FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE
FEDERAL DO VALE DO SÃO
FRANCISCO
ESPECIFICAÇÕES
TÉCNICAS
REDES DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ENERGIA DA RESIDÊNCIA
ESTUDANTIL
CAMPUS DE SÃO RAIMUNDO NONATO - PI
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
REDE DE ABASTECIMENTO D´ÁGUA
TRABALHOS A SEREM EXECUTADOS
Os trabalhos a serem descritos a seguir, orientam e definem os materiais, equipamentos
e mão de obra, necessários a execução dos mesmos:
Escavação manual ou mecanizada das valas e das cavas de fundação, inclusive com
retirada do material e lançamento do mesmo em local indicado pela Fiscalização (bota
fora;)
Assentamento de tubulações das adutoras e da rede de distribuição;
Embasamento dos tubos com colchão de areia, nos casos indicados pela Fiscalização,
com fornecimento da areia;
Construção de caixas de registro e distribuição;
Reaterro e compactação de valas;
Ensaios hidrostáticos;
Limpeza final da obra.
ADUTORAS
ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS
Normas gerais
Todos os materiais deverão satisfazer rigorosamente a estas especificações e somente
serão utilizados depois de examinados e aceitos pela Fiscalização.
Os materiais a serem empregados na obra deverão ser de boa qualidade e obedecer às
especificações contidas neste texto, às Normas da ABNT ou através de certificados ou
laudos emitidos por laboratórios tecnológicos idôneos, indicados pela Fiscalização.
Tubulações e conexões
Os tubos e conexões para a rede de distribuição serão de Tubo PVC rígido diâmetro 50
mm.
Limpeza do terreno
O destocamento, roçamento e limpeza das faixas das linhas das adutoras e da rede de
distribuição, quando for o caso, far-se-á onde necessário, numa largura mínima de 4,00
m., tendo o eixo da linha como mediana.
Todo o material deverá ser retirado, de modo que a faixa permaneça sempre livre para a
execução dos serviços e passagem da Fiscalização.
Locação das tubulações
A locação dos eixos das tubulações acompanhada do nivelamento topográfico deverá
ser acompanhada da Fiscalização utilizando-se aparelhos adequados para tal fim.
Deverão ser cravados piquetes paralelamente ao eixo das valas a serem abertas,
espaçados de 20,00 m. uns dos outros, de modo a individualizar claramente os
alinhamentos, e ainda, nos pontos de inflexão da linha, nas posições dos registros,
ventosas e ancoragens. Deverá ser prevista a confecção de marcos identificadores, na
superfície do terreno, quando da mudança de diâmetro das tubulações.
Armazenamento de tubos
Os tubos poderão ser armazenados ao tempo, ao passo que as conexões e outros
materiais deverão ficar em local apropriado e coberto; obedecendo-se as condições
específicas de cada fabricante quanto ao manuseio e estoque.
Para a movimentação de materiais, não devem ser usados ganchos, cabos de aço e
correntes, com patolas desprotegidas. Os ganchos devem ser envolvidos com borracha
ou lona.
Assentamento das tubulações
Antes do assentamento, os tubos deverão ser examinados, de modo que os defeituosos
sejam rejeitados.
Os tubos serão assentados nos fundos das valas, de forma a não sofrerem deformações
excessivas, verificados previamente através de inspeção, antes do teste e finalmente os
trabalhos de reaterro.
O terreno sobre o qual o tubo será assentado e deverá estar isento de qualquer material
pedregoso e pontiagudo que possa danificar as tubulações.
Nos locais em que os leitos da vala apresentar-se rochoso deverão ser preparados uma
base de argila, aplicada com cerca de 15 cm. de espessura, sobre a qual os tubos serão
assentados.
Os tubos serão assentados sempre que possível em linha reta e com as bolsas voltadas
para a montante da linha; pequenas deflexões compatíveis com o tipo da tubulação
serão permitidas, para completar os ângulos das conexões comerciais.
As tubulações deverão ter seus alojamentos limpos antes da sua união removendo-se a
terra aderida ou outro tipo de material, caso seja necessário.
Ancoragens e caixas de registros
Todas as curvas e tes. serão ancoradas de acordo com indicação do dimensionamento
explícito nas peças gráficas e quadro específicos com as dimensões dos blocos
calculados pelo construtor com a aquiescência da UNIVASF.
As caixas de registros serão executadas de acordo com o especificado em planilha.
Reaterro e compactação de valas
Após a colocação definitiva dos tubos e peças especiais na fase de assentamento, as
partes laterais da vala serão reenchidas com material completamente isento de pedras,
em camadas não superiores a 10 cm.
O adensamento deverá ser feito cuidadosamente com soquetes manuais, evitando-se
choques com os tubos já assentados, de maneira que a estabilidade transversal da
canalização fique perfeitamente garantida.
O restante do reaterro, até a superfície do terreno, será preenchido, sempre que possível,
com material da própria
escavação, mas não
contendo pedras com dimensões
superiores a 5 cm.
Este material será adensado em camadas de 20 a 30 cm. Até atingir densidade e
compactação comparáveis às do terreno adjacente.
Ensaios hidrostáticos
Após os tubos terem sido assentados e as valas parcialmente reaterradas, toda a
canalização nova ou qualquer trecho compreendido entre registros deve ser submetido a
ensaio de pressão.
Se não for possível a utilização de registros para o fechamento das extremidades da rede
a ensaiar, recomenda-se o uso de peças de extremidades de flange e ponta ou flange e
bolsa mais um flange cego para essa finalidade.
Enche-se com água lentamente, cada trecho, e faz-se atuar a pressão de ensaio
especificada, baseada na cota do ponto mais baixo da linha ou do trecho em ensaio,
corrigida para a cota do ponto de instalação do manômetro. A pressão de ensaio é obtida
por meio de uma bomba ligada à canalização. É considerado seguro um valor 50 %
acima da pressão normal.
Todas as tubulações, peças especiais e órgãos acessórios devem ser inspecionados
durante a realização do ensaio e os defeitos porventura encontrados serão reparados e o
ensaio repetido.
Ensaio de vazamento
Será feito após a conclusão satisfatória do ensaio de pressão. Define-se vazamento
como a quantidade de água a ser fornecida a uma linha nova ou qualquer outro trecho
entre registros, necessária para manter uma especificada pressão de ensaio de
vazamento, após a tubulação ter sido cheia de água e o ar expelido.
O valor da pressão de ensaio é referido à cota do ponto mais baixo, corrigido para a cota
do manômetro, e estabelecido usualmente com a máxima pressão para a localidade.
Nenhuma tubulação será aceita até que o vazamento seja inferior à seguinte vazão
expressa em litros por hora:
L = N . D . P
3.292
L - vazamento em litros por hora, N - número de juntas na tubulação ensaiada, D diâmetro nominal da canalização ensaiada, em milímetros, P - pressão média de ensaio,
em kg/cm2.
REDE DE ABASTECIMENTO DE ENERGIA
Instruções Iniciais
Será procedida periódica remoção de entulho e detritos que venham a se
acumular no decorrer das obras. Todo o transporte de entulho correrá às expensas da
Empresa Contratada e deverá atender às normas determinadas pela Administração da
UNIVASF.
Ficarão a cargo exclusivo da Empresa contratada todas as providências
correspondentes às instalações provisórias da obra, tais como instalações destinadas a
depósitos de materiais e ferramentas, oficinas e escritórios.
Caberá também à Empresa contratada o fornecimento de todo o material, mãode-obra, ferramentas, equipamentos, maquinário, entre outros, necessários para que
todos os trabalhos sejam desenvolvidos com segurança e qualidade.
Os serviços a serem executados deverão obedecer às presentes especificações e
quaisquer alterações nas mesmas, se necessárias, somente poderão ser feitas mediante
consulta prévia, por escrito, à Fiscalização da Universidade.
A execução de qualquer serviço deverá obedecer às prescrições contidas na
ABNT, bem como às recomendações e prescrições do fabricante para os diversos
materiais.
Todos os materiais a serem empregados nos serviços deverão ser de primeira
qualidade, sendo recusados pela Fiscalização materiais não especificados. Os serviços
imperfeitos deverão ser prontamente refeitos às expensas da Empresa contratada.
A contratada será responsável por danos causados a terceiros, com a reparação
dos estragos por ventura causados ao imóvel e seus bens, usando-se para tal de materiais
iguais ao danificados e mão-de-obra especializada.
A contratada se obrigará a cumprir as exigências dos Órgãos públicos e da
Administração da Universidade, com relação à apresentação dos projetos de instalações,
porventura exigidos.
A contratada se obrigará a cumprir as exigências da Administração da
Universidade com relação ao desenvolvimento de obras, tapumes, permanência de
pessoal, horários de trabalho, entrada e saída de materiais e entulhos, etc.
A retirada de entulhos e materiais porventura já existentes no local da obra ficará
ao encargo da Contratada, com a devida presteza, de modo a não atrasar a execução dos
serviços especificados. No caso de materiais utilizáveis, os mesmos serão removidos
para local a ser determinado pela UNIVASF.
A contratada não poderá sub-empreitar a terceiros a totalidade dos serviços,
podendo, entretanto, fazê-lo parcialmente. Continuará, porém, a responder direta e
exclusivamente perante a UNIVASF.
Qualquer detalhe técnico porventura omisso nas presentes especificações serão
solucionados sempre dentro das normas técnicas construtivas usuais e dentro do bom
senso executivo, a critério da fiscalização da UNIVASF.
Correrão exclusivamente por conta da CONTRATADA todas as despesas com
relação à construção, manutenção e administração dos canteiros de obra e
acampamento.
A CONTRATADA providenciará às suas expensas e manterá até a entrega
definitiva da obra, em condições e local indicados pela FISCALIZAÇÃO, placa de
construção em chapa galvanizada, conforme normas e modelo fornecido.
A CONTRATADA será responsável pela manutenção da ordem nas áreas de sua
responsabilidade, mantendo serviço de vigilância no canteiro de obra, até a conclusão
do contrato.
Em hipótese alguma a CONTRATANTE responderá por eventuais danos ou
perdas de materiais e equipamentos da CONTRATADA que venham a ocorrer no
canteiro de obra.
Despesa com pessoal
Todos os custos relacionados à Administração local do serviço, como horas do
engenheiro, responsável técnico e de encarregado(s), ART, ferramentas, Segurança e
Medicina do Trabalho – incluindo equipamentos de proteção individual e coletiva –
entre outros, deverá ser considerados neste item. A administração do serviço devera
contar necessariamente com dedicação total e em período integral de pelo menos um
engenheiro para o acompanhamento das atividades/serviços e de um encarregado
experiente responsável para o acompanhamento das atividades/serviços.
Medicina e Segurança do Trabalho
Englobam as ações necessárias para o atendimento a exigências legais, federais e
distritais, além daquelas constantes nas presentes especificações, referentes à Medicina
e Segurança do Trabalho. Para todos os fins, inclusive perante a FISCALIZAÇÃO, a
CONTRATADA será responsável, por todos os trabalhadores da obra, incluindo os
ligados diretamente a eventuais subempreiteiros. Todos os trabalhadores devera estar
uniformizados e munidos dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) exigidos para
cada tipo de atividade – como botas, capacetes, luvas, óculos, entre outros.
Faz parte desse item toda a sinalização, barreiras, e demais Equipamentos de Proteção
Coletiva, exigíveis por norma, que visem preservar a segurança dos empregados e a de
terceiros. Cabe a CONTRATADA responsabilizar-se pelo cumprimento das NRs –
Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho Nº 4, 7 e 18, bem
como as demais NRs aplicáveis a medidas preventivas de acidentes de trabalho.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
As seguintes normas deverão ser obedecidas:
ABNT NBR 5410/04 Instalações Elétricas de Baixa Tensão
As instalações elétricas, compreendendo as instalações de força e luz, serão executadas
rigorosamente de acordo com os respectivos projetos.
Todas as instalações elétricas serão executadas com esmero e bom acabamento, os
condutores, condutos e equipamentos cuidadosamente dispostos nas respectivas
posições e firmemente ligados às estruturas de suporte e aos respectivos pertences,
formando um conjunto mecânico e eletricamente satisfatório e de boa qualidade.
Todo o equipamento será preso ao local de instalação, provendo-se meios de suspensão
ou fixação condizentes com a natureza do suporte e com o peso e as dimensões do
equipamento considerado.
As partes vivas expostas dos circuitos dos equipamentos elétricos serão
protegidas contra contatos acidentais, seja pôr um invólucro protetor, seja pela sua
colocação fora do alcance das pessoas não qualificadas.
Serão empregados somente materiais rigorosamente adequados para a finalidade em
vista e que satisfaçam as normas da ABNT aplicáveis. Os serviços deverão ser
executados de acordo com o andamento da obra.
Linhas Elétricas (Condutos)
As linhas elétricas (condutos) deverão ser embutidas ou subterrâneas.
Os condutos embutidos e subterrâneos serão: eletrodutos rígidos diâmetro 100 mm.
A tubulação será instalada de modo a não formar cotovelos, apresentando, igualmente,
uma ligeira e contínua declividade para as caixas.
Os eletrodutos rígidos só devem ser cortados perpendicularmente ao seu eixo, retirandose cuidadosamente todas rebarbas susceptíveis de danificarem a isolação dos
condutores.
Os eletrodutos rígidos serão emendados, quer por meio de luvas atarraxadas em ambas
as extremidades a serem ligadas, as quais serão introduzidas na luva até se tocarem para
assegurarem continuidade da superfície interna da canalização, quer por qualquer outro
processo que também garanta: perfeita continuidade elétrica; resistência mecânica
equivalente a da tubulação; vedação equivalente a da luva; continuidade e regularidade
da superfície interna.
Em cada trecho de tubulação, entre duas caixas, entre extremidades, ou entre
extremidade e caixa, podem ser previstas no máximo três curvas de 90º ou seu
equivalente até no máximo 270º. Não devem ser previstas curvas com deflexão superior
a 90º, exceto no topo do poste particular de entrada de energia, onde poderá ser utilizada
curva de 135º ou 180º. As curvas feitas diretamente nos eletrodutos não devem reduzir
efetivamente seu diâmetro interno.

Caixas: passagem/derivação e de montagens
Devem ser empregadas caixas de derivação:
- em todos os pontos de entrada ou saída dos condutores da tubulação, exceto nos
pontos de transição ou passagem de linhas abertas para linhas em eletrodutos, os quais,
nestes casos, devem ser rematados com buchas;
- em todos os pontos de emenda ou derivação de condutores;
- para dividir a tubulação em trechos não maiores do que 15m;
As caixas devem ser colocadas em lugares facilmente acessíveis e ser providas de
tampas. As caixas que contiverem interruptores, tomadas de corrente e congêneres
devem ser fechadas pelos espelhos que completam a instalação desses dispositivos.
As caixas de saída para alimentação de equipamentos podem ser fechadas pelas placas
destinadas a fixação desses equipamentos.
As caixas embutidas nas lajes serão firmemente fixadas nos moldes e deverão estar
centradas ou alinhadas nos respectivos cômodos.
Só poderão ser abertos os olhais destinados a receber ligações de eletrodutos.
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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS