MALÁRIA
Plasmodium falciparum,
P. vivax,
P. malariae e
P. ovale (continente africano)
Formas sanguíneas de trofozoíto (setas azuis),
esquizonte (setas verdes) .
MORFOLOGIA
• Formas extracelulares – esporozoítos (gl salivares
mosquito e hepatócitos), merozoítos (eritrócitos),
oocineto (zigoto móvel) cels epiteliais estômago
mosquito);
• Esporozoíto – membrana externa
• Merozoíto – semelhantes aos esporozoítos menores e arredondados
• Formas intracelulares – trofozoítos, esquizontes
e gametócitos;
Trofozoíto
• Microgameta – célula flagelada
• Macrogameta – onde se dá penetração do
microgameta (fecundação)
• Oocisto – forma esférica - envolto cápsula.
• Forma eso-eritricítica
– penetração esporozoíto no hepatócito se torna
trofozoíto - divisões celulares origina o
esquizonte.
• Formas eritrocíticas
– compreende os estágios de trofozoíto jovem,
maduro, esquizonte e gametócito.
Vetor – Anopheles spp.
Anopheles spp. - Larva.
Anopheles spp
Asa com extremidade arredondada e manchada
Trofozoíto
(esquizogonia)
Trofozoíto
(esquizogonia)
Merozoíto
Merozoíto
Merozoíto
Gametócitos
Homem
Diferenciação formas
em gametócitos
Inoculação de
esporozoítos pelo
Anopheles sp.
Esporozoítos
infectam os
hepatócitos,
Depois algumas gerações
Diferenciam-se em
trofozoítos préeritrocíticos;
Repetição do ciclo
eritrocítico: P.falciparum,
P.vivax e P.ovale – 48 h;
P.malariae – 72 h;
Multiplicação trofozoítos
- esquizogonia
Infecção novas hemácias
Esquizogonia e
liberação merozoítos
das hemácias
Liberação merozoítos
invadem eritrócitos e
transformam trofozoítos;
Infecção da fêmea
do mosquito
Migram para a
glândula salivar
do inseto;
Durante o repasto
sangüíneo - gametas
Fecundação,
Formação dos
esporozoítos
Formação do zigoto
no intestino médio
do vetor;
QUADROS SINTOMÁTICOS DA MALÁRIA
• Período de Incubação- depende da espécie(12 a
30 dias)
• Início da Doença
– Febre,
– dores de cabeça,
– mal-estar,
– dores no corpo
• Acesso Malárico:
• Calafrios - (temperatura ascensão), pele fria,
pulso rápido e fino;
• Sensação de calor – temperatura 39 a 40.º C,
pulso cheio, pele quente e seca;
• Sudorese – cai a temperatura, transpiração, dor
de cabeça;
• Resíduo da crise – certo grau de fadiga.
• Início ciclo esquizigônico nas hemáceas –
assincromático
PATOLOGIA DA MALÁRIA
• Doença sistêmica que provoca alterações na
maioria dos órgãos, variando a gravidade
(formas benignas até malignas).
• Principal ação patogênica exercida pela anóxia
dos tecidos.
ANÓXIA
• Falta de oxigênio decorrente da destruição
intra e extravascular de elevado números de
hemáceas parasitadas;
• Redução taxa de hemoblobina – desde
primeiros dias de febre.
PERTURBAÇÕES CIRCULATÓRIAS
• Aderência das hemáceas as paredes
vasculares é facilitada pelas:
– modificação e presença de antígenos que se ligam
receptores das membranas das células endoteliais
– ocorrendo a obstrução de pequenos vasos
ACÚMULO DE PIGMENTO
• Hemozoína (parte da hemoglobina) lançada
na circulação fagocitada por macrófagos,
leucócitos;
• Acúmulos nos tecidos de hemozoína leva
pigmentação escura dos órgãos.
• ALTERAÇÕES ANÁTOMO E FISIOPATOLÓGICAS:
• NO SANGUE – destruição elevado número de
hemáceas – ANEMIA
• BAÇO e FÍGADO
• Infecções agudas , órgão torna-se dilatado, congesto e
tonalidade escura.
• Casos crônicos – esplenomegalia e hepatomegalia–
órgão firme e cor escura.
• MEDULA ÓSSEA
• Congestão devido presença de grande número de
hemáceas parasitadas e hiperplasias SFM.
• CÉREBRO
• Casos fatais – congestão e edema, anóxia ,
microembolias e tromboses capilares.
MEDICAMENTOS ANTIMALÁRICOS
• Eficazes contra formas assexuadas sanguíneas, menos
ativos nos gametócitos;
• Algumas espécies – mesmo com tratamento correto
pode ocorrer recaídas;
• Recaídas – tempo variável ( 3 anos, 1ano e meio, 20
anos;
• Risco maior - crianças, gestantes e pessoas
procedentes de áreas não-endemicas.