Controlador Lógico
Programável - CLP
Prof. Cesar da Costa
5.a Aula
Apresentação geral dos CLPs da linha TSX 37-22
 Modular ;
 Memória de programa do
usuário pode ser aumentada ;
 Aceita um módulo de
comunicação ;
 Não tem módulos de I/O
embutidos como padrão ;
 Pode receber até: 140 I/Os
com bornes para conexão ;
 Configurações quanto a
alimentação: AC, DC.
 Entradas de contagem
rápida;
 Entradas e saídas
analógicas.
O CLP TSX 37-22 permite a expansão do número de slots para a inserção
de módulos através de um rack de extensão e estes, no que diz respeito a
I/Os discretos, são fornecidos em 2 tamanhos :
• Tamanho padrão - ocupam 2 posições no slot ;
• Tamanho reduzido - ocupam apenas 1 posição no slot ;
1. Rack com 3 slots, integrando a alimentação,
o processador e sua memória básica.
2. Ponto de montagem do CLP.
3. Bloco central de visualização.
4. Porta de comunicação ( TER ).
5. Porta de comunicação auxiliar ( AUX ) para
comunicação com a interface homem máquina.
6. Slot para um cartão de extensão de memória.
Se nenhum cartão está presente, este slot
é equipado com um soquete que deve ser
colocado no lugar; sua remoção causa a
parada do CLP.
7. Tampa para acesso aos terminais de alimentação.
8. Etiqueta a ser preenchida quando na troca da
bateria.
9. Terminais de alimentação.
10. Slot para um cartão de comunicação.
11. Tampa de acesso à bateria opcional.
12. Conector para rack de extensão, normalmente
protegido por uma tampa removível.
13. Dispositivo para montagem em trilhos DIN.
14. Conectores para funções analógicas e de
contagem integradas.
Alimentação
Módulos de I/O Discretos
 Os CLPs da linha TSX 37 não possuem módulos de I/O integrados.
Qualquer necessidade relacionada a estas é sanada por meio do uso
de cartões módulares.
 Os módulos de I/O discretos diferem-se não somente em seu formato
(padrão para módulos de I/O mistos e reduzido para módulos de
entrada ou de saída ), mas também pela sua modularidade (de 4
saídas a 64 entradas e saídas ), pelo tipo de entradas ( DC ou AC ),
pelo tipo de saídas ( transistor ou relé ) e pelas conexões (bloco de
bornes ou conectores HE10 ).
 Estas entradas e saídas discretas são utilizadas para o acionamento
de atuadores, sensoriamento, etc.
Visualização dos Estados e Falhas dos Módulos
O Bloco de visualização centraliza um grupo de serviços que são
requeridos para :
 Setup
 Operação
 Diagnóstico
 Manutenção
Visualização dos Estados e Falhas dos Módulos
Visualizando o Estado do CLP
Visualizando o Estado do CLP
 A visualização dos estados de I/O é feita por meio de 3 blocos de 32
LEDs no TSX 37-21 / TSX 37-22, que apresentam os estados de I/O
de dois ou três módulos simultaneamente. Estes módulos estão
localizados nos slots 2 ou 3 da base ou nos dois slots do rack de
extensão.
 Um curto pressionamento no botão do bloco de visualização
seleciona o grupo a ser apresentado:
 Base ( o LED BASE é acesso )
 Rack de extensão ( o LED EXT é aceso ).
Visualização de Falhas nos Módulos
 As falhas são apresentadas no modo diagnóstico, acessível por um
pressionamento longo ( maior que 1 segundo ) do botão no bloco de
visualização, se uma entrada ou saída está com falha, seu LED
correspondente pisca rapidamente.
 Se um módulo está com falha ( módulo faltando, não está de acordo
com a configuração, módulo desligado, etc ), todos os LEDs
correspondentes a seu slot piscam lentamente. Este modo permite a
visualização de falhas em todos os módulos ( módulos de I/O
discretos, módulos contadores, etc ).
Visualização de Falhas nos Módulos
PORTA DE COMUNICAÇÃO
 Os CLPs TSX 37-21 e TSX 37-22 tem duas portas de comunicação
distintas, assinaladas como TER e AUX, que são funcionalmente idênticas.
 Elas permitem conexão simultânea de um terminal de programação e
de uma interface homem - máquina.
Conexão com o Terminal de Programação
Conexão com uma IHM
Linguagens de Programação Normalizadas :
 LADDER DIAGRAM ( LD ) - linguagem (diagrama) de contatos ;
 FUNCTION BLOCK DIAGRAM ( FBD ) - esquema de blocos
funcionais ;
 INSTRUCTION LIST ( IL ) - lista de instruções;
 STRUCTURED TEXT ( ST ) - texto estruturado ;
 SEQUENTIAL FUNCTION CHART ( SFC ) - diagrama funcional de
seqüências.
Objetos linguagem
 Os objetos pré definidos deverão ter o nome e o tipo declarado pelo
programador.
SOFTWARE PL7 MICRO
 O software Pl7 Micro é uma poderosa ferramenta
executada em ambiente Windows e através do menu
principal, do toolbar e do status bar, nos permite construir
qualquer aplicação de uma forma bem simples e fácil.
 Outra característica importante quanto à transferência
das aplicações elaboradas para o CLP é a possibilidade de
modificação destas aplicações com o programa em
operação (rodando).
Ambiente do Software
 Após termos definido todas as características quanto ao tipo de
linguagem, tipo de PLC, módulos a serem utilizados, etc (isso tudo é
tratado com detalhes no guia prático), a tela para construção de uma
nova aplicação se apresentará da seguinte maneira.
Barra de Menu
Barra de Menu
Barra de Menu
Barra de Menu
Barra de Menu
Barra de Menu
Barra de Menu
Barra de Menu
Ferramentas para Construção das Aplicações
 O Toolbar
Caso esta barra não esteja visível na tela de construção,
Clique em Options no menu principal e escolha a opção
Toolbar. A seguir está demonstrado a barra do toolbar e uma
breve descrição da função do botões.
Palete para a Construção da Aplicação em Ladder
 Para facilitar a construção em ladder, temos a disposição
um palete com botões que nos permitem construir uma
aplicação com mais facilidade.
 Podemos acessar os contatos (NA,NF), Blocos
comparadores (COMP), temporizadores (TM), contadores
(C), monoestáveis (MN), registradores (R), druns (DR),
blocos de funções pré-definidas (PID, etc), blocos para
construção de subrotinas, etc.
 Caso este palete não esteja visível, clique um View no
menu principal e escolha a opção Palette.
Abaixo está demonstrado o palete de botões e uma breve
descrição de cada botão.
Debug Bar
 Assim como temos o Toolbar, o Palete de Botões e o
Status Bar (será visto adiante), temos também o Debug Bar
que é utilizado para acessar algumas funções de
configuração do programa que está sendo executado (isto
quando o micro está conectado ao CLP).
 Caso esta barra de ferramenta não esteja visível na tela
principal, clique em Options no menu principal e escolha a
opção Debug Bar.
Debug Bar
Debug Bar
Status Bar
Configuração do CLP
 Quando estamos na tela do software do nosso CLP (nosso caso o PL7
Micro) e temos como intenção construir uma nova aplicação, a primeira
coisa que se deve fazer é configurar o software para que este se
comunique corretamente com o CLP.
 Nesta configuração é definido o modelo do CLP que estará recebendo
o programa, os módulos que estão sendo utilizados no CLP, o cartão
que estará sendo utilizado para a expansão de memória (se estiver
sendo utilizado um cartão para a expansão de memória), enfim, todos os
parâmetros que devem ser configurados para que o software se
identifique com o modelo do CLP que estará recebendo o programa.
Configuração do CLP
 Para fazer estas configurações devemos seguir uma sequencia:
1. Primeiro, estando na tela de construção das aplicações, é preciso
selecionar a função que nos possibilitará fazer esta configuração, está
função pode ser acessada clicando-se sobre a opção Application no
menu principal ou através do ícone de configuração demonstrado
abaixo.
Configuração do CLP
Configuração do CLP
Configuração do CLP
Observando a janela acima, podemos perceber que é possível se limitar o
número de funções do bloco de funções.
Configuração do CLP
Configuração do CLP
 Como podemos notar observando a figura abaixo, através desta janela podemos
configurar a variação ( range ) se será feita a partir de um valor de tensão ou
corrente, a filtragem do sinal (Filtering) e através das opções contidas no campo
Falback Mode on Failure podemos definir, em caso de uma falha ou problema
qualquer que possa ocorrer, se o valor que estava contido na E/S analógica é
armazenado e retornado quando for resolvido o problema (opção Maintain Current
Value ) ou se o valor retornado será zero ( opção Fallback to 0 ).
Configuração do CLP
 Contadores On Board (1.6): Além dos módulos contadores que podem
ser incrementados (TSXCTZ2A, por exemplo), temos disponíveis dois
contadores internos. Para configurá-los devemos dar um duplo clique
sobre o retângulo Counting , feito isto, abrirá uma janela como
demonstrado abaixo.
Configuração do CLP
 Como podemos observar na janela abaixo temos disponíveis duas
janelas drop-down que nos possibilita selecionar qual dos contadores
estamos configurando (janela Counter) o tipo de contagem que será
executada, se crescente, decrescente ou crescente/decrescente (janela
Function).
Configuração do CLP
 Após ter selecionado um dos contadores com um tipo de contagem
qualquer (crescente para o contador zero, por exemplo) se abrirá uma
janela como demonstrado abaixo.
Configuração do CLP
 Como podemos perceber na figura anterior, podemos determinar para o
contador zero se contagem será feita por borda de subida ou descida;
 Se ocorrerá a partir de um evento (opção EVT), o tipo de tarefa (MAST
ou TASK), se o sinal será retornado através de componentes sólidos (Solid
State Contact) ou contato mecânico (Mechanical Contact) através da
opção Input Interface.
 Podemos também determinar através da opção Action wen Crossing
Setpoint se quando o contador finalizar uma contagem preestabelecida irá
ser resetado (Reset Counter) ou permanecerá em um valor final qualquer
de contagem (opção Do not Reset Counter ).
Configuração do CLP
 Todas essas configurações são válidas para o modo
Configuration, temos também disponível as configurações
para o modo Adjust, selecionado esse modo se abrirá uma
janela como demonstrado na figura abaixo;
Configuração do CLP
 CPU do TSX 3722 (1.7): Dando um duplo clique sobre a
escrita TSX 3722, como demonstrado se abrirá uma janela
como demonstrado abaixo.
Configuração do CLP
 Como demonstrado na figura acima, através dessa janela
que é aberta podemos determinar um nome para a aplicação,
os modos de operação, o tipo de tarefa, os tempos de
watchdog e tempo de execução das tarefas (caso tenha sido
selecionado o tipo de tarefa Cyclic ).
 Caso estivermos utilizando um cartão para a expansão de
memória devemos configurar este no campo Memory Card
abrindo a janela drop-down localizada no canto inferior direito.
Os cartões disponíveis para a expansão de memória são de
32Kbytes e 64 Kbytes.
Configuração do CLP
 Comunicação (1.8): Temos também disponível o retângulo Comm que
nos permite configurar todos os parâmetros de comunicação do CPL com
algum dispositivo externo (terminal de programação, software supervisório,
MMI, etc). Dando um duplo-clique sobre este retângulo se abrirá uma
janela como demonstrado a seguir.
Configuração do CLP
Módulos de E/S :
 Toda vez que se deseja utilizar um módulo de E/S deve-se
configurar o CLP para que este reconheça o modelo e
consequentemente o tipo de módulo que estará sendo
utilizado no espaço reservado para os módulos, esses
módulos são conectados na base do CLP.
 De acordo com o modelo do módulo que será selecionado,
o software já trás uma janela (planilha) que será aberta para
configuração dos parâmetros desse módulo.
Configuração do CLP
Para melhor compreender esse reconhecimento do módulo
feito pelo CLP, vamos configurar o um módulo já conectado
no rack do CLP;
 Vamos supor que estivéssemos conectado nas entradas 1 e
2 do rack do CLP o módulo de I/O digitais TSX DMZ28DR (16
entradas e 12 saídas), para configurar este módulo devemos
dar um duplo clique sobre o espaço reservado ao módulo
como demonstrado a seguir.
Configuração do CLP
Configuração do CLP
 Dando um duplo clique sobre o espaço como demonstrado acima se
abrirá uma janela com a opção de todos os módulos que poderíamos
configurar para fixar sobre essa área reservada no rack do CLP. O módulo
que iremos configurar é um módulo de E/S digital, como já foi dito.
Configuração do CLP
 No campo Family está a opção de todos os módulos que podemos
configurar para fixar sobre a parte do rack selecionada, no caso desse
espaço que nós selecionamos só podemos conectar módulos digitais com
um dos modelos descritos no campo Module, se fossemos conectar um
módulo de E/S analógico, de contador ou qualquer outro módulo,
deveríamos selecionar outro espaço disponível no rack do CLP que nos
desse a opção de configurar o módulo correspondente.
 Selecionado o tipo do módulo no campo Family e o modelo
correspondente no campo Module podemos clicar em OK e o módulo foi
reconhecido pelo sistema. Agora em vez de aparecer o espaço em branco
o espaço aparecerá em amarelo com o modelo do módulo descrito;
Configuração do CLP
Configuração do CLP
 Após ter configurado o módulo como acabamos de fazer, toda vez que
dermos um duplo clique sobre o espaço selecionado será apresentada
uma janela com todas as propriedades referentes a esse objeto.
No nosso caso por se tratar de um módulo digital se abrirá a janela a
seguir;
Configuração do CLP
 Como podemos perceber na janela acima podemos configurar todos os
parâmetros referentes as E/S digitais, se tivéssemos configurado um outro
módulo qualquer (contador, E/S analógico, etc) poderíamos configurar os
parâmetros referentes a esse módulo.
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5.a Aula_CLP_IFSP_SP - Professor Doutor Cesar da Costa