8 CRITÉRIOS PARA UM
CONSELHO PAROQUIAL DE
PASTORAL (CPP) MAIS
EFETIVO
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♦ Introdução
Desde a última Assembleia Diocesana temos
refletido acerca da importância do Conselho Paroquial
de Pastoral (CPP) para o bom andamento da Nova
Paróquia, em sintonia com as metas do Doc. 100, do
Estudo 107 da CNBB, do Documento de Aparecida e da
Exortação Evangelii Gaudium do Papa Francisco.
Iremos completar 1 ano de estudo sobre a
relevância do CPP e do CAEP. Como será bom para a
Igreja, Povo de Deus, se todos aproveitarmos essa
oportunidade.
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♦ Introdução
Este material que será apresentado nesta reunião
possui um objetivo fundamental: fornecer 8 critérios de
discernimento para avaliarmos a efetividade e qualidade
de nossos Conselhos de Pastoral Paroquial.
Aqui encontraremos “coisas novas e velhas” (Mt
13, 52). Retomando as reflexões já efetuadas sobre a
importância do CPP e apresentando caminhos para que os
Conselhos sejam mais dinâmicos e efetivos. CADA
CRITÉRIO é MUITO IMPORTANTE!
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♦ Número 1
Entendendo a Importância do Conselho
Se Pastor e leigos não entenderem a importância dos
Conselhos Paroquiais, contra-argumentando que “não é
necessário” ou “não funciona”, a Nova Paróquia nascida no
coração do Concílio Vaticano II não se tornará uma realidade.
A Nova Paróquia deve ser lugar de comunhão e
participação. O pároco não sabe tudo, nem deve ser a única
voz da paróquia. A voz do Espírito se expressa através do
Povo Santo de Deus (Laos) também.
A existência do CPP é muito importante!!
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Para recordarmos:
O CPP é um organismo consultivo, presidido pelo
pároco, que planeja, organiza, lidera, coordena e avalia a
pastoral orgânica da Paróquia, exprimindo a unidade e
corresponsabilidade, na comunhão eclesial de clérigos,
religiosos e leigos, sob a jurisdição do primeiro (CIC 511,
514 § 1).
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♦ Número 2
Envolvendo as pessoas certas
O CPP, como sinal qualitativo, deve ter uma certa
representação moral de toda a comunidade, manifestando a
diversidade da Igreja naquele território (CIC 512 § 2). O CPP
também é um organismo importante de integração das
pastorais, associações e movimentos.
Por isso, é fundamental que o pároco escolha para
integrar o CPP pessoas que tenham verdadeira e boa
liderança na comunidade. Um CPP recheado de “amigos do
padre”, mas com poucos “líderes da comunidade”, corre o
risco de ser pouco efetivo.
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Os párocos que fazem a experiência de envolver as pessoas
certas no CPP (os líderes das comunidades, trabalhadores e de boa
índole) não se arrependem. Pois percebem que o Conselho
funciona: o feedback da comunidade é garantido. As
responsabilidades são divididas e partilhadas.
Além disso, o CPP é o lugar ideal para envolver os
líderes de movimentos que atuam na paróquia (RCC, etc). Ali
eles se envolverão com os compromissos paroquiais e terão
ciência de que sua programação precisa estar em comunhão com a
programação paroquial.
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♦ Número 3
Reunindo-se periodicamente
Não existe uma periodicidade obrigatória. O CPP pode
reunir-se mensalmente, a cada 2 meses ou até 4 vezes no ano.
Mas menos que 4 vezes ao ano é indesejável. Afinal, a vida
paroquial é certamente bastante dinâmica. Um CPP que se reúne
menos que 4 vezes ao ano é um “CPP fantasma”, que só existe
no papel, e provavelmente será muito pouco efetivo.
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♦ Número 4
Conhecendo a proposta da Igreja
O CPP precisa ter ciência
(conhecimento) das propostas pastorais da
Igreja naquele momento histórico. Senão o
planejamento paroquial irá caminhar na
contramão da Igreja em seus níveis mais
amplos (Diocese, Brasil/CNBB, América
Latina/Doc. de Aparecida, Mundo). Por isso
é importante que os membros do CPP sejam
constantemente formados. A formação dos
membros do CPP é essencial. Exemplo:
boa presença nas formações setoriais e
paroquiais.
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♦ Número 5
Ter um Planejamento Pastoral
Um CPP que se reúne sempre de forma extraordinária
para resolver os detalhes da Novena do Padroeiro, por exemplo,
provavelmente será muito pouco efetivo. O CPP têm a função
de planejar a ação pastoral a curto, médio e longo prazo.
Mas como fazer isso?
Algumas dicas importantes:
a) O CPP precisa ter clareza sobre os seguintes aspectos:
Qual a identidade de nossa paróquia? Quais são nossos
valores? Qual é a nossa missão?
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b) A partir desse trinômio (Identidade, Valores e
Missão), o CPP deve planejar as metas da Paróquia a curto
(próximo mês), médio (anual) e longo (dois anos para cima)
prazo.
Um CPP sem objetivos claros pelo menos a médio
prazo reflete uma paróquia desencontrada, obtusa.
Planejamento pastoral é fundamental.
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♦ Número 6
Ter um Diálogo verdadeiro
É bem verdade que o pároco, por conta de sua formação
e experiências, tem um olhar aguçado para muitas situações, e
por isso ele preside o CPP. Contudo, um “CPP de aprovação”,
no qual os membros não expressam suas opiniões com
segurança, está na contramão da proposta eclesial. Os leigos
possuem esse direito (CIC 212 § 3), e isso é bom para todos.
Quando nos sentimos realmente participantes de um
processo, nós tendemos a nos entregar mais. Leigos mais
envolvidos e conscientes são leigos mais autônomos e
produtivos.
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♦ Número 7
Favorecendo um clima positivo
Por mais negativos que possam ser
os gráficos a apresentar no CPP, o pároco
deve tomar cuidado para que tanto ele
como os leigos não sejam muito
pessimistas/negativos. Um CPP de
reclamações e choros, que parece
constatar que “a vida pastoral da paróquia
está em um beco sem saída”, não irá
trazer melhoras para a comunidade. Os
leigos se envolvem com mais energia
diante de um clima de positividade e
esperança cristã.
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♦ Número 8
Cultivar a espiritualidade do CPP
É imprescindível que o CPP tenha seu
momento de oração meditando um trecho da
Palavra de Deus. Retiros também são muito
importantes. A seguir indicamos algumas
dimensões da espiritualidade a serem trabalhadas
com membros dos CPP’s:
a) Comunitária, que trabalha os aspectos
da partilha e da compaixão (que leva à caridade).
b) Afetiva, que ajuda os membros a
lidarem com os fracassos, a perdoarem-se
mutuamente e se reconciliarem.
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Assim, concluímos retomando os 8
Critérios:
1) Entendendo a importância do
Conselho.
2) Envolvendo as pessoas certas.
3) Reunindo-se periodicamente.
4) Conhecendo a proposta da Igreja.
5) Ter um Planejamento pastoral.
6) Ter um Diálogo verdadeiro.
7) Favorecendo um clima positivo.
8) Cultivar a espiritualidade do CPP.
Muito obrigado pela atenção!
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Material da Formação do CPP