INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
Programa de Fomento a Projetos de Desenvolvimento e Gestão de
Pessoas
Anexo II –
MP/Portaria
Normativa / 003/
2008
1. Título do
Projeto
PROJETO DE AÇÕES DE DESENVOLVIMENTO DE
PESSOAS
“PLANTA GENÉRICA DE VALORES (PGV) - ATRAVÉS DA
GEOESTATÍSTICA - APLICADOS AOS MERCADOS DE TERRAS
RURAIS”
O presente projeto pretende capacitar Engenheiros Agrônomos do cargo de Peritos
Federais Agrários - PFA do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
(INCRA) Técnicos e engenheiros agrônomos do Ministério de Desenvolvimento
Agrário (MDA),parceiros desse Projeto, para realização de Plantas Genéricas de
Valores nos Mercados Regionais de Terras de interesse para o Programa de
Reforma Agrária, Programa Terra Legal (regularização fundiária na Amazônia) e
Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF).
1.1 Apresentação
A elaboração de PGV tem sido mais aplicada para cobrança de IPTU, ITBI ou
ainda como um instrumento de planejamento urbano, mas sua metodologia se
aplica também aos mercados de terras rurais. “A inferência espacial tem se
mostrado uma ferramenta de suma importância para a avaliação de imóveis,
principalmente quando se trata de avaliações em massa...”1, como as de regiões
rurais de atuação dos Projetos de Assentamento da Reforma Agrária, Projetos de
Regularização de Terras na Amazônia e Projetos de Crédito Fundiário aos
agricultores minifundiários e/ou agricultores sem terra. A Planta Espacial de
Valores é considerada mais precisa que o tradicionalmente usado, pois utiliza o
georreferenciamento dos dados considerando os efeitos de sua interação espacial.
A elaboração de PGV para territórios rurais será o resultado de um Sistema de
Informações Geográficas (SIG) que disporá de dados literais e geográficos das
principais variáveis da formação do preço da terra. Atualmente os Programas do
INCRA e do MDA que trabalham com gestão de preços e mercados de terras
regionais (ver primeiro parágrafo) se limitam ao uso de bancos de dados literais, o
que limita a qualidade da análise e interpretação desses mercados.
A implantação de SIG & PGV permitirá também que o INCRA através de
convênio que está sendo firmado (Art. 16 da Lei 9393/1996 e Art. 73 do Decreto
4382/2002), possa oferecer à Receita Federal do Brasil preços mais precisos sobre
o valor da terra nua utilizados para a cobrança do Imposto Territorial Rural.
A implantação de SIG & PGV permitirá também que aos técnicos do INCRA e do
MDA fazer planejamento e eleger áreas prioritárias de atuação associadas aos
1 DANTAS, RUBENS A.; PORTUGAL, JOSÉ L; PRADO, JOÃO F. in “AVALIAÇÃO DE CIDADES POR INFERÊNCIA ESPACIAL: UM ESTUDO DE
CASO PARA A CIDADE DE ARACAJU”, XIII COBREAP - CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS,
FORTALEZA/CE.
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melhores custos-benefício. Os SIG fornecerão ainda informações para previsão dos
recursos necessários para a elaboração do orçamento anual e estimativa para dar
suporte na elaboração do Plano Plurianual – PPA e planos setoriais do Governo
Federal.
O desenvolvimento de competências dos técnicos do INCRA e do MDA na
metodologia de elaboração de PGV através de SIG permitirá maior eficiência no
uso de recursos públicos com obtenção de terras dos Programas de Governo, assim
como maior capacidade de cobrança das terras regularizadas na Amazônia. Tratase, portanto de uma capacitação que elevará a capacidade técnica do Estado nos
referidos Programas e seus respectivos Projetos.
1.2. O Público
Alvo
1.3. As interfaces
/parcerias
Engenheiros Agrônomos do quadro de pessoal do INCRA, além de técnicos e
engenheiros agrônomos convidados do Ministério da Reforma Agrária (MDA),
parceiros do Projeto.
A realização do curso envolve as Superintendências Regionais do INCRA de
Goiás, Distrito Federal e Entorno Santarém, Médio São Francisco
Coordenação do Programa Terra Legal/MDA e Coordenação do Programa
Nacional de Crédito Fundiário/MDA.
1 – Luiz Fernando de Mattos Pimenta, Perito Federal Agrário, SR-GO
RG: 38100149 SSP/SP
CPF: 510.602.998-87
Telefone: 62-3629-1758
EMAIL: [email protected]
1.4. O corpo
técnico
responsável
2 – Roberto Reis Alves, Geógrafo, SR-GO
RG: 7.361.933 SSP/MG
CPF: 951.703.676-00
Telefone: 62 – 3269-1700
EMAIL: [email protected]
3 – Maria Ângela Pereira de Sousa-Chefe da Divisão de Capacitação e
Avaliação Funcional - INCRA
RG: 415 005 – SSP DF
CPF: 152.005.231 - 68
Telefone: 61 – 3411-7120
EMAIL: â[email protected]
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INCRA – Projeto de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas
1.5. Recursos
Para a realização do Projeto serão necessários recursos no montante de R$
42.218,00(Quarenta e dois mil duzentos e dezoito reais) para contratação de
instrutor externo, considerando tratativas já iniciadas visando contratação de
instituição/profissional com a expertise necessária.
1.6.1. Necessidades e Demandas
•
1.6. Situação
O Programa da Reforma Agrária investe cerca de 1 bilhão de reais em
desapropriação e aquisição de terras anualmente para assentamento de
trabalhadores Rurais.
• O Programa Terra Legal deverá regularizar nos próximos 3 anos as terras
públicas na Amazônia ocupadas por cerca de 300 mil famílias de
posseiros. Áreas superiores a 1 módulo até 15 módulos (cerca de 1.100
hectares) serão cobradas através de valores estabelecidos nas pautas de
valores regionais. Os técnicos do Programa deverão fazer a gestão de
preços das terras regularizadas através da elaboração das pautas de
valores.
• O Programa Nacional de Crédito Fundiário tem como meta para 2010
financiar 28 mil famílias de trabalhadores sem terra ou minifundiários. Os
técnicos do Programa deverão fazer a gestão de preços das terras a serem
financiadas.
As Plantas Genéricas de Valores serão importantes ferramentas para a gestão
de preços de terras necessários aos três Programas agrários do Governo
Federal.
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INCRA – Projeto de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas
1.7.1. Objetivos:
Apresentar os métodos e critérios para elaboração de Plantas Genéricas de Valores
de terras rurais nas regiões de atuação dos três Programas participantes desse
Projeto.
Para isto, serão utilizadas imagens georreferenciadas contendo estradas, redes
hidrográficas, curvas de nível, tipos de solos, dados de ofertas e negócios
realizados com imóveis rurais, componentes do Sistema de Informações
Geográficas feitos a partir de dados primários e secundários disponíveis nas
regiões dos participantes.
Estas informações georreferenciadas serão trabalhadas através da geoestatística
para definir modelagens matemáticas que considerem a importância da localização
nas variáveis utilizadas pelos modelos.
Assim ao capacitarem profissionais do INCRA e do MDA, que monitoram
programas agrários utilizando informações do mercado de terras rurais, com a
metodologia desenvolvida serão desenvolvidos conhecimentos sobre ferramentas
que aumentarão as habilidades de discernir variações de preços pela variação
geográfica, nas diferentes escalas de atuação desses Programas, permitindo
atitudes mais críticas nas tomadas de decisão.
1.7. Descrição do
Projeto
1.7.2. Metas:
•
Capacitação de 35 (trinta e cinco) Peritos federais Agrários e técnicos em
georreferenciamento do INCRA e do MDA em elaboração de Planta Genérica
de Valores de mercados de terras regionais.
•
Elaboração de 4 trabalhos-experimentais de Plantas Genéricas de Valores de
mercados regionais de terras em: Goiás, Santarém (pautas de valores), Entorno
de Brasília e região de Petrolina. Estes trabalhos serão feitos a partir dos dados
primários e secundários disponíveis pelos técnicos dos três Programas
participantes.
1.7.3. Atividades:
•
•
•
•
Aulas expositivas seguidas de discussão.
Exercícios em grupo e exposição em sala de aula.
Trabalhos-experimentais de elaboração de Planilhas Genéricas de Valores
(nos locais de trabalho dos participantes).
Apresentação dos trabalhos em Brasília com moderadores e comentaristas
convidados (especialistas e dirigentes dos Programas participantes).
GRADE CURRICULAR (Ementas)
“Planta Genérica de Valores (PGV) - Através da Geoestatística - Aplicados aos
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INCRA – Projeto de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas
Mercados de Terras Rurais”
• Preparação e Planejamento da Pesquisa
• Escolha de Variáveis Explicativas
• Codificação de Variáveis Qualitativas (Dummies, Proxies, Booleanas,
Categóricas)
• O Tratamento Estatístico Inferencial Clássico (análise exploratória de dados,
correlação e regressão, estimadores de tendência central e de dispersão,
propriedades desejáveis dos estimadores, distribuições de freqüência de
Probabilidade, intervalos de confiança)
• O Modelo Clássico de Regressão (Regressão linear simples e múltipla,
método dos mínimos quadrados, revisão de álgebra matricial, testes de
significância global do modelo e individual dos parâmetros)
• Técnicas Básicas de Modelagem (linearização, diagnóstico gráfico de
tendências, homocedasticidade, normalidade, autocorrelação serial e
espacial)
• Técnicas de Avançadas de Modelagem (Testes de Especificação, análise de
clusters, pontos influentes e distância de Cook )
• Modelos Especiais e Variáveis de Interação
• Noções Básicas de Geoestatística Aplicada na Avaliação de Imóveis
(Variogramas, Krigeagem)
• Ajustamentos de Modelos de Regressão Espacial (Montagens de Matrizes de
Distância e Contigüidade, testes de dependência espacial, Modelos de Erro
Espacial e Modelos de Defasagem Espacial, escolha de modelos pelos
critérios de Akaike e Schwartz);
• Apresentação de estudos de caso com aplicações em planta de valores;
• Aplicações práticas com utilização do SAB – Sistema de Avaliação de Bens,
do GEODA e do ARCGIS.
1.7.4. Resultados esperados:
•
•
•
•
Nivelamento de conhecimentos técnicos sobre métodos e uso de ferramentas
para elaboração de PGV.
Desenvolvimento de novas habilidades para interpretação dos mercados de
terras regionais
Atitudes críticas nas tomadas de decisão sobre aquisições de terras para os
programas de R.A. e PNCF e de alienação de terras públicas no Programa
Terra Legal.
Estímulo para novas demandas por especialização e estudos de mercados de
terras dos PFA e técnicos dos programas participantes.
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INCRA – Projeto de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas
2.1.Instituição: INCRA
2.2. Unidade Demandante: Superintendência Regional de Goiás (SR 4).
2.3. Responsáveis Técnicos: 1) Luiz Fernando de Mattos Pimenta – Perito
Federal Agrário da SR-04; 2) Roberto Reis Alves, Analista em Reforma e
Desenvolvimento Agrário da SR-04
RG:
CPF:
Telefone: 62 – 3269-1700
2. Identificação
da Instituição
Organizadora
Solicitante
.
2.4. Identidade: 1) RG: 3.810.014-9 SSP SP e 2) 7.361.933 SSP MG.
2.5. CPF: 1) 510.602.998-87 e 2) 951.703.676-00.
2.6. Endereço: Av. João Leite 1.520, Setor Santa Genoveva, Goiânia, GO.
2.7. Telefone: 62- 1) 3269-17158 e 2) 62- 3269-1700
2.8. Fac-símile: 62- 3232-1856
(Quando o projeto apresentar como órgão Executor nome diferente do Proponente, é
necessária a apresentação de todos os dados solicitados acima voltados para o órgão
executor.)
3. Identificação
da instituição
executora
A ser executado pelas Divisões de Obtenção de Terras e Administração da SR-04
em parceria com a Divisão de Capacitação e Avaliação Funcional da Diretoria de
Gestão Administrativa – INCRA _ Sede
(Apresentar de forma clara e sucinta a composição da equipe que fará parte do
projeto, destacando as funções e o papel a ser desenvolvido, se essa equipe dará
continuidade aos trabalhos e de que forma).
4. Equipe
responsável pelo
projeto
Responsáveis Técnicos: 1) Luiz Fernando de Mattos Pimenta – Perito Federal
Agrário (planejamento e monitoramento. Apoio em Mercados de Terras); 2)
Roberto Reis Alves – Analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário
(planejamento e monitoramento. Apoio em Geoprocessamento e sistemas de
Geo.).
2) Maria Ângela Pereira de Souza – Chefe da Divisão de Capacitação e Avaliação
Funcional / Brasília e Gizelly Avelar Pareira Tavares Serviço de Desenvolvimento
Humano – INCRA/GO , farão a administração do Projeto, garantindo os relatórios
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INCRA – Projeto de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas
de prestação de contas junto ao MPOG. Darão também apoio pedagógico ao Projeto
zelando pelo cumprimento das diretrizes do Plano Nacional de Capacitação do
INCRA e da Política Nacional de Desenvolvimento Pessoal do Governo federal
(Dec. 5.707/2006).
Descrever em 03 (três linhas), de forma clara e objetiva, os resultados parciais
(resultados diretos a serem obtidos com a implantação do projeto, especificados e
quantificados) e o impacto final (efeito ou transformação que justifica a execução do
projeto) esperado com o desenvolvimento do projeto.
5. Missão
Desenvolver competências em elaboração de Sistemas de Informações Geográficas SIG (P.G.V.), com produção de 4 ensaios regionais (Goiás, Santarém, Entorno do DF
e Petrolina) como referências para implantação dessa inovação no monitoramento de
preços das terras dos 3 Programas do MDA.
O projeto está dividido em três momentos:
1 – Curso em Elaboração de Planta Genérica de Valores (40 horas).
2 – Trabalhos em grupo, apoiados por comunicação à distância por instrutor externo,
nas regiões de origem dos participantes (100 horas).
3 – Apresentações das PGV a uma banca composta por especialistas e gestores da
área (8 horas).
6. Detalhamento
do Projeto
O Curso fará apresentação da metodologia usada para criação de Sistemas de
Informações Geográficas aplicadas para elaboração de Plantas Genéricas de Valores.
Serão apresentados casos reais de aplicação de PGV do setor urbano e discutidas as
dificuldades e possíveis soluções para trabalhar com as variáveis determinantes dos
preços de terras rurais. Durante todo o curso se procurará demonstrar as interações
entre a modelagem matemática baseada na Geoestatística e as ferramentas do
Geoprocessamento.
Os ensaios serão desenvolvidos nas 4 Regiões priorizadas para a aplicação da
metodologia. As equipes serão a dos participantes do curso mais técnicos locais. O
ensaio trabalhará com dados secundários existentes: as bases cartográficas de recursos
naturais, relevo, estradas, mapas pedológicos, etc e, dados de mercado de terras do
INCRA e dos Programas parceiros. Está previsto um período de três meses contatos a
partir do final do curso para elaboração desses trabalhos.
A apresentação dos ensaios a uma banca de especialistas e gestores da área. Os 4
ensaios serão apresentados em um mesmo dia para que todas as experiências possam
ser compartilhadas entre os participantes.
Apresentar sua relevância e pertinência, como resposta a um problema ou
necessidade, identificados de maneira objetiva.
6.1 Justificativa
do projeto
A necessidade de acompanhamento do mercado de terras rurais é indispensável para
os diferentes Programas Agrários do MDA. Eles revelam não só os preços das
transações, como permitem análises sobre as áreas de maior interesse produtivo e
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INCRA – Projeto de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas
especulativo, tendências de concentração ou minifundização da propriedade rural,
desenvolvimento e comportamento das economias regionais.
O conhecimento dos preços de mercado das terras são informações estratégicas para a
gestão da obtenção de terras dos Programas da Reforma Agrária e do Crédito
Fundiário. O domínio sobre os preços de mercado também são fundamentais para o
Programa Terra Legal para a cobrança das terras públicas regularizadas em nome dos
seus ocupantes (pequenos e médios posseiros).
A adoção de metodologia de elaboração de PGV só será possível pela articulação e
integração multidisciplinar entre os profissionais da engenharia de avaliações (PFA) e
os do cadastro e georreferenciamento dos Programas participantes, um fato inédito em
nossos Programas.
O sucesso no uso dessa metodologia poderá ser incorporado para a realização das
Planilhas de Preços Referenciais do INCRA (instrumento de tomada de decisões da
obtenção de terras do INCRA). Servirá também para apoio à Receita Federal do Brasil
na cobrança do Imposto Territorial Rural - ITR
Definir com clareza o que se pretende alcançar com o projeto a curto, médio e longo
prazo.
Curto prazo: Elaboração dos 4 trabalhos-experimentais (ensaios) que sirvam de
referência para o uso da metodologia e que inventariem eventualmente outras
competências requeridas para o trabalho.
Médio Prazo: Durante 2010 serão desenvolvidos novos trabalhos nessas regiões, agora
utilizando e orientando para que os novos levantamentos de campo incorporem as
informações necessárias para alimentação do SIG e na elaboração da PGV.
6.2Objetivo.
Durante 2011 deverão ser avaliadas a possibilidade de incorporação de mais 4 novas
equipes nas regiões dos Programas. Elas serão apoiadas e orientadas pelas equipes que
realizaram o curso.
Para a validação da metodologia, nova para a experiência da engenharia de avaliações
voltadas aos imóveis rurais no Brasil, deverão ser produzidos ao menos três trabalhos
técnico-científicos (um por Programa participante) para serem submetidos à discussão
no XVI Congresso Brasileiro de Engenharia de Avaliações e Perícias – COBREAP,
que deverá ser realizado em agosto de 2011 em Manaus.
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INCRA – Projeto de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas
Indicar os resultados qualitativos e/ou quantitativos esperados, de modo a permitir a
verificação de seu cumprimento, de acordo com os objetivos previstos. Deverá conter,
ainda, como meta, o envio do Relatório.
A Capacitação em Sistemas de Informações Geográficas – SIG voltadas à elaboração
de Plantas Genéricas de Valores tem como principal resultado qualitativo a
incorporação da variável localização na definição de modelos explicativos dos preços
de terras em mercados regionais. Outro resultado qualitativo importante é o aumento
da percepção dos PFA e técnicos sobre o comportamento da variação dos preços das
terras a partir das Plantas Genéricas de Valores regionais.
6.3Metas.
Como resultados quantitativos são esperados:
• Capacitação em sala de aula para 35 Peritos federais Agrários, engenheiros
agrônomos e profissionais de geoprocessamento.
• A produção de 4 trabalhos-experimentais (ensaios) de Plantas Genéricas de
Valor em mercados de terras regionais em Goiás, Região do Entorno do
Distrito Federal, Região de Santarém / PA e Região de Petrolina / PE em
2010.
• Realização de 8 Plantas Genéricas de Valores regionais: 4 nas regiões
anteriores e 4 em novos Estados ou Regiões das Superintendências
Regionais do INCRA. Nestes trabalhos serão incorporados dados
georreferenciados de novas pesquisas de preços das terras. Estes trabalhos
serão realizados em 2010 e 2011.
• Apresentação ao menos de 3 trabalhos técnico-científicos no XVI
COBREAP em agosto de 2011 em Manaus, para discussão e validação da
metodologia.
O Curso será avaliado pelo nível de reação dos participantes imediatamente após a
conclusão e pela avaliação da banca dos especialistas e gestores durante apresentação
dos ensaios feitos pelos grupos de trabalho regionais.
Explicar como o projeto será desenvolvido (ações, atividades previstas e meios de
realização), detalhar como as diferentes etapas serão implantadas.
6.4Metodologia.
1. O Curso“Planta Genérica de Valores (PGV) - Através da Geoestatística Aplicados aos Mercados de Terras Rurais” será presencial, realizado em
Goiânia, Goiás, com instrutor externo especialista em geoestatística e com
experiência em trabalhos de avaliação em massa e elaboração de Plantas
Genéricas de Valores de imóveis. Sua carga horária é de 40 horas.
No curso serão apresentados cases reais de Plantas Genéricas de Valores e
serão desenvolvidos exercícios de simulação utilizando geoestatística,
programas matemáticos de inferência estatística e de geoprocessamento.
2. Os ensaios serão desenvolvidos pelos participantes do curso em suas
regiões de atuação profissional. O período para sua realização é de 3
meses e contarão com apoio à distância do instrutor do Curso.
3. A apresentação dos ensaios será submetida a banca composta por
especialistas em mercado de terras e geoprocessamento, além de gestores
dos Programas agrários envolvidos.
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INCRA – Projeto de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas
4. Os novos trabalhos (8) a serem desenvolvidos entre 2010 e 2011 serão
realizados internamente pelos profissionais participantes do Curso e 4
novas Regiões que receberão apoio técnico interno dos capacitados no
Curso.
Este apoio se dará através de estágio dos novos participantes nas 4 regiões
pioneiras. Também será complementado por apoio à distância (telefonia,
internet e sistema de videoconferência interna do INCRA)
5. A elaboração dos trabalhos técnicos-científicos a serem apresentados no
XVI COBREAP ficarão sob responsabilidade dos PFA e técnicos envolvidos,
sendo selecionados os de melhor qualidade para participação no Congresso (a
exemplo da experiência exitosa de realização de Edital Interno no INCRA
para seleção dos participantes do XV COBREAP).
6.5 Infraestrutura
disponível para a
realização das
atividades.
O Curso será realizado em local específico para eventos com apoio de “ data Show”
pontos de eletricidade para notebooks, acesso à internet sem fio, quadro branco, etc.
O instrutor será responsável pelos materiais de apresentação como pelos programas de
geoprocessamento que vierem a ser utilizados para as mesmas.
Cada participante levará seus notebooks com imagens e dados que possam ser
utilizados durante o Curso, bem como os programas de geoprocessamento utilizados
em suas rotinas de trabalho.
Descrever, objetivamente, os servidores beneficiados que serão alcançados pelo
projeto apresentando, os beneficiários diretos e indiretos.
6.6 Público Alvo.
Peritos Federais Agrários do INCRA e dos Programas participantes, além de outros
engenheiros agrônomos e técnicos da área de cadastro e georreferenciamento.
Serão 35 envolvidos durante o Curso e aproximadamente mais 20 profissionais que
serão incorporados para elaboração de PGV em 4 novas UF / Regiões do País em
2011.
Indicar outros recursos. Descrever no projeto se existem financiamentos externos ou
qualquer outro tipo de recurso financeiro e de que forma essa participação pode
influenciar na execução dos trabalhos e sua continuidade.
6.7Financiamento
externo.
Outros recursos necessários, além dos previstos por este projeto, sairão da ação
capacitação,tendo em vista que as competências desenvolvidas neste projeto constam
como prioritárias no planejamento das ações de capacitação 2010.
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INCRA – Projeto de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas
Indicar todas as atividades distribuídas no tempo, incluindo as fases de evolução do
projeto definidas em cronograma, bem como os custos estimados e a memória de
cálculo de todos os valores do projeto com indicação dos parâmetros de custos
utilizados, bem como a fonte de referência dos mesmos. Observação: Não serão objeto
de financiamento as despesas (humanas e materiais) não relacionadas diretamente com
as atividades finalísticas do projeto.
Valor
Atividade 1
Mês 3 / 2010
Curso “Planta Genérica de Valores (PGV) - Através da
Geoestatística - Aplicados aos Mercados de Terras
Rurais”
R$26.180,00
Valor
Atividade 2
Mês 6 / 2010
Elaboração de ensaios regionais de Planta Genérica de
Valores (PGV)
6.8Cronograma
FísicoFinanceiro.
R$15.000,00
Valor
Atividade 3
Mês 7 / 2010
Apresentação dos trabalhos para banca de especialistas
e gestores
Atividade 4
Elaboração de novas PGV
Atividade 5
Elaboração de trabalhos para XVI COBREAP
R$ 4.038,00
Valor
Até Maio /2011
R$ 0,00
Valor
Até Maio / 2011
R$ 0,00
Valor
Atividade
Total das 5 atividades
Atividade
6.9 -Cronograma
de Atividades.
Atividade 1
R$ 42.218,00
Período
2010
2011
Mês 3
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INCRA – Projeto de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas
Atividade 2
Mês 6
Atividade 3
Mês 7
Atividade 4
Maio
2011
Atividade 5
Maio
2011
Nota: Exemplificando o Mês 3 correspondente ao nº
meses após liberação dos recursos pelo MPOG.
Detalhar a duração, fixando as datas estimadas para início e término das várias fases
do projeto.
6.10-Prazo de
execução.
Todas as fases do Projeto ocorrerão entre 2010 e o mês de Agosto de 2011.
Indicar os mecanismos de acompanhamento e avaliação do projeto.
Níveis de Avaliação
•
•
•
•
6.11Monitoramento e
avaliação.
Reação: avalia as percepções do treinando sobre o treinamento;
Retenção: avalia o grau de fixação dos conhecimentos transmitidos;
Ação: avalia o grau de transferência do conhecimento adquirido para o
trabalho; e
Impacto: avalia o atendimento às necessidades que indicaram a implementação
do projeto de treinamento e desenvolvimento.
Os Instrutores Internos deverão elaborar um relatório, até 180 dias após a
realização do curso em que participaram dos técnicos da SR, onde, entre outras
considerações devem ser avaliados os níveis de avaliação anteriores e, o
impacto do curso na solução dos casos-problema discutidos no mesmo.
Dimensões da avaliação
• Treinando: impacto, retenção e ação;
• Programa de Treinamento e Desenvolvimento: impacto, eficiência e satisfação
às necessidades.
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