Industrialização no Brasil a partir do final do século XIX:
• abolição da escravidão no país;
• expansão da relação assalariada.
Antes disso:
• algumas indústrias isoladas;
• muito artesanato e algum crescimento manufatureiro.
A própria existência do trabalho escravo, que era o sustentáculo da
economia, impedia o arranque industrial de várias formas:
•
•
•
•
escravo – investimento alto e a vista;
não convinha ao proprietário educar e especializar seus escravos;
trabalhador escravo não constitui mercado consumidor;
grandes gastos com a vigilância dos escravos.
Fatores importantes para o desenvolvimento industrial
• trabalho assalariado;
• excedentes de capitais do café;
• infraestrutura instalada para o escoamento do café;
• imigrantes europeus – mercado consumidor e mãode obra
relativamente especializada.
Século XIX e início do século XX
1808 - 1914

D. João VI – resoluções


Consequências


Importação de máquinas e equipamentos;
dependência externa.

Dificuldades


Pequeno mercado interno;
interesse das elites pela agricultura.

Café

Crises e excedentes de capital estimularam novas atividades
econômicas;
aproveita-se:
a infraestrutura montada para o escoamento do café;
a mão-de-obra de imigrantes ;
mercado consumidor.
Indústrias de bens de consumo;
Péssimas condições de trabalho;
Rio de Janeiro e São Paulo;
Êxodo rural;
Operariado urbano.


Indústrias





Abertura dos portos; eliminação de barreiras alfandegárias;
isenção de impostos para matérias-primas industriais.
OBS. Em 1846 a indústria têxtil obteve incentivos fiscais e, no ano seguinte, as matérias-primas necessárias à indústria
do país receberam isenção das taxas alfandegárias.
Economia do século XIX
Arquipélago econômico
2ª fase do processo industrial brasileiro
1914 - 1955
 Crise de 1929
 Condições para o desenvolvimento industrial brasileiro;
Mão de obra - êxodo rural; mercado consumidor;
 Getúlio Vargas




 2ª Guerra Mundial
 Substituição de importações.
Intervenção estatal: energia, siderurgia, transportes;
Indústrias de base;
Bens de consumo não-duráveis - menor investimento;
Mercado consumidor – imigrantes.
Indústria no início do século XX
Década de 1950 até 1990
1956 - 1990
 2ª revolução industrial
brasileira; Juscelino Kubitschec
 internacionalização da economia; incentivos fiscais;
 abertura ao capital estrangeiro;
 indústrias de bens de consumo e de base.
 Tripé industrial
 indústria de base – capital estatal;
 indústria de bens não-duráveis – capital privado nacional;
 indústria de bens duráveis – capital internacional.
 Milagre brasileiro




 Década perdida – 1980
 elevação das taxas de juros – dívida cresce em ritmo superior
à economia;
 grande endividamento;
 desemprego.
baixos preços do petróleo e crédito externo fácil;
expansão da infraestrutura de transportes e energia;
expansão do mercado interno e do emprego – 1968 – 1973;
1973 – crise do petróleo – recessão mundial – aumento do
preço do produto.
 1979 – crise do petróleo – revolução no Irã; endividamento
externo brasileiro
Década de 1990
Década
de 1990
 Saturação dos mercados
desenvolvidos
 conquista de novos mercados;
 Terceira revolução
Industrial nos países
desenvolvidos
 máquinas obsoletas são importadas pelos países
subdesenvolvidos;
 Ascensão das economias
do Japão e Europa Ocidental
 concorrência por novos mercados dos países
pobres;
 Recursos abundantes nos
subdesenvolvidos
 matéria-prima e energia baratas;
 Neoliberalismo
 queda das barreiras comerciais;
 privatização das estatais;
 desemprego estrutural.
O mundo entra na 4ª revolução industrial
• A nanotecnologia está associada a diversas áreas (como a medicina, eletrônica, ciência
da computação, física, química, biologia e engenharia dos de pesquisa e produção na
escala nano (escala atômica).
• O princípio básico da nanotecnologia é a construção de estruturas e novos materiais a
partir dos átomos (os tijolos básicos da natureza).
• Um nanômetro (nm) é 1 bilionésimo de metro;
• É uma área promissora, mas que dá apenas seus primeiros passos, mostrando, contudo,
resultados surpreendentes (na produção de semicondutores, Nanocompósitos,
Biomateriais, Chips, entre outros).
• Um dos instrumentos utilizados para exploração de materiais nessa escala é o
Microscópio Eletrônico de Varredura, o MEV.
• O objetivo principal não é chegar a um controle preciso e individual dos átomos, mas
elaborar estruturas estáveis com eles.
• Pesquisas no Brasil – UNICAMP e Universidade de São Carlos; Petrobrás; Embrapa.
Uso da nanotecnologia
Um levantamento sumário nas publicações que circulam sobre nanotecnologia
aponta para os seguintes produtos e serviços que já estariam no mercado:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Tecidos resistentes a manchas e que não amassam;
Raquetes e bolas de tênis;
Capeamento de vidros e aplicações antierosão a metais;
Filtros de proteção solar;
Material para proteção (“screening”) contra raios ultravioleta;
Tratamento tópico de herpes e fungos;
Nano-cola, capaz de unir qualquer material a outro;
Pó antibactéria;
Diversas aplicações na medicina como cateteres, válvulas cardíacas, marca-passo,
implantes ortopédicos;
Produtos para limpar materiais tóxicos;
Produtos cosméticos;
Sistemas de filtração do ar e da água.
Microprocessadores e equipamentos eletrônicos em geral;
Polimento de faces e superfícies com nanotecnologia sem micro-riscos.
Alguns produtores no Brasil - O Boticário, Suzano Petroquímica e Santista Têxtil.
Indústrias extrativas – são as que extraem matéria-prima da natureza (vegetal, animal ou mineral) sem
que ocorra alteração significativa nas suas propriedades elementares. Exemplos: indústria madeireira, produção
mineral, extração de petróleo e carvão mineral.
Indústria de transformação –
são as que produzem bens a partir da transformação da matériaprima.
Podem ser divididas, de acordo com a finalidade dos bens produzidos:
Indústrias
de base
a)
indústrias de bens de produção – produzem matéria-prima: alumínio (metalurgia), aço (siderurgia),
b)
Indústrias de bens de capital – produzem máquinas, peças, equipamentos para outras indústrias.
cimento, derivados de petróleo (petroquímica), que serão utilizadas por outras indústrias na
fabricação de produtos.
Indústrias de bens de consumo
- sua produção está direcionada diretamente para o mercado
consumidor. Conforme sua atuação no mercado, elas são ramificadas em indústrias de bens duráveis e de bens não
duráveis.
a)
b)
indústrias de bens duráveis – são as que fabricam mercadorias não perecíveis. São exemplos desse
tipo de indústria: automobilística, móveis comerciais, material elétrico, eletroeletrônicos, etc.
Indústrias de bens não duráveis – produzem mercadorias de primeira necessidade e de consumo
generalizado, ou seja, produtos perecíveis. Exemplos: indústria alimentícia, têxtil, de vestuário,
remédios, cosméticos, etc.
Éon
Era
Cenozóica
(vida atual)
Fanerozóico
Mesozóica
(vida
intermediária)
Período
Milhões
de anos
Época
Evolução física da Terra
Desenvolvimento de
plantas e animais
Quaternário
1,8
Holoceno
Pleistoceno
Glaciações
Desenvolvimento da
espécie humana
Terciário
65,5
Plioceno
Mioceno
Oligoceno
Eoceno
Paleoceno
Dobramentos modernos:
Andes, Rochosas, Himalaia, Alpes, Cadeia dos
Atlas
Idade dos mamíferos;
extinção dos dinossauros e
de muitas outras espécies
Cretássico
145,5
Separação dos continentes,
formação de bacias sedimentares e de
petróleo
Plantas com
flores,dinossauros
dominantes,
“Idade dos répteis”
Jurássico
199,6
Triássico
245
Permiano
299
Intenso processo de sedimentação e
formação de bacias carboníferas (Pântanos,
florestas de samambaias e coníferas foram
destruídos)
Animais e plantas
marinhos, répteis, anfíbios,
insetos, peixes e trilobitas.
Pântanos de carvão,
plantas terrestres
Carbonífero
359
Pangeia
Paleozóico
Devoniano
416
(vida antiga)
Siluriano
443
Ordoviciano
488
Cambriano
542
Proterozóico
Pré-Cambriano
2.500
Formação de escudos cristalinos e minerais
metálicos
Organismos
multicelulares
Arqueozóico
(vida primitiva)
4.030
Formação de rochas magmáticas e dos dois
primeiros continentes
Organismos unicelulares
Hadeano
4.566
Início da Terra
Nenhum sinal de vida
• Vantagens – estrutura geológica rica em recursos
e extensão do país
• Minerais mais abundantes:
ferro, manganês, nióbio,
cobre, ouro, prata, urânio,
Minerais
metálicos
chumbo, níquel, bauxita
e cassiterita.
Fosfatos, areia , argila
amianto, sal-marinho
Minerais não
metálicos
Petróleo
Gás natural
Carvão mineral
Combustíveis
fósseis
Bens fornecidos pela natureza: ar, sol, água, solo, vegetação, fauna,
minerais, etc.
Recursos naturais só são considerados uma riqueza quando passam a ser
utilizados pelo homem.
Podem ser:
Renováveis
Não-renováveis
O desenvolvimento econômico e
populacional acarretou um consumo
cada vez maior de produtos minerais
de todos os tipos.
Pré-cambriano – Complexo Cristalino
Possibilidades de extração de minerais
metálicos.
Paleozóico/Mesozóico – Bacias
sedimentares antigas
Possibilidades de extração de carvão,
xisto betuminoso (no Paleozóico) e
petróleo (no Mesozóico)
Cretáceo terciário – Bacias sedimentares
do final do Mesozóico e início do
Cenozóico.
Possibilidades de exploração de petróleo
A concentração das indústrias em determinados lugares depende de certos fatores.
Até a Segunda Guerra Mundial os fatores que influenciavam na localização das indústrias foram:
proximidade de matérias-primas – é mais importante no caso de setores industriais que lidam com grandes
volumes de matéria-prima, como o setor pesado. A siderurgia, por exemplo, necessita de grandes quantidades de ferro e
manganês. Essa proximidade reduz o custo com o transporte e garante maior eficiência na continuidade das atividades
desenvolvidas pela empresa.
oferta de energia – um dos insumos mais importantes para o setor industrial é a energia. Determinados setores
consomem muita energia, como a indústria de base. A siderurgia requer o uso do carvão mineral, a indústria que produz
alumínio requer muita energia elétrica. A não interrupção do fornecimento da energia é um fator essencial para a
sobrevivência dessas empresas e, em alguns casos, o custo final de seus produtos é fortemente influenciado pelo custo
da energia.
mão-de-obra disponível – isso explica o porque das indústrias concentrarem-se em áreas urbanas onde podem
contar com essa oferta de mão-de-obra. Evidentemente, alguns setores requerem mão-de-obra mais qualificada e
procuram cidades onde existam centros universitários e de pesquisa.
mercado consumidor – no caso das indústrias de bens de consumo, a proximidade do mercado consumidor reduz
o custo final do produto no varejo pelo menor custo do transporte até os pontos de venda. Grandes concentrações
urbanas atraem mais indústrias que, assim, podem ficar próximas de um grande mercado consumidor.
boa rede de transportes – essencial para garantir a circulação das matérias-primas, da energia e do produto
acabado. A saturação dos transportes em algumas áreas urbanas tem afugentado algumas empresas desses locais.
políticas de fomento ao desenvolvimento industrial - isenções de impostos e facilidades para
exportação.
dificuldades - o elevado custo da mão-de-obra, movimento sindical forte e problemas como enchentes, espaço físico
disponível (para uma eventual expansão) e falta de segurança motivam indústrias a procurarem novos locais para sua
instalação.
Após a Segunda Guerra Mundial:
• desconcentração industrial internamente e entre países.
• transnacionais se espalham pelo mundo, sendo responsáveis pela globalização da economia e
pela revolução técnico-científica.
• evolução da capacidade dos transportes e dos meios de comunicação – mobilidade de setores
que precisavam estar próximos da matéria-prima.
• evolução do transporte de energia.
• indústrias de bens de consumo se desconcentram para áreas menos saturadas e que apresentam
custos de infraestrutura e mão-de-obra mais baratos.
• o descolamento é restrito às áreas de produção. Marketing, centros de pesquisa e administração
continuam nos centros.
• formação de clusters
fora dos grandes aglomerados. São áreas que agrupam empresas do
mesmo ramo de atividades que utilizam mão-de-obra específica e mesmo tipo de matéria-prima.
São beneficiadas pela infraestrutura: centros de pesquisa, rede de escoamento de produtos,
sistemas de telecomunicação e informação. Garantem às empresas elevada capacidade de
inovação, redução de custos e poder competitivo.
• tecnopolos – concentram o desenvolvimento de produtos que incorporam alta tecnologia.
Situam-se próximo das universidades e institutos de pesquisas, com o apoio de empresas e verbas
governamentais.
Tecnopolos no Brasil
São José dos Campos , localizado no Vale do Paraíba que é um importante tecnopolo de material
Vale do
silício
brasileiro
bélico, metalúrgico e sede do maior complexo aeroespacial da América Latina. Aqui estão instaladas
importantes multinacionais como Philips, Panasonic, Johnson & Johnson, General Motors (GM),
Petrobras, Ericsson, Monsanto, a sede da Embraer entre outras. No setor aeroespacial destaca-se o CTA,
o INPE, o IEAV, o IAE e o ITA.
São Carlos (UFSCAR), - abriga 60 empresas de base tecnológica, algumas ainda em fase de
incubação. Trata-se de empresas tecnologicamente intensivas, que atuam em áreas consideradas de
"tecnologia de ponta", tais como microeletrônica, informática, robótica, mecânica de precisão, química
fina entre outras. Grande parte dessas empresas nasceram da relação com as universidades e/ou dentro
dessas instituições.
Campinas
(UNICAMP e PUCCamp) - concentra enorme quantidade de empresas e institutos de
pesquisa vinculados à produção de alta tecnologia.
Londrina e Maringá - despontando com uma intensa atividade tecnológica, ou seja, como polos
tecnológicos em formação. Londrina-PR, já em processo de consolidação, como um polo tecnológico e
Maringá-PR, em fase de estruturação consolidativa. São cidades que contam com Institutos de Pesquisa
agropecuária, universidades com cursos de pós-graduação e empresas do setor de informática, de
grande porte técnico e científico.
São Paulo (USP) – cursos de engenharia de materiais. Pesquisas com cerâmicas e polímeros, com
grande número de patentes e linhas de pesquisa promissoras, como a de nanotecnologia.
Petrópolis (UCP) - Ciência da Computação.
Campina Grande (Paraíba) – Polo de informática; produção de software para exportação.
•
•
Concentração no Sudeste
Vazios econômicos no Norte de Nordeste
•
•
•
•
Concentração no entorno das RM em direção ao interior do estado
Destaca-se a área ocupada no estado de Goiás
Apenas 5 municípios da região Norte, enquanto que no Sudeste, 234
Os estados com a presença de firmas inovadores têm grande diferencial de renda per
capita, educação e infraestrutura
• A industrialização do Sul, tem muita vinculação com a produção agrária e dentro da divisão regional
do trabalho visa o abastecimento do mercado interno e as exportações.
• O imigrante foi um elemento muito importante no início da industrialização como mercado
consumidor e no processo industrial de produtos agrícolas, muitas vezes em estrutura familiar e
artesanal.
• A industrialização de São Paulo implicou na incorporação do espaço do Sul como fonte de matériaprima. Implicou também na incapacidade de concorrência das indústrias do sul, que passaram a
exportar seus produtos tradicionais como calçados e produtos alimentares, para o exterior.
• Com as transformações espaciais ocasionadas pela expansão da soja, o Sul passou a ter investimentos
estrangeiros em indústrias de implementos agrícolas.
• A indústria passou a se diversificar para produzir bens intermediários para as indústrias de São Paulo.
Nesse sentido, o Sul passou a complementar a produção do Sudeste. O Sul pode ser considerado como
sub-região do Centro-Sul.
• Objetivando a integração brasileira com os países do Mercosul, a indústria do Sul conta com empresas
no setor petroquímico, carboquímico, siderúrgico e em indústrias de ponta (informática e química fina).
• A reorganização e modernização da indústria do Sul necessitam também de uma política nacional que
possibilite o aproveitamento das possibilidades de integração da agropecuária e da indústria, à
implantação e crescimento da produção de bens de capital (máquinas, equipamentos), de indústrias de
ponta em condições de concorrência com as indústrias de São Paulo.
A região é um centro polindustrial, marcado pela variedade e volume de produção.
• Não atingiu toda a região Sudeste, o que produziu espaços geográficos diferenciados e grandes
desigualdades dentro da própria região.
• Empresas governamentais atuam principalmente nos setores de siderurgia, petróleo e metalurgia.
• A mão-de-obra mais barata, o forte mercado consumidor e a exportação dos produtos industriais a
preços mais baratos atrai as multinacionais.
• Rio de Janeiro - indústrias de refino de petróleo, estaleiros, indústria de material de transporte,
tecelagem, metalurgia, papel, têxtil, vestuário, alimentos.
Volta Redonda, Ipatinga, Timóteo, João Monlevade e Ouro Branco, entre outras, são ligadas à
siderurgia. Campos e Macaé (extração do petróleo, açúcar e álcool), Três Corações, Araxá e Itaperuna
(leite e derivados).
• Minas Gerais – tem importância no setor metalúrgico, principalmente aço, ferro-gusa e cimento para
as principais fábricas do Sudeste. Belo Horizonte tornou-se um centro industrial diversificado, com
indústrias que vão desde o extrativismo ao setor automobilístico; Araguari e Uberlândia (cereais).
• Espírito Santo – é o menos industrializado do Sudeste: Aracruz , Ibiraçu, Cachoeiro de Itapemirim.
Vitória, a capital do Estado, tem atividades relacionadas à sua situação portuária e às indústrias ligadas
à usina siderúrgica de Tubarão.
• É a maior concentração industrial da
região por motivos históricos.
• Superconcentração industrial - cidade
de São Paulo, o ABCD (Santo André,São
Bernardo do Campo, São Caetano e
Diadema) e Campinas, Jundiaí e São
José dos Campos.
• Franca e Nova Serrana (calçados)
• Jundiaí, Campinas e São José dos
Campos têm seu espaço geográfico
integrado à região metropolitana de São
Paulo.
• Expansão nas seguintes direções: para
Baixada Santista, para a região de
Sorocaba, para o Vale do Paraíba – Rio
de Janeiro e interior, alcançando
Ribeirão Preto e São José do Rio Preto.
•A industrialização dessa região vem se modificando, modernizando, mas
sofre a concorrência com as indústrias do Centro-Sul, principalmente de
São Paulo, que utilizam um maquinário tecnologicamente mais sofisticado.
• A agroindústria açucareira é uma das mais importantes, visando
sobretudo a exportação do açúcar e do álcool.
• As indústrias continuam a tendência de intensificar a produção ligada à
agricultura (alimentos, têxteis, bebidas) e as novas indústrias
metalúrgicas, químicas, mecânicas e outras.
• A exploração petrolífera no Recôncavo Baiano trouxe para a região
indústrias ligadas à produção, refino e utilização de derivados do petróleo.
Essa nova indústria, de alta tecnologia e capital intenso, não absorve a
mão-de-obra, que passa a subempregar-se na área de serviços ou fica
desempregada.
• As indústrias estão concentradas nas mãos de poucos empresários e os
salários pagos são muito baixos, acarretando o empobrecimento da
população operária.
• O sistema industrial do Nordeste, concentrado na Zona da Mata, tem
pouca integração interna. Concentra-se sobretudo nas regiões
metropolitanas: Recife, Salvador e Fortaleza .
• O reaparelhamento dos portos de Recife e Maceió (década de 70)
aumentaram a exportação de produtos da região, principalmente o açúcar.
• A rede rodoviária mais integrada a outras regiões do que dentro do
próprio Nordeste. A construção da rodovia, ligando o Nordeste (Zona da
Mata) ao Sudeste e ao Sul, possibilitou o abastecimento do Nordeste com
produtos industrializados no Sudeste e o deslocamento da população
nordestina em direção a este.
• Década de 60 - a industrialização a nível nacional adquire novos
padrões. As indústrias de máquinas e insumos agrícolas, instaladas no
Sudeste, tiveram mercado consumidor certo no Centro-Oeste, ao
incentivarem-se os cultivos dos produtos de exportação em grandes
áreas mecanizadas.
• Década de 70, o Governo Federal implantou uma nova política
econômica visando a exportação. Para atender às necessidades
econômicas brasileiras e a sua participação dentro da divisão
internacional do trabalho, caberia ao Centro-Oeste a função de
produtor de grãos e carnes para exportação.
• O Centro-Oeste tornou-se a segunda região em criação de bovinos
do país, sendo esta a atividade econômica mais importante da região.
Sua produção de carne visa o mercado interno e externo.
• Existem grandes matadouros e frigoríficos que industrializam os
produtos de exportação.
• Sua industrialização se baseia no beneficiamento de matérias-primas
e cereais, além do abate de reses o que contribui para o maior valor
de sua produção industrial .
•A indústria de alimentos, a partir de 1990, passou a se instalar nos
polos produtores de matérias-primas, provocando um avanço na
agroindústria do Centro-Oeste.
• O estado de Goiás já tem vários centros industriais, graças ao seu
mercado consumidor.
• Os produtos alimentares representam o maior valor da produção
industrial.
• Até a década de 1970, a indústria da Região Norte era
pouco expressiva e estava ligada ao beneficiamento dos
produtos extrativos vegetais (borracha, castanha-dopará, madeira) e aos ramos tradicionais de bens de
consumo (alimentos, bebidas, vestuário).
• A instalação de indústrias é um processo recente e
deve-se principalmente a uma política praticada pelo
Governo Federal para integrar a Amazônia ao restante
do território brasileiro. Um dos objetivos da criação da
Sudam foi exatamente instalar indústrias na Região.
• Os investimentos aplicados, principalmente nas
últimas décadas, na área dos transportes, comunicações
e energia possibilitaram à algumas áreas o crescimento
no setor industrial , visando à exportação.
• Grande parte das indústrias está localizada próxima à
fonte de matérias-primas como a extração de minerais e
madeiras, com pequeno beneficiamento dos produtos.
• A agroindústria regional dedica-se basicamente ao
beneficiamento de matérias-primas diversas,
destacando-se a produção de laticínios; o
processamento de carne, ossos e couro; a preservação
do pescado, por congelamento, defumação, salga,
enlatamento; a extração de suco de frutas; o
esmagamento de sementes para fabricação de óleos; a
destilação de essências florestais; prensagem de juta.
Amazônia Oriental e Sul da Amazônia
• No final do século passado essa região começou a desenvolver, na
Amazônia oriental atividades como mineração e metalurgia.
• Na parte oriental as mudanças ocorreram em decorrência da
extração mineral na Serra dos Carajás e de Oriximiná, além da
proximidade com a usina hidrelétrica de Tucuruí e a instalação do
complexo metalúrgico do alumínio nas proximidades de Belém.
• Para que a indústria pudesse desenvolver-se, foram feitos grandes
investimentos. Era necessário melhorar o abastecimento de energia,
o sistema de transportes e de comunicações, os portos e os
aeroportos, etc. Além disso, o governo dispensou empresas de
pagarem impostos, doou terrenos e criou várias formas de estímulo
para atrair indústrias de outras partes do país, sobretudo do Sudeste.
• No fim da década de 1980, estimulou-se a transferência de usinas
de ferro-gusa do Sudeste, especialmente mineiras, para a área em
torno da estrada de ferro Carajás-Itaqui. Também foi incentivada a
instalação de indústrias de madeira. Apesar disso, não ocorreu um
desenvolvimento industrial significativo na região de Carajás, que
ainda se baseia numa economia essencialmente extrativa.
• Indústrias em Belém – Outro centro industrial do Norte Oriental
está em Belém, que tem uma grande concentração de indústrias
produtoras de bens de consumo não só para a população do Pará, mas
também para São Paulo e Rio de Janeiro. Destacam-se as indústrias
de alimentos, de fumo, de bebidas, de produtos farmacêuticos, de
couro, de perfumaria, etc.
Amazônia Oriental e Sul da Amazônia
• A floresta amazônica brasileira permaneceu
completamente intacta até o início da era “moderna”
do desmatamento, com a inauguração da rodovia
Transamazônica, em 1970.
• Os índices de desmatamento na Amazônia vêm
aumentando desde 1991 com o processo de
desmatamento num ritmo variável, mas rápido.
• Embora a floresta amazônica seja desmatada por
inúmeras razões (mineração,garimpagem, indústria
madeireira, hidreléticas, abertura de estradas) a
criação de gado ainda é a causa predominante. As
fazendas de médio e grande porte são responsáveis
por cerca de 80% das atividades de desmatamento.
• O comércio da carne bovina é apenas uma das
fontes de renda que faz com que o desmatamento
seja lucrativo.
• Os impactos do desmatamento incluem a perda de
biodiversidade, a redução da ciclagem da água (e da
precipitação) e contribuições para o aquecimento
global.
Amazônia Oriental e Sul da Amazônia
•A velocidade da degradação da floresta na Amazônia e os
protagonistas da destruição têm variado, mas é cada vez
mais importante o papel das madeireiras nesta
degradação.
•Nos anos 70, os madeireiros geralmente aproveitavam a
madeira oriunda das fazendas que transformavam
florestas em pastagens. Naquela época, a exploração
ocorria próxima à estradas abertas pelo governo,
principalmente no Mato Grosso e Pará.
•A partir da década de 80, os madeireiros passaram a ter
um papel mais ativo na degradação e destruição de
florestas na Amazônia. O desmatamento e a exploração
predatória eliminaram os estoques de madeira próximos
às estradas abertas pelo governo nas décadas de 60 e 70.
• Os madeireiros passaram a abrir estradas para extrair
madeira de áreas mais distantes. A abertura destas
estradas tem estimulado a ocupação de novas fronteiras
por agricultores e fazendeiros em várias regiões da
Amazônia. Portanto, a exploração de madeira estimula o
desmatamento.
Amazônia Ocidental
• Zona Franca de Manaus – A primeira experiência de
industrialização da Região ocorreu por meio da
criação da Zona Franca de Manaus em 1967. Trata-se
de uma área de livre comércio em que não são
cobrados impostos de importação sobre os produtos
comprados do exterior. Estão instaladas aí mais de
quinhentas indústrias, sendo trezentas de grande
porte. Em sua maioria, são apenas montadoras de
produtos obtidos com tecnologia estrangeira como
relógios, material elétrico e de comunicações e
outros bens de tecnologia avançada, com destaque
para automóveis e computadores.
• As empresas estrangeiras foram incentivadas por
uma série de benefícios de ordem tributária, além de
isenção de taxa de importação para componentes.
• Foi uma iniciativa do governo federal com o
objetivo de desenvolver economicamente e
socialmente a região. No entanto, o resultado não foi
o esperado, pois as indústrias não atribuíram
nenhum beneficio à população local.
O transporte ferroviário
• A malha ferroviária brasileira voltada para o serviço público de
transporte de carga tem 28,5 mil quilômetros de extensão e
participa com cerca de 20% na distribuição da matriz de
transporte do Brasil.
• Seu uso é recomendado para transporte de cargas pesadas,
como minérios, produtos siderúrgicos, agrícolas, fertilizantes e
etc.
•As principais deficiências do transporte ferroviário estão na
dificuldade de percorrer superfícies acidentadas e o fato de não
poder conduzir mercadorias até os centros consumidores, isso
porque segue sempre um caminho definido (trilhos).
• Apesar de transportar um elevado volume de cargas por longas
distâncias, o transporte ferroviário tem um alto custo na
construção e manutenção das vias férreas.
• Sua operação é realizada por intermédio de concessões à
iniciativa privada.
• O traçado periférico (voltado para um porto de exportação e
característico e economias agrário-exportadoras) é
excessivamente sinuoso e extenso;
• As estradas de ferro estão localizadas no país de forma dispersa
e isolada atendendo a economia regional e sem intenções de
integração do mercado interno.
O transporte rodoviário
•A malha rodoviária brasileira é uma das maiores do
mundo, porém, 70% delas estão em más condições
de tráfego.
•Desde a década de 1950 a combinação de capital
nacional, internacional e estatal, no Brasil, optou pelo
transporte rodoviário, atendendo aos interesses das
transnacionais ligadas aos setores automobilístico e
petroquímico, entre outros.
• A partir de 1995, o sistema de exploração das
rodovias federais teve início e estendeu-se às vias
estaduais.
As concessionárias, em troca de serviços de
manutenção e de melhorias, adquiriram o direito de
exploração por meio de cobrança de pedágios, cessão
de espaço para publicidades e instalação de infovias.
• São responsáveis pela integração das economias
regionais. Os grandes espaços pouco povoados do
Norte e do Centro-Oeste foram integrados pelas
rodovias nos últimos cinquenta anos, mas esse
modelo está se tornando insustentável, em
decorrência dos altos custos dos fretes, puxados para
cima pelos preços dos combustíveis.
O transporte hidroviário
A rica rede de rios navegáveis existente no
território brasileiro foi sempre muito mal
aproveitada.
• No século XX, o transporte hidroviário foi
responsável por apenas 1,2% do escoamento da
produção.
• Estão em andamento quatro grandes projetos
hidroviários: Teles Pires-Tapajós, Paraguai-Paraná,
Tietê-Paraná e Araguaia-Tocantins.
• Em Mato Grosso, por exemplo, a produção de
grãos deverá crescer 163% em quinze anos, e
80% da produção destina-se ao mercado externo.
Se não forem realizados investimentos nas
hidrovias dos rios Araguaia e Tapajós, o gasto com
transporte de soja será de cerca de 173 milhões de
dólares, 140% maior do que em 2001.
• Em 2002, 81% do transporte de soja foi feito por
rodovias, 15% por ferrovias e 4% por rios. Caso
fossem usados os rios citados, o frete para a
Europa cairia para 64 dólares por tonelada, e para
o Extremo Oriente, para 84, valores menores do
que o gasto com frete para usar os portos de
Santos (83 e 101 dólares, respectivamente) e
Paranaguá (85 e 104 dólares).
Sistema intermodal
(ou multimodal)
• Outra solução para o barateamento
dos transportes no Brasil é a adoção do
sistema intermodal, isto é, a articulação
entre rodovias, ferrovias e hidrovias.
• Essa integração foi implementada no
corredor de exportação de soja que
interliga a região sul do Mato Grosso ao
porto de Itaqui e ao terminal Ponta da
Madeira, no Maranhão.
• Outra opção que torna o transporte
bem menos oneroso foi a alternativa do
transporte intermodal da soja até o
porto de Paranaguá, por exemplo,
associando o rodoviário ao ferroviário.
Outro exemplo
Corredores de exportação
Sistema integrado de transporte e armazenamento
para escoamento de produtos de alta concentração e
grandes volumes, de forma a agilizar seu
escoamento para exportação ou mesmo consumo
interno.
• Articulam os diversos sistemas de transportes
(rodovias, ferrovias e hidrovias)
• São terminais importantes desses corredores os
portos de Santos (SP), Paranaguá (PR), Rio Grande
(RS) e Vitória-Tubarão (ES).
• Criados nas décadas de 1970 e 1980, esses
corredores expandiram-se nas décadas posteriores e
passaram a ser muito cobiçados por grandes
empresas nacionais e transnacionais.
• Esse interesse fez com que também entrassem na
pauta da política de privatizações.
Litosfera ou crosta terrestre é a camada externa e consolidada da Terra.
É constituída por rochas e minerais.
As rochas são agregados naturais de minerais.
Rocha metamórfica
Calor e pressão
Rocha Sedimentar
Intemperismo,
transporte e deposição
Compressão e
cimentação
Intemperismo,
transporte e
deposição
Sedimentos
Intemperismo,
transporte e
deposição
Calor e pressão
Rocha ígnea
(magmática)
Resfriamento e consolidação
(cristalização)
Fusão
Magma
Bens fornecidos pela natureza: ar, sol, água, solo, vegetação, fauna, minerais, etc.
Recursos naturais só são considerados uma riqueza quando passam a ser utilizados pelo
homem.
Podem ser:
Renováveis
Não-renováveis
O termo extrativismo, em geral é utilizado para designar toda atividade de coleta de
produtos naturais, seja de origem mineral (exploração de minerais), animal (peles, carne,
óleos), ou vegetal (madeiras, folhas, frutos...).
É dividida em dois grandes grupos, segundo a tecnologia e produtividade.
Tradicionais: baixa tecnologia e produtividade.
Exemplos: pesca artesanal, colheita e garimpagem (aspecto geral)
Modernas: alta tecnologia e produtividade.
Exemplos: petróleo, pesca profissional.
No Brasil destaca-se também a exploração de madeira, principalmente na região Norte do
país. Grande parte das vezes essa exploração é irregular, causando um alto grau de
desequilíbrio ambiental.
Sendo:
- Núcleos cratônicos (craton): Conjunto de rochas que afloram desde o início da formação da crosta terrestre. (rochas mais antigas –
magmáticas e metamórficas de aproximadamente 4,6 bi de anos). São das eras arqueozóicas e proterozóicas.
Essas áreas estão associadas a existência de recursos minerais metálicos e rochas ornamentais.
- Faixas móveis: Correspondem às áreas com intensa ou alguma atividade tectônica (no Brasil, sem formação orogênica). Essas áreas,
também, estão associadas a existência de recursos minerais metálicos e rochas ornamentais.
- Bacias sedimentares: Extensas áreas preenchidas por sedimentos (solo) carregados e transportados de áreas mais ou menos próximas,
que são acumulados em camadas. Essas áreas estão associadas a existência de recursos minerais energéticos.
Originadas no Paleozóico, mesozóico e Cenozóico
O desenvolvimento econômico e populacional
acarretou um consumo cada vez maior de
produtos minerais de todos os tipos.
Pré-cambriano – Complexo Cristalino
Possibilidades de extração de minerais
metálicos.
Paleozóico/mesozóico – Bacias
sedimentares antigas
Possibilidades de extração de carvão,
petróleo e xisto betuminoso
Cretáceo terciário – Bacias sedimentares
do final do Mesozóico e início do
Cenozóico
Possibilidades de exploração de petróleo
• Minério - manganês
• Início da exploração - década de 50
• Empresas – consórcio controlado pela Indústria e Comércio de Mineração S.A. (ICOMI), com a americana
Bethlehem Steel e a nacional Caemi (empresa do Grupo Azevedo Antunes).
• Transporte do minério - a Icomi construiu a E. F. Amapá e o porto de Santana.
• Contrato de exploração - 50 anos
• Exploração - em quatro décadas de atividade, a Icomi extraiu e exportou a totalidade do minério de alto teor
metálico que aflorava na superfície e mais da metade do total da reserva.
Situação atual
• Os altos custos de exploração do minério restante e a
queda dos preços no mercado internacional fizeram com
que a Bethlehem Steel abandonasse o consórcio.
• Solo está totalmente poluído com altos teores de
arsênio (gerado como subproduto da exploração de
manganês);
• A população está contaminada com arsênio;
• A ferrovia Amapá, está hoje em péssimo estado de
conservação.
"Na exploração e beneficiamento do manganês na Serra do Navio, do resultado de mais de 40 anos de exploração, ficou o grande
impacto da retirada do solo e subsolo com pouquíssima área recuperada, ficou uma grande pilha de rejeito de manganês de baixo
teor."
Alexandre J. S. Ramos - Professor de Geologia e Mineralogia no Curso de Geografia da UEPB)
Trata-se de um enclave econômico que só trouxe prejuízo ambiental, sem fomentar o desenvolvimento local.
• Situada no sul do Pará, é a maior
jazida de minério de ferro de alto teor
do mundo.
• Manganês, ouro, cobre e alumínio
também são encontrados.
• Explorado pela Vale S.A.
• Exportado para o Japão.
• Transporte – Estrada de ferro
Carajás, controlada pela Vale S.A.
• Além da ferrovia, a hidrelétrica de
Tucuruí, no rio Tocantins, e o porto de
Itaqui, no litoral do Maranhão,
viabilizam a exportação do minério.
Esse projeto não busca só o desenvolvimento econômico, mas a estabilidade na região, marcada por conflitos de
terra.
Infraestrutura
Objetivo da produção – Mercado externo
2 – Porto de Itaqui na Ilha da Madeira
Além de minérios, têm passado pelos seus
trilhos, madeira, cimento, bebidas, veículos,
fertilizantes, combustíveis, produtos
siderúrgicos e agrícolas, com destaque para
a soja produzida no sul do Maranhão, Piauí,
Pará e Mato Grosso.
(morro localizado na zona rural de Corumbá, Mato Grosso do Sul)
• Rochas proterozóicas
• Reservas de manganês (maior do Brasil)
e ferro (terceira maior do mundo)
• Exploração feita pela Vale S.A. e pela Cia
Rio Tinto (capital inglês)
• Objetivo da produção – mercado externo
– Argentina
• Transporte – Vale dos rios Paraguai e
Paraná
• Estrutura proterozóica formada a 4 bilhões de anos
• Vastas reservas de ferro, manganês, além de ouro,
nióbio e alumínio.
• Objetivos:
Mercado externo – monopólio da Vale (privatizada em
1997), no vale do Rio Doce
Mercado interno
- Vale do Aço, no vale do rio Paraopebas –
utilizado pela Usiminas, Açominas e
Mannesmann.
- Indústrias siderúrgicas e metalúrgicas de
Cubatão (Cosipa) e de Volta Redonda (CSN)
também recebem o minério do Vale do Aço.
• Transportes - Vale do Aço possui um complexo rodoferroviário
especializado no transporte de minérios – Estrada
de ferro Central do Brasil.
- Ferrovia Vitória-Minas liga a região mineira ao
porto de Tubarão em Vitória.
MRS Logística S.A. é a concessionária que opera a chamada
Malha Sudeste da Rede Ferroviária Federal S. A.
MBR – Minerações Brasileiras Reunidas
O Quadrilátero Ferrífero é uma área que possibilitou o desenvolvimento do estado de Minas
Gerais, inclusive determinando a vinda de empresas para a região da grande Belo Horizonte.
No que se refere à relação com o Espírito Santo, também propiciou o desenvolvimento e a
integração, sobretudo pela instalação e desenvolvimento de uma estrada de ferro na
região (Vitória-Minas), que possibilitou a proliferação de cidades e o crescimento econômico
das áreas.
Argumentos contra e a favor da privatização da Vale S/A
I. A Vale não tinha importância estratégica para o desenvolvimento
econômico-social do país.
II. O Estado deveria deixar a função de empresário.
III. O financiamento da Vale seria um mau negócio para o Estado.
IV. Privatizar a Vale não seria privatizar o solo brasileiro.
V. A própria empresa, livre de burocracia, poderia produzir mais, pagar
mais impostos e gerar mais empregos
• Bauxita – Maiores jazidas do Brasil (região de Oriximiná)
• Escoamento – Por meio fluvial em barcaças até Belém.
• Empresas ALBRÁS – Alumínio Brasileiro S/A ,
ALUNORTE – Alumínio do Norte do Brasil
S/A, em Barcarena-PA, e
ALUMAR – Alumínio do Maranhão S/A , em
São Luís-MA, funcionam articulados com o
Projeto Trombetas (Oriximiná-PA).
Produção do alumínio, produto final da cadeia bauxita-aluminaalumínio, requer grande quantidade de energia elétrica.
• Hidrelétrica de Tucuruí - localizada no Médio
Tocantins, no
município de Tucuruí-PA;
abastece de energia os projetos de alumínio e
os demais projetos econômicos do Programa
Grande Carajás.
Cobre
Existem várias áreas de extração, a principal é o estado da Bahia (cerca de 75%).
Mineral muito utilizado para a indústria elétrica (condutor elétrico).
Sal marinho
Presente principalmente na região Nordeste, destaque para o estado do Rio Grande
do Norte.
Existem outras áreas também, como a região de Cabo Frio-RJ.
Estanho
Mineral originário da Cassiterita.
O Brasil é o principal produtor mundial.
Principais áreas – Rondônia e Amazonas
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Concentração industrial no Norte