“O rapper é aquele que faz apenas rap. Não me defino como
rapper por que não faço rap, faço rapente”.
Rapadura Xique Chico
RAPadura chegou disposto a “embolar” e “movimentar” o cenário
musical brasileiro. Considerado pelo Prêmio Hutúz 2007/2009 o melhor
artista Norte/Nordeste do século XXI e premiado na categoria “conexões”
do Prêmio Cultura Hip Hop Preto Ghóez, o cearense Francisco Igor Almeida
do Santos, mais conhecido como RAPadura Xique Chico, é uma das maiores revelações da música brasileira nos últimos anos.
O jovem artista vem despertando a admiração de importantes
figuras da música brasileira como Lenine, GOG, MV Bill, Happin Hood, Marcelo D2 e muitos outros que se renderam ao “rapente”, som que só ele faz.
“RAPadura é tudo que existe de moderno e autêntico na nova música brasileira, um rap contundente, ideológico e totalmente mergulhado na rica cultura
nordestina. Não dou seis meses para ele estar viajando pelo mundo, por estar à frente do seu tempo, e com certeza ter condições de provar que o Rap
Brasileiro tem uma nova cara. A cara do Brasil. Finalmente!”
“Escrevi uma música em cima de
uma canção de Luiz Gonzaga. Peguei
um pequeno trecho de sanfona, meti
umas batidas em cima e escrevi uma canção falando sobre a cultura nordestina.”
Ferréz, escritor
Integrante de uma produtiva safra da música popular brasileira,
RAPadura pode ser considerado um artista de vanguarda. A inusitada
“embolada” do rap com o repente, o coco, o maracatu, a capoeira, o forró,
o baião e as cantigas de roda, fazem dele um dos percussores no século
XXI de um movimento em defesa da cultura popular que surge da integração do rap contemporâneo à música de raiz.
Inspirado nas canções de Marinês, Luiz Gonzaga, Heleno
Ramalho, Banda de Pau e Corda, Lia de Itamaracá, Patativa do Assaré, entre muitos outros, RAPadura lançou seu
primeiro trabalho gravado e já imortalizado,
RAPadura desenvolve um trabalho voltado para o universo do
canto falado. Uma mistura arrojada de rap com a tradição da cultura popular brasileira. Suas letras são contundentes e exalam uma linguagem poética sem perder a identificação com o povo. Falam do Nordeste, da seca,
do agricultor, da mulher rendeira e também falam da cidade e dos processos de urbanização.
Com 8 faixas, o CD faz muita gente dançar com “Maracatu de cá pra
lá”. Traz uma declaração ao seu “Norte e Nordeste me veste”, fala de
um “Amor Popular”, de uma “Moça Namoradeira”. “Tu e Eu” vão cantar
“Rima Junina” em uma “Fita embolada de Engenho” de um Rapadura
que é “Doce mas num é mole”, não.
“Vejo o meu trabalho como uma verdadeira preservação das nossas raízes
culturais do Brasil.”
Francisco Igor Almeida do Santos nasceu em 1984, no município de Lagoa
Seca, uma Vila na periferia de Fortaleza - Ceará, e como centenas de sertanejos, migrou com sua família para Brasília em 1997, quando ainda
era adolescente. O apelido vem da sua paixão pela rapadura, nome de
um famoso doce tipicamente nordestino, feito do puro sumo da cana e
conhecido por fornecer muita energia e vitalidade para quem o consome.
RAPadura costumava comer um pote de rapadura depois das exaustivas
peladas de futebol com os amigos.
A saudade que sentia do Nordeste o influenciou na composição de suas
primeiras músicas. A inspiração chegou por necessidade quando decidiu
fazer uma “coisa diferente”, uma música que as pessoas gostassem de
ouvir. Comprou alguns discos de baião e começou a ouvir em casa.
A FITAEMBOLADA do Engenho - Rapadura na BOCA DO POVO!
Exportando o sumo da cana para o mundo, o público que vai ao show
do RAPadura confere uma verdadeira celebração, onde tem-se no palco uma comprometida parceria com artistas e ativistas do campo e da
cidade, ou seja, Art’vistas.
Para quem já compartilhou dos mesmos eventos e palcos que Lenine,
Gerson King Combo, Detonautas, Paulo Diniz, Maria Rita, MV Bill, Gog
e Racionais MC’s, o desafio agora é atender ao chamado para uma
missão mais do que especial: representar seu Norte e Nordeste, levar
sua cultura para os quatro cantos do mundo.
Este é o RAPadura Xique Chico, artista ímpar na cultura brasileira. RAPadura por essência, Xique por resistência, Chico por sorte de ‘bença’.
“Não vejo cabra da peste, só carioca e paulista, só freestyleiro em nordeste, não querem ser repentistas, rejeitam xilogravura, o cordel que é
literatura, quem não tem cultura, jamais vai saber o que é RAPadura!”
Principais atuações de RAPadura xique chico
n Vencedor do Prêmio Cultura Hip Hop Preto Ghóez na categoria “conexões” pela mistura que faz
com ritmos populares (prêmio nacional) – 2010
n Teia da Arte – Centro Cultural Dragão do Mar (Fortaleza – CE) 2010
n Festa Doce-Doce Celebra – Lançamento da FITAEmbolada (São Paulo – SP) 2010
n Yo! Sallve Festival – Moinho de Eventos (Curitiba – PR) 2010
n Made In Hip Hop – (São Bernardo do Campo – SP) 2010
n Brasília Outros 50 – Aniversário de Brasília (Brasília – DF) 2010
n Vencedor de duas edições do Prêmio Hutúz, na categoria Melhor Artista Norte/Nordeste (Rio de
Janeiro-RJ) 2007/2009
n Apresentação Palco Principal Prêmio Hutúz – Circo Voador (Rio de Janeiro – RJ) 2009
n Carnaval Hip Hop – Praça Tereza Batista no Pelourinho (Salvador - BA) 2009
n II Brasília Games –Teatro de Arena (Guará II – DF) 2009
n Conferência Internacional de Cultura – (Pirenópolis – GO) 2009
n I Festival Nacional Rap & Repente – (Campina Grande – PB) 2007
n IV Campeonato Internacional de B. Boys – (Macapá – AP) 2007
n Pelourinho na Rota da Rima – (Salvador – BA) 2007
n Marco Zero – (Recife – PE) 2007
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n Ionara Silva - Assessoria de Imprensa
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