1.Defesa
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Os micróbios estão por toda a parte. Tanto os que provocam doenças quanto
os inofensivos.
Como consequência eles estão frequentemente em alimentos crus que são
cozinhados, como a carne, aves, ovos e vegetais. Este não é normalmente
um problema, uma vez que através da confecção dos alimentos frescos
apenas sobrevive um pequeno número de micróbios inofensivos.
O perigo de contaminação aumenta quando os micróbios se espalham entre
os alimentos crus e os já prontos a consumir, como o queijo, saladas, sandes,
etc., ou entre estes e os pratos já cozinhados.
Existem três grandes meios de defesa contra as infecções por micróbios:
as defesas naturais;
a vacinação;
a higiene.
Para evitar que o ambiente seja favorável ao desenvolvimento dos micróbios
é importante garantir diferentes medidas de vigilância sanitária do meio, tais
como a recolha e o tratamento dos lixos, o escoamento e o tratamento dos
esgotos e, ainda, o abastecimento de água às populações.
1.1 As defesas naturais
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Das defesas naturais fazem parte as barreiras naturais e o sistema
imunitário.
Das barreiras naturais é de destacar a pele, que é uma barreira difícil de
ultrapassar pelos micróbios. Além disso, o suor e as secreções sebáceas
da pele originam uma acidez que evita a propagação dos microrganismos.
Os que entram pelos orifícios naturais do corpo encontram barreiras como
os pêlos e as mucosas, as quais produzem um muco, que é ácido e tem
propriedades adesivas, prendendo os micróbios.
Se os micróbios patogénicos conseguem ultrapassar as primeiras defesas
naturais externas e entram no nosso organismo, irão ser atacados pelos
glóbulos brancos e pelos anticorpos – defesas internas, ou seja o Sistema
imunitário entra em acção quando os micróbios conseguem penetrar no
organismo. Certos glóbulos brancos atacam imediatamente e «devoram»
os invasores através da fagocitose. Outros produzem substâncias anticorpos - que se ligam aos micróbios, destruindo-os.
1.2 Vacinas
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Uma vacina consiste em introduzir no nosso corpo com um micróbio
patogénico que foi enfraquecido para não gerar a doença, mas que
estimula a produção de anticorpos. Deste modo o organismo, num novo
contacto com o micróbio, combate-o mais rapidamente.
1.3 Higiene
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A higiene pessoal retira do corpo os restos das excreções, as células
envelhecidas da pele, as poeiras e os microrganismos. As zonas do corpo
mais sensíveis - como por exemplo, os ouvidos, a região genital e o ânus e, também, as mãos, devem ser alvo de cuidados especiais. Banho diário,
escovagem dos dentes, etc.
http://www.youtube.com/watch?v=TnHZwI
Lk04Y&feature=related
2.As Doenças
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Os micróbios patogénicos são micróbios que provocam doenças a
seres humanos mas também a outros seres vivos.
Alguns exemplos de micróbios patogénicos:
os vírus ao entrarem nas células tomam o comando e “obrigam” as
células a trabalhares segundo as suas ordens;
algumas baterias causam doenças como a cárie dentária,
tuberculose, tétano e algumas pneumonias;
os protozoários podem provocar doenças como a doença do sono,
paludismo ou malária;
alguns dos fungos provocam doenças como por exemplo pé de
atleta.
2.1 Doenças Virais
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Sarampo: transmissão: contato direto e indireto com secreções
nasofaríngeas da pessoa doente.
Infecção: o vírus penetra pelas mucosas das vias respiratórias e disseminase através do sangue.
Controle: vacinação. Sintomas e características: febre alta, tosse,
vermelhidão por todo o corpo (pode ser fatal em crianças).
SIDA (Síndrome da Imuno-Deficiência Adquirida): transmissão: sangue,
esperma e muco vaginal contaminados.
Infecção: o vírus penetra no organismo através de relações sexuais, uso de
agulhas de injeção contaminadas ou transfusões de sangue infectado; ataca
o sistema imunológico.
Controle: uso de preservativos nas relações sexuais e de agulhas
descartáveis ou esterilizadas; controle rigoroso, por parte dos bancos de
sangue da qualidade do sangue doado; ainda não existem remédios ou
vacinas eficazes contra a doença.
Sintomas e características: febre intermitente, diarreia, emagrecimento
rápido, inflamação dos gânglios linfáticos, doenças do aparelho respiratório,
infecções variadas, câncer de pele (doença mortal em 100% dos casos).
http://www.youtube.com/watch?v=_CFQ9cZeR6U&feature=related
2.3 Doenças Bacterianas
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Tuberculose: transmissão: é causada pelo bacilo Mycobacterium
tuberculosis.
Infecção: A infecção inicia-se quando a bactéria atinge os alvéolos
pulmonares e depois se espalha até à corrente sanguínea. A partir desse
momento a infecção desenvolve-se até chegar aos rins, ao cérebro e aos
ossos.
Controle: vacinação das crianças - a vacina é a BCG (Bacilo de CalmetGuérin) - radiografias e melhorias dos padrões de vida das populações mas
pobres.
Sintomas e características: Há tosse persistente, emagrecimento, febre,
fadiga e, nos casos mais avançados, hemoptise. O tratamento é feito com
antibióticos e as medidas preventivas.
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Hanseníase (lepra): transmitida pelo bacilo de Hansen (Mycobacterium
lepra).
Sintomas e características: causa lesões na pele, nas mucosas e nos
nervos. O doente fica com falta de sensibilidade na pele. Quando o
tratamento é feito a tempo, a recuperação é total.
2.4 Doenças Fúngicas
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A Tinea corporis: afecta a pele sem pelos do corpo. É
a que possui mais incidência, sobretudo nas pessoas
mais obesas. Causada pelos fungos M.
canis ou T.mentagrophytes.
A Tinea pedis (o vulgar "pé-de-atleta"), caracterizada
por lesões vesiculosas nos espaços interdigitais ou
lesões com escamação nas regiões plantares do pé.
Causada pelas
espécies T.rubrum, T.mentagrophytes ou E.floccosum.
2.5 Doenças Protozoárias
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Malária
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O contágio da malária é por meio da picada das fêmeas de
mosquitos do gênero Anopheles. Geralmente o contágio acontece
em áreas rurais, semi-rurais e periferias de áreas urbanas. Esse
mosquito tem maior atividade durante a noite, e se prolifera em
águas paradas.
Inicialmente, a malária manifesta sintomas como dor de cabeça,
dor no corpo, tremores e calafrios. Em seguida, os tremores e
calafrios são mais intensos, acompanhados de febre de 40º ou
mais.
Uma das formas de prevenção da malária é evitar a formação de
criadores de mosquitos, abrindo valas em lugares onde possa
existir acúmulo de água.
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Bibliografia
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http://www.cienciaviva.pt
http://vjlmicro.wikispaces.com
http://www.eufic.org/article/pt/seguranca-e-qualidadealimentar/contaminantes-alimentares/artid/contaminacao-microbiologicacruzada/
http://www.educacao.te.pt/jovem
http://issuu.com/anasilva/docs/os_microbios
http://eveh.tripod.com/virus.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dermatofitose
http://www.mundoeducacao.com.br/doencas/toxoplasmose.htm
http://www.mundoeducacao.com.br/doencas/malaria.htm
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