IDOSO UNIVERSITÁRIO:
UMA INCLUSÃO POSSÍVEL NUMA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA.
Perla Cristina da Costa Santos do Carmo1
Alda Mendes de Menezes2
Verônica Costa Monteiro Braz3
Zenaide Maria do Nascimento da Luz4.
Resumo:
O presente artigo tratar-se de uma pesquisa realizada de Abril à Julho de 2009, no
Centro Universitário Uniabeu - Belford Roxo, nos cursos noturnos dessa instituição.
O interesse por essa pesquisa deu-se a partir da implementação do projeto de
extensão Universidade Aberta à Terceira Idade - UNATI - UNIABEU, no qual visa
atender idosos moradores ao redor do Centro Universitário. A partir de uma
pesquisa sobre o perfil sócio econômico do idoso Belforroxense, identificamos uma
gama de idosos moradores ao redor da UNIABEU, o que para nós fortaleceu a idéia
de ter um projeto de extensão que contemplasse esse público alvo. Com isso, ao
perceber que próprio curso de Serviço Social contemplava alguns idosos, reafirmou
o nosso interesse em saber, se de fato acontecia somente no curso de Serviço
Social ou nos demais curso ter idoso universitário. No primeiro momento da
pesquisa, realizamos um levantamento dos cursos noturno (Serviço Social,
Pedagogia, Direito, Letras, História, Enfermagem, Educação Física, Fisioterapia,
Ciências Contábeis e Administração) e num segundo momento realizamos a
aplicação de um questionário com perguntas abertas e fechadas.
Palavras-chave:
Idoso
Universitário,
Ensino
Superior,
Inclusão
social
e
Contemporaneidade.
1
Assistente Social. Mestre em Serviço Social – PUC – RJ. Professora do Centro Universitário – UNIABEU – Campus I –
Belford Roxo. Docente bolsista do Projeto de extensão Universidade Aberta à Terceira Idade – UNATI - UNIABEU do
Programa de Apoio à Pesquisa e à Extensão (PROAPE). E-mail: [email protected]
2
Discente do Curso de Serviço Social da UNIABEU. Voluntária do Projeto de extensão Universidade Aberta à
Terceira Idade – UNATI - UNIABEU do Programa de Apoio à Pesquisa e à Extensão (PROAPE). E-mail:
[email protected]
3
Discente do Curso de Serviço Social da UNIABEU. Bolsista do Projeto de extensão Universidade Aberta à Terceira Idade –
UNATI - UNIABEU do Programa de Apoio à Pesquisa e à Extensão (PROAPE). E-mail: [email protected]
4
Graduada em Serviço Social pela UNIABEU. Voluntária do Projeto de extensão Universidade Aberta à Terceira Idade –
UNATI - UNIABEU do Programa de Apoio à Pesquisa e à Extensão (PROAPE). E-mail: [email protected]
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1. Introdução
Hoje temos razões fundamentais para discutir sobre o trabalho com idosos. O
mundo está passando por uma transformação demográfica sem precedentes. De
acordo com dados do IBGE (2002) até 2050, o número de idosos aumentará em
aproximadamente de 600 milhões a quase 2 bilhões. No decorrer dos próximos 50
anos, haverá no mundo, pela primeira vez na história, mais pessoas idosas acima de
60 anos do que menores de 15 anos. Conforme Veras e Camargo (1995), o Brasil
deverá ocupar o sexto lugar no mundo em população idosa. Trata-se de um
fenômeno extraordinário para cada sociedade, cada instituição e cada pessoa. O
que era de importância secundária no século XX, tende a ser converter em tema
dominante no século XXI. Beltrão e Camaro (2002) reafirmam que:
O fenômeno
apontam para
demandas por
maior peso em
do envelhecimento populacional, sobretudo no Brasil,
que essas mudanças nas estruturas etárias, alteram as
políticas sociais, com ênfase no campo da saúde e com
doenças crônico-degenerativas.
Fato esse, importante, pois traduz a realidade brasileira, ou seja, temos uma
população de longevos. Goldman (2003) diz que o aumento da expectativa de vida
traz no seu bojo uma contradição, sendo ela:
De um lado a maior expectativa de vida revela um progresso e o
alcance de uma meta há muito tempo desejado pelas gerações
anteriores que nos antecederam;
A população que chega a alcançar idade mais elevada encontra
dificuldade em se adaptar às condições de vida atuais, pois, além das
dificuldades físicas, psíquicas, sociais e culturais decorrentes ao
envelhecimento, sente-se relegada a planos secundários no mercado
de trabalho, no seio da família e na sociedade em geral.
3
Essa contradição se agrava por fatores culturais que idolatram o moderno, o
novo, o jovem e ridicularizam o antigo e o velho. Acabando com isso, não ofertando
oportunidades para os idosos.
Por conta disso, nosso artigo tem por objetivo tratar a questão do idoso no
espaço universitário, diversos estudiosos, como Goldman, 2000; Mercadante, 1998
e Veras, 1995, já afirmam o grande contingente de idosos em espaços antes vistos e
frequentados pela população jovem, em busca de participação e inclusão.
Essa pesquisa teve como sujeitos, os alunos matriculados no Centro
Universitário UNIABEU – Campus 1 e 25, dos cursos de Serviço Social, Farmácia,
Pedagogia, Direito, Letras, História, Enfermagem, Educação física, Ciências
Contábeis e Administração. O intuito de fazer essa pesquisa se deu através de um
levantamento feito pelo Projeto de Extensão Universidade Aberta à Terceira IdadeUNAITI - UNIABEU do Programa de Apoio a Pesquisa e Extensão (PROAPE), onde
mapeamos o quantitativo de idosos residentes ao redor do Centro Universitário.
Identificamos um número expressivo de idosos, que vivem ao redor do Centro
Universitário, aguçando em nós o desejo de saber, se era também uma realidade no
espaço acadêmico. Essa pesquisa teve como objetivo: identificar o número de
idosos que estão inseridos no Ensino Superior, identificar em quais cursos ofertado
pelo Centro Universitário – UNIABEU tem o maior número de idosos e analisar os
motivos da inserção ou retorno do idoso no Ensino Superior.
Acreditamos que a inserção de idosos no espaço acadêmico possibilitará não
somente a inclusão, mas a contribuição de melhores anos à vida do idoso.
Contribuições essas que estão relacionadas à melhora na qualidade de vida,
elevação da auto-estima, aprendizado e ser conhecido como alguém produtivo.
5
O Centro Universitário – UNIABEU apresenta dois campus onde estão divididos os cursos noturnos. Campus
1: Serviço Social, Fisioterapia, Enfermagem, Educação Física, Ciências Contábeis e Administração. No campus
2: Letras, Direito, História e Pedagogia.
4
2. O idoso no cenário brasileiro
De acordo com os dados do IBGE (2002), o número de idosos brasileiros
representa 8,6% da população total, o que corresponde a 15 milhões de pessoas
envelhecidas. Na década de 90, era de 7,3%, ao passo que, nesse curto espaço de
tempo houve um aumento de cerca de 4 milhões de pessoas velhas na população
total brasileira. Um fato merece destaque acerca do crescimento de gerontes em
escala progressiva no Brasil, como em todos os países, sobretudo devido à queda
da mortalidade e declínio da fecundidade. Tendo por base de projeção para o futuro,
os dados do IBGE (2002) apontam que em 2025, uma em cada treze pessoas estará
com 65 anos ou mais – algo em torno de 16.224.00 pessoas – significando que a
cada cem brasileiros em idade de trabalhar, teoricamente existe a responsabilidade
por onze idosos.
Esses dados reafirmam que futuramente o Brasil será uma população de
longevos e muito deles estarão inseridos no mercado de trabalho, como também
ativamente em espaços ocupados por crianças e jovens. Segundo Berzins (2003, p.
21):
O envelhecimento populacional é um fenômeno geral é afeta a todos homens, mulheres e crianças. A solidariedade e a intergeracionalidade
devem ser à base das ações da sociedade e dos estados. O envelhecimento
é importante e tem consequência em todos os setores da vida humana, tais
como econômico, saúde, previdência, lazer, cultura.
Com relação a essa ocupação de idosos, devemos pensar se os espaços
ocupados por eles, estão habilitados ou mesmo preparados para recebê-los. O que
vemos em nossa sociedade é um contingente de idosos não inclusos em projetos e
nem programas, trazendo o desafio para a sociedade de formular políticas voltadas
5
a promover o envelhecimento ativo, possibilitando qualidade aos anos adicionados à
vida. O envelhecimento populacional brasileiro ainda se encontra longe de ser
celebrado pela maioria dos idosos, principalmente, pelo enorme abismo existente
entre aquilo que é proposto pelas leis, Política Nacional do Idoso e Estatuto do
Idoso, com a nossa realidade. O segmento idoso deve fazer parte dos grandes
desafios que devem ser enfrentados pelos responsáveis pela elaboração das
políticas públicas brasileiras.
Atualmente o estudo do envelhecimento, é essencial para que o Brasil se
prepare para os desafios das sociedades no futuro. A realização destes estudos é
importante na criação e promoção de políticas públicas e programas de atendimento
exclusivo que dêem conta da demanda e das necessidades dessa população
inclusive no nível político, bem como no acesso e na qualidade na terceira idade.
De acordo com Carvalho e Almeida (1998, p.14):
Os avanços da medicina, o diagnóstico precoce e a prevenção de
determinadas doenças, a ampliação das possibilidades de acesso aos
serviços de saúde, a generalização dos serviços de saneamento básico, a
alteração nos hábitos alimentares e de higiene, a prática de exercícios
físicos, dentre outros fatores, contribuíram decisivamente para o “aumento da
esperança de vida”.
Porém a sociedade brasileira ainda carrega muitos mitos em relação à
velhice. O tema velhice ainda é despolitizado. É necessário que se busquem
caminhos para politizá-lo. A ampliação da população acima de 60 anos é um
acontecimento que desperta preocupação, ocasionado exigências de demandas
voltadas a esse grupo. Exigências essas que precisam ser formuladas e adequadas
à realidade de cada espaço onde idoso vive.
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3. O idoso no ensino superior: uma inclusão na contemporaneidade.
Atualmente, ainda encontramos um número muito restrito de idosos inserido
em universidades cursando o nível superior. Ao analisarmos o tempo que os idosos
entrevistados ficaram sem estudar, identificamos que esse tempo varia entre 10 a 15
anos. Com relação há esse tempo, pudemos perceber que estaria relacionado com
o crescimento dos filhos, falta de oportunidade quando era jovem de estudar ou pelo
simples fato de querer ter uma ocupação e sair da ociosidade. Outro fato interesse
na pesquisa foi à faixa etária dos idosos universitários que varia de 60 a 65 anos,
sendo que os de 66 anos em diante, não se encontram inseridos nesse espaço. Os
idosos de 60 a 65 anos, apresentaram também em suas falas que ao retornarem
aos estudos, estão em busca de se integrar à sociedade, adquirir novos
conhecimentos e ter nível superior. Os cursos que apresentaram na pesquisa uma
maior inserção de idosos foram os cursos de Serviço Social, Pedagogia e Direito. Os
idosos que já tem o nível superior, que são do curso de Direito e Pedagogia,
relataram a importância de estar ativo e voltar ao espaço universitário. Silva (1988)
ressalta que:
Programas educacionais voltados para essa população precisarão ir além
do social e cultural e conduzir a consciência de cidadania, despertando
interesse no processo político de participação por perceber que os
problemas do cotidiano podem ser resolvidos pelos canais sociais que a
democracia torna acessíveis a todos.
Mas poucos ainda se encontram inseridos no espaço universitário, na
pesquisa identificamos uma ausência generalizada de idosos nos cursos de
Educação Física e Fisioterapia, o que nos leva a pensar que nesses cursos, a
inserção de jovens é grande, não sendo um espaço para idosos. Os idosos
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entrevistados moram com suas famílias, quanto a essa questão Berzins (2003) diz
que:
Muitos filhos casados com suas famílias têm voltado a morar com sues
pais, por não terem condições de arcar com as despesas do orçamento.
Como resultado dessa crise econômica os pais/ avós têm se
responsabilizado pelo orçamento ou auxílio aos filhos e netos, participando
com uma elevada contribuição no orçamento familiar.
Como Berzins relatou acima, identificamos que os idosos entrevistados estão
inseridos no mercado de trabalho e ajudam no orçamento familiar, fazendo parte de
uma nova classificação de idosos, o idoso provedor. O idoso está participando e
desenvolvendo suas habilidades, contribuindo para ser um idoso que começa a
pensar e agir diferente dos outros, fazendo com que também comece a exigir
tratamento diferenciado, lutando pelos seus direitos, exercendo sua cidadania.
Com relação às mudanças ocorridas após seu ingresso na universidade, os
idosos relataram que houve muitas mudanças, que vão desde da sua relação com a
família até a se sentir “atualizado” como mundo. Lima (2001) afirma que:
O grande objetivo de fazer o idoso voltar aos bancos escolares não é encher
a cabeça de informações, mas ajudá-las a ter uma cabeça bem-feita! Isto
significa que é preciso reformar o pensamento do idoso para que eles
reformem a velhice que vivenciam. Desta maneira, a educação fará a sua
parte que o novo paradigma de velhice vigore, valendo a pena viver mais
anos.
Sua inserção no espaço universitário possibilitará ter acesso ao saber e o
idoso se sentirá incluindo na sociedade, visando assim novos desafios, novos rumos
e novas conquistas.
Com relação à discriminação em sala de aula, identificamos que a grande
maioria dos entrevistados relataram que não sofreram nenhuma discriminação por
parte dos colegas de turma. Por outro lado, alguns relataram a dificuldade de se
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inserir em grupos para fazer trabalho, porém não sabendo identificar os reais motivo
desse ato. Com relação à inserção dos idosos em diversos espaços, vivenciamos na
sociedade uma “rejeição “ ao que dá trabalho, e não estamos “habilitados” a discutir
e contribuir com que é novo. Ressalto isso, em decorrência, o que diz Faleiros
(2004), “já que não há mais lugar para os ineficazes, os improdutivos, os lentos, na
ótica da produtividade e da competividade, estes se tornam velhos ou descartáveis”.
Contudo, temos esse desafio de incluir o idoso no espaço acadêmico,
principalmente porque a partir de sua inserção, o idoso terá a oportunidade de
vivenciar novas formas de relações sociais e desapontar em busca de uma nova
cidadania, pois a partir disso, o idoso reivindicará acesso e inclusão nos diversos
setores da sociedade.
4. Conclusão
No Brasil estamos vivenciando um ritmo crescente à longevidade de sua
população, deixando de ser, gradativamente um país de jovens. Com o crescimento
da população idosa são previsíveis os impactos na área social, na esfera das
políticas sociais, trabalho, saúde, educação e lazer.
Um novo movimento surge entre os idosos, com a possibilidade de modificação
da velhice, eles estão se organizando em grupos que avançam politicamente na
discussão de seus direitos, tirando os rótulos de velhos improdutivos e ociosos. Os
idosos já não querem ficar em casa, eles saem em busca de lazer, bailes, viagens,
teatros, bingos e clubes para terceira idade.
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É necessário criarmos uma nova imagem da velhice, assimilando-o como parte
integrante das transformações bio-psico-sociais de forma positiva. Prepararmos para
esse fenômeno inevitável na vida de todos os seres humanos é o ponto crucial para
uma vivência com auto-estima elevada e a consolidação da cidadania no que se
refere ao envelhecimento.
Sabemos também que muito desses idosos entrevistados são uma parcela da
população que não tiveram acesso a informações e uma educação de qualidade. A
partir da sua inserção na universidade, sua vida mudou e a mudança relatada pelos
alunos refere-se às relações familiares, conhecimento adquirido, principalmente a
possibilidade de conhecer os direitos dos idosos, como Política Nacional do Idoso e
o Estatuto do Idoso. Medeiros (2001) afirma que:
Os mitos que foram construídos sobre os velhos: que eles não aprendem,
que não mudam, que são conservadores, estão caindo por terra. Portanto, os
que envelhecem não podem e nem querem ser excluídos da luta pela
construção de uma nova sociedade, uma vez que os sistemas que
conhecemos não respondem adequadamente às exigências de um novo
tempo.
A universidade tem que ser um espaço aberto ao idoso, não somente para
atividades práticas, mas sim para ensino-aprendizado, o espaço universitário deve
propiciar participação. A velhice é uma etapa singular da vida humana, marcada por
mudanças biológicas, sociais e econômicos, a Edudação cabe contribuir para a
redefinição do projeto de vida, de homens e mulheres velhos.
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5. Referências Bibliográficas:
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social: uma descrição com ênfase nos idosos. Disponível em:
http://www.prodepa.gov.br/sespa/variedades_textos_din.htm.
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LIMA, M. P. Reformas paradigmáticas na velhice do século XXI. In: Longevidade:
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MARCADANTE, E. F. Velhice: a identidade estigmatizada. In: Serviço Social e
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MEDEIROS, S. Aprendizagem continuada ao longo da vida: o exemplo da
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Gerenciamento de Estudos e Programas da Terceira Idade. São Paulo. Ano 1.n.1,
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VERAS, R.P. Terceira Idade, Envelhecimento, dignidade e cidadania futura. São
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