precedida de teste aprovado pela
Fiscalização.
4.3. Piso de madeira
Assoalho de tábuas tipo macho-fêmea: os pisos deverão ser lixados e receber
aplicação de cera de carnaúba;
4.3.1. Toda a superfície de assoalho deverá ser lixada com cuidados especiais
de modo a apresentar superfícies isentas de manchas, perfeitamente planas e
lisas, em no mínimo 2 operações sucessivas com lixa fina. Durante a secagem
da calafetagem será efetuado o lixamento dos cantos manualmente;
4.3.2. A calafetagem será feita com cola e pó de madeira com viscosidade
compatível com a largura das juntas, após a limpeza completa das aberturas
ou frestas. A operação será repetida caso o calafeto não esteja perfeitamente
nivelado com o piso;
4.3.3. Após deverá ser aplicado selador composto de surfactante, plastificante,
polímero acrílico, bactericida e água da marca Limpara ou similar, sempre no
mesmo sentido, em 2 demãos com intervalo mínimo de 40 min. Estes materiais
deverão ser testados e aprovados pela direção do Arquivo Histórico, quanto à
compatibilidade ambiental com os materiais em acervo;
4.3.4. Após a secagem completa do selador, deverá ser aplicada cera de
carnaúba, em quantas demãos forem necessárias para um perfeito
acabamento.
4.4. Degraus escada de mármore
4.4.1. Os degraus, espelhos e as soleiras em mármore deverão ser
submetidos à rigorosa verificação das peças que apresentarem problemas de
deterioração e após a recuperação de fissuras com pó de mármore e resina
epóxi. Então deverá receber polimento com máquina politriz até o acabamento
fosco fino com esmeris de carbureto de silício até o nº 600 e posterior
enceramento com aguarrás e cera virgem, de forma que resulte em superfície
perfeitamente plana e lisa.
4.4.2. Os degraus da escada de acesso pela fachada correspondente à Praça
Montevidéu serão recuperados, com o preenchimento de trincas e rachaduras
com resina epóxi e pó de mármore, com textura e cor semelhantes às da pedra
existente.
4.4.3. As lacunas maiores que 3cm deverão ser recuperadas através de peças
de igual forma, espessura, cor e material, incorporadas às peças existentes
através de cola a base de resina epóxi e pó de mármore. Se necessário,
deverão ser usados pinos de aço inoxidável para a melhor fixação das peças
que estiverem expostas a maiores esforços (balanços dos degraus).
4.5. Piso de arenito
O piso de arenito vermelho do porão deverá ser limpo e impregnado com
selador a base de silicone hidrorrepelente, que não forme filme superficial,
permita a saída de vapor d’água e não altere a textura do material, da marca
Pisoclean ou similar. A aplicação deverá obedecer às recomendações do
fabricante.
4.6. Piso de tijolos cerâmicos
4.6.1. O piso de tijolos cerâmicos existente nos sanitários e copa do porão
deverá receber tratamento impermeabilizante a base de resina de silicone
(silano siloxano) do tipo Acqüela da marca Vedacit ou similar.
4.6.2. As superfícies deverão estar limpas, secas e porosas. Se necessário
deverá ser feito o lixamento prévio do piso.
4.6.3. O produto deverá ser aplicado em 2 demãos, através de trincha ou
pulverizador de baixa pressão.
4.7. Piso de cerâmica vermelha (tijoletas)
4.7.1. Deverá ser refeito o caimento do piso de cerâmica do terraço do 2º
pavimento junto às paredes que o contornam.
4.7.1.1. Após a remoção do piso, com extremo cuidado para não romper a
impermeabilização, deverá ser refeito o contrapiso com declividade mínima de
2%. Em direção oposta às paredes.
4.7.1.2. Deverá ser reassentado o piso cerâmico com argamassa de cimento,
cal e areia, no traço 1:6 (1:5), somente as duas primeiras fieiras.
4.7.2. A terceira fieira será substituída por canaleta impermeabilizada com
sistema mineral elástico Aquafin-BDA da Schomburg ou similar, para
escoamento da água provinda dos aparelhos de ar condicionado, conforme
detalhe.
4.7.2.1. Será recoberta com chapa metálica perfurada galvanizada, conforme
detalhe (Prancha 03).
4.7.3 O piso do terraço será recuperado, com limpeza inicial para retirada de
manchas, utilizando-se escova, água e sabão neutro. Pequenas trincas
poderão ser preenchidas com massa, observando-se a cor da peça a ser
restaurada.
4.7.4. Deverão ser refeitos os rejuntes do piso cerâmico que estiverem
faltantes ou soltos, com argamassa de cimento, cal e areia no traço 1:6 (1:5),
com aditivo impermeabilizante.
4.7.5. Deverão ser substituídas as peças cerâmicas de revestimento de tampas
do porão que estiverem quebradas.
5. Peitoris e rodapés
5.1
Rodapé de pedra de granito
5.1.1 Deverá ser executado rodapé de granito, conforme detalhe, no perímetro
das paredes externas para diminuir os problemas de infiltração da água da
chuva na base das paredes. (Prancha 01)
5.1.2 Deverá ser assentado com argamassa de cimento e areia regular no
traço 1:5.
5.2. Peitoris de madeira
5.2.1 As almofadas dos peitoris de madeira das janelas que estiverem
danificadas deverão ser revisadas e, se necessário, substituídas conforme o
item esquadrias.
5.2.2 As almofadas soltas deverão ser fixadas.
6. Revestimentos
6.1. Recuperação de reboco
Serão executados rebocos novos para recuperação dos revestimentos
danificados por ação mecânica ou pela ação da umidade ascendente ou
descendente, após sanar o problema que deu origem à degradação. A
argamassa deverá apresentar traço e composição semelhantes aos existentes.
Incluem-se os rebocos internos e externos danificados por umidade, sais ou
que estejam soltos, assim como elementos decorativos encontrados nas
paredes, tais como rodapés, roda-forros, pilastras, molduras, etc. Foram
identificados pontos degradados nas paredes externas norte e sul, nas
paredes sob as torres de arrefecimento do ar-condicionado, na parte interna da
platibanda da fachada oeste e na parede norte do torreão, nos quantitativos
expressos na planilha de custos.
6.1.1. Deverá ser apresentado laudo de traço e composição dos rebocos, tanto
interno quanto externo, feito por empresa especializada, anteriormente à
recuperação dos mesmos.
6.2. Cerâmica esmaltada
6.2.1. O revestimento cerâmico dos sanitários será recuperado, com
substituição de peças faltantes ou danificadas por cerâmica esmaltada 20x20,
Portobello ou similar, cor branca, ou segundo as peças existentes no local.
6.2.2. As peças serão assentadas com cimentocola.
6.2.3. As juntas deverão ser uniformemente bitoladas através de uso de
espaçadores próprios. O revestimento em cerâmica esmaltada deverá estar
perfeitamente aprumado e plano, ou seja, não podendo haver saliências ou
reentrâncias das peças.
6.2.4. Após concluído o revestimento, as peças deverão apresentar a
qualidade original, não admitindo-se fissuras, trincas ou falhas.
7. Pintura
Todas as pinturas serão precedidas de amostras que deverão ser aprovadas
pela fiscalização.
7.1 Pintura esmalte sobre madeira
7.1.1. Todas as portas e janelas, externas e internas, deverão ser preparadas
e receber pintura com tinta esmalte acetinado. As esquadrias externas serão
na cor verde a partir da fórmula abaixo (lote F:401.681), da marca Coral
Colormix, ou rigorosamente similar, com tonalidade e textura iguais às
existentes. Todo o elemento de madeira nova levará uma demão de fundo
nivelador para madeira antes da aplicação da pintura.
FÓRMULA DA TINTA PARA AS ESQUADRIAS DO PAÇO MUNICIPAL
código fábrica
descrição do componente
qtde
11212799204
BASE F ESM ACT LIT 0,8L
1,00000
11200835176
COLORANTE/CCS 351-C2 LARANJA 0,946L
27,88000
11200837076
COLORANTE/CCS 370-H4 VERM OXI 0,946L
15,38000
11200865076
COLORANTE/CCS 650-M6 VERDE 0,946L
101,75000
A tinta foi feita na Colormix, 3346-8080, contatar com Beto.
Estas referências foram fornecidas pela Espaço Restauro, empresa que restaurou o
Paço Municipal.
7.1.2. As esquadrias internas receberão tinta esmalte na mesma cor existente
no local.
7.1.3 As peças deverão ser lixadas, eliminado o pó e preenchidas as
rachaduras com massa.
7.1.4 Todo o elemento de madeira nova levará uma demão de fundo nivelador
para madeira antes da aplicação da pintura.
7.2. Pintura esmalte sobre metais
7.2.1. Os elementos metálicos - gradis, corrimãos, postes, etc. - deverão ser
pintados com tinta esmalte, na cor grafite claro, código 5405, da marca Coral
ou rigorosamente similar (se aplicada com pistola, deverá ser diluída com 30%
do diluente indicado pelo fabricante, utilizando pressão de 30 a 35 lb/pol2 ).
7.2.2. A superfície deverá ser lixada e limpa, removendo-se toda a sujeira e
escamas. A seguir, deverá ser aplicado um fundo antiferruginoso do tipo
Zarcão ou Cromato de Zinco ou outro de 1ª qualidade nos elementos internos
e fundo epóxi para os elementos metálicos externos.
7.2.3. A forma de aplicação deverá seguir as indicações dos fabricantes,
ouvida a fiscalização.
7.3. Pintura acrílica
7.3.1. Nas fachadas, onde a pintura estiver em boas condições, deverá ser
efetuada a limpeza e lavagem para remoção de sujidades.
7.3.1.1. A lavagem das fachadas poderá ser feita com o uso de “balancin”
elétrico.
7.3.1.2. Os vegetais superiores deverão ser removidos através de corte com
espátula, rente à superfície da parede.
7.3.1.3. Raízes que estiverem entranhadas no reboco deverão ser ressecadas
através de aplicação com seringa de cloreto de benzalcônio (n-alquil metil
bencil cloreto de amônio) a 10% e não devem ser arrancadas. Em
aproximadamente 4 dias, ocorre a morte dos restos vegetais.
7.3.2. Os locais onde o reboco tiver sido refeito, após a cura do mesmo
(mínimo 28 dias), receberão pintura com tinta acrílica fosca, conforme segue,
em tantas demãos quantas forem necessárias para um perfeito recobrimento,
com cores e distribuição iguais às existentes. Deverá ser apresentada prova
das cores para aprovação pela EPAHC.
Pintura externa:
Paredes: Tinta acrílica fosca – Castor Paço – Metalatex – Sherwin Williams
Ornamentos: Tinta acrílica – cor areia Paço – Metalatex – Sherwin Williams
7.3.3. As paredes internas, após limpeza a seco, receberão pintura com tinta
acrílica fosca Ultracril / Renner, cor salmão. Na falta desta poderá ser aplicada
a tinta Extravinil Acrílico Fosco, 2032 6680, Base Pastel, da marca Renner, ou
rigorosamente similar.
7.3.4. Nos locais onde a pintura estiver em boas condições, conforme indicado
na planilha de vistoria, deverá se efetuada a limpeza da mesma para remoção
de poeiras e teias de aranha.
8. Esquadrias
A execução das partes a substituir das esquadrias seguirá, no que couber, às
disposições do CE-PMPA
Serão fabricadas com a máxima perfeição e de acordo com os modelos
existentes e detalhes apresentados. Todas as peças de esquadrias de madeira
serão perfeitamente desempenadas e acabadas, sendo recusadas,
sumariamente, as peças de esquadrias que apresentarem sinais de
empenamento, deslocamento, lascas ou quaisquer outros defeitos.
Os rebaixos, encaixes e outros detalhes feitos nas esquadrias, para fixação
das ferragens, deverão ser perfeitos e sem rebarbas, correspondendo
exatamente às dimensões das ferragens.
8.1. Recuperação de esquadrias
8.1.1. Todas as esquadrias que apresentarem indícios de infestação por
insetos, apodrecimento por umidade ou qualquer outra forma de degradação
deverão ser recuperadas. A recuperação deverá respeitar a feição original de
forma e funcionamento. Os marcos e vergas a serem substituídos serão
executados em madeira de alta densidade, tipo ipê, itaúba, grápia, etc; a
caixilharia e folhas cegas serão executadas em madeira de média densidade,
tipo cedro rosa, maracatiara, etc. Os vãos de portas receberão cercaduras
(marco) de madeira maciça de alta densidade, utilizando madeira de alta
densidade.
8.1.1.1. A porta de entrada para PPDs, na fachada da rua Siqueira Campos, e
a porta que separa a circulação do 2º pavimento do sanitário masculino
deverão ser restauradas por marceneiro com experiência em restauro, tendo
substituídas as partes danificadas por outras de igual feição.
8.1.2. Todas as ferragens deverão ser revisadas. As que estiverem danificadas
ou alteradas deverão ser substituídas por ferragens novas, com forma, material
e funcionamento semelhantes aos originais.
8.1.2.1. A tranca de ferro inferior da porta de entrada de PPDs, na fachada da
rua Siqueira Campos, deverá ser confeccionada conforme modelo existente e
instalada no local apropriado.
8.2. Porta nova semioca
8.2.1. Porta interna nova semioca: A porta de madeira do sanitário do porão
terá folha em compensado de pinho semi-oco com 35mm de espessura, tendo
em seus contornos sarrafos de madeira maciça. O acabamento será dado por
duas demãos de massa corrida como fundo, levando então pintura com tinta
esmalte sintético, conforme item 7.1.
8.2.2. Para a fixação do marco de madeira será usado um contramarco. O
contramarco quando fixado à alvenaria será através de tacos, previamente
preparados com prego, asfalto e areia, embutidos na alvenaria. Se fixado ao
pilar de concreto serão usadas buchas plásticas de 10mm. Em ambos os
casos, o contramarco será fixado em 4 pontos.
8.2.3. O marco por sua vez será fixado ao contramarco com 8 parafusos de
cada cabo, agrupados 2 a 2. Os parafusos ficarão embutidos no marco e
vedados.
8.2.4. Tanto o marco quanto o contramarco serão de madeira de lei (cabriúva,
cedro, imbuía, açoita, canela e grápia).
8.2.5. O espaço entre o vão e o marco não pode, em hipótese alguma, ser
preenchido com argamassa.
8.2.6. Na parte superior o contramarco será fixado à viga em 2 pontos, através
de bucha plástica 10mm.
8.2.7. Será instalada a fechadura, maçaneta e demais ferragens da porta
substituída.
8.3. Trancas metálicas
Deverão ser revisadas as trancas metálicas existentes e recuperadas as que
apresentarem problemas de alinhamento, fixação ou corrosão.
9. Forros
Forro de estuque decorado – Salão Nobre
9.1. Deverá ser feita a recuperação do roda-forro e do forro de estuque, após a
solução dos problemas de infiltração de água decorrentes do sistema de ar
condicionado pela empresa de manutenção contratada pela PMPA.
9.1.1. A pintura será cuidadosamente retirada com espátula nos locais onde
estiver comprometida pela umidade. As peças, tanto da estrutura quanto do
próprio forro, deverão estar completamente secas anteriormente à nova
pintura.
9.1.2. As peças do forro de estuque e seus acabamentos serão recuperados
de maneira a preservar a forma original, conforme o levantamento cadastral e
o existente no local.
9.1.3. Os forros receberão pintura PVA, da marca Suvinil ou similar, nas cores
existentes no local.
9.2. Os forros deverão ser limpos junto às saídas do ar condicionado. A
limpeza deverá ser feita com pano umedecido em água e sabão neutro, até a
completa eliminação das manchas escuras.
10. Vidros
10.1.Deverão ser colocados vidros com espessura de 4mm em todas nas
janelas onde estiverem quebrados ou faltantes, conforme planilha de vistoria.
Os vidros a serem empregados, serão de primeira qualidade, lisos,
transparentes e incolores.
10.2.Deverão ser fornecidos e instalados vidros temperados de 8mm de
espessura, incolores e lisos para as bandeiras dos 2 vãos laterais do hall de
entrada;
10.3.Deverá ser fornecido e instalado vidro temperado 10mm de espessura,
incolor e liso para a bandeira da porta central do hall de entrada.;
10.4. Deverão ser confeccionados moldes no local para a perfeita adaptação
dos vidros aos vãos;
10.5. A vedação deverá ser feita através de silicone neutro, incolor, aplicado
com pistola profissional. Anteriormente à aplicação, as superfícies deverão
estar completamente limpas e isentas de poeiras e gorduras.
10.6. A fixação deverá ser feita através de ferragens em aço inox, com o
mínimo impacto visual possível.
11. Imunização
11.1. Toda a madeira utilizada na obra deverá ser imunizada contra agentes
biodegradadores, incluindo: pisos, forros, esquadrias, esteios, barroteamento,
fechamentos, estrutura de forro, etc.
11.2. Deverá também ser revisado o estado das peças de madeira existentes
com a finalidade de imunização daquelas sob suspeita de infestação por
térmitas.
12. Drenagem dos aparelhos de ar condicionado
Serão executadas todas as obras e instalações necessárias para a correta
drenagem da água dos aparelhos de ar condicionado, conforme detalhes e
especificações técnicas.
12.1. Para a impermeabilização da laje das torres de arrefecimento, deverão
ser retiradas as tubulações e ligações existentes, as quais deverão ser
recolocadas e testada a sua estanqueidade após a impermeabilização e
proteção mecânica.
12.2. As soluções aparentes provisórias para a drenagem dos aparelhos nas
circulações do térreo deverão ser retiradas.
12.3. Deverão ser instalados dutos novos de PVC, com espessura de 20mm,
embutidos nas paredes, com descidas de acordo com o local onde estão
instaladas as máquinas e respectivos ralos, com trajeto horizontal pelo porão,
conforme existente.
12.4. As paredes, pisos e forros deverão ser recuperadas com argamassa de
cal e areia no traço 1:3 e preparadas para receber pintura.
13. Instalações hidrossanitárias
13.1. Serão reparadas as instalações hidrossanitárias que apresentarem
vazamentos ou qualquer outro defeito de funcionamento destas instalações.
As louças e metais a substituir deverão ter as seguintes características:
13.2. Cuba de embutir redonda L41, cor branco gelo, marca Deca (Sanitário
porão) com válvula de escoamento modelo 1603, marca Deca ou similar.
13.3. Torneiras de fechamento automático modelo Decamatic Eco 1173, marca
Deca ou similar.
13.4. Ligação metálica flexível, cromada para entrada de água.
13.5. Instalação de tanque em aço inox a ser instalado no lugar de mictório
existente, em sanitário do porão, completo, com metais, conforme segue:
13.5.1. Tanque de parede, com espelho, apoiado sobre mão francesa de aço
inox, acabamento alto brilho, capacidade de uso: 23 litros, tanque cheio: 30
litros, da marca Franke ou similar, medidas 440mmx478mm, com válvula 3,5” e
tampão;
13.5.2. Torneira de parede para tanque, modelo Link, marca Deca ou similar.
13.6. Deverão ser coletadas e conduzidas ao sistema de drenagem do porão
as águas provenientes do funcionamento das bombas do reservatório inferior.
Poderá ser usado sistema de coleta através de bandeja de chapa galvanizada
nº 16.
14. Instalações elétricas, telefonia e de lógica
14.1. Remoção da fiação aparente, sobre o piso de madeira.
14.2. Remoção de parte do piso elevado de madeira sobre laje de concreto
e/ou barroteamento, para que seja embutida a fiação.
14.3. Relocação das redes elétrica, telefonia e lógica, devidamente protegidas
em eletrodutos, com passagens sob o piso de madeira ou no interior de
rodapé, conforme novas necessidades demandadas no local.
14.4. A fixação do assoalho será com parafusos tamponados e calafetação.
15.Cobertura
15.1.Serão substituídas as telhas cerâmicas quebradas da cobertura, com
igual forma e tamanho, considerando-se as telhas que circundam o perímetro
do torreão e em outros locais onde houver peças quebradas.
15.2.Serão revisadas as estruturas de drenagem da cobertura – calhas, rufos,
algerozes, principalmente o tubo de queda de 100mm à leste do pórtico de
entrada do prédio.
15.3.Deverá ser fornecida e instalada calha beiral de chapa galvanizada, corte
28, para substituir a faltante junto ao equipamento de arrefecimento do arcondicionado no lado leste da cobertura.
16.Tampas
Deverá ser confeccionada e instalada tampa de calçada 20x20cm, revestida
com ladrilho hidráulico, conforme desenho existente no local.
17.Corrimão
Deverá ser fornecido e instalado corrimão de aço inoxidável na escadaria do
acesso principal do Paço Municipal, conforme projeto. (Prancha 02)
18. Coletores para lixo
Deverão ser fornecidos coletores para lixo com capacidade de 240 litros cada,
nas cores padrão para os diversos tipos de lixo (orgânico - marrom, metal amarelo, plástico - vermelho, papel - azul e vidro - verde). Os coletores serão
em polipropileno e terão rodas de borracha maciça com eixo de aço. As
tampas deverão ser acionadas por pedal para que permaneçam sempre
fechadas.
19. Retirada de lixo e entulho
Deverá ser retirado todo o lixo e entulho colocado nos mais diversos
compartimentos, em especial no porão, com o acompanhamento de
responsável pela edificação, para local a ser indicado pela fiscalização.
20. Limpeza Geral e Verificação Final
20.1. A limpeza geral da obra e a verificação final seguirão as disposições do
CE-PMPA.
20.2. A obra será entregue perfeitamente limpa, livre de entulhos ou restos de
construções.
20.3. Os vidros serão lavados, devendo, qualquer vestígio de tinta ou
argamassa, serem removidos, deixando-se as superfícies completamente
limpas, sob pena de serem substituídas.
20.4. Todos os metais substituídos, como maçanetas, espelhos, etc., deverão
estar perfeitamente polidos, sem arranhões, sob pena de terem de ser
trocados.
20.5. Todas as instalações deverão estar funcionando perfeitamente.
21. Considerações Gerais
21.1. A firma vencedora deverá fornecer, quando da entrega da obra, um
cadastro atualizado de plantas com todas as modificações de projetos
(arquitetônicos, hidráulico, elétrico, etc.) que se fizerem necessárias no
decorrer da construção, devidamente autorizadas pelo fiscal da obra. A
empresa deverá entregar os originais que ficarão de posse da SMC.
21.2. O Empreiteiro da obra será responsável e responderá durante 5 (cinco)
anos pela execução e qualidade dos materiais empregados, nos termos do Art.
1245 do Código Civil Brasileiro que diz: “Nos contratos de empreitada de
edifícios ou outras construções consideráveis o Empreiteiro de materiais e
execução responderá durante 5 (cinco) anos pela solidez e segurança do
trabalho assim em razão dos materiais como do solo, exceto, quanto a este,
se, não o achando firme, preveniu em tempo o dono da obra.”
21.3. Incluem-se entre os serviços a executar a remoção, acondicionamento
adequado e recolocação de elementos tais como lustres, esculturas,
luminárias, mobiliário, etc, cuja remoção seja necessária para a execução dos
serviços de recuperação.
21.4. É responsabilidade da firma vencedora o deslocamento, proteção e
guarda dos equipamentos, mobiliários e demais materiais.
22. Lista de Pranchas
00. Localização dos serviços / obras
01. Rodapé externo
02. Corrimão
03. Canaleta drenagem terraço
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ANEXO XII - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 1