Dados
TÉCNICOS
As informações e dados disponíveis neste catálogo foram obtidas através de estudos, análises e testes. Procuramos aliar nossa
experiência para disseminar o conhecimento sobre Sistemas de Fixação para Construção Civil.
Leia, consulte e faça bom uso deste material.
DEFINIÇÃO
Fixação por Adesão
Chumbadores são elementos para fixação de componentes
em diversos tipos de materiais base.
Podemos dividi-los da seguinte maneira:
Fixação caracterizada pela aderência de barra roscada ou
vergalhão no furo do material base, através da utilização de
compostos químicos. Este tipo de ligação é indicada para
substratos maciços densos, mas também pode ser utilizada
em bases leves e ocas, com auxilio de camisa de injeção.
Chumbadores de pré-concretagem: Elementos de ancoragem
posicionados antes da concretagem e somente submetidos a
esforço, após a cura do concreto.
Chumbadores de pós-concretagem: Elementos de ancoragem
aplicados em concreto curado ou eventualmente em alvenaria
e podem ser divididos em 2 grupos:
- Mecânicos: Chumbadores que atuam por ação mecânica.
- Químicos: Chumbadores cuja resistência a esforços decorre
da ação de aderência e endurecimento de resinas.
FUNCIONAMENTO DOS FIXADORES
Para cada situação há um produto ou processo específico
para gerar uma ancoragem. A partir disso, apresentamos o
funcionamento dos fixadores que atuam no material base e
são classificados da seguinte maneira:
Fixação por Acomodação
Esta fixação se baseia pela criação de uma base de suporte,
ou seja, o fixador acomodando-se na parte vazada ou oca por
trás da superfície do material base, criando um suporte. Este
processo pode ser feito com fixador mecânico ou químico.
Fixação por Expansão
Esta fixação se caracteriza pela expansão radial do fixador,
imposta por um encunhamento que comprime as paredes
do furo, gerando forças de atrito para resistir aos esforços
e consequentemente a fixação. Também conhecida como
fixação por atrito.
Fixação por Reação
Esta fixação se caracteriza quando há introdução do fixador,
deslocando o material de base maciça ao seu redor. Quando
o fixador cessa a penetração, imediatamente a base tende
a voltar ao estado inicial comprimindo-o e gerando a fixação.
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DADOS TÉCNICOS
Fixação por Interferência
O sistema de fixação por interferência se caracteriza pela ação
de um parafuso auto atarraxante no material base, sua rosca em
contato com a parede no furo lamina (forma) o material base, formando uma zona continua de interferência e assim distribuindo
a carga por toda a extensão do parafuso chumbador.
ESCOLHA DO FIXADOR
Para escolher e dimensionar fixadores é fundamental o
conhecimento de alguns fatores que influenciam diretamente a
fixação. Para a escolha da melhor solução, devemos considerar:
• Cargas de trabalho
• Tipo de montagem
• Material base
• Ambiente
Carga Combinada – São aplicações onde os fixadores sofrem
esforços combinados de tração e cisalhamento.
Flexão – Quando temos uma carga desalinhada ao eixo do
fixador aplicada a uma distância da superfície do material base.
• Coeficiente de segurança
• Tipos de acabamento
• Agentes corrosivos
CARGAS
As cargas estruturais são forças aplicadas a um componente
da estrutura ou à estrutura como uma unidade. Em sistemas
de fixação usamos o termo carga ou esforços para toda força
atuante sobre uma ancoragem.
Podemos classificar as cargas quanto a sua direção e
dinamismo:
Cargas segundo a direção:
Cargas segundo o dinamismo:
Cargas Estáticas – São cargas inoperantes
ou cargas de baixa variação.
Tração – É a carga aplicada em sentido axial, perpendicularmente
à superfície de corte, ou chamado de arrancamento do fixador.
Cargas Dinâmicas – São cargas que sofrem
variações significativas devido a diferentes
ciclos de carga.
Cisalhamento – É a carga aplicada perpendicularmente ao
eixo do fixador, em paralelo à superfície do material base, ou
chamado de corte.
Cargas de Impacto – São cargas dinâmicas
que sofrem variações intensas, repentinas
e periódicas.
Distribuição de Cargas - Quando mais de uma ancoragem está
suportando a mesma carga estática, temos uma distribuição
dos esforços entre cada ponto.
Em dúvida ou para mais informações quanto ao tipo de carga
e a escolha da ancoragem ideal, consulte o departamento de
engenharia da Âncora.
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REV86-1
DADOS TÉCNICOS
TIPOS DE MONTAGEM
Existem três tipos de instalação de chumbadores: fixação pré-instalada ou de superfície, passante e distante.
Superfície
Passante
Distante
Montagem de superfície ou préinstalada é aquela em que o fixador é
instalado e depois, retira-se a porca
ou parafuso para posicionamento da
peça a fixar.
Como o próprio nome diz, a peça
a fixar é posicionada e o fixador é
instalado através desta.
É a montagem em que a peça a fixar
fica distante da base de ancoragem.
Esta montagem é normalmente
utilizada em instalação de fachadas,
pele de vidro e para o nivelamento
de bases de estruturas metálicas e
equipamentos.
MATERIAIS BASE (SUBSTRATOS)
Na indústria da construção existe uma variedade muito grande de materiais bases ou substratos. Diferentes tipos de concreto, alvenaria, painéis, entre outros, tem influência direta em um sistema de fixação. A resistência do material base que receberá a fixação, deve
ser primariamente considerada na escolha do fixador. Descrevemos a seguir os principais materiais base encontrados pelo Brasil,
mostramos uma explanação e exemplos. Verifique na página 96 uma lista completa de aplicações de nossos produtos por material
base.
Ambiente
Umidade
Os fatores ambientais como temperatura, umidade e agentes
químicos presentes na atmosfera têm influencia direta nas
ancoragens.
A umidade é a quantidade de vapor de água presente na
atmosfera. Em regiões onde essa concentração é muito elevada,
a incidência de danos à superfície do fixador é grande. Nesses
casos, é necessário indicar chumbadores com revestimentos
superficiais próprios para suportar esses efeitos ou mesmo
utilizar-se de materiais em inox.
Temperatura
A temperatura do ambiente tem influência nas ancoragens
químicas durante sua aplicação, tanto em seu tempo de
trabalho, cura e desempenho. Em ancoragens mecânicas
apenas teremos influência se as temperaturas forem extremas.
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Agentes Químicos na atmosfera
Geralmente concentrados em grandes capitais ou polos
DADOS TÉCNICOS
industriais, os agentes químicos dispersos na atmosfera
são provenientes da poluição do ar. Na mesma situação
da umidade, em regiões onde essa concentração é muito
elevada, a incidência de danos à superfície do fixador é
mais agressiva. Nesses casos também é necessário indicar
chumbadores com revestimentos superficiais próprios para
suportar esses efeito ou mesmo utilizar se de materiais em inox.
Corrosão
A proteção contra a corrosão é essencial na seleção do
material para aplicação de uma ancoragem. A corrosão
pode reduzir a capacidade de carga de um componente pela
redução do seu tamanho (seção transversal) ou por ataque
localizado (pitting) que além de reduzir a seção transversal
na região atacada pode aumentar a tensão do material,
iniciando a formação de trincas.
O tipo mais comum de tratamento superficial utilizado é a
galvanização eletrolítica (zincagem). Este processo garante
durabilidade do material sendo que o mesmo poderá ser
aplicado em varias áreas da construção civil.
Em casos especiais onde há a necessidade de ancoragens
expostas à condições adversas, pode-se especificar
tartamentos diferenciados:
• Bi-Cromatizado
• Zinco-Níquel
• Zinco-Ferrro
• Organo-metálicos
• Galvanização à fogo
Ainda há a opção do fornecimento das ancoragens em aço
inoxidável:
• ABNT 304
• ABNT 316
Para outras configurações, consulte o nosso departamento
de engenharia.
COEFICIENTE DE SEGURANÇA
Dado as variações do material base e as mais diversas
condições de aplicação, usamos coeficientes de segurança
que são resultantes de todos os fatores que interferem no
sistema de ancoragem.
O coeficiente de segurança depende do tipo de carregamento
e do grau de risco que possui o sistema.
Cargas Últimas são os valores máximos de carga atingidos
durante os ensaios até a ruptura.
Cargas Permissíveis são os resultados encontrados através
da aplicação de um fator de segurança às cargas últimas
apresentadas por uma ancoragem, através da média obtida
em ensaios.
Neste catálogo, adotamos o fator de segurança 4 (ou conforme
destacado em cada produto) sobre as cargas últimas obtidas
em ensaios. Observar outros fatores de redução em função
dos critérios de instalação e situações específicas.
CRITÉRIOS DE INSTALAÇÃO
Definição
Critérios de instalação são referências que formam uma
sequência dos principais procedimentos a serem seguidos
para a realização de uma fixação ideal.
Dentre esses critérios são definidos:
• Material base
• Profundidade de embutimento (hef)
• Espessura do concreto (h)
• Distância da borda (c)
• Distância entre ancoragens (s)
• Fatores de redução em projetos de Ancoragens
• Furação
• Alinhamento de ancoragem
• Torque
Materiais
Além dos aços inoxidáveis comentados acima e dos aços
ABNT1010/20, disponibilizamos outros materiais para
confecção de fixadores:
Descrição
Classificação
(Norma)
Tensão de
Escoamento
Aços de Baixo
Carbono
ABNT 1010/20, A 36
330 N/mm²
Aços de Médio
Carbono
ABNT 1045, A 572
415 N/mm²
Aços Liga
ABNT 4140
650 N/mm²
ABNT 304
220 N/mm²
ABNT 316, ABNT 316 L
240 N/mm²
Aços Inoxidáveis
Material base tem influência direta no desempenho de uma
fixação. Deve se levar em conta o tipo de base (ex: concreto
maciço, alvenaria ou painéis) e sua capacidade de resistência.
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DADOS TÉCNICOS
Profundidade de embutimento (hef) - A profundidade de
embutimento efetiva (hef) tem influência direta na capacidade
de carga máxima de cada ancoragem. O embutimento
é medido a partir da superfície do material base até a
extremidade inferior do fixador. Em ancoragens mecânicas o
embutimento é medido da superfície do material base até o
foco da expansão. Para cada modelo e dimensão de fixador,
há um embutimento mínimo recomendado, coerente para a
correta instalação e desempenho adequado.
Espessura do concreto (h) - A espessura da base de concreto,
h, tem influência indireta para cargas de tração. Porém se a
espessura é menor do que a necessária, falha por fissuração
pode ocorrer durante a instalação e a capacidade de carga
prevista não será alcançada. Por isso é necessário o uso de
uma espessura mínima da base de concreto, (hmin), que é
tipicamente 150% da profundidade de embutimento usada
na ancoragem.
Torque - A maioria das aplicações são realizadas sem o uso
do torquímetro. Porém encontramos situações onde o torque
é especificado e o uso do torquímetro é necessário. O torque
também é importante em praticamente todas as fixações
para eliminar a folga (“jogo”) entre o fixador , peça e base.
Excesso de torque aplicado ao chumbador na instalação,
pode comprometer sua estrutura e o material base, e a falta
dele não provocar a expansão necessária.
Nas informações técnicas dos produtos encontram-se os
dados necessários para aplicação do torque.
CONE DE CONCRETO
Conforme ensaios de arrancamento, constatou-se que quando
o chumbador é arrancado do concreto, normalmente traz com
ele uma massa de concreto em forma de cone. Conforme o
tipo ou modelo do fixador, este cone tem um raio (R) de aprox.
1,5 vezes o comprimento do embutimento efetivo (hef) do
chumbador.
Distância da borda (c) - A distância da borda é medida entre o
centro de um fixador e a borda da base de concreto.
Distância entre ancoragens (s) - Ou espaçamento entre
ancoragens, (S), é a distância entre dois fixadores medida
entre seus centros.
Fatores de redução em projetos de ancoragens - Conforme
descrito anteriormente, existem diversos fatores que reduzem
a capacidade de carga última de uma ancoragem e pode-se
calcular o fator de redução total. Para mais detalhes, consulte
nosso departamento de engenharia.
Furação - Na instalação de um chumbador, realizar a furação
de maneira correta é primordial para garantir o desempenho
da ancoragem. Por esse motivo, existem brocas específicas
para furar cada tipo de material base.
Material de Base
Tipo de Furação
Ocos, maciços porosos ou
de baixa resistência
Maciço compacto normal
Maciço compacto denso
Rotação
Rotação com impacto
Rotação com impacto
Furo Diamantado
A correta furação e sua limpeza tem influência direta sobre o
desempenho do fixador, assim como uma furação desalinhada
pode comprometer completamente a fixação. O diâmetro e a
profundidade do furo no material base variam de acordo com
o tipo e dimensão do fixador.
A Âncora dispõe de uma gama completa de brocas de alta
performance e qualidade para atender sua necessidade.
Posicionamento de ancoragem - As ancoragens devem ser
instaladas perpendicularmente à superfície do material base.
O alinhamento é importante para o bom aperto do parafuso
ou porca e principalmente para garantir que nenhuma força
de flexão indesejada seja criada.
88
Para evitarmos influências entre cones e entre o cone e a
borda, devemos respeitar parâmetros de instalação.
Nas tabelas dos produtos, apresentamos informações
padrões para as instalações onde são informadas as
distâncias mínimas entre fixador e bordas. Para situações
diferentes, consulte o departamento de engenharia.
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SISTEMA DE FIXAÇÃO À PÓLVORA
Fixação à pólvora é um sistema que faz um grande número
de fixações em condição rápida e de segurança, para
cargas leves, sem o uso de energia elétrica ou de trabalho
especializado.
Este sistema se divide em 2 tipos: AÇÃO DIRETA e AÇÃO INDIRETA.
Ação Direta
Também chamada de Alta Velocidade, é o sistema onde o
fincapino é deflagrado e libera energia que atua diretamente
sobre o pino, provocando o seu deslocamento pelo cano da
DADOS TÉCNICOS
ferramenta e a penetração na base com alta velocidade e
potência, conforme figura na sequência:
CARGAS (Fincapinos)
Existem diferentes cargas para cada sistema.
As cargas de Ação Direta são unitárias e identificadas pelo
seu tamanho e cores na ponta do cartucho:
Vermelho
- C22
- Curta
- Carga média
Amarelo
- L22
- Longa
- Carga forte
Ação Indireta
Também chamada de Baixa Velocidade, é o sistema onde
o fincapino é deflagrado e libera energia que atua sobre o
êmbolo, deslocando e empurrando-o contra o pino provocando
sua penetração na base com baixa velocidade e alta potência
conforme figura na sequência.
As cargas de ação indireta são disponibilizadas em magazines
com 10 unidades. As potências destes também são identificadas
pelas suas cores:
Verde
- VD 27
- Carga Leve
Amarelo
- AM 27
- Carga Média
Vermelho
- VM 27
- Carga forte
Considerações sobre a fixação em concreto
Escolha e Dimensionamento
Quando um pino é introduzido na base, ele desloca o concreto a
sua volta. Quando o movimento do pino cessa, imediatamente
a base tende a voltar ao estado inicial comprimindo-o e gerando
a fixação.
Para utilização e especificação correta, deve ser efetuado o teste
prático em cada situação devido as grandes variações de bases
e situações existentes. Para determinar uma perfeita fixação,
devemos verificar:
• Espessura e resistência do material de base
• Dimensões do pino a ser utilizado
• Carga do fincapino
• Sistema ou modelo de ferramenta a ser utilizada.
Após avaliadas as condições de aplicação é necessário que
haja uma combinação entre as dimensões do pino e carga do
fincapino.
Quando não for corretamente observado e dimensionado,
poderá ocorrer:
• Quebra ou dobramento do pino
• Rompimento do concreto
• Baixa resistência ao arrancamento
Carga de trabalho
As cargas de trabalho para o sistema de fixação a pólvora em
concreto são consideradas conforme tabela:
Embutimento
(mm)
Carga Permissível*
(kgf)
Tração
Corte
20
40
60
25
65
70
30
80
70
Valores para concreto de 30 Mpa * Coeficiente de segurança 8.
IMPORTANTE: A fixação por pinos não é indicada para
cargas dinâmicas.
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DADOS TÉCNICOS
Profundidade de penetração
Considerações sobre a fixação em aço
A profundidade de penetração é decisiva para escolha do pino
e está relacionada diretamente à resistência do concreto:
Quando um pino é introduzido na base, ele desloca o aço a
sua volta. Quando o movimento do pino cessa, imediatamente
a base tende a voltar ao estado inicial comprimindo-o e
gerando a fixação.
Resistência à compressão (mPa)
Prenetração P (mm)
16
30 - 35
20
25 - 30
30
20 - 25
Com base nesta tabela e mais a espessura da peça (E) a fixar
conseguimos determinar o comprimento da haste do pino (L)
Nos pinos com rosca, temos que considerar a espessura da
peça e a altura da porca para determinar o comprimento da
rosca sendo: R ≥ E+H.
Especificação do comprimento
Para determinarmos o comprimento do pino (L) nesta
situação, levamos em conta a espessura da peça (E) a fixar, a
espessura de penetração (P) e também adicionamos 6 mm.
Nos pinos com rosca, temos que considerar a espessura da
peça e a altura da porca para determinar o comprimento da
rosca sendo: R ≥ E+H + 6.
Espessura da base, distância entre pinos e da borda.
h - Espessura da base = 3 x profundidade de penetração
C - Distância mínima da borda = 50 mm*
S - Distância mínima entre os pinos = 80 mm
* Pode variar mediante a teste prático
Espessura de penetração
A fixação à pólvora pode ser utilizada em chapas de 3 a
12,7mm e é necessário que o pino atravesse esta base.
Carga de trabalho
As cargas de trabalho para o sistema de fixação a pólvora em
aço são consideradas conforme tabela:
Espessura da chapa
(mm - pol)
Carga Permissível*
Tração (kgf)
Corte (kgf)
4,8 - 3/16
160
250
6,4 - 1/4
180
260
9,5 - 3/8
210
190
Valores para concreto de 30 Mpa * Coeficiente de segurança 5.
90
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DADOS TÉCNICOS
Disposições gerais
Sistema Mecânico (Buchas)
Cuidados
Indicado quando existe a necessidade de suporte de cargas leves
e moderadas em ambientes ocos, o sistema de acomodação
utiliza-se de buchas fabricadas em poliamida (nylon) ou em aço
que, com o auxílio de parafusos, se expandem a um tamanho
maior que o do furo nominal proporcionando a acomodação no
lado oposto do material base, gerando um ponto de ancoragem.
• Deve-se manter as ferramentas sempre em perfeitas
condições de uso e utilizar apenas peças originais para não
comprometer a segurança.
• Nas ferramentas de ação direta o conjunto PROTETOR é
um dos mais importantes itens de segurança, e portanto, ele
nunca deve ser retirado.
• As ferramentas não disparam se não estiverem comprimidas contra superfícies rígidas, evitando disparo acidental.
• O pino e o fincapino só devem ser colocados no momento
do uso.
• Caso desista do uso retire imediatamente o pino e o
fincapino.
Segurança
• Antes de carregar a ferramenta verifique se o cano está
desobstruído.
• Use sempre o capacete de segurança, óculos de proteção
e protetores auriculares.
• Ao trabalhar sobre escadas e andaimes mantenha sempre
uma posição de equilíbrio e empunhe a ferramenta frontal e
firmemente.
• Não permita a presença de pessoas nas regiões que circundam a área de fixação, por causa de eventuais desprendimentos de fragmentos do concreto ou o próprio pino.
• Conheça sempre o material onde irá aplicar o pino.
• Não tente fixar um pino onde outro tenha falhado.
FIXAÇÃO EM BASES OCAS
Definição
Com a utilização de bases ocas (blocos de concreto, blocos
cerâmico) e placas (gesso acartonado, placas cimentícias,
OSB) na construção civil em geral, foi necessária a criação de
sistemas de fixação, de forma a gerar pontos de resistência
capazes de suportar esforços provenientes de uma fixação.
O sistema de acomodação é dividido em:
• Sistema Químico (Injeção)
• Sistema Mecânico (Buchas e chumbador CBN)
Sistema de Injeção (Químico)
Quando existe a necessidade de cargas elevadas em bases
ocas, utiliza-se o sistema de injeção de resina bicomponente
com características tixotrópicas (não escorre), como os chumbadores Âncora AQI 380 PRO e QPO 300. A introdução da
resina é realizada em camisas plásticas perfuradas que, em
bases ocas, proporcionam a acomodação no lado oposto do
material base, gerando um ponto de ancoragem.
No caso da bucha TAB, composta pela junção de tiras plástica
com um elemento metálico formando uma bucha basculante.
Seu funcionamento se dá através da compressão do elemento metálico contra o lado oposto do material base através da
força exercida pelo parafuso após o travamento da bucha.
Características do Material
O material utilizado para a fabricação da jaqueta do CBN
e das buchas BUR, KT, “A”, Oco e UN é a poliamida (nylon),
considerado um plástico de engenharia devido a suas características quanto à resistência e durabilidade.
Recomendações para Buchas
Para uma correta instalação de buchas em bases ocas, devem-se levar em conta alguns fatores importantes como:
• Furação correta
• Torque de aplicação
• Escolha do parafuso
Furação Correta
Para a correta expansão e posterior fixação, as buchas dependem do atrito com o material base. Para que isso aconteça o diâmetro do furo deve ser igual ao diâmetro nominal
da bucha.
No caso da utilização em bases maciças, além do diâmetro
do furo também deve ser considerada a profundidade mínima
de embutimento.
Torque de Aplicação
Quando tratamos de buchas fabricadas em poliamida (nylon),
é indispensável à atenção no torque aplicado. Por ser um material deformável, o aperto excessivo pode danificar tanto o
material base quanto o corpo da bucha.
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DADOS TÉCNICOS
Escolha do Parafuso
O uso do modelo incorreto de parafuso pode causar uma
deficiência na expansão resultanto em uma fixação incorreta.
Os parafusos utilizados com as buchas podem ser do tipo
madeira, auto-atarrachante ou para aglomerado (chipboard),
seguindo os seguintes critérios:
Sua ação se dá pelo processo de interferência no concreto,
pois no momento da aplicação o parafuso-chumbador, devido
o seu perfil, lamina a rosca no concreto, atingindo altas cargas,
devida a distribuição da mesma por toda a extremidade do
chumbador (cada fio de rosca é um ponto de travamento).
• Para bases maciças é recomendada a utilização de parafusos do tipo madeira ou auto-atarraxante.
• Para bases ocas é recomendada a utilização de parafusos
para aglomerado (chipboard), pois seu desenho auxilia na
tração e posterior deformação da bucha nessas bases.
Para dimensionar corretamente o parafuso para as buchas
expansivas (KT, “A”, Oco, UN), devem se observar os seguintes
fatores:
• Verificar o diâmetro máximo especificado na tabela de produtos para cada tipo de bucha.
• O comprimento do parafuso deverá ser considerado somando-se o comprimento da bucha, a espessura do componente
a ser fixado e acrescentando-se mais 15 mm, em média, para
garantir a total expansão da bucha.
Tipos de parafuso-chumbador
Diferenciamos os tipos conforme a base de aplicação:
PCA - Parafusos para concreto e bloco oco.
PARAFUSO PARA CONCRETO
Conceito
O sistema de fixação mecânica auto atarraxante é um
parafuso e chumbador. Produzido em aço de médio carbono,
temperado, revenido e tratado superficialmente.
PCE - Parafusos para concreto.
Cuidados na aplicação
Para a instalação deste tipo de sistema deve se levar em conta:
- Furo é sempre correspondente diâmetro nominal (indicado na
referência) do chumbador.
- No embutimento mínimo a ser perfurado deve ser acrescentado
mais 15 mm para depósito do pó produzido pela laminação do
concreto.
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DADOS TÉCNICOS
Fitas de Suspensão
Fitas de suspensão são elementos geralmente utilizados em
instalações hidráulicas e elétricas para realizar a sustentação
de eletrocalhas, tubulações de água e gás, entre outros.
São fabricadas em chapa de aço 1010 / 1020 galvanizado
em espessura e comprimentos variados. Âncora dispõe de
suportes e acessórios variados para auxiliar na sua instalação.
Exemplo de Montagem: Fita perfurada
Temos o compromisso de desenvolver, capacitar e disseminar o conhecimento sobre Sistemas de Fixação para Construção Civil e
por isso disponibilizamos informações treinamentos à todos os profissionais da Construção Civil (em campo ou em nosso Centro
de Treinamento em Vinhedo - SP). Caso você tenha interesse em conhecer mais ou deseje mais informações entre em contato
conosco: www.ancora.com.br
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Aplicação por segmento
Construção Civil
Broca SDS
PLUS
50
51
ARS
36
AQV
23
Broca SDS MAX
52
ARXS
37
Hastes/Barras
Roscadas
24
72
Buchas
OCO e UN
46
URA
38
Acessórios
Químicos
25
Buchas
KT e BUR
47
ARX
39
Fixação à
Pólvora Indireta
55
Bucha TAB
48
PBI
40
Tela
Amarração
68
Parafuso para
concreto
09
Fixagran
42
Telas Reforço
69
CBA
28
Elementos
especiais de fixação
41
Arames
70
CBN
30
AQI380PRO
16
Pregos de Aço
82
PBA
32
QEP400
19
Silicones
12
AF
34
QPO300
20
Adesivo
13
OM
35
AQA
22
Espumas
14
Barras
Roscadas
72
Buchas
OCO, UN e TAB
46
48
CBN
30
Fitas metálicas
e suportes
73
Bucha
KT e BUR
47
PBI
40
Broca SDS
PLUS
50
51
CBA
28
Fixação à
Pólvora Indireta
55
Brocas SDS
PLUS
50
51
PBA
32
Hastes/Barras
Roscadas
24
72
Brocas
SDS MAX
52
PBI
40
Acessórios
Químicos
25
Buchas
OCO e UN
46
Elementos especiais
de fixação
41
Silicones
12
Parafuso para
concreto
09
AQI380PRO
16
Rebites
e Rebitadores
75
76
CBA
28
QEP400
18
AF
34
CBN
30
AQA
22
OM
35
Instalações
Indústria
94
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Aplicação por segmento
Construção à Seco
Fitas
Drywall
83
Parafuso para
Concreto
08
Parafusos
Drywall
78
79
Brocas SDS
PLUS
50
51
AQI380PRO
16
Parafuso
Telha
81
Buchas
OCO e UN
46
Parafuso Placa
Cimentícia/OSB
80
Pregos de Aço
82
Buchas
KT e BUR
47
Fixação à
Pólvora Indireta
55
Silicones
12
Bucha TAB
48
Fixação à
Pólvora Direta
61
Adesivo
13
CBA
28
Arames
70
Espumas
14
PBA
32
Brocas widea
Cilíndricas
53
54
Rebites e
Rebitadores
75
76
Brocas SDS
PLUS
50
51
Elementos
especiais de fixação
41
Acessórios
Químicos
25
Brocas
SDS MAX
52
AQI380PRO
16
Linha Pesada
ASTM
10
Parafuso para
concreto
08
QEP400
18
Parafuso
Telha
81
CBA
28
QPO300
20
Silicones
12
CBN
30
AQA
22
Espumas
14
PBA
32
AQV
23
Rebites e
Rebitadores
75
76
PBI
40
Hastes/Barras
Roscadas
24
72
Paraf. Brocantes
(DLB e PSB)
79
Bucha “A”
48
Buchas
OCO e UN
46
Brocas SDS
PLUS
50
51
CBA
28
Pregos de Aço
82
Buchas
OCO e UN
46
CBN
30
Silicones
12
Buchas
KT e BUR
47
Fixagran
42
Adesivo
13
Bucha TAB
48
QPO300
20
Espumas
14
Aço e Metal
Acabamento
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95
Aplicação por materiais
REV96-1
Utilize a tabela abaixo para identificar a aplicação de cada produto por material base.
PRODUTO
MATERIAL
BASE
Painéis
Concreto
Bloco
Concreto
Bloco
Cerâmico
Bloco
Estrutural*
Tijolo
Maciço
Pedra
a
a
a
a
a
a
a
a
Drywall
Cimentícia
OSB
BUCHA KT
a
a
a
BUCHA BUR
a
a
a
a
CBA
a
CBN
a
PBA
a
a
PBI
a
a
PCE
a
a
PCA
a
ARS / URA
a
AF / OM
a
ARX / ARXS
a
FIXAGRAN
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
QEP
a
AQA
a
a
AQV
a
a
a
a
a
a
AQI
BUCHA A
Madeira
a
QPO
BUCHA TAB
Metal
a
a
a
a
a
a
a
a
BUCHA OCO
a
a
a
a
a
a
a
a
BUCHA UN
a
a
a
a
a
a
a
a
PARAFUSO CHIPBOARD
FIXAÇÃO À PÓLVORA
a
a
a
a
PARAFUSO DRYWALL
DTA / DLA
PARAFUSO DRYWALL
DTB / DLB
a
a
a
PARAFUSO TELHA
a
PARAF. CIMENTÍCIA
(PPC32)
PARAF. OSB (PPCSA32)
a
a
PREGO
SILICONE NEUTRO
a
a
a
a
a
a
a
a
a
SILICONE ACÉTICO
a
a
a
a
a
SELANTE ACRÍLICO
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
ADESIVO AA366
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
ESPUMA
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
* Bloco preenchido com graute.
Caso deseje mais informações ou não tenha encontrado alguma fixação específica, contate a Equipe de Engenharia da Âncora.
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a
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