Prof. Amilton Küster 1 Características básicas das organizações formais modernas: tipos de estrutura organizacional, natureza, finalidades e critérios de departamentalização. Os administradores têm que se adaptar continuamente, às vezes centralizando as decisões e outras vezes descentralizando-as. A boa gestão dessa escolha, centralizar ou descentralizar, define o sucesso ou o insucesso de um projeto ou, em alguns casos, até da instituição como um todo. Então: Quando o processo decisório está concentrado no topo da instituição, temos uma situação de centralização de comando. Quando o processo decisório se espalha pelos níveis mais inferiores, temos uma situação de descentralização de comando. 1.1 Tipos de Estruturas organizacionais: gerenciamento e flexibilidade. As instituições são organismos que vivem e palpitam; que crescem e se desenvolvem; e que precisam ser organizadas e estruturadas para funcionar cada vez melhor. À medida que as instituições crescem, elas se tornam mais complexas. É preciso então, dividir as principais tarefas por áreas ou departamentos para que a instituição mantenha-se eficiente. Os benefícios da departamentalização são os seguintes: • As responsabilidades e a autoridade de cada área ou departamento ficam mais claras. • Melhoram os processos de comunicação e controle. • Melhora o processo de tomada de decisões. • Fica mais fácil para identificar as diferenças entre duas ou mais atividades. 1.2 Variáveis de uma estrutura organizacional: Níveis hierárquicos - papéis e competências gerenciais. A sobrevivência e os momentos de desenvolvimento de uma instituição, pública ou privada, estão muito ligados à formulação de um sistema de autoridade para dirigir as atividades individuais e das equipes de colaboradores. Isso significa estabelecer claramente uma estruturação que detalhe que posições hierárquicas são responsáveis por quais atividades, e quais são as regras de relação ou de subordinação a serem respeitadas. Essa hierarquia de autoridade é estabelecida para direcionar o fluxo das atividades dos colaboradores e estabelecer as interações entre essas atividades e esses colaboradores. Por outro lado, as atividades e as interações passam a constituir esforços coordenados na busca dos objetivos institucionais estabelecidos. As soluções para estabelecer os níveis hierárquicos, os papéis e as competências dos gerentes e demais ocupantes de cargos de comando, podem ser sintetizados em três diretrizes: Cadeia de comando. Unidade de comando. Amplitude de controle. 1.3 Cadeia de comando Damos o nome de cadeia de comando ao conjunto contínuo e interligado de comunicação que se espalha pela instituição, no sentido vertical, do mais alto escalão até a área operacional. Cada nível hierárquico, começando pelo mais baixo, está subordinado a um superior imediato. Cada ocupante Atualizada 02/11/2010 Noções de Administração de um cargo, ou executor de uma atividade específica, desempenha suas atividades a partir das expectativas de um superior hierárquico. Embora nada seja totalmente rígido em questões de administração, porque no dia a dia sempre ocorrem situações especiais, a cadeia de comando pressupõe que na grande maioria das vezes, as atividades dos subordinados não irão se desviar do direcionamento estabelecido pelos seus superiores imediatos. 1.4 Unidade de comando O conceito de unidade de comando estabelece que cada colaborador reporta-se a apenas um superior imediato. Este conceito é de fácil entendimento, mas se a instituição não estiver convenientemente organizada, o risco de colaboradores serem colocados em situação de dúvida, de conflito ou de confrontos é muito grande. A prática desta regra precisa ser buscada constantemente. Por quê? Porque, se é difícil atender a um único superior hierárquico, satisfazer a dois ou mais superiores leva o colaborador a situações de dúvidas, “stress” e conflitos. O principal conflito enfrentado pelo subordinado é responder a esta básica e elementar pergunta: - Afinal, quem é o meu chefe? 1.5 Amplitude de controle O conceito de amplitude de controle refere-se à determinação do número de pessoas que pode ser supervisionado por um superior hierárquico. Os estudiosos de administração dos períodos clássicos da administração, quando as tarefas eram predominantemente braçais e mecânicas, tinham posições claras na fixação desse número. Assim, até na metade do século XX entendia-se que um executivo superior podia supervisionar de 4 a 9 executivos intermediários, e os supervisores de níveis inferiores poderiam comandar até 30 subordinados diretos. Mas a prática de muitas instituições, e principalmente a acelerada informatização das atividades, anula esses referenciais. Vale então a análise caso a caso. As variáveis que definem a maior ou menor amplitude de controle por um determinado comando em uma determinada instituição, são as seguintes: • Maior ou menor variedade de atividades executadas na área controlada. • Velocidade de inovações tecnológicas na instituição. • O grau de complexidade das atividades e o grau de formação técnica do executante. • Existência, ou não, de procedimentos padronizados. • Maior ou menor volume de trabalho administrativo ou operacional desempenhado pelo gerente ou supervisor Robbins (2002) propõe seis variáveis na proposição de uma estrutura organizacional: • O grau de especialização do trabalho: Quais as vantagens, caso a caso, de se subdividir as funções da organização em tarefas especializadas? • Departamentalização das tarefas: Qual a base e as vantagens de se agrupar tarefas em áreas ou departamentos? • O grau de formalização e padronização: O grau de formalização e padronização facilita que tipo de estrutura organizacional? • A cadeia de comando: A quem os indivíduos e os grupos vão se subordinar? Conceitos complementares de Cadeia de Comando: Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 1 Prof. Amilton Küster Autoridade: O direito que um cargo dá ao seu ocupante para emitir ordens e exigir o seu cumprimento. Unidade de comando: Cada funcionário subordina-se e reporta-se a um e apenas um superior hierárquico. • A amplitude de controle de cada administrador: Com base nas características do trabalho a executar é necessário dimensionar o número de funcionários sob um comando. • A centralização ou a descentralização do processo decisório: É necessário avaliar, caso a caso, as vantagens ou desvantagens de concentrar o processo decisório em um único nível hierárquico ou distribuí-lo em vários níveis hierárquicos inferiores. Um administrador pode desenvolver uma estrutura organizacional a partir de alguns modelos e critérios bem testados, detalhados a seguir. 1.6 Critério funcional A estrutura organizacional funcional divide as unidades de uma instituição de modo que cada unidade tenha um conjunto de deveres e responsabilidades não semelhantes. Por exemplo, em uma empresa industrial os departamentos de produção, vendas e manutenção seriam departamentos separados um do outro. 1.7 Critério territorial ou geográfico A estrutura organizacional territorial ou geográfica divide as unidades da instituição com base em elementos geográficos. Por exemplo: Unidade Sul, Unidade Litoral, Unidade Serrana, Unidade Oeste. Esse critério é indicado quando as características regionais ou geográficas são muito diferentes entre si em termos culturais, econômicos ou sociais, o que resulta em situações onde o sucesso do empreendimento depende de um ajustamento das estratégias e das operações às características regionais. 1.8 Critério de departamentalização por produto ou serviço prestado. A departamentalização por produto divide as unidades com base nos produtos ou serviços prestados. Nesse modelo cada produto é tratado como se a sua produção e comercialização constituíssem isoladamente uma empresa independente Este critério é indicado quando: • A estratégia está fundamentada em prazos rigorosos de execução e distribuição, e os custos são acompanhados com detalhes. • A cooperação entre os especialistas é intensa. • A busca contínua de inovações é fundamental para o sucesso. 1.9 Critério de departamentalização por tipo de usuário A departamentalização por tipo de usuário direciona unidades específicas para atender um determinado grupo de usuários com características de atendimento semelhantes. Uma empresa de alimentos, por exemplo, pode ter um departamento para atender especificamente uma grande rede de supermercados, e outro departamento para atender especificamente licitações governamentais. 1.10 Critério de departamentalização por unidade de negócio A departamentalização por unidade de negócio é uma variação do modelo de departamentalização por produto. 2 Atualizada 02/11/2010 Noções de Administração Ao departamentalizar por unidade de negócio a instituição agrupa seus colaboradores a partir de grandes frentes operacionais. Por exemplo: A Petrobrás pode ter uma estrutura organizacional dividida entre as seguintes unidades de negócio: exploração de poços de petróleo, refinarias, oleodutos, distribuição de derivados de petróleo, entre outras. 1.11 Critério de departamentalização por processo A departamentalização por processo organiza uma instituição a partir dos processos operacionais praticados. Exemplo: industrialização, distribuição, comercialização, transportes, marketing, pós venda. 1.12 Critério de departamentalização por Projetos ou por Período A característica principal de um projeto é o fato de ele ser um tempo de existência pré-determinado. Por isso essa departamentalização é também conhecida por vários autores como departamentalização por período. Normalmente ele utiliza profissionais cedidos temporariamente por departamentos estruturados em um dos seis critérios descritos acima, e na alocação desses profissionais no projeto eles também são distribuídos temporariamente a partir de um dos mesmos seis critérios já descritos. 1.13 Critérios históricos da estruturação organizacional Sob o ponto de vista da evolução histórica da estruturação organizacional, destacam-se duas correntes de pensamento organizacional: a corrente mecanista e a corrente orgânica. Corrente mecanista Os defensores de uma departamentalização mecanista, especialmente os pesquisadores da administração dos primeiros anos do século XX, quando vigorou o que conhecemos por administração científica: Weber, Taylor e Fayol entendiam que a produtividade no trabalho só seria alcançada com a utilização de disciplina rígida, divisão do trabalho, atividades repetitivas, especialização e racionalidade. As principais características do modelo mecanista são: • Sistema isolado em relação ao ambiente. • Ação mecânica (tarefas simples e repetidas), • Burocratizado, detalhista, com minuciosa divisão de trabalho. • Estruturas permanentes. • Centralização do processo de tomada de decisões na alta direção. • Pouca delegação. • Cargos ocupados por especialistas, com atribuições bem definidas. • Predomínio da interação vertical entre superior/subordinado. • Relacionamento do tipo autoridade/obediência. • Amplitude de controle do supervisor estreita. • Maior confiança nas regras e procedimentos formais. • Ênfase exclusivamente individual. • Hierarquia rígida. • Atividades repetitivas e profundamente normatizadas pela cúpula. No modelo mecanista o trabalhador é apenas uma parte da engrenagem. Sua função é executar ordens, instruções e comandos repassados de cima para baixo. Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores Prof. Amilton Küster Este modelo foi viável enquanto o ambiente era estável e o processo produtivo era simples e repetitivo. Mas à medida que as tarefas tornaram-se mais complexas e imprevisíveis, percebeu-se o despreparo profissional do trabalhador, impedindo a melhoria da qualidade, o alcance de ganhos de produtividade e a evolução tecnológica. A relativa escravidão imposta ao trabalhador, por outro lado, criou problemas de ordem ética e social. Corrente orgânica Os estudiosos que se posicionaram como defensores de uma departamentalização orgânica entendiam que à medida as atividades operacionais e os processos administrativos iam se tornando mais complexos, não poderiam mais ser executados sob uma hierarquia definida, e principalmente: os funcionários precisariam realizar as tarefas da empresa em sua totalidade. As vantagens da estruturação orgânica incluem a ênfase na compreensão das relações entre a instituição e o ambiente onde ela atua; o entendimento de que existem necessidades que precisam ser atendidas e ajustadas a demandas diferenciadas e em constante processo de equilíbrio versus desequilíbrio do ambiente externo. Então: O modelo orgânico de administração é flexível, e entende que a divisão de trabalho e a sua fragmentação nem sempre pode ser bem definida. As características da corrente orgânica são: • O uso de estruturas temporárias e grupos-tarefas. • Relativo processo de descentralização da tomada de decisões, com dispersão e integração. • Existência de delegação acentuada. • Amplo compartilhamento de responsabilidade e de controle. • Cargos generalistas, continuamente redefinidos por interação com outros indivíduos participantes da tarefa. • Predomínio da interação lateral sobre a vertical. • Confiança e crença recíprocas. • Amplitude de controle do supervisor mais ampla. • Maior confiança nas comunicações. • Atividades inovadoras/não estáveis. • Pouca normatização, normas genéricas. • Detalhes normatizados pelos próprios níveis operacionais. I – PROCESSO ORGANIZACIONAL 2. Conceitos básicos sobre Administração. 2.1 Conceito de Administração Administração é um conjunto de atividades organizadas (intelectuais, braçais ou automatizadas) desenvolvidas para obter e utilizar de forma eficaz, uma determinada quantidade de recursos (financeiros, tecnológicos, naturais), visando atingir objetivos econômicos e sociais previamente estabelecidos. Administrar é: • Obter resultados através do esforço coletivo orientado. • Fixar objetivos e levar uma equipe a atingi-los; • Saber interpretar tendências e estar sempre à frente dos acontecimentos, percebendo as transformações, antecipando-se aos fatos. 2.2 Conceitos de eficiência, eficácia e efetividade. A eficiência está relacionada aos meios, métodos, regras, regulamentos e à forma utilizada para atingir Atualizada 02/11/2010 Noções de Administração resultados, sem considerar se os resultados contribuem para alguma coisa ou não. A eficácia se refere aos fins: Atingir objetivos e metas. Alcançar os resultados propostos. A eficácia refere-se a fazer aquilo que precisa ser feito para atingir os resultados esperados pela instituição; não está diretamente ligada aos meios nem à forma, mas sim à capacidade de se atingir resultados esperados. A efetividade se refere à mensuração (medição) da utilidade ou impacto social do produto oferecido ou do serviço gerado, considerando a sociedade ou uma comunidade como um todo. 2.3 Funções Administrativas O processo de Administração compreende interpretar os objetivos propostos pela instituição e as necessidades de seus clientes ou usuários e estabelecer as maneiras de alcançá-las através de quatro “funções administrativas”. • Planejamento: Planejamento é a função administrativa que estabelece os objetivos e as linhas de ação adequadas para alcançá-los. • Organização: Organização é a função administrativa que agrupa as atividades necessárias para a instituição atingir seus objetivos. • Direção: Direção é a função administrativa que conduz e coordena o pessoal na execução das atividades planejadas e organizadas. • Controle: Controle é a função administrativa que verifica se o que está sendo executado obedece ao que está planejado e organizado, para identificar erros ou desvios, a fim de corrigi-los e evitar sua repetição. 3. Planejamento 3.1 Conceito Planejamento é a função administrativa que estabelece os objetivos e as linhas de ação adequadas para alcançálos. A noção mais simples de planejamento é a de nãoimprovisação. Uma ação planejada é uma ação não improvisada. Planejar é escolher direções alcançar resultados desejados. para se Então: Planejamento é a escolha consciente de cursos de ação, com base em objetivos, em fatos e na estimativa do que poderá ocorrer em cada alternativa disponível. A finalidade de um processo de planejamento é facilitar a formulação e a posterior conquista dos objetivos estabelecidos. 3.1.2 Conceito de Plano É o documento que resulta de um processo de planejamento. É o instrumento que detalha um processo de planejamento. O plano é um instrumento norteador das ações a serem desenvolvidas para a execução de um planejamento 3.2 Níveis de planejamento Os níveis de planejamento são os seguintes: • Planejamento estratégico, • Planejamento tático e • Planejamento operacional. Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 3 Prof. Amilton Küster Planejamento Estratégico Alta Direção Noções de Administração Informações Decisões Planejamento Tático Administração Média Planejamento Operacional Gerentes e supervisores de Campo e Setoriais 3.3 Planejamento estratégico É um processo administrativo unificado e integrador, voltado para o estudo de alternativas e escolha de caminhos, de responsabilidade da alta administração, mas que gera reflexos em todos os níveis da instituição. As palavras chaves em Planejamento Estratégico são: 9 Cenários: Compreende a identificação das mudanças que estão acontecendo ao nosso redor. “Ler” cenários significa identificar e dimensionar as mudanças e avaliar o seu impacto na instituição. “Ler” Cenários é: 9 Acompanhar todas as mudanças que estão acontecendo ao redor. 9 Identificar novas mudanças. 9 Avaliar o impacto das mudanças que estão ocorrendo ou vão ocorrer. Exemplos de leitura de cenários: Aumenta a preocupação com a saúde e qualidade de vida. O Consumidor torna-se cada vez mais esclarecido e por conseqüência mais exigente. 9 Valores (1): Representam as convicções dominantes; as crenças básicas; as idéias em que a maioria das pessoas da instituição acredita. 9 Valores (2): São elementos motivadores que direcionam as ações das pessoas na instituição, contribuindo para a unidade e a coerência do trabalho. Exemplos de Valores: Respeito aos contratos; • Integridade; • Honestidade; • Transparência; • Satisfação do Cliente; • Qualidade em tudo que é feito; • Melhoria contínua; • Busca contínua da Inovação; • Confidencialidade e segurança das informações. Missão: Representa o que a instituição é no presente. É o motivo da existência da instituição. É o papel desempenhado pela instituição na atualidade. A missão deve responder a estas perguntas: Por que a instituição existe? O que a instituição faz? Para quem? 4 Atualizada 02/11/2010 Exemplos de missão: McDONALD’S – “Servir alimentos de qualidade, com rapidez e simpatia, em um ambiente limpo e agradável.” SEBRAE – “Educação, negócios e informações para o desenvolvimento de uma sociedade empreendedora, ética e integrativa.” 9 Visão: É como a instituição quer ser vista pela sociedade no futuro. A visão descreve as aspirações para o futuro sem especificar os meios para alcançálas. As visões que geram mais efeito são aquelas que criam inspiração e essa inspiração é normalmente querer mais, maior e melhor. Isso pode ser, por exemplo, prestar o melhor serviço ou desenvolver o programa mais consistente, e deve ser sempre inspirado nos valores. Exemplos de visão: TAM (Quando seu nome era “Taxi Aéreo Marília”) - “Um dia seremos a maior companhia de aviação brasileira e estenderemos um tapete vermelho para receber nossos clientes”. DISNEY (Na primeira metade do século XX) - “Criar um mundo onde todos possam se sentir crianças”. Análise SWOT O conceito foi criado por Kenneth Andrews e Roland Christensen, professores da Harvard Business School e estuda a competitividade de uma organização segundo quatro variáveis: strengths (forças), weaknesses (fraquezas), opportunities (oportunidades) e threats (ameaças). 9 Oportunidades: São fatos ou situações que ocorrem fora da instituição e que a favorecem especialmente se forem identificadas e aproveitadas a tempo. 9 Ameaças: São fatos, situações ou fenômenos, atuais ou futuros, no contexto externo da instituição, que se não forem eliminados, minimizados ou evitados, podem dificultar o alcance dos objetivos. Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores Polícia Federal Prof. Amilton Küster 9 Pontos Fortes: São características internas à instituição, que podem ser potencializadas para aperfeiçoar seu desempenho. 9 Pontos Fracos: são características internas à instituição que devem ser minimizadas para evitar influência negativa sobre o seu desempenho. 9 Fatores Críticos de Sucesso: São as variáveis externas ou internas que podem influir mais decisivamente no futuro da instituição 9 Objetivos: Correspondem a alvos que a instituição deverá alcançar. Determinam para onde os esforços serão direcionados. 9 Metas: Quantificam os objetivos e definem suas etapas. Também são entendidas como os passos intermediários para se alcançar um determinado objetivo. Exemplo de meta: Reduzir em 1/3 os acidentes de trânsito, até Dezembro/2012. 9 Estratégias: São políticas e formas de alocação de recursos selecionadas por uma instituição, visando atingir objetivos específicos. 3.4 Planejamento tático O planejamento tático adapta-se às restrições determinadas pelos métodos e procedimentos, às restrições do orçamento e às restrições de tempos para a execução. Envolve um ou apenas alguns departamentos da instituição. É elaborado pela administração média. 3.5 Planejamento operacional Abrange projetos para serem executados no curto prazo. Envolve um ou apenas alguns departamentos da instituição, e se refere aos planos para obtenção de resultados considerados muito importantes. Normalmente se refere ao planejamento de ações que envolvem contato com o público, com o cliente, com o mercado. 4. Direção 4.1 Conceito e importância da Direção Direção é a função administrativa que conduz e coordena pessoas na execução das atividades planejadas e organizadas. Dirigir significa conduzir, orientar e coordenar a equipe de colaboradores, decidir, emitir ordens, orientar os esforços dos subordinados visando o cumprimento dos objetivos. Dirigir significa também, interpretar os objetivos e os planos para os outros e dar as instruções de como executá-los. A Direção é a terceira etapa do processo administrativo, depois do Planejamento e da Organização. O Planejamento e a Organização são etapas anteriores à execução dos trabalhos; a Direção é a etapa simultânea à execução. De nada adianta um bom Planejamento e uma boa Organização, se as pessoas trabalham sem uma orientação adequada. Daí a Direção ser considerada a mais importante das funções administrativas, a essência do trabalho do bom Administrador. Atualizada 02/11/2010 Noções de Administração A Direção envolve conceitos de comunicação, motivação, uso da autoridade e poder. Para dirigir a sua equipe o administrador precisa saber dar ordens ou instruções, comunicar, motivar, liderar e coordenar as diferentes atividades dos diversos subordinados. 4.1.1 O processo decisório O processo decisório de um diretor ou gerente tem normalmente a seguinte seqüência (passo a passo): • Identifica a existência de um problema ou de uma oportunidade. • Estuda e define as alternativas possíveis para aproveitar a oportunidade ou gerenciar o problema. • Avalia a relação custo/benefício econômico, político e social de cada alternativa possível • Põe em prática a alternativa mais apropriada. • Acompanha e controla a sua execução, fazendo as correções necessárias. • Avalia os resultados alcançados para obter informações que alimentem novos processos decisórios. 4.2 Princípios básicos de direção A Direção fundamenta-se em quatro princípios básicos: 4.2.1 Princípio da unidade de comando Cada colaborador deve subordinar-se a um e apenas um superior. A recíproca deste princípio é: deve haver uma autoridade única sobre cada pessoa na instituição, para evitar a duplicidade de ordens. 4.2.2 Princípio da delegação É preciso que todas as atividades necessárias à realização dos objetivos empresariais sejam delegadas a um nível que possa executá-las adequadamente. A delegação significa a designação de tarefas, a transferência de autoridade e a exigência de responsabilidade pela execução daquelas tarefas. 4.2.3 Princípio da amplitude de controle Também chamado Princípio de Âmbito de Controle, refere-se ao número ideal de subordinados que cada chefe pode supervisionar diretamente. Seu enunciado é o seguinte: Cada chefe deve ter um número adequado de subordinados para poder supervisioná-los de forma eficaz. 4.2.4 Princípio da coordenação Também chamado Princípio das Relações Funcionais. Diz ele: Todas as atividades devem ser coordenadas e integradas tendo em vista um objetivo comum. 5. Controle 5.1 Finalidades da função controle O Controle é a quarta função administrativa. O Controle acompanha todas as etapas do processo administrativo. O Administrador planeja, organiza e dirige simultaneamente, e também desenvolve ações de controle. O Controle mede e corrige o desempenho dos colaboradores e das atividades para assegurar que os objetivos da instituição venham a ser atendidos. A tarefa principal da função controle é verificar se o que está sendo executado obedece ao que foi planejado e organizado, para identificar erros ou desvios, corrigi-los e evitar sua repetição. Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 5 Polícia Federal Prof. Amilton Küster Controlar é estabelecer uma comparação entre o que foi planejado e o que efetivamente está sendo ou foi executado. A essência do Controle é a “Ação Corretiva”, que consiste na tomada de decisões no sentido de corrigir os possíveis desvios ocorridos. 5.2 Objetivos da função Controle A função Controle tem dois objetivos: ∗ Identificar e propor a correção de falhas ou erros – A função controle detecta falhas ou erros no Planejamento, na Organização ou na Direção e aponta as medidas corretivas. ∗ Prevenção de novas falhas ou erros – Ao identificar e propor a correção de falhas ou erros, o Controle aponta os meios de evitá-los no futuro. 5.3 Fases do controle Fase 1: Fixação de padrões de desempenho: Os padrões podem ser expressos em tempo, valor monetário, unidades físicas, e outros mais específicos para cada tipo de atividade. Fase 2: Observação do desempenho – Para um melhor controle do desempenho é importante compará-lo com desempenhos anteriores ou com estudos de desempenho realizados em outras instituições. Fase 3: Comparação do desempenho atual com o desejado – Localiza-se as variações, erros ou desvios, e também projeta-se os resultados futuros. A comparação é feita através de inspeção visual, dispositivos mecânicos, questionários, sistemas informatizados, gráficos, relatórios e mapas. Fase 4: Ação corretiva – É a essência do Controle. Permite corrigir efetivamente os erros ou desvios ocorridos. As fases do Controle são cíclicas - não se esgotam com a simples correção dos erros ou desvios ocorridos. Devem ser utilizadas frequentemente, 5.4 Princípios básicos de controle A função Controle obedece aos seguintes Princípios Básicos: Princípio do objetivo - O Controle deve contribuir para que os objetivos sejam alcançados através da indicação dos erros ou falhas em tempo hábil para permitir ação corretiva oportuna. O controle deve propor as correções necessárias para que não haja desvios em relação aos objetivos. Princípio da definição dos padrões - O Controle deve basear-se em padrões bem definidos. Geralmente, os padrões são definidos no Planejamento, portanto, antes da execução dos trabalhos e devem servir de critério (parâmetro) para o futuro desempenho. Princípio da exceção - Este princípio foi formulado por Taylor. Ele entendia que a atenção do Administrador não deve se concentrar sobre as coisas que andam bem; o Administrador precisa estar atento para as coisas que andam mal, para as exceções. Princípio da ação corretiva - O Controle somente se justifica quando gera ação corretiva sobre os desvios ou falhas apontadas. 6. Comunicação 6.1 Conceito e importância Atualizada 02/11/2010 Noções de Administração A comunicação é um processo organizacional que abrange a transmissão e o retorno de informações, idéias e sentimentos entre duas ou mais pessoas, através de palavras, letras ou símbolos. No ambiente profissional é por meio da comunicação, que são discutidos e consolidados os objetivos da organização. É um dos processos mais importantes em uma instituição porque funciona como fator de integração entre pessoas e equipes. 6.2. Processo de comunicação Para que a comunicação se estabeleça é preciso haver um propósito, um objetivo. O resultado de um processo de comunicação é a transferência de um significado ou conceito, de uma pessoa para outra. Para dirigir, o administrador precisa dar ordens ou instruções. A ordem se refere ao que fazer e quando, A instrução se refere ao como fazer alguma tarefa ou atividade. Enquanto a ordem é um imperativo de fazer algo, a instrução é uma orientação sobre a maneira de fazer algo. 6.2.1. Componentes de um processo de comunicação Fonte: É o local de origem da transmissão de uma mensagem. Emissor: é a pessoa que emite uma mensagem destinada a alguém. Receptor: é a pessoa ou grupo de pessoas a quem se destina a mensagem. O destinatário da mensagem. Mensagem: É o conteúdo da informação. A mensagem tem um caminho, um fluxo que vai da fonte, ou do emissor, para o receptor. Codificação: Uma mensagem precisa ser codificada para ser transmitida. Os seus símbolos precisam ser utilizados de uma forma que possam ser entendidos pelos receptores. Canal: é o meio, ou o veículo através do qual a mensagem é passada ao receptor. Quem escolhe o canal é o emissor da mensagem. Exemplo de canais: um documento escrito; um meio eletrônico como o celular, a linguagem de sinais para conversarmos com pessoas surdas. É necessário que o receptor e o emissor dominem o uso do canal escolhido para a transmissão da informação. Decodificação: para a mensagem ser recebida e entendida é necessário que seus símbolos sejam traduzidos pelo receptor. Esta tradução se faz no nível mental; forma-se uma idéia na mente do receptor a partir da mensagem recebida. As habilidades de receber as informações devem ser correlatas entre o emissor e o receptor, (quem fala deve se comunicar com quem escuta). A cultura, as vivências pessoais e os conhecimentos influenciam a emissão e recepção das mensagens. Feedback: é o processo de devolução da mensagem. Ao receber a mensagem o receptor a decodifica e devolve ao emissor uma nova mensagem. A boa comunicação é aquela que se faz em mão dupla: vai e vem! Feedback estabelece o fluxo, o movimento do processo de comunicação e é considerada a chave no processo de comunicação. Ele é muito importante Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 6 Polícia Federal Prof. Amilton Küster porque leva o receptor a refletir sobre sua atuação na organização e na vida como um todo. Para que as organizações desenvolvam seus processos é preciso que se estabeleça um canal de comunicação eficiente e capaz de proporcionar situações de superação por meio do feedback. Para isso é necessário que sejam superadas as barreiras organizacionais da comunicação, procurando identificar e compreende-las, no sentido de minimizá-las. As organizações devem buscar uma comunicação clara e legítima em que haja compreensão e respeito pelas diferenças, desenvolvendo assim uma melhoria nos relacionamentos. Uma comunicação mais efetiva auxilia na resolução de problemas e na tomada de decisões nas organizações. 6.3 Interferências na comunicação Quando a comunicação não se estabelece, ou se estabelece de forma incompleta ou ainda não se realiza entre pessoas que estão juntas, ou entre grupos, dizemos que há filtragens, bloqueios e ruídos na comunicação. 6.3.1. Filtragem Ocorre quando, no percurso entre o emissor e o receptor, parte da mensagem é suprimida. Isso pode ocorrer por ação de terceiros ou do próprio receptor que desconsidera ou não valoriza trechos da mensagem. 6.3.2 Bloqueio O bloqueio acontece quando a mensagem não é captada e a comunicação interrompida. Qualquer que seja a duração de um bloqueio de comunicação, ele distorce as percepções pessoas e, em conseqüência, altera atitudes e comportamentos. 6.3.3 Ruído Denomina-se ruído à mensagem quando ela é distorcida ou mal interpretada. Os bloqueios, as filtragens e os ruídos provocam ressentimentos, conflitos e inimizades. Um problema básico em comunicação é que o significado que se capta de uma mensagem pode não ser exatamente aquele que o emissor quis transmitir. Nossos valores tendem a formatar o que vemos e ouvimos, a enaltecer algumas pessoas e a diminuir outras. As mensagens que não desejamos aceitar são reprimidas. Outras são aplicadas, engrandecidas e comentadas. Outra situação é que “ignoramos as comunicações que entram em conflito com o que já conhecemos’”. 6.4 Itens que interferem na comunicação decorrente do emissor • - Falta de clareza de idéias. • - Comunicação múltipla. • - Problemas de codificação. • - Bloqueio emocional. • - Suposição errada acerca do receptor. 6.5 Itens que interferem na comunicação decorrente do receptor • Existência de audição seletiva. Atualizada 02/11/2010 Noções de Administração • Desinteresse. • Avaliação prematura. • Preocupação com a resposta. • Reação ao emissor, preconceitos estereótipos. • Comportamento defensivo. e 7. Avaliação Avaliação é o processo pelo qual se identificam e se aplicam critérios defensáveis para determinar o mérito e a relevância ou o impacto de um objetivo. Mérito: é o que representa as condições para alcançar-se um determinado propósito inerente ao objeto sendo avaliado. Impacto: é a evidência dos resultados e repercussões, trazendo mudanças e transformações. Na avaliação de um projeto, o ponto de partida será a formulação de questões avaliativas que expressam a intenção dos interessados na avaliação e refere-se tanto à qualidade interna do projeto em termos de estrutura, planejamento e funcionamento, bem como pessoas, aspectos técnicos, materiais e financeiros. Avaliar a gestão de uma organização pública significa verificar o grau de adesão dos seus aspectos gerenciais mais importantes em relação a um referencial de gestão denominado, pelo Programa da Qualidade e Participação na Administração Pública, de Gestão pela Excelência, construído a partir do modelo de excelência preconizado pela Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade (FPNQ). A avaliação permite identificar os aspectos menos desenvolvidos (pontos fracos)em relação ao modelo, que devem ser considerados como oportunidades de melhoria da organização, ou seja, aspectos que devem ser, prioritariamente, objeto de ações de melhoria. Se realizada de forma sistemática, a avaliação da gestão institucional funciona como forma de aprendizado sobre a própria organização e como instrumento de internalização dos princípios, valores e práticas da gestão pela excelência. A finalidade do Instrumento de Avaliação da Gestão Pública é orientar os órgãos e entidades públicas a implantarem internamente programas de Qualidade e Participação, incorporando as práticas da gestão por excelência. Segundo os critérios estabelecidos pelo Prêmio Nacional da Qualidade, a plena aplicação dos princípios e conceitos da gestão pela excelência, denominada no Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado como administração pública gerencial ou gestão pela qualidade, equivale a 1 000 pontos, em uma escala de 0 a 1 000. O Instrumento de Avaliação da Gestão Pública corresponde ao Nível 1 – Sistematização de Esforços em Direção à Excelência, com pontuação máxima de 500 pontos, em uma escala de 0 a 500 pontos. Recomenda-se que, no caso de o resultado apurado na aplicação do instrumento ser igual ou superior a 400 pontos, seja utilizado o instrumento de avaliação elaborado pela FPNQ para a concessão do Prêmio Nacional da Qualidade na Administração Pública. O Nível 1: Sistematização de Esforços em Direção à Excelência representa o estágio de maturidade organizacional em que tanto a liderança quanto o corpo funcional da organização já conhecem e compreendem os valores e princípios da gestão pela qualidade. Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 7 Polícia Federal Prof. Amilton Küster A organização em nível 1 é aquela que alcançou êxito na mobilização do seu pessoal para a qualidade, desenvolvendo projetos sistematizados para a melhoria de seu desempenho institucional, que já apresentam alguns resultados institucionais objetivos. O seu grande desafio é aumentar a amplitude do esforço institucional para a excelência, de forma a envolver todos os seus processos internos, consolidando os conceitos e princípios da qualidade na cultura organizacional. Pratica mais o enfoque preventivo do que simplesmente reage a demandas emergenciais. O instrumento destina-se às organizações da administração pública que desejarem aderir à estratégia da implantação da gestão pela qualidade concebida pelo Programa da Qualidade e Participação na Administração Pública (QPAP). 7.1 A Organização em Nível 1 O método adequado de avaliação é o da auto avaliação: cada organização conduz internamente o processo de avaliação da gestão (aplicação do instrumento, apuração e análise dos resultados). A avaliação é realizada pela alta administração e por técnicos, por ela indicados, com grande conhecimento sobre a organização. A critério da alta administração, a avaliação pode ser realizada pelos demais técnicos da instituição que possuam conhecimento sobre as especificidades organizacionais, ou, ainda, por um grupo representativo das áreas da organização. A avaliação deve ser conduzida por facilitadores internos – servidores da própria organização, treinados pelo QPAP, especificamente para tal. É recomendável que a aplicação do instrumento somente ocorra com a presença de facilitadores habilitados pelo Programa da Qualidade e Participação. A avaliação pode ser realizada de forma individualizada ou coletiva. Na forma individualizada, cada avaliador realiza sua avaliação da organização, havendo, posteriormente, uma sessão de discussão e consolidação, item por item, dos resultados da avaliação de cada um. Na forma coletiva, os avaliadores discutem, ponto a ponto, o conteúdo do instrumento de avaliação, chegando-se a uma avaliação consensual para cada item. Deve ser dado conhecimento à alta administração dos resultados apurados no processo de avaliação da organização e das oportunidades de melhoria identificadas, que devem ser por ela validadas. A avaliação deve ser realizada anualmente, para gerar dados históricos comparativos que permitirão a análise do grau de evolução dos esforços pró-qualidade da organização e o redirecionamento sistemático das ações de melhoria visando à excelência da gestão. O instrumento é composto por 59 itens agrupados em sete categorias, que correspondem às dimensões da gestão (Liderança, Planejamento Estratégico, Foco no Cliente, Informação e Análise, Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, Gestão de Processos, e Resultados Institucionais). Cada item contém uma assertiva sobre uma situação ou prática institucional considerada como de excelência. Cada assertiva deve ser avaliada quanto à sua adesão à realidade da organização no momento da Atualizada 02/11/2010 Noções de Administração aplicação do instrumento, conforme a escala a seguir, graduada em três níveis. Questões de Concursos I 1. Indique se as frases a seguir são verdadeiras (V) ou falsas (F). ( ) O controle é uma das fases do processo administrativo destinado a obter informações sobre o ambiente da organização. ( ) São elementos do processo de controle a definição de padrões, a obtenção de informações, a comparação, a tomada de decisão e a ação. ( ) O controle só deve ser exercido no final da linha de produção visto que possibilita a prevenção de erros e o descarte de produtos fora do padrão. ( ) As informações relativas ao controle podem ser obtidas por meio de inspeção visual, dispositivos mecânicos, questionários, sistemas informatizados, gráficos, relatórios e mapas. Escolha a opção correta. a) F, V, F, V b) V, F, V, F c) F, F, V, V d) F, V, V, V e) V, V, F, F 2. Acerca dos estudos sobre descentralização e delegação, assinale a opção correta. a) Dotar a força de trabalho de certo grau de liberdade de atuação, motivando-a para assumir maiores responsabilidades e riscos, é um dos objetivos da descentralização. b) B O processo de descentralização funcional não requer alteração nas normas organizacionais por não provocar alterações estruturais. c) C A delegação de competência é um ato pessoal e de caráter transitório, que não deve ser registrado em documentos da organização. d) D O subordinado que recebe a delegação de competência passa a ter novas atribuições e a responsabilidade perante a organização pela realização das atividades delegadas. 4. Correlacione a coluna A com a coluna B e escolha a opção correta Coluna A A1: ADMINISTRAÇÃO. A2: ORGANIZAÇÃO. A3: EFICIÊNCIA. A4: EFICÁCIA. A5: EFETIVIDADE. Coluna B B 1: Conjunto de pessoas e de recursos deliberadamente estruturado para alcançar objetivos. B 2: Alcance das metas pré-definidas. B 3: Processo de tomar decisões e realizar ações. B 4: Uso racional dos recursos. B 5: Capacidade de alcançar resultados por meio de pessoas e da alocação eficiente de recursos. B 6: Avaliação dos resultados. B 7: Estudo das organizações. a) A1-B7; A2-B1; A3-B4 b)A3-B6; A4-B3; A5-B2 c)A1-B5; A2-B7; A4-B4 d)A2-B3; A4-B4; A5-B6 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 8 Polícia Federal Prof. Amilton Küster e)A1-B3; A3-B2; A5-B4 5. Quanto à comunicação interpessoal em uma organização, pode-se afirmar que o feedback (realimentação): I. É sempre o reverso do processo de comunicação. II. É obrigatório em qualquer organização. III. Passa pelas mesmas etapas da comunicação original. IV. Expressa uma reação à comunicação do emissor. Estão corretas apenas: a) I e II b) I, III e IV c) I e III d) II, III e IV e) III e IV 6. Em Administração o conceito de efetividade refere-se à mensuração (medição) da utilidade do produto ou serviço, considerando a sociedade como um todo e não apenas o usuário ou a instituição. 8. Escolha a opção que completa corretamente a frase a seguir: Falar em eficiência no âmbito do modelo gerencial da administração pública significa: a) Centrar esforços na avaliação de resultados das políticas públicas. b) Centrar esforços na participação do cidadão que define metas de ação. c) Centrar esforços na diminuição de custos, de modo a produzir mais com menos. d) Centrar esforços na motivação dos funcionários e agentes públicos. e) Centrar esforços na transparência da administração perante os cidadãos. 9. Escolha a opção que define corretamente o significado de Estratégias no contexto de um plano estratégico. a) As estratégias estabelecem metas a serem cumpridas para atingir os objetivos organizacionais. Estas devem ser escolhidas tendo clareza da análise do meio ambiente. b) As estratégias delineiam as maneiras de uma organização alcançar seus objetivos. Estas devem ser escolhidas tendo clareza do negócio ou missão organizacional. c) As estratégias definem o grau de diferenciação dos produtos ou serviços da organização. São escolhidas a partir da missão da organização. d) As estratégias apontam os pontos fortes e fracos da organização a partir da análise da concorrência, do mercado e das ações governamentais. e) As estratégias delineiam a participação desejada no mercado a partir da análise de oportunidades e ameaças advindas do ambiente interno da organização. 10. Planejamento pode ser conceituado como um processo desenvolvido para o alcance de uma situação desejada de modo mais eficiente, eficaz e efetivo. A esse respeito, assinale a opção incorreta. a) A O documento formal que representa a consolidação do processo de planejamento é denominado plano. b) B O princípio da precedência significa que o planejamento ocorre antes das funções administrativas organizar, coordenar, comandar e controlar. Atualizada 02/11/2010 Noções de Administração c) C Planejar se relaciona à tomada de decisões futuras baseada na análise ambiental. d) D O tipo de planejamento que busca otimizar os resultados de determinadas áreas da organização é denominado planejamento tático. 11. No planejamento operacional são definidas quais atividades devem ser executadas e quais recursos são necessários para a execução das atividades. Este processo compreende as seguintes etapas, exceto: a) Análise dos objetivos. b) Planejamento do uso do tempo. c) Análise dos ambientes externo e interno da organização. d) Planejamento dos meios de controle. e) Planejamento dos recursos necessários para a execução das tarefas. Lúcio é agente administrativo do DPF com lotação na unidade do Distrito Federal. No exercício do cargo, Lúcio deve manter contatos com seus pares, com técnicos de nível superior e com autoridades de alto nível hierárquico. Além disso, deve supervisionar trabalhos relacionados às áreas de pessoal, orçamento, organização, métodos e material. Essas atribuições exigem que ele seja competente na comunicação interpessoal. Em face da situação hipotética apresentada acima, julgue os itens seguintes, relativos ao processo de comunicação humana nas relações internas e públicas de trabalho. 14 Lúcio deve levar em conta que os canais de comunicação diferem quanto à capacidade de transmitir informações. 15 Sendo Lúcio, na sua organização, responsável por contatos tanto horizontais quanto verticais, ele deve usar a mesma linguagem em todas as situações. 16 Para enviar a seus superiores informações relativas à publicação de nova legislação pertinente ao trabalho do DPF, Lúcio poderá fazer uso de e-mail, que é um canal de comunicação apropriado para esse fim. 17 No exercício de sua função, Lúcio deve ater-se à comunicação verbal, pois a comunicação gestual é inexeqüível nas organizações. 18 Quando Lúcio se comunica com seus pares utilizando terminologia especializada ou linguagem específica de seu grupo profissional, ele está-se valendo de um jargão. 19 Considere que, ao se comunicar com seus superiores, Lúcio manipule a informação para que ela seja recebida de maneira mais favorável. Nesse caso, Lúcio cria uma barreira à comunicação eficaz. 20 A comunicação de Lúcio será descendente toda vez que ele estiver mantendo contato com autoridades. 21 As redes de comunicação interpessoal utilizadas por Lúcio no DPF são caracterizadas como redes informais de comunicação, pois ele conhece as pessoas com as quais se comunica. 22. Tendo em vista aspectos da administração relativos a processo e comportamento organizacional, julgue os itens a seguir. 22.1 Do ponto de vista motivacional, referir-se a condicionamento é equivalente a referir-se ao controle do indivíduo na organização. 22.2 No âmbito do controle de desempenho, os padrões de desempenho podem ser utilizados para medir resultados, mas não com fins motivacionais. Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 9 Polícia Federal Prof. Amilton Küster 23. Escolha a opção que corretamente se refere à liderança. a) Todo contato pessoal e por escrito realizado de forma unilateral. b) Conjunto de razões internas que estimulam um comportamento específico. c) Esforço ou ação do indivíduo que influencia seu desempenho. d) Conhecimentos comportamentais presentes na função gerencial. e) Capacidade de influenciar o comportamento das pessoas. Noções de Administração DAVENPORT, Thomas O. Capital Humano. São Paulo: Nobel, 2001. FREITAS, M. E. Cultura organizacional. São Paulo: Thomson Pioneira, 2007. LACOMBE, Francisco J. M Recursos Humanos: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2005. MAXIMIANO, A. Introdução à administração. São Paulo: Atlas, 2004. 24. Uma empresa municipal de limpeza urbana realizou uma análise SWOT (pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças), como parte da construção de seu plano estratégico para os próximos cinco anos. Nessa situação, não fez parte do resultado dessa análise a conclusão: a) A demanda por certos tipos de resíduos sólidos urbanos com potencial de comercialização constitui uma oportunidade. b) A capacidade técnica e a ética dos seus gestores constituem um ponto forte. c) A interferência política, na execução dos projetos da empresa, constitui uma ameaça. d) A falta de um plano de cargos, carreira e salários, na empresa, constitui um ponto fraco. e) O número insuficiente, na empresa, de agentes de limpeza e a idade avançada de muitos deles constituem uma ameaça. 25. No planejamento operacional são definidas quais atividades devem ser executadas e quais recursos são necessários para a execução das atividades. Este processo compreende as seguintes etapas, EXCETO: A) Análise dos objetivos. B) Planejamento do uso do tempo. C) Análise dos ambientes externo e interno da organização. D) Planejamento dos meios de controle. E) Planejamento dos recursos necessários para a execução das tarefas. 26. São componentes do processo de comunicação: A) Emissor, canal de comunicação e relatórios diários. B) Feedback, recursos de produção e ruído. C) Emissor, canal de comunicação e receptor. D) Emissor, receptor e relatórios diários. E) Feedback, net work e análise SWOT. Gabarito: 1: Letra A; 2: Letra A; 4: Letra A; 5: Letra B; 6: Correta; 8: Letra C; 9: Letra B; 10: Letra C; 11: Letra C; 12: Correta; 13: Letra D; 14: Correta; 15: Errada; 16: Correta; 17: Errada; 18: Correta; 19: Correta; 20: Errada; 21: Errada; 22.1: Correta; 22.2: Errada; 23: Letra E; 24; Letra E; 25: Letra C; 26: Letra C; Referências AMBONI, N.; ANDRADE, R. O. A. TGA Teoria Geral da Administração. São Paulo: M. Brooks do Brasil, 2006. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. Atualizada 02/11/2010 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 10