Grupo Hospitalar Conceição - GHC
Hospital Nossa Senhora da Conceição
Procedimento Operacional Padrão – POP
Enfermagem
Unidade: Assistenciais
Tarefa: POP da verificação de sinais vitais, no transcorrer Número:
das transfusões de hemocomponentes.
Data: 22/02/2012
Revisão:31/01/2012
Responsável: Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Revisão Anterior: dez/2011
Serviço de Hemoterapia e das Unidades de Internação.
Conceito:
É uma medida para padronizar o ato transfusional e divulgar as normas da portaria 1353,
referente à instalação de hemocomponentes.
Local: Unidades assistenciais.
Registro da Tarefa:
Folhas de sinais vitais dos pacientes.
Condições / Material Necessário:
• Hemocomponente a ser transfundido;
• Maleta Térmica;
• Garrote;
• Equipo para hemocomponentes;
• Cateter periférico;
• Gaze estéril;
• Clorexidine;
• Termômetro;
• Estetoscópio;
• Esfigmomanômetro;
• anti-soros;
• Lâmina;
• Luvas de procedimento;
• Material para misturar sangue+anti-soro (canudos, tampas de equipos, protetor de agulha).
Descrição das Atividades:
Equipe de Enfermagem do Banco de Sangue:
• Checar liberação do hemocomponente, com responsável pela compatibilização;
• Fazer Relatório Transfusional (RT) no sistema Hemovida (ver Instruções de
Trabalho Hemovida – Cadastro na RT).
• Levar o sangue até o paciente em maleta térmica (temperatura entre 2 e 6º C). Ao
chegar na unidade, pegar o prontuário do paciente e verificar se foi prescrita a
transfusão e se a solicitação da mesma encontra-se pronta. Prosseguir somente
se a solicitação e a prescrição estiverem prontas;
• Identificar o paciente, perguntando-lhe diretamente o nome, se o mesmo estiver
consciente. Se inconsciente, verificar o nome do paciente na pulseira ou pasta a
beira do leito, se não houver, procurar o responsável da enfermagem pelo
paciente e confirmar os dados;
• Verificar e registrar a temperatura do paciente, esta não deverá ser superior a
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37,7º C, pois a partir de 37,8 º C, não deverá ser instalada a unidade, exceto se o
médico assistente do paciente autorize. A enfermeira do posto deverá ser
comunicada em ambos casos.
Verificar e registrar os sinais vitais do paciente;
Higienizar as mãos;
Calçar as luvas de procedimento;
Fazer a anti-sepsia, com gaze embebida em clorexidine na região a ser
puncionada, garrotear o local e puncionar um vaso acessível ao manuseio
daquele membro pelo paciente;
Redeterminar o paciente (ver POP Técnicas Imunohematológicas item 7.2.1.1)
SEMPRE antes de qualquer transfusão, independente do hemocomponente a ser
instalado. Se o paciente já estiver recebendo transfusão e esta for de CHAD,
redeterminar o paciente da seguinte forma:
Aspirar 02ml do acesso (escalpe ou abocath) onde será instalada a
próxima transfusão. Guardar a seringa para desprezá-la em lixo branco
posteriormente;
Aspirar com outra seringa, 01ml de sangue para redeterminação ABO e
Rh a beira do leito. Guardar a seringa para desprezá-la em lixo branco
posteriormente;
Manter o acesso venoso periférico salinizado, ou central com fluxo de infusão,
para instalar a próxima transfusão.
Verificar o rótulo do hemocomponente a ser instalado e checar grupo sanguineo
ABO , RH e demais dados do rótulo;
Equipar a bolsa e redeterminar o grupo da mesma se o componente for CHAD;
Conferir os grupos sangüíneos e, após, conectar a extremidade livre do equipo ao
cateter que está puncionando o paciente
Abrir o clamp para a infusão do componente sanguíneo;
Equipe de Enfermagem das Unidades Assistenciais:
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Higienizar as mãos;
Verificar e registrar os sinais vitais do paciente, na folha de sinais vitais, durante a
transfusão dos hemocomponentes, preferencialmente na metade do tempo
programado para ocorrer à transfusão;
Comunicar alterações a(ao) enfermeira(o);
Verificar e registrar os sinais vitais do paciente, na folha de sinais vitais,
imediatamente, após o término da infusão do hemocomponente;
Comunicar alterações a(ao) enfermeira(o);
OBSERVAÇÃO:
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NÃO DEVERÁ SER ADICIONADA NA BOLSA OU CORRER NA MESMA VIA DE INFUSÃO DO
HEMOCOMPONENTE QUALQUER SUBSTÂNCIA (MEDICAMENTOS, SOROS GLICOSADOS,...), EXCETO
SORO FISIOLÓGICO, E SOMENTE COM A CIÊNCIA DO HEMOTERAPEUTA., MÉDICO DO PACIENTE
E, AUTORIZADO POR ESCRITO NA REQUISIÇÃO
Observar o tempo de infusão este não deve ultrapassar a 4 horas;
Indicar no prontuário do paciente, ao lado da prescrição médica: número de
secretaria da saúde, número do banco de origem, volume infundido, data e hora COLOCAR A ETIQUETA AUTO-ADESIVA adotada pelo serviço;
Caso o paciente esteja com temperatura superior à indicada para transfusão, ou por outro
motivo que impeça o seguimento da mesma, o funcionário deverá retornar com o
hemocomponente para o setor e acondicioná-lo a temperatura indicada ao mesmo. A
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solicitação deverá ir para o mural da unidade correspondente (UTI, UCC, etc) com a
observação do impedimento da instalação (usar o folheto de “intercorrência” adotado pelo
serviço). Cada turno deverá se responsabilizar de contatar com a unidade hospitalar
daquele paciente para saber da possibilidade em atender a solicitação.
Uso de cateteres periféricos já instalados e de numero 20, serão aceitos para instalar
hemocomponentes se autorizados pelo enfermeiro.
Nos pacientes sem condições de venopunção periférica o enfermeiro ou o técnico de
enfermagem , delegado por este, deverá providenciar acesso para instalação do
hemocomponente.
Uso de cateteres de duplo ou triplo lúmen serão aceitos para utilização quando autorizados
pelo médico ou enfermeiro e será usado acesso distal pós lavagem com soro fisiológico
Resultado esperado:
- Verificação e registro de sinais vitais e segurança na administração de hemocomponentes.
Ações Corretivas:
Aplicação do POP e treinamento da equipe.
Referências Bibliográficas:
1. Brasil. Portaria 1353 de 13 de junho de 2011 – ANVISA.MINISTÉRIO DA SAÚDE
Grupo de POPs do Banco de Sangue: Andréa Porcher Alves, Elisabeth Teresinha Tagliari e
Erica Rosaura Nunes.
Complementado e Revisado: Christian Negeliskii; Cristiane Rzeznik; Helenita Boeck; Maria
Salette Verdi e Rosaura Bordinhão.
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Verificação de Sinais Vitais em Transfusões Hemocomponentes