Indique e caracterize as diversas regiões dos oceanos de acordo com a nomenclatura
geral acordada:
O fundo do oceano é composto
por diversas regiões: 1)
plataforma continental: próximo
da zona terrestre; estreita; o
fundo inclinado gradual/ até aos
200m; constitui cerca de 8% da
área oceânica total; 80% das
capturas de pesca comerciais (import económica especial). Procs q contribuem p/ a sua
formação: acumulaç do mat erosionado da costa por acção das vagas; acumulaç do mat trazido
pelos rios; acumulaç do mat pela construç de barreiras p/ org vivos; acç tectónica; invasão da
costa; ↑ de mat atirados p/ a plataforma por acç das pressões exercidas entre as placas
continentais e o fundo do oceano. 2)vertente continental: atinge 1a profundi// de 3000-6000m; o
declive é geral/ de 1º a 5º mas pode ser 45º; rara/ decresce de 1a forma plana apresentando
mtas xs fissuras irregulares e por xs fissuras profundas – “canyons”. 3) Planícies abissais:
Situam-se na base da vertente continental sendo algumas áreas planas em grds extensões. 4)
Cristas submarinas: Ascendem a 2000-4000m constituindo os picos > ilhas oceânicas; 1ª parte
das cristas marinhas formam 1ª barreira separando o fundo do Ártico com o Atlântico; principais:
Pacífico Oriental, Média do Atlântico, Crista Walvis, Média do Índico. 5) Ravinas (fossas)
submarinas: Regiões do fundo dos oceanos cavados por profundas gargantas em q a profundi//
excede os 7000m; a > fossa é a das Marianas (11000m) seguida da fossa de Tonga e a das
Filipinas.
As placas tectónicas principais são: P. Euroasiatica; Africana; América do Norte; Am. Sul;
Antárctica; Indo-Australiana; Nazca.
A teoria da formação do fundo resulta da existência de rochas em fusão, provenientes do int da
terra, q sobem através da delgada crosta ocean, dando origem a cristas (zonas de contacto e
ajusta/o das placas) e a novas crustas d ambos os lados daquelas, formando assim placas ocea.
Qd 2 placas s encontram n1ª fossa profunda, 1ª é forçada a introduzir-se sob a outra (zona de
subducção). A placa q assim s afunda arrasta consigo rochas e sedi/os do leito, que fundem
devido às T elevadas do interior, + tarde, estas mat, agregando outras das camadas acima da
zona de fusão, s expelidas, sob a forma de lava, atraves de falhas da crosta terrestre.
Influências da T no biota marinho. Indique-as esquematicamente:
A T: influencia as activi// fisiológicas ligadas aos procs reprodutivos; controla a maturaç dos
gónadas e libertaç de espermatozoides e óvulos; afecta hábitos alimentares e a quanti// de ali//
consumido; afecta tx respiratória e cresci//o. Afecta tb a natação e a flutuaç, alguns org
apresentam ≠s formas sazonais (diatom) onde a morfolog da sp parece variar c/ alteraç de
temperat (na viscosi// e flutuabili// ⇒ superf/ volume > no verão p/ ↑ a área de contacto).
Bipolaridade. Defina e indique as suas possíveis causas.
Sp bipolares são aquelas q aparecem em zonas de T semelhantes em altas latitudes nos hemisf
N e S mas ñ existem nas zonas internédias. Em alguns casos a bipolaridade é aparente,
verificando-se 1ª distribuição continua através de camadas de H2O + frias, debaixo das H2O
superficiais quentes dos trópicos. Causas (hipóteses): Existência de uma camada de água + fria
continua a gd prof q ñ tenha sido descoberta pelos investigadores; Existência, no passado, de 1ª
camada continua de H2O + fria por baixo das H2O sup quentes e a q a certa altura sofreu uma
ruptura originando 2ª correntes/zonas c/ a mm T e c/ os mm organismos em zonas geog
distantes; transporte por outros seres vivos ou outros meios; com a deriva continental ficaram
separadas.
Divisão do amb marinho, indique e caracterize cada uma das zonas
Sist de classificação de Tait (1981).
Divisão Bêntica (fundo do mar): Z.
Litoral – costa e região plana acima do
nível de maré alta; Z. Sublitoral – zona
do fundo do mar desde a costa ao limite
inferior da plataforma continental; Z Mar
Fundo – zona abx da plataforma
continental inclui Z. Arquibêntica (2001000m; talude ou vertente continental),
Z. Abissal Bêntica (abx de 1000m; planície abissal), Z. Hadal (zona + funda dentro das ravinas
abx de 6000-7000m; fundo das ravinas ou fossas submarinas).
Divisão Pelâgica (massa de H2O): P. Neritica – Z. Litoral de profundi// reduzida indo até ao lim
inferior da plataforma continental. P. Oceânica – Z. Epipelâgica: (0-200), gradientes marcados de
iluminação ( p/ xs térmica) adiarios e sazonais destes parâmetros, eventualmente termodinais ou
descontinuados; movimentos rapidos da H20. Z. Mesopelâgica: (200-1000), reduzida penetração
da luz; grad. térmicos cada x < e sem Δs sazonais; em geral encontram-se até à camada onde o
teor em O2 é min e as >
Tait (1981)
Prof.
Peres & Picard (1964)
[NO3]
e
[PO4]
Z.
Supralitoral
Batipelágica:
(>1000),
Z.
40
Mediolitoral
Intertidal
Sist
Z. Sublitoral
escuridão quase total (expt
Sublitoral
litoral
Infralitoral
bioluminescencia); T baixa e
200
Andar Circolitoral
Z.
ct.
1000
Andar Batial
Z.Mar
Profundo
Arquibêntica
Z. Abissal
Bentica
Z. Hadal
4000
A. Abissal
Sis.
Profundo
Org marinhos: Pelágicos –
flutuam ou nadam na coluna
de água; podem ser : plancton – plantas e animais flutuantes q s deslocam c/ a água e cuja
capaci// de locomoç s destina + à flutuaç do q à deslocaç (meroplancton – individ em estádios
iniciais de desenvolvi/o, ovos, larvas de crustáceos e peixes); necton – vertebrados e cefalópod
c/ capaci// de deslocaç autónoma. Bênticos – vivem sobre ou no fundo do mar; compreendem as
formas sésseis ou fixas ao fundo e formas rastejantes e escavadoras, conhecidas c/o bentos.
11033
A. Hadal
Correntes marinhas. Indique os tipos d correntes, assim c/o os principais componentes
responsáveis
pela sua circulação. Apresente 1 exº de cada tipo. Existem 3 tipos de correntes: superficiais,
profundidade, intermédias.As principais componentes responsáveis pela circulação são o vento e
as diferenças de densidade da H2O. As alterações de T e salinidade modificam a densidade da
H20, fazendo-a ↑ à sup ou ↓ ao fundo, criando assim correntes circulatórias verticais. O sentido
é influenciado pelo movi/o de rotação da terra, forma dos continentes, fundo dos oceanos e
marés. Rotação da terra => desvio (Efeito Coriolis), q tb influencia as correntes.
A dens da H20 do mar aumenta a medida q se torna + fria ou + salgada. O sol aquece as H2O
equatoriais, tornado-as – densas, mas ao mm tempo a evaporação ↑a sua salin. O gelo e o ar
frio, arrefecem as H2O polares. A chuva, o gelo em fusão e os rios, diluem a salinidade. Para as
correntes marinhas superficias o factor + impt é o vento (Exº C. Equatorial Norte e Sul (quente),
C. das Canárias e da Madeira (fria)) As correntes profundas s devidas as ≠s de dens (T e sal),
influenciadas pelo E. Coriolis, marés, orografia do fundo marinho e movimentos d outras massas
de H2O. (Exº C profunda Norte Atlântico, C. de fundo Antárctica). Correntes intermédias (exº C.
Intermédia do Antártico).
Influência da distribuição biota marinho.
As C. marinhas apresentam as seguintes funções: mistura e agitação das H2Os; distribuição da
sal e calor; transp nutrientes à suo e de O2 em prefund; alimentar a pop bentónica; influenciar a
natureza dos sed/os e a deposição de larvas pelógicas; distribuição de sp por transporte;
determinação da área de colonização de sps c/ 1ª fase plactónica, orientando a deriva de ovos e
larvas; funcionam c/o meio de navegação.
As zonas onde 2 correntes s encontram costumam ser especial/ ricas em vida q s manifesta por
xs d 1ª forma mt atraente, o q s deve ao facto de as 2 reunirem todos os suportes minerais
necessários.
Propriedades conservativas (principais parâmetros físico-químicos) dos oceanos. Definaas e indiq exemplos.
Embora o ecossistema oceânico apresente características sensivel/ uniformes em extensas
áreas existem, contudo, diferenças em alguns locais q explicam e justificam a existência de
c/uni//s diversas e diversificadas. Interessa por isso definir e analisar os factores responsáveis
por estes factos.
Temp - A continua circula/ das massas de água apresenta: varia/ diárias e sazonais limitadas,
apesar das diferenças de latitude e de radia/ solar; menores amplitudes térmicas q nos
ecossistemas terrestres.
A temperatura média das águas de superfície nas bx latitudes são as + elevadas, situando-se os
valores entre 26 a 30ºC. No Golfo Pérsico, a profundi//s reduzidas pode atingir os 35ºC no Verão,
e as poças entre marés podem exceder os 50ºC. O ponto de congela/ da água salgada embora
varie c/ a salini//, é inferior a 0ºC. À salini// de 35ppm o ponto de congela/ situa-se a –1,91ºC. A
amplitude térmica total do ambiente marinho (excluindo as zonas costeiras) situa-se entre os 30
e os 35ºC. Existe uma quase constância térmica em zonas de alta e de bx latitudes, ao longo do
ano. Nas latitudes médias há varia/ sazonais e climáticas, sendo a amplitude sazonal, na ordem
dos 10ºC. A temp das camadas + profundas é quase constante em qq parte do Continente. As
águas + frias encontram-se nas camadas profundas do Ártico, onde se registam temp entre 0 e –
1,9ºC. No fundo do pacífico, Índico e Atlântico a temp é de 0ºC perto do Antártico, e de 2 a 3ºC a
latitudes <. ( Cristas de Galápagos (2000m de profundi//) – temp do fundo a 17ºC; Fundo do Mar
Vermelho – temp até 56ºC em água c/ teores de salini// extrema/ elevados(cerca de 300ppm).
Salini// - é a por/ de matéria inorg dissolvida expressa em g/kg de água do mar. a % é geral/
cerca de 35g/kg, ou seja, S=35ppm. Os principais constituintes da água do mar são: Na, Mg, Ca,
Cloretos, Sulfatos em SO4-2, etc. Constituem cerca de 99,9% de material dissolvido, formando
aproximada/ 3,5% de solu/. Existem ligeiras varia/ de salini// ao longo do ano. Altas salini// estão
associadas a bx pp e alta evapora/, especial/ qd a circula/ da água é reduzida. Tais condi/
encontram-se no Mar dos Sargaços no Atlântico Norte, e na costa Oriental do Brasil, no Atlântico
Sul, onde a salini// registada é cerca de 37ppm. Nas regiões polares, o degelo, a elevada pp, a
drenagem continental e a bx evapora/ registadas, reduzem a salini// nas massas de água
superficiais. No Ártico, por exemplo, a salini// flutua entre os 28 e os 33,5ppm de acordo c/
alternâncias de fusão e congela/ da água, respéctiva/. As áreas circundantes por continentes
podem apresentar situa/ diferentes de salini//: a) no Báltico, por exemplo, por dilui/ de água doce,
a salini// varia de 29ppm na região de Kattegrat a 5ppm no Golfo da Bótnia; b) no Mar Negro, a
pp e a drenagem dos rios Danúbio, Dnieper e Driester, baixam a salini// p/ 18ppm formando uma
camada mto fina de água n salgada sobre a água salgada, + funda, c/ reduzida mistura entre
elas; c) nas regiões quentes, encontram-se valores de salini// altos, em mares fechados, devido
à rápida evapora/. No Mediterrâneo, em quase toda a sua extensão, a salini// da massa de água
superficial ronda os 39ppm. No Mar Vermelho, os valores de salini// registados à superf podem
exceder os 40ppm. A flutua/ da salini// da água nerítica deve-se à diluí/ de água doce dos
continentes, podendo variar mto a propor/ dos iões presentes, nas regiões estuarinas.
Densi// - a densi// da água do mar (p) é uma fç da temp e da salini//. Qto >for a temp, <será a
densi// p/ uma determinada salini//; e qto >a salini//, >será a densi// p/ uma dada temp. A temp e
salini//, sendo, variáveis física/ independentes, n se encontram, no oceano, distribuidas
aleatória/. A densi// da água do mar é sempre um pouco superior à uni//. Em todos os oceanos a
densi// geral/ aumenta c/ a profundi// independente/ de efeito compressível. Embora águas de
densi// diferentes sejam total/ miscíveis nos oceanos, o processo de mistura leva um longo
tempo, pq depende da difusão e mistura por correntes de convec/; até lá, águas de diferentes
densi// tendem a permanecer estratificadas.
Caracterize e compare os perfis térmicos de zonas polares, temperadas e equatoriais.
Os perfis térmicos característicos das zonas polares (altas latitudes), regiões temperadas (baixas
latitudes), e zona equatorial (latitudes intermédias), são os seguintes:
A latitudes elevadas (A)
verifica-se uma passagem
de calor proveniente do mar
para a atmosfera: o
arrefecimento da camada
superficial da água, produz
uma corrente de convecção,
tornando
pequena
a
diferença de temperatura
entre
as
camadas
superficiais e as profundas.
A temperatura da água situa-se entre os -1,80C e os l,80C. É frequente existir um gradiente
irregular de temperatura nos primeiros 1000 m devido à diluição da água doce, vinda da
precipitação e da fusão do gelo. Forma-se assim uma camada de água de densidade inferior e
mais fria por cima de uma camada de água ligeiramente mais quente, mas mais densa, de
salinidade mais elevada, vinda das latitudes médias. Abaixo dos 1000 m a temperatura decresce
ligeiramente com a profundidade sendo quase uniforme no fundo. (a).Fusão do gelo ou chuva;
camada de água baixa salinidade (b). Camada dicotérmica de água ligeiramente mais fria e
ligeira/ + salina (c). lntrusão de água mais quente e salina do Oceano Atlântico (d). Água
profunda do Ártico
A baixas latitudes (B) a absorção de calor pela massa de água superficial produz uma camada
de água mais quente por cima das camadas mais frias, mais densas, mais profundas. Aqui, a
temperatura não diminui rapidamente, mas mostra uma termoclina, geralmente entre os 100 e os
500m, a partir da qual a temperatura decresce rapidamente com a profundidade. Esta zona é
chamada zona de descontinuidade. Acima dela, a camada superficial mantém uma temperatura
mais elevada, constituindo um estrato referido como Termoesfera. A zona abaixo da termoclina
denomina-se Psicroesfera, onde a água é fria e onde existe um decréscimo de temperatura com
a profundidade. Até certo ponto, a termoclina actua como urna “barreira” entre uma população de
água quente e uma população de água fria. (a).Zona de mistura superficial = Termoesfera (b).
Camada de descontinuidade = Termoclina (c).Camadas de água frias e profundas = Psicroesfera
A latitudes intermédias (C), a camada superficial torna-se quente durante os meses de verão,
levando à formação de termoclinas temporárias (termoclinas sazonais), perto da superfície,
geralmente entre os 15 e os 40 m. No inverno, qdo a superfície da água arrefece, estas
termoclinas temporárias desaparecem e uma corrente conveccional pode-se estender a uma
profundidade de várias centenas de metros Abaixo do nível cesta corrente, existe geralmente
uma termoclina permanente pouco evidente, entre os 500 e os 1500 m. (a). Termoclina sazonal
(15 - 40 m) (b). Termoclina permanente (500 - 1500 m).
Classificação dos organismos marinhos quanto à variação da temperatura da água.
A distribuição das espécies é fundamentalmente efectuada pela temperatura das águas, de
acordo c/ a sua tolerância a esse factor. Algumas, podem só tolerar urna variação muito pequena
de temperat, sendo descritas como estenotérmicas. As espécies euritérmicas, toleram uma gde
gama de temperat. As estenotérmicas, são na maioria formas oceânicas e a sua distribuição
pode alterar sazonal/ c/ as variações da temperatura da água. As euritérrnicas são típicas das
zonas costeiras, de águas pouco profundas, onde se registam maiores flutuações térmicas. Os
organismos sesseis apresentam urna gama de tolerância mais ampla do que os de vida livre, da
mesma região. Existe uma sobreposição marcada das populações. Verifica-se uma ausência,
em geral, de barreiras e divisões nítidas. Contudo, de um modo geral, as populações das águas
superficiais encontram-se em três grupos associadas com as diferenças da temperatura da
água: populações de águas quentes (18 – 20ºC), populações de águas temperadas (5 – 18ºC) e
populações de águas frias (0-5ºC), onde a temperatura das camadas superficiais flutua
sazonalmente. As populações de águas quentes existem especialmente nas camadas
superficiais da cintura equatorial onde a temperatura de superfície é acima dos 18-200C. Nas
regiões de águas quentes existe uma variação sazonal muito pequena, o que favorece as
espécies estenotérmicas. As zonas temperadas situam-se entre as isotérmicas médias anuais de
5ºC e 18ºC, sofrendo alterações térmicas sazonais nas massas de água superficiais. As
populações de águas frias encontram-se no Ártico e no Oceano Antárctico onde a temperatura
da água de superfície situa-se cerca dos 5ºC e pouco abaixo dos 0ºC. No Oceano Antárctico a
água fria apresenta, a norte, uma linha bem definida ao nível da Convergência do Antárctico.
Esta zona de convergência separa muitas espécies formando assim um limite distinto, a norte, à
fauna e flora das zonas do Antárctico. O limite sul da zona do Árctico é menos distinto.
Adaptações dos organismos à vida nas profundezas: olhos mto grandes c\ pupilas
excepcpional\ largas, células cilíndricas na retina c\ sensibilidade ↑ à luz; pigmentos visuais c\
absorção máxima de luz nas radiacões da gama do azul; estruturas tubulares p\ a frente ou p\
cima c\ visão binocular; abaixo dos 1000m, os peixes possuem olhos mto ↓, degenerados ou até
ausentes; orgãos auditivos e linha lateral dos peixes sensíveis ás vibrações; apêndices olfactivos
extraordinaria\ bem desenvolvidos (detecção e reconheci\o de organismos, orientação) presença
de apêndices tácteis mto longos em animais que habitam zonas escuras, parasitismo dos
machos em relação às fêmeas, apenas com funções reprodutoras; coloração relacionada c\
iluminação do ambiente (peixes costeiros c\ superfície superior escura e inferior esbranquiçada);
adaptação cromática ao meio (face dorsal com padrão q torna mimetismo perfeito; peixes
pelágicos possuem região dorsal forte\ pigmentada e suas escamas numa disposição e estrutura
de modo a reflectirem a luz ( quase ⇔ à da região circundante visto de qq ângulo); cefalópodes
apresentam cromatóforos e elementos reflectores q permitem confundirem-se c\ o meio; as
criaturas de profundidade que se aproximem da superfície podem ter uma superfície reflectora
ou serem quase transparentes; a profundidades médias, onde a predominância das radiações
penetrantes é ao nível da região azul do espectro, as espécies encontram-se altamente
pigmentadas de preto, vermelho ou castanho (pela redução da reflexão estas cores tornam-se
virtual\ invisíveis a – de 500m);bioluminiscência mediante fotóforos c\ luciferinaluciferase(reacção de oxidação); descarga de secreções luminosas na água; posse de orgãos
luminosos c\ objectivo de iluminar o campo de visão por raios de luz ( atracção de presas,
sexual); bocas ↑↑ e estômagos distensíveis ↑↑, de modo a poder apreender o máx de
eventuais presas nessas zonas( onde estas s\ raras e essenciais à sobrevivência.
Elementos biolimitantes, biointermédios e bioilimitados do pto de vista da Oceanografia
Química. 2 elementos de cada 1 das categorias e ordem de grandeza do período
necessário à reciclagem no ecossistema oceânico: Biolimitantes – aqueles q s\ quase total\
utilizados na camada superficial, os teores destes elementos aumentam mto marcada\ em
profundidade, ex.: N, P, S; Biointermédios – aqueles que só s\ parcial\ utilizados na camada
superficial, apresentam teores em profundidade superiores em relação à superfície, ex.: Ra, O,
Ca, C, Ba; Bioilimitados não s\ significativa\ utilizados na camada superficial; apresentam teores
pratica\ idênticos á superfície e em profundidade, ex.:H, Cl. B, F, He; Ordem de grandeza do
período necessário à reciclagem no ecossistema oceânico: bioilimitados > biointermédios >
biolimitantes .
Pressão hidrostática. Principais mecanismos reguladores do biota marinho em relação a
este parâmetro e classificação: embora se encontrem organismos marinhos em todas as
profundidades do oceano, cada sp tem 1 gama de níveis onde se pode desenvolver. A pressão
deverá ter a sua influência na distribuição, pq au/os bruscos destroem organismos superficiais
enqto diminuições bruscas de pressão destroem organismos de profundidades. Principais
mecanismos reguladores: Adaptações fisiológicas dos vertebrados aquáticos ao mergulho:
reserva inicial de O2 no corpo devido à capacidade do sangue de suportar elevados teores de O2
e extensão do volume sanguíneo; vasoconstritição dos vasos sanguíneos encarregando tecidos
n especializados a conservar O2 p/a tecidos aeróbios; possibilidade de suportar 1 largo déficit de
O2 através da acumulação, nos músculos, de ácido láctico e outros ácidos orgânicos;
desenvolvi/o de alguma adaptabilidade do cérebro e coração p/a tolerar ↓ níveis de O2 e
produzir energia a partir de processos anaeróbicos; evolução de mecanismos evitando
bradicárdia involuntária e facultativa a 1 grau extremo; insensibilidade dos centros respiratórios
ao CO2; Gigantismo: A explicação p\a estes tamanhos é ainda mal conhecida. É possível q o
gigantismo de alguns organismos das zonas profundas possa estar relacionado c\ a pressão.
Possivel\ a pressão exerce 1 efeito no metabolismo, talvez associado a 1 prolongamento no
período de cresci\o e atrasando a maturação. Por outro lado, os sedi\os + profundos s\ +
radioactivos q os costeiros, podendo fazer ↑ a tx de mutação elevando assim a tx de
especiação. Flutuabilidade: existência de cavidades c\ gás(bexigas gasosas); cavidades c\
líquidos de densidade < q a água (organismos pelágicos); acumulação de gordura nos tecidos
(org pelágicos; ex: o cachalote possui 2-3 ton de óleo na cabeça); tecidos gelatinosos
(medusas); fluidos corporais + diluídos; tecidos c\ + gorduras e – proteínas; esqueletos –
ossificados; coração de < dimensões.
Balanço energético de 1 ecossistema marinho. Refira a importância energética de cada
nível trófico de uma cadeia alimentar marinha.
Os produtores primários captam a energia radiante e através da fotossíntese armazenam-na na
forma de energia potencial. A fracção que é fixada por fotossíntese no ambiente aquático
representa 0,1 a 0,3% da energia à superfície, a qual representa a Produtividade Primária Bruta.
Parte da PPB é perdida na respiração (10 – 50%), sendo o restante traduzido pala Produtividade
Primária Líquida do sistema. A perda de material vegetal resulta da sedimentação do material
morto, e por consumo pelo zooplancton herbívoro. O material que se deposita constitui a maior
parte dos detritos orgânicos depositados no fundo, sendo a maior fonte de energia que suporta a
comunidade bentónica. Parte do alimento ingerido pelos herbívoros planctónicos não é
totalmente digerido e absorvido, mas sim excretado e contribuindo assim para a produção de
resíduos orgânicos recebidos no fundo (± 10%). O restante é usado na respiração e locomoção
(70%), e na Produção secundária (20%). Os carnívoros usam em geral uma percentagem maior
dos alimentos consumidos para fins respiratórios. O balanço energético resume-se, assim, a:
10% excretado sem ser assimilado; 80% utilizado na respiração ; 10% utilizado na produção
terciária. Relativamente ao balanço energético dos detritos tem-se: fitoplancton que é depositado
no fundo sem ser consumido; Fitoplancton consumido mas excretado; zooplancton que é
depositado no fundo sem ser consumido; zooplancton consumido mas excretado; predadores
pelágicos mortos. Parte dessa energia está directamente à disposição da fauna bêntica por
digestão e assimilação dos detritos, mas parte pode ser digerida por aqueles animais,
constituindo contudo substrato energético para as bactérias e outros heterotróficos. Assim, os
ganhos de energia do ecossistema oceano são: a PPB pelo fitoplancton (500 Kcal/m2/ano); as
adições de matéria orgânica do litoral e telúrica e ainda a PPL de plantas bênticas. E as perdas
de energia do ecossistema oceano são: perdas respiratórias em cada nível trófico, i. é, perdas
calóricas por parte do fitoplancton (150 Kcal/m2/ano), herbívoros pelágicos (196 Kcal/m2/ano),
predadores pelágicos (40 Kcal/m2/ano), bactérias (106 Kcal/m2/ano), herbívoros bênticos (90
Kcal/m2/ano), peixes de fundo (13 Kcal/m2/ano), predadores bênticos (11 Kcal/m2/ano); perdas
permanentes para os sedimentos e oxidações inorgânicas (2 Kcal/m2/ano); balanço entre
pescarias e predadores bênticos (2 Kcal/m2/ano).
Produtividade marinha. Indique os principais processos de reciclagem dos nutrientes ao
longo de 1a cadeia alimentar
Regeneração
–
processo de retorno dos
nutrientes vegetais ao
meio aquático como
consequência
da
degradação
de
compostos orgânicos. A
regeneração
diz-se
directa qdo provém da
libertação de produtos
directamente utilizáveis
pelas plantas. Contudo,
a maior parte dos
nutrientes
absorvidos
pelas plantas são por
regeneração indirecta,
ou seja, regeneração
obtida
por
via
microbiana.
Ciclo do P em amb marinho. Descreva o ciclo, indicando as principais entradas e saídas
do P, consequências sobre a vida aquática e consequências qt a composiç dos
sedimentos.
A regeneração do P é especial/ em fosfato embora alguma plantas possam abs certos comp de
P org dissolvido. A > parte do P dos tecs, após a morte dos orgs, volta rapida/ p o meio sob a
forma de fosfatos
(regeneração directa),
indicando a provável
decomposiç da maioria
dos comp org de P por
autólise e hidrólise. O
P org particulado é
sujeito à acç das
bactérias
(reg.
Indirecta) produzindo
vários
solutos
q
podem ser utilizados
pelas plantas p via das
suas
enzimas
fosfatases ou depois
degradados p bact em
fosfato.
No
entanto,
há
continuas perdas de
mt org. da zona
eufótica p/ camadas +
prof, uma vez q nem tudo é consumido ma camada superficial da H2O, pelo q atinge o fundo,
essa quanti// é suf p/ permitir o estabeleci/o de 1ª fauna diversa (vermes, afiurideos,
holotorideos, moluscos, etc). Este material q atinge o fundo perde-se de ciclo e fica incorporado
nos sedi/os. A > parte é regenerado nas camadas profun ou no fundo ficando os nutrientes
acumulados abaixo da zona eufótica, pelo q a reciclagem nessa zona é limitada.Dado q os
nutrientes, nomeadamente o P sob a forma de fosfatos, são factores limitantes da produção e
determinantes do cresci/o (regulação das pop marinhas e baixa produt dos oceanos), e a sua
reciclagem activa consegue compensar a carência, já q cria 1 equilíbrio dinâmico d modo a q à
fixação dos nutr segue a sua libertação.
O teor médio de P na H2O do mar é cerca de 0,7 mg/L. Apresenta 1ª variação impressionante
com a prof. À sup os teores são baixos e variáveis devido à absorção ionica pelas plantas
marinhas, existindo variação sazonal, c/ valores > no inverno e < no verão. Nas camadas prof
(500-1500) a conc dos nutr atinge os valores max. À sup os valores podem ser + elevados d q é
normal (0-20 μg PO4/L) quando se tratam de zonas de afloramentos ou upwelling (processo de
mistura vertical q restaura a fertilidade da zona sup). O tempo de permanência do P e reduzido,
pelo q os seu teores variam de local p/ local e ao longo do ano, no oceano (período de semivida).
Ciclo do Azoto – o N está presente na água do mar sob a forma de nitrato, nitrito, iões de
amónia e na forma de comp org. A forma NO3- predomina nos 100m superiores. NO2- e NH4+
existem em quanti//s por xs consideráveis junto ao fundo devido à activi// biológica
(quimiossíntese pelas Nitrosomonas, Nitrobacter). O teor médio em N é cerca de 0,5 mg/l. À
superf a [ ] de N é 1-120μg NO3-/L. Os mat org nitrogenados são decompostos + lenta/ do q os
comp de P, especial/ por acção bacteriana. O N org dissolvido e particulado é convertido por
bact 1º em iões de amónia, depois oxidados em nitritos e por último em nitratos. As plantas
absorv o N especial/ na forma de nitrato. Algumas plantas marinhas (especial/ algas azuisverdes) e bact (azotobacter) são capazes de fixar o N sob a forma de ele/o. Algumas bact em
condiç anaeróbias obtêm energia dos comp de C org, por oxidaç envolvendo reduç do nitrato a N
livre. Os ciclos de N e S encontram-se em estreita relaç mutua por 1a varie// de reacç bacter
envolvendo os dois grupos de comp. O N é um biolimitante. (p/ completar melhor ver o ciclo do
P)
Nódulos de manganêsio e ferro (polimetálicos). Explique o mecanismo da sua formação,
indique o padrão d distribuição e o seu significado económico actual e potencial.
A formação de 1 nódulo de Mn, requer a presença de Mn em solução e d 1 núcleo no qual o
metal s possa depositar a partir da solução, desde q seja excedida a [ ] de saturação. Os iões de
Mn podem estar presentes na forma de Mn2+ e Mn4+. A formação dos nódulos implica q o
Mn2+ em sol, entre em contacto c/ H2O do mar rica em O2, nesse casso passa a Mn4+ e
precipita. Pode formar-se Mn2+ de 2 maneiras: 1) provir do basalto vulcânico do fundo do mar no
qual o Fe e o Mn s encontram nsa formas reduzidas. Por reacção c/ a H2O liberta-se Mn2+ q
oxida e pp na forma de MnO2. 2) Mn oxidado proveniente d terras imersas c/ material detritico e
depositado nos mares prof c/o sedi/os, junt/ c/ MO, pode ser reduzido por organismos desses
sedi/os. Migraria sob a forma de Mn2+ atráves da H2O intersticial no sedi/o e, em contacto c/ a
H2O do mar, oxigenada, pp sob a forma de Mn 4+. Na formação dos nódulos, o Mn e o Fe
encorporam-se em camadas concêntricas, por xs misturados c/ mat estranho tal c/o argila,
CaCO3 ou frag/os de mat vulcânico. Estes nódulos s + comuns em áreas onde é reduzida a
acumulação de argilas e CaCO3. São + usuais em: áreas erosionadas p correntes de fundo tais
c/o as colinas submarinas e as áreas c/o o estreito de Drake, entre a Antartida e a América do
Sul e o Plateu Blake, na região SE do EUA; áreas de deposição de argila pelágica c/o sucede na
região central do Oceano Pacifico e do Oceano Atlântico.
Transporte em mares profund: classific, caract e origem dos ele/os.
Classificaç dos constit dos depósitos de mares fundos (segundo Turekian): 1. Constit
biogénicos pelágicos: restos de org, carapaças calcárias e siliciosas, mat org, fosfatos. 2.
Constit não biogén: componentes sedimentares não originados por proces orgânicos no
oceano, q incluem: a) Constit pelág detríticos: componentes não biog, formados nas zonas
superf dos oceanos e depositado no fundo oceânico por decantaç. b) Constit detríticos,
transportados no fundo: mat tipica/ transportados pela turbidez e correntes de fundo, contendo
limo, areia e restos de org de águas pouco fundas e mat continental; incluem ainda mat de
granulometria fina q, no lado das planícies abissais próximas e do lado dos abismos, não podem
ser facil/ distinguidos dos constit pelág detríticos. c) Depósitos indígenas: formados no interior
da bacia oceânica, por processos tais c/o reacções de mat vulcânico c/ a água do mar, migração
e reconstituiç de mat nos sedi/os e metereorizaç de mat vulcânico exposto acima do mar.
1. Gd varie// de org marinhos depositam, além de comp org propria/ ditos, partes duras do corpo
q servem de estrut de suporte ou de protecç. As subst q persistem nos sedi/os são: CaCO3,
SiO2, Ca(PO4)2, na forma de mineral apatite (ossos e dentes) e alguns comp org. CaCO3 provêm de carapaças de foraminíferos (calcite), de cocólitos (mat carbonatados + finos) e de
pterópodes (aragonite). A evolução é no sentido do decréscimo gradual do teor em CaCO3, à
medida q a profundi// ↑, até se atingirem 4500m. A partir dessa profundi// a [ ] bx p/ valores
extrema/ reduzidos. Sílica – org q depositam carapaças siliciosas em sedi/os de mares profund:
diatomáceas, radiolários, esponjas, silicoflagelados. Encontram-se pricipal/ nas latitudes
elevadas (gd carapaças de diatom acumulam-se rapida/ no verão) e no Pacífico Equatorial (gd
cresci/o de diatom e radiolários por abundância de nutrientes e de SiO2, devido ao “up-flow”, de
águas fundas de fosfatos e de sílica). Mat org e fosfatos – ossos de mtos vertebrados constituíd
por apatite (Ca5(PO4)3OH), q podem cair no fundo do mar. Aí os depósitos fosfatados são
reduzidos devido à solubilizaç acelerada da apatite e dos comp fosfatados c/ o ↑ da pressão e tb
ao eficiente CBG de P, q impede a sua preservaç durante a queda. Os compost org produzid
pelos seres vivos, são pouco abundantes nos sedi/os dos mares profund (estabeleci/o de fauna
bentónica), apesar das gds quanti//s formadas nas águas superf. A > parte é consumida c/o
alimento antes de chegar ao fundo.
2. Minerais de argila – na sua distrib em sedi/os de mares profund encontramos os constit:
pelágicos, transport no fundo e indígenas. As txs + elevadas situam-se nas bacias ocidentais do
Atlântico (partes continentais), provavel/ c/o resultado de transporte em profundi// de detritos. As
txs + bxs estão ao longo dos altos topográficos. Quartzo e outros minerais detríticos – quartzo
componente detrítico import dos sedi/os do Atlânt. As >s quanti//s de quartzo, fina/ granulado,
encontra-se em sedi/os pelágicos de latitudes elevadas, devido à acç pulveriz das calotes da
Antártida e da Groenelândia, durante o transporte dos detritos até ao mar. No Pacífico outras ftes
de forneci/o de mat detrítico: Continente Norte Americano (>s [ ] nas costas de Washington e
Oregon); Nova Zelândia, ↓indo as [ ] na direcç leste (distrib terá origem eólica). TB os feldspatos
e anfíbolas no limo, podem ser oriundos dos continentes bem c/o de partes situadas nas bacias
oceânicas. Produt vulcânicos – 3 tipos de mat vulc : frag/os rochosos, vidro vulcân (natur
basáltica ou granítica- pedra pomos) e minerais (origem indígena) produzid pela interacç c/ a
água aquecida. Nódulos de Mn e Fe – vulgares nos fundos dos mares profund ocorrência de
revestimentos ou nódulos de manganésio hidratado e óxidos de Fe (desde orevesti/o de minerais
ou de cocólitos até nódulos distintos c/ massa > q 850Kg. Constituint dos nódulos: misturados c/
mat estranho, argila, CaCO3 ou frag/os de mat vulcânico, dentes de cação, ossos timpânicos de
baleia e eventual/ cápsulas de artilharia naval. Origem dupla: Mn detrítico e óxidos de Fe de
zonas continentais emersas; Mn e Fe derivados de reacç de produt vulcânic submarinos c/ a
água do mar. Ele/os vestigiais- os minerais q têm vindo a ser consid são essencial/ formados por
Na, K, Mg, Ca, Si e Al, os restantes 90%estão em quanti//s mto diminutas (ele/os vestigiais ou
oligoele/os). A sua presença em sedi/os de mares fundos é controlada pelo forneci/o de origem
continental e por ftes indígenas.
Distrib de sedi/os marinhos (classific 2º Murray e Renard) : vasas calcárias – vasas
globigerinas, limitam-se às zonas superiores do mar profundo (2000 a 5000m); sedi/o + comum
no fundo do Atlântico; contém até 95% de CaCO3 na forma de conchas de foraminíferos. Vasas
de pterópodes, têm gds proporç de conhas de pteróp e ocorre nas regiões subtropicais do
Atlântico, até 3500m profundi//. Vasa de cocólitos, 25% do peso total são restos de
cocolitoforídeos, encontram-se em algumas amostras de vasa de globigerinas, especial/ abx das
águas superf quentes. Vasas siliciosas – vasas de diatom, especial/ restos de diatom; latitudes
elevadas e nas zonas de convergênc de correntes (Antártida a nordeste do Japão). Vasas de
radiolários, têm “esqueletos” de radiolários; em profundi//s de 4000 a 8000m; situa-se a oriente
do Oceano Pacífico. Argila Vermelha – cobre cerca de 40% do fundo dos oceanos, abx dos
6000m de profundi//; origem devida a considerável forneci/o de mat dos continentes.
Indique as principais agentes e os padrões de transporte das partíc p/a e nos oceanos
Os principais agentes são: processos de meteorização, nomeada/ agentes mecânicos, químicos
e biológicos; H2O correntes (cursos de H2O); lavas dos vulcões oceânicos; degelos dos
glaciares.
O transporte de sedi/os p/ o mar pode ocorrer por: arrasto de partículas em fluidos – as
tempestades de areia e o transporte de sólidos pelos rios são arrastamento de partic em fluidos
p/ o mar. Leis q regem o transporte e a deposição de part em fluidos: Lei de Strokes (fluxo);
Movi/ de fluidos (Laminar => segundo linhas de corrente, F. Turbulento => ñ seguem linhas de
corrente).
Qto ao transporte de part p/ o Oceano pode ocorrer por: 1) Transp atmosférico – os ventos e a
circulação atms em geral, transportam dos continentes p/ o mar, em fc de determinada
velocidade, particulas q tendem a cair de acordo c/ a lei de Strokes. Sobre os oceanos a captura
de partículas é acelerada pelas ondas e borrifos. 2) Transp. Glaciar - glaciares (Antartida e
Groenelândia) são agentes de erosão e trans, 3 situações: frente do glaciar termina em terra =>
sedi/os veiculados p/ o mar, por rios => a mistura de sedimentos ñ permitira distingui-los nos
depósitos marinhos; glaciares chegarem ao mar => part depositadas directam/ no fundo; H2O
de degelo forma principal de trans do glaciar => sedi/os depositam-se em fiordes e delta =>
destino ≈ part levadas pelos rios. 3) Trans fluvial – rios transportam em suspensão cerca 30x1015
g/cm (=0,5 g/L). 4 formas de deposição do mat em susp: a) descargas locais, em bacias e
enseadas, s/ caract da plataforma continental; b) des. ao largo, em zonas q facilitam deposito
(Califórnia Sul); c) em deltas (Mississipi, Reno, Nilo); d) directa/ em zonas abissais, p/ meio de
vales submarinos q ultrapassa a plataforma continental e descarregam a gds prof.
Qto ao transporte de part pelos Oceanos, estas podem ser redistribuídas por forças ai existentes:
1) Correntes de sup – geradas pelos ventos dominantes assegura, a circulação das H2Os e das
part em susp ao fim de alguns anos. Part + finas têm tempo de deposição longo, distribuição
mais generalizada. 2) Corr. de turbidez – o trans de sedi/os ao longo do talude e em especial de
vales submarinos verifica-se qdo 1 sedi/o, inconsistente, entra em movi/o c/o se por 1 fluido
coerente, c/ densi// > à do mar. Principal mecanismo de transporte de mat p/ zonas prof,
apresentando camadas de limo e areia e restos de vegetais trazidos das praias. 3) Corr de fundo
– suficiente/ fortes p/ mover os sedi/os. Evidencias a favor dessa tese: a) necessi// equilibrar na
bacia do Atlântico Norte o forte transporte sup. rumo ao Sul na parte oeste do Atlântico Sul; b)
bóias fixadores a 1ª determinada prof demostraram a existência de correntes de fundo c/ vários
nós (milhas marítimas/h); c) fotos de fundo mostram marcas onduladas, canais provocados por
correntes, relevos lineares, etc; d) amostras colhidas no fundo dos oceanos apresentam forte
estratificação cruzada. 4) trans em H2O prof – mecanismo ainda desconhecido de transp de
material originado p/ zonas mt fundas a partir do litoral dos continentes, s/ ser por correntes de
turbidez. P/ determinar na H2O do fundo do mar a [ ] de part finas recorre-se ao efeito de Tyndall
(Exº fundo do Adriático, fundo do Atlântico NW).
Marés vermelhas agentes, causas e consequências (biota, saúde pública). Significado
económico e sanitário na costa portuguesa.
As marés vermelhas consistem numa prolifera/ maciça (“bloom”), em zonas costeiras, de sp
planctónicas unicel. Geral/ estão assoc a uma intensa entrada de nutrientes. Organismos
responsáveis: diatomáceas, dinoflagelados, cocolitoforídeos. Mecanismos de forma/:
Estuário
Condi/ q favorecem as
marés:
a)águas
estratificadas
de
baías
q
Ressurgência
“Bloom”
de
dinoflagelados
(junto à costa)
recebem
superficial/
(2)
Maré Vermelha
(1)
nutrientes do ecossistema
terrestre; b)zonas em q a
turbulência se estabelece, próximas de áreas de ressurgência e onde a difusão horizontal de
nutrientes continua a ser considerável. Os organismos q constituem os “blooms” n são na sua
maioria tóxicos, mas algumas produzem toxinas mesmo qdo se encontram a bx [ ].
Tipos de “blooms” prejudiciais: sp n tóxicas (responsáveis pela altera/ da cor da água, q em
condi/ excepcionais podem atingir densi// tão elevadas, q na fase de decréscimo do “bloom”, são
responsáveis pela morte de peixes e invertebrados devido à diminui/ de oxigénio); sp produtoras
de toxinas (q podem ser introduzidas na cadeia alimentar humana provocando várias perturba/
gastrointestinais e neurológicas); sp n tóxicas mas prejudiciais p/ peixes e invertebrados
(provocam danos ou rupturas das guelras).
Efeitos na saúde humana devido à ingestão de moluscos contaminados, podem ser: 1.
Intoxicaç do tipo paralítico (PSP); 2. Intoxicaç do tipo diarreico (DSP); 3. Intoxicaç do tipo
neurológico (NSP); 4. Intoxicaç susceptíveis de causar amnésia (ASP). PSP – são devidas a
Águas Oceânicas
(1) – Fronte monoespecífica
(2) – fluxo ter mahalino
(3) – Estabilidade, selecção
“Bloom” de diatomáceas
(3)
toxinas hidrosolúveis, c/ ac/ directa sobre os nervos e músculos. Sintomas: iniciam-se cerca de
30min após ingestão; perturba/ sensitivas c/ formigueiros, ou dormência qr na mucosa oral, qr
nos membro; vertigens frequentes; paralisia do diafragma, impedindo a respira/. Sp responsáveis
dinoflagelados. DSP – são devidas a toxinas liposolúveis. Sintomas: iniciam-se cerca de 12h
após ingestão; perturba/ do sistema gastrointestinal (nauseas, vómitos, diarreia, dores
abdominais, calafrios, subida de temp). N são conhecidos casos fatais. Sp responsáveis
dinoflagelados. NSP – são devidas a toxinas constituidas por cadeias longas de esteres
policíclicos, de estrutura química semelhante (brevetoxinas). Sintomas: perturba/ do sistema
neurológico (anomalias no sistema sensorial e diarreias). Sp responsáveis dinoflagelados. ASP –
São devidas ao ác domóico. Sintomas: afec/ neurológicas, gastrointestinais e cardiovasculares.
Sp responsáveis dinoflagelados e diatomáceas. As marés vermelhas em Port podem dever-se a:
boas condi/ de temp e Plataforma Continental ser pouco extensa. As marés vermelhas ocorrem,
geral/, em Setembro/Outubro. A prolifera/ de dinoflagelados nestes meses pode dever-se à
<turbulência das águas e ao < nº de diatomáceas. Na costa Algarvia, as altas temp, a eutrofiza/
e a pouca agita/ marítima propiciam o desenvolvi/ dos microrganismos. A > produtivi//
fitoplanctónica localiza-se na costa Norte e junto ao Cabo de S. Vicente, associada ao processo
de afloramento costeiro.
As marés negras são uma contaminação intensa das águas marinhas devido a óleos e
petróleos procedentes geralmente de embarcações. As principais causas são encalhes, colisões,
explosões ou avarias dos navios ou resultante do próprio transporte marítimo, como a descarga
de água dos porões, operações nos terminais portuários ou operações de rotina dos petroleiros.
As marés negras afectam a fauna de águas costeiras abertas, a zona intertidal e as
comunidades bentónicas. A fauna das águas costeiras abertas divide-se em três grupos, aves
marinhas, mamíferos marinhos e comunidades pelágicas. As principais consequências para as
aves marinhas são: contaminação da plumagem (perda de impermeabilização da plumagem –
hipotermia e perda de flutuabilidade – morte); ingestão de hidrocarbonetos (provoca anemias,
pneumonias, irritação intestinal, alterações d osmorregulação, lesões do fígado e produção d <
n.º de ovos e d < viabilidade); efeitos na reprodução (redução da capacidade de sobrevivência
dos ovos) e perturbação ambiental (nos hábitos reprodutores das aves causados pela presença
de homens e máquinas nas operações de limpeza). Para os mamíferos marinhos são a
contaminação da pele e pelagem (risco para as capacidades termorreguladoras, lesões e
irritações oculares); inalação (provoca irritações ou mm lesões permanentes nas vias
respiratórias); ingestão por via directa ou por alimentos contaminados podendo ocorrer
bioacumulação. Nas comunidades pelágicas: zooplancton - elevada sensibilidade, redução
temporária de biomassa; fitoplâncton - < sensibilidade, embora tb seja atingido de forma aguda
ou crónica; Ovos e larvas – extrema/ vulneráveis, elevada mortalidade; Peixes adultos – morte,
efeitos sub-letais (desorientação, diminuição da tx de crescimento e surgimento de lesões
cutâneas), bioacumulação, alterações de cheiro e sabor. Na zona intertidal as comunidades
biológicas características são quase sempre forte/ afectadas, apesar de as macroalgas
apresentarem gd resistência. Fauna: desaparecimento da quase totalidade das pop. de
crustáceos e moluscos gastrópodes, sufocamento físico e químico (provocando alterações de fçs
vitais, como motricidade, respiração e alimentação), bioacumulação. Nas comunidades
bentónicas, os animais e as plantas podem ser asfixiados pelo petróleo ou envenenados.
Medidas preventivas e regulamentares – visam reduzir ou, s possível, eliminar a poluição
operacional devida à exploração comercial dos navios ou decorrente do funcionamento normal
das industrias e reduzir ao mínimo os riscos da poluição acidental provocada por acidente. Ex.:
Regras de segurança para transporte marítimo e terrestre; Normas e procedimentos d segurança
para operações d transporte de hidrocarbonetos em navios e nas instalações de armazena/o em
terra; Apetrechamento das instalações d armazenagem em terra, portos e terminais com material
e equipamento de prevenção e intervenção adequado; Capacidade de assistência e salvamento
a navios acidentados; Preparação d planos de contingência ou d emergência para fazer face a
acidentes susceptíveis d provocar derrames acidentais d hidrocarbonetos no mar.
Medidas mitigadoras e principais tratamentos – Técnicas possíveis: tratar o + rápida/ possível o
máx de poluição; limitar a extensão do derrame, tentando tirar partido da acção dos ventos;
preparar os meios d protecção e d limpeza imediata das linhas d costa ou margens dos rios
potencial/ atingidos. Combate no mar: recuperação dos hidrocarbonetos (contenção – barreiras,
recolha – recuperadores, armazenagem primária e transporte); tratamento por dispersantes
químicos: a) favorece a biodegradação dos hidrocarbonetos; b) facilita a dispersão dos
hidrocarbonetos na coluna d água por acção d factores meteorológicos e oceanograficos; c) evita
a manutenção d 1a película continua d hidrocarbonetos à superfície do mar, c/ o inconveniente d
reter outros poluentes; d) impede a chegada à costa d massas compactas do produto
envelhecido e d emulsões viscosas q iriam dificultar as operações d limpeza. A sua aplicação
indiscriminada pode, no entanto, originar problemas ecológicos. Outras técnicas (utilização de
produtos adsorventes, gelificantes ou desemulsificantes, queima e utilização d bactérias)
Combate em terra: constituído por 3 fases: remoção d todos os hidrocarbonetos flutuantes d
modo a q a poluição sobre as costas não s agrave, reduzindo-lhe a sua potencialidade d
contaminação; limpeza da contaminação moderada, c/o sejam, os hidrocarbonetos espalhados
nas praias e os materiais das mm por eles contaminados; remoção dos últimos vestígios dos
hidrocarbonetos ainda existentes nas costas. Exemp: petroleiro "Kharg V" ao derramar 70 mil ton
de crude nas H2O do arquipélago da Madeira. 10 dias depois, outro petroleiro , o "Aragon"
derramava + 30 mil ton nas mesmas H2O. Acidente deveu-se a 1a avaria técnica, e, ao ser
sujeito à tempestade que s fazia sentir, 1 tanque cedeu e foi o desastre. Mas ñ se esperava
poluição, pois n1 mar revolto e com correntes dominantes de Norte para Sul, o mais certo seria o
afastamento do crude e sua degradação sem consequências de >. 14 dias depois, o NE da ilha
de Porto Santo estava coberto por toneladas de crude. Esta, foi 1a das + graves marés negras
de sempre em Porto Santo. Pouco tempo depois também a ilha da Madeira seria atingida.
Morreram gds quanti//s de peixes, tartarugas e gaivotas. Mto ameaçada esteve tb a colónia de
lobos marinhos situada nas ilhas Desertas q são reservas naturais. Conclusões apresentadas 1
ano depois indicam q a degradaç dos hidrocarbonetos q ainda subsistem em zonas aquáticas
demorará dezenas de anos. A camada superior dos hidrocarbonetos depositados nas rochas dos
fundos submarinos encontra-se inerte, o que ñ acontece c/ a camada inferior q se encontra nas
mm condições em q aí se depositou, ou seja, ainda tóxico. Revelaram ainda q se tratava de 1
óleo do tipo pesado tendo 1a fracção de componentes voláteis, muito tóxicos, q s podem
dissolver na água, o q significa q, à partida a [ ] será bx.
Ciclo anual da produtivi// numa região temperada, de acordo c/ variaç de temperat,
iluminaç e disponibili// de ali/o. Indique métodos p/ a sua determ.
Nas zonas temper, as variaç sazonais verificadas na temperat, i1uminaç e disponibili// de
nutrientes no oceano dão origem a variaç de produç e composiç do plancton.
Inverno : temperat bx, iluminaç reduzida ou nula, [ ] elevada de nutrientes devido à mistura por
convecç; quanti// de cresci/o do fito e zooplancton no min. Primavera : temperat crescente à
superf; estabi1izaç da água por estratificaç; i1uminaç crescente; profundi// crítica desce abx da
zona de mistura pelo vento; [ ] de nutrientes de inicio elevada, ↓ devido à absorç, ↑ando rapida/
o fitoplanct, em especial a populaç de diatom; zooplanct ↑ + lenta/; no fim do inverno, principio
da primav, ↑ o nº de ovos e larvas q no fim da primav evoluem p/ fases + avançadas do ciclo de
vida; c/ o ↑ do zooplanct ↓ a populaç de fitoplanct. Verão : superf de água quente e bem
iluminada; [ ] de nutrientes bx e reduzida deposiç devido à barreira q a termoclina opõe à migraç
vertical de nutrientes; máx de populaç de dinoflagelad mas o fitoplanct no seu todo declina
devido à predaç e carência de nutrientes; diatom mtas xs raras; zooplanct atinge o máx anual e
depois entra em declínio. Outono : superf de água arrefece e a iluminaç ↓; camadas + fundas
estão ligeira/ + quentes até termoclina desaparecer e se dar a mistura por convecç; [ ] de
nutrientes ↑ assim c/o a produç primária; ↑ o nº de dinoflagelad e diatom mas o pico outonal
sempre + bx q o primaveral; zooplanct ↑
ligeira/ por pouco tempo; mistura vertical leva
mto do fitoplanct p/ baixo do nível crítico e ↓ o
stock; temperat e iluminaç ↓ assim c/o o
plancton até ao nível do inverno.
Variações sazonais nas camadas superf das
regiões temperadas.
Métodos de determ da produtivi// no Oceano: 1.
Mediç dos stocks vivos (balanço entre a produç
de novas plantas e a sua perda por consumo
ou por queda p/ além da zona eufótica) – a)
contagens directas b) determ de clorofilas c)
determ de glúcidos (protoplasma ausente do
zooplanct) d) contagens de zooplanct; 2. Mediç
de ATP; 3. Mediç do consumo de nutrientes –
variaç do teor em NO3 e PO4 (O2, CO2, SiO2); 4. Mediç da activi// fotossintética – a) método das
garrafas b) mediç de fixaç de CO2 (14C).
Variações de fitoplanct e de zooplanct das diferentes regiões do globo.
Nas latitudes elevadas a temperat à superf não varia mto, sendo a iluminaç o factor dominante
na regulação da produtivi//. Só há 2 estações nítidas: um longo período de inverno c/ reduzida
iluminaç e pratica/ s/ produtivi// primária significativa e 1 período de elevada produç durante
poucas semanas qdo a iluminaç é boa. A populaç de fitoplancton cresce abundante/ e a populaç
de zooplancton ↑ rapida/. O curto período
disponível leva a 1a rápida sucessão de
estádios de desenvolvi/o no zooplancton. C/
a diminuiç de luminosi// a produtivi// 1ª anulase. A populaç de fitoplancton ↓ virtual/
mantendo esporos no gelo. A populaç de
zooplancton ↓ e assume formas de
resistência ao frio. Nas bxs latitudes as
condições são pratica/ de verão contínuo. A
iluminaç e temperat são convenientes mas a
produtivi// é limitada pela carência de
nutrientes cuja migração vertical é limitada
pela termoclina. A produtivi// é contínua e
estende-se a profundi// >s e com rápida
reciclagem; por isso a produtivi// anual é 5 a
10 xs > q nas zonas temperadas. A tx de
produtivi// é uma cte mas as mudanças das
condições de vento podem originar ↑ das [ ]
de nutrientes q implicam ↑ da produtivi//. No mediterrâneo, a produção de algas é máx entre
Novembro e Abril devido a mistura vertical. Os picos de estação quente atingem rara/ + de 10x a
produção enqto q nas zonas temperadas a ≠ça pode ser de 50x ou +. A variação geográf da
fertili// pode ser permanente ou sazonal. As perdas de nutrientes e plancton podem ser devidas a
“cascatas” ou correntes de turbidez.
Pesqueiros marinhos mundiais. Relacione-os com as zonas de produtividade.
O essencial da produção provém de actividades pesqueiras, mas tb de produtos de aquacultura.
Os principais países haliêuticos são: o Japão, a CEI, a China, a CEE, os EUA, o Chile, o Perú, a
Coreia do Sul, a Índia, a Indonésia, a Tailândia e as Filipinas.
As zonas de forte produção encontram-se na parte setentrional do Hemisfério Norte, Atlântico e
Pacífico Norte, constituindo 53% das tomadas mundiais.
A principal zona de pesca é o Pacífico NW, que conhece um forte crescimento (21% do total
mundial em 1970, 32% em 1987). A um nível de produção inferior, o Pacífico Centro-Oeste,
beneficia de uma evolução semelhante.
As velhas pescarias do Atlântico Norte encontram-se estagnadas. O Atlântico NE baixa de 19%
em 1970 para 13% em 1987, mantendo a sua produção à volta da 10Mt, enquanto que os
resultados do Atlântico NW cairam em 30% no curso dos últimos 15 anos.
O único sector importante da zona oceânica meridional é o Pacífico SE ao largo das costas do
Chile e do Perú, apresentando, no entanto, profundas flutuações. Constituiu o primeiro sector em
1970 (22% das tomadas mundiais), afundando-se em 1973 (5%), encontrando-se em seguida, a
um nível próximo da do Atlântico NE.
A presença, no Pacífico, das cinco primeiras espécies mundiais explicam a supremacia
haliêutica dessa zona. A importância relativa do Atlântico Norte repousa sobre a exportação das
três grandes espécies tradicionais: o Bacalhau, o Harenque, a Sardinha, o Capelão e a Pescada.
A área de produção nitidamente intertropical dos dois grandes tunídeos corresponde às zonas de
intervenção das grandes frotas de pesca longínqua dos estados industrializados, mas igualmente
ao desenvolvimento das pescas regionais dos Novos Países Haliêuticos asiáticos e latinoamericanos.
Indique os principais objectivos num estudo de avaliação e gestão de recursos
pesqueiros
O principal objectivo num estudo de avaliação de 1 stock é tentar tirar algumas conclusões
referentes ao estado de exploração desse stock e aplicar medidas adequadas de gestão que
permitam as capturas desejadas e q garantam a conservação futura dos stocks. Os objectivos da
gestão são d natureza variada, podendo citar-se vários exemplos: levar a exploração a um nível
em q a captura seja máx. durante 1 longo período; levar a exploração a 1 nível em q o
rendimento ou a taxa de crescimento económico sejam máx; fazer com q o stock adulto não s
reduza a níveis tão baixos q afectem o recrutamento; fazer com q os investimentos produzam
lucros max.
Fases de desenvolvimento de uma pescaria com o crescente aumento do esforço de
pesca. Indique-as e caracterize-as. Defina “stock” e “esforço de pesca”
Stock – unidade populacional de categoria inferior às reconhecidas pelos taxonomistas, q
normalmente possui 1 local d desova fixo e mtas vezes um circuito migratório cte; no interior do
stock os cruzamentos dão-se em panmixia e não há trocas migratórias com outros stocks da mm
sp.
Esforço de pesca – conj. de níveis de captura postos em prática pelos pescadores sobre o stock
durante 1 intervalo de tempo determinado. Tempo dispendido na pesca. Pressupõe: n.º. de
navios activos; as suas características (tamanho, n.º horas a bordo, potência); arte de pesca;
nível de actividade; capacidades humanas em jogo.
Fases de desenvolvimento de uma pescaria à medida que o esforço de pesca aumenta:
Estas fases podem ser consequências, entre outros, do crescimento da frota, da intensificação
da actividade pesqueira e da introdução de melhorias tecnológicas. Na fase de expansão (A)
verifica-se 1 aumento das capturas totais e dos rendimentos de cada barco acompanhados com
1 crescente esforço d pesca. Na fase de exploração moderada (B) com o aumento do esforço de
pesca as capturas totais continuam a aumentar (embora a 1 ritmo mais lento), mas os
rendimentos por barco começam a
diminuir. A pesca começa a exercer
influencia na abundância de stock.
Na fase de exploração intensa (C) as
capturas totais são ainda mais
elevadas mas os rendimentos são
inferiores. Qdo não s aplicam a
tempo medidas de regulamentação
aparece 1a nova fase – Fase de
sobrexploração de crescimento (D1)
– em q a 1 aumento do esforço d
pesca
vai
corresponder
1a
a
diminuição das capturas totais (as capturas passam a ser constituídas por 1 proporção de
indivíduos mais jovens e de < peso) – alteração da estrutura da pop. com 1 decréscimo
acentuado nos exemplares mais velhos. Na ultima fase, fase de sobreexploração de
recrutamento (D2) – o esforço continua a aumentar podendo a pesca deixar de ser 1a actividade
económica rentável. Além do aspecto económico, o continuo aumento do esforço de pesca
provoca redução no stock adulto, afectando seriamente a sua renovação, podendo levá-lo à
extinção.
Definições
Recrutamento – processo pelo qual a fracção mais jovem da pop. s integra pela 1ª vez ao conj.
dos peixes acessíveis à pescaria. Recruta – indivíduo pertencente ao recruta/o Idade de
recruta/o – corresponde a 1 tamanho médio dos indivíduos recrutas Reforma – conj. d indivíduos
q deixam a pescaria definitiva/ quer por migração quer por mortalidade natural. Idade d reforma –
idade a partir da qual o animal não s encontra explorável, qq q seja a causa. Idade d 1ª captura –
tamanho médio a partir do qual o animal corre o risco d ser capturado CPUE (“catch per unit of
effort) (captura por unidade d esforço) – é a captura por dia ou a captura por cada 1000 horas d
pesca. Traduz o rendimento d 1a pescaria TAC – captura máxima permitida
Comentar de forma sucinta: “a curva de captura é um importante guia para a gestão de
uma pescaria”: a curva de captura dá-nos a relação entre o stock (quantidade de peixe
existente banco de pesca) e a captura. Assim para elevados quantidades de peixe disponível,
poderá obter-se um elevado valor de captura (pescaria). No entanto há que ter em conta a tx de
regeneração do banco de pesca de modo a q a captura n ultrapasse esse valor na medida em
que pode levar à delapidação do recurso pesqueiro, sendo o esforço de pesca muito superior em
relação à captura obtida. Assim de modo a ter uma captura eficiente e sustentada basta seguir a
curva de captura enqto esta for ≤ que a curva de crescimento natural.
Respostas fisiologicas e celulares dos organismos marinhos de tipo subletal. Refira a
importância do conhecimento das referidas respostas para a monitorização dos efeitos
biológicos.
O conhecimento das respostas fisiológicas e celulares dos organismos marinhos do tipo subletal, são importantes para a monitorização dos efeitos biológicos, visto que: a) têm um tempo de
resposta relativamente curto (dias ou semanas) face ao período necessário para haver respostas
ao nível das populações ou das comunidades (anos ou décadas). b) Podem dar respostas
precisas a alterações pontuais do meio, que não se confundem com variações naturais. c) As
respostas celulares e fisiológicas apresentam relações quantitativas ou previsíveis com a tensão
ambiental e com a poluição. d) Existem respostas deste tipo ao impacte global da poluição e
respostas específicas dos poluentes, que ajudam a identificar o agente ou agentes causais. e) A
razão sinal/ ruído é suficientemente alta para se poder detectar o sinal resultante da poluição, do
ruído ligado à variabilidade natural.
Desintoxicação de bivalves contaminados por metais pesados. Descreva o mecanismo da
sua eliminação/ diminuição de toxicidade (tioneinas). As tioneínas (metalotioneínas - nos
animais) são compostos que estão largamente espalhados e oferecem protecção, aos
organismos, de potenciais efeitos tóxicos de metais pesados bioacumulados. Admite-se que o
mecanismo de protecção envolve a indução da síntese das tioneínas, e a ligação preferencial
dos metais a esses péptidos, reduzindo assim potenciais ligações não específicas com
resultados tóxicos.
Efeitos do TBT na vida aquática. Organismos + sensíveis, indicadores biológicos e efeitos
económicos. Medidas para controlo da situação: TBT é um composto utilizado na indústria
naval, nas tintas dos cascos dos barcos evitando a agregação de organismos. Não sendo tóxico
para o Homem apresenta elevada toxicidade para organismos aquáticos em particular os
bivalves, como a ostra, levando ao desaparecimento de espécies de estuários de rios que
outrora desempenhavam papel mto importante na economia dessas zonas. O TBT origina o
fenómeno do imposex nestes organismos, uma desregulação endócrina, inibindo as enzimas
que transformam a testosterona em estradiol surgindo caracteres masculinos nas fêmeas. A
Biomonitorização deste composto pode ser efectuada por organismos existentes em zonas
afectadas, como a Hinia, um gastrópode, onde se pode verificar o fenómeno do imposex. O
controlo da situação passa pela proibição da utilização deste composto na indústria naval
substituindo-o por um composto não tóxico.
Principais adaptações dos organismos intertidais: resistência à perda de H2O: procura de 1
refúgio numa cavidade (org móveis); posse de 1 concha impermeável; forte fixação ao substrato;
produção de muco para recobrir o corpo. Manutenção da temperatura corporal - redução da
absorção de calor proveniente do ambiente: aquisição de 1 corpo de elevadas dimensões
(redução sup específica e > dimensões => + tempo de aqueci/o), diminuição da área do tecido
corporal em contacto c/ o substrato e cor clara permite reflexão da luz. Aumento das perdas de
calor por parte do animal: evaporação de H2O e poderá tb existir quantidade adicional de H2O
reduzindo desidratação. Stress mecânico – maioria dos moluscos possuem espessamento das
conchas e forte fixação ao substrato: Chiton - forma achatada e grande capacidade de
aderência, Lapa – pé adesivo dotado de fortes músculos, Craca – sistema de valvas. Maioria das
algas fixam-se através de ganchos. Organismos móveis c/o os caranguejos abrigam-se nas
cavidades rochosas. Stress à salinidade – maioria dos org desta zona n consegue tolerar
grandes variações de salinidade 1 vez q n possuem mecanismos de controlo do teor de sais nos
seus fluidos internos.
Refira as principais adaptações fisiológicas dos vertebrados aquáticos ao mergulho.
Reserva inicial de oxigénio no corpo devido à capacidade do sangue suportar elevados teores de
O2 e extensão do volume sanguíneo; Vasoconstricçâo dos vasos sanguíneos encarregando
tecidos não especializados a conservar oxigénio para os tecidos aeróbicos; Possibilidade de
suportar um largo déficit de O2 através da acumulação, nos músculos, de ácido láctico e outros
ácidos orgânicos; Desenvolvimento de alguma adaptabilidade (extensível nos répteis) do cérebro
e do coração para tolerar reduzidos níveis de O2 e produzir energia a partir de processos
anaeróbicos; Evolução de mecanismos evitando bradicárdia involuntária e facultativa a um grau
extremo; Insensibilidade dás centros respiratórios ao CO2.
ECOLOGIA MARINHA
ANO LECTIVO 2003/2004
05.01.2004
1 - Tendo em conta a circulação oceânica indique:
Tipos de corrente marinha, referindo 2 exemplos de cada tipo;
Direcção e sentido das correntes ao longo do globo;
Principais funções das correntes no ecossistema global oceânico.
2 - Distinga os diferentes perfis térmicos (regiões polares, temperadas e tropicais), ao
longo da coluna de água.
3 - Considere o elemento silício. É considerado biointermédio, de acordo com a
classificação ecológica dos elementos? Justifique, indicando as principais origens deste
elemento no sistema marinho
4 - Diga o que entende por apneia, e refira as principais adaptações fisiológicas dos
vertebrados aquáticos ao mergulho.
5 - Indique os principais objectivos na Gestão dos recursos haliêuticos; Defina TAC e
esforço de pesca; refira a importância deste parâmetros na gestão pesqueira.
ECOLOGIA MARINHA
ECOLOGIA MARINHA
Os oceanos
Diga quais os tipos de correntes marinhas, as principais causas e sentido
na circulação oceânica, e a sua importância na distribuição do biota
marinho. Dê dois exemplos de cada tipo. Se quiser, pode elaborar um
esquema para auxiliar a sua resposta.
Indique e caracterize as diversas regiões do fundo dos oceanos, de
acordo com a nomenclatura geral acordada.
Indique as principais placas tectónicas do globo terrestre e refira a
teoria de formação do fundo oceânico.
Divisões do ambiente marinho. Refira e caracterize as principais
divisões do ambiente marinho.
Cristas e ravinas submarinas. Indique as principais e relacione-as com a
génese do fundo dos oceanos.
Mencione, resumidamente, os aspectos ecológicos relevantes do
ecossistema oceânico.
Nomenclatura das formas oceânicas. Caracterize cada região e indique
os limites.
Causas e características dos diferentes tipos de correntes oceânicas que
ECOLOGIA MARINHA
conhece. Indique um exemplo de cada um dos tipos referidos.
Indique e caracterize as principais biozonas oceânicas do ambiente
pelágico e do ambiente bentico. Tal como para a pergunta anterior, pode
elaborar um esquema para melhor ilustrar a sua pergunta.
Caracterize e compare os perfis térmicos da zona temperada e da zona
equatorial.
Estabeleça o paralelismo existente entre os sistemas de nomenclatura da
divisão do ambiente marinho proposto por TAIT e por Peres & Picard.
Parâmetros
Defina bipolaridade e bipolaridade aparente. Indique as possíveis
causas.
A temperatura e salinidade são propriedades conservativas. Comente
esta afirmação.
Perfis térmicos das zonas polares e da zona equatorial. Caracterize e
compare.
Classifique e indique os principais mecanismos reguladores do necton
marinho face a variações de pressão, considerando este parâmetro como
único factor regulador na distribuição vertical dos organismos
marinhos.
Classifique os organismos marinhos quanto à variação da temperatura
da água.
ECOLOGIA MARINHA
Compare o perfil térmico de uma zona de alta altitude com o perfil
térmico de um zona de latitude intermédia.
Refira os principais factores responsáveis pela distribuição e adaptações
dos organismos da zona intertidal.
Indique os principais parâmetros físico-quimicos responsáveis pela
distribuição dos organismos marinhos, e justifique a sua escolha.
Classifique os elementos do ponto de vista da oceanografia química e as
diferenças de concentração entre o oceano superficial e o oceano
profundo. Fomente essa classificação do ponto de vista da
produtividade e distribuição dos organismos aquáticos.
Diga em que medida a termoclina constitui um barreira de separação de
populações marinhas, e compare os perfis térmicos que apresentam.
Classifique os organismos marinhos quanto À variação da temperatura
da água
Do ponto de vista da oceanografia química, como pode classificar o
elemento Fósforo? Refira as principais entradas e saídas do elemento e
sua importância para a vida aquática.
A iluminação actua como um factor limitante na distribuição do biota ao
longo da coluna de água. Comente esta afirmação.
Ciclo do fósforo no oceano. Descreva em traços gerais indicando e
justificando o período de semi-vida deste elemento
ECOLOGIA MARINHA
Considere o diagrama T-S. Interprete-o e indique a sua importância na
caracterização oceânica.
Influencias da temperatura no biota marinho. Indique
esquematicamente.
Compare, no que diz respeito à composição química média, a água do
mar com a água de um rio, do tipo do Tejo. Consequências em termos de
biota que nela se pode desenvolver e da produtividade associada.
Ecossistema oceano. Características específicas que determinam:
Influencia climatérica
Similitude do biota
Estabilidade ecológica
Do ponto de vista da Oceanografia química, foi possível estabelecer-se
uma tabela ecológica dos elementos. Indique e defina os principais
grupos. Dê exemplos de dois elementos de cada uma dessas categorias.
Como classifica o elemento N do ponto de vista da Oceanografia
química? Refira as principais vias de entrada e saída do elemento e sua
importância para a vida aquática marinha.
Compare o perfil térmico de uma zona de alta latitude com o perfil
pertencente a uma zona de latitude intermédia.
Flutuação da salinidade da água da região nerítica. Relacione-a de
acordo com a classificação do biota.
ECOLOGIA MARINHA
O que entende por elementos biolimitantes, biointermedios e
biolimitados do ponto de vista da oceanografia química? Dê exemplos
de elementos que se incluem em cada uma dessas categorias e da ordem
de grandeza (em anos) do período necessário À sua reciclagem após a
entrada no ecossistema oceânico.
Pescas
Indique e caracterize as fases de desenvolvimento de uma pescaria face
a um crescente esforço de pesca.
Pesqueiros marinhos mundiais. Relacione-os com as zonas de
produtividade
Perante um crescente esforço de pesca exercido numa pescaria, indique
e caracterize as suas diferentes fases de desenvolvimento. Defina
“esforço de pesca” e “TAC”.
Indique os objectivos principais na avaliação e gestão de uma pescaria.
Fases de desenvolvimento de uma pescaria. Indique e caracterize.
“A curva de captura é um importante guia para a gestão de uma
pescaria”. Comente.
Refira as principais características dos modelos de produção na
avaliação e gestão dos recursos pesqueiros
Defina os principais parâmetros a ter em conta numa exploração gestão
pesqueira.
ECOLOGIA MARINHA
Considere o perfil térmico verificado nas águas costeiras portuguesas
nos meses de Janeiro e Julho. Comente as diferenças e refira o modo
como a temperatura afecta a actividade metabólica das comunidades
presentes.
Sedimentos
Refira os principais agentes de transporte das partículas para e pelos
oceanos.
Nódulos de Mn. Explique o mecanismo da sua formação, indique o
padrão e distribuição e o significado económico actual e possível.
Indique os tipos de sedimentos dos mares profundos. Em relação a um
deles, refira a sua distribuição e significado ecológico.
Identifique os principais constituintes biogénicos que fazem parte dos
fundos abissais, as respectivas origens e a classificação desses
elementos?
Indique e caracterize, de forma sumária, a classificação dos
constituintes dos depósitos de mares profundos.
Perante a classificação dos constituintes dos depósitos dos mares
profundos, indique e caracterize os principais compostos de origem
biogénica.
Fontes hidrotermais
ECOLOGIA MARINHA
Fontes hidrotermais abissais. Refira as principais adaptações dessas
comunidades face às características do meio envolvente e À sua
importância ecológica.
Refira as principais adaptações dos organismos marinhos À vida nas
profundidades.
Refira as principais adaptações da fauna abissal
Produtividade
Mencione os principais factores reguladores da produtividade marinha e
em que medida existe (se é que existe) uma interrelação estreita entre as
massas de água e as massas de ar e o balanço de produtividade marinha.
Indique as principais vias de transferência e regeneração dos substratos
orgânicos no ecossistema marinho e descreva os vários processos.
Quais as principais vias de transferência e regeneração dos substratos
orgânicos no ecossistema marinho? Descreva os vários processos.
Com base nos seus conhecimentos de hidrodinâmica dos oceanos, de
produtividade primaria marinha e da eficiência da transferência
energética, identifique as zonas mais importantes do oceano em termos
de produção e captura de ictiofauna.
Descreva o ciclo anual do fitoplancton marinho em regiões temperadas e
refira a sua importância a nível da saúde pública.
ECOLOGIA MARINHA
Indique a importância da circulação atmosférica no balanço da
produtividade do oceano, em condições normais e em situações de El
niño.
Descreva o ciclo anual de produtividade numa região temperada, de
acordo com as variações de temperatura, iluminação e disponibilidade
de alimento. Indique alguns métodos para a sua determinação.
Produtividade marinha. Indique os principais processos de reciclagem
dos nutrientes ao longo de uma cadeia alimentar.
Descreva, de forma sumária, as variações do fitoplancton e zooplâncton
nas zonas temperadas do globo.
Produtividade marinha. Indique os principais processos de reciclagem
dos nutrientes ao longo de uma cadeia alimentar.
Relações entre o fito e o zooplâncton. Estabeleça a evolução média
previsível em zonas oceânicas tropicais.
Defina os limites e características do compartimento superficial e
compartimento profundo do modelo de utilização/reciclagem dos
elementos com significado no ecossistema marinho.
“Todos os oceanos estão interligados formando um sistema contínuo”.
Refira os consequências económicas, ecológicas e biológicas desse acto.
Balanço de produtividade nos sistemas marinhos. Compare os ciclos
anuais de produtividade nas diversas regiões do globo.
ECOLOGIA MARINHA
Balanço energético de um ecossistema marinho. Refira a importância
energética de cada nível trófico de uma cadeia alimentar marinha.
Zona intertidal
Refira, de um modo sucinto, as características dos organismos da zona
intertidal.
Zonação dos organismos marinhos intertidais. Diga quais as principais
de zonação.
Poluição
“Marés vermelhas”. Perante as principais causas e efeitos das marés
vermelhas, refira o seu significado económico e sanitário na Costa
Portuguesa, indicando ainda as zonas da nossa costa mais propícias À
sua formação.
No capitulo referente à poluição marinha apresentam-se os diversos
mecanismos de desintoxicação por parte dos organismos marinhos
face a contaminações de diferente natureza química. Elabore um
esquema referindo o tipo de organismos, a natureza do poluente, bem
como os mecanismos de desintoxicação.
Perante uma contaminação nos sistemas marinhos por metais
pesados, descreva o mecanismo de eliminação diminuição e toxicidade
em biota contaminado, descrevendo o papel das tioninas nesse
processo.
ECOLOGIA MARINHA
Marés negras. Agentes, causas e consequências. Refira um acidente
que tenha ocorrido na costa portuguesa e escreva os meios de combate
a que foi possível recorrer
Poluição marinha:: Causas e efeitos das marés negras. Relacione os
efeitos e a capacidade teórica de recuperação dos oceanos nos casos do
acidente ocorrido recentemente na costa Norte do pais e o derrame do
Aragon, em porto santo / desertas.
Como poderia instalar um sistema biológico de vigilância da qualidade
da água do mar? Qual o organismo ou tipo de organismos que
escolheria? Justifique a sua escolha do ponto de vista do metabolismo
do organismo, da química do poluente e da evolução do ecossistema
envolvido.
Desintoxicação de bivalves contaminados por hidrocarbonetos.
Descreva o processo metabólico envolvido.
No determinada zona da nossa costa ocorreu uma maré negra.
Escolha a zona em questão e defina:
Principais impactos negativos previsíveis
Métodos de contenção do derrame
Processos de recuperação aconselháveis.
Num ponto da costa verifica-se contínuo derrame de poluentes
(hidrocarbonetos clorados). Como poderia monitorizar a zona?
Aconselharia que tipos de métodos de controlo. Justifique.
Efeitos do TBT na vida aquática. Organismos mais sensíveis,
indicadores biológicos e efeitos económicos. Que medidas proporia
ECOLOGIA MARINHA
para o controlo da situação.
Causas e efeitos do síndrome de poluição no ecossistemas marinhos.
Refira um processo de controlo dessa poluição.
Poluição microbiana nas águas do mar. Indicadores biológicos a que
pode recorrer. Como pode quantificar a sua taxa média de
desaparição.
Durante muitos anos alguns técnicos defenderam que “A solução da
poluição é a diluição.” Comente do ponto de vista ético e ambiental, na
perspectiva da descarga no mar de efluentes e resíduos.
Quais os aspectos principais que, do ponto de vista ecológico e da
preservação de recursos marinhos, podem ser postos em risco pelas
marés negras? Quais as medidas que preconizaria para controlar os
acidentes.
Eutrofização em meio marinho. Factores limitantes do processo.
Consequências ambientais previsíveis. Aplique ao estuário do Tejo e
indique métodos de controlo/monitorização.
Refira as principais adaptações fisiológicas dos vertebrados aquáticos ao
mergulho.
Pressão hidrostática. Classifique e indique os principais mecanismos
reguladores do biota marinho em relação a este parâmetro.
Respostas fisiológicas e celulares dos organismos marinhos de tipo
ECOLOGIA MARINHA
subletal. Refira a importância do conhecimento das referidas respostas
para a monitorização dos efeitos biológicos.
Refira as principais estratégias de adaptação dos organismos, na defesa
em relação à pressão hidrostática exercida pela água do mar ao longo de
um gradiente de profundidades.
ECOLOGIA MARINHA
ECOLOGIA MARINHA
ANO LECTIVO 2003/2004
TESTE
18.12.2003
Responda, por favor, às cinco perguntas seguintes. Elabore a sua resposta
de forma sucinta, clara e objectiva. Não se esqueça de indicar, no início de
cada resposta, o numero da pergunta correspondente. Não necessita
responder pela ordem indicada no enunciado.
Boa sorte!
1. Elabore, um esquema indicando as diferentes biozonas do
ecossistema oceano, não se esquecendo de as caracterizar e indicar a
importância ecológica de cada uma delas.
2. Indique as principais Placas Tectónicas do Globo Terrestre e
relacione-as com;
a), a teoria de formação do fundo oceânico;
b), a intensidade e frequência da actividade sísmica.
3. Indique os tipos de sedimentos dos mares profundos. Em relação a um
deles, refira a sua distribuição e significado ecológico.
4. Diga o que se entende por necton, dê dois exemplos e indique,
sumariamente, os seus principais mecanismos reguladores face a
variações de pressão ao longo da coluna de água do oceano.
5. Descreva, esquematizando, o ciclo anual da produtividade ao longo da
costa Portuguesa, de acordo com variações de temperatura,
iluminação e disponibilidade de nutrientes. Indique alguns métodos
mais comuns para a sua monitorização.
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Indique e caracterize as diversas regiões dos oceanos de acordo