BULA SINCROSIN 20 mL.ai
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02/08/11
10:46
Sincrosin
Injetável
USO VETERINÁRIO
VA01
ATENÇÃO – OBEDECER AOS SEGUINTES PERÍODOS DE CARÊNCIA
BOVINOS:
ABATE: O ABATE DOS ANIMAIS TRATADOS SOMENTE DEVE SER REALIZADO 01 DIA APÓS A ÚLTIMA APLICAÇÃO
LEITE: CARÊNCIA ZERO
EQUINOS E SUÍNOS:
ABATE: O ABATE DOS ANIMAIS TRATADOS SOMENTE DEVE SER REALIZADO 01 DIA APÓS A ÚLTIMA APLICAÇÃO
A UTILIZAÇÃO EM CONDIÇÕES DIFERENTES DAS INDICADAS NESTA BULA PODE CAUSAR A PRESENÇA DE RESÍDUOS ACIMA
DOS LIMITES APROVADOS, TORNANDO O ALIMENTO DE ORIGEM ANIMAL IMPRÓPRIO PARA O CONSUMO.
SINCRONIZADOR DE CIO E AGENTE LUTEOLÍTICO
Potente agente luteolítico, promove uma regressão funcional e morfológica do corpo lúteo (luteólise) em bovinos e equinos, que é
seguida de um retorno ao cio e ovulação normal. O efeito luteolítico pode ser usado também para indução de partos em bovinos e
suínos.
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FÓRMULA:
Cada 100 mL contém:
Cloprostenol (sódico)..................................................................................................................................... 25 mg
Veículo q. s. p. ............................................................................................................................................100 mL
INDICAÇÕES:
BOVINOS:
TRATAMENTO DE DISTÚRBIOS REPRODUTIVOS:
a) Estro não detectável (Cio silencioso)
Esta condição pode ocorrer em vacas na época do pico de lactação e, apesar da atividade ovariana normal estar presente, há uma
manifestação pobre de cio. As fêmeas que se encontram nestas condições devem ser examinadas por palpação retal para confirmar
a presença do corpo lúteo. Em caso positivo, devem ser tratadas com 2 mL de SINCROSIN e observadas para a identificação de cio,
antes de se proceder a inseminação. Aquelas fêmeas que não apresentarem cio deverão ser novamente tratadas 11 dias depois
da primeira injeção e inseminadas 72 a 96 horas após a aplicação.
b) Endometrite e metrite crônica ou piometra
Estes distúrbios podem ser tratados com sucesso usando uma dose simples de SINCROSIN. Em casos de longa duração, recomenda-se
repetir o tratamento 10 a 14 dias após, garantindo melhor resposta à inseminação ou monta natural. A cura completa pode ser
acelerada com o uso de produtos específicos para infusão uterina e/ou antibioticoterapia por via parenteral, a critério do Médico
Veterinário.
c) Fetos mumificados
A indução da luteólise resulta na expulsão do feto mumificado do útero para a vagina, que pode ser retirado manualmente, se
necessário. Não há contraindicação para inseminação artificial ou monta após o primeiro cio observado, no entanto, melhores
resultados serão obtidos com a indução de um segundo estro 8 a 11 dias após.
d) Cistos luteinizados
Quando os cistos ovarianos estão associados com tecido luteal persistente e a ausência de cio é diagnosticada, SINCROSIN demonstrou
ser efetivo na correção desta condição, trazendo de volta a ciclicidade.
SINCRONIZAÇÃO DO CIO EM REBANHOS:
A atividade luteolítica do SINCROSIN proporciona a sincronização de cio dos rebanhos. Existe uma grande variedade de protocolos
de sincronização de cio. Antes de adotar qualquer um deles, o veterinário deve avaliar o estado geral dos animais e a situação da
propriedade.
Obs.: SINCROSIN somente será eficaz em fêmeas ciclando e em presença de corpo lúteo funcional. Não deve, portanto, ser aplicado
antes do quinto dia pós-estro e nem após o 16º dia.
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Exemplos de protocolos utilizados:
a) Após a detecção de corpo lúteo, realizar um tratamento com SINCROSIN, seguido de inseminação ou cobertura no próximo cio;
b) Após a “observação de cio” por seis dias, as fêmeas em cio devem ser separadas e inseminadas. As demais receberão um
tratamento com SINCROSIN no sexto dia, seguido de inseminação artificial ou cobertura no próximo cio;
c) Aplica-se uma injeção de SINCROSIN em todas as fêmeas e observa-se o cio durante onze dias. Após esse período, as fêmeas
que não manifestarem o cio devem receber o segundo tratamento, dando continuidade à observação de cio.
Obs.: As fêmeas manifestam cio normalmente até seis dias após o tratamento com uma única dose de SINCROSIN. Essa resposta
pode ser mais rápida adotando-se o protocolo de duas doses.
Em casos de programas de inseminação artificial com “tempo fixo”, recomenda-se a aplicação de duas doses de SINCROSIN. Nesse
protocolo pode-se utilizar inseminação única 72 a 84 horas após a última aplicação do SINCROSIN ou duas inseminações, sendo a
primeira 72 horas e a segunda 24 horas depois.
Este último procedimento dá resultados superiores, principalmente em casos de superovulação.
ELIMINAÇÃO DE GESTAÇÃO INDESEJÁVEL:
O SINCROSIN pode ser utilizado para induzir aborto em fêmeas até o 100º dia de gestação, com grande eficácia. Entre o 100º e o
150º dia essa prática não apresenta bons resultados, uma vez que, nesse período, é a placenta que passa a ser o principal mantenedor
da gestação.
INDUÇÃO DO PARTO:
SINCROSIN induz o parto na fase final de gestação. A indução deverá ter lugar tão próximo quanto possível da data prevista para a
parição e não mais do que 10 dias antes. À semelhança de outros métodos de encurtamento do período de gestação, uma incidência
maior do que a normal de retenção de placenta deve ser esperada.
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SUÍNOS:
SINCROSIN induz parto em porcas e marrãs, possibilitando um manejo mais eficiente e conveniente. SINCROSIN deverá ser usado
em suínos quando se mantém um detalhado fichário de controle dos animais. É essencial que a duração da gestação seja calculada
e registrada para que a indução do parto se faça no momento ideal. Se a indução for precoce, poderá ocorrer nascimento de leitões
não viáveis. Para a indução do parto, deve-se calcular a média de duração da gestação para cada granja: marrãs e porcas devem
ser tratadas com SINCROSIN, 2 dias antes do dia previsto para o parto. As fêmeas devem iniciar o trabalho de parto em um tempo
que varia de 19 a 29 horas após o tratamento com SINCROSIN, sendo a maior incidência com 24 horas.
EQUINOS:
a) Indução da luteólise após a morte prematura e absorção fetal:
Cerca de 8 a 10% das éguas perdem o feto durante os primeiros 100 dias de gestação, passando a manifestar o quadro de corpo
lúteo persistente, o que é revertido pela aplicação de SINCROSIN.
b) Eliminação de diestro persistente ou de anestro da lactação:
O uso de SINCROSIN em éguas que apresentam períodos prolongados de diestro ou anestro de lactação interrompe tais fases,
promovendo o retorno à ciclicidade.
c) Eliminação de pseudogestação:
Algumas éguas cobertas durante o cio normal e que apresentam sinais de gestação embora estando vazias têm normalmente corpo
lúteo, o qual é facilmente eliminado através do uso de SINCROSIN.
d) Estabelecimento do ciclo estral em éguas inférteis e/ou virgens:
Algumas éguas inférteis ou virgens podem estar sob influência de funções lúteas anormais ou não manifestarem cio enquanto a
ciclicidade ovariana continua. O uso de SINCROSIN estabelece a ciclicidade normal.
e) Melhoramento de manejo:
Com o uso de SINCROSIN pode-se estabelecer um programa planejado de indução de cio para facilitar e tornar mais eficiente o
manejo dos garanhões.
DOSES:
Bovinos:
Aplicar 2 mL para sincronização, indução do cio e uso terapêutico. Para uso terapêutico esta dose poderá ser repetida 10 a 14 dias
após a primeira aplicação, conforme a necessidade do caso clínico.
Equinos:
Aplicar 1 mL em todas as indicações.
Suínos:
Aplicar 0,7 mL a 1 mL dois dias antes da data prevista para o parto.
MODO DE USAR:
Aplicação via intramuscular em todas as espécies.
CONTRAINDICAÇÃO:
SINCROSIN não deve ser administrado em animais prenhes se o objetivo não for provocar aborto.
INTOXICAÇÃO E SUPERDOSAGEM NOS ANIMAIS-MEDIDAS DE EMERGÊNCIA:
Interrupção imediata do esquema de administração prolongada da prostaglandina em questão e o pronto atendimento sintomático.
Os efeitos colaterais mais comuns são diarreia e salivação. Deve-se tratar a agitação e as convulsões com benzodiazepínicos, em
especial com Diazepam. Atropina e outros anticolinérgicos podem ser úteis na diminuição dos espasmos e de cólicas abdominais.
Se necessário, empregar broncodilatadores devendo a escolha recair sobre os agonistas de receptores beta adrenérgicos como o
salbutamol ou clembuterol. Nestas condições, o uso de anti-inflamatórios esteroidais ou não esteroidais não tem validade, pois não
se trata de inibir a síntese das prostaglandinas, mas sim de antagonizar fisiologicamente as manifestações de doses excessivas de
agonistas de seus receptores.
PRECAUÇÕES E RESTRIÇÕES DE USO:
• Suspender a medicação quando for detectado reação de sensibilidade;
• Mulheres grávidas e asmáticas não devem manusear o produto;
• Recomenda-se uso de luvas de borracha para o manuseio e aplicação do produto;
• Evitar contato direto com a pele e, em casos acidentais, lavar a área afetada com água;
• Não reutilizar as embalagens vazias;
• A exposição direta à luz solar ou altas temperaturas poderá degradar o produto.
APRESENTAÇÕES: frasco de vidro âmbar contendo 20 mL e ampolas de vidro âmbar contendo 2 mL acondicionadas em cartucho
com 24 unidades.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO DO MÉDICO VETERINÁRIO.
CONSERVAR EM LOCAL SECO E FRESCO, AO ABRIGO DA LUZ, FORA DO ALCANCE DE CRIANÇAS E ANIMAIS DOMÉSTICOS.
Licenciado no Ministério da Agricultura sob o nº 7.565 em 27/11/2000
Resp. Téc. Médica Veterinária:
HELOIZA HELENA BALIZA PEREIRA
CRMV-MG Nº 2211
Proprietário:
VALLÉE S/A PRODUTOS VETERINÁRIOS
Av. Comendador Antônio Loureiro Ramos, 1500
Distrito Industrial - Montes Claros-MG
CNPJ 20.557.161/0001-98
Indústria Brasileira
Fabricado por:
Vetecia Laboratórios de Produtos Veterinários Ltda.
Rua Alfredo Ramos, 236
Jacareí-SP
CNPJ 07.685.131/0001-07
206100118
BULA SINCROSIN 20 mL.ai
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