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Newsletter
moçambicana
de negócios
# 8 | 2014
Editorial
Em quase todas as
empresas,
a capacidade de gerar
proveitos está
Tem uma estratégia
para a gestão dos
seus activos fixos?
associada a um
conjunto de activos
fixos que são, por esse
motivo, activos
estratégicos.
Mas os gestores
tendem a esquecer-se
desta dimensão do seu
negócio. Tomam
decisões precipitadas
sobre a aquisição e
abate de equipamentos
dispendiosos,
financiam-nos de forma
inadequada, falham
manutenções e
adaptações, deixam
que os equipamentos
operem de forma
deficiente e chegam
mesmo a perder o
controlo sobre a sua
localização e estado de
uso.
Queremos aumentar o
nível de
conhecimentos e
competências no
mercado em torno
Se não tem ou ainda não pensou nisso, este
artigo é para si.
A gestão dos activos fixos é comummente ignorada como função
dentro das empresas ou deixada ao cuidado de áreas pouco
preocupadas em verificar o verdadeiro estado de uso, rentabilidade
e risco associado a cada activo da empresa.
No entanto, todos sabemos o impacto que a falta de energia, de
acesso a um servidor ou uma avaria numa viatura pode ter sobre a
rentabilidade de um dia de trabalho. Ora, as empresas de
sectores como os transportes e logística, construção,
industria extractiva ou transformadora dependem ainda muito
mais dos seus activos estratégicos! Nestas indústrias, a própria
função de produção está intimamente dependente da capacidade
do activo funcionar de forma contínua e fiável. O mesmo se aplica
a empresas e serviços públicos nas áreas de infra-estruturas,
energia, gás, estradas ou hospitais, entidades onde o
conhecimento sobre o estado de uso e disponibilidade de
equipamentos é fundamental.
Deixamos estas recomendações – especialmente porque em
deste tema, assim
como a capacidade de
resposta nacional à
resolução de
problemas neste
domínio.
Neste número
lançamos algumas
ideias.
Moçambique existem contextos onde os activos se podem
degradar rapidamente – a todos os decisores e empresários que
gerem negócios capital-intensivos:
1.
Criem a função de gestão dos activos fixos, demarquem a
sua autonomia e associem-lhe as competências adequadas.
2.
Planeiem as manutenções preventivas. Garantam a
eficácia das manutenções correctivas. Um activo parado ou a
Bons negócios!
Dinis Martins
operar abaixo da sua capacidade é um custo!
3.
Garantem que os seguros e garantias estão adequados à
importância e risco dos activos da vossa actividade. Em caso
Os nossos talentos!
de acidente ou inoperacionalidade, o gestor tem de saber o nível e
importância das perdas associadas e a capacidade de retomar a
sua actividade a um nível aceitável, em tempo útil.
Os investidores agradecem. Os financiadores ficam mais seguros.
A gestão melhora. Win-win-win.
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Notícias e Negócios.
Qual o verdadeiro
valor/custo de um
activo?
Já comprou, por exemplo, um automóvel? Então sabe que o seu
custo total é maior do que o seu simples valor de aquisição. Isso é
verdade para qualquer activo fixo. O Total Cost of Ownership (TCO)
permite avaliar o valor real do seu investimento.
O TCO é uma medida de avaliação do valor económico real de um
investimento e é uma das medidas mais utilizadas em indústrias
intensivas em equipamento: TIC, transportes e indústria.
A diferença face a outras medidas de rentabilidade de um
investimento é que inclui na sua análise todos os custos de
aquisição e operação de um activo ao longo da sua vida útil.
Na indústria de TIC, o TCO foi popularizado pela GARTNER nos
anos 80. Na indústria dos transportes ainda hoje é uma medida
comummente utilizada para calcular os verdadeiros custos
associados a viaturas, desde a aquisição, consumos, seguros,
manutenções e eventual substituição, permitindo desta forma
comparar os verdadeiros custos da aquisição versus outras
soluções (aluguer, renting, etc..).
Deixamos abaixo uma listagem de alguns factores a considerar no
cálculo do TCO para um equipamento. Esta deve ser a base de
cálculo para qualquer empresa capital-intensiva, de modo
a melhorar a sua capacidade de tomar decisões.
Fase de investimento:
o
Custos com concursos, se o processo de aquisição tiver este
requisito
o
Custo do equipamento
o
Custos de transporte, seguros e direitos de importação
o
IVA, se não for previsto o seu reembolso
o
Custos de instalação, se não incluídos no equipamento
o
Custos com formação, especialmente se exigirem deslocação
de pessoal
o
Custos com a emissão de garantias e despesas bancárias
associadas a pagamentos nacionais e internacionais
o
Custos com alterações à actual estrutura da entidade se o novo
equipamento tiver requisitos ou dependências de outras estruturas
(mobiliário, hardware de apoio, software, salas de trabalho,
cablagens, substituição de equipamentos obsoletos, etc..)
o
Licenciamentos e contratos de actualização, se estiverem
associados ao equipamento
o
Custos com a migração de informação entre sistemas, quando
aplicável.
Fase de exploração:
o
Custos com a operação do equipamento (electricidade, água,
gás,…)
o
Custos com o espaço onde opera o equipamento (floor space)
o
Custos relacionados com outros equipamentos mas que
aumentam pela utilização do novo (ar condicionado, ups, …)
o
Custos de manutenção preventiva e tempos de
inoperacionalidade planeada
o
Custos com manutenções correctivas e tempos de
inoperacionalidade inesperada (estimativas)
o
Custos com peças, consumíveis e stock
o
Custos com a segurança do equipamento, quando adequado
o
Seguros.
Fase de abate:
o
Custos de substituição
o
Custos relacionados com upgrade ou aumento/diminuição da
escala de operação
o
Custos com desmantelamento, quando existam.
O TCO é uma medida comparativa. Deve ser sempre comparado
com uma alternativa técnica possível.
E a análise TCO pode ser feita utilizando múltiplos instrumentos de
cálculo. Mesmo uma soma simples, desde que enumere os pontos
apresentados anteriormente, permite verificar de forma simples e
objectiva, o valor real associado a várias alternativas de
investimento em equipamento. E reduz a probabilidade de
surpresas em investimento de elevado montante e risco.
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Versão em português
Clubster Consulting S.A
Av. Angola, 2732
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