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A mudança no investimento tecnológico das empresas (I)
Um dos últimos estudos à realidade norte-americana confirma que o investimento
institucional em websites continua robusto e que, uma vasta maioria dos gestores (62%)
está a mudar as suas prioridades de desenvolvimento.
Estas prioridades passaram dos instrumentos visíveis para o consumidor, para as
melhorias a nível interno como o desenvolvimento de intranets, de ferramentas de
edição interactivas, de gestão de sites e de ‘repport’.
A Jupiter Media Metrix, responsável por este estudo, prevê que esta tendência continue
durante todo o ano de 2002, após o que as novas facilidades externas vocacionadas para o
consumidor tomarão partido das eficiências geradas, entretanto, pelas empresas.
Segundo mostra a pesquisa da Jupiter MM, as companhias com websites de elevada
complexidade continuarão a investir anualmente milhões de dólares na sua operacionalidade,
consolidação e optimização.
Com mais de 60% do investimento de desenvolvimento aplicado em iniciativas internas, os
websites que tenham a sua casa em ordem, têm uma oportunidade única para ultrapassarem
os seus concorrentes no final de 2002, pela demonstração da sua diferenciação aos seus
clientes.
Orçamento para websites continua robusto
Apesar da contenção no investimento em TI’s, investigação recente da JMM mostra que cerca
de 56% dos orçamentos para websites em 2002 mantinham-se a 10% dos orçamentos de
2001. Mais, os gestores que relataram ter orçamentos mais elevados este ano estiveram na
proporção de dois para um. Contudo, os analistas da JMM encontraram 42% destes gestores a
revelarem que as suas operações estavam sub-orçamentadas e que estavam a fazer um
esforço para se manterem competitivos.
Na próxima semana leia sobre outros dois factores presentes neste estudo: a especificidade do
sector com impacto na complexidade e no custo do site; e, a crescente importância da análise
do desempenho dos websites.
17-05-2002
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Estudos
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A mudança no investimento tecnológico das empresas (II)
Um dos últimos estudos à realidade norte-americana confirma que o investimento
institucional em websites continua robusto e que, uma vasta maioria dos gestores (62%)
estão a mudar as suas prioridades de desenvolvimento.
Nesta segunda parte analise os outros dois factores presentes neste estudo: a
especificidade do sector com impacto na complexidade e no custo do site; e, a crescente
importância da análise do desempenho de websites.
Especificidade do sector com impacto na complexidade e no custo do site
Avaliando os níveis de despesa registados pelo estudo, a JMM detectou haver uma forte
correlação entre orçamentos operacionais, complexidade dos websites e factores específicos
dos sectores de actividade. Sites de media, entretenimento, de serviços de publicidade e
serviços financeiros – que experimentam tráfego elevado, que contêm conteúdos complexos e
oferecem uma funcionalidade sofisticada – podem encerrar custos de operação acima dos 5
milhões de dólares (cerca de 4,5 milhões de euros).
No lado oposto estão os sites da indústria informática e do comércio em geral, que são menos
onerosos na sua manutenção, uma vez que os custos de infra-estrutura são frequentemente
fragmentados pelos recursos disponíveis, incluindo servidores, licenças de software,
armazenamento e largura de banda.
Os analistas da JMM aconselham os gestores de websites a considerarem os factores
específicos da sua indústria, aquando da elaboração dos respectivos orçamentos.
A crescente importância da análise do desempenho dos websites
O investimento na análise dos websites (software ou serviços destinados a recolher,
transformar, processar e relatar dados provenientes do tráfego dos sites) crescerá até aos mil
milhões de dólares (cerca de 900 milhões de euros) em 2006. Entre 2001 e 2006 o retorno
baseado em ASP é esperado crescer 79%, enquanto que a venda de soluções baseadas em
software é esperado que cresça uns modestos 10% - como resultado de um crescimento do
sector estimado em 17%.
Para além disto, em 2006, as soluções disponibilizadas pela oferta ASP serão responsáveis
por um terço dos gastos anuais em análise dos websites, recuperando dos 4% registados em
2001.
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