Edição Especial
Nesta edição:
Anais do I Congresso
Brasileiro de Dor Orofacial
Tema: Disfunção
Temporomandibular:
enfoque contemporâneo
PYX é uma palavra
de origem grega e
significa bússola
A madeira para a
confecção dessa bússola
era muito apreciada para
se fazerem trabalhos
delicados e com que se
faziam as primeiras caixas
desses artefatos.
A Sociedade Brasileira de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial – SBDOF, é uma sociedade
civil, de caráter cultural e científico, que visa congregar os Cirurgiões Dentistas inscritos no CFO como
especialistas em Disfunções Têmporo-Mandibulares e Dor Orofacial, bem como Cirurgiões Dentistas de
outras especialidades, generalistas, e profissionais de outras áreas da saúde.
A SBDOF tem como objetivos:
•
•
•
•
sistematizar e divulgar a prática, o ensino e a pesquisa desta especialidade no país, adentrando as
instituições de ensino odontológico , incentivando a modernização dos materiais e métodos
didáticos.
colaborar para a atualização constante de nossos membros através de Encontros CientíficoCulturais, estimular e apoiar desta forma a pesquisa e a divulgação dos seus resultados para todos
os interessados, incluindo o público leigo.
promover intercâmbio com entidades congêneres nacionais e estrangeiras, de forma a lutar pela
unificação da nomenclatura, direta e indiretamente relacionada ao campo da DTM e da Dor
Orofacial.
propor, aprovar e divulgar declarações oficiais sobre os temas de interesse da especialidade
Diretoria (2012-2014):
Presidente: Paulo César Rodrigues Conti
Vice-Presidente: Simone Carrara
Secretário: Rafael Santos Silva
Tesoureiro: Rodrigo Weldel
Coordenador da Comissão de Ensino e Pesquisa:Reynaldo Leite Martins Junior
Coordenadora da Comissão de Comunicação: Juliana Stuginski Barbosa
Coordenador da Comissão de Saúde Pública: João Henrique Padula
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www.sbdof.com
Programação
I Congresso Brasileiro
de Dor Orofacial
Data: 17 e 18 de maio de 2013
Local: Hotel Maksoud Plaza, São Paulo - SP
Estimados Colegas
A palavra Congresso tem origem no latim - Com “junto” e gradi “caminhar”
e tem o propósito de trocar ideias. Com este espírito construímos nosso
primeiro encontro. Contamos com a presença de todos que acreditam
que nossa especialidade precisa evoluir. Assim estaremos preparados
cada vez mais para oferecermos solução aos nossos pacientes. Até já.
Simone Carrara
Presidente do I Congresso Brasileiro de Dor Orofacial
Prezados Colegas
É com muita satisfação que estamos realizando nosso I Congresso da
SBDOF. Esta iniciativa é o resultado do esforço de muita gente, que
sempre trabalhou pensando em oferecer a vocês um evento de nível
elevado e atual. O mais importante, no entanto, é a SUA PRESENÇA,
compartilhando conosco de momentos tão especiais!Aproveite nosso
Congresso e tenho certeza que continuaremos juntos para o
engrandecimento de nossa especialidade!
Paulo Cesar Rodrigues Conti
Presidente da Sociedade Brasileira de DTM e Dor Orofacial
Apoio
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Agência oficial
Data: 17 e 18 de maio de 2013
Local: Hotel Maksoud Plaza, São Paulo - SP
Data: 17 e 18 de maio de 2013
Local: Hotel Maksoud Plaza, São Paulo - SP
Palestrantes
1. Adriana Lira Ortega
Pós Doutoranda da disciplina de patologia da FOUSP;
Doutora em Ciências Odontológicas pela USP;
Mestre em morfologia pela Escola Paulista de Medicina (EPM) da Universidade de São
Paulo (UNIFESP);
Especialista em Odontopediatria pela Fundação para o Desenvolvimento Científico e
Tecnológico da Odontologia (FUNDECTO) da FOUSP;
Especialista em Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais pelo CFO;
Graduada em Odontologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
2. Antônio Sérgio Guimarães
Mestre em Morfologia pela Universidade Federal de São Paulo (1998);
Doutor em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo (2003);
Professor afiliado da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP;
Responsável - Ambulatório de DTM e DOF do Hospital São Paulo - HSP/UNIFESP;
Experiência na área de Odontologia, com ênfase em Disfunção Temporomandibular/Dor
Orofacial, atuando principalmente nos seguintes temas: Fisiologia da ATM e músculos da
mastigação, mecanismos geradores de dor miofascial por ponto gatilho.
3. Daniel Ciampi Araújo de Andrade
Médico neurologista - Formação médica na Universidade de São Paulo (USP);
Membro titular da Academia Brasileira de Neurologia;
Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo;
Subespecialização em dor crônica e neuromodulação em dor e Distúrbios de Movimentos
na Universidade de Paris XI;
Médico assistente do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo e Departamento de
Neurologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo.
4. Daniela Aparecida de Godoi Gonçalves
Especialista em Dor Orofacial e Disfunção Temporomandibular pelo CFO;
Mestre em Neurologia pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP;
Doutora em Reabilitação Oral pela Faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP;
Professora Assistente das Disciplinas de Disfunção Temporomandibular, Dor Orofacial e
Oclusão, do Departamento de Materiais Odontológicos e Prótese da FOAr/UNESP;
Docente do programa de pós-graduação em Reabilitação Oral da FOAr/UNESP;
Membro da Sociedade Brasileira de Cefaleias e da American Headache Society;
Experiência na área de Odontologia, com ênfase em Dor Orofacial e Disfunção
Temporomandibular, atuando principalmente nos seguintes temas: epidemiologia, Dor
Orofacial, neuralgia, articulação temporomandibular, dor, disfunção e cefaleia.
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Data: 17 e 18 de maio de 2013
Local: Hotel Maksoud Plaza, São Paulo - SP
Palestrantes
5. Evandro Francisco Faulin
Fisioterapeuta
Especialização em Ortopedia e Traumatologia - UnB - Brasília, 2001;
Formação em reeducação postural pela Escola Brasileira de Osteopatia - EBOM - Brasília,
2003;
Formação em Quiropraxia pelo Instituto Matheus de Souza - IMS - São Paulo, 2006;
Mestrado em Ciências da Saúde - UnB - Brasília, 2010.
6. João Augusto Bertuol Figueiró
Médico Clínico e Psicoterapeuta;
Membro fundador, vice-presidente e editor científico do Instituto Zero a Seis – Primeira
infância e Paz;
Dedica-se ao estudo, ensino, pesquisa e publicações sobre as relações entre o cérebro e
a mente, a neurologia e a psiquiatria;
Possui prática em diferentes modalidades psicoterápicas na Divisão de Clínica
Neurológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo (HC – FMUSP).
7. José Tadeu Tesseroli de Siqueira
Doutorado em Ciências (Farmacologia) pelo Instituto de Ciências Biomédicas da
Universidade de São Paulo (2000);
Pós-doutorado no Departamento de Psicobiologia (Medicina do Sono) da UNIFESP
(2009). Supervisor dos Cursos de Aprimoramento e Residência em Odontologia
Hospitalar, área de Dor Orofacial, com bolsas do PAP/FUNDAP e do Governo Federal, do
Hospital das Clínicas da FMUSP;
Pesquisador e Orientador do Departamento de Neurologia e do Programa de
Fisiopatologia Experimental da FMUSP;
Ministrador e membro do conselho científico da Associação Paulista de Cirurgiões
Dentistas Membro da International Association for the Study Of Pain (IASP);
Presidente da Sociedade Brasileira Para o Estudo da Dor;
8. Liete Maria Liarte Fiqueiredo Zwir
Especialização em Odontopediatria pela Universidade de São Paulo (USP - FUNDECTO,
1986);
Especialização em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial pela Universidade
Federal de São Paulo -UNIFESP (2003);
Mestrado em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP
(2005);
Especialização em Ortodontia (2011);
Doutorado em Ciências da Saúde Aplicadas à Pediatria pela Universidade Federal de São
Paulo (2011);
Atualmente é pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo
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Data: 17 e 18 de maio de 2013
Local: Hotel Maksoud Plaza, São Paulo - SP
Palestrantes
9. Márcia Kii
Médica Otorrinolaringologista
Doutorado em Ciências pela Disciplina de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo
Sócia-diretora do Instituto Ganz Sanchez
Tesoureira da APIDIZ - Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido
10. Paulo César Rodrigues Conti
Presidente da Sociedade Brasileira de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial
(SBDOF);
Doutorado em Odontologia (Reabilitação Oral) pela Universidade de São Paulo (1993);
Pós-doutorado pela University of Medicine and Dentistry of New Jersey, USA;
Professor Titular da Faculdade de Odontologia de Bauru, da Universidade de São Paulo;
Presidente da Comissão de Pós-Graduação da Faculdade de Odontologia de Bauru, da
Universidade de São Paulo;
Diplomado da American Board of Orofacial Pain;
Membro Honorário da Academia Ibero Latino-Americana de Disfunción
Craneomandibular Y Dolor Facial (AILDC);
11. Patrick Raymond Nicolas André Ghislain Stump
Especialização em fisiatria com título pela Associação Brasileira de Medicina Física e
Reabilitação em 1979;
Médico fisiatra do Instituto Lauro de Souza Lima da Coordenadoria de Controle de
Doenças do estado de São Paulo, do grupo de dor da neurologia do Hospital das Clínicas
da Faculdade de Medicina da USP;
Médico voluntário do Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina
da USP;
Experiência na área de Medicina, com ênfase em Dor, e Reabilitação em hanseníase
atuando principalmente nos seguintes temas: dor, neuropatias, hanseníase, reabilitação
e fisiatria.
12. Rafael dos Santos Silva
Especialização em Prótese Dentária pela FOB-USP (2000);
Especialização em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial pelo CFO (2003);
Mestrado em Odontologia (Reabilitação Oral) pela FOB-USP (2003);
Doutorado em Odontologia (Reabilitação Oral - FOB-USP), com doutorado sanduíche de
1 ano na Universidade da Califórnia - Los Angeles (UCLA);
Professor adjunto do Departamento de Odontologia da Universidade Estadual de Maringá
(UEM)
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Data: 17 e 18 de maio de 2013
Local: Hotel Maksoud Plaza, São Paulo - SP
Palestrantes
13. Sérgio Nakazone Júnior
Mestrado em Prótese Dentária pela Universidade de São Paulo (1999);
Doutorado em Odontologia (Prótese Dentária) pela Universidade de São Paulo (2005);
Especialização em Prótese Dentária pela Universidade de São Paulo (1993);
Especialização em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial pelo CFO (2002);
Especialização em Ortopedia Funcional dos Maxilares pelo CFO (2002);
Fundador e Ex-Presidente da Academia Brasileira de Fisiopatologia Crânio-Oro-Cervical
(ABFCOC);
Membro da Academia Ibero-Latinoamericana de Disfunción Craneomandibular Y Dolor
Facial (AILDC);
Membro do Serviço de Oclusão e ATM da FOUSP (SOA-USP);
Diploma e Medalha Dr. Luis César Pannain de Honra ao Mérito na Especialidade de DTM e
Dor Orofacial (2009, Sindicato dos Odontologistas do Estado de São Paulo);
Prêmio Dr. Emil Adib Razuk de Honra ao Mérito (2006, Sociedade Paulista de
Ortodontia).
14. Silvia Regina Dowgan Tesseroli de Siqueira
Doutorado em Ciências (2006) e Livre Docência (2011) pelo Departamento de
Neurologia da FMUSP;
Professora Associada da EACH - Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Universidade
de São Paulo e membro da Equipe de Dor Orofacial e do Centro Interdisciplinar de Dor
do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP;
Experiência na área de Odontologia e Dor Orofacial, interação sensitiva somestésica,
gustativa e olfativa, com ênfase em neuropatias trigeminais, atuando principalmente nos
seguintes temas: Dor Orofacial, neuralgia trigeminal, neurocirurgia, dor, sensibilidade
facial somatosensitiva, gustativa e olfativa, mecanismos moleculares das neuropatias
trigeminais e neuralgia do trigêmeo.
15. Wladmir Antônio de Souza Dal Bó
Especialista em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial;
Mestrado em Disfunção Temporomandibular pela Universidade Federal de São Paulo
(UNIFESP);
Doutorado em Neurociências – Neurobiologia da Dor e Inflamação – pela Universidade
Federal de Santa Catarina (UFSC).
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Data: 17 e 18 de maio de 2013
Local: Hotel Maksoud Plaza, São Paulo - SP
Moderadores - membros efetivos da SBDOF
Ana Cristina Lotaif
José Stechman Neto
Mestre em Biologia Oral – UCLA
Residência em Dor Orofacial – UCLA
Diplomada pela Academia Americana de Dor
Orofacial – AAOP
Atualização Profissional em Medicina e Biologia do
Sono – UNIFESP
Certificada pela Associação Brasileira do Sono – ABS
Prof. Adjunto da Universidade Tuiuti do Paraná
Coordenador do CDATM ( Centro de Diagnostico e
Tratamento da ATM)
Eduardo Januzzi
Leonardo Bonjardim
Professor Adjunto - Universidade Federal de Sergipe
Mestre e Doutor em Odontologia, área de
concentração de Fisiologia Oral (FOP-UNICAMP)
Doutor em Saúde Baseada em Evidências e mestre
em DTM e Dor Orofacial
(Escola Paulista de Medicina. UNIFESP)
especialista em DTM e Dor Orofacial(CFO. Brasil)
especialista em Prótese Dentária e em Periodontia
(APCD .Bauru),
especialista em Saúde Baseada Em Evidência
(Hospital Sírio Libanês– SP),
coordenador do ambulatório de Dor orofacial, DTM e
Cefaléias (CETRO. MG. Brasil)
Paulo Afonso Cunali
João Paulo Tanganeli
Roberto Garanhani
Mestre em Morfologia- Unifesp
Especialista em DTM Dor Orofacial e em Ortopedia
Funcional dos Maxilares
Coordenador de Pós graduação- APCD São Caetano
e APCD Jardim Paulista
Presidente da Câmara Técnica DTM DOF do CROSP
Doutorando em Implantodontia (SLMandic)
Mestre em Implantodontia - Universidade Federal de
Santa Catarina.
Especialista em Prótese (FOB-USP)
Especialista em DTM-Dor Orofacial (CFO)
Jorge Alberto von Zuben
Mestre e Especialista em DTM e Dor Orofacial
Coordenador da Especialização da ACDC - Campinas
Membro da Sociedade Brasileira de Estudo da Dor
Membro da Associação Brasileira de Sono
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Prof. Adjunto Doutor do Curso de Odontologia da
Universidade Federal do Paraná (UFPr)
Especialista em DTM e DOF
Responsável pela Disciplina de DTM e DOF - UFPr
Responsável pelo Serviço de Dor Orofacial - UFPr
Coordenador do Curso de Especialização em DTM e
DOF – UFPr
de Dor Orofacial
Trabalhos Científicos
I Congresso Brasileiro
Data: 17 e 18 de maio de 2013
Local: Hotel Maksoud Plaza, São Paulo - SP
Prêmio Professor Eleutério Martins
Nome do prêmio ao melhor trabalho apresentado no I Congresso
Brasileiro de Dor Orofacial, professor Eleutério era sobretudo um
colega de mente jovem, inovadora, aberta, dinâmica, leal, humilde,
e tantas outras qualidades que não caberiam nesse espaço.
Ao nosso decano uma singela homenagem.
Diretoria SBDOF
Comissão Julgadora
Rafael dos Santos Silva - Coordenador
Especialização em Prótese Dentária pela FOB-USP (2000);
Especialização em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial pelo CFO (2003);
Mestrado em Odontologia (Reabilitação Oral) pela FOB-USP (2003);
Doutorado em Odontologia (Reabilitação Oral - FOB-USP), com doutorado sanduíche de
1 ano na Universidade da Califórnia - Los Angeles (UCLA);
Professor adjunto do Departamento de Odontologia da Universidade Estadual de Maringá
(UEM)
Adriana Lira Ortega
Pós Doutoranda da disciplina de patologia da FOUSP;
Doutora em Ciências Odontológicas pela USP;
Mestre em morfologia pela Escola Paulista de Medicina (EPM) da Universidade de São
Paulo (UNIFESP);
Especialista em Odontopediatria pela Fundação para o Desenvolvimento Científico e
Tecnológico da Odontologia (FUNDECTO) da FOUSP;
Especialista em Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais pelo CFO;
Reynaldo Leite Martins Jr.
Especialista em Disfunções Temporomandibulares e Dor Orofacial pela Unifesp/Escola
Paulista de Medicina-SP
Especialista em Ortodontia pela Faisa/Sinodonto-MT
Mestre em Morfologia pela Unifesp/Escola Paulista de Medicina-SP
Professor de Investigação Científica da Faculdade de Odontologia do Univag-Centro
Universitário
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Emprego da escala de ansiedade e depressão em pacientes com DTM
Antônio Sérgio Guimarães, Mestre em Morfologia
pela Universidade Federal de São Paulo (1998);
Doutor em Ciências da Saúde pela Universidade
Federal de São Paulo (2003); Professor afiliado da
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP;
Responsável - Ambulatório de DTM e DOF do
Hospital São Paulo - HSP/UNIFESP
Cícero Pereira da Silva, Especialista em
ortodontia, ,Mestrando em DTM/DOF Slmandic
R e s u m o
Anderson Lopes de Gois Santos, Especialista em
ortodonotia - CIODONTO MG, Mestrando em DTM/
DOF - Slmandic (Campinas - SP), Professor adjunto
do curso de especialização em orotodontia ABRAPO
- BA
Silvio Kiyoshi Watanabe, Especialista em orotodontia,
Mestrando em DTM/DOF Slmandic
Embora a etiologia da disfunção temporomandibular (DTM) ainda não esteja bem
estabelecida, fatores psicológicos estão implicados na sua predisposição, iniciação e
perpetuação. Estudos sugerem associação entre ansiedade e depressão com a dor,
podendo ser evidenciado através de escalas padronizadas. Este trabalho tem o
objetivo de demonstrar o método de aplicação da escala de ansiedade e
depressão(HAD). A HAD é composta por um questionário com 14 questões ansiedade
(A) e depressão (D), alternadamente. Em cada pergunta existem 4 respostas
pontuadas de 0 a 3, compondo uma pontuação máxima de 21 pontos para cada
escala. É dado o questionário ao paciente, onde o mesmo só pode marcar uma
alternativa por pergunta. Após aplicação, é feito o somatório das respostas obtidas
para cada subgrupo (ansiedade e depressão) sepraradamente. Se o valor encontrado
for superior a 9, sugere a presença de algum grau de ansiedade e/ou depressão no
paciente. A HAD pode ser utilizada para sugerir presença de ansiedade e depressão
em pacientes com DTM.
Cláudia Aparecida de Oliveira Machado,
Especialista em Ortopedia Funcional dos
Maxilares, Especialista em Odontopedia, PósGraduacão em Dor Orofacial e Disfuncão
Temporomandibular pelo IEO - Bauru,
[email protected]
R e s u m o
Tratamento das Dores Orofaciais de acordo com os mecanismos da dor
A sensação dolorosa é um processo neurológico complexo onde vários eventos estão envolvidos. É
da responsabilidade de cada profissional que se habilite a tratar Dor Orofacial ter os conhecimentos
necessários para saber diagnosticar com precisão e tratar dores e desordens do aparelho
mastigatório, região orofacial e outras estruturas relacionadas. Entretanto, a incapacidade de
compreender os mecanismos de condução da dor pode levar a diagnósticos imprecisos e
tratamentos ineficazes ou iatrogenias.
Objetivo: Os estudos atuais preconizam estratégias de controle da Dor Orofacial com tratamentos
reversíveis. Tendo em vista a diversidade de recursos terapêuticos atualmente utilizados, o objetivo
deste trabalho é relacionar esquematicamente os recursos terapeuticos com as possibilidades de
controle da neuroplasticidade - diminuição do estímulo periférico, bloqueio da transmissão de dor,
aumento da resposta antinociceptiva - a fim de nortear a abordagem terapêutica adequada de
acordo com o mecanismo da dor envolvido em cada patologia. Será apresentado um caso clinico
de paciente com Disfunção Temporomandibular exemplificando o protocolo de tratamento
Caso clínico: Paciente: sexo feminino, 44a, EVA-8 - diagnóstico: DTM muscular – dor miofascial – Pg –
m. Masseter esquerdo; Cefaleia tensional .
Tratamento – Diminuição estímulo periférico : dispositivo intraoral noturno ; Cuidados caseiros /
educação do paciente ;Alteração comportamental ; Infiltrações Pg ;
- Aumento da resposta antinociceptiva: ADT – Pamelor 10mg 1X ao dia; exercícios físicos; TCC.
Conclusão:
O profissional que se habilita a tratar Dor Orofacial deverá ter amplo conhecimento dos
mecanismos da dor.
A escolha do tratamento adequado da dor orofacial deverá ser mediante o conhecimento do
mecanismo de dor envolvido na patologia.
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NEURALGIA DO GLOSSOFARÍNGEO DE ORIGEM TUMORAL: RELATO DE CASO CLÍNICO
Gisele Marchetti, Graduação.
R e s u m o
Veridiana Stange Nichel,
[email protected] graduação.
Daniel Bonotto, mestre
Paulo Afonso Cunali, doutor
Rafael Schlogel Cunali, especialista
INTRODUÇÃO: A nevralgia do glossofaríngeo é uma neuropatia considerada rara que
se manifesta na distribuição do IX par com dor em choque elétrico, muitas vezes
associada a hiperalgesia e alodinea. Sua etiologia pode ser idiopática, relacionada a
alterações vasculares ou a tumor intracraniano.
OBJETIVO: Relatar caso de neuralgia do glossofaríngeo com etiologia tumoral,
demonstrando seu diagnostico, exames realizados e tratamento.
DESCRIÇÃO DO CASO CLÍNICO: Mulher de 60 anos procurou o ambulatório do curso
de especialização em DTM e Dor Orofacial da UFPR com queixa de dor intensa em
choque elétrico e pontadas de início súbito na região de rebordo inferior direito e base
de língua direita. Relatou que os eventos eram deflagrados e exacerbados na
mastigação, ao abrir a boca, rir e falar. A hipótese diagnóstica de Nevralgia do
Glossofaríngeo foi testada pela depleção momentânea à aplicação de benzocaína
20% e pela remissão da dor com administração de Carbamazepina 400mg/dia. A
paciente foi referida para serviço hospitalar de neurologia, onde após ressonância
magnética foi diagnosticada lesão expansiva solida extra-axial na cisterna pré-pontina
à direita, sugestiva de meningioma.
CONCLUSÃO: O profissional deve estar atento no diagnóstico diferencial das dores
orofaciais, especialmente nas neuropatias episódicas, pois a etiologia tumoral deve ser
descartada. Nestes casos a rápida referência a centros terciários é fundamental para
o bom prognóstico.
Artrocentese assistida por vídeo no tratamento de deslocamento de disco sem redução
refratário ao tratamento conservador
DANIEL BONOTTO, Mestre em Ciencias da
Saude pela Pontifícia Universidade Católica do
Paraná, Brasil(2010), Professor Adjunto da
Universidade Positivo , Brasil.
LUCIANA SIGNORINI, Doutora em Ciencias da
Saude pela Pontifícia Universidade Católica do
Paraná, Brasil(2008), Professor da Universidade
Positivo , Brasil.
PAULO AFONSO CUNALI, Doutor em Ciências
Médicas e Biológicas pela Universidade
Federal de São Paulo, Brasil(2009),Professor
Assistente IV da Universidade Federal do
Paraná , Brasil.
R e s u m o
GUILHERME DOS SANTOS TRENTO, Residente em
Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial
da UFPR
Introdução: As formas de tratamento consideradas não invasivas para as alterações internas das
articulações temporomandibulares (ATM) descritas na literatura são muitas, incluindo
aconselhamento, farmacoterapia, fisioterapia e dispositivos interoclusais. No entanto, alguns
pacientes tornam-se refratários aos tratamentos conservadores, sendo indicados procedimentos
mais invasivos como: artrocentese (procedimento cirúrgico minimamente invasivo de lavagem
da articulação com remoção de áreas de aderência e mediadores inflamatórios), artroscopia e
as cirurgias das ATM. A artrocentese pode ser seguida por viscossuplementação, que consiste na
injeção intraarticular de hialuronato de sódio. Visa à depleção da dor e melhora da função
articular, promovendo melhora qualitativa e quantitativa do líquido sinovial.
Objetivo: Este trabalho objetiva discutir a técnica de artrocentese assistida por vídeo (one - point)
seguida de viscossuplementação por meio do relato de um caso clínico.
Descrição do Caso: A paciente de 21 anos de idade apresentava queixa de dor e limitação
funcional por deslocamento de disco articular direito sem redução e esquerdo com redução de
início há 2 anos. O tratamento conservador com placa oclusal e exercícios mandibulares não se
mostrou eficaz, permanecendo com quadros recidivantes de dor articular bem localizada. Após
o procedimento, em seis meses de acompanhamento, houve resultados de regressão do quadro
de dor, com boa abertura bucal e em função mastigatória e fonética.
Conclusão: A artrocentese assistida por vídeo seguida de viscossuplementação pode ser
considerada uma alternativa eficiente para casos de DTM articular refratários a tratamento
conservador.
Palavras-chave: DTM, artrocentese, ácido hialurônico, viscossuplementação.
14
Eminectomia como tratamento de luxação de articulação temporomandibular
Na existência de luxação de articulação temporomandibular prolongada há
necessidade de procedimentos cirúrgicos para sua redução. Este tipo de
acometimento leva a alterações morfológicas periarticulares como ligamentos e
músculos, o que torna as alternativas conservadoras dificilmente resolutivas.
Daniel Lemos, Residente Cirurgia E Traumatologia
Bucomaxilofacial
Leonardo Pinto Monteiro, Residente Cirurgia E
Traumatologia Bucomaxilofacial
Maria Aparecida de Albuquerque Cavalcante.
Professora Titular da Faculdade de Odontologia da
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Chefe do
Serviço de Cirurgia Oral do Hospital Universitário
Clementino Fraga Filho/UFRJ
R e s u m o
Guilherme Machado Alvares De Lima, Residente
Cirurgia E Traumatologia Bucomaxilofacial
A eminectomia é uma técnica que permite a remoção do obstáculo anatômico para
a movimentação articular.
Paciente V.S., sexo feminino, 49 anos, melanoderma, compareceu ao Serviço de
Cirurgia Oral do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal
do Rio de Janeiro com luxação de articulação temporomandibular bilateralmente e
duração de 4 meses, com histórico de tentativas de redução sem sucesso.
Apresentava dor intensa em região pré-auricular bilateralmente, ligamentos e
musculatura mastigatória, impossibilidade de fechamento de boca e dificuldades de
alimentação e fala.
A avaliação imaginológica da articulação demonstrou eminência articular com
alteração anatômica, explicando portanto a incapacidade de redução
conservadora da luxação.
Propusemos o tratamento cirúrgico por meio de eminectomia bilateral com acesso
pré-auricular.
No pós-operatório imediato a paciente já apresentou retorno de abertura e
fechamento de boca, sendo estas de valor limitado. Inseriu-se elásticos guias de
oclusão em classe II e recomendou-se exercícios fisioterápicos para aumentar a
amplitude de abertura bucal.
Marilene De Oliveira Trindade, Pós-Doutora Em
Odontologia Do Sono Pela Universidade De
Santiago De Compostela – Espanha, Professora
Da Disciplina De Prótese Da Faculdade De
Odontologia Da Ufpe, Especialista Em Prótese
Pela Unicamp, Coordenadora Do Projeto De
Extensão De Dtm Da Ufpe
Augusto César Menezes de Araujo Pereira,
Biólogo pela UNICAP
Joelma Maria Pereira Ribeiro, Cirurgiã-dentista
pela UFPE
Teresa Cristina de Siqueira, Psicóloga pelo
Centro de Psicologia Hospitalar e Domiciliar
(CPHD)
Priscilla Albuquerque Monteiro, Fisioterapeuta
pela UNIVERSO
15
R e s u m o
III Seminário de DTM da UFPE
Sendo a DTM uma patologia multifatorial, complexa que envolve todo o sistema
estomatognático fomentam muitas dúvidas nos pacientes atendidos quantos as técnicas
de tratamento aplicadas. Partindo dos anseios dos próprios pacientes em serem
esclarecidos a respeito do que lhes ocorre, tomamos a iniciativa de promover um
seminário anual direcionado a esse público alvo com foco nas possíveis etiologias da
DTM, minimização da dor e do incômodo e higiene do sono. O Seminário teve os
seguintes objetivos: 1) conscientização dos pacientes sobre sua disfunção, 2) ampliar a
visão dos alunos de graduação sobre os metodos multidisciplinares de tratamento da
parafunção DTM. 3) Conexão com as varias áreas da saúde. 4) Introdução de novas
tecnologias no diagnóstico e tratamento de DTM. Esclarecemos na forma audiovisual a
respeito das diversas modalidades de tratamento como placa acrílica estabilizadora e
reposicionadora, ultrassom, eletromiografia, eletrognatografia, aconselhamento
psicológico pela técnica cognitva-comportamental, higiene do sono e acupuntura.
Tratou-se de um evento com explanações audiovisuais derivadas de atendimentos
clínicos multidisciplinares (Odontologia, Psicologia, Fonoaudiologia, Fisioterapia)
destinados aos pacientes com sinais e sintomas de disfunção temporomandibular. Os
pacientes foram orientados quanto a técnica de relaxamento e para finalizar,
participaram da prática lúdica de arte-educação da ikebana sanguetsu. O seminário de
DTM direcionado aos pacientes abordou os temas propostos de forma simples e clara
com a finalidade de entendimento e abrangência no tocante aos aspectos
biopsicossociais inerentes a esse tipo de patologia.
Paulo de Tarso Almeida Carvalho, Mestre em
Morfologia – UNIFESP, Especialista em DTM e Dor
Orofacial – UNIFESP, Especialista em Ortodontia e
Ortopedia Facial - UNIFESP
Valderez Aparecida de Freitas Rossi Carvalho,
Especialista em DTM e Dor Orofacial – UNIFESP,
Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial ABO/SP
R e s u m o
ATM bífida: Um achado tomográfico. Relato de caso.
Alterações morfológicas da ATM raramente são perceptíveis ao exame físico,
geralmente são achados imaginológicos. Uma boa anamnese e exame físico são
fundamentais para definirmos a necessidade de exames complementares. O objetivo
deste trabalho é demonstrar como a anamnese e exame físico, associados a um
exame complementar correto, podem colaborar no diagnóstico preciso de uma
alteração morfológica compatível com a queixa do paciente. Apresentamos o caso
de uma paciente do gênero feminino, com 22 anos, em tratamento ortodôntico,
encaminhada pelo endodontista que relatou dificuldade para a realização do
tratamento endodôntico do dente 46, devido a limitação da abertura bucal.
Entretanto, nem a paciente e nem o ortodontista percebiam a referida limitação. É de
fundamental importância que o paciente esteja esclarecido de suas condições
clínicas, mesmo que somente a proservação seja a situação mais favorável no
momento.
CASO CLÍNICO: O USO DA TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA COMPUTADORIZADA
NO DISGNÓSTICO DIFERENCIAL DE DOR OROFACIAL
Juliana Zis, Fisioterapeuta - Esp. Acupuntura Graduanda em Odontologia
Nereu Roque Dartora, Dentista - Mestre em
Oclusão e Prótese
Aluisio Otavio Vargas Avila, Educador Físico Doutor em Saúde e Educação Física
Milton Antônio Zaro, Físico - Doutor em
Engenharia Metalúrgica
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R e s u m o
Rodrigo Arenhart, Fisioterapeuta, Mestre em
Biomecânica
INTRODUÇÃO: este relato de caso clínico teve como objetivo realizar um diagnóstico
diferencial de dor orofacial, através da Termografia Infravermelha Computadorizada, em
um paciente do sexo feminino, 23 anos, após realizar uma cirurgia ortognática.
DESCRIÇÃO DO CASO CLÍNICO: com 30 dias de pós-operatório, a paciente apresentava
dor severa constante na hemiface esquerda (E) e limitação da abertura bucal (1,8 cm).
OBJETIVOS: procurou-se verificar a hipótese diagnóstica de pontos gatilhos nos músculos
mastigatórios ou de uma inflamação ocasionada por distúrbio interno da articulação
Temporomandibular (ATM). MATERIAL E MÉTODOS: realizou-se a aquisição da imagem
térmica e analisou-se as diferenças entre os pontos hipertérmicos (>0,5 ºC - significativo).
RESULTADOS: não houve diferenças significativas entre as temperaturas máximas na
hemiface direita (D) - ATM, Masséter e Temporal. Analisando-se a hemiface esquerda (E),
a maior temperatura verificada nesta região foi sobre o Masséter (33,8⁰C). A diferença da
temperatura máxima entre o Masséter E e a ATM E foi de 0,92 °C, e entre o Masséter E e o
Temporal E foi de 1,15 °C. Já a diferença entre ATM E e Temporal E foi de 0,32 °C.
Comparando-se ainda a diferença entre a maior temperatura da hemiface D - Temporal,
com a da hemiface E - Masséter, esta foi de 0,90 °C. E finalizando, a diferença do
Masséter E com a mesma área contralateral, esta foi de 1,34 °C. CONCLUSÃO: Estas
c o m p a r a ç õ e s c o n f i r m a m a t r a v é s d o u s o d a Te r m o g r a f i a I n f r a v e r m e l h a
Computadorizada, um ponto gatilho de dor miofascial no Masséter E, como queixa
principal da dor apresentada por esta paciente.
Técnica de Palpação e Agulhamento Seco Músculo Masseter.
R e s u m o
Silvio Kiyoshi Watanabe, Especialista em Ortodontia,
Mestrando DTM/DOF Slmandic, Professor curso de
Atualização em Ortodontia(IPPO-SJC)
Resumo: Caso clínico demonstrando Técnica de palpação e agulhamento seco no
musculo masseter,PGm referindo para musculo temporal.
Antônio Sérgio Guimarães, Mestre em Morfologia
pela Universidade Federal de São Paulo (1998);
Doutor em Ciências da Saúde pela Universidade
Federal de São Paulo (2003); Professor afiliado da
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP;
Responsável - Ambulatório de DTM e DOF do Hospital
São Paulo - HSP/UNIFESP;
Anderson Lopes de Gois Santos, Santos, A.L.G.,
Especialista em ortodontia, Mestrando em DTM/DOF
slmandic, Professor adjunto do curso de
especialização em ortodontia ABRAPO BA
Cícero Pereira da Silva, Especialista em Ortodontia,
Mestrando em DTM/DOF SLmandic
PROPOSIÇÃO
Demonstrar técnica de palpação e agulhamento seco no musculo masseter, para
liberação de ponto gatilho mio facial.
CASO CLÍNICO
Paciente L.K.W, 60 anos, gênero feminino, apresentando como queixa principal, dor na
região parotidea masseterica lado direito, dor cansada nota 07, 15 dias no mês,
durando horas, ocorrendo com maior frequência no período vespertino, sem fator
acompanhante,sem fator precipitante melhora quando faz bolsa de água quente.
CONCLUSÃO
O profissional deve estar habilitado para este procedimento, devendo ter
conhecimento da anatomia dos músculos da face, onde irá realizar agulhamento
seco, afim de evitar possíveis acidentes ao paciente.
Influência da atividade física sobre a ansiedade e percepção álgica de indivíduos
com dor miofascial
Maria de Carvalho Dantas, Acadêmica da
Universidade Federal de Sergipe
Thaís Alves Barreto Pereira, Acadêmica da
Universidade Federal de Sergipe
Ana Izabela Sobral de Oliveira, Acadêmica da
Universidade Federal de Sergipe
Leonardo Rigoldi Bonjardim, Doutor, Docente
do Depto de Fisiologia da Universidade Federal
de Sergipe
R e s u m o
Ana Paula de Lima Ferreira, Mestrado
Introdução: A Dor miofascial (DM) envolve mecanismos nociceptivos que podem ser
influenciados pela ansiedade associada a potencialização da dor. A ausência de
clareza sobre os efeitos da prática de atividade física regular sobre a percepção álgica e
níveis de ansiedade de pacientes com DM inspira a realização de novas pesquisas.
Objetivo: Avaliar a influência da atividade física sobre a ansiedade e percepção álgica
de indivíduos com síndrome da dor miofascial. Material e Métodos: Foram selecionadas
por critério de conveniência 74 acadêmicas da Universidade Federal de Sergipe com
idade entre 18 e 30 anos que foram distribuídas em dois grupos: Caso e controle. Para
mensuração da dor foi verificado o Limiar de dor à pressão (LDP) dos músculos trapézio e
esternocleidomastoideo, escala visual analógica da dor (EVA) e aplicado questionário
Idate Traço-Estado para avaliar a ansiedade. Resultados: O grupo DM demonstrou maior
intensidade álgica do que o grupo controle contudo, a prática de atividade física nesse
grupo não influenciou a percepção dolorosa. Para o grupo controle, a intensidade
álgica esteve mais elevada entre as sedentárias (p=0,04). Houve correlação positiva
entre percepção da dor e ansiedade em voluntários com DM (Teste de Pearson p= 0,007;
IC (95%)= 0,12-0,64). Conclusão: Indivíduos com DM apresentam maiores níveis de dor e
ansiedade do que indivíduos saudáveis. Os resultados apontam que a atividade física
não favorece a redução da dor de portadores de DM, mas está associada a redução da
dor nos indivíduos controles.
Descritores: dor miofascial; ansiedade; percepção álgica; atividade física
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Estudo sobre a prevalência de Bruxismo Noturno em militares do CBMERJ.
R e s u m o
Bianca de Araújo Wagner, Especialista em Dor
Orofacial e Disfunção Temporomandibular
O bruxismo é uma parassonia que afeta oito (8) por cento da população adulta. Suas principais características
clínicas são desgaste dentário, ranger de dentes e dor nos músculos da mastigação. A etiologia é multifatorial
associada a fatores como estresse, distúrbios de neurotransmissores e doenças ligadas ao sistema nervoso central.
A atividade bombeiro militar exige muito de seus profissionais tanto no campo físico como no emocional. Nosso
objetivo é determinar a prevalência de sinais clínicos de atividade presente e/ou pregressa de bruxismo excêntrico
noturno (BEN), bem como sua percepção sobre a mesma, em militares do CBMERJ lotados no Complexo de Ensino
Coronel Sarmento. Aplicamos em 100 militares (77homens e 23 mulheres) um questionário direto para o
levantamento das variáveis: idade, sexo, presença ou ausência de BEN (presença de desgaste dentário incisal e/
ou oclusal), percepção do paciente da atividade e escolaridade. Não foi dada aos pacientes qualquer
explicação prévia sobre o assunto. Os pacientes desdentados e/ou portadores de próteses totais foram
descartados.
Encontramos desgaste dentário oclusal e /ou incisal em 11 dos entrevistados (6 manifestam os sinais e
percebem), 22 percebem a execução da atividade sendo que 16 não apresentaram qualquer sinal clínico desta
patologia.
Conclusão:
•
11% apresentam sinais de desgaste dentário (incisal e/ou oclusal) característico de atividade presente ou
pregressa desta patologia.
•
22% dos militares percebem a atividade.
•
A faixa etária de maior prevalência foi de 30 a 40 anos.
•
Em relação a escolaridade encontramos uma maior prevalência dos sinais clínicos e percepção nos
militares com nível superior.
•
Os homens são maioria no quartel, porém o que chamou atenção em nosso estudo é que dos pacientes
que apresentam os sinais clínicos e não percebem 100% são homens, 80% tem nível superior.
•
16% de militares que não apresentam sinais clínicos e percebem a atividade.
Carmen paz santibañez Hoyuela,
C.Dentista,especialista em disfunção
temporomandibular e dor orofacial, mestranda
da disciplina de reumatologia da EPM/UNIFESP
Rita Nely Vilar Furtado, Médica
reumatologista,doutora , Profª da disciplina de
reumatologia da EPM/UNIFESP
Aline Chiari, Fisioterapeuta, especialista em
reabilitação em reumatologia e mestre em
ciências básicas da saúde aplicadas à
reumatologia
Jamil Natour, Médico reumatologista, Livredocente e chefe do departamento de
reumatologia da EPM/UNIFESP
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R e s u m o
AVALIAÇÃO OROFACIAL DE MULHERES COM ARTRITE REUMATOIDE
Introdução: A artrite reumatoide (AR) é uma enfermidade autoimune articular agressiva,
podendo causar deformidades articulares e consequente incapacidade física. A
articulação temporomandibular (ATM) pode ser afetada por essa enfermidade. São
poucos os estudos controlados que avaliaram a força de mordida (FM) e alterações
orofaciais nessa enfermidade. Objetivos: Caracterizar as alterações orofaciais de
pacientes com AR. Métodos: Foi realizado um estudo transversal com 150 mulheres, onde
75 eram pacientes com AR (Grupo AR) e as outras 75, mulheres saudáveis (Grupo
Controle). Foram avaliadas em relação à dor, sons, dor à palpação dos músculos
masseter e temporal e no polo lateral da ATM; queixas de alterações na oclusão;
amplitude do movimento de abertura e fechamento bucal; queixa de cansaço durante
a mastigação; relato de bruxismo do sono; hábitos parafuncionais; presença de rigidez
matinal na ATM; e mensuração da FM de três regiões: incisivos e molares; foi aplicado o
questionário OHIP-14. Resultados: A idade do grupo controle foi de 47,4 anos e do grupo
AR foi de 49,2 anos, tempo de doença de 12,66 anos . Houve diferença estatística entre
os grupos na avaliação orofacial, com piores valores para o grupo AR nas seguintes
variáveis: cansaço durante a mastigação; alteração da oclusão; presença de rigidez
matinal na ATM; dor a palpação nos músculos: temporal direito e esquerdo; masseter
direito e esquerdo; polo lateral da ATM direito e esquerdo, presença de sons e do
questionário OHIP-14. Os valores de FM no grupo controle e no grupo AR nas três regiões
foram: incisivos , 126,5N e 92,80N; molares direitos 252,70N e 154,70N; molares esquerdos
249,20N e 170,30N. Conclusões: mulheres com AR apresentam mais sinais e sintomas na
região orofacial ,menor FM e pior qualidade de vida relacionada à saúde bucal.
Impacto da Dor e do Ruído Articular na qualidade e no custo de vida de sujeitos com
Disfunção Temporomandibular
Carolina Almeida Rodrigues, DDS, MS
Takami Hirono Hotta, DDS, MS, PhD
Melissa de Oliveira Melchior
Marcelo Oliveira Mazzetto
R e s u m o
Laís Valencise Magri, DDS
Introdução: As Disfunções Temporomandibulares (DTM) consistem em alterações nas estruturas do
sistema estomatognático que podem afetar as atividades socioeconômicas do indivíduo, podendo
causar alterações psicossociais, levando a uma diminuição na sua demanda de trabalho, gerando
transtornos nos serviços de saúde pública e diminuição da economia. Objetivos: Avaliar o impacto da
dor e do ruído articular na qualidade e no custo de vida de indivíduos com DTM. Materiais e Métodos:
80 pacientes foram avaliados na Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto/USP, e submetidos a
exame clínico de acordo com o Research Diagnostic Criteria (RDC/TMD), ao Índice
Craniomandibular (ICM-Fricton) e a presença dos ruídos articulares foi confirmada através da
eletrovibratografia com o SonoPAK QS-System (BioResearch, INC, Milwaukee, Winconsin). O impacto
na qualidade de vida foi avaliado com o questionário Oral Health Impact Profile (OHIP-14) e o custo
através de um questionário específico. Resultados: Com a eletrovibratografia confirmou-se a
presença de ruídos articulares em todos os sujeitos envolvidos, e os maiores valores numéricos foram
encontrados nas articulações do lado esquerdo, tanto em abertura e no fechamento (56.78 ± 107.65
e 35.77 ± 66.87, respectivamente). O OHIP14 apresentou um valor médio de 10.64±5.63 (p = 0.0199),
além disso, 80% da amostra avaliada já havia procurado algum tipo de tratamento e os gastos com
medicação para dor variaram, entre 20% que não faziam uso de medicamento, valores abaixo de
100 reais (17.5%), 100 a 400 reais (32.5%), acima de 400 reais (5%) durante o ultimo ano e 31.25%
faziam uso de medicamentos provenientes do Sistema Único de Saúde. Conclusão: A busca por
tratamento para DTM é alta, sendo que a dor interferiu na qualidade e no custo de vida de
indivíduos com DTM e o ruído articular interferiu apenas na qualidade de vida, devido a ausência de
relatos empregando o ruído articular como queixa principal.
Melissa de Oliveira Melchior, Mestre em
Ciências Médicas
Marcelo Oliveira Mazzetto, Doutorado em
Dentística Restauradora /Livre-docencia,
Professor Titular
Carolina Almeida Rodrigues, Mestre em
Odontologia Restauradora
Laís Valencise Magri, graduação em
odontologia, mestranda em Gestão da Clínica
Wilson Mestriner Jr, Doutorado em Reabilitação
Oral, Livre-docente
19
R e s u m o
Variáveis mastigatórias de sujeitos com DTM intra-articular
Introdução: De acordo com a Academia Americana de Dor Orofacial, pacientes com disfunção
temporomandibular (DTM) comumente apresentam deficiências funcionais do sistema
estomatognático, incluindo habilidade reduzida para mastigar. Objetivo: descrever os achados
da função mastigatória de sujeitos com ruídos intra-articulares, baseado na análise clínica,
eletromiográfica e eletrovibratográfica. Metodologia: Vinte e duas mulheres e 5 homens foram
avaliados por fonoaudióloga experiente quanto à mastigação habitual de biscoito (tempo,
número de golpes e tipo mastigatório) e à mastigação de cápsulas contendo grânulos a base de
fucsina, as quais serviram para a determinação da eficiência mastigatória (EM) por
espectrofotometria. A atividade eletromigráfica dos músculos mastigatórios foi captada durante
as provas de mastigação com goma de mascar. Os ruídos intra-articulares foram mensurados por
eletrovibratografia (EVG). Resultados: o tipo mastigatório predominante foi o preferencial à
direita. O número de golpes foi fortemente correlacionado com o tempo da mastigação de
biscoito (r=0,83;p<0,0001). A concentração de fucsina identificada por espectrofotometria variou
de 0,05 a 1,6µg/mL, e não apresentou correlação com os dados EMG ou clínicos (p>0,05). Houve
correlação positiva entre EVG e EM, porém sem significância (r=0,31; p>0,05). Não houve
diferença estatística entre a EMG dos músculos temporais anteriores e masseteres. Não houve
correlação entre as variáveis mastigatórias clínicas e EMG. A média do número de golpes foi
maior à direita e da maior quantidade de ruído foi à esquerda, porém, não houve correlação
estatística(p>0,05). Conclusão: A descrição dos achados da função mastigatória na amostra
estudada permitiu uma reflexão crítica sobre as relações entre o exame clínico e o instrumental,
contribuindo para o direcionamento do uso racional deste último no processo de diagnóstico dos
distúrbios da mastigação. A futura comparação destes dados com os achados em um grupo
controle permitirão uma análise mais concisa dos parâmetros utilizados.
Cristiane Bortolas Lago, Mestranda DTM e Dor
Orofacial Centro de Pós Graduação São Leopoldo
Mandic.
Antonio Sérgio Guimarães, Doutor em Ciências da
SaúdeUNIFESP, Coordenador do Programa de Pós
Graduação em DTM e Dor Orofacial São Leopoldo
Mandic.
Luciane Lacerda Franco Rocha Rodrigues, Doutora
em Odontologia, Área de Concentração Fisiologia
Oral (Laboratório de Dor Orofacial) Unicamp,
Professora do Centro de Pós Graduação São
Leopoldo Mandic
R e s u m o
Análise da relação entre o lado da mastigação e o lado da mordida cruzada, através de
estudo eletrognatográfico, dos ciclos da mastigação
O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre o lado da mastigação e o lado da mordida
cruzada através de exame eletrognatográfico em indivíduos com mordida cruzada unilateral.
O projeto de pesquisa deste trabalho foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa do
Centro de Pesquisas Odontológicas do Centro de Pós-Graduação São Leopoldo Mandic,
sendo aprovado sob o protocolo de nº. 2010/0213. A amostra foi obtida em 4 escolas da rede
municipal de ensino da cidade de Bento Gonçalves, RS .Foram analisados os 5 primeiros ciclos
da mastigação habitual de uma amêndoa, em eletrognatógrafo computadorizado, de 10
indivíduos, com idade média de 12,8 anos, com dentição permanente, sem sinais e sintomas
de DTM e sem tratamento ortodôntico prévio, sendo 6 com mordida cruzada direita e 4 com
mordida cruzada esquerda. Os ciclos foram analisados de acordo com o quadrante e o
sentido em que o movimento foi realizado. Foram somados os ciclos para a direita e para a
esquerda e aplicado o teste qui-quadrado, que foi significativo (pvalor: 0,041), isto é, houve
diferença significativa entre o lado da mastigação e a mordida cruzada. Esta associação se
deu entre MCD e lado de mastigação esquerda; e para MCE e lado de mastigação direita. Os
sujeitos com mordida cruzada direita apresentaram 62,1% dos ciclos da mastigação para a
direita e os indivíduos com mordida cruzada esquerda apresentaram 94,4% dos ciclos da
mastigação também para a direita. Concluiu-se, então, que não existe relação entre o lado
da mastigação e o lado da mordida cruzada.
Dayse Regina Alves da Costa, Especialista em
Biomecânica e Cinesioterapia Funcional,
Docente do Curso de Fisioterapia da UFS, Pósgraduanda do Programa de Ciências da
Saúde da UFS.
Thaís Alves Barreto Pereira, Acadêmica do
Curso de Fisioterapia da UFS
Leonardo Melo Tavares, Acadêmico do Curso
de Fisioterapia da UFS, Leonardo M. Tavares.
Leonardo Rigoldi Bonjardim, Doutor
Ana Paula de Lima Ferreira, Mestre,
doutoranda no Programa de Pós-graduação
em Ciências da Saúde da UFS.
20
R e s u m o
Limiar de dor a pressão, incapacidade e mobilidade cervical de indivíduos com
disfunção temporomandibular
Introdução: Muitos estudos têm investigado a presença de sintomas cervicais em pacientes com
disfunção temporomandibular (DTM).Embora a sintomatologia tenha sido estudada, não há
consenso na literatura sobre a relação da incapacidade cervical e a DTM. Objetivo: Investigar a
existência de sintomas cervicais e correlacionar esses achados à percepção álgica de pacientes
com DTM. Material e Métodos: Participaram da amostra indivíduos de ambos os gêneros divididos
em 2 grupos: indivíduos com DTM miofascial (n=15), avaliados pelo RDC/DTM e controles (n=20).
Todos foram avaliados quanto à amplitude de movimento cervical pela biofotogrametria, o grau
de incapacidade cervical pelo Índice de Incapacidade Cervical (NDI-Neck Disability Index); a
avaliação da percepção álgica foi realizada por meio da escala visual analógica e do limiar de
dor a pressão (LDP) dos músculos esternocleidomastoideo (ECOM) e trapézio. Resultados: O
grupo com DTM miofascial apresentou valores significativamente maiores no NDI (p=0,0035) e
menores para o LDP do ECOM (p=0,0343), mas não apresentou diferença para amplitude de
movimento cervical quando comparado aos voluntários do Grupo controle. Foi encontrada uma
correlação moderada positiva entre o a gravidade da DTM e o NDI no grupo DTM (Teste de
Pearson p=0,0126), significando que quanto maior a gravidade da DTM maior a incapacidade
cervical. Conclusão: Conclui-se que sujeitos com DTM miofascial apresentam maior
incapacidade e LDP cervical, especialmente para o músculo ECOM; além disso, sugere-se que
indivíduos com maior severidade da DTM apresentam maior incapacidade cervical.
Descritores: disfunção temporomandibular; limiar da dor à pressão; incapacidade cervical.
Dor Orofacial à Palpação e Dor no Corpo em Adolescentes: Relação entre Disfunção
Temporomandibular Incidente e Persistente
Giovana Fernandes, Estudante de pós-graduação ,
Doutorado em Reabilitação Oral, Faculdade de
Odontologia de Araraquara, Univ Estadual PaulistaUNESP
Cinara Maria Camparis, ProfessoraFaculdade de
Odontologia de Araraquara, Univ Estadual PaulistaUNESP
R e s u m o
Fernanda Salloume Sampaio Bonafé, Estudante de
pós-graduação , Mestrado em Reabilitação Oral,
Faculdade de Odontologia de Araraquara, Univ
Estadual Paulista-UNESP
frequentemente a presença de doenças ou dor em outras regiões do corpo
concomitantemente à DTM. Objetivo: Comparar o número de pontos de dor corporal, o
número e a intensidade de pontos orofaciais dolorosos à palpação em adolescentes sem
DTM, com DTM persistente e com DTM incidente. Métodos: Os indivíduos foram avaliados
segundo o diagnóstico de DTM dolorosa (dor miofascial e/ou artralgia) por meio do Critério de
Diagnóstico para Pesquisa das Desordens Temporomandibulares (RDC/TMD) em duas
avaliações com intervalo médio de 1 ano. Na segunda avaliação, os indivíduos foram
alocados em grupos denominados controle (duas avaliações DTM ausente), caso/persistente
(duas avaliações DTM presente) e incidente (DTM presente apenas na segunda avaliação). O
número de pontos corporais dolorosos foi computado com o Questionário Nórdico de
Sintomas Osteomusculares e considerado frequente quando o relato da dor foi positiva
levando como referência o último ano e a última semana para cada uma das 9 regiões
avaliadas. O número de pontos dolorosos à palpação e a intensidade da dor orofacial (grau 0
a 3) foram avaliados pelo RDC/TMD. A comparação entre os grupos foi realizada por meio da
ANOVA. Resultados: Participaram do estudo 80 adolescentes com idade entre 12 e 15 anos.
Quanto à distribuição dos grupos, foram 28 controles, 32 casos e 20 incidentes. O número de
pontos dolorosos corporais e orofaciais assim como a intensidade da dor apresentaram
diferença estatisticamente significativa entre os grupos (p≤0,01), sendo que o controle
apresentou menor valor para todas as variáveis e o grupo incidente foi igual ao caso/
persistente somente quanto ao relato de dor no corpo. Conclusão: A presença da DTM está
associada ao número de pontos dolorosos sendo que adolescentes com DTM persistente
apresentam maior número de pontos orofaciais dolorosos à palpação e maior intensidade da
dor. FAPESP:2012/05508-0
Ieda Milani de Lucena, Mestre em DTM/DOF,
Especialização em Ortodontia e Ortopedia
Facial
Antônio Sérgio Guimarâes, Mestre em
Morfologia pela Universidade Federal de São
Paulo (1998); Doutor em Ciências da Saúde
pela Universidade Federal de São Paulo (2003);
Professor afiliado da Universidade Federal de
São Paulo – UNIFESP; Responsável –
Ambulatório de DTM e DOF do Hospital São
Paulo – HSP/UNIFESP; Experiência na área de
Odontologia, com ênfase em Disfunção
Temporomandibular/Dor Orofacial, atuando
principalmente nos seguintes temas: Fisiologia
da ATM e músculos da mastigação,
mecanismos geradores de dor miofascial por
ponto gatilho.
R e s u m o
AVALIAÇÃO LONGITUDINAL E CORRELAÇÃO ENTRE SINTOMAS DE DISFUNÇÃO
TEMPOROMANDIBULAR E O ÍNDICE DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO EM ALUNOS DE CURSO PRÉVESTIBULAR
INTRODUÇÃO: Diante da complexidade etiológica multifatorial das disfunções
temporomandibular
(DTM), especialmente em relação aos fatores psicossociais, torna-se
necessário estudar se há correlação entre os sintomas de DTM e os quadros de ansiedade e
depressão. OBJETIVOS: Avaliação longitudinal e correlação entre os sintomas DTM e o índice de
ansiedade e depressão. PROPOSIÇÃO: qual o índice de ansiedade, depressão e de sintomas de
DTM nos alunos pesquisados; qual o índice de ansiedade e depressão dos alunos com sintomas
de DTM; se existe correlação entre os quadros de ansiedade e depressão em relação aos
sintomas de DTM nesta amostra e se os sintomas de DTM se apresentaram como uma variável
constante ou flutuante neste grupo. MATERIAIS E MÉTODOS: 153 alunos do curso pré-vestibular
responderam ao questionário de sintomas de disfunção temporomandibular recomendado pela
Academia Européia de Desordens Craniomandibulares e ao questionário validado de Escala de
Ansiedade e Depressão-HAD, no início (T1) e no final (T2) do curso preparatório para o vestibularintervalo de 110 dias. Análise estatística: teste Qui-quadrado e Cochran (p<0,05). RESULTADOS: O
índice de ansiedade dos alunos foi de 48% em T1 e 52% em T2, o índice de depressão dos alunos
foi de 12% em T1 e 22% em T2 e o índice de sintomas de DTM no grupo estudado foi de 65% em T1
e também em T2;o índice de ansiedade no grupo de alunos com sintomas de DTM foi de 62% em
T1 e 61% em T2 e o índice de depressão no grupo de alunos com sintomas de DTM foi de 16% em
T1 e 26% em T2. CONCLUSÃO: houve correlação entre ansiedade e sintomas de DTM (p=0,000);
não houve correlação entre depressão e sintomas de DTM (p>0,05) e os sintomas de DTM foram
uma variável flutuante neste grupo.
CORRELAÇÃO ENTRE DOR MIOFASCIAL E CONTATO DENTÁRIO
Antonio Sergio Guimarães, Doutor em Ciências da
Saúde
R e s u m o
José Artur Cunha Pupo, Especialista em Ortodontia/
Ortopedia Facial, Especialista em DTM/DOF, Mestre
em DTM/DOF
INTRODUÇÃO: Acredita-se que o apertamento dentário ou contato dental durante o dia
(período em que se está acordado) pode ter um importante papel na etiologia das DTM,
principalmente em relação a dor muscular . PROPOSIÇÃO:O objetivo desta pesquisa foi avaliar
em indivíduos com DTM, se há um período do dia em que a dor na face /cefaleia são
predominantes e também verificar a correlação entre: dor na face/cefaleia com dor
generalizada e com contato dentário diurno. MATERIAL E MÉTODO: Para isso, foi avaliada uma
amostra de 39 indivíduos, que foram classificados como grupo I (dor miofascial) pelo protocolo
RDC/TMD (eixo I). A todos os indivíduos foram dadas as instruções para preenchimento de um
“Questionário de Avaliação”. Esse questionário deveria ser preenchido por cinco dias
consecutivos, no período entre 8:00 e 21:00 horas, sem horário pré-determinado, apenas
quando fosse solicitado por meio de uma mensagem SMS pelo aparelho de telefonia celular,
em três eventos por dia. RESULTADOS: Os dados foram submetidos à analise estatística de
McNemar e teste Exato de Fisher (p<0,05). A prevalência de dor nos períodos matutino foi 82%,
no vespertino de 69% e no noturno de 72%. A correlação entre dor na face/cefaleia com dor
generalizada foi nos período matutino p=0,2351, no vespertino p=0,5904 e no noturno
p=0,1713 . Para a correlação entre dor na face/cefaleia e contato dentário diurno, no período
matutino foi p=1,000 no vespertino p=0,2618 e no noturno p=0,0221. CONCLUSÃO: a)Dor na
face/cefaleia são prevalentes nos períodos matutino e noturno; b)dor na face /cefaleia não
apresentaram correlação com a presença de dor generalizada; c) a correlação da presença
de dor na face/cefaleia e contato dentário só esteve presente no período noturno
Josiane Pereira da Silva, Graduado em
Bacharelado em Fisioterapia na Universidade
Estadual do Norte do Paraná UENP - CCS.
Paulo Fernandes Pires, Docente da
Universidade Estadual do Norte do Paraná
(UENP) – Centro de Ciências da Saúde (CCS);
Jacarezinho, Paraná – Brasil.
Fábio Antônio Néia Martini, Diretor de Campus
da Universidade Estadual do Norte do Paraná
(UENP) – Centro de Ciências da Saúde (CCS);
Jacarezinho, Paraná – Brasil.
22
R e s u m o
Análise da Amplitude de movimento da Articulação Temporomandibular em
mulheres com Disfunção Temporomandibular
Introdução: A articulação temporomandibular (ATM) integra uma das mais complexas unidades
anatômicas e funcionais do corpo humano. Devido a isso, um desarranjo na mecânica da ATM
pode desencadear a disfunção temporomandibular (DTM), no qual apresenta maior prevalência
no gênero feminino. Objetivo: Comparar a amplitude de movimento (ADM) da articulação
temporomandibular em mulheres com DTM e assintomáticos. Métodos: A pesquisa teve como
delineamento o estudo observacional transversal caso-controle. A amostra foi composta por 31
indivíduos do gênero feminino, com idades entre 18 e 25 anos, distribuídas em dois grupos, grupo
DTM (n=21) e grupo controle (n=10, assintomático). A análise da ADM da articulação
temporomandibular foi realizada por meio do instrumento paquímetro, no qual foram avaliados
os movimentos de abertura, desvio lateral direito e esquerdo e protrusão da ATM. A linha de base
– DOR, e o ritmo mandibular, durante o movimento de abertura e fechamento da ATM, foram
avalidos apenas no grupo DTM. Para a análise estatística utilizou o teste Shapiro-Wilk para testar a
normalidade dos dados, seguido da comparação dos dados por meio do teste t de student. Para
diferença significativa foi considerado o valor de p<0.05. Resultados: Não foi constatada
diferença significativa entre os grupos DTM e controle nas ADM da articulação
temporomandibular (p>0.05), porém observou-se alto percentual de deflexão (66.67%) no grupo
DTM. Conclusão: Portanto, conclui-se que mesmo na ausência de limitações significativas de
ADM da articulação temporomandibular, importantes alterações do ritmo da ATM estão
presentes em indivíduos com DTM.
Estudo do posicionamento condilar de sujeitos com Disfunção Temporomandibular
Laís Valencise Magri, Laís Valencise Magri, DDS
Takami Hirono Hotta, PhD
César Bataglion, PhD
R e s u m o
Melissa de Oliveira Melchior, MS
Introdução: O RDC/TMD estabelece critérios clínicos de diagnóstico das disfunções
temporomandibulares (DTM), que podem ser somados a exames complementares. Neste sentido, as
radiografias transcranianas se mostram uma opção barata e acessível de visualização do
posicionamento condilar. Objetivo: Avaliar o posicionamento do côndilo em relação à fossa articular
na posição de Máxima Intercuspidação Habitual (MIH) em um grupo de pacientes com DTM, através
de radiografias transcranianas da ATM e correlacionar estes achados com dados clínicos obtidos pelo
RDC/TMD. Material e Métodos: Foram analisadas as radiografias transcranianas (bilateral) de 12 (n)
sujeitos com DTM segundo a técnica proposta por Maia Campos & Bataglion (1994) e os dados
obtidos foram lançados no software ATM, que calcula matematicamente o posicionamento do
côndilo dentro de um plano cartesiano. Os dados referentes às ATMs direita e esquerda foram
correlacionados com os diagnósticos clínicos de cada sujeito (RDC/TMD). Resultados: Não houve
diferença estatisticamente significante nos valores da angulação do deslocamento (T-student, p=0,20)
e módulo de deslocamento do côndilo (T-student, p=0,95) comparando ATM direita e esquerda,
todavia na ATM direita houve tendência de maior deslocamento (média 10.4º e 0,66mm), quando
comparada com a ATM esquerda (média 7.9º e 0,42mm). Com relação ao RDC/TMD, 4 sujeitos foram
diagnosticados com dor miofascial com limitação, 5 com dor miofascial sem limitação e apenas 1
com deslocamento de disco com redução. Não houve correlação entre o posicionamento do côndilo
na fossa articular e o diagnóstico clínico obtido através do RDC/TMD (Correlação de Pearson, p=0,82/
r=-0,072). Conclusão: Levando em consideração que as radiografias transcranianas são pouco
precisas e apresentam sobreposição/distorção de estruturas, pode-se concluir que alterações no
posicionamento do côndilo parecem não se relacionar diretamente com a manifestação clínica da
DTM, todavia são necessários outros estudos (incluindo grupo controle) para confirmar estes achados.
Leonardo Rigoldi Bonjardim, Doutor em
Odontologia, área de concentração Fisiologia
Oral
Ana Paula de Lima Ferreira, Mestre,
Doutoranda em Ciências da Saúde, Docente
do Departamento de Fisioterapia da UFS
Ana Izabela Sobral de Oliveira, Acadêmica do
Curso de Fisioterapia da Universidade Federal
de Sergipe (UFS)
Maria de Carvalho Dantas, Acadêmica do
Curso de Fisioterapia da Universidade Federal
de Sergipe (UFS)
Dayse Regina Alves da Costa, Fisioterapeuta,
Mestranda em Ciências da Saúde
23
R e s u m o
Levantamento epidemiológico de bruxismo, qualidade de sono e disfunção
temporomandibular em estudantes universitários
Introdução: Acredita-se que bruxismo, má qualidade do sono e disfunção temporomandibular
(DTM) sejam entidades clínicas frequentemente associadas. Os sinais e sintomas dos portadores
de bruxismo do sono podem predispor ao aparecimento de DTM porque os indivíduos com
bruxismo do sono queixam-se de dor orofacial e rigidez mandibular matinal e apresentam mialgia
mastigatória no dia subsequente a uma noite com atividade oromandibular intensa. Além disso, a
associação de alterações do sono na gênese do bruxismo revela-se pelo fato de que a maioria
da população com bruxismo apresenta sinais de sono não reparador. Objetivo: avaliar a
prevalência e a associação de DTM, bruxismo e qualidade do sono de universitários. Material e
Métodos: Foram utilizados para avaliação: Inquérito para Diagnóstico de Bruxismo, Índice
Anamnésico de Prevalência e Etiologia de DTM e de Índice de Qualidade do Sono. O estudo foi
do tipo descritivo, transversal e para análise dos dados foi utilizada estatística descritiva com
valores relativos e absolutos. O estudo envolveu 365 indivíduos, sendo que a maior parte eram
mulheres e indivíduos menores de 21 anos. Resultados: A prevalência de DTM foi de 49,32%
(n=180). O auto-relato de bruxismo ocorreu em 28,77% da amostra, destes apenas quatro casos
foram classificados como bruxismo severo. A maioria dos voluntários 56,71% (207) apresentou
qualidade de sono considerada ótima. O bruxismo e gênero se associaram significativamente
com a DTM (respectivamente p=0,0022 e p=0,0399), o que não foi verificado entre DTM e
qualidade do sono. O teste de Regressão Logística Simples revelou que o Bruxismo e o gênero
feminino influenciam a ocorrência de DTM em 40% e 18% respectivamente. Conclusão: Foi
possível verificar que apresentar bruxismo e pertencer ao gênero feminino são fatores de
influência para a presença da DTM. Além disso, pôde-se verificar que o distúrbio do sono e
gênero feminino contribui para os sinais e sintomas de Bruxismo.
Dilene Marques Henriques de Albuquerque,
Especialista em Disfunção da Articulação
Temporomandibular e Dor Orofacial - Conselho
Federal de Odontologia; Especialista em Ortodontia
e Ortopedia Facial - Sociedade dos Cirurgiões
Dentistas de Pernambuco; Aluna do mestrado de
Disfunção da Articulação Temporomandibular e Dor
Orofacial - Faculdade São Leopoldo Mandic.
Luciane Lacerda Franco Rocha Rodrigues; Doutora
em Odontologia; Área de concentração Fisiologia
Oral Unicamp; Professora do Centro de Pesquisa
Odontológica São Leopoldo M;
R e s u m o
DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR EM PACIENTES COM QUEIXA DE OTALGIA
Antonio Sérgio Guimarães; Doutorado em Morfologia
- Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP,
Mestrado em Morfologia - Universidade Federal de
São Paulo, UNIFESP, Professor Afiliado - Escola
Paulista de Medicina - UNIFESP
Marcelo Lucchesi Teixeira; Doutor em prótese Universidade de SP
Este painel apresenta uma pesquisa cujo objetivo foi avaliar a prevalência de
Disfunção Temporomandibular (DTM) nos pacientes que procuraram o
otorrinolaringologista com queixa de otalgia, sendo excluídos os pacientes com
otalgia primária. Para a coleta de dados, aplicamos o questionário da Academia
Europeia de Dor Orofacial. Dos 114 indivíduos entrevistados, setenta e cinco
responderam afirmativamente a pelo menos uma das 4 perguntas do questionário.
Estes 75 foram encaminhados para avaliação clínica com a pesquisadora que
obedeceu aos critérios do Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular
Disorders (RDC/TMD), mas apenas 50 compareceram. Os dados colhidos foram
tabulados e processados, utilizando-se os programas Statistical Package for the Social
Sciences (SPSS), Minitab16 e Excel 2010. Os resultados obtidos apontaram que 10% dos
informantes enquadraram-se na categoria “Sem Classificaçâo; 78% apresentaram Dor
Miofascial; 18% Dor Miofascial com Limitação de Abertura; 24% Deslocamento do
Disco com Redução e 18% Artralgia. A análise dos dados permitiu-nos concluir que
90% dos pacientes encaminhados pelos otorrinolaringologistas, com queixa de otalgia
e sem evidências de otite externa aguda e otite média aguda, apresentavam um ou
mais tipos de DTM e, ainda, que a Dor Miofascial apresentou diferente
estatísticamente.
Palavras-chave: Otalgia; Disfunção Temporomandibular;
Alexandre César Lima Verde de Lima, Mestre
em Disfunção Temporomandibular e Dor
Orofacial, C.P.O. - CENTRO DE PESQUISAS
ODONTOLÓGICAS, SÃO LEOPOLDO MANDIC
ANTONIO SÉRGIO GUIMARÃES, Professor Doutor
do Programa de Mestrado Profissional do
C.P.O. - CENTRO DE PESQUISAS
ODONTOLÓGICAS SÃO LEOPOLDO MANDIC
24
R e s u m o
TRADUÇÃO, ADAPTAÇÃO CULTURAL E VALIDAÇÃO DO INSTRUMENTO PRISM (PICTORIAL
REPRESENTATION OF ILLNESS AND SELF MEASURE) PARA OS PACIENTES COM DOR OROFACIAL
INTRODUÇÃO: este estudo teve como propósito realizar a tradução, adaptação cultural e
validação do instrumento PRISM (Pictorial Representation of Illness and Self Measure) no contexto
brasileiro para pacientes com dor orofacial. O PRISM é um novo método não verbal de
visualização desenvolvido e validado para medir a carga de sofrimento percebida pelo paciente
associada à sua doença. MATERIAIS E MÉTODOS: o processo de adaptação cultural foi
desenvolvido conforme os padrões metodológicos internacionais recomendados, envolvendo as
etapas de tradução do instrumento para o idioma alvo, retrotradução para o idioma de origem,
revisão por um comitê multidisciplinar e pré-teste, realizado em 30 pacientes. As propriedades
psicométricas do PRISM foram avaliadas por meio de sua aplicação em 116 pacientes com dor
orofacial que procuraram atendimento na Clínica de Dor do Centro de Pesquisas Odontológicas
São Leopoldo Mandic. A confiabilidade foi avaliada por meio da estabilidade teste-reteste bem
como pelo índice de correlação intraclasses (ICC), que se mostrou altamente significante (0,991).
A validade foi obtida por meio da análise de correlação dos escores do PRISM com os escores da
Escala Numérica de Dor (END), do Índice de Gravidade de Insônia (IGI) e da Escala "Hospital
Anxiety and Depression" (HAD). RESULTADOS: Os valores de correlação encontrados indicam que
o PRISM possui correlação estatisticamente significante (diferente de zero) com todos os testes
propostos. Foi encontrada correlação negativa e regular (-42%) entre o PRISM e a END, bem
como correlações negativas e ruins do PRISM com o IGI (-24,1%), HAD-ansiedade (-25,2%) e HADdepressão (-21,8%). Os achados encontrados se mostraram de acordo com os dos demais
estudos de validação do PRISM em outras doenças. CONCLUSÃO: os resultados indicam que o
processo de adaptação cultural foi realizado com sucesso e que a versão adaptada apresenta
medidas psicométricas confiáveis e válidas na cultura brasileira.
Levantamento Epidemiológico de Disfunções Temporomandibulares em uma
Universidade Pública do Rio de Janeiro
JULIANA PEREIRA DA COSTA, Cirurgiã-Dentista
ANDRÉA VIDEIRA ASSAF, Doutor - Prof. Adjunto Universidade Federal Fluminense - Nova Friburgo/RJ
MARCELO GOMES SILVA, Doutor - Prof. Adjunto Universidade Federal Fluminense - Nova Friburgo/RJ
FÁBIO RENATO PEREIRA ROBLES, Doutor - Prof. Adjunto
- Universidade Federal Fluminense - Nova Friburgo/
RJ
R e s u m o
RENATA NOGUEIRA BARBOSA, Cirurgiã-Dentista,
Especializanda em DTM/DOF na UNIFESP
A disfunção temporomandibular (DTM) é um conjunto de distúrbios que envolvem os músculos
mastigatórios, a articulação temporomandibular (ATM) e estruturas associadas, cuja etiologia é
multifatorial. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de sintomatologia
temporomandibular entre funcionários, docentes e discentes dos três cursos que compõem o
Pólo Universitário de Nova Friburgo da Universidade Federal Fluminense - (PUNF-UFF):
biomedicina, fonoaudiologia e odontologia. Os dados foram obtidos por meio da aplicação
de questionário proposto pela Academia Americana de Dor Orofacial, que foi respondido por
575 voluntários com idade média de 24 anos e 7 meses. Foi observada maior proporção de
respostas afirmativas em indivíduos do gênero feminino e em estudantes (destes, do curso de
Odontologia, dos períodos mais avançados e aqueles que não moram com a família). Em
relação à etnia auto-declarada, não foram encontradas diferenças. A aplicação do
questionário proposto mostrou-se eficaz no levantamento da sintomatologia na pré-triagem,
mas não deve ser a única ferramenta de diagnóstico. A partir dos dados obtidos serão
chamados para possível classificação no Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular
Disorders - RDC/TMD, aqueles que responderam “sim” a pelo menos uma das perguntas do
questionário.
Palavras-chave: Articulação Temporomandibular. Transtornos da Articulação
Temporomandibular. Cefaleia. Odontologia. Cervicalgia. Epidemiologia
Sérgio Moura Guimarães, Mestre e Especialista
em DTM e DOF
Antonio Sérgio Guimarães
Luciane Lacerda Franco Rocha Rodrigues
Natália Pinheiro Ribeiro, Mestranda e
Especialista em DTM e DOF
Gilson Tadao Enoki Kihara, Mestrando em DTM
e DOF
25
R e s u m o
PREVALÊNCIA DE SINTOMAS DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E O
IMPACTO DESTES EM SERVIDORES DO TRT DA 15ª REGIÃO, CAMPINAS-SP, ANO
O objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência de sintomas de disfunção
temporomandibular (DTM) em uma população de servidores do Tribunal Regional do
Trabalho da 15ª Região, Campinas, São Paulo, Brasil. Foi aplicado um questionário,
contendo o protocolo de rastreamento de rotina recomendado aos clínicos gerais pela
Academia Europeia de Desordens Craniomandibulares (EACD), acrescido de mais 3
perguntas, acerca do impacto negativo da condição na vida da pessoa, o
comportamento de procura por tratamento e a remissão ou melhora da mesma. Este foi
transposto para o programa GOOGLE DOCS e enviado por correio eletrônico para 3408
funcionários, obtendo-se retorno de 544 respostas (182 do gênero masculino e 362 do
feminino). Os resultados da pesquisa mostraram uma prevalência estimada a partir do
auto relato de 48,81% de pacientes com propensão de desenvolver DTM, tendo o gênero
feminino 1,939 vezes mais chances de desenvolvê-la que o masculino. Dor na face,
têmporas, mandíbula, ATM e cefaleia foram os sintomas mais relatados. Dentista
ortodontista foi o profissional mais procurado para tratamento. Respostas de remissão ou
melhora dos sintomas foram significativamente maiores com o aumento da faixa
etária.Palavras-chave: Disfunção Temporomandibular, epidemiologia, prevalência,
questionários.
COMPARATIVE CLINICAL STUDY OF LIGHT ANALGESIC EFFECT ON
TEMPOROMANDIBULAR DISORDER (TMD) USING RED AND INFRARED LED-THERAPY
Rosane de Fatima Zanirato Lizarelli., Especialista em
Dentistica Restauradora pelo FORP-USP.
Mestre e Doutora em Ciencias peo IFSC-USP, PosDoutora em Biofotonica pelo IFSC-USP.
Vanderlei Salvador Bagnato, Doutorado em Física
pelo Massachusetts Institute of Technology, Estados
Unidos. Professor Titular da Universidade de São
Paulo , Brasil.
R e s u m o
Vitor Hugo Panhóca, Especialista em Ortodontia, Dor
Orofacial e Disfunção Temporomandibular, Mestre
em Biotecnologia (UFSCar), Doutorando em
Biotecnologia (UFSCar).
Aims: The low intensity laser therapy has been widely applied in pain relief in several clinical
situations. With the advent of new LED-based (light emitting diode) light sources, the need of
further clinical experiments aiming to compare the effectiveness between them is paramount.
Method: This study proposes an evaluation of analgesic effect in TMD (temporomandibular
disorders) using two different LEDs systems, one emitting at the spectral band of red (630 +/-5
nm) and the other at infrared band (880 +/-5 nm), and compare the results with a laser treated
control group (780nm diode laser using 105.7 J/cm2). Mandibular range of motion and report of
pain were evaluated via appropriate equipment developed to do this end. Power output was
150mW, tip area was 0.38 cm² for both sources. Fluency or dose chosen was 24 J/cm² for each
point of application, around the TMJ, on both sides. Five points were irradiated TMJ and
temporal and masseter muscles. Eight irradiation sessions were done and follow up care was
performed 7 and 30 days, after last session. Thirty patients were treated and they were selected
randomly for each treatment, resulting in 10 patients per group (infrared LED, red LED and
Control Group using infrared Laser). Results: Kruskal Wallis statistic test and Chi-square, at the
significance level of 5%, resulting in a non-significant difference among treatments (red LED,
infrared LED, and infrared laser). Conclusion: Ledtherapy (LEDT) can be indicated to treat TMD,
due to its positive clinical results.
DOR MIOFASCIAL DOS MÚSCULOS MASTIGATÓRIOS E COMORBIDADES
Bérthalo Franco Fonseca, Graduado em Odontologia pela
Universidade Vale do Rio Doce - UNIVALE (1986); pósgraduado em Ortodontia pelo American Institute for
Bioprogressive Education – Arizona, EUA (1990); especialista
em Ortodontia pela Associação Brasileira de Odontologia
Seção Minas Gerais Regional Alfenas – ABO/MG Alfenas
(1995) e mestre em Ciências da Reabilitação pelo Centro
Universitário de Caratinga – UNEC (2008). Atualmente é
professor visitante da Universidade Católica de Petrópolis UCP. Fonseca, B. F.
Marcus Vinicius de Mello Pinto , Graduado em Fisioterapia
pela Faculdade de Reabilitação e Assistência a Criança
Excepcional – FRASCE/RJ (1991); aperfeiçoamento em
Reabilitação Orofacial pela Faculdade de Odontologia da
Univers
Sebastião David dos Santos-Filho, Graduado em Ciências
Biológicas pela Universidade Gama Filho – UGF (1983);
graduado em Fisioterapia pela Universidade Gama Filho –
UGF (1997); mestre em Biologia Humana e Experimental
pela Univers
26
R e s u m o
Nilton Ruste de Carvalho Júnior, Graduado em Odontologia
pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG (1989);
especialista em Prótese Dentária pela Associação Brasileira
de Odontologia Seção Minas Gerais - ABO/MG (1994);
especialista em Disfunção Temporomandibular e Dor
Orofacial
Introdução: Dor miofascial dos músculos mastigatórios (DMF) é um dos diagnósticos mais
prevalentes na prática clínica e estudos têm demonstrado sua associação com cefaléias
primárias e/ou secundárias. Objetivos: Verificar presença e grau de associação de
migrânea com aura (McA) e migrânea sem aura (MsA) com DMF. Material e Métodos:
Universitários do Curso de Farmácia do Centro Universitário de Caratinga foram
selecionados aleatoriamente, através de amostra estratificada proporcional, e
responderam dois questionários: Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular
Disorders (RDC-TMD) e Procefaléia. Esclarecida a forma de preenchimento e sanadas
todas as dúvidas, os questionários foram respondidos, sem a colaboração do examinador,
de modo que não se criasse uma possibilidade de interferência nos resultados do exame a
ser realizado. Posteriormente, foi realizado o exame clínico do RDC-TMD. Por último, os
universitários foram divididos em três grupos: “Sem Disfunção Temporomandibular” (DTM) controle, “Com DTM” e “Com DMF”. A análise dos questionários Procefaléia e o diagnóstico
das cefaleias, baseando-se nos critérios da 2ª edição da Classificação Internacional das
Cefaleias, foram realizados por um neurologista que desconhecia a manifestação dos
participantes em relação à DMF. Presença e grau de associação foram testadas
respectivamente através do teste Qui-quadrado (X2) e do coeficiente de Yule (Y).
Resultados: De oito universitários que não apresentavam cefaleia: 6 pertenciam ao grupo
“Sem DTM”, 2 “Com DTM” e 1 “Com DMF”. De oito que apresentavam McA: 3 pertenciam
ao grupo “Sem DTM”, 5 “Com DTM” e 4 “Com DMF”. De dez que apresentavam MsA: 1
pertencia ao grupo “Sem DTM”, 9 “Com DTM” e 7 “Com DMF”. A relação entre McA e MsA
e o grupo “Com DTM” não foram analisadas neste resumo. Conclusões: 1- Não houve
associação significativa entre McA e DMF (p>0,05). 2- Ocorreu associação significativa
entre MsA e DMF (p<0,01), com grau de associação forte e positivo (Y=0,95).
O ENSINO DA DISFUNÇÃO TEMPORO MANDIBULAR E DOR OROFACIAL NOS CURSOS DE
GRADUAÇÃO DAS FACULDADES DE ODONTOLOGIA DO BRASIL
Introdução: A riqueza de novas ciências e tecnologias tem o potencial de transformação, beneficiando
profissionais e pacientes através da sua incorporação nas práticas e consequentemente nos currículos
acadêmicos. Dentro deste contexto, o conhecimento da Disfunção Tempormandibular e Dor Orofacial (DTM/
DOF) vem sendo cada vez mais necessário no ensino odontológico.
Wagner Simm, Mestre e Especialista
Antonio Sérgio Guimarães, PhD em Ciências da
Saúde
R e s u m o
Objetivo: Avaliar a abordagem dos conteúdos da área de DTM/DOF no ensino de graduação e verificar a
existência de professores com esta especialidade nas faculdades de Odontologia do Brasil.
Método: Elaboração e aplicação de um questionário à coordenadores de curso e/ou chefes de
departamentos das faculdades de Odontologia cadastradas no Ministério da Educação. Os respondentes
foram contatados de forma pessoal direta e também no formato eletrônico através da internet. Os resultados
foram submetidos à análise estatística usando a Correlação de Spearman, Qui-Quadrado, teste t, com 95% de
significância.
Resultados: Cinqüenta e três representantes de Instituições de Ensino Superior (IES) identificaram as áreas de
farmacologia, endodontia e fisiologia como de forte competência para o estudo da dor nos currículos. Dos
conteúdos constantes nos planos de ensino das disciplinas do curso para o ensino dos mecanismos de dor, um
baixo percentual aborda as condições psicossociais, enquanto uma alta freqüência se refere a condições
biológicas ou somáticas. O tema DTM/DOF é apresentado através de disciplina específica em apenas 28,4%
das IES, enquanto as demais indicaram a disciplina de Prótese como a principal responsável pelo ensino deste
conteúdo. Apenas 38,5% dos pesquisados indicaram haver na instituição a presença de professor
especializado na área especifica.
Conclusão: O ensino do tema pesquisado ainda é mínimo, segmentado, ou com foco muito restrito. A
formulação de Diretrizes Curriculares para o estudo da DTM/DOF durante a graduação, pode facilitar a
inclusão deste tema nos planos de ensino das unidades curriculares e no Projeto Pedagógico dos cursos de
Odontologia do Brasil.
Yolanda maria Almeida Camargo Mingatto,
Mestre e especialista em DTM - DOF
Antonio Sérgio Guimarães
Natália Pinheiro Ribeiro, Especialista e
mestranda em DTM - DOF
Luciane Lacerda Franco Rocha Rodrigues
Gilson Tadao Enoki Kihara, Mestrando em DTMDOF
27
R e s u m o
AVALIAÇÃO DE DOIS DISPOSITIVOS INTRABUCAIS NO CONTROLE DA DTM
MUSCULAR
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia de dois dispositivos intrabucais no controle
da DTM muscular. Foram selecionados 13 pacientes com DTM muscular, segundo os
critérios de diagnóstico do protocolo “Research Diagnostic Criteria” (RDC/TMD), na
clínica do Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic. Os pacientes
responderam a um diário de dor durante os 180 dias da pesquisa. Nos 30 dias iniciais, os
pacientes responderam somente ao diário de dor. Após este período, usaram 60 dias de
placa sem recobrimento, intercalaram 30 dias sem dispositivo, preenchendo o diário de
dor
e, finalmente,
usaram 60 dias da placa estabilizadora tipo Universidade de
Michigan. Os resultados foram obtidos através das informações do Diário de Dor e da
Escala Visual Numérica. Foi utilizado o teste estatístico de Friedman e o pós teste de Dunn.
Este trabalho concluiu que a placa estabilizadora tipo Universidade de Michigan é mais
eficaz no controle da DTM muscular que o dispositivo sem recobrimento oclusal e que
não existe diferença estatisticamente significante entre elas.
Preditores da intensidade da cefaleia em sujeitos com dor miofascial mastigatória
André Luis Porporatti, Mestre em Ciências
Odontológicas Aplicadas
Juliana Stuginski-Barbosa, Mestre em Neurociências
Paulo Cesar Rodrigues Conti, Professor Titular do
Departamento de Prótese - FOB / USP
Leonardo Rigoldi Bonjardim, Professor Associado do
Departamento de Ciências Biológicas
R e s u m o
Yuri Martins Costa, Graduação em Odontologia
-2010, Mestrado em Odontologia - Em andamento
A percepção da dor é influenciada por diversos fatores biológicos, emocionais e
comportamentais. Ainda, a comorbidade entre condições dolorosas, principalmente crônicas,
pode contribuir negativamente nessa percepção. O objetivo desse estudo foi verificar a
influência de vários parâmetros clínicos na intensidade da cefaleia em sujeitos com o
diagnóstico de dor miofascial mastigatória. Sessenta adultos (idade média 31,7 ± 7,89 e 90%
mulheres) e com diagnóstico de dor miofascial segundo o Research Diagnostic Criteria for
Temporomandibular Disorders (RDC/TMD) e queixa de cefaleia foram avaliados. Os dados
coletados foram: intensidade da dor facial e cefaleia, medida através da escala analógica
visual (EAV), limiar de dor à pressão (LDP) do masseter e temporal anterior, sintomas de
ansiedade e depressão, qualidade do sono e grau de catastrofização. Uma análise de
regressão linear múltipla foi conduzida para mensurar a influência de todas essas variáveis na
intensidade da cefaleia, adotando-se um nível de significância de 5%. A média da
intensidade da cefaleia foi de 6,7 ± 1,9, da dor facial foi de 6,03 ± 1,92, do grau de
catastrofização foi de 2,23 ± 1,02, do LDP do masseter foi de 1,27 ± 0,41 e do temporal anterior
foi de 1,53 ± 0,52. Sintomas de ansiedade e depressão estavam presentes em 25% da amostra
e 6% possuía um sono de boa qualidade. O modelo final proposto mostrou que a intensidade
da cefaleia foi relacionada significativamente com a intensidade da dor facial (p<0,001), e
com a idade (p=0,01), mas também sofreu influencia do grau de catastrofização e qualidade
do sono. Em pacientes com dor miofascial mastigatória associado à cefaleia, pode-se predizer
a intensidade da cefaleia por meio da idade e intensidade da dor facial. Porém, deve-se
destacar a influência de fatores de ordem psicológica e do modelo biopsicossocial em
pacientes com dores crônicas.
Suzana Beatriz Verissimo de Mello, Livredocência. , Universidade de São Paulo, USP,
Brasil. Doutorado em Farmacologia (Conceito
CAPES 6), Universidade de São Paulo, USP,
Brasil. Mestrado em Farmacologia. Faculdade
de Medicina de Ribeirão Preto da
Universidade de São Paulo. Especialização em
Técnicas de Western Blot. William Harvey
Institute. Especialização em Técnicas de
Biologia Molecular. Universidade de Freiburg.
Karen Dantur Batista Chaves, Professora
Adjunta DTM, Doutorado em Ciências
(Fisiopatologia Experimental)-USP , Mestrado
em Odontologia-UFRGS , Especialização em
Biologia Celular-UNIFESP
Vivian Chiada Mainieri, Professora Adjunta
Prótese Dentária e DTM da FO/UFRGS, Doutora
em Prótese Dentária FO/PUCRS, Mestre em
Prótese Dentária FO/PUCRS, Especialista em
Prótese Dentária FO/UFRGS
28
R e s u m o
Avaliação dos efeitos da colocação de uma interferência oclusal unilateral sobre a resposta inflamatória
dos tecidos das articulações temporomandibulares de coelhos (Oryctolaguscuniculus L.)
INTRODUÇÂO: O efeito de uma interferência oclusal na estrutura e função da ATM é um assunto
controverso, e a compreensão de como as células e a matriz extracelular da ATM respondem à
sobrecarga articular auxiliam no entendimento da progressão das desordens articulares.
OBJETIVO: Avaliar os efeitos da colocação de uma interferência oclusal sobre os tecidos da ATM
de coelhos. MATERIAL E MÉTODOS: Foram utilizados 18 coelhos , de 3 meses, divididos em dois
grupos. O grupo experimental recebeu a interferência oclusal unilateral nos dentes inferiores do
lado direito e o controle não. Para a padronização da interferência , uma prótese metálica de
0,3 mm de espessura foi utilizada. Em ambos os grupos os animais foram sacrificados em 7, 30 e 60
dias. As articulações foram removidas em bloco e procedida a análise microscópica das peças.
RESULTADOS : Os resultados demonstraram que os dois côndilos foram afetados pela interferência.
As mudanças incluíram aumento da zona proliferativa da cartilagem articular do côndilo.
Conclusão:
1.Embora estas mudanças tenham sido observadas nos dois lados, não foram idênticas.
2.A resposta proliferativa do lado esquerdo em 7 dias não foi tão intensa quanto no lado direito.
Mas, à partir dos 30 dias nenhuma diferença foi observada entre eles.
Karen Dantur Batista Chaves, Professora Adjunta
DTM, Doutorado em Ciências (Fisiopatologia
Experimental)-USP , Mestrado em OdontologiaUFRGS , Especialização em Biologia Celular-UNIFESP
Vivian Chiada Mainieri, Professora Adjunta Prótese
Dentária e DTM da FO/UFRGS, Doutora em Prótese
Dentária FO/PUCRS, Mestre em Prótese Dentária FO/
PUCRS, Especialista em Prótese Dentária FO/UFRGS
Mauricio Bisi, Doutor em Prótese Dentária FO/PUCRS,
Especialista em DTM pela ABORS
R e s u m o
Diagnóstico diferencial através de Imagens de Ressonância magnética de Disco
Aderido:Um Relato de Caso
INTRODUÇÃO:Um distúrbio de adesão do disco articular à fossa (glenóide )é denominado de
fenômeno do disco aderido. Nesta doença, eventos relacionados à lubrificação da
articulação podem conduzir à aderência abrupta do disco à fossa. Isso faz com que a
abertura da boca torne-se limitada podendo sugerir um possível deslocamento de disco SEM
REDUÇÃO.DESCRIÇÃO DO CASO CLÍNICO: Um paciente do sexo masculino de 19 anos com
queixa principal de limitação de abertura bucal foi examinado. O movimento de abertura de
boca foi associado com desvio para o lado esquerdo e à palpação não havia dor articular ou
nos músculos da mastigação. A limitação seguida da presença de ruído e histórico de
travamento e o desaparecimento do ruído seguido de limitação de abertura foi interpretado
como um sinal clínico de DDSR ( Deslocamento de Disco sem Redução). O paciente recebeu
6 meses de tratamento não-cirúrgico que consistiu na instalação de um aparelho de
estabilização de cobertura oclusal, fisioterapia e modificação comportamental e foi
novamente avaliado mantendo a mesma situação da consulta inicial. Foi solicitado um
exame de ressonância magnética (RM) no qual o disco apresentou-se com formato de
acordo com a normalidade e aderido na fossa bilateralmente. O paciente foi encaminhado
para tratamento cirúrgico.
CONCLUSÃO: Devido a falta de resposta a todos os tratamentos conservadores e após a
conclusão do diagnóstico pela RM, conclui-se que a RM é padrão-ouro para o diagnóstico de
Disco Aderido.
ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR À PACIENTES COM DISFUNÇÃO
TEMPOROMANDIBULAR E DOR OROFACIAL ENCAMINHADOS PELO SISTEMA ÚNICO DE
SAÚDE
Lucas Kleber Cazula Lopes, Cirurgião Dentista
- Estudante de Mestrado
R e s u m o
Wagner Simm, Mestre e Especialista em
Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial
Introdução: A Disfunção Temporo Mandibular e Dor Orofacial (DTM/DOF) é um problema de origem
multifatorial que para seu diagnóstico, manejo e controle, necessita de uma visão integrada e
multidisciplinar dos diversos aspectos relacionados a esta área.
Objetivo: Proporcionar a rede municipal de saúde de Maringá-PR, uma referência para o atendimento
de pacientes na área de DTM/DOF, integrando e instrumentalizando profissionais de Odontologia,
Medicina, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Psicologia, permitindo através de critérios validados uma
abordagem multidisciplinar para o correto diagnóstico e tratamento destes pacientes.
Método: A partir de uma parceria público-privada estabelecida entre a Prefeitura Municipal de Maringá
e o Centro Universitário de Maringá, foram definidos critérios para o atendimento de pacientes, através
de fluxograma, que estabelece as referências e contra referências para a rede básica de saúde. A
equipe multidisciplinar de dor orofacial (EMDORF – CESUMAR) realizou a capacitação dos profissionais
da rede municipal, com palestras instrutivas sobre avaliação dos sinais e sintomas de DTM/DOF, para
criar um protocolo de encaminhamento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
Resultado: O projeto EMDORF atendeu no ano de 2012 um total de 61 pacientes triados pelo Centro de
Especialidades Odontológicas e Unidades Básicas de Saúde do município. Dos pacientes atendidos: 12
não concluíram o tratamento por abandono ou redirecionamento à área médica, 31 tiveram alta e 18
ainda continuam em observação e controle. O controle da dor e recuperação do padrão de
normalidade da região orofacial foi obtido através de ações multidisciplinares, conservadoras e
reversíveis.
Conclusão: O atendimento na área de DTM/DOF é necessidade crescente e de acesso ainda restrito,
principalmente aquelas que dependem exclusivamente do SUS. Para um correto direcionamento destes
usuários, é preciso maior conhecimento e consciência por parte dos profissionais da saúde, que através
de uma ação multidisciplinar e integrada permite o controle eficaz dos pacientes.
Frequencia de ansiedade e depressão em pacientes com disfunção temporomandibular
Antonio Sergio Guimarâes, Doutor em Ciências da
Saúde UNIFESP e Professor do CPO Sâo Leopoldo
Mandic
Luciane Lacerda Franco Rocha Rodrigues, Doutora
em Odontologia – Área de concentração
FisiologiaOral UNICAMP
Marcelo Lucchesi Teixeira, Doutor em Prótese
Universidade de São Paulo
Yolanda Maria Almeida Camargo Mingatto, Mestre
em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial –
CPO Sâo Leopoldo Mandic
R e s u m o
Laira Machado de Bragança Soares, Mestre em DTM
e Dor Orofacial - CPO São Leopoldo Mandic
A dor é o principal motivo pelo qual os pacientes com Disfunção Temporomandibular (DTM)
buscam tratamento. Entretanto, a dor não é composta apenas pelo aspecto físico. O aspecto
emocional também é um elemento que a compõe. Portanto, fatores como ansiedade e
depressão são fundamentais na avaliação do paciente com dor. Este estudo avalia o índice
de ansiedade (A) e depressão (D), empregando-se a escala hospitalar de ansiedade e
depressão (HAD), em 50 pacientes com sintomas de DTM, classificados de acordo com o
protocolo do RDC eixo I (grupo 1) e 50 indivíduos sem sintomas de DTM como controle,
controlados para gênero e idade (grupo 2). Todos deveriam preencher o questionário da
Academia Européia de Desordens Craniomandibulares (AEDC). Foi aplicado o HAD nos dois
grupos. Os dados foram tabulados e foram aplicados o teste Exato de Fisher, o teste QuiQuadrado de Pearson e o teste Mann Whitney para a estatística. O projeto de pesquisa foi
aprovado pelo Comitê de Ética da C.P.O. SL Mandic, protocolo 2010/0274. Resultados: (a)
grupo com DTM: (A=48%), (D=34%); e grupo controle (A=22%), (D=16%); (b) Ansiedade por
gênero grupo 1: masculino (56%), feminino (46%) e grupo controle: masculino (15%), feminino
(24%); (c) Depressão por gênero grupo 1: masculino (33%), feminino D (34%); e grupo-controle:
masculino (08%) e feminino (19%); (d) DTM muscular e A (45%), DTM muscular e articular e A
(63%); DTM muscular e D (38%), DTM muscular e articular e D (13%). Concluiu-se que a
correlação entre DTM e ansiedade é significativa.
Thaís Borguezan Nunes, Mestre em Patologia e
Estomatologia Básica e Aplicada pela
Faculdade de Odontologia da Universidade
de São Paulo, Doutoranda em Diagnóstico
Bucal pela Faculdade de Odontologia da
Universidade de São Paulo
Rosana Canteras Di Matteo, Mestre em
Implantodontia pela Universidade Santo
Amaro, Doutoranda em Diagnóstico Bucal
pela Faculdade de Odontologia da
Universidade de São Paulo
Alex Barbosa Nunes, Mestrando em
Diagnóstico Bucal pela Faculdade de
Odontologia da Universidade de São Paulo.
Jessica Elen da Silva Costa, Mestranda em
Diagnóstico Bucal pela Faculdade de
Odontologia da Universidade de São Paulo
Andréa Lusvarghi Witzel, Mestre e Doutora em
Diagnóstico Bucal pela Faculdade de
Odontologia da Universidade de São Paulo
30
R e s u m o
Nova proposta de avaliação dos pacientes com Disfunção Temporomandibular: estudo da
posição do disco articular e dor à palpação
INTRODUÇÃO: Estudos dos pacientes com Disfunção Temporomandibular (DTM) usualmente
fazem a somatória das articulações utilizando como base a articulação temporomandibular
(ATM) isoladamente, embora ambas pertençam ao mesmo paciente e estejam sujeitas aos
mesmos fatores iniciadores, predisponentes e perpetuantes da DTM. OBJETIVO: O objetivo deste
estudo foi propor uma nova metodologia de avaliação das variáveis clínicas e imaginológicas
em pacientes com DTM. MATERIAL E MÉTODOS: Foram analisados 163 prontuários contendo ficha
clínica e exame de RM de pacientes com DTM. As fichas clínicas forneceram dados referentes a
sinais e sintomas dos pacientes e o exame de imagem possibilitou a classificação da posição do
disco articular (em posição, deslocado com redução e deslocado sem redução). As variáveis
clínicas e imaginológicas foram avaliadas por meio de um método de classificação que
proporcionou uma análise dos dados sob o ponto de vista holístico, levando em consideração a
situação clínica das duas ATMs do mesmo paciente. Os dados obtidos foram analisando usando
o teste exato de Fischer com p<0,05. RESULTADOS: No estudo, 20,2% dos pacientes eram homens
e 79,8% eram mulheres com média de idade de aproximadamente 37 anos. Os pacientes se
distribuíram em maior porcentagem quando houve a mesma posição dos discos articulares
bilateralmente (65,0%). Dentre as possibilidades de diagnóstico da posição do disco, não houve
correlação com a presença de dor à palpação (p=0,125). A dor total em pacientes com
ausência de dor posterior à cápsula articular foi significativamente menor do que a dor total em
pacientes que apresentaram dor posterior à cápsula bilateral (P<0,001).
CONCLUSÃO: A nova metodologia proposta permitiu a observação de que a maioria dos
pacientes apresenta discos bilateralmente concordantes quanto à posição e que a presença de
artralgia está relacionada à maior quantidade de músculos álgicos à palpação.
MANOBRA DE MINAGI EM CASO DE DESLOCAMENTO DE DISCO SEM REDUÇÃO (DDSR)E
COM LIMITAÇÃO DE ABERTURA
Cícero Pereira da Silva, Especialista em orotodontia,
Mestrando em DTM/DOF Slmandic
Anderson Lopes de Gois Santos, Especialista em
ortodontia, Mestrando em DTM/DOF Slmandic,
Professor adjunto do curso de especialização em
orotodontia ABRAPO/BA
Silvio Kiyoshi Watanabe, Especialista em ortodontia,
Mestrando em DTM/DOF Slmandic
R e s u m o
Antônio Sérgio Guimarães, Mestre em Morfologia
pela Universidade Federal de São Paulo (1998);
Doutor em Ciências da Saúde pela Universidade
Federal de São Paulo (2003); Professor afiliado da
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP;
Responsável - Ambulatório de DTM e DOF do Hospital
São Paulo - HSP/UNIFESP;
Caso clínico utilizando uma técnica de manipulação mandibular para restabelecer a
dinâmica da articulação temporomandibular (ATM) em caso de deslocamento de
disco sem redução (DDSR) e com limitação de abertura de boca. O trabalho tem o
objetivo de demonstrar a técnica de Minagi para o destravamento mandibular de
boca fechada. Da posição de máxima intercuspidação, estando os dentes com leve
toque, desloca-se a mandíbula para o lado contralateral ao deslocamento do disco
na maior extensão possível suportada pelo paciente. Atingida a posição, realiza-se a
abertura total da boca, quando ocorre a recaptura do disco articular. Em seguida é
pedido que o paciente feche a sua boca numa posição protrusiva e repita o
movimento por mais algumas vezes sem que os dentes venham a ocluir. Após a
manipulação deve ser observada a correção do desvio no movimento de abertura e
uma amplitude de abertura maior que 7 mm em relação a medida inicial. Deve ser
instalado um dispositivo interoclusal anterior parcial e uma placa com recobrimento
oclusal. Esta manobra demonstrou ser de fácil execução, não invasiva e efetiva para
restabelecer a dinâmica dos movimentos mandibulares.
Ézio Teseo Mainieri, Prof. Titular de Prótese
Dentária da FO/UFRGS, Coordenador do
Especialização em Prótese Dentária da FO/
UFRGS, Doutor em Odontologia, Master of
Science in Prosthodontics pela Indiana
University-EUA, Especialista em Prótese
Dentária pela Indiana University-EUA
Luis Carlos da Fontoura Frasca, Mestre e Doutor
em Reabilitação Oral pela FOB/USP, Professor
Associado de Prótese Dentária da FO/UFRGS,
Coordenador dos Cursos de Especialização
em Prótese Dentária e Implantodontia da
ABORS
Karen Dantur Batista Chaves, Professora
Adjunta de DTM da FO/UFRGS, Doutorado em
Ciências (Fisiopatologia Experimental) , USP Universidade de São Paulo, Brasil. , 1995 - 1997
Mestrado em Odontologia UFRGS Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Br
31
R e s u m o
Confecção de uma placa miorelaxante com montagem em articulador totalmente
Ajustável
Introdução: As placas miorelaxantes são de fácil mplamente utilizadas para o tratamento
de pacientes bruxômanos ou com sinais e sintomas de DTM. Para que esse procedimento
seja executado de forma precisa e com excelência deve-se montar o caso em
articulador normalmente utiliza-se articulador semi-ajustável que possui algumas
limitações e é de fácil manipulação.Proposição: O Intuíto deste caso é abordar a
precisão de montagem e a dimninuição de ajustes na confecção de uma placa
miorelxante de michigan com o auxilio deumarticulador totlamente Ajustável.Descrição
do caso: Um paciente do sexo feminíno com histórico de bruxismo , dores musculares na
região de temporal e masseter foi examinado e avlaidao no Curso de Especialização em
Prótese dentária da FO/UFRGS com o diagnóstico final de bruxismo foi planejada a
confecção de uma placa miorelaxante. O paciente foi devidamente moldado, os
modelos vazados e a utilização de um arco facial cinemático para a montagem em
articulador totalmente ajustável. Posteriormente a montagem a placa foi encerada e
acrilizada no laboratório do Curso. Uma vez pronta essa foi adapatado no paciente com
minimo ajuste.Conclusão: a utilização de articulador totalmente ajustável possibilitou
maior precisão na confecção da placa de Brusxismo para o paciente e foi entregue
praticamente sem ajustes o que possibilitou uma qualidade,precisão e agilidade do
tratamento.
Neuralgia do Trigêmio: Revisão analítica bibliográfica
Sarah Barboza Rosa, Bacharel em Medicina
Lorrana de Souza Landim, Graduanda em Medicina
Matheus Rasteiro Conrado, Graduando em Medicina
Eliel de Sousa Carneiro Júnior, Graduando em
Medicina
R e s u m o
Maurício José Medeiros, Graduando do curso de
Bacharelado em Medicina pela Universidade Camilo
Castelo Branco, campus de Fernandópolis
A neuralgia do Trigêmeo (NT) é a mais conhecida e debilitante forma de neuralgia facial
(PETERSON, 1996). Também conhecida como doença de Fortherghill, Tic Doloroso Facial ou
Prosopalgia Dolorosa (LEITÃO & FIGUEIREDO, 1985), é caracterizada uma forte dor descrita
como “latejante”, “queimação” ou “choque elétrico” (PETERSON, 1996); paroxística e de curta
duração, desde alguns segundos até minutos, com severidade e freqüência bastante
variáveis (BARROS, 1979). Conhecer tal patologia, que tem uma incidência considerável (4 a
cada 100 mil habitantes), com prevalência em pessoas com idade superior a 80 anos é de
supra importância para diagnóstico eficaz e rápido para uma busca eficiente de analgesia e
cura. O presente trabalho tem como proposta analisar literatura sobre a neuralgia do
trigêmeo, V par de nervo craniano, com destaque ao seu diagnóstico e tratamento. Foram
analisados livros textos técnicos científicos, artigos publicados em periódicos, selecionando
assim, a bibliografia que mais coadunava com os objetivos do trabalho para que se realizasse
uma revisão analítica de bibliografia sobre a Neuralgia do Trigêmio. A pesquisa foi realizada no
período de Dezembro de 2012 à Março de 2013. Deve-se ressaltar que esta patologia,
condição clínica de freqüência e gravidade consideráveis, foi investigada exaustivamente, à
procura de uma etiologia definida para o quadro clínico. Diante da evolução clínica, muitas
vezes dramática, deve-se tentar o tratamento conservador inicialmente e somente após
totalmente esgotadas suas possibilidades, questionar a indicação cirúrgica. Desta forma,
corroborou-se os achados literários que, de forma unânime, destacam a aplicação de
terapêutica clínica primária à conduta cirúrgica. Conclusões: (1)Em vista dessas
considerações, é imperativo que o clínico se mantenha bem informado e atualizado com
estudos desenvolvidos nessas áreas que o possibilitem diagnosticar corretamente; (2)
Estabelecer procedimento terapêutico ou mesmo, encaminhar o paciente ao profissional
competente.
PREVALÊNCIA DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR EM IDOSOS E O IMPACTO
NA QUALIDADE DE VIDA
Rafael Cunali , Especialista em DTM e Dor
Orofacial pela UFPR
Ligia Yumi Onuki, Graduanda em OdontologiaUFPR
Paulo Afonso Cunali, Doutor
Daniel Bonotto, Mestre em Ciências da Saúde
32
R e s u m o
Danielle Medeiros Veiga Bonotto, Especialista
em DTM e Dor Orofacial pela UFPR
Introdução: Poucos são os dados disponíveis sobre a prevalência das Disfunções
Temporomandibulares (DTM) em idosos. O impacto da dor por DTM na qualidade de
vida da população idosa também é pouco conhecido.
Objetivos: Conhecer a prevalência de DTM em indivíduos idosos e o impacto da dor
na qualidade de vida desses indivíduos.
Materiais e Métodos: Quarenta pacientes atendidos no ambulatório de geriatria da
Prefeitura Municipal do Curitiba-PR, com 60 anos ou mais, foram avaliados pelo índice
RDC/TMD e Questionário SF-36.
Resultados: Seguindo os critérios do índice RDC/TMD, 12,5% dos indivíduos foram
diagnosticados com DTM (10% com Dor Miofascial e 2,5% com Deslocamento de
Disco). Trinta por cento dos pacientes apresentaram sensibilidade à palpação em pelo
menos 3 sítios faciais. Não foram observadas diferenças quanto à qualidade de vida
em indivíduos com e sem DTM pelo SF-36.
Conclusão: Na população estudada, a prevalência de DTM em idosos foi considerada
semelhante à observada em populações mais jovens. Os pacientes com DTM não
apresentaram diferenças quanto a qualidade de vida.
Avaliação da Modulação da Dor em Pacientes com Dor Dentoalveolar Persistente.
Yuri Martins Costa, Cirurgião Dentista, Mestrando
em Reabilitação Oral pela Universidade de São
Paulo
Juliana Stuginski-Barbosa, Cirurgiã Dentista,
Mestre em Neurociências na Faculdade de
Medicina de Ribeirão Preto – USP, Doutoranda
em Reabilitação Oral pela Universidade de São
Paulo
Paulo César Rodrigues Conti, Cirurgião Dentista,
Professor Titular do Departamento de Prótese da
Universidade de São Paulo
R e s u m o
André Luís Porporatti, Cirurgião Dentista, Mestre
em Reabilitação Oral pela Universidade de São
Paulo
INTRODUÇÃO: Dor Dentoalveolar Persistente (DDP) é uma condição dolorosa orofacial crônica
que indica a presença de dor continua e severa sem alterações clínicas e radiográficas
perceptíveis. Seus aspectos de manutenção da dor ainda são mal compreendidos na literatura.
OBJETIVO: Avaliar a modulação da dor em pacientes com DPP na comparação com um grupo
de indivíduos saudáveis (controle). AMOSTRA E MÉTODOS: Um total de 72 indivíduos foram
avaliados. 25 sujeitos preencheram os critérios de inclusão para o grupo sintomático com DPP (19
mulheres, 58,25 +- 12,17 anos de idade) e 25 sujeitos saudáveis para o grupo controle (19 mulheres,
58,92 +- 7,39 anos). Os critérios de inclusão envolveram adultos de ambos os sexos com
diagnóstico de DPP (grupo sintomático), ou indivíduos saudáveis sem patologia dentária
(controle). Foi aplicado o teste de controle de modulação da dor (CPM), que consiste na
realização do teste de somação temporal (WUR) antes a após um estímulo modulador (imersão
da mão em um recipiente com água à 46oC por 1 minuto). O WUR incide em uma sequência de
estímulos constantes, de mesma intensidade e com duração de 30 segundos, aplicados com o
auxílio de um monofilamento de Von Frey. A cada 10 segundos, a intensidade de dor foi anotada
em uma Escala Numérica Visual (ENV), uma linha numerada de 0 à 10, onde “0” representa “sem
dor” e “10” “pior dor imaginável”. A análise estatística foi feita através do teste “t”, considerandose um nível de significância de 5%. RESULTADOS: Após a modulação da dor, a intensidade de dor
reduziu no 30o segundo de 6,50 para 5,90 (grupo sintomático), e de 5,82 para 4,96 (grupo
controle). O teste CPM reduziu a intensidade da dor significativamente somente para o grupo
controle. CONCLUSÃO: O sistema modulatório da dor mostra-se deficiente em sujeitos com DPP
comparado à sujeitos saudáveis.
Ana Cristina Rodrigues Campana, Mestranda
do programa de pós-graduação em
Odontologia área de concentração Patologia
Bucal.
Ana Paula Rodrigues Pirró, Medica
Endocrinologista Acupunturista
Jorge Eije Sato, Médico Ortopedista
Acupunturista
Andréa Lusvarghi Witzel , Mestre e Doutora em
Diagnóstico Bucal pela Faculdade de
Odontologia da Universidade de São Paulo.
Alex Barbosa Nunes, Mestranda do programa
de pós-graduação em Odontologia área de
concentração Diagnóstico Bucal
33
R e s u m o
Acupuntura e Neuralgia Trigeminal
IIntrodução A acupuntura é uma terapêutica eficaz no controle da dor crônica. O
mecanismo de analgesia ocorre diretamente pela liberação de substâncias como
encefalina e endorfina e secundariamente, de serotonina e noradrenalina perifericamente
e no Sistema Nervoso Central (Pai, 2005). Estudo de revisão sistemática sugere que a
acupuntura pode ser eficaz no controle da Neuralgia Trigeminal (NT). Proposição Relatar o
uso da acupuntura como possível tratamento da Neuralgia do Trigêmio. Descrição do Caso
Clínico: Paciente sexo masculino, 54 anos com queixa álgica paroxística excruciante do
lado direito da face envolvendo região de masseter até a região da sobrancelha ipsilateral.
Durante 10 anos o paciente sofreu uma crise diária de dor com duração aproximadamente
de 1 minuto, sem estímulo definido para se desencadear e remissão súbita. A dor era
descrita como uma sensação de choque intenso; graduada na escala visual analógica
(EVA) como 10. As terapêuticas prévias foram exodontias de vários elementos que não
resolverem o quadro e levaram a procura do CEDORF da FOUSP. Material e Método: O
paciente foi diagnosticado com neuralgia trigeminal e a terapêutica proposta foi à
acupuntura que segundo o diagnóstico pela Medicina Tradicional possibilitou a escolha dos
pontos: TA23, ID18, E2, E6, E7, Yuyao e pontos sistêmicos BP6, F3, IG4. Foram realizadas seis
sessões de acupuntura com duração de 20 minutos cada. Resultado Após seis sessões o
paciente relatou que na EVA a sensação álgica foi graduada como 1 e a frequência do
evento passou para uma vez na semana. Conclusão Nesse caso, o tratamento com
acupuntura pode ter modulado a reposta do tecido nervoso e se mostrou eficaz no
controle da queixa apresentada pelo paciente. No entanto, estudos clínicos prospectivos
controlados são necessários para confirmar a acupuntura como um importante instrumento
no controle da NT.
Inter-relação entre Qualidade do Sono e Bruxismo do Sono: Uma Revisão Sistemática
Zaara dos Reis Fontenele de Vasconcelos,
Graduação em Odontologia, Universidade
Federal do Ceará - Campus Sobral
Ana Karine Macedo Teixeira, Mestre em
Clínica Odontológica, área de concentração
Saúde Coletiva, Professora do Curso de
Odontologia, Universidade Federal do Ceará Campus Sobral
Delane Viana Gondim, Doutora em Ciências
Médicas, Faculdade de Medicina,
Universidade Federal do Ceará, Professora do
Curso de Odontologia, Universidade Federal
do Ceará - Campus Sobral
Hellíada Vasconcelos Chaves,
[email protected], Doutora em
Ciências Médicas, Faculdade de Medicina,
Universidade Federal do Ceará, Professora do
Curso de Odontologia, Universidade Federal
do Ceará - Campus Sobral, Coordenadora do
Núcleo de Estudos
R e s u m o
Rayeli Paiva Rodrigues, Graduação em
Odontologia, Universidade Federal do Ceará Campus Sobral
INTRODUÇÃO:O bruxismo do sono (BS) é uma ativação motora orofacial, caracterizada pelo
ranger ou apertar dos dentes durante o sono que apresenta alta prevalência na população.
OBJETIVO: Realizar uma busca sistemática nas bases de dados eletrônicas, com o intuito de
esclarecer a inter-relação entre qualidade do sono e bruxismo do sono. MATERIAL E MÉTODOS:
Os sites de busca utilizados na pesquisa foram o Pubmed, Bireme, Medline, Cochrane, Lilacs e
Scielo, em que dois avaliadores calibrados obtiveram todas as evidências publicadas no
período de 1990 a 2012, utilizando os descritores “bruxism” e “bruxism and sleep”. RESULTADOS:
Um número de 533 artigos foi encontrado, sendo submetidos aos critérios de inclusão prédeterminados, obtendo-se 06 artigos relevantes para aprofundamento. As evidências
apontaram investigações acerca do que ocorre durante o sono de pacientes com BS,
investigando a associação do mesmo com a macro e microestrutura do sono. CONCLUSÃO: microexcitação durante o sono tem papel importante para a ocorrência dos episódios de
bruxismo; - a Atividade Muscular Mastigatória Rítmica (AMMR) ocorre com mais frequência por
hora de sono em pacientes com BS; - segundos antes da AMMR há uma ativação cortical e
um aumento da frequência cardíaca identificando que o BS pode estar presente nos
momentos de maior ativação em polissonografias como a fase A3 do Padrão Altamente
Cíclico (PAC), na Atividade de Ondas Lentas (AOL) e sono NREM (Non Rapid Eyes Movements),
muitas vezes caracterizando um sono instável.
Tratamento de DTM na infância: relato de caso
Thaís Borguezan Nunes, Mestre em Patologia e
Estomatologia Básica e Aplicada pela Faculdade de
Odontologia da Universidade de São Paulo,
Doutoranda em Diagnóstico Bucal pela Faculdade
de Odontologia da Universidade de São Paulo
Jessica Elen da Silva Costa, Mestranda em
Diagnóstico Bucal pela Faculdade de Odontologia
da Universidade de São Paulo
Marina Lara de Carli, Doutora Patologia e
Estomatologia Básica e Aplicada pela Faculdade de
Odontologia da Universidade de São Paulo, Pósdoutoranda em Ciências Odontológicas pela
Universidade Federal de Alfenas
Andréa Lusvarghi Witzel, Mestre e Doutora em
Diagnóstico Bucal pela Faculdade de Odontologia
da Universidade de São Paulo.
34
INTRODUÇÃO: A Disfunção Temporomandibular (DTM) se refere a várias doenças que
envolvem os músculos da mastigação e/ou a articulação temporomandibular (ATM). Adultos
jovens e pessoas de meia idade são mais atingidos, numa faixa etária de aproximadamente
20 a 50 anos, porém os sinais e sintomas de DTM também podem ser observados na infância,
embora a prevalência seja menor do que nos adultos. DESCRIÇÃO DO CASO CLÍNICO:
Paciente do gênero feminino, com 5 anos e 4 meses de idade, foi encaminhada por dentista
particular ao Centro de Estudo de Dor Orofacial da Faculdade de Odontologia da
Universidade de São Paulo (CEDORF-FOUSP). O responsável pela paciente relatou que a
criança rangia os dentes ao dormir e há um ano queixava-se de dores de cabeça frequentes,
mas apesar de buscar tratamento médico para a condição, não obteve resultado neste
período. Ao exame clínico observou-se que a paciente apresentava dor à palpação dos
músculos masseter, temporal e esternocleidomastoideo bilateralmente, desgaste dental em
caninos e molares decíduos e trespasse vertical acentuado. O diagnóstico de mialgia foi
obtido levando-se em consideração os sinais e sintomas apresentados pela paciente. A
terapêutica adotada foi a restauração dos caninos com resina composta, restabelecendo as
guias funcionais, e a instalação de pistas diretas de Planas em molares decíduos inferiores para
diminuir o trespasse vertical. Houve remissão total da sintomatologia já na primeira semana de
tratamento. CONCLUSÃO: A paciente encontra-se assintomática há 36 meses e não houve
interferência na cronologia de irrupção dos dentes permanentes, bem como no crescimento
das arcadas dentárias. As pistas diretas de Planas são uma opção terapêutica segura para os
casos de DTM na infância.
R e s u m o
Rosana Canteras Di Matteo, Mestre em
Implantodontia pela Universidade Santo Amaro,
Doutoranda em Diagnóstico Bucal pela Faculdade
de Odontologia da Universidade de São Paulo
Placa oclusal baseada em estímulo vibratório para alívio dos sintomas
dolorosos da DTM: um estudo piloto
Carlos Eduardo Pitta de Luca, Mestre e
doutorando em Diagnóstico Bucal pela
Faculdade de Odontologia da Universidade de
São Paulo
Andréa Lusvarghi Witzel, Mestre e Doutora em
Diagnóstico Bucal pela Faculdade de
Odontologia da Universidade de São Paulo
Jessica Elen da Silva Costa, Mestranda em
Diagnóstico Bucal pela Faculdade de
Odontologia da Universidade de São Paulo
Marcelo Costa Bolzan, Doutor em Ciências
Médicas pela Universidade Federal de São
Paulo
R e s u m o
Emilio Satoshi Hara, Doutor em Reabilitação
Oral e Medicina Regenerativa pela
Universidade de Okayama (Japão)
INTRODUÇÃO: Terapêuticas tradicionais como placas oclusais acrílicas, fisioterapia e antiinflamatórios não esteróidais (AINEs) têm uma taxa de sucesso de aproximadamente 75% nos
casos de Disfunção Temporomandibular (DTM), porém o restante parece ser refratário às
diferentes terapêuticas aplicadas para o controle de dor orofacial crônica. OBJETIVO: Este estudo
piloto introduziu uma placa oclusal baseada em estímulo vibratório (POV) para o manejo da dor
relacionada à Disfunção Temporomandibular (DTM). MATERIAL E MÉTODOS: Foram selecionados
10 pacientes (idade média: 40,5 ± 13,7 anos; masculino/feminino: 3/7) que estavam usando placa
estabilizadora oclusal por mais de dois meses e ainda se queixavam de dor. Os pacientes
utilizaram as POVs ativas e inativas durante 15 dias em um estudo clínico cruzado. Foram aferidos
o nível de dor em Escala Visual Analógica (EVA) e o número de sítios dolorosos à palpação (SDP).
RESULTADOS: A análise estatística ANOVA foi realizada com p<0,05. No início do estudo, a média
de EVA dos níveis de dor para os grupos I e II foram 45,6 ± 21,0 mm e 37,4 ± 16,3 mm,
respectivamente. Comparação entre os valores de base não mostrou diferença estatística
(p>0,05). No grupo I, as POVs inativas causaram um ligeiro aumento nos níveis de dor na EVA,
enquanto que as POVs ativas promoveram uma diminuição significativa nos níveis de dor na EVA
e nos SDP (p<0,01). No grupo II, o qual recebeu as POVs ativas em primeiro lugar, uma diminuição
significativa nos níveis no EVA (p<0,05) e na SDP (P<0,01) foi observada. Nenhuma diminuição
significativa nos níveis de dor em EVA ou SDP (P> 0,05) foi observada com o uso das POVs inativas.
CONCLUSÃO: Este estudo demonstrou uma tendência das POVs ativas em promover o alívio de
sintomas dolorosos relacionados à DTM após um período de 15 dias em relação ao controle POVs
inativas.
Resolução de quadro álgico em paciente com Disfunção Temporomandibular:
relato de caso
Doutoranda em Diagnóstico Bucal pela
Faculdade de Odontologia da Universidade
de São Paulo
Thaís Borguezan Nunes, Mestre em Patologia e
Estomatologia Básica e Aplicada pela
Faculdade de Odontologia da Universidade
de São Paulo, Doutoranda em Diagnóstico
Bucal pela Faculdade de Odontologia da
Universidade de São Paulo
Jessica Elen da Silva Costa, Mestranda em
Diagnóstico Bucal pela Faculdade de
Odontologia da Universidade de São Paulo
Alex Barbosa Nunes, Mestrando em
Diagnóstico Bucal pela Faculdade de
Odontologia da Universidade de São Paulo
Andréa Lusvarghi Witzel, Mestre e Doutora em
Diagnóstico Bucal pela Faculdade de
Odontologia da Universidade de São Paulo
35
R e s u m o
Rosana Canteras Di Matteo, Mestre em
Implantodontia pela Universidade Santo
Amaro
INTRODUÇÃO: A Disfunção Temporomandibular (DTM) é um termo que abrange várias doenças
do sistema estomatognático e se caracteriza por sintomas que envolvem os músculos da
mastigação e da articulação temporomandibular (ATM). Os sintomas mais comuns são dores
orofaciais e a limitação dos movimentos mandibulares é um sinal frequente.
DESCRIÇÃO DO CASO CLÍNICO: Paciente do gênero feminino, 44 anos, queixando-se de
acentuada dor no rosto e alteração de mordida relatou que há dois anos sofreu um trauma no
mento que provocou edema no lado direito do rosto e início das dores faciais. Desde então
buscou vários profissionais, que indicaram terapêuticas invasivas como exodontias múltiplas e
cirurgia ortognática para resolução do quadro álgico. A paciente sentiu-se insegura quanto às
terapêuticas propostas e procurou o Centro de Estudo de Dor Orofacial da Faculdade de
Odontologia da Universidade de São Paulo (CEDORF-FOUSP) para avaliação. O exame clínico
associado ao exame de imagem de ressonância magnética da ATM revelaram quadro de disco
deslocado bilateral sem redução, mialgia e artralgia. Tratamento com placa estabilizadora
oclusal foi instituído obtendo-se resolução do quadro álgico.
CONCLUSÃO: Diagnóstico e tratamento corretos das DTMs são fundamentais para evitar
abordagens terapêuticas inadequadas e devolver qualidade de vida ao paciente.
Confiabilidade e validade do questionário proposto pela Academia Americana de Dor Orofacial (AAOP)
para o rastreamento de disfunção temporomandibular em adolescentes
Ana Lúcia Franco, DDS, MSc, PhD student.
Fernanda Salloume Sampaio Bonafé; DDS, MSc
student
R e s u m o
Giovana Fernandes; DDS, MSc, PhD student
Daniela Aparecida de Godoi Gonçalves; DDS, MSc,
PhD
Cinara Maria Camparis; DDS, MSc, PhD
Introdução: Embora amplamente divulgadas, as dez questões propostas pela AAOP para o
rastreamento da DTM nunca foram suficientemente testadas. Objetivo: Testar a confiabilidade e
a validade da versão em português das questões propostas pela AAOP para o rastreamento de
DTM em uma amostra populacional de adolescentes brasileiros. Material e Métodos: Após
adaptação do questionário para adolescentes, a confiabilidade das questões foi estimada pela
consistência interna (coeficiente de Kuder-Richardson) e pelas correlações inter-item
(coeficientes de correlação de Pearson). Para avaliar a validade das questões foram usados
testes de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo, acurácia e curva ROC,
tomando-se como referência padrão os diagnósticos obtidos com a aplicação do Eixo I do RDC/
TMD. Uma análise de regressão logística multivariada visou reduzir o número de questões,
apontando aquelas determinantes no diagnóstico. Duas versões, longa e reduzida, foram
obtidas, e suas respectivas estabilidades temporais também foram avalidadas através da análise
da reprodutibilidade (kappa). Resultados: A amostra foi composta por 1307 adolescentes (56,8%
meninas; n=742) com média de idade de 12,72 anos. Um total de 397 (30,4%) adolescentes foram
diagnosticados com DTM, sendo 25,5% (n=330) DTM dolorosa. Os itens n◦ 8 e 10 demonstraram
baixa consistência interna e foram excluídos. Os oito itens restantes demonstraram boa
consistência interna e excelente validade para o diagnóstico de DTM e de DTM dolorosa para
três respostas positivas ou mais (versão longa). Os itens remanescentes após a análise de
regressão foram os n◦ 4, 6, 7 e 9 que, para duas respostas positivas ou mais, também
apresentaram satisfatória consistência interna e excelente validade (versão reduzida). Melhor
reprodutibilidade foi obtida com a versão reduzida (k=0.840) em relação à longa (k=0.655).
Conclusão: A versão adaptada em português das questões da AAOP apresentou confiabilidade
e validade satisfatórias. Portando, recomendamos o seu uso para o rastreamento de DTM em
adolescentes brasileiros.
TEPHROSIA TOXICARIA PERS. REDUZ HIPERNOCICEPÇÃO INFLAMATÓRIA INDUZIDA POR
ZYMOSAN NA ATM DE RATOS: ENVOLVIMENTO DA VIA DA HEME-OXIGENASE-1
Suzana Capistrano Teixeira, aluna de graduação
da Faculdade de Medicina, Universidade Federal
do Ceará - Campus Sobral.
Danielle Rocha do Val, Mestre em Biotecnologia.
Doutoranda em Biotecnologia (RENORBIO),
Universidade Federal do Ceará - Campus Sobral
Mirna Marques Bezerra, Doutora em
Farmacologia, Faculdade de Medicina,
Universidade Federal do Ceará. Professora do
Curso de Medicina, Universidade Federal do
Ceará - Campus Sobral. Professora do Programa
de Pós-Graduação em Biotec
Hellíada Vasconcelos Chaves, Doutora em
Ciências Médicas, Faculdade de Medicina,
Universidade Federal do Ceará. Professora do
Curso de Odontologia, Universidade Federal do
Ceará - Campus Sobral.
36
INTRODUÇÃO: Plantas do gênero Tephrosia são distribuídas em regiões tropicais e subtropicais e
usadas pela comunidade em condições alérgicas e inflamatórias. OBJETIVO: Investigar o
mecanismo envolvido no efeito anti-inflamatório e antinociceptivo de Tephrosia toxicaria (Tt) na
h i p e r n o c i c e p ç ã o i n f l a m a t ó r i a i n d u z i d a p o r z y m o s a n ( Z y ) n a AT M ( a r t i c u l a ç ã o
temporomandibular) de ratos, avaliando o possível papel da via hemeoxigenase-1 (HO-1).
METERIAL E MÉTODOS: Ratos Wistar machos (160-220g) foram pré-tratados com Tt (0,2, 2,0 ou
20mg/kg; via oral (v.o.)) 60min antes da injeção intra-articular de Zymosan (2mg) na ATM
esquerda. O grupo Zy recebeu solução salina (v.o.) 60min antes da indução da hipernocicepção
inflamatória. O grupo Sham recebeu solução salina (v.o.) 60min antes da injeção de solução
salina na ATM esquerda. Indometacina (5mg/kg) foi utilizada como grupo controle positivo. O
Teste do Von Frey foi usado para avaliar a hipernocicepção inflamatória (g) na 4ª h após injeção
de Zy, e os animais foram sacrificados 6ª h após Zy. Em outra série de experimentos os animais
foram pré tratados com ZnPP-IX (3mg/kg, s.c.), inibidor específico da HO-1, prévio à Tt 20mg/kg.
Os parâmetros avaliados foram: contagem do influxo celular, dosagem de mieloperoxidase
(MPO), análise histopatológica da ATM e imunohistoquímica para HO-1. RESULTADOS: Tt (0,2, 2 ou
20 mg/kg) aumentou (p<0,05) o limiar de hipernocicepção inflamatória articular (78,6±2,8,
93,9±3,9 ou 97,1±2,8 g),
reduziu (p<0,05) o influxo celular (6.458±2.562, 17.917±8.551 ou
14.681±4.462 células/mm3) e a atividade de MPO (33,79±3,564, 35,44±15,00 ou 11,69±7,00 µL/mL)
quando comparado ao grupo Zy (48,25±1,7 g), (39.789±5.066 células/mm3) e (86,18±11,59 µL/mL),
respectivamente, assim como aumentou a imunoexpressão da enzima HO-1. O efeito
antinociceptivo e antiinflamatório de Tt (20 mg/kg) não foi observado quando se administrou
ZnPP-IX. CONCLUSÃO: Estes resultados sugerem que o efeito antinociceptivo e antiinflamatório de
Tt depende da integridade da via da HO-1.
R e s u m o
Hermany Capistrano Freitas, Aluno de
Graduação, Faculdade de Medicina da
Universidade Federal do Ceará - Campus Sobral
Acupuntura no controle álgico da alodínea tátil em região de concha do pavilhão
auricular: Relato de caso
Marise Sano Suga Matumoto (SUGAMATUMOTO, M.S.) – D.D.s – Mestra e
Doutora em Ciências Odontológicas pela
FO-USP
Ana Cristina Rodrigues Campana
( CAMPANA, A.C.R) –D.D.s - Mestranda em
diagnóstico bucal pela FO USP
Wagner de Oliveira (OLIVEIRA, Wagner
de)– D.D.s–Mestre e Doutor em
Odontologia pela UNESP de São José dos
Campos Andréa Lusvarghi Witzel (WITZEL,
A.L.)– D.D.s – Mestra e Doutora em
diagnóstico bucal pela FO-USP
R e s u m o
Alex Barbosa Nunes, D.D.s mestrando em
diagnóstico bucal pela FO USP.
INTRODUÇÃO:A alodínea é definida como uma dor provocada por estímulos que normalmente não
causam dor.É causada por alterações da especificidade sensorial. DESCRIÇÃO DO CASO CLÍNICO:
Mulher de 46 anos, encaminhada pela fisiatra para a Clínica de Acupuntura em Dor Orofacial da
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo com queixa de dor paroxística, em choque,
desencadeada por toque na região de concha do pavilhão auricular direito,irradiando-se para
fundo de olho ipsilateral.Início dos sintomas há seis anos, decorrente da excisão de carcinoma
epidermóide em fossa posterior do crânio, deixando como sequela paralisia facial direita de origem
central e hemiparesia esquerda. Nos últimos 9 meses, houve piora da sintomatologia dolorosa. Foram
feitas tentativas anteriores de tratamento com Valproato de Sódio 250mg e Amitriptilina 25mg, ambos
com efeitos colaterais de sonolência. O acuponto TE3(Triple Warmer 3), um ponto à distância, foi
selecionado em somatória com a técnica de punho tornozelo em área 4 do punho. A evolução da
paciente foi avaliada via Escala Visual Analógica (EVA) no pré e pós tratamento. Na primeira
consulta houve alívio de 75% (8 para 2). Na segunda, 33,3% de alívio (9 para 6). Na terceira 60% de
alívio (10 para 4), na quarta e na quinta,100% de alívio (9 para 0) permitindo que a paciente pudesse
tocar novamente a região. A duração da melhora pós acupuntura foi crescente, no máximo um dia
após a aplicação. CONCLUSÃO:
• A acupuntura mostrou-se eficaz no controle da dor provocada pela alodínea, com efeito
cumulativo sobre a quantidade total de melhora, embora transitória.
• Estudos controlados randomizados são necessários para desvendar os mecanismos neurofisiológicos
envolvidos na melhora da dor, via acupuntura, da alodínea cronificada.
37
MANOBRA DE MINAGI EM CASO DE DESLOCAMENTO DE DISCO SEM REDUÇÃO - DDSR
INTRODUÇÃO: Travamento de boca fechada agudo tradicionalmente tem sido considerado como
conseqüência de deslocamento anterior ou antero-medial do disco articular da ATM sendo o
tratamento desta condição ainda controverso.
R e s u m o
Mário Roberto Homem, Especialista em Prótese
Dentária UFSC, Especialista em DTM/ DOF CFO,
Mestrando em DTM/DOF SL Mandic
PROPOSIÇÃO: Neste trabalho relatamos um caso clínico de deslocamento anterior de disco sem
redução com limitação de abertura de boca onde empregamos a Manobra de Minagi (Minagi S,
1991) para tentar recapturar o disco articular e recuperar o movimento de abertura de boca da
paciente.Este procedimento tem como principal vantagem ser minimamente invasivo.
CASO CLÏNICO: Paciente do gênero feminino, 45 anos, foi atendida na clínica de DTM/DOF Centro de
Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic, apresentando como queixa principal limitação de
abertura bucal, há vinte e cinco dias. Ao exame clínico, a paciente apresentou abertura de boca
com 19 mm com final rígido, artralgia da ATM (E) e linha média desviada para o lado esquerdo no
movimento de abertura bucal. A ATM afetada foi anestesiada com Mepivacaína 2% com vaso
constritor e em seguida executada a manobra de Minagi. Conseguimos obter uma melhora de 18
mm na abertura de boca imediatamente após a manobra o que mostrou sucesso deste
procedimento. A paciente foi orientada a executar esta manobra em casa sempre que o
travamento ocorresse. O controle de 60 dias sem mais nenhum travamento e dor possibilitou a
obtenção da alta da paciente. Concluímos que esta manobra foi eficiente para este caso e que
devemos sempre tentar meios conservadores e de baixo custo como primeira opção para o controle
de DTM/DOF.
CONCLUSÃO: A técnica de Minagi, mostrou ser uma boa alternativa para restabelecer os
movimentos articulares em casos como o DDSR e com limitação de abertura de boca, com baixo
custo e minimamente invasiva.
Marco Aurelio Domingues Bruno,
Especialista em Disfunção TêmporoMandibular e Dor Orofacial, Especialista
em Periodontia, Mestre em Prótese
Marcella Baitelli Bruno Savelli, Especialista
em Ortodontia., Mestre em Ortodontia.
Abouch Valenty Krymchantowski, Médico
Neurologista, Mestre e Doutor em
Neurologia
Pedro Ferreira Moreira Filho, Médico
Neurologista, Mestre e Doutor em
Neurologia
R e s u m o
Comparação da Eficácia do NTI-tss, Amitriptilina e Placa Palatina no Tratamento Profilático da
Migrânea Sem Aura. Estudo Clínico, Prospectivo, Randomizado.
INTRODUÇÃO Dentre as cefaleias, a migrânea é a que apresenta a maior demanda por tratamento.
Usualmente tanto o tratamento sintomático como o profilático utilizam medicamentos. O NTI-tss
(recentemente introduzido no mercado brasileiro como Migran-X) é um dispositivo inter-oclusal
indicado para o tratamento profilático da migrânea e aprovado pelo FDA em 1998 e da ANVISA em
2013. OBJETIVO Avaliar a eficácia do NTI-tss na profilaxia das crises migranosas comparando-o com
amitriptilina e com placa com combertura palatina sem interferência na máxima intercuspidação
habitual do paciente. MATERIAIS E MÉTODOS Participaram do estudo pacientes examinados pelos
neurologistas do Ambulatório de Cefaléias do Departamento de Neurologia da UFF que receberam
o diagnóstico de Migrânea Sem Aura. Dos pacientes avaliados e incluídos completaram o estudo 28
utilizando amitriptilina 25mg, 25 o NTI-tss e 23 a placa palatina. Os pacientes preencheram um diário
de dor e foram avaliados em 3 momentos: início do estudo, 6 semanas e 12 semanas após o início do
estudo. Este estudo recebeu aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina
da Universidade Federal Fluminense, CAAE no 0271.0258.000-09. RESULTADOS Na primeira avaliação
(6 semanas) a amitriptilina foi superior tanto ao NTI-tss como a placa palatina. Não houve diferença
significativa entre o NTI-tss e a placa palatina (teste de Kruskal-Wallis, significativo ao nível de 1%). Na
segunda avaliação (12 semanas) a amitriptilina continuou superior ao NTI-tss (teste de Kruskal-Wallis,
significativo ao nível de 5%) e a placa palatina (teste de Kuskal-Wallis, significativo ao nível de 1%).
Não houve diferença entre o NTI-tss e a placa palatina. CONCLUSÃO:
1. A amitriptilina foi superior ao NTI-tss e a placa palatina, tanto em 6 semanas como em 12 semanas.
2. O NTI-tss não foi significativamente diferente da placa palatina tanto em 6 semanas como em 12
semanas.
Cefaleias Primárias e Disfunção Temporomandibular na presença de depressão.
Mestranda no Programa de Reabilitação Oral da
Faculdade de Odontologia de Araraquara
Letícia Bueno Campi, Cirurgiã-dentista, mestranda
no Programa de Reabilitação Oral
Arthuro Ameleto Riga Neto, Aluno de graduação da
Faculdade de Odontologia de Araraquara
Daniela Aparecida de Godoi Gonçalves, Professora
Doutora
R e s u m o
Paula Cristina Jordani, Cirurgiã-dentista pela
Faculdade de Odontologia de Araraquara
Estudos prévios têm demonstrado que as disfunções temporomandibulares (DTM)
frequentemente estão associadas às cefaleias primárias (CP), e que juntas são consideradas
quadros dolorosos muito comuns na população geral. A depressão, um dos sintomas mais
comuns associado a dor crônica, é por sua vez comorbida a essas duas condições. Objetivo:
Avaliar a relação entre CP e DTM segundo a presença de depressão. Métodos: A amostra foi
composta por pacientes que procuraram tratamento na clínica de DTM e Dor Orofacial da
Faculdade de Odontologia de Araraquara/UNESP. A DTM foi classificada de acordo com o
Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD)-Eixo I, a depressão
pelo RDC/TMD-Eixo II, e a CP foi diagnosticada segundo os critérios da Classificação
Internacional de Cefaleias-2. Foi feita estatística descritiva e o teste de qui-quadrado. O nível
de significância adotado foi de 5%. Resultados: Dos 140 voluntários, 88 (80,7%) eram mulheres,
a média de idade foi de 40 anos. A presença de DTM dolorosa foi associada com a presença
de CP (p<0,001). A maioria (53,8%) dos indivíduos sem DTM dolorosa e CP não apresentaram
depressão. A presença de DTM e CP isoladas ou concomitantes, foi associada com a
presença de algum grau de depressão. Quando a amostra foi estratificada pela presença de
depressão, houve associação significativa entre DTM dolorosa e cefaleia tantos em indíviduos
sem depressão (p=0,006) quanto para aqueles que tinham depressão (p=0,002). Conclusão: A
depressão está frequentemente associada com as CP e com as DTM. A presença da
depressão não altera a associação dessas duas condições dolorosas.
Polimorfismos genéticos e a disfunção temporomandibular
Mariana Brandão Ferreira Cabrini, Mestre
Camila Leite Quaglio, Mestre.
Claudia Branco Battistella.
Antonio Sérgio Guimarães. Doutorado.
39
R e s u m o
Thatiana Bastos Guimarães, Mestre
Disfunção Temporomandibular (DTM) abrange problemas articulares e musculares na área
orofacial. As DTM são caracterizadas principalmente por dor. A disfunção temporomandibular
tem sido considerada como agente causal da síndrome dolorosa miofascial (SDM), que tem
como característica a presença de regiões sensíveis em bandas musculares tensas que produzem
dor referida em áreas distantes ou adjacentes. A SDM apresenta etiologia multifatorial. As bases
moleculares da DTM são ainda desconhecidas, no entanto entre os neurotransmissores, a
serotonina (5-HT) está envolvida em uma diversidade de estados mórbidos, sendo plausível uma
relação entre alterações deste sistema e DTM. Objetivo: Caracterizar a distribuição do
polimorfismo T102C do gene HTR2A em probantes brasileiros e grupo controle aplicando-se os
eixos I e II do DC em uma amostra formada por pacientes e indivíduos controles do centro de
referência do Hospital São Paulo da UNIFESP-EPM. Casuística e métodos: Foram avaliados 207
indivíduos com diagnóstico positivo para dor miofascial e 384 indivíduos controles. O DNA foi
extraído a partir de sangue periférico obtido usando um kit comercial (Qiagen). Seguido pelos
passos de amplificação da região candidata e a digestão dos produtos de PCR com enzima de
restrição a MSP1. Resultados: Foi realisada a análise molecular de 134 indivíduos com diagnóstico
positivo para DTM e 164 indivíduos controles Não evidenciamos (até o momento) diferenças
significantes entre os genótipos T/T , T/C e C/C nos grupos controle e dos probantes. Porém,
observou-se uma frequência do alelo C de 57,8% nos afetados versus 44,2% nos controles, o que
nos remete a uma tendência de que este alelo possa ser mais prevalente nos indivíduos com
DTM. Nossos próximos passos são analisar os polimorfismos dos genes COMT, CB1, GRK5, IFRD1 e
COMT em 800 indivíduos.
Sleep Bruxism, Daytime Teeth Clenching and Other Parafunctional Habits Contribute
Additively to the TMD in Adolescents.
Ana Lúcia Franco. DDS, MSc, PhD student (Franco,
A.L)
José Tadeu Tesseroli de Siqueira DDS,PhD(Siqueira,
J.T.T.)
Daniela Aparecida de Godoi Gonçalves
DDS,MSc,PhD (Gonçalves, D.A.G.)
Cinara Maria Camparis. DDS, MSc, PhD (Camparis,
C.M.)
R e s u m o
Giovana Fernandes, DDS,MSc,PhD student
Introduction: The etiology of Temporomandibular Disorders (TMD) has been the subject of
research for decades. The signs and symptoms of TMD may develop during adolescence and
to continue in adulthood. Since TMD is multifactorial, to understand its etiology is important to
investigate its potential risk factors during adolescence. Objective: To assess the association
between TMD, sleep bruxism (SB), daytime teeth clenching (DC), and other parafunctional
habits among adolescents. Material and Methods: This cross-sectional study was conducted in
sample of 1,086 adolescents (aged 12-14). The presence of TMD was assessed using the
Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD) Axis I, portuguese
version (The kappa values were 0.8 for group I and 0.9 for group 3). SB was diagnosed by the
validated clinical diagnostic criteria proposed by the American Academy of Sleep Medicine
(Kappa = 0.7). The self-report of DC was evaluated using question 15d of the RDC/TMD (Kappa
= 0.7). The self-report of other parafunctional habits was obtained by the question “Do you
have any habits like biting nail/ pen/ pencil/ lips/cheeks, resting head on the hand, and chew
gum frequently?” (Kappa = 0.5). The association between TMD and SB/DC/ other
parafunctional habits was evaluated using logistic regression models that also included
covariates for gender and race. Results: In multivariate analyses, SB, DC, and other
parafunctional habits were significantly associated with TMD and OR’s ranging between 2.3
(95% 1.7 – 3.1), and 2.5 (95% 1.9 – 3.3). Moreover, the odds of TMD were higher in the
concomitant presence of two or three potential risk factors. The OR was 13.7 (95% 5.6 – 31.6) for
the presence of three of them. Conclusion: SB, DC, and other parafunctional habits are
potential risk factors and contribute additively to TMD in adolescents. However, this association
does not imply a causal relationship.
Eficácia do uso do TENS Pontual no tratamento da dor miofascial – Relato de
caso
Bruna Bottrel, Estudante de mestrado de DTM
da faculdade Sao leopoldo Mandic
Luciane Rodrigues
40
R e s u m o
Antonio Sergio Guimarães
A Síndrome da Dor Miofascial é uma desordem muscular caracterizada pela presença de pontos
álgicos, chamados de ponto-gatilho, que podem produzir dor referida em outras regiões. PontoGatilho Miofascial é um ponto hiperirritado no músculo esquelético que está associado a um nódulo
palpável hipersensível. Estudos realizados nos Estados Unidos afirmam que aproximadamente 23
milhões de pessoas possuem desordens crônicas da musculatura esquelética. Condições dolorosas no
sistema musculoesquelético, inclusive a síndrome dor miofascial, constituem um dos mais importantes
problemas crônicos encontrados na prática clínica de dor.Os pontos-gatilho miofascias (Pgs) são
extremamente comuns e, em um momento ou outro, tornam-se parte dolorosa da vida de quase
todas as pessoas. Os Pgs latentes, que freqüentemente causam disfunção motora (rigidez e amplitude
de movimento restrita) sem causar dor, são bem mais comuns que os Pgs ativos, que além de tudo,
provocam dor. O uso do TENS pontual é de baixa freqüência, de estimulação elétrica DC aplicada a
esses pontos podem reproduzir a resposta de desativação destes assim como o agulhamento
tradicional. Objetivo: O objetivo do presente relato clínico é demonstrar o benefício a curto prazo do
uso do TENS pontual realizado no músculo masseter medido através de critérios subjetivos e objetivos.
Relato de caso: Paciente de 47 anos, sexo feminino, pedagoga. Queixava-se de dor na região
parotídea massetérica bilateral, há 02 anos. Dor do tipo cansada de nota 07 e com freqüência diária.
Fatores de piora: a dor era agravada pela mastigação e pelo estresse. Fatores de melhora: Tylenol
500mg, sem fatores acompanhantes e precipitantes. No exame clínico foram diagnosticados pontos
gatilhos ativos na região de masseter, Abertura de boca com limitação ( 25mm). A conduta
terapêutica proposta foi aliar terapias conservadoras (termoterapia, cognitivo comportamental e
exercícios apropriados) à técnica do TENS Pontual. Imediatamente após o TENS Pontual a paciente
relatou melhora da sintomatologia dolorosa e aumentou sua abertura de boca que possou para 32
mm. Concluiu-se que a conduta terapêutica empregada foi eficaz no tratamento da dor miofascial a
curto prazo.
Avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde oral em indivíduos com disfunção
temporomandibular e cefaleias primárias.
Paula Cristina Jordani;Cirurgiã-dentista e
Mestranda no Programa de Reabilitação Oral
da Faculdade de Odontologia de Araraquara FOAr/UNESP
Letícia Bueno Campi; Cirurgiã-Dentista e
Mestranda no Programa de Reabilitação Oral
da Faculdade de Odontologia de Araraquara FOAr/UNESP
Cinara Maria Camparis; Professora Doutora
Daniela Aparecida de Godoi Gonçalves;
Professora Doutora.
Introdução: Disfunção temporomandibular (DTM) e cefaleias primárias (CP) são condições dolorosas
altamente prevalentes, que acometem áreas adjacentes e que, frequentemente, estão associadas
na população. A dor relacionada à DTM afeta a qualidade de vida dos indivíduos. Objetivo:
Investigar a influência da CP na qualidade de vida relacionada à saúde oral (QVRSO) de pacientes
com DTM dolorosa. Material e Métodos: Foram avaliados 137 indivíduos com média de idade de
40,3 (13,2) anos, sendo 80,3% mulheres, que procuraram atendimento na Faculdade de Odontologia
de Araraquara/UNESP. A DTM foi classificada por meio do Research Diagnostic Criteria for
Temporomandibular Disorders (RDC/TMD)- Eixos I e II. As CP foram diagnosticadas de acordo com a
Classificação Internacional de Cefaleias-2, e a QVRSO foi avaliada por meio da versão em
português do Oral Health Impact Profile-14 (OHIP-14). Resultados: A amostra foi estratificada de
acordo com a presença de DTM e CP em 4 grupos: controle, DTM, CP, DTM/CP. Indivíduos com DTM
ou com CP apresentaram maior comprometimento da QVRSO quando comparados com o grupo
controle (Média Pontuação OHIP: 14,8 e 13 vs. 7,1). Entretanto, a presença concomitante de ambas
afetou a QVRSO em magnitude ainda maior (23,3 x 7,1) (p<0,001). Entre os indivíduos do grupo DTM/
CP, o grau de severidade da DTM apresentou associação positiva com a QVRSO (p<0,001), assim
como a presença de cefaleias crônicas comparadas com episódicas (p=0,005). Conclusão:A
presença de DTM e de CP isoladamente compromete a QVRSO. A associação de DTM e CP
aumenta significativamente o grau de comprometimento da QVRSO.
R e s u m o
Arthuro Ameleto Riga Neto, Estudante de
graduação da Faculdade de Odontologia de
Araraquara - FOAr/UNESP
Somatização, dor no corpo e outras condições clínicas em pacientes com disfunção temporomandibular e
migrânea
Paula Cristina Jordani, Mestranda em
Reabilitação Oral pela Faculdade de Odontologia
de Araraquara da Universidade Estadual Paulista
(UNESP). Araraquara, SP, Brasil.
Giovana Fernandes, Doutoranda em Reabilitação
Oral pela Faculdade de Odontologia de
Araraquara da Universidade Estadual Paulista
(UNESP). Araraquara, SP, Brasil.
Cinara Maria Camparis, Professora Doutora do
Departamento de Materiais Odontológicos e
Prótese. Faculdade de Odontologia de
Araraquara da Universidade Estadual Paulista
(UNESP). Araraquara, SP, Brasil.
Daniela Aparecida de Godoi Gonçalves,
Professora Doutora Assistente do Departamento
de Materiais Odontológicos e Prótese. Faculdade
de Odontologia de Araraquara da Universidade
Estadual Paulista (UNESP).
41
Introdução: Migrânea e disfunção temporomandibular (DTM) são condições altamente
prevalentes na população e que apresentam relação de comorbidade. Ambas têm sido
associadas com a presença de outras condições dolorosas ou não. Objetivo: Avaliar a presença
de sintomas físicos não-específicos (SFNE), dor no corpo (DC) e outras doenças em pacientes
com DTM e migrânea. Material e Métodos: A amostra foi composta por 112 voluntários (80,4%
mulheres), média de idade de 39,5 (13,1) anos, que procuraram a Faculdade de Odontologia de
Araraquara/UNESP. DTM dolorosa foi classificada pelo Research Diagnostic Criteria for
Temporomandibular Disorders (RDC/TMD) – Eixo I e a presença e grau de SFNE pelo Eixo II-item 3.
Os critérios da Classificação Internacional de Cefaleias-2 foram aplicados para o diagnóstico de
migrânea episódica (ME) e crônica (MC). A presença de outras condições clínicas de saúde foi
acessada por autorrelato dos voluntários. E a DC por meio de desenho feito pelo indivíduo.
Resultados: A amostra total foi dividida em grupo controle (13,4), DTM (15,2), DTM/ME (37,5), DTM/
MC (33,9). Indivíduos com DTM associada à ME e MC apresentaram com maior frequência algum
grau de somatização, sendo que o grupo DTM/MC teve maior risco de apresentar SFNE graves
(OR=15.5; 95%IC= 3,16-75,96;p<0,001) em relação ao grupo controle. O grupo DTM/MC também
foi o que apresentou com maior frequência fibromialgia e gastrite/úlcera (p<0,05). Indivíduos
apresentando DTM associada à ME e MC relataram com maior frequência 2 ou mais áreas de dor
extra-craniana (p<0,01). Conclusão: A presença simultânea de DTM e migrânea, está associada
com maior risco de apresentar somatização, dor no corpo e ocorrência de fibromialgia e
gastrite/úlcera, do que quando se apresentam isoladamente.
R e s u m o
Letícia Bueno Campi, Mestranda em Reabilitação
Oral pela Faculdade de Odontologia de
Araraquara da Universidade Estadual Paulista
(UNESP). Araraquara, SP, Brasil.
Palavras-Chave: disfunção temporomandibular, migrânea, somatização, doenças sistêmicas,
associação
André Ulisses Dantas Batista, - Doutor em
Reabilitação Oral - Faculdade de Odontologia
de Araraquara-UNESP, Professor Adjunto IV da
Disciplina de Oclusão da Universidade Federal
da Paraíba (UFPB)
Nicole Freitas Pereira de Melo , Acadêmica do
curso de Odontologia da Universidade Federal
da Paraíba (UFPB)
Priscilla Kelly Batista da Silva Leite,
Acadêmica do curso de Odontologia da
Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Ana Clara Batista Medeiros De Assis,
Acadêmica do curso de Odontologia da
Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Ana Karina de Medeiros Tormes, Cirurgiãdentista graduada pela Universidade Federal
da Paraíba (UFPB)
R e s u m o
Avaliação do Ensino de Disfunção Temporomandibular em Universidades do Estado da
Paraíba (PB)
Introdução: Não existem muitas informações sobre como é feito o ensino de Disfunção
Temporomandibular (DTM) nas universidades brasileiras. Objetivo: Avaliar como é ministrado o
conteúdo referente à DTM nas Instituições de Ensino Superior (IES) do estado da Paraíba (PB)
bem como verificar o grau de aprendizagem dos alunos sobre os esse assunto. Metodologia:
Foram selecionadas quatro IES que estão credenciadas junto ao Ministério da Educação (MEC).
A amostra consistiu de 147 estudantes selecionados por conveniência, pertencentes aos dois
últimos períodos ou último ano da graduação. A coleta de dados foi realizada por meio de dois
questionários, com perguntas objetivas e subjetivas destinados às IES e aos acadêmicos. Os
dados foram tabulados em banco de dados e analisados de forma descritiva e estatística,
aplicando o teste do qui-quadrado e o teste exato de Fisher. Resultados: Dos 147 alunos
avaliados, 61% eram do sexo feminino com idade média de 23 anos (± 3,5). Verificou-se que o
conteúdo referente a DTM é lecionado prioritariamente de forma teórica e laboratorial,
fornecendo pouca experiência clínica aos estudantes. Além disso, observou-se que a maioria
das respostas dos alunos foram discordantes com os conhecimentos geralmente aceitos na
literatura (p <0,05), e as diferenças entre o fator "universidade" foi estatisticamente significativa
apenas em 5 de 26 declarações avaliadas (p <0,05). 55,8% dos alunos relataram que não estão
satisfeitos com a forma que esse conhecimento lhes foi ensinado e as diferenças entre o fator
"universidade" foi estatisticamente significativa pelo teste qui-quadrado (p = 0,01). 62,3% não se
sentem capazes de, depois de formados, tratarem pacientes com esses problemas. A maioria
(59,2%) do estudante disse que precisavam de experiência clínica mais neste campo.
Conclusões: O ensino teórico e clínico de DTM necessita ser aprimorado. Uma reavaliação do
currículo escolar dos cursos avaliados é necessária e aconselhável, visando fornecer uma maior
vivência clínica e uma melhora no processo ensino-aprendizagem.
TRATAMENTO DA NEURALGIA TRIGEMINAL PRIMARIA EM PACIENTES SEM COMPRESSAO NEUROVASCULAR
IDENTIFICADA NOS EXAMES DE IMAGEM POR TERMOCOAGULAÇÃO POR RADIOFREQUÊNCIA
Paulo Roberto Lacerda Leal, Residência médica
em Neurocirurgia pela Université de Caen Basse
Normandie. , Mestrado em Neurosciences Université Pierre et Marie Curie
Jamille Fernandes Carneiro, Acadêmica do curso
de Medicina da Universidade Federal do Ceará –
Campus de Sobral., Bolsista da Sociedade
Científica de Neurociência de Sobral
Gerardo Cristino Filho, Residência médica em
Neurocirurgia - Universidade de Caen. , Mestrado
em Neurocirurgia - Universidade Federal de São
Paulo, UNIFESP, Doutorado em Cirurgia
Hellíada Vaconcelos Chaves, Professora Adjunto I
do Curso de Odontologia da Universidade Federal
do Ceará - UFC., Mestre em Farmacologia - UFC,
Doutora em Ciências Médicas - UFC
42
Introdução: Inúmeras evidencias confirmaram a descompressão neurovascular como
tratamento de escolha para a neuralgia trigeminal primaria provocada por compressão
neurovascular, principalmente nos casos em que o vaso desloca, distorce ou endenta o nervo
trigêmeo. Na ausência de elemento vascular compressivo, confirmado em exames de imagem
de alta resolução, ou em pacientes debilitados, a termocoagulação por radiofrequência vem
sendo utilizada com resultados satisfatórios. Objetivos: Este trabalho objetiva relatar a eficácia
da termocoagulação por radiofrequência no tratamento da neuralgia trigeminal primaria em
dois pacientes, cujos exames de imagem em alta resolução foram considerados dentro da
normalidade, sem suspeita de elemento vascular compressivo contra a raiz trigeminal.Em 2012,
foram admitidos dois pacientes com quadro de neuralgia trigeminal primaria, refrataria ao
tratamento medicamentoso, em que os exames de ressonância de alta resolução não
identificaram causa secundaria para a neuralgia, nem evidenciaram elemento vascular
compressivo contra a raiz trigeminal.
Diante da ausência de compressão neurovascular,
decidiu-se realizar a termocoagulação por radiofrequência, com uso de anestesia venosa
geral, através de punção do forame oval, guiada por fluoroscopia (sequencia de três lesões de
60ºC por tempo médio de 1 minuto/lesão). As pacientes foram acordadas nos intervalos entre
as lesões para avaliar se o território coagulado correspondia ao dermátomo doloroso e verificar
a permanência da presença do reflexo corneano. O procedimento foi considerado encerrado
ao se observar hipoestesia no território neurálgico. Resultados: Houve completo desparecimento
da dor nas primeiras 24 horas após o procedimento em ambos os pacientes. Após seguimento
clinico de 3 meses, os pacientes continuam sem apresentar crises neurálgicas e pararam o uso
de carbamazepina. Contudo, houve hipoestesia facial importante no território operado em
comparação ao lado contralateral. Conclusão: A termocoagulação por radiofrequência
revelou-se um método eficaz para alívio da neuralgia trigeminal primaria em pacientes sem
compressão neurovascular identificada nas imagens de ressonância magnetica.
R e s u m o
Suzana Capistrano Teixeira, Acadêmica de
medicina - UFC – Sobral, Vice-presidente da
Sociedade Científica de Neurociência de Sobral,
Bolsista do Laboratório de Farmacologia de Sobral
Eficácia da técnica do agulhamento seco no tratamento da dor miofascial – Relato de
caso
Erica Ryal Santucci, Especialista em Ortodontia e
Ortopedia Facial dos Maxilares
José Artur da Cunha Pupo, Especialista em
Ortodontia e Ortopedia Facial dos Maxilares
Especialista e Mestre em DTM/DOF
Ingrid Machado de Andrade , Mestre e Doutora em
Reabilitação Oral pela Faculdade de Odontologia
de Ribeirão Preto (FORP- USP)
R e s u m o
Antonio Sérgio Guimarães, Doutor em Ciências
Introdução:
A síndrome da dor miofascial faz parte de uma desordem dolorosa de
complexidade clínica, apresentando sinais e sintomas específicos, sendo o mais importante a
existência de um ou mais pontos-gatilho miofasciais (PGm). A técnica do agulhamento seco é
um dos procedimentos para desativação dos PGm, que consiste no agulhamento dos PGm
nos músculos por meio de agulhas de acupuntura. Objetivo: O objetivo do presente relato
clínico é demonstrar o benefício, a curto prazo, do agulhamento seco realizado no músculo
masseter, medido através de critérios subjetivos e objetivos. Relato do caso: Paciente de 31
anos, gênero feminino, apresentando dor na região parotídea-massetérica, bilateral, há 04
anos, do tipo cansada, intensidade 8, manifestando-se 3 a 4 vezes na semana, com
ocorrência ao final da tarde e duração aproximada de 12 horas. Como fator de melhora
associa automassagem e repouso. Como fator precipitante relata o estresse emocional. Não
refere fatores acompanhantes, nem de piora. Clinicamente, pode-se observar padrão de
abertura bucal reto, com limitação (sem auxílio: 30 mm). À palpação, foram constatados PGm
no músculo masseter bilateral. Por meio do exame clínico e dos testes funcionais, pode-se
confirmar a hipótese diagnóstica sindrômica de DTM muscular em músculo masseter bilateral
por bruxismo em vígilia. A conduta terapêutica proposta foi aliar terapias conservadoras
(termoterapia, cognitivo comportamental e exercícios apropriados) à técnica do
agulhamento seco. Conclusão: O emprego do agulhamento seco demonstrou ser eficaz, a
curto prazo, uma vez que houve regressão total da sintomatologia dolorosa imediatamente
após sua aplicação, aumentando a abertura de boca em paciente que apresentava DTM
muscular no músculo masseter.
Esvaziamento cervical radical: a atuação da fisioterapia e da odontologia na sua
recuperação funcional
Jessica Fernandez Mosqueira Gomes,
Fisioterapeuta graduada pela UFRJ, pósgraduada pela UERJ e ABACO.
R e s u m o
Adriana Bruno da Costa
43
Introdução: O esvaziamento cervical radical é o procedimento cirúrgico mais utilizado no
tratamento de câncer de cabeça e pescoço, onde a principal preocupação do cirurgião é
extirpar o tumor, visando diminuir ou anular riscos de recidiva ou disseminação da doença. Como
resultado, é comum o paciente apresentar sequelas estéticas e funcionais importantes, como
síndrome do ombro doloroso e disfunção no aparelho estomatognático. A atuação de uma
equipe multidisciplinar composta por médicos, fisioterapeutas, odontólogos, dentre outros, é
imprescindível na recuperação e melhora da qualidade de vida destes pacientes.
Objetivos: Apontar a importância do trabalho interdisciplinar entre fisioterapeuta e cirurgião
dentista para estabelecer as respectivas atuações na recuperação funcional do paciente
submetido a este tipo de procedimento.
Descrição do caso clínico: Paciente HMDF, 69 anos, diagnosticado em 2006 com carcinoma
espinocelular de faringe com linfonodopatia nível II e
submetido a tratamento quimioradioterápico e posteriormente a cirurgia de esvaziamento cervical radical à esquerda em
hipofaringe , com inclusão de nervo hipoglosso e espinhal, resultando em atrofia de trapézio e
atrofia e desvio de hemi-língua à esquerda. Paciente foi submetido a sessões semanais de
fisioterapia e hidroterapia e manteve assistência mensal do odontólogo.
Conclusões: A comunicação estreita entre os profissionais, a atualização constante das práticas,
a busca de técnicas mais eficazes e com menos desconforto ao paciente, e a sintonia de
objetivos em relação ao prognóstico são essenciais na obtenção de uma recuperação cada vez
mais funcional do paciente.
Paulo Sérgio T. de Magalhães, Especialista em
Ortodontia, Mestrando em DTM / Dor Orofacial
Luciane Lacerda Franco Rocha Rodrigues, Doutora
emOdontologia, Área de concentração fisiologia
oral Unicamp, Professora do Centro de Pós
graduação em odontologia São Leopoldo Mandic.
R e s u m o
Hipersensibilidade a agulha de acupuntura sob terapia com agulhamento seco
Este relato de caso clínico, apresenta uma paciente com DTM muscular e presença de
ponto gatilho no musculo masseter. Durante terapia com agulhamento seco foi
identificado hipersensibilidade a agulha de acupuntura. O tratamento prosseguiu com
o agulhamento seco substituindo a agulho de aço inoxidável por agulha de ouro,
exercícios de alongamento do músculo masseter e aplicação de mio tens. Os
procedimentos foram realizados uma vez por semana em consultório e a paciente foi
instruída a realizar termoterapia com gelo duas vezes ao dia durante quinze minutos
e após as aplicações fazer os exercícios de alongamento no masseter. O período de
tratamento foi de dois meses. As dores sessaram e a paciente foi instruida a manter o
uso noturno da placa de Michigan.
Jamille Fernandes Carneiro, Acadêmica do
Curso de Medicina da Universidade Federal do
Ceará, Bolsista da Sociedade Científica de
Neurociência de Sobra
Paulo Roberto Lacerda Leal, Especialização em
Neurochirurgie Fonctionnelle, Université Claude
Bernard Lyon 1, Neurochirurgie Fonctionnelle,
Doutorado em andamento em Cirurgia,
Universidade Federal do Ceará, UFC, Brasil.
Gerardo Cristino Filho, Mestrado em
Neurocirurgia, Universidade Federal de São Paulo,
UNIFESP, Brasil, Doutorado em Cirurgia.,
Universidade Federal do Ceará, UFC, Brasil.
Suzana Capistrano Teixeira, Acadêmica do Curso
de Medicina da Universidade Federal do Ceará
Hellíada Vasconcelos Chaves, Mestrado em
Farmacologia, Universidade Federal do Ceará,
UFC, Brasil, Doutorado em Ciências Médicas.
44
R e s u m o
TÉCNICA DE DESCOMPRESSÃO NEUROVASCULAR DO NERVO TRIGÊMEO EM PACIENTES COM
NEURALGIA TRIGEMINAL PROVOCADA POR COMPRESSÃO NEUROVASCULAR COM INTERPOSIÇÃO
DE FRAGMENTO MUSCULAR ENTRE O VASO E O NERVO
Introdução: Diante das inúmeras evidências de que a neuralgia trigeminal seja provocada, na
maioria dos casos, pela compressão neurovascular, ocasionando desmielinização focal e perda
axonal na raiz trigeminal, a cirurgia de descompressão do nervo trigêmeo tornou-se o tratamento
de escolha. Objetivo: Neste estudo, descreve-se a técnica de descompressão neurovascular com
o uso de fragmento muscular entre o vaso e o nervo trigêmeo em 20 pacientes com neuralgia
trigeminal, permitindo total proteção do nervo contra a pulsatilidade do vaso. Materiais e
Métodos: No período de janeiro de 2006 a dezembro de 2010, 20 pacientes submeteram-se à
cirurgia de descompressão neurovascular para tratamento da neuralgia trigeminal. Todos os
pacientes realizaram no pré-operatório exame de ressonância magnética de alta resolução que
permitiu a visualização de compressão vascular contra o nervo trigêmeo. A cirurgia foi realizada
por via de acesso retromastóidea com exploração completa da raiz trigeminal desde a
emergência ao nível da ponte até a entrada no cavum de meckel. Após dissecção do vaso em
contato íntimo com o trigêmeo, utilizou-se, em todos os casos, fragmento muscular recuperado
na própria via de acesso para conter a pulsatilidade vascular contra o nervo. Resultados: Todos
os pacientes tiveram uma compressão neurovascular identificada durante a cirurgia (17
pacientes tinham compressão de origem arterial e 3 de origem venosa). Em todos os casos foi
possível a colocação de fragmento muscular entre o vaso e o nervo trigêmeo. Após seguimento
clínico de 2 anos, 16 pacientes apresentavam cura completa da dor, 3 pacientes necessitavam
utilizar alguma medicação para obter alívio da dor e 1 paciente não obteve sucesso. Não houve
complicações pós-operatórias. Conclusões: A cirurgia de descompressão neurovascular permitiu
o controle da dor na maioria dos pacientes. A interposição de músculo entre o vaso e nervo é
factível, permitindo a completa proteção do nervo contra a pulsatilidade vascular.
Prevalência de Disfunção Temporomandibular (DTM) em uma população de pacientes encaminhados
com queixas de cefaleias em um hospital universitário da cidade de João Pessoa-PB
Priscilla Kelly Batista da Silva Leite, Acadêmica do
curso de Odontologia da Universidade Federal da
Paraíba (UFPB)
Nicole Freitas Pereira de Melo , Acadêmica do
curso de Odontologia da Universidade Federal da
Paraíba (UFPB)
Mayara Abreu Pinheiro, Acadêmica do curso de
Odontologia da Universidade Federal da Paraíba
(UFPB)
André Ulisses Dantas Batista, Professor Adjunto IV da
Disciplina de Oclusão da Universidade Federal da
Paraíba (UFPB)
Introdução: Disfunção Temporomandibular (DTM) é um conjunto de alterações musculares e/ou
articulares com uma ampla diversidade de sinais e sintomas. A dor de cabeça é considerada
um sintoma comum e uma das queixas mais relatadas dentre os portadores de DTM. Objetivo:
Avaliar a prevalência de DTM em uma população de pacientes com queixa de cefaleia,
atendidos pelo serviço de Neurologia do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW-UFPB).
Metodologia: Utilizou-se abordagem indutiva, procedimento estatístico comparativo e técnica
de documentação extensiva. A amostra foi constituída por 20 indivíduos com idade entre 18 e 66
anos. A presença de DTM foi avaliada através do Índice Anamnésico DMF de Fonseca e pelo
RDC/TMD (Eixos I e II). O tipo de cefaleia foi diagnosticado pelo questionário desenvolvido por
Gonçalves (2009). Os dados foram analisados descritivamente, através do teste Exato de Fisher.
Resultados: A grande maioria da amostra (80%) pertenceu ao gênero feminino. Todos os
indivíduos foram diagnosticados com algum grau de DTM através do Índice DMF, com 75% deles
apresentando necessidade de tratamento. Através do RDC/TMD, 80% da amostra possuiu
algum tipo de DTM (muscular e/ou articular), sendo a DTM muscular a mais prevalente (55%).
Para a DTM articular, a mais prevalente foi o deslocamento de disco com redução (50%).
Quanto ao tipo de cefaleia, 70% dos indivíduos apresentaram cefaleia do tipo enxaqueca e 30%
do tipo tensional, mas não houve relação entre tipo de cefaleia e a presença de DTM.
Conclusões: A prevalência de DTM na população estudada foi elevada, variando com o tipo
de instrumento utilizado; o tipo de DTM mais frequente foi a dor miofascial; o tipo de cefaleia
mais encontrado foi a enxaqueca; não houve relação estatisticamente significante entre DTM e
cefaleia, nem quanto aos tipos específicos de cada enfermidade, apesar da maior ocorrência
de DTM ter sido nos pacientes com enxaqueca.
R e s u m o
Ana Clara Batista Medeiros de Assis, Acadêmica do
curso de Odontologia da Universidade Federal da
Paraíba (UFPB)
Paulo Raimundo Rosário Lopes, Fisioterapeuta,
egresso da Escola Bahiana de Medicina e
Saúde Pública. Especialista em Terapia Manual
e Postura. Mestre em Processos Interativos dos
Órgãos e Sistemas.
Paulo Sérgio Flores Campos, Doutor em
Diagnóstico Bucal pela Faculdade de
Odontologia da Universidade de São Paulo,
Professor Titular da Universidade Federal da
Bahia, Professor Participante do Programa de
Pós-Graduação (mestrado e doutorado) em
Radiologia da Faculdade de Odontologia de
Piracicaba, Universidade Estadual de
Campinas, Professor do Programa de Pósgraduação (mestrado e doutorado) em
Odontologia da Faculdade de Odontolgia da
Universidade Federal da Bahia e Professor do
Programa de Pós-Graduação em Processos
Interativos dos Órgãos e Sistemas (mestrado e
doutorado) do Instituto de Ciências da Saúde
da Universidade Federal da Bahia.
R e s u m o
PERFIL DA ASSOCIAÇÃO ENTRE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR, OCLUSÃO
DENTÁRIA E POSTURA CRANIOCERVICAL EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS
A articulação temporomandibular (ATM) apresenta músculos envolvidos com a coluna cervical e
cintura escapular. As maloclusões podem alterar a postura de cabeça assim como as
dinsfunções temporomandibulares (DTM) podem ser causa de dores em região de cabeça e
pescoço. Existem divergências quanto a relação de causa e efeito entre DTM, alterações
posturais e maloclusão. Desta forma o objetivo do estudo foi traçar o perfil das associações entre
DTM, classes de oclusão dentária e postura craniocervical. Tratou-se de um estudo observacional,
transversal em universitários adultos jovens. Os participantes foram avaliados pelos: Critérios
Diagnósticos para Pesquisa em DTM (RDC/TMD); teste do calço molar; ângulos craniocervicais
pelo Software de Avaliação Postural (SAPO) e tipo de oclusão dentária. A análise dos dados foi
feita por medidas de tendência central, razão de prevalência e análise de correspondência
múltipla. Foram avaliados 107 estudantes, onde 19 destes foram excluídos. Dos 88 indivíduos
restantes 27 eram do sexo masculino, 62 do sexo feminino e a mediana da idade foi de 22 anos.
Pôde-se observar um primeiro grupo de indivíduos sem DTM, com dor leve à palpação, cabeça
anteriorizada ou inclinada à direita; o segundo grupo com indivíduos do sexo masculino, acima
de 22 anos, sem DTM, com normoclusão, extensão da cabeça e anteriorização cervical; o
terceiro grupo com indivíduos com DTM subgrupos II e III, com dor moderada a severa, inclinação
à esquerda e distoclusão tipo dois, e o quarto grupo com voluntários do sexo feminino, com faixa
etária até 22 anos, DTM I, com cefaleia/enxaqueca, flexão de cabeça, retificação cervical e
distoclusão tipo um ou msioclusão. Conclui-se que:
- A maloclusão pode alterar o ângulo tragus-C7-horizontal, o ângulo tragus-acrômio-vertical e a
distância tóraco cervical.
- A DTM não interfere nos ângulos cervicais estudados.
- A prevalência do gênero feminino com DTM foi maior que gênero masculino.
45
Tratamento Medicamentoso na Neuralgia do Trigêmio: um estudo de Metánalise
INTRODUÇÃO: Todas as fontes possíveis da dor orofacial devem ser consideradas para se chegar a
um diagnóstico apropriado. Adicionalmente, um entendimento dos padrões de dor e dos
mecanismos por trás destes padrões também é necessário para se chegar a um diagnóstico. todas
estas fontes possíveis. A neuralgia do trigêmeo (NT) é uma das piores dores que o ser humano
pode sofrer, sendo uma condição caracterizada por paroxismos de dor excruciante que afeta de
maneira decisiva a qualidade de vida das pessoas, justificando assim, sobremaneira estudos que se
deitem sobre essa problemática. OBJETIVOS: Este estudo teve como objetivo avaliar a eficácia, a
segurança e a tolerabilidade dos diversos tratamentos farmacológicos oferecidos aos pacientes
com neuralgia do trigêmeo, visando fornecer evidências para as recomendações da prática
clínica e identificar as necessidades de pesquisas adicionais MÉTODO: Foram analisados ensaios
clínicos aleatórios e controlados, publicados nos últimos 10 anos até dezembro de 2012, sobre o
efeito analgésico das drogas prescritas no tratamento da neuralgia do trigêmeo. A análise
estatística foi realizada com o auxilio do programaReviewManager 4.2.2 (Colaboração Cochrane,
2012). RESULTADO: Os resultados da metanálise foram sugestivos de que a carbamazepina é mais
eficaz que o placebo. Em três estudos controlados comparando a lamotrigina, o topiramato e o
cloridrato de proparacaína ao placebo, somente a lamotrigina mostrou-se superior a ele. O
dextrometafano foi comparado ao lorazepam em baixas doses, havendo aumento da dor com o
uso do primeiro. Três estudos compararam a carbamazepina com a tizanidina, a tocainida e a
pimozida, mostrando-se apenas a pimozida superior à carbamazepina. CONCLUSÃO: Pode-se
aferir dos resultados do trabalho, que a carbamazepina é uma escolha medicamentosa de
primeira escolha no tratamento da Neuralgia do Trigêmio, lembrando que o tratamento
medicamentoso é o mais indicado quando diagnosticado a patologia. Dessa feita, fica o registro
sugestivo da prescrição desse fármaco.
Maurício José Medeiros, Bacharelando do
7º período do curso de Medicina
Danilo Christiano Zóboli, Bacharelando do
12º período do curso de Medicina
Paulo Fernando Sablewski, Bacharelando
do 7º período do curso de Medicina
Kamylla Nogueira de Freitas,
Bacharelanda do 7º período do curso de
Medicina
R e s u m o
Sarah Barboza Rosa, Bacharel em
Medicina
Prevalência de sinais clínicos de disfunção temporomandibular por um índice simplificado em
alunos pré-vestibulandos da cidade de João Pessoa-PB
Nicole Freitas Pereira de Melo, Acadêmica do
curso de Odontologia da Universidade Federal
da Paraíba (UFPB)
Ana Clara Batista Medeiros De Assis,
Acadêmica do curso de Odontologia da
Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Vanderlúcia Gomes Moreira, Cirurgiã-dentista
graduada pela Universidade Federal da
Paraíba (UFPB)
André Ulisses Dantas Batista , Professor Adjunto
IV da Disciplina de Oclusão da Universidade
Federal da Paraíba (UFPB)
46
R e s u m o
Priscilla Kelly Batista da Silva Leite,
Acadêmica do curso de Odontologia da
Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Objetivo: Avaliar a presença de sinais clínicos de DTM (muscular, articular ou ambas), através de
um protocolo de exame clínico simplificado em uma amostra de alunos pré-vestibulandos de
Escolas Públicas e Privadas da cidade de João Pessoa/PB. Metodologia: Utilizou-se abordagem
indutiva, procedimento estatístico comparativo e técnica de documentação extensiva. A
amostra foi de 303 estudantes pré vestibulandos, de 15 a 25 anos. A coleta de dados ocorreu em
instituições de ensino, públicas e privadas, utilizando-se um questionário sobre dados pessoais e
um protocolo simplificado de exame clínico. Os dados foram tabulados e analisados no
programa SPSS 18.0. Resultados: A maior parte da amostra era do sexo feminino (69%) e
estudantes de escolas públicas (74,6%), com média de idade de 17 anos. Em 56,4% dos
estudantes foi detectado algum sinal clínico de DTM (n=171). Houve uma maior prevalência de
sinais de DTM articular (31%), seguidos por sinais de DTM muscular e articular (14,2%) e sinais de
DTM muscular (11,2%). Houve associação estatisticamente significante (p=0.001) entre a presença
de DTM e o sexo feminino pelo teste de qui-quadrado. Durante a palpação articular, 39,9% da
amostra relatou sentir sensibilidade, ruído articular foi detectado em 33,3% da amostra. O grau de
abertura bucal foi normal em 91,2% dos alunos. Conclusão: Foi alta a prevalência de algum sinal
clínico de DTM entre os estudantes pré-vestibulandos, a qual estava associado ao gênero. Existe
a necessidade de orientação aos professores e alunos sobre o assunto visando diagnóstico
precoce, prevenção e tratamento do problema.
Conhecimento e Atitudes dos Médicos das Unidades de Saúde de Curitiba com Relação à
Especialidade Odontológica de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial
Introdução: A especialidade de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial (DTM/DOF) foi
reconhecida e regulamentada pelo Conselho Federal de Odontologia no ano de 2002. Entretanto,
mais de 10 anos depois, muitos profissionais da saúde desconhecem a especialidade.
Paulo Afonso Cunali, Doutor (UNIFESP)
Daniel Bonotto, Mestre (PUC/PR)
Aguinaldo Farias , Doutor (UNESP)
Ligia Onuki, Aluna de graduação
R e s u m o
Nathan Dyoji Narazaki, Cirurgião-dentista
Objetivo: Avaliar o conhecimento e as atitudes dos médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) da
cidade de Curitiba (PR) sobre DTM e Dor Orofacial.
Metodologia: Foram entregues 350 questionários autoaplicáveis sobre a área de DTM/DOF aos
médicos do SUS em 7 dos 9 Distritos de Saúde de Curitiba (PR). Duzentos e dezessete médicos
preencheram e devolveram os questionários para os examinadores. A pesquisa foi aprovada pelo
Comitê de Ética da PMC sob número 402012.
Resultados: 34,5% dos médicos relataram avaliar rotineiramente a saúde do sistema mastigatório de
seus pacientes. Os entrevistados identificaram o bruxismo (87,5%), a oclusão dentária (84,7%) e os
traumas (76%) como principais fatores etiológicos das DTM. Apenas 30% relatou referir o paciente com
queixas de DTM para o especialista em DTM/DOF, enquanto 57,1% encaminha para clínico geral, 23,9%
para cirurgião bucomaxilofacial, e 9,6% para ortodontista.
Conclusão: Muitos médicos ainda desconhecem a especialidade de DTM/DOF. Isso demonstra que a
rotina de encaminhamento equivocada para profissionais de outras especialidades odontológicas
ainda ocorrem com frequência. A divulgação sobre DTM/DOF entre os profissionais da saúde se faz
necessária, e esse emprenho implicará em redução de custos para o sistema de saúde, e tratamento
adequado dos pacientes com dor por DTM.
Guilherme Dos Santos Trento, Residente em
Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo
Facial na Universidade Federal do Paraná
Diego José Stringhini, Residente em
Cirurgia e Traumatologia Buco-MaxiloFacial na UFPR
Leandro Eduardo Klüppel; Professor
Colaborador da Universidade Estadual de
Ponta Grossa/PR.
Delson João da Costa. Professor da
Universidade Federal do Paraná.
Rafaela Scariot de Moraes. Mestrado em
Odontologia pela Universidade Federal do
Paraná.
R e s u m o
Artrite Séptica da Articulação Têmporo-Mandibular
A artrite séptica da articulação têmporo-mandibular é uma doença infecciosa aguda
rara, que se não for não diagnosticada corretamente pode levar ao desenvolvimento de
sequelas. Os microorganismos mais comumente relacionados a essa doença são
Staphylococcus aureus, Neisseria, Haemophilus influenzae e Streptococcus. A infecção da
articulação pode ser causada pela disseminação de uma infecção local ou por
inoculação hematogênica de um foco distante. Fatores predisponentes gerais, como a
imunodepressão, podem eventualmente ser encontrados. O objetivo deste trabalho é
reportar o tratamento através de drenagem articular e antibioticoterapia sistêmica de um
paciente que apresentava uma infecção articular resultante de disseminação
hematogênica de um sítio distante. O teste de cultura e sensibilidade da coleta de fluidos
do espaço articular têmporo-mandibular deu positivo para S. aureus. Após um mês de
terapia antimicrobiana, o paciente apresentava-se assintomático e com a função
mandibular normal. Independentemente do protocolo de tratamento a ser seguido
nestes casos de artrite séptica da articulação temporomandibular, realçamos a
necessidade de inclusão desta patologia como diagnóstico diferencial das desordens
têmporo-mandibulares agudas.
Palavras-chave: articulação têmporo-mandibular, infecção, cirurgia
47
A EFICÁCIA DA TÉCNICA DO AGULHAMENTO SECO NO TRATAMENTO DO DESVIO
MANDIBULAR NO MOVIMENTO DE ABERTURA BUCAL
Antonio Sérgio Guimarães, Doutor em Ciencias da
Saude
R e s u m o
PATRICIA VIANNA NUNES, Especialista em Ortopedia
Funcional dos Maxilares, Mestranda em Disfunção
Temporomandibular e Dor Orofacial
José Artur Cunha Pupo, Mestre em DTM/DOF,
Especialista em DTM/DOF, Especialista em Ortodontia
Introdução - A Disfunção temporomandibular (DTM) é uma patologia que pode afetar tanto as
articulações temporomandibulares, como os músculos da mastigação. A DTM pode interferir na
estabilidade dinâmica da ATM e no equilíbrio e sinergismo dos músculos mastigatórios. Essa
musculatura, que é do tipo estriada esquelética pode apresentar locais de contração, pontos de
dolorimento e Pontos Gatilho(PGm). O PGm tem por definição, ser um nódulo palpável , hiperirritável, que é doloroso na compressão e pode originar as características de dor referida,
sensibilidade referida, disfunção motora e fenômenos autonômico. Agulhamento seco é um
tratamento não-farmacológico que se traduz como a introdução de uma agulha de acupuntura
no PGm, afim de induzir remodelação e plasticidade do tecido conjuntivo.
Objetivo - investigar a eficácia à curto prazo do agulhamento seco, em Pontos Gatilhos ativos no
músculo masseter em uma pacientes com DTM, e desvio mandibular na abertura bucal, medido
através de critérios subjetivos e objetivos.
Relato do Caso - Foi selecionada uma paciente de 36 anos, gênero feminino, diagnosticada
como “dor miofascial”por meio do RDC/TMD. Apresentava dor na região parotídea-massetérica
bilateral, desvio mandibular para o lado direito no movimento de abertura bucal. À palpação,
foram constatados PGm nos músculos masseteres direito e esquerdo. Foi utilizada a técnica de
agulhamento seco nos PGm nos dois masseteres e após o procedimento a paciente apresentou
abertura bucal em um padrão retilíneo.
Conclusão – A técnica de agulhamento seco, eliminou os PGm, permitindo a coordenação e o
sinergismo dos músculos envolvidos no movimento de abertura bucal.
Naila Aparecida de Godoi Machado,
Doutoranda em Reabilitação Oral
Universidade de São Paulo , Mestre em Clínica
Odontológica Integrada - Universidade
Federal de Uberlândia
Paulo César Rodrigues Conti, Doutor pela
Universidade de São Paulo (1993), Pósdoutorado pela University of Medicine and
Dentistry of New Jersey, USA
48
R e s u m o
Panorama atual das disfunções temporomandibulares no Brasil
INTRODUÇÃO: Ao considerar que em 2012 completou dez anos de reconhecimento da
especialidade de Dor Orofacial e Disfunção Temporomandibular (DTM/DOF) é de suma
importância traçar a conjuntura atual dessa área no Brasil especificamente na área de
pesquisa e formação complementar. OBJETIVO: Realizar o levantamento bibliométrico
das pesquisas de DTM/DOF realizadas no país, determinar o número de Cursos de
Especialização em Dor Orofacial e o número de especialistas na área. METODOLOGIA: O
levantamento bibliométrico foi realizado com base no Portal de Dissertações da
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e o panorama
da especialidade de Disfunção temporomandibular e Dor Orofacial no Brasil foi
determinado por meio de consulta realizada no endereço eletrônico do Conselho
Federal de Odontologia. RESULTADOS: Um total de 643 teses e dissertações foram
cadastradas tendo como assunto principal problemas relacionados à DTM/DOF; 81
Cursos de Especialização em Disfunção temporomandibular e Dor Orofacial
credenciados/ reconhecidos concluídos; 8 Cursos de Especialização em Disfunção
temporomandibular e Dor Orofacial credenciados/ reconhecidos em andamento e 999
cirurgiões-dentistas especialistas em Disfunção temporomandibular e Dor Orofacial
inscritos no CFO. CONCLUSÃO: A partir dos resultados analisados pode-se concluir que o
número de pesquisas relacionadas às disfunções temporomandibulares aumentou
significativamente nos últimos anos, assim como o número de cursos de Especialização e
número de especialistas, o que representa um importante avanço para especialidade.
TNFα e via da hemoxigenase-1 participam do mecanismo antinocieptivo de Chresta Martii na
redução da hipernocicepção inflamatória induzida por zymosan na ATM de ratos
Danielle Rocha do Val, Mestre em Biotecnologia,
Doutoranda em Biotecnologia (RENPORBIO),
Universidade Federal do Ceará - Campus Sobral
Antonio Alfredo Rodrigues e Silva, Doutor em
Biotecnologia, RENORBIO, Universidade Federal de
Pernambuco, Professor do Curso de Odontologia,
Universidade Federal do Ceará - Campus Sobral
Mirna Marques Bezerra, Doutora em Farmacologia,
Faculdade de Medicina, Universidade Federal do
Ceará, Professora do Curso de Medicina,
Universidade Federal do Ceará - Campus Sobral,
Professora do Programa de Pós-Graduação em
Biotecnologia, e do Mestrado em C
Hellíada Vasconcelos Chaves, Doutora em Ciências
Médicas, Faculdade de Medicina, Universidade
Federal do Ceará,Professora do Curso de
Odontologia, Universidade Federal do Ceará Campus Sobral, Professora do Mestrado em Ciências
da Saúde
R e s u m o
Kátia Alves Ribeiro, Mestranda do Programa de PósGraduação em Biotecnologia, Universidade Federal
do Ceará - Campus Sobral
INTRODUÇÃO: Plantas do gênero Chresta são conhecidas pela população do nordeste brasileiro
e tradicionalmente usadas para tratamento de doenças gástricas e de outras condições
inflamatórias. OBJETIVO: Investigar o mecanismo envolvido no efeito anti-inflamatório e
antinociceptivo do extrato hidroalcóolico de Chresta martii (EHA) na hipernocicepção
inflamatória induzida por zymosan (Zy) na ATM (articulação temporomandibular) de ratos,
avaliando o envolvimento de TNFα e o possível papel da via hemeoxigenase-1 (HO-1). MATERIAL
E MÉTODOS: Ratos Wistar machos (160-220g) foram pré-tratados com EHA (100, 200 ou 400mg/
kg) 60min antes da injeção intra-articular (i.art.) de Zy (2 mg; 40 µL) na ATM esquerda. O grupo Zy
recebeu solução salina (v.o.) 60min antes da indução da hipernocicepção inflamatória. O
grupo Sham recebeu solução salina (v.o.) 60min antes da injeção de solução salina na ATM
esquerda. Indometacina (5mg/kg) foi usada como controle positivo. Em outra série de
experimentos os animais foram pré tratados com ZnPP-IX (3mg/kg, s.c.), inibidor específico da
HO-1, prévio à EHA (400mg/kg). Teste do Von Frey foi utilizado para avaliar a hipernocicepção
inflamatória na 4ª hora após injeção (i.art.) de Zy ou salina. Na 6ª hora após injeção (i.art.) Zy ou
salina os animais foram eutanasiados, sob anestesia, quando coletaram-se o lavado sinovial
para contagem total de células e dosagem da atividade de mieloperoxidase (MPO), o tecido
articular para análise histopatológica (H&E) e o tecido periarticular para dosagem de nitrito/
nitrato e dosagem de citocinas. RESULTADOS: EHA (400 mg/kg;) aumentou (p<0,05) o limiar de
hipernocicepção inflamatória, reduziu o influxo celular na membrana sinovial e a atividade de
MPO, quando comparado ao grupo Zy. EHA foi capaz de reduzir a expressão de TNFα, e o efeito
antinociceptivo não foi observado quando se administrou ZnPP-IX.CONCLUSÃO: Estes resultados
sugerem que o efeito antinociceptivo de EHA depende da integridade da via da HO-1, e que
EHA reduz TNFα.
Avaliação da prevalência dos sintomas de DTM e sua associação com hábitos parafuncionais e
distúrbios de humor em alunos pré-vestibulandos da cidade de João Pessoa-PB
Priscilla Kelly Batista da Silva Leite, Acadêmica
do curso de Odontologia da Universidade
Federal da Paraíba (UFPB)
Ana Clara Batista Medeiros De Assis,
Acadêmica do curso de Odontologia da
Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Marcília Ribeiro Paulino, Cirurgiã-dentista
graduada pela Universidade Federal da
Paraíba (UFPB)
André Ulisses Dantas Batista, Professor Adjunto
IV da Disciplina de Oclusão da Universidade
Federal da Paraíba (UFPB)
49
R e s u m o
Nicole Freitas Pereira de Melo, Acadêmica do
curso de Odontologia da Universidade Federal
da Paraíba (UFPB)
Introdução: Disfunção Temporomandibular (DTM) é um termo coletivo que engloba um conjunto de
alterações que podem afetar as ATMs e a musculatura mastigatória, sua etiologia é complexa e
multifatorial. Hábitos parafuncionais e fatores psicossociais são contribuintes no surgimento das
DTMs. Objetivo: Avaliar a prevalência de DTMs e sua relação com hábitos parafuncionais e distúrbios
do humor entre alunos pré-vestibulandos de João Pessoa/PB. Metodologia: Utilizou-se abordagem
indutiva, procedimento estatístico comparativo e técnica de documentação extensiva. A amostra
foi constituída de 303 estudantes pré vestibulandos, de 15 a 25 anos. A coleta de dados ocorreu em
instituições de ensino, públicas e privadas, utilizando-se 2 questionários: um avaliando grau de DTM
(índice anamnésico DMF), presença de hábitos parafuncionais e tensão; outro contendo a Escala
Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS-A/ HADS-D) .Os dados foram tabulados e analisados
no programa SPSS 18.0. Resultados: A prevalência de algum grau de severidade de DTM pelo índice
anamnésico utilizado foi de 89,8%. Admitiu algum hábito parafuncional 95,4% da amostra, e tensão
82,5%. A prevalência de ansiedade e depressão foi de 38% e 9,9%, respectivamente. Houve
associação estatisticamente significativa entre DTM e gênero feminino (p<0,05), DTM e hábitos
parafuncionais (p<0,05); DTM e tensão (p<0,05) e DTM e ansiedade (p<0,05). Não houve relação
estatisticamente significante entre DTM e depressão. Obteve-se p<0,05 na relação DTM com os
hábitos de mascar chiclete (p=0, 027); apertar os dentes (p= 0,020); colocar a mão no queixo (p=
0,002); morder a língua (p=0,014); morder os lábios (p=0,008); mastigação unilateral (p=0,008), dormir
de um lado (p=0,003) e mastigação de gelo e/ou pirulito (p=0,039). Conclusão: Foi alta a
prevalência de DTM e hábitos parafuncionais pelo instrumento utilizado. A associação da presença
de DTM com hábitos parafuncionais, ansiedade e tensão, evidencia a necessidade de orientação
aos professores e alunos visando diagnóstico precoce, prevenção e tratamento do problema.
Título
Nome completo do apresentador
Página
Acupuntura no controle álgico da alodínea tátil em região de concha do pavilhão auricular: Relato de caso
Alex Barbosa Nunes
37
Prevalência de Disfunção Temporomandibular (DTM) em uma população de pacientes encaminhados com
queixas de cefaleias em um hospital universitário da cidade de João Pessoa-PB
Acupuntura e Neuralgia Trigeminal
Ana Clara Batista Medeiros de Assis
45
Ana Cristina Rodrigues Campana
33
Confiabilidade e validade do questionário proposto pela Academia Americana de Dor Orofacial (AAOP) para o Ana Lúcia Franco
rastreamento de disfunção temporomandibular em adolescentes
Influência da atividade física sobre a ansiedade e percepção álgica de indivíduos com dor miofascial
Ana Paula de Lima Ferreira
36
Emprego da escala de ansiedade e depressão em pacientes com DTM
Anderson Lopes de Gois Santos
13
Avaliação da Modulação da Dor em Pacientes com Dor Dentoalveolar Persistente.
André Luís Porporatti
33
Avaliação do Ensino de Disfunção Temporomandibular em Universidades do Estado da Paraíba (PB)
André Ulisses Dantas Batista
42
Placa oclusal baseada em estímulo vibratório para alívio dos sintomas dolorosos da DTM: um estudo piloto
Andréa Lusvarghi Witzel
35
Avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde oral em indivíduos com disfunção temporomandibular e
cefaleias primárias.
Estudo sobre a prevalência de Bruxismo Noturno em militares do CBMERJ.
Arthuro Ameleto Riga Neto
41
Bianca de Araújo Wagner
18
Eficácia do uso do TENS Pontual no tratamento da dor miofascial – Relato de caso
Bruna Bottrel
40
AVALIAÇÃO OROFACIAL DE MULHERES COM ARTRITE REUMATOIDE
Carmen paz santibañez Hoyuela
18
Impacto da Dor e do Ruído Articular na qualidade e no custo de vida de sujeitos com Disfunção
Temporomandibular
Carolina Almeida Rodrigues
19
Variáveis mastigatórias de sujeitos com DTM intra-articular
Carolina Almeida Rodrigues
19
MANOBRA DE MINAGI EM CASO DE DESLOCAMENTO DE DISCO SEM REDUÇÃO (DDSR)E COM
LIMITAÇÃO DE ABERTURA
Tratamento das Dores Orofaciais de acordo com os mecanismos da dor
Cícero Pereira da Silva
31
Cláudia Aparecida de Oliveira Machado
13
Análise da relação entre o lado da mastigação e o lado da mordida cruzada, através de estudo
eletrognatográfico, dos ciclos da mastigação
PREVALÊNCIA DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR EM IDOSOS E O IMPACTO NA QUALIDADE DE
VIDA
Limiar de dor a pressão, incapacidade e mobilidade cervical de indivíduos com disfunção temporomandibular
Cristiane Bortolas Lago
20
Danielle Medeiros Veiga Bonotto
32
Dayse Regina Alves da Costa
20
Eficácia da técnica do agulhamento seco no tratamento da dor miofascial – Relato de caso
Erica Ryal Santucci
43
17
Dor Orofacial à Palpação e Dor no Corpo em Adolescentes: Relação entre Disfunção Temporomandibular
Fernanda Salloume Sampaio Bonafé
Incidente e Persistente
Sleep Bruxism, Daytime Teeth Clenching and Other Parafunctional Habits Contribute Additively to the TMD in Giovana Fernandes
Adolescents.
NEURALGIA DO GLOSSOFARÍNGEO DE ORIGEM TUMORAL: RELATO DE CASO CLÍNICO
Gisele Marchetti
21
Artrite Séptica da Articulação Têmporo-Mandibular
GUILHERME DOS SANTOS TRENTO
47
Artrocentese assistida por vídeo no tratamento de deslocamento de disco sem redução refratário ao
tratamento conservador
Eminectomia como tratamento de luxação de articulação temporomandibular
GUILHERME DOS SANTOS TRENTO
14
Guilherme Machado Alvares de Lima
15
40
14
Título
Nome completo do apresentador
Página
TEPHROSIA TOXICARIA PERS. REDUZ HIPERNOCICEPÇÃO INFLAMATÓRIA INDUZIDA POR ZYMOSAN NA
ATM DE RATOS: ENVOLVIMENTO DA VIA DA HEME-OXIGENASE-1
AVALIAÇÃO LONGITUDINAL E CORRELAÇÃO ENTRE SINTOMAS DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
E O ÍNDICE DE ANSIEDADE E DEPRESSÃO EM ALUNOS DE CURSO PRÉ-VESTIBULAR
TÉCNICA DE DESCOMPRESSÃO NEUROVASCULAR DO NERVO TRIGÊMEO EM PACIENTES COM
NEURALGIA TRIGEMINAL PROVOCADA POR COMPRESSÃO NEUROVASCULAR COM INTERPOSIÇÃO DE
FRAGMENTO MUSCULAR ENTRE O VASO E O NERVO
Resolução de quadro álgico em paciente com Disfunção Temporomandibular: relato de caso
Hermany Capistrano Freitas
36
Ieda Milani de Lucena
21
Jamille Fernandes Carneiro
44
Jessica Elen da Silva Costa
35
Esvaziamento cervical radical: a atuação da fisioterapia e da odontologia na sua recuperação funcional
Jessica Fernandez Mosqueira Gomes
43
III Seminário de DTM da UFPE
JOELMA MARIA PEREIRA RIBEIRO
15
CORRELAÇÃO ENTRE DOR MIOFASCIAL E CONTATO DENTÁRIO
José Artur Cunha Pupo
22
Análise da Amplitude de movimento da Articulação Temporomandibular em mulheres com Disfunção
Temporomandibular
TNFα e via da hemoxigenase-1 participam do mecanismo antinocieptivo de Chresta Martii na redução da
hipernocicepção inflamatória induzida por zymosan na ATM de ratos
Josiane Pereira da Silva
22
Kátia Alves Ribeiro
49
Frequencia de ansiedade e depressão em pacientes com disfunção temporomandibular
Laira Machado de Bragança Soares
30
Estudo do posicionamento condilar de sujeitos com Disfunção Temporomandibular
Laís Valencise Magri
23
Levantamento epidemiológico de bruxismo, qualidade de sono e disfunção temporomandibular em estudantes
universitários
Somatização, dor no corpo e outras condições clínicas em pacientes com disfunção temporomandibular e
migrânea
ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR À PACIENTES COM DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E DOR
OROFACIAL ENCAMINHADOS PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR EM PACIENTES COM QUEIXA DE OTALGIA
Leonardo Rigoldi Bonjardim
23
Letícia Bueno Campi
41
Lucas Kleber Cazula Lopes
29
Luciane Lacerda Franco Rocga Rodrigues
24
TRADUÇÃO, ADAPTAÇÃO CULTURAL E VALIDAÇÃO DO INSTRUMENTO PRISM (PICTORIAL
REPRESENTATION OF ILLNESS AND SELF MEASURE) PARA OS PACIENTES COM DOR OROFACIAL
Comparação da Eficácia do NTI-tss, Amitriptilina e Placa Palatina no Tratamento Profilático da Migrânea Sem
Aura. Estudo Clínico, Prospectivo, Randomizado.
MANOBRA DE MINAGI EM CASO DE DESLOCAMENTO DE DISCO SEM REDUÇÃO - DDSR
Luciane Lacerda Franco Rocha Rodrigues
24
Marco Aurelio Domingues Bruno
38
Mário Roberto Homem
38
Neuralgia do Trigêmio: Revisão analítica bibliográfica
Maurício José Medeiros
32
Tratamento Medicamentoso na Neuralgia do Trigêmio: um estudo de Metánalise
Maurício José Medeiros
46
Panorama atual das disfunções temporomandibulares no Brasil
Naila Aparecida de Godoi Machado
48
Conhecimento e Atitudes dos Médicos das Unidades de Saúde de Curitiba com Relação à Especialidade
Odontológica de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial
Avaliação da prevalência dos sintomas de DTM e sua associação com hábitos parafuncionais e distúrbios de
humor em alunos pré-vestibulandos da cidade de João Pessoa-PB
DOR MIOFASCIAL DOS MÚSCULOS MASTIGATÓRIOS E COMORBIDADES
Nathan Dyoji Narazaki
47
Nicole Freitas Pereira de Melo
49
Nilton Ruste de Carvalho Júnior
26
A EFICÁCIA DA TÉCNICA DO AGULHAMENTO SECO NO TRATAMENTO DO DESVIO MANDIBULAR NO
MOVIMENTO DE ABERTURA BUCAL
Cefaleias Primárias e Disfunção Temporomandibular na presença de depressão.
PATRICIA VIANNA NUNES
48
Paula Cristina Jordani
39
ATM bífida: Um achado tomográfico. Relato de caso.
Paulo de Tarso Almeida Carvalho
16
Título
Nome completo do apresentador
Página
PERFIL DA ASSOCIAÇÃO ENTRE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR, OCLUSÃO DENTÁRIA E POSTURA
CRANIOCERVICAL EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS
Paulo Raimundo Rosário Lopes
45
Hipersensibilidade a agulha de acupuntura sob terapia com agulhamento seco
Paulo Sérgio T. de Magalhães
44
Prevalência de sinais clínicos de disfunção temporomandibular por um índice simplificado em alunos prévestibulandos da cidade de João Pessoa-PB
Inter-relação entre Qualidade do Sono e Bruxismo do Sono: Uma Revisão Sistemática
Priscilla Kelly Batista da Silva Leite
46
Rayeli Paiva Rodrigues
34
RENATA NOGUEIRA BARBOSA
25
Rodrigo Arenhart
16
Rosana Canteras Di Matteo
34
PREVALÊNCIA DE SINTOMAS DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E O IMPACTO DESTES EM
SERVIDORES DO TRT DA 15ª REGIÃO, CAMPINAS-SP, ANO DE 2011
Técnica de Palpação e Agulhamento Seco Músculo Masseter.
Sérgio Moura Guimarães
25
Silvio Kiyoshi Watanabe
17
TRATAMENTO DA NEURALGIA TRIGEMINAL PRIMARIA EM PACIENTES SEM COMPRESSAO
NEUROVASCULAR IDENTIFICADA NOS EXAMES DE IMAGEM POR TERMOCOAGULAÇÃO POR
RADIOFREQUÊNCIA
Nova proposta de avaliação dos pacientes com Disfunção Temporomandibular: estudo da posição do disco
articular e dor à palpação
Polimorfismos genéticos e a disfunção temporomandibular
Suzana Capistrano Teixeira
42
Thaís Borguezan Nunes
30
Thatiana Bastos Guimarães
39
COMPARATIVE CLINICAL STUDY OF LIGHT ANALGESIC EFFECT ON TEMPOROMANDIBULAR DISORDER
(TMD) USING RED AND INFRARED LED-THERAPY
Avaliação dos efeitos da colocação de uma interferência oclusal unilateral sobre a resposta inflamatória dos
tecidos das articulações temporomandibulares de coelhos (Oryctolaguscuniculus L.)
Confecção de uma placa miorelaxante com montagem em articulador totalmente Ajustável
Vitor Hugo Panhóca
26
Vivian Chiada Mainieri
28
Vivian Chiada Mainieri
31
Diagnóstico diferencial através de Imagens de Ressonância magnética de Disco Aderido:Um Relato de Caso
Vivian Chiada Mainieri
29
O ENSINO DA DISFUNÇÃO TEMPORO MANDIBULAR E DOR OROFACIAL NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO
DAS FACULDADES DE ODONTOLOGIA DO BRASIL
AVALIAÇÃO DE DOIS DISPOSITIVOS INTRABUCAIS NO CONTROLE DA DTM MUSCULAR
Wagner Simm
27
Yolanda maria Almeida Camargo Mingatto 27
Preditores da intensidade da cefaleia em sujeitos com dor miofascial mastigatória
Yuri Martins Costa
Levantamento Epidemiológico de Disfunções Temporomandibulares em uma Universidade Pública do Rio de
Janeiro
CASO CLÍNICO: O USO DA TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA COMPUTADORIZADA NO DISGNÓSTICO
DIFERENCIAL DE DOR OROFACIAL
Tratamento de DTM na infância: relato de caso
Acesse os trabalhos pelo site: http://
sbdoftrabalhos.wordpress.com/
28
A revista Pyx
A Revista Pyx é um projeto de publicação da Sociedade Brasileira de Disfunção Temporomandibular e
Dor Orofacial (SBDOF), com periodicidade trimestral, que visara divulgar, entre os membros da
comunidade da saúde de língua portuguesa, os últimos avanços nessa especialidade da Odontologia.
O periódico aceitara apenas resenhas de trabalhos científicos sobre Disfunção Temporomandibular, Dor
Orofacial, distúrbios do sono e comorbidades associadas, publicados recentemente, e que representem
avanços no conhecimento destas condições.
As resenhas deverão conter o título, nomes de todos os autores, demais dados bibliográficos e resumo
do trabalho analisado, além dos comentários do relator.
A publicação das resenhas ficará sujeita à aprovação dos membros do Corpo Editorial.
O projeto da Revista será lido durante a Assembleia Geral da SBDOF que acontecera dia 17 de maio de
2013 às 17:15 horas.
Comissão Editorial:
Coordenadora: Juliana Stuginski-Barbosa
Membros:
André Luís Porporatti
Daniela Godoi Gonçalves
Rafael Santos Silva
Reynaldo Leite Martins Jr.
Projeto gráfico: André Luís Porporatti
Os colaboradores revisores da Revista Pyx deverão ser sócios, efetivos e com titulação mínima de
mestre.
Caso deseje colaborar entre em contato pelo email: [email protected]
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Revista Pyx Edicao Especial Congresso - SBDOF