FICHAS TÉCNICAS
GUIA PARA A CONSULTA
f Electroválvulas com comando directo e comando assistido, membrana unida: versões que não requerem um ∆p mínimo de
funcionamento.
f Electroválvulas com comando assistido: versões que requerem o ∆p mínimo indicado na tabela para um funcionamento correcto (ver
“Pressão diferencial”).
f Desenho: para além das características dimensionais e de fabrico, indica o sentido de escoamento correcto do fluido com a ajuda das
seguintes letras: P: entrada – A: saída – R: escape
f Pressão máxima admissível (PS): valor máximo de pressão estática que a válvula pode suportar sem riscos de perda, ruptura,
deterioração ou deformações permanentes.
f Tempo de abertura: lapso de tempo entre a energização da electroválvula e o momento em que o caudal à saída atinge 90% do valor
máximo.
f Tempo de fecho: lapso de tempo entre a desenergização da electroválvula e o momento em que o caudal à saída diminui 10% em
relação ao valor máximo.
Os tempos de abertura/fecho indicados são medidos utilizando ar ou água a 20°C. Podem ser influenciados pelas condições operacionais
(por exemplo a viscosidade do fluido, o tipo de sinal eléctrico aplicado, pressão diferencial).
f Temperatura do fluido: temperatura mínima e máxima do fluido controlado, em função dos materiais utilizados para o fabrico da
electroválvula. Certifique-se de que o fluido controlado não solidifica ou excede o nível de viscosidade máxima admissível. Assegure-se
também de que a temperatura do fluido não afecta a sua compatibilidade com os materiais da válvula.
f Temperatura ambiente: os valores indicados dependem do material de revestimento da bobina e da sua classe de isolamento. Em
relação à temperatura mínima ambiente, ter em conta as considerações feitas para a temperatura mínima do fluido. A temperatura
ambiente máxima admissível depende da temperatura da bobina e do fluido controlado. O efeito combinado das três temperaturas não
deve permitir a bobina exceder a temperatura da classe de isolamento (indicada na ficha técnica Bobina). A temperatura ambiente máxima
indicada na ficha técnica é a que permite funcionar a electroválvula com a bobina e fluido às temperaturas máximas admissíveis
respectivas.
f Tempo de trabalho: ED 100% indica a aptidão da bobina para funcionar em “serviço contínuo”, isto é, constantemente energizada. Em
caso de um ED inferior, fazer referência aos diagramas "tempo de energização/desenergização" ou a indicação do tempo de ciclo que
figura na ficha técnica. Se estes dados não forem indicados, ter em consideração um tempo de ciclo de 5 minutos para as bobinas em CC e
30 segundos para as bobinas em CA (Normas VDE580).
f Grau de protecção: para garantir o grau de protecção indicado, em caso de bobina com conexão de racor instantâneo (DIN 46340), é
necessário que esteja equipada com conectores de grau de protecção idêntico. Assegurar também de que a junta do conector é apropriada
para a temperatura máxima atingida pela bobina. Para avaliar o grau de protecção apropriado para a aplicação, é necessário ter seriamente
em conta os possíveis fenómenos de condensação ou descongelação, assim como o valor de humidade relativo do ambiente.
f Kv: indica a quantidade de água, expressa em m3/h, que passa através da electroválvula com uma perda de carga de 1 bar e uma
temperatura entre 5°C e 30°C (Standard EN60730-2-8).
f Pressão diferencial:
∆p mín: indica o valor mínimo de diferença de pressão entre a entrada e saída necessária para um funcionamento correcto das
electroválvulas servo-comandadas. Este valor é zero para as electroválvulas com commando directo e para as de commando assistido,
membrana unida.
∆p máx: indica o valor máximo de diferença de pressão entre a entrada e saída no qual a electroválvula pode funcionar correctamente.
f Potência absorvida: indica a potência aparente durante a fase inicial e a fase mantida para a CA (VA) e a potência absorvida a “frio”
para CC (W). As absorções são medidas ao energizar a bobina com uma tensão nominal a uma temperatura ambiente de 20°C.
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