Dptº. de Psicologia/ Serviço de Orientação
Educacional
Bullying: conhecer, prevenir e educar para a paz.
O termo BULLYING compreende todas as formas de atitudes
agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação
evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s)
no ambiente escolar.
Colocar apelidos Quebrar pertences
Ofender
provocar
Criticar
zombar
Ridicularizar
Humilhar
Fazer sofrer
Discriminar
Excluir
Isolar
Ignorar
Intimidar
Perseguir
Assediar
Aterrorizar
Amedrontar
Tiranizar
Dominar
Agredir
Bater
Chutar
Empurrar
Ferir
furtar
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O BULLYING é um problema mundial, sendo encontrado em toda e
qualquer escola, não estando restrito a nenhum tipo específico de
instituição.
A pesquisa mais extensa sobre BULLYING, realizada na Grã Bretanha,
registra que 37% dos alunos do primeiro grau e 10% do segundo
grau admitem ter sofrido BULLYING, pelo menos, uma vez por
semana.
O levantamento realizado pela ABRAPIA, em 2002, registra os
seguintes dados:
Público-alvo: 5875 estudantes de 5a a 8a séries;
Onze escolas (município do Rio de Janeiro):40,5% desses alunos
admitiram ter estado diretamente envolvidos em atos de Bullying,
naquele ano:
16,9% alvos;
10,9% alvos/autores;
12,7% autores de Bullying.
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-alvos de Bullying - são os alunos que só sofrem BULLYING;
-alvos/autores de Bullying - são os alunos que ora sofrem, ora praticam
BULLYING;
- autores de Bullying - são os alunos que só praticam BULLYING;
-testemunhas de Bullying - são os alunos que não sofrem nem praticam Bullying,
mas convivem em um ambiente onde isso ocorre.
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Os AUTORES são, comumente, indivíduos que têm pouca empatia.
Frequentemente, pertencem a famílias desestruturadas, nas quais há pouco
relacionamento afetivo entre seus membros.
Seus pais exercem uma supervisão pobre sobre eles.
Toleram e oferecem como modelo para solucionar conflitos o comportamento
agressivo ou explosivo.
Admite-se que os que praticam o BULLYING têm grande probabilidade
de se tornarem adultos com comportamentos anti-sociais e/ou
violentos, podendo vir a adotar, inclusive, atitudes
delinqüentes ou criminosas.
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Os ALVOS são pessoas ou grupos que dispõem de poucos recursos, status ou
habilidade para reagir ou fazer cessar os atos danosos contra si.
São, geralmente, pouco sociáveis.
Um forte sentimento de insegurança os impede de solicitar ajuda.
Podem apresentar baixa auto-estima.
Têm poucos amigos, são passivos, quietos e não reagem efetivamente aos atos
de agressividade sofridos.
Muitos passam a ter baixo desempenho escolar, resistem ou recusam-se a ir
para a escola, chegando a simular doenças.
Trocam de colégio com freqüência, ou abandonam
os estudos.
Há jovens que cometem atos auto agressivos.
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As TESTEMUNHAS, representadas pela grande maioria dos alunos, convivem
com a violência e se calam em razão do temor de se tornarem as "próximas
vítimas".
Apesar de não sofrerem as agressões diretamente, muitas delas podem se
sentir incomodadas com o que vêem e inseguras sobre o que fazer.
Algumas reagem negativamente diante da violação de seu direito a aprender
em um ambiente seguro, solidário e sem temores.
Tudo isso pode influenciar negativamente sobre sua capacidade de progredir
acadêmica e socialmente.
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-Demonstra falta de vontade de ir à escola;
-Sente-se mal perto da hora de sair de casa;
-Pede para trocar de escola;
-Pede sempre para ser levado à escola;
-Muda freqüentemente o trajeto entre a casa e a escola;
-Apresenta baixo rendimento escolar;
- Volta da escola, repetidamente, com roupas e materiais
rasgados;
- Chega muitas vezes em casa com machucados sem explicação
convincente;
-Parece angustiado, ansioso e deprimido;
- Tem pesadelos constantes com pedidos de “socorro” ou
“me deixa”;
- “Perde”, repetidas vezes, seus pertences e dinheiro.
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O cyberbullying é um tipo de bullying, praticado por meio da internet, que busca
humilhar e ridicularizar os alunos, pessoas desconhecidas e também
professores perante a sociedade virtual. Geralmente, tem maior alcance do que
o bullying praticado de forma presencial.
MSN
Blogs
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Praticado quase sempre por jovens e adolescentes, que se escondem através de
identidades falsas, o crime parece ser fácil de permanecer impune.
É possível identificar os autores através de rastreamentos realizados por
profissionais capacitados.
Delegacias Especializadas em Crimes Cibernéticos;
Delegacia de Polícia;
Promotoria da Infância e Juventude (levar páginas ou e-mails que contenham as
ofensas como provas na abertura de um inquérito).
SaferNet Brasil,
uma associação formada por diversos profissionais
(cientistas da computação, professores, pesquisadores e advogados) _ referência
no combate aos crimes que violam os direitos humanos através da internet.
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Apresenta com freqüência desculpas para faltar às aulas ou indisposições
como dores de cabeça, de estômago, diarréias, vômitos antes de ir à escola.
Pede para mudar de sala ou de escola, sem apresentar motivos convincentes.
Apresenta com freqüência desculpas para faltar às aulas ou indisposições
como dores de cabeça, de estômago, diarréias, vômitos antes de ir à escola.
Apresenta desmotivação com os estudos, queda do rendimento escolar e
dificuldades de concentração e aprendizagem.
Volta da escola irritado ou triste, machucado, com as roupas ou materiais sujos
ou danificados.
Apresenta aspecto contrariado, deprimido, aflito, ou tem medo de voltar sozinho
da escola.
Possui dificuldades de relacionar-se com os colegas e
fazer amizades. Vive isolado em seu mundo e não querer
contato com outras pessoas que não façam parte da família.
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O que fazer ?
•Observe qualquer mudança no comportamento.
•Estimule para que fale sobre o seu dia-a-dia na escola.
•Não culpe a criança pela vitimização sofrida.
•Transforme o seu lar num local de refúgio e segurança.
•Ajude a criança a expressar-se com segurança e confiança.
•Valorize os aspectos positivos da criança e converse sobre suas dificuldades
pessoais e escolares.
•Mantenha diálogo com a escola e acompanhe a vida acadêmica de seu(sua)
filho(a).
•Procure ajuda psicológica e de profissionais especializados.
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Apresenta distanciamento e falta de adaptação aos objetivos escolares.
Volta da escola com ar de superioridade, exteriorizando ou tentando impor sua
autoridade sobre alguém.
Apresenta aspecto e/ou atitudes irritadiças, mostrando-se intolerante frente a
qualquer situação ou aos diferentes aspectos das pessoas.
Costuma resolver seus problemas, valendo-se da sua força física e/ou
psicológica.
Apresenta atitude hostil, desafiante e agressiva com os irmãos e pais, podendo
chegar a ponto de atemorizá-los sem levar em conta a idade ou a diferença de
força física.
Porta objetos ou dinheiro sem justificar sua origem.
Apresenta habilidades em sair-se de
“situações difíceis”.
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Observe atentamente os comportamentos e os sentimentos expressos pela criança./adolescente.
Mantenha tranquilidade e calma.
Converse, objetivando encontrar os motivos que o levam a agir desta maneira.
Reflita sobre o modelo educativo que você está oferecendo ao seu filho.
Evite bater ou aplicar castigos demasiadamente severos. Isso só poderá promover raiva e
ressentimentos.
Procure profissionais que possam auxiliá-lo a lidar com esse tipo de comportamento.
Dê segurança e amor.
Incentive a mudança de atitudes.
Um bom começo é pedir desculpas e deixar a vítima em paz.
Não ignore o fato ou ache desculpas para as suas atitudes.
Lembre-se que com o tempo esse comportamento pode conduzir
a uma vida delituosa e infeliz.
Procure a direção da escola ou ajuda de um conselho tutelar.
Participe de projetos solidários propostos pela escola e incentive seu
filho a participar.
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Trabalho e vivência de valores humanos e cristãos.
Formação continuada dos professores e de funcionários.
Leitura e discussão de livros e textos (atividades
interdisciplinares).
Palestras com representantes da Policia Militar.
Discussão sobre vídeos.
Desenvolvimento do projeto Antibullying: Respeitar para viver e conviver”
(psicóloga e orientadoras educacioanis).
Campanha interna e externa para conscientização, prevenção e
erradicação do bullying.
Mediação nos casos de conflito entre os pares.
Parceria com as famílias.
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SUGESTÕES DE LEITURAS
BEAUDOIN, Marie-Nathalie, TAYLOR, Maureen. Bullying e desrespeito. Como
acabar com essa cultura na escola. Porto Alegre: Artmed, 2006.
FANTE, Cleo. Fenômeno Bullying. Como prevenir a violência nas escolas e
educar para a paz. Campinas, SP: Versus Editora, 2005.
http://www.bullying.com.br/BConceituacao21.htm
http://www.brasilescola.com/sociologia/bullying.htm
http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?id=12612
http://www.educacional.com.br/reportagens/bullying/solucoes.asp
http://www.observatoriodainfancia.com.br/rubrique.php3?id_rubrique=19
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Psic. Ms. Ádria Assunção S. de Paula
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Bullying - Externato São José