Resumos do II Workshop de Genética
Universidade Católica de Goiás – Goiânia – Goiás – Brasil
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II Workshop de Genética
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTITUMORAL E
CITOTÓXICA DA PLANTA Siolmatra brasiliensis EM
LINHAGEM DE CÉLULAS TUMORAIS (K562)
LIMA, A.P.1; PEREIRA, F.C.1; RIBEIRO, A.S.B.B.1; DINIZ, D.G.A.2; LIMA, E.M.2;
VILANOVA-COSTA, C.A.S.T. 1; VALADARES, M.C.2; SILVEIRA-LACERDA, E.P.1*
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Laboratório de Genética Molecular e Citogenética – ICB – UFG
Departamento de Tecnologia Farmacêutica – Faculdade de Farmácia – UFG
*[email protected]
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Palavras-chave: Siolmatra brasiliensis, atividade antitumoral, citotoxicidade celular.
Os produtos naturais têm sido uma importante fonte de componentes antineoplásicos.
Existem, no mínimo, 250.000 espécies de plantas no mundo, sendo que mais de 1.000
plantas apresentam propriedades antitumorais significantes. A Siolmatra brasiliensis
(Cogn.) Baill pertencente à família Cucurbitaceae, é uma trepadeira de mata seca
presente no cerrado e popularmente conhecida como Pruméia. Sabendo do possível
potencial citotóxico de algumas plantas utilizadas pela população, fez se necessária a
realização de testes in vitro para verificação do possível potencial citotóxico do
Extrato Bruto Etanólico (EBE) da planta S. brasiliensis. Além disso, devido aos altos
índices de câncer apresentados pela população e à busca de novos fármacos com
atividade antineoplásica, realizou se um estudo, através de testes in vitro, do possível
potencial antitumoral do EBE da planta S. brasiliensis sobre a linhagem de células
humanas K562 (leucemia mielóide crônica). Para a avaliação da atividade antitumoral
do extrato de S. brasiliensis, foi empregado o método colorimétrico com o Methyl
Thiazolyl Blue (MTT), sal tetrazólico, de cor amarelo ouro, que é reduzido por células
vivas e pode medir a atividade enzimática celular, principalmente da desidrogenase,
avaliando diretamente o metabolismo celular e, como conseqüência, a viabilidade das
células. As células foram cultivadas rotineiramente em meio RPMI 1640 e incubadas
em atmosfera úmida com 3% de CO2, a 37ºC, no escuro. As suspensões celulares das
linhagens normal e tumorais foram plaqueadas em microplacas de 96 cavidades. O
MTT foi adicionado 12 h antes da leitura, sendo esta realizada em espectofotômetro,
utilizando utilizando-se o filtro de interferência de 550 nm. Na padronização do ensaio
foram utilizadas substâncias que são empregadas tradicionalmente em estudos de
citotoxidade, como por exemplo o Taxol, na concentração de 5 mg.mL-1. Na avaliação
da citotoxicidade e da atividade antitumoral, o EBE da planta S. brasiliensis
apresentou uma baixa atividade inibitória da viabilidade celular (<8%) nas
concentrações mais baixas que 1,5 mg.mL-1. Porém, nas concentrações maiores que
2,0 mg.mL-1, observou-se uma citotoxicidade moderada a alta, com média de 50% de
citotoxidade, atingindo picos maiores que 63% em determinadas concentrações (2,5
mg.mL-1) sobre as células tumorais K562. A análise dos resultados da atividade
antitumoral do EBE da planta Siolmatra brasiliensis permitiu concluir que este se
apresenta como uma substância potencialmente antitumoral, visto que, na
concentração de 2,5 mg.mL-1, observou-se uma moderada atividade antitumoral
(63,1%) em linhagem de células humanas (K562).
Apoio: FUNAPE-LGMC-UFG
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AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTITUMORAL E CITOTÓXICA