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Rio de Janeiro, 18 de Abril de 2012 - Número 4357
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Eletrobras
O presidente da Eletrobras, José da Costa Neto, recebeu carta branca do Planalto para negociar a compra de
distribuidoras de energia privadas. O primeiro nome da lista é o da AES Sul.
Derrama
No próximo dia 28, vem aí mais uma operação sacolinha do impagável João Dória Jr. Mais uma vez em Comandatuba, o
alcoviteiro corporativo do século reúne os mesmos pesos- pesados das empresas de sempre para participarem de
joguinhos e brincadeiras, enquanto o titular do evento aumenta o seu patrimônio.
Venda encruada
A Equity International e a GP Investimentos já começam a dar sinais de impaciência com a novela em torno da compra
da Gafisa. A dupla não consegue fechar a aquisição de 60% do capital, como pretende. A cada momento, surge um
minoritário pedindo mais e mais por suas ações.
Terras chinesas
O CIC, fundo soberano da China, tem planos de comprar terras no Brasil. Vai se associar a investidores locais - até
porque o Congresso ainda não regulamentou a presença do capital estrangeiro no setor.
Iguatemi
O Iguatemi está à procura de um local para construir um shopping de luxo no Rio de Janeiro. Consultada, a empresa não
se manifestou até o fechamento da edição.
Ventania na GE
Bons ventos batem na GE Energy. Segundo informações filtradas junto à empresa, os norte-americanos vão investir US$
300 milhões em energia eólica no Brasil até 2014. Procurada pelo RR, a GE negou o aporte.
Petrobras e Sinopec desfilam no bloco do contencioso
Parceiras na exploração e produção de petróleo e gás no Brasil, Petrobras e Sinopec estão às portas de um inflamável
contencioso. O motivo é o interesse da estatal chinesa em aumentar sua participação societária na subsidiária brasileira da
Repsol. Os asiáticos, que, há pouco mais de um ano, desembolsaram US$ 7 bilhões para ficar com 40% da empresa,
querem levar mais 10%. O negócio gira em torno dos US$ 2 bilhões. Caso a operação se consume, Sinopec e Repsol
passarão a ter, cada uma, 50% da Repsol Brasil. Em que parte a Petrobras entra neste script? A resposta é o Bloco
BM-C-33, na Bacia de Campos, de onde está prestes a minar o litígio. O consórcio responsável pela concessão é dividido
por uma joint venture entre Sinopec e Repsol, dona de 35%, a Statoil, detentora de 30%, e a Petrobras, proprietária de
outros 30%. De acordo com um executivo ligado à empresa, a estatal está avocando uma cláusula do acordo de acionistas
para assumir a posição majoritária no pool: no caso de mudança no controle de um dos integrantes do consórcio, os
demais sócios têm direito de preferência sobre suas ações no BM-C-33.
No seu entendimento da Petrobras, o eventual aumento da participação da Sinopec na Repsol Brasil configura alteração
do controle da empresa. Com isso, as ações da Sinopec e da Repsol no BMC- 33 teriam de ser oferecidas aos demais
sócios. Mais um atrito jurídico: para a Petrobras, por participarem do consórcio por meio de uma associação, Sinopec e
Repsol formam um único acionista. Portanto, os chineses não teriam direito sobre a parte da Repsol. Pela equivalência
patrimonial, os espanhóis, donos de 50% da joint venture com a Sinopec, têm 17,5% do BM-C-33. Como a Statoil já teria
sinalizado que não pretende exercer seu direito de preferência, esta é a parte da Repsol que cairá no colo da Petrobras
caso sua compreensão jurídica sobre o caso prevaleça. No entanto, chineses e espanhóis pensam diferente. Para eles, a
transferência de mais 10% da Repsol Brasil não se constitui em alteração do controle, uma vez que os ibéricos
permaneceriam como principais acionistas da empresa, dividindo esta posição com a Sinopec. Procuradas pelo RR,
Repsol e Sinopec negaram a operação envolvendo o BM-C-33. Já a Petrobras informou que não comenta especulações de
mercado.
Não obstante as negativas dos sócios, segundo a fonte do RR a Petrobras já está se armando juridicamente para o
eventual embate. Até porque há um incômodo na estatal com o avanço da Sinopec em exploração e produção no país. Ao
comprar 40% da Repsol Brasil e 30% da Petrogal Brasil, leia-se Galp, o grupo chinês fincou o pé em importantes blocos.
Ao mesmo tempo, existe uma disputa particular por poder na operação no BM-C- 33. Este embate foi acentuado pelas
recentes descobertas feitas no campo, notadamente no poço conhecido como Pão de Açúcar.
Said Khalil
Um dos maiores investidores do Oriente Médio, o magnata Said Khalil está de passagem marcada para o Brasil. Vai
construir um hotel de luxo em São Paulo.
Eternit cria um "seguro-amianto"
Perenidade é coisa séria para a Eternit, a começar por ela própria. Em nome da longevidade de seus negócios, a empresa
prepara sua entrada em novos segmentos da indústria de material de construção. Após seu ingresso na produção de louças
sanitárias, os projetos sobre a mesa vão da fabricação de cerâmicas ao desembarque no mercado de cimento. Procurada
pelo RR, a Eternit informou que a próxima etapa do programa de expansão "é a entrada no segmento de mármore
sintético". Segundo a empresa, "os novos investimentos serão informados ao mercado, oportunamente".
A real motivação da Eternit vai além da verticalização da sua operação. A empresa está fazendo uma espécie de hedge
em relação à crescente cruzada anti-amianto no Brasil. O número de processos contra a empresa pelo uso do amianto no
país, motivados pelos seus supostos malefícios à saúde, cresce a passos largos. Cautelosa, a Eternit decidiu trabalhar com
um cenário bastante hostil, leiase a obrigatoriedade de redução ou até mesmo o banimento da matéria-prima em alguns
estados. Neste ponto extremo, a presença em outros segmentos ajudaria a companhia a suportar o período de transição
para a eventual adaptação de suas fábricas ao uso de outros insumos.
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Eletrobras O presidente da Eletrobras, José da Costa Neto, recebeu