Geoprocessamento aplicado
Arq. Juan Pedro Moreno, DSc.
SIG: programas e processos de análise.
Característica: focalizar o relacionamento de determinado
fenômeno da realidade com sua localização espacial.
SIG: utiliza uma base de dados computadorizada que contém
informação espacial, sobre a qual atuam uma série de operadores
espaciais.
Tecnologia de armazenamento, análise e tratamento de dados
espaciais, não espaciais e temporais e na geração de informações
correlatas.
Geoprocessamento: Coleta e tratamento da informação espacial,
desenvolvimento de novos sistemas e aplicações.
Geoprocessamento: Trata os problemas ambientais, levando em
conta a localização, a extensão e as relações espaciais dos
fenômenos analisados .... Área do Conhecimento.
O território expressa-se na dimensão da sua topologia, posição
e atributos, porque todo fenômeno no meio ambiente possui
uma determinada localização, extensão, evolução e correlação
espacial.
... em síntese
GIS / SIG
Um sistema composto por computador, software e procedimentos projetados para suportar a
captura, gerenciamento, manipulação, análise e saída de dados espaciais referenciados
geograficamente para resolver questões complexas em planejamento e gerenciamento
Geoprocessamento
Conjunto de tecnologias e metodologias voltadas a coleta e tratamento de informações
espaciais para um objetivo específico.
Dado Geográfico
Todo dado onde a propriedade da localização sobre o globo terrestre se torna
imprescindível. Este tipo de dado tem associado a ele um ou mais pares de
coordenadas X,Y.
Informação Geográfica / Geoinformação
Informação obtida a partir de Dados Geográficos, ou seja, aquela que tem como
propriedade a localização da sua ocorrência.
Banco de Dados Geográfico
Conjunto ou coleção de dados geográficos organizados de maneira lógica, ou seja, de
forma que permita acesso rápido e simples.
Aplicações
Nível Operacional
Cadastro de bacias hidrográficas
Cadastro de áreas de mananciais
Cadastro de poços artesianos
Cálculo de vazão para processos de outorga de água
Acompanhamento de níveis de vazão de cursos d’água
Nível Gerencial
Diretrizes para concessão de outorga de água
Controle de poluição em cursos d’água
Controle de ocupação em áreas de mananciais
Determinação dos melhores locais para construção de barragens
Nível Estratégico
Monitoramento do índice de qualidade de vida
Acompanhamento do índice de satisfação dos usuários de água
Análise de aspectos climáticos
Análise da evolução da ocupação em áreas de mananciais
Estudos do uso do solo e da oferta de água
Estudos de tendências na oferta de água
Planejamento para utilização de recursos hídricos
(exemplos)
Estrutura e características de um GIS
Integração de dados gráficos
e alfanuméricos.
Mecanismos de consulta,
recuperação e visualização do
conteúdo da base de dados.
Ferramentas para produção
de mapas.
Suporte para análise espacial
de fenômenos.
Banco de dados geográficos.
Conceitos
Descrição dos fenômenos relacionados com o mundo real
Espacial
x, y, z
Temporal
x, y, z ...+ t
Não- espacial ou temática
( t1, t2, ......tn )
variações: mudanças das características / classes.
...arquivamento das descrições
Dados: conjunto de valores alfa numéricos
...descrição do mundo real.
Informações: conjunto de dados com determinado significado para um uso ou
aplicação
....interpretação.
Representação discreta dos objetos ou condições do mundo real
Pontos
Arcos
Nós
Cadeias
Linhas
Polígonos
Relacionamentos
espaciais
Representação dos dados
espaciais
Vetorial:
a unidade fundamental é um par de
coordenadas x, y.
Matricial ou raster:
a unidade fundamental é um polígono
regular, geralmente um quadrado –
pixel.
Representação dos dados nos formatos vetorial e raster
Uma serie de pontos, unidos por linhas
retas formam a representação gráfica de
cada feição.
Os atributos das feições são armazenados
num SGBD.
Fina malha de células de grade: registro da condição
ou atributo da superfície terrestre naquele ponto.
A cada célula é dado um valor numérico que pode
representar tanto um identificador quanto um código
de atributo qualitativo ou quantitativo.
Bases de dados - GIS
Bases institucionais
Bases relativas a um projeto GIS
Amplo / grande número de usuários.
Restrito número de usuários.
Extenso período de tempo.
Restrito período de tempo.
Multipropósito.
Construída para um propósito.
Manutenção permanente.
Após o projeto: não.
Grande volume / diversidade de
dados.
Não necessariamente.
Rigor enquanto a padrões de dados e Menos rigor enquanto a padrões de
manutenção.
dados e manutenção.
Definições e modelos dados
Apropriada para a analise e
detalhados – ...como os dados serão modelagem – plataforma
estruturados e organizados?
computacional flexível para a
(exatamente)
pesquisa.
Produzir
Pesquisar
Metodologia de um projeto GIS
Estrutura básica
Etapa 1
Construção da
base de dados
georeferenciada
Etapa 2
Processamento
dos dados
Etapa 3
Integração de
Modelos
Digitais
Exemplo de metodologia
Exemplo de metodologia
Desenvolvido por alunos da disciplina Geoprocessamento aplicado
Bibliografia básica
BURROUGH, P. A., 1989, Principles of Geographical Information Systems for Land Resources
Assessment, Oxford University Press, Oxford.
BONHAM-CARTER, G. F., 1994, Geographic Information Systems for Geoscientist - Modelling
with GIS, Pergamon, Canada.
CARVALHO, M.et al. (org.), 2000, Conceitos Básicos de Sistemas de Informação Geográfica e
Cartografia aplicados à Saúde, Ed. OPAS, Min. Saúde, Brasil.
LONGLEY, P., et al., 2001, Geographic Information Systems - Systems and Science, John Wiley
and Sons, Ltd., England.
TEIXEIRA, A. et al., 1992, Introdução aos Sistemas de Informação geográfica, Rio Claro, SP,
Brasil.
SILVA, A. B., 1999, Sistemas de Informações Geo-referenciadas: conceitos e fundamentos, Ed.
Unicamp, Campinas, SP, Brasil.
XAVIER da SILVA, J., 1997, “Metodologia de Geoprocessamento”, Revista da Pós - Graduação
em Geografia, Ano 1, Vol. 1, p. 25 - 34.
Interface do ArcView
Barra de menus
Interface
Gráfica do
Usuário
Barra de botões
Barra de ferramentas
Janela de
Projeto
View
Table
Barra de status
Glossário
Janela do projeto – Gerenciador de documentos. O arcview trabalha com o conceito de
documento, sendo que no módulo básico existem 5 tipos que permitem determinados tipos de
processamento:
View - A view é na prática um conjunto de temas. Que por sua vez pode originar diversas fontes de
dados incluindo mapas digitais existentes, imagens e arquivos de dados tabulares
Table – As tabelas do Arvcviw são uma view tabular dos dados. Os dados tabulares podem ser
oriundos de uma variedade de fontes e também podem ser criados dentro do arcview. Você poderá
atualizar os dados tabulares com as ferramentas de edição do programa.
Chart - Como apoio à visualização gráfica das análises e resultados obtidos, o ArcView disponibiliza
um conjunto de gráficos de resultados.
Layout - Pelo arranjo gráfico de todos os elementos geográficos existentes numa view é possível
criar uma saída gráfica através de layouts. Também neste caso, o processo é dinâmico pois permite
que qualquer alteração da view se verifique também no layout. Quando da impressão de uma carta,
todas as alterações verificadas na view são automaticamente atualizadas
Script - O ArcView dispõe de uma linguagem de programação e desenvolvimento de aplicações
própria – o avenue.
Tema - representa um conjunto distinto de entidades geográficas existente numa determinada
fonte. E são representados na view.
Projeto – Podem conter várias views, que são mapas interativos de temas de informações
geográficas. Todas as componentes anteriores podem ser convenientemente armazenadas num
único arquivo chamado de projeto. Desta forma é possível iniciar o mesmo projeto em outro
momento.
Documentos do ArcView
View
Tabela
Layout
Gráficos
Projetos do Arcview
Contém documentos do ArcView.
Armazena o seu trabalho em um único arquivo (.apr) que faz referência aos
seus dados.
Lista todos os documentos na janela de Projeto.
Views
Tabelas
Gráficos
Layouts
Scripts
Janela de
Projeto
Um Tema é uma coleção de feições geográficas
e seus atributos.
Temas são exibidos nas Views.
Cada Tema tem um título e uma legenda.
Interface
View
Temas
Introduzindo
Views e Temas
Introduzindo
Tabelas
Documento para exibir informações tabulares
Formatado em registros (linhas) e campos (colunas)
Contém informações descritivas sobre as feições do tema (atributos)
Interface
Tabelas
Campos
Registros
- Projetos podem conter várias Views, que são mapas
interativos de temas de informações geográficas.
- Views podem abrigar diversos Temas, que por sua vez
podem se originar de diversas fontes de dados.
Views e
Temas
- Temas representam feições geográficas de três formas
básicas: pontos, linhas ou polígonos.
View
View
Polígono
Ponto
Linha
Adicionando temas a uma View (1)
- Para adicionar, clique no botão Add Theme, da barra de botões e na
janela que foi aberta, procure pelo tema desejado, marque-o e clique OK.
Botão Add Theme
Adicionando temas a uma View (2)
- Para adicionar Temas
de mais de uma feição
(ex: Coverage
ARC/INFO), após
localizar o Tema devese selecionar cada
uma das feições
desejadas antes de
confirmar.
- Para adicionar dados
de Imagens deve-se
primeiro alterar a
opção do campo Data
Source Types no pé da
janela Add Theme de
Feature Data Source
para Image Data
Source.
Navegação: Ferramenta PAN
- O PAN serve para deslocar a visão dos Temas dentro de uma View
Botão PAN da barra de ferramentas
Navegação: Ferramenta ZOOM
- O ZOOM serve para aproximar e afastar a visão dos Temas
dentro de uma View
Botão ZOOM IN (aproxima)
Botão ZOOM OUT (afasta)
Botão ZOOM to full Extend (visão total da View)
Botão ZOOM to Active (visão total dos temas ativos)
ZOOM to Selected (visão total dos elementos selecionados)
ZOOM to Previous Extend (retorna à situação anterior)
Funções Básicas: Ferramenta IDENTIFY
- O IDENTIFY serve para mostrar os dados armazenados para um
elemento selecionado de um Tema qualquer dentro de uma View
Botão IDENTIFY da barra de ferramenta
Elemento Selecionado
A FERRAMENTA LABEL
- O LABEL serve para rotular os elementos apontados com o conteúdo de um atributo qualquer
que tenha sido configurado nas propriedades de Label do Tema
Botão LABEL da barra de ferramenta
Shapefile
O Shapefile é o formato de arquivo nativo do ArcView
Ele é composto por;
- Uma Tabela de Tema (.shp)
- Uma Tabela de Atributos (.dbf)
- Várias Tabelas de Índice (.shx, .sbn, .sbn, .aih, .ain)
A Tabela de Tema contem informações descritivas sobre feições do tema
- Um registro único para cada elemento feição
- Um campo Shape (ponto, linha ou polígono)
A Tabela de Atributos pode conter todas as informações adicionais que serão
utilizadas nas consultas e análises.
As Tabelas de Índices servem para arranjar os dados de acordo com as as
operações realizadas sobre os dados, como por exemplo, nos LINKS e JOINS.
Temas e feições podem ser convertidos rapidamente para Shapefile.
Entidade Gráfica x Objeto Gráfico
Entidade Gráfica é aquela proveniente de um Tema seja um Shapefile, uma
Coverage, um desenho de CAD, um arquivo de imagem, ou até um Tema baseado
em arquivo de coordenadas, aos quais podemos relacionar atributos e realizar
consultas e análises.
Objeto Gráfico é um desenho (ou texto) que pode ser adicionado a uma View, mas
que não faz parte de nenhum Tema.
O Objeto Gráfico serve como um elemento cosmético, que pode ser atachado, ou
seja, anexado a um determinado Tema e só será visualizado juntamente com o
Tema ao qual foi anexado.
Criando Mapas Temáticos
1.
Abrir arquivo de municipio.shp
2.
Theme
Edit Legend
3. Seleciona em Legend
type: Graduated Color
4. Seleciona em
Classification
field o arquivo
que deseja
criar o mapa
temático. Como
Ex. Pop total
Criando Mapas Temáticos
Métodos de Classificação
A Classificação agrupa os valores dos atributos
Editor de Legendas
Métodos de Classificação
Quebras Naturais (Natural Breaks)
Classifica em classes identificando
pontos de ruptura entre os valores.
Como default cria 05 classes.
Intervalos Iguais (Equal Interval)
Classifica os valores em classes
de intervalos constantes.
Quantile
Classifica em classes com o mesmo
número de feições.
A depender do tipo de dados pode
gerar distorções.
Editor de Legendas
Métodos de Classificação
Área Igual (Equal Area)
Classifica em classes de polígonos
onde a área total de cada classe é
aproximadamente a mesma.
Semelhante ao Quantile.
Desvio Padrão (Standard Deviation)
Acha o valor médio, posiciona as classes
acima e abaixo da média em intervalos de
1/4, 1/2 e 1 desvio padrão e agrupa tudo
maior que este desvio em classes
especificas..
Esta janela mostra as estatísticas
relativas aos valores do campo
que está sendo classificado.
5. Mapa Temático gerado:
Criando Mapas Temáticos
Outra técnica:
1.
Theme
Edit Legend
2. Seleciona em Legend
type: Dot
3. Seleciona em
Classification field o
arquivo que deseja
criar o mapa temático.
Como Ex. Pop total
Criando Mapas Temáticos
Outra técnica:
1.
Theme
Edit Legend
2. Seleciona em Legend
type: Chart
3. Seleciona em
Classification field o
arquivo que deseja
criar o mapa temático.
Como Ex. Pop rur e Pop
urb
Representação e analise dos fenômenos relacionados com o mundo real
4 Escalas de Medição
1) Escala racional: a escala dos números racionais; a razão entre 2
números, uma escala densa em qualquer intervalo, poderosa para
as medições.
2) Escala de intervalo: a temperatura, o zero não significa
ausência de atributo, altitude, coordenadas terrestres.
3) Escala ordinal: considera apenas a hierarquia entre as
categorias e não o afastamento entre elas. O uso da escala ordinal
possibilita unificar os dados estabelecidos em outras escalas,
conversão de grande utilização em pesquisa ambiental, por
implementar a propriedade lógica de transitividade. Permite que
sejam estabelecidas classes e hierarquizações de grande valia
para formular inferências relativas ao meio ambiente. Apoio na
tomada de decisão.
4) Escala nominal: com ela só podemos trabalhar freqüência e
moda; não é conveniente atribuir um valor numérico a estes
elementos.
Itu
Botucatu
Itinga
Sacuarem
a,
etc.
4 Escalas de Medição
1) GIS: permite a classificação em varias escalas de analise.
2) GIS: Permite a conversão de uma escala para outra – manipulação da
informação.
3) GIS: identificar e classificar é a força da pesquisa.
4) GIS: localização,
informações.
extensão
e correlação
das
Evolução no tempo / espaço de investigação /
inferências.
Relação causal - coincidência.
Correlação - verificação da ocorrência no espaço.
Superposição de mapas: lógica baseada
localização.
Varredura e integração localizacional.
Integração e discretização.
na
Criando Buffers
Se a partir dos postos fluviométricos fizermos um raio
de influencia de 20 Km. quais as sedes municipais que
não seriam atendidas? ... e após 40 Km. ?
1. Add Theme
fluviometrico.shp
sedes_municipais.shp
bacia_total.shp
Conferir:
2. View
Properties
Map units: meters
Distance units: meters
3. Theme
Create Buffers
4. As multiple rings
Number of rings: 2
Distance betwen: 20000 m.
5. In a new Theme:
c:\ RH \influencia.shp
Aplicar transparência nos buffers criados:
Legend editor
Exercício:
Qual é o tipo de vegetação predominante (aprox.) num raio de 12 Km dos postos
fluviométricos: ao leste da bacia? .. ao oeste da bacia?
(usar o arquivo vegetação.shp)
Utilizando os atributos da base de dados para criar Buffers
Criar um mapa de áreas de influencia considerando um buffer de 20 Km para os rios Paraguaçu
e Jacuipe, de 15 Km para o rio Utinga e de 10 Km para o rio Santo Antonio.
1. Add Theme
hidrografia_simplificada.shp
Conferir:
2. View
Properties
Map units: meters
Distance units: meters
3. Com a ferramenta Identify
localizar os 4 rios do problema
4. Ativar a ferramenta Select Feature
5. Pressionando Shift selecionar as feições
cuidadosamente adicionando-as e formando o
sub-conjunto de rios (em amarelo)
6. Theme
convert shape file
(criar o arquivo rios.shp)
Add shape file ?
...Yes
(desativar hidrografia_simplicada.shp)
7. Theme
Table
(abre a tabela do sub conjunto)
Table
Start Editing
(para iniciar a Edição)
8. Edit
Add Field
Criamos a coluna distancias, na qual colocamos
..os valores do problema (ativamos o icone Edit)
Table
Stop Editing
Save edits ?
...Yes
9. Theme
Create Buffers
10. At a distance from an atributte field
(selecionar distancias)
11. In a new Theme:
c:\ RH \ riobuffer.shp
Aplicar transparência com o Legend Editor
Cartografia:
•Disciplina que trata da concepção, produção, disseminação e estudos dos mapas
•A sociedade, em geral, está se conscientizando da necessidade de encarar a
informação dentro da perspectiva da Cartografia. Esta necessidade emergiu
devido às novas tendências existentes, atualmente, na economia e na
administração pública. Ao mesmo tempo, o avanço da tecnologia tem mostrado
que um controle efetivo dos recursos naturais do planeta tornou-se prioritário. A
Cartografia Automatizada/Digital e os Sistemas de Informação Geográfica (SIG)
fornecem ferramentas que nos ajudam a atingir estes objetivos.
Sistemas de Coordenadas
O usuário de SIG está acostumado a navegar em seus dados através de
ferramentas simples como o apontamento na tela com o cursor e a subsequente
exibição das coordenadas geográficas da posição indicada. Por trás da
simplicidade aparente dessa ação, há algumas transformações entre diferentes
sistemas de coordenadas que garantem a relação entre um ponto na tela do
computador e as coordenadas geográficas.
•Sistema Coordenadas Geográficas
•Sistema de Coordenadas planas
Projeções Cartográficas
Todos os mapas são representações aproximadas da superfície terrestre. Isto ocorre
porque não se pode passar de uma superfície curva para uma superfície plana sem
que haja deformações.
Classificação das projeções:
Os sistemas de projeção cartográfica podem receber a seguinte classificação de
acordo com o tipo de superfície de projeção adotada: planas, cilíndricas, cônicas,
segundo se represente a superfície curva da Terra sobre um plano, um cilindro, um
cone.
Projeção plana ou azimutal
É o tipo mais antigo de projeção. A construção do mapa utiliza uma
superfície de projeção plana tangente ou secante a um ponto na superfície
da Terra.
Projeção plana
(fonte: Santos,
1989)
Projeção cônica
A superfície de projeção usada é um cone que envolve a Terra e que, em seguida, é
desenvolvido num plano. As projeções cônicas podem ser tangentes ou secantes.
Projeção cônica
(fonte: Santos,
1989)
Projeção cilíndrica
Usa-se um cilindro tangente ou secante à superfície da Terra como superfície de
projeção. Em seguida, desenvolve-se o cilindro num plano. Em todas as projeções
cilíndricas normais (eixo do cilindro coincidente com o eixo de rotação da Terra), os
meridianos e os paralelos são representados por retas perpendiculares. A projeção de
Mercator, uma das mais antigas e importantes, é um exemplo de projeção cilíndrica.
A figura abaixo apresenta uma comparação da representação de um quarto de
hemisfério segundo diferentes sistemas de projeção.
Comparação entre diferentes
sistemas de projeção
(fonte: Santos, 1989)
Sistema de Projeção UTM (Universal Transverso de Mercator)
O sistema U.T.M. recebe este nome em função dos seguintes aspectos, é Universal já
que é aplicável em toda a extensão do globo terrestre.
CARTA INTERNACIONAL DO MUNDO AO MILLIONÉSIMO
SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL
Operações com entidades: Geoprocessing
Operações com entidades: Geoprocessing
Clipping
1. Add Theme
riobuffer.shp
uso_terra.shp
2. ....no arquivo uso_terra.shp
Legend Editor
Classification field: id
legend type: graduate color
color ramp: land cover #1
classify: 12 classes
3. File
Extensions (ativar Geoprocessing)
4. View
Geoprocessing Wizard
Clip one theme......
5. Selecionar o tema input: uso_terra.shp
Selecionar o tema overlay: riobuffer.shp
Criar o arquivo de saida: clip1.shp
Finish
(com o Legen Editor: ativar as classes)
Interseção
1. Add Theme
influencia.shp
uso_terra.shp
2. ....no arquivo uso_terra.shp
Legend Editor
Classification field: id
legend type: graduate color
color ramp: land cover #1
classify: 12 classes
3. File
Extensions (ativar Geoprocessing)
4. View
Geoprocessing Wizard
Intersect two themes
5. Selecionar o tema input: uso_terra.shp
Selecionar o tema overlay: influencia.shp
Criar o arquivo de saida: intsc1.shp
Finish
(com o Legen Editor: ativar as classes)
Fazer consultas com o Identify .. O que mudou?
Exercicio ...
Precisamos identificar a tipologia de solos associada a
cada posto pluviométrico (consultando no mapa de
postos).
...como fazer?
1. Add Theme
pluviometrico.shp
solos.shp
Fazer consultas com o Identify .. O que mudou?
Adicionando uma feição CAD
a uma View (3)
- DWG, DGN e DXF •Antes que você possa adicionar um tema proveniente de um desenho CAD,
você deve carregar a extensão CADReader.
•Para carregar a extensão, deixe a janela de projeto ativa.
• Escolha Extensions do menu File, então clique no check box próximo à
extensão CadReader.
Temas CAD
Desenhos CAD podem conter mais de um tipo de feição.
Pastas Armazenam múltiplos tipos de feições.
•Clicando no ícone da pasta todos os tipos de feições são exibidas.
Conversão para Shapefiles
A partir de uma seleção pode-se converter as feições selecionadas em
shapefile.
Esta conversão pode ter como origem coverage do Arc/Info, desenho
CAD (.DXF, .DWG, .DGN) ou ainda um shapefile.
• Basta selecionar, pela View, pela Tabela ou através de uma query os
elementos de interesse e no menu Theme acionar a opção Convert to
Shapefile.
Exercício: Conversão de um arquivo .DGN, proveniente do MicroStation
Aquisição de Dados:
Georefenciamento e Vetorizacao.
A) Registrando
imagem
1. Habilitar extensao
Image Analysis
File
Extensions
Image ...
2
2. New View
1
3. Add Theme
Data Source Type
Image
c:\ RH\ solo.jpg
4. Adicionar Area de
Estudo (Add Theme)
Bacia_total.shp
4
3
5. Pontos para registrar a imagem (Georeferenciar)
1 – 391131.47 , 8673233.58
2 – 282232.44 , 8672640.67
3 – 391549.31 , 8562634.71
4 – 283068.72 , 8561995.66
Sistema de Projeção: UTM
6. Para registrar imagem usa-se o ícone
Align Tool para entrar com a
coordenada correspondente ao ponto selecionado
8. Salvar Imagem
B) Criação do Shapefile: Passo prévio para a Vetorização
8. Adicionar Tema
10. Nomear o arquivo
9. Selecionar tipo da feição
C) Vetorizando e editando Imagem
Adicionando feições a um tema de shape.
Para vetorizar imagens é preciso usar as ferramentas de desenho (Draw tool)
POINT TOOL: desenha um ponto
LINE TOOL: desenha uma linha reta
MULTILINE TOOL: desenha uma linha com dois ou mais vértices
RECTANGLE TOOL: desenha um retângulo
CIRCLE TOOL: desenha um circulo
POLYGON TOOL: desenha um polígono
LINE SPLIT TOOL: desenha uma linha para dividir feições de linha
POLYGON SPLIT TOOL: desenha uma linha para dividir polígonos
AUTO COMPLETE TOOL: desenha uma linha para juntar um novo
polígono adjacente a outros polígonos
11. Usando a
ferramenta de
construção de
polígonos
e
“Draw polygon e Draw
line to Append
polygon” é possível
capturar as
informações dos
limites municipais do
mapa de solo,
garantindo a precisão
entre os limites dos
polígonos.
12. Ativar a extensão
de geoprocessing.
13. Por intermédio da ferramenta Clip, efetuamos a sobreposição e corte dos
polígonos vetorizados com o mapa bacia_total.shp (limites da bacia hidrográfica
ou área de estudo)
Campo comum
Aquisição de dados:
União de Tabelas: Join
O join é uma operação que iguala e junta os registros de duas tabelas. Esta
operação é usada principalmente com tabelas que têm relação um-par-um.
Cada registro na tabela destino é igualado a um único registro na tabela
fonte.
Efetuaremos o Join com a tabela de municípios.shp e a tabela banco de
dados.dbf
Aquisição de dados:
Criação de Temas a partir de coordenadas X, Y
arquivo texto delimitado por vírgulas
- Para adicionar um Tema de coordenadas x,y :
1- Partimos de um arquivo texto delimitado por vírgulas contendo os seguintes dados:
coordenada-x, coordenada-y e atributos do tema.
2- Adicionar o arquivo ao projeto como uma Tabela (Add Table).
3- Criar um Tema de Tabela.
4- Como resultado o Tema será adicionado à View.
x-coord,y-coord,codigo,descr
467499.600,1760650.000,01,"Numero Um"
468499.600,1761650.000,02,"Numero Dois"
450000.000,1750000.000,03,"Numero Tres"
455000.000,1600000.000,04,"Numero Quatro"
Aquisição de dados:
Criação de Temas a partir
de coordenadas X, Y
arquivo .dbf
1. Add Table
cidades.dbf
2. New View : View 1 (Vista em branco)
3. View
Add Event Theme.
4. Aparece uma caixa de dialogo
para criar um XY ou fazer
Segmentação Dinâmica baseada
num Event Theme.
5. Informar os Campos X e Y, nas
barras de rolamento.
6. Portanto, criou-se um
Theme (cidades.dbf)
7. Theme
Convert Shape file
8. Criar arquivo cidades.shp
das cidades
Add shape file as theme to
the view?
..yes.
9. Logo, Identify e compare com o Tema anterior .dbf
10. Edit
Delete Theme
cidades.dbf
11. Theme
Table
(Clickar nas linhas
e conferir na
View)
Treino:
12. Edit
Select All
Select None
13. Table
Find
14. Field
Sort
15. Table
Query
([Entidade]>=“R”)
([X]>=“239145.”)and([Entidade]=“SUDENE”)
([X]>=“239145.”)and([Y]<=“8539474.”)
Edit
Select None
Criando Polígonos Thiessen
-
1. Para criar o polígono Thiessen, primeiro
habilitar a extensão “Create Thiessen
Polygon”
2. Depois de ativar o arquivo - feição ponto de referencia
(pluviométricos selecioando),
usa-se o ícone
“Thiessen
Polygons”.
3. Selecionar um campo identificador da feição: Selecionar Código.
4. O sistema pergunta: ...ou se seleciona um tema polígono como
referencia ou escolher “Cancel”, para definir uma área Buffer para o
layer ativo.
Clickar Cancel, porque é necessário usar os postos que estão fora do
limite de bacia.
5. Colocar uma percentagem para
buffer de 30 % (já foi testado)
6.Criamos um output theme File:
c:\ Rh \ Thiesn1.shp
7. Automaticamente se inicia o
processo de criação do Thiessen.
8. Add bacia_total.shp para
delimitar a área de estudo.
9. O Thiessen não obedece
os limites da área de estudo
(bacia hidrográfica), sendo
necessário usar a
ferramenta de “Clip” do
geoprocessing.
11. Após usar a ferramenta Clip de geoprocessamento (geoprocessing),
tem-se o polígono Thiessen delimitado para a área de estudo.
12. Conferir informações com Identify, Theme / Table, sobrepor outros
Themes, etc.
Layout
ELEMENTOS DO LAYOUT
JANELA
DE
LAYOUT
FRAME
DE
VIEW
FRAME DE
LEGENDA
OBJETO
GRÁFICO
FRAME DE
BARRA DE
ESCALA
Interface do Idrisi
Estabelecendo os arquivos que configuram o meio ambiente
1. File
...........atenção as configurações regionais
project environment
2. File
idrisi file explorer
3. Display
Display launcher
Layer properties
View metadata
Collection Editor
Fazendo ligações entre mapas vetoriais e base de dados: criando links
Abrindo a base de dados
Ativando o Link criado
Abrindo mapas temáticos a partir da tabela
Base de dados georeferenciada
Features properties
Modulo de consulta
Conversão Vetor - Raster
Criação de uma imagem raster a partir do mapa vetorial
Polyras
Initial
Conversão Vetor - Raster
Parâmetros de referencia de uma imagem raster
...para obter um pixel
de 50 m. aprox.
3000 colunas x
3600 linhas
(resolução)
E-1 = Vmax. Pix.
0,5 mm.
Obtenção da Imagem Raster
Propriedades
Layer properties
Features properties
Palette file
View Metadata
Imagem Raster
Adição de um Layer vetorial
Symbol file
Layers Raster e Vetoriais
Comparações
Ferramentas Zoom
Features properties
Importação de arquivos Shape
SHAPEIDR
Importaremos o arquivo
.shp do uso da terra na
bacia ...atenção nos
metadados.
Importação de arquivos Shape
SHAPEIDR
O sistema cria o arquivo
Vetorial do Idrisi (.vct),
utilizando os ID como
referencia porem,
criando os IDR_ID.
...abre a base de dados,
ou seja já estabelece o
Link
Layer Properties
Feature Properties
Conversão Vetor - Raster
Criação da imagem raster do mapa vetorial de Usos da Terra
Polyras
Initial
Conversão Vetor - Raster
Parâmetros de referencia para a imagem raster de Usos da Terra
S UTM 24
X’= 352154.61 m
Y’= 259140.23 m
Mapa ref. 1:100000
Pixel: 50 m
Então:
Colunas: 7043
Linhas: 5182
...........porque?
Obtenção da Imagem Raster para uso_terra2.vct
Propriedades
Mapa: uso_raster
Os ID,s formam 324
classes
Layer properties
Features properties
Palette file
View Metadata
Criação de mapas temáticos Raster a partir da tabela
Criação de arquivos de atributos ou valores
Especialistas colocaram
diversas notas aos usos
da terra
Interessa criar um mapa
raster com o atributo nota
A partir da tabela criamos
um arquivo link (.AVL):
uso_nota.AVL
Value File Manager
ASSIGN: Alocação de valores a um mapa Raster
Utilizando arquivos de atributos ou valores
O atribute value file
(.AVL) servirá de
enlace
uso_nota.AVL
Imagem de referencia:
uso_raster
ASSIGN: Alocação de valores a um mapa Raster
Criação do mapa que representa o atributo: Nota
uso_nota
Layer properties
Feature Properties
Classificação Fuzzy
Apoio na tomada de Decisão
O mapa de usos da terra
pode ser classificado
considerando funções
de pertinência Fuzzy
...os especialistas desejam
destacar o papel de
determinados usos do solo
em relação a outros para
um processo decisório
determinado..
Modulo Fuzzy para a
construção de funções
Função sigmoidal simétrica
com 4 pontos de controle
correspondentes as notas:
4, 8, 16 e 20
Uso_notafuzz
Álgebra de mapas
Calculadora de imagens / Apoio na tomada de Decisão
Combinação de diversos
fatores (mapas) seguindo
um modelo matemático,
uma abordagem
qualitativa (especialistas)
ou a combinação de
Ambos
Insert Image
Process Expression
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