II SEMINÁRIO NACIONAL DE SEGURANÇA E SAÚDE
NO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO
SEGURANÇA DO TRABALHO
MANUAL
PARA EMPRESAS CONTRATADAS
Engenheiro de Segurança do Trabalho: Luiz Carlos de Souza
Téc. Segurança do Trabalho: Luiz Rodrigues Kisch
COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ
Campinas, 14 a 17 de maio de 2000
1.) INTRODUÇÃO:
O Programa de Segurança da CPFL para empreiteiros, prestadores de serviços de
construção e de manutenção de redes e linhas desenergizadas e energizadas, consiste em
estabelecer as condições mínimas necessárias para a preservação do empregado no
trabalho.
2.) CONSIDERAÇÕES GERAIS:
Ao longo de toda trajetória que retrata a história da CPFL, a preocupação com a segurança,
de seus colaboradores e clientes, tem sido constante e a presença desses conceitos nas
frentes de trabalho fazem parte da própria cultura interna.
Essa preocupação aliada a diminuição significativa dos índices de acidentes de origem
elétrica, entre as concessionárias e que foi verificada pelo GRIDIS, ao mesmo tempo em que
as empreiteiras vinham tendo um aumento gradativo dos serviços, levou-nos a procurar
alternativas para o desenvolvimento desses novos parceiros (Empreiteiras) de forma a
garantir a continuidade da qualidade técnica dos serviços prestados e com ele preservar os
aspectos necessários à segurança do trabalho.
Com base no balanço dos 22 anos de implantação do SESMT (Serviço Especializado em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho), realizado durante o Seminário
Nacional de Segurança do Trabalho - promovido pela Fundacentro, ocorrido em Outubro de
1993 na cidade de Brasília, observamos que mais de 90% das empresas(em geral) não
possuíam SESMT, portanto, não existe políticas de Segurança e tão pouco quaisquer
diretrizes neste sentido.
Esse fato ocorre devido ao dimensionamento ser estabelecido em função do número de
empregados e o grau de riscos estabelecido para a atividade, o que impossibilita (pelo fato
de não haver regulamentação) a implantação do SESMT nas pequenas empresas cujo risco
é grande.
Neste sentido, concluiu-se que o enfoque deve estar voltado ao grau de risco
independentemente do número de empregados.
Diante desta constatação, o controle dos riscos pertinentes ao serviços contratados, passou
a nortear o “Manual para empresas Contratadas”, mais conhecido como “Anexo – V”.
Outro fator relevante diz respeito as experiências anteriores, onde os aspectos de Segurança
do Trabalho era parte integrante dos contratos e os resultados apresentados não estavam
sendo satisfatório, tendo em vista que:
- a equipe de profissionais de segurança da CPFL era suficiente apenas para atender a
demanda interna;
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- quando da nossa atuação junto as empresas contratadas, não obtínhamos o resultado sem
que recorrêssemos as implicações previstas em contrato;
- não havia interesse em desenvolver metodologia própria de análise dos riscos;
- as atividades de segurança do trabalho não faziam parte integrante dos serviços
contratados.
De acordo com o cenário apresentado, a CPFL decidiu incorporar esse novo conceito em
cláusula contratual, onde o profissional de Segurança do Trabalho contratado pelas
empreiteiras, ficou com a incumbência de efetivar uma política específica de segurança e
estabelecer as diretrizes a serem consolidadas pela própria empreiteira.
3.) DESCRIÇÃO
O plano de Segurança e Saúde do trabalho para serviços contratados tem como objetivo
estabelecer condições mínimas necessárias para preservação do trabalhador.
Deve ser elaborada pela contratada através de profissional especializado
segurança do trabalho, credenciado no Ministério do Trabalho ou CREA.
na área de
Para a elaboração desse plano, a contratada através do profissional de segurança do
trabalho, deve orientar-se das informações contidas no contrato, orientações técnicas da
CPFL, manual operacional - série GRIDIS e outras fontes que envolvem questões de
segurança do trabalho específicas da contratada.
O referido plano deverá contemplar no mínimo:
• Planejamento anual de segurança contemplando campanhas de USO E CONSERVAÇÃO
DE EPIs/EPCs - PREVENÇÃO CONTRA AIDS - PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES
NO TRÂNSITO - PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES DE ORIGEM ELÉTRICA COMBATE A INCÊNDIO - PRIMEIROS SOCORROS - SIPAT;
• Mapeamento de risco;
• Inspeção de segurança;
• Treinamentos/ reciclagens/ cursos
• Estatística mensal de acidentes do trabalho;
• Participação nas reuniões de CIPA
• Garantir que todos os eletricistas, estejam habilitados de acordo com a NR-10 da portaria
3214/MTb/78, e os demais empregados deverão estar habilitados de acordo com as suas
atividades específicas.
• Planejamento específico das atividades a serem executadas pelas equipes, contendo os
riscos envolvidos em cada tarefa, bem como o seu controle.
Este plano deve ser apresentado à CPFL, antes do início da execução dos serviços, pela
contratada podendo a mesma sugerir modificações/ adequações/ correções/ inclusive
durante o período vigente do contrato.
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O controle, supervisão e o acompanhamento, é de responsabilidade da empresa contratada
que será assessorada pelo seu próprio profissional de segurança do trabalho.
O controle e supervisão deste plano por parte da CPFL, deve ser feito através do Órgão
Gerenciador do contrato e será assessorado pelo profissional de segurança do trabalho do
próprio Órgão
4.) CONCLUSÃO:
O plano de segurança do trabalho foi implantado na CPFL através dos contratos firmados a
partir de 1994. Desde a sua implantação até os dias atuais, registramos uma diminuição
significativa de acidentes graves, e no ano de 1999, pela primeira vez registramos a não
ocorrência de nenhum acidente FATAL com empregados desses parceiros. O que podemos
afirmar é que esses índices melhoraram significativamente após a implantação do Manual
para empresas contratadas.
Ressaltamos três pontos fundamentais:
• passamos a priorizar a prevenção de acordo com a periculosidade e os riscos presentes
nas atividades;
• as ações, preventivas, estão sendo elaboradas e acompanhadas por profissionais
especializados que estão atuando diretamente com as empresas contratadas;
• estamos garantido que os eletricistas das empreiteiras que trabalham em nossas redes,
atendam não só a NR-10, mas também, o nosso próprio currículo de habilitação.
Com esses esforços, estamos contribuindo para que as empreiteiras do Setor Elétrico,
atinjam níveis mundialmente aceitáveis de segurança e da própria qualidade dos serviços
prestados.
Acreditamos também, ter dado mais um passo no sentido de que no futuro possamos ter
eletricistas habilitados, desde os contratados pelas empreiteiras até os eletricistas
particulares que são prestadores de serviços de manutenção e instalação aos nossos
consumidores.
5.) PROPOSTAS DA CPFL:
• Que na alteração do texto da NR-10 MTb/78, seja incluído um currículo mínimo para os
cursos de habilitação em eletricidade.
• Que as demais empresas do setor elétrico, passem a exigir de suas empreiteiras a
formação específica dos seus eletricistas.
• Na NR-04, no que diz respeito ao dimensionamento do SESMT o enfoque deve estar
voltado ao grau de risco da atividade principal das empresas, independente do número de
empregados.
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NORMAS E PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO PARA
EMPRESAS CONTRATADAS
1 - OBJETIVO:
Disciplinar a aplicação da Legislação vigente sobre Segurança, Higiene e Medicina do
Trabalho, estabelecendo Normas e Procedimentos para empresas contratadas.
Preservar a integridade física dos empregados e do patrimônio das empresas contratadas
pela CPFL.
2 - APLICAÇÃO:
Todas as empresas contratadas pela CPFL
3 - CONDIÇÕES GERAIS
3.1 - SERVIÇO ESPECIALIZADO EM SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO - SESMT
A Contratada deverá dimensionar seu SESMT conforme o Quadro II da NR-4, tomando
como referência o grau de risco “3”, o mesmo da CPFL.
Nos casos em que a Contratada não for legalmente obrigada a manter profissional
especializado conforme o Quadro II, deverá a mesma contratar um profissional de
Segurança do Trabalho (engenheiro ou técnico) para fazer um plano de Segurança do
Trabalho anual para ser cumprido.
3.2 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES - CIPA
A Contratada deverá dimensionar a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA, conforme estabelecido pela NR-5, tomando como referência o grupo C-17 e
Quadro I, que é da CPFL.
Nos casos em que a Contratada não for legalmente obrigada a constituir CIPA, deverá
a mesma designar um ou mais empregados para representá-la. Os representantes da
CIPA da contratada ou designados, poderão participar como convidados da CIPA da
CPFL.
No caso em que a Contratada for legalmente obrigada a constituir a CIPA, a
documentação referente às atividades da CIPA deverão ser enviadas ao SESMT da
CPFL, a saber:
-
Ata de eleição e posse da CIPA;
Calendário anual de reuniões;
Atas das reuniões ordinárias e extraordinárias, e
Cópias dos certificados do “ Curso para Membros da CIPA”.
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3.3 - PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO
A Contratada deve possuir equipamentos de combate a incêndio (extintores) em todos
os seus veículos e em suas dependências, de acordo com a área e o risco de fogo.
Os extintores devem ser inspecionados periodicamente, recarregados e submetidos a
testes hidrostáticos a cada 05 (cinco) anos a partir da data de fabricação destes.
As normas de proteção contra incêndio estão prescritas na NR 23, da Portaria
3214/MTb de 08/06/78.
3.4 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
É todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a integridade física do
trabalhador, conforme estabelecido na NR 06 da Portaria 3.214 de 08/06/78.
O Equipamento de Proteção Individual deve ser o último recurso utilizado pela empresa
para controle de um risco, devendo antes de adotá-lo, tentar corrigir as condições não
padronizadas com adoção de proteções coletivas seguras.
A Contratada, de acordo com a NR-6, deve fornecer gratuitamente aos seus
empregados os EPI´s necessários e adequados à execução dos serviços com
segurança bem como exigir o seu uso , substituí-los quando danificados ou extraviados
e fazer a sua manutenção e higienização periódica.
Todo EPI deve possuir o C.A. - Certificado de Aprovação, emitido pelo Ministério do
Trabalho, que deve estar gravado de forma indelével em seu corpo.
3.4.1 - OBRIGAÇÃO DOS TRABALHADORES
a) Usar os Equipamentos de Proteção Individual apenas para a finalidade a que
se destina;
b) Responsabilizar-se pela sua guarda e conservação, bem como executar
inspeção diária, solicitando reposição do EPI quando este estiver impróprio
para o uso;
c) A não observância ao uso dos E.P.I’s; poderá acarretar ao trabalhador as
seguintes punições (ART. 482 - C.L.T.):
Primeira vez - advertência
Segunda vez - suspensão
Terceira vez - demissão por justa causa
Nota:
Durante a execução de qualquer tarefa, os eletricistas não devem portar objetos
metálicos de uso pessoal, como relógios, pulseiras e cordões.
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3.4.2 – OBRIGAÇÃO DO EMPREGADOR
a)
b)
c)
d)
e)
Adquirir o tipo adequado de EPI à atividade do empregado;
Treinamento do empregado quanto ao uso correto do EPI;
Tornar obrigatório o seu uso adotando política de conseqüências descrita
no sub-item 3.4.1, letra c, acima;
Substituir os equipamentos inservíveis à finalidade a que se destinam;
Proporcionar meios para a realização de testes e manutenção periódica
dos EPI´s.
3.5 - UNIFORME
O uniforme utilizado pelos empregados deverá conter identidade visual da Contratada.
3.6 - COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES
Quando da ocorrência de acidentes com lesões pessoais ou fatais, a Contratada
deverá adotar o seguinte procedimento:
1. Comunicar ao SESMT da CPFL, imediatamente.
2. Providenciar a Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT e registrá-la no posto do
INSS.
3. Preencher o formulário “Comunicação de Acidente do Trabalho – Empreiteira” e
enviar ao SESMT da CPFL até o 1º dia útil após o acidente.
4. Fazer a investigação do acidente enviando cópia do relatório no prazo de 10 dias, ao
SESMT da CPFL.
Quando da ocorrência de acidente com danos materiais (veículos, equipamentos, etc.)
ou acidentes com alto potencial de risco (energizamento acidental, falha em manobra,
etc.), a Contratada deverá tomar as seguintes providências:
a) Comunicar imediatamente ao SESMT da CPFL.
b) Promover a investigação do ocorrido, e encaminhar relatório conclusivo ao SESMT
da CPFL.
NOTA: 1) É vedada a divulgação externa do acidente pela Contratada.
2) A CPFL poderá, a seu critério, participar na investigação do acidente.
3.7 - TRANSPORTE DE PESSOAL
O transporte de pessoal deverá ser em veículo apropriado, respeitando a limitação do
mesmo.
Fica expressamente proibido o transporte de pessoal na carroceria de caminhões,
camionetes, máquinas em geral, etc.
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3.8 - IDENTIFICAÇÃO E OUTRAS OBRIGAÇÕES
Todos deverão obedecer rigorosamente às Normas e Instruções de Segurança
pertinentes ao trabalho, quer sejam verbais, formais ou visuais (sinalização).
O SESMT, bem como qualquer preposto da CPFL, poderá tomar qualquer medida
preventiva ou corretiva que julgar necessária para manter a integridade física e
prestação de primeiros socorros aos funcionários da Contratada.
3.9 - CONDIÇÕES SANITÁRIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO
A Contratada deverá possuir instalações que permitam condições sanitárias e de
conforto satisfatórias aos seus trabalhadores de acordo com o seu quadro de
funcionários, tais como:
a) Instalações sanitárias / Vestiários;
b) Cozinha / Refeitório;
c) Alojamento,
d) Bebedouros com filtro.
3.10 - PRAZOS PARA APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS AO SESMT DA CPFL
a) Uma via da Comunicação de Acidentes do Trabalho (CAT) enviada ao INSS: Até 24
horas após a ocorrência.
b) Relatório de Investigação de Acidente do Trabalho : Até o 10º dia útil após a
ocorrência.
c) Relatório Mensal de Empresa Contratada: Até o 4° dia útil de cada mês.
d) Atas de Eleição e Posse da CIPA: 10 dias após a posse.
e) Comunicação de Acidente do Trabalho – Empreiteiro : 1º dia útil após o acidente.
f) Atas de Reuniões da CIPA: 10 dias após a sua realização.
3.11 - INICIO DE ATIVIDADE
O responsável pelo SESMT da Contratada, ou os empregados designados para
representá-la junto ao SESMT da CPFL, deverão, antes do início das atividades,
conhecer os locais típicos de trabalho, acompanhado por um profissional da área de
Segurança da CPFL.
Todos os funcionários recém-admitidos da Contratada deverão receber treinamento
de integração, antes de iniciar suas atividades, devendo este ser registrado em livro
próprio.
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A integração deverá ser ministrada por funcionário qualificado da própria Contratada.
A Contratada deverá promover treinamento de aperfeiçoamento profissional e de
segurança do trabalho para seus empregados, bem como liberá-los para atividades
prevencionistas, quando solicitado pelo SESMT da CPFL.
4 – CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
4.1 - CONDIÇÕES BÁSICAS
As empresas contratadas devem atender integralmente a três condições relativas a :
4.1.1 - Capacitação da mão de obra
4.1.2 - Qualidade da mão de obra
4.1.3 - Plano de Segurança e Saúde
4.1.1 - CAPACITAÇÃO DA MÃO DE OBRA
a)
Todos empregados que exercem função em área de risco elétrico,
devem estar qualificados de acordo com o que dispõe a NR-10 Instalações e serviços em eletricidade, da Portaria 3214/MTb/78.
b)
Os cursos de capacitação devem atender integralmente aos programas
mínimos estabelecidos pela CPFL, de forma a capacitar os empregados
de acordo com as atividades que irão desenvolver.
c)
Os cursos de capacitação devem ser ministrados pela CPFL ou por
instituições de ensino idôneas e de reconhecida capacidade técnica,
após a respectiva avaliação da CPFL.
d)
Todos empregados devem possuir, no mínimo, os seguintes cursos de
acordo com as atividades que irão desempenhar:
d.1) FUNÇÃO: Ajudante de eletricista
CARACTERÍSTICA : Executar serviços ao nível do solo, exceto a
operação do equipamento guindauto, chave
de manobra e auxiliar os eletricistas.
CAPACITAÇÃO: Curso “habilitação em instalações e serviços em
eletricidade “
d.2) FUNÇÃO: Eletricista oficial
CARACTERÍSTICA: Executar serviços no alto da estrutura de acordo
com o padrão da CPFL.
CAPACITAÇÃO: Curso “habilitação em instalações e serviços em
eletricidade “
Curso de eletricista de distribuição
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Curso de conexões elétricas.
Curso de operação de ferramentas Load Booster.
Curso de execução de atividades com rede
energizada, conforme item 5, adiante.
d.3) FUNÇÃO: Operador de guindauto
CARACTERÍSTICA: Executar as operações com o equipamento bem
como avaliar suas condições de operação.
CAPACITAÇÃO: Curso “habilitação em instalações e serviços em
eletricidade “.
Curso de operador de guindauto.
d.4) FUNÇÃO: Eletricista encarregado de equipe e encarregado geral
CARACTERÍSTICA: Executar atividades de supervisão de equipes
CAPACITAÇÃO: Curso “habilitação em instalações e serviços em
eletricidade “.
Curso de eletricista de distribuição.
Curso de conexões elétricas.
Curso de operador de guindauto.
Curso de habilidade e supervisão.
d.5) FUNÇÃO: Motorista de caminhão e camioneta
CARACTERÍSTICA: Dirigir
veículos que normalmente estão
equipados com guindauto, escadas, materiais e
ferramentas.
CAPACITAÇÃO: Curso de segurança no trânsito.
Carteira Nacional de Habilitação.
d.6) FUNÇÃO: Operador de Motoserra
CARACTERÍSTICA: Executar operações com o equipamento bem
como avaliá-lo.
CAPACITAÇÃO: Curso de operador de Motoserra.
d.7) FUNÇÃO: Eletricista esporeiro
CARACTERÍSTICA: Executar serviços no alto de estruturas
utilizando-se de esporas.
CAPACITAÇÃO: Curso “habilitação em instalações e serviços em
eletricidade “.
Curso de eletricista de distribuição.
Curso de conexões elétricas.
Curso de escalamento de postes com o uso de esporas.
d.8) FUNÇÃO: Eletricista oficial em Linha Viva
CARACTERÍSTICA: Executar serviços no alto da estrutura de acordo
com o padrão da CPFL.
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CAPACITAÇÃO: Curso “habilitação em instalações e serviços em
eletricidade “.
Curso de eletricista de distribuição.
Curso de conexões elétricas.
Curso de operação de ferramentas Load Booster.
Curso de Manutenção em redes Energizadas Linha Viva .
e) Anualmente, todos os empregados que executam atividades em área de
risco elétrico, devem ser reciclados quanto ao atendimento de primeiros
socorros, especialmente das técnicas de reanimação cárdio-respiratória.
4.1.2 - QUALIDADE DA MÃO DE OBRA
As Contratadas devem atender as condições abaixo quanto a saúde, perfil e
remuneração, para todos os empregados que exercem atividades em área de
risco elétrico, visando garantir um serviço de boa qualidade técnica:
4.1.2.1 – QUANTO À SAÚDE
a-
As Contratadas devem atender plenamente a NR-7 - Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, além de
realizar os exames admissionais, periódicos e demissionais,
visando preservar a saúde dos empregados.
a.1) A avaliação Médica para os eletricistas de Linha Viva deve ser
suportada preferencialmente pelos seguintes exames:
Hemograma.
Glicemia.
Urina I.
Gama GT.
Oftamológico completo com campimetria.
Protoparasitológico.
a.2) A avaliação Psicológica para os eletricistas de Linha Viva deve ser
composta preferencialmente de:
atenção concentrada.
raciocínio lógico.
auto controle.
Cooperação.
Objetividade.
Organização.
trabalho em equipe.
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b-
Na seleção de empregados para funções operacionais que
envolvam exposição a agentes físicos, químicos, elétricos e
mecânicos, devem ser sumariamente vetados indivíduos que
tenham algumas das seguintes patologias:
obesidade
hipertensão arterial
cardiopatias
alcoolismo ou qualquer antecedente de drogadição
doenças músculo-esqueléticas
lesão por esforços repetitivos (LER)
epilepsia
deficiências visuais não corrigidas ou não corrigíveis
doenças ou desequilíbrios mentais
deficiências auditivas
labirintopatias
agorafobia e acrofobia
doenças pulmonares incapacitantes
c-
É de responsabilidade da Contratada arcar com todos os custos
de implantação e manutenção do PCMSO, através de serviços
médicos próprios ou por ela contratados.
d-
O médico do trabalho deve manter arquivados os prontuários dos
empregados e emitir os Atestados de Saúde Ocupacional, que
poderão ser solicitados, a qualquer tempo, pela Área de Saúde da
CPFL, para análise.
e-
Não é permitido ingerir ou estar sob efeito de bebidas alcoólicas
e/ou tóxicos durante o período de trabalho.
f-
Em cada local de trabalho deverá haver uma caixa de primeiros
socorros, colocada em lugar de fácil acesso, com os
medicamentos e quantidades respectivas abaixo mencionadas:
- luva de procedimento
- algodão
- atadura de gase
- curativo (band-aid)
- compressas de gase
- esparadrapo
- água oxigenada 10 V
- merthiolate
- tesoura pequena
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02 pares
01 rolo
02 rolos
01 caixa
20 peças
01 rolo
01 vidro
01 vidro
01 peça
g- Quando necessário, cabe à Contratada, a remoção adequada dos
doentes ou acidentados do local de trabalho, com a urgência que o
caso exigir, por sua conta e risco.
4.1.2.2 – QUANTO AO PERFIL
a-
Os empregados das Contratadas devem atender aos seguintes
requisitos:
a1) Escolaridade: primeiro grau completo, no mínimo
a2) Biotipo: peso máximo de 100kg para trabalhos em altura
a3) Habilidades / traços de personalidade:
. autocontrole / equilíbrio emocional
. relacionamento interpessoal
. capacidade de organização
. atenção concentrada
. flexibilidade
. iniciativa
. equilíbrio / coordenação motora global
. facilidade para trabalhar em estruturas elevadas (não ter
medo de altura)
a4) Requisitos complementares, onde couber:
. possuir habilitação adequada ao veículo operado.
. disponibilidade para trabalhar em escalas de revezamento e
em horários extraordinários.
4.1.2.3 – QUANTO À JORNADA DE TRABALHO E REMUNERAÇÃO
4.1.2.3.1 - JORNADA DE TRABALHO
A jornada diária de trabalho não poderá exceder a 12 horas.
Não é permitida a jornada dupla de trabalho (dobra),
principalmente
dos
funcionários
condutores
de
veículos/equipamentos.
A constatação de jornada dupla de trabalho implicará na
paralisação das atividades do(s) empregado(s) envolvido(s),
sendo registrado através de Boletim de Ocorrência para a
punição dos responsáveis.
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4.1.2.3.2 - REMUNERAÇÃO
Todos os empregados que exercem atividades em área de
risco elétrico, em condições de periculosidade, de acordo com
a Lei n.º 7.369 de 20/9/1985 e regulamentada pelo Decreto n.º
93.412 de 15/10/1986 fazem jus à percepção do adicional de
periculosidade por eletricidade.
4.1.3 - PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE
a)
A Contratada deve elaborar, anualmente, um Plano de Segurança e
Saúde, com ações que visem preservar a integridade física e mental dos
empregados. O Plano deve ser elaborado por um profissional de
segurança do trabalho, registrado no Ministério do Trabalho ou CREA.
b)
A Contratada deve submeter o Plano de Segurança e Saúde à análise
da CPFL visando sua aprovação, antes do início da execução dos
serviços e anualmente, podendo a
mesma propor modificações,
adequações e correções. A CPFL poderá, durante o período de vigência
do contrato, solicitar alterações no Plano de Segurança e Saúde.
c)
É de responsabilidade da Contratada a execução integral do Plano de
Segurança e Saúde, assessorada por um Profissional de Segurança do
Trabalho.
d)
Cabe a CPFL supervisionar a execução do Plano de Segurança e Saúde
da Contratada, através do SESMT da CPFL, assessorado por
profissional de segurança do trabalho.
e)
O Plano de Segurança e Saúde deve ser elaborado de forma a atender
plenamente todas as Normas Regulamentadoras da Portaria
3214/MTb/78, Normas da ABNT- Associação Brasileira de Normas
Técnicas, Normas e Orientações emitidas pela CPFL e outros
documentos pertinentes.
f)
O Plano de Segurança e Saúde deve ser composto por ações. Cada
ação deve explicitar o seu objetivo, período em que vai ser realizada,
quem será o responsável pela sua execução, em que lugar vai ser
realizada, quem deve participar e recursos necessários.
g)
O Plano deve prever, no mínimo, uma Campanha Prevencionista para
cada tema abaixo, distribuídas mensalmente durante o período de um
ano. Cada tema é considerado uma ação.
-
Uso e conservação de EPI´s e EPC´s
14
h)
Segurança em eletricidade
Combate a principio de incêndio
Primeiros socorros
Prevenção contra AIDS
Segurança no trânsito
Alcoolismo e drogas
Movimentação, transporte e armazenamento de materiais
Sinalização e demarcação de áreas e equipamentos
Semana Interna de Prevenção de Acidentes – SIPAT
Além das ações do item anterior, o Plano deve prever ações efetivas
para cada tema:
-
Inspeção de segurança mensal (veículos, ferramentas, EPI´s,
EPC´s, materiais, etc.)
Acompanhamento semanal de equipes (no campo)
Mapeamento de risco – NR 5
Dinamização das CIPA´s
Elaboração de estatística mensal de acidentes
Diálogo Diário de Segurança – DDS
Análise Prevencionista de Tarefa - APT
Planejamento e supervisão
Cinco Passos da Segurança
Choque elétrico / ressuscitação cárdio-respiratória
Aterramento temporário de redes
4.2 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI
Cada empregado deve possuir e utilizar os EPI´s abaixo, nas seguintes condições:
Capacete de segurança Tipo II e Classe B
Uso obrigatório em toda área do serviço.
-
Luvas de couro napa vestuário:
Utilizada para proteger as luvas isolantes.
-
Luvas de vaqueta para serviços gerais
Uso nos serviços de movimentação e transporte de materiais, manuseio de
ferramentas, etc.
-
Botina de segurança
Uso obrigatório em toda área do serviço. Deve ser de couro.
-
Cinto e correia de segurança
Uso obrigatório em serviços desenvolvidos em altura superior a 2m, em relação
ao solo.
15
-
Óculos de segurança
Uso obrigatório em serviços que possam causar irritação/ferimento nos olhos
e/ou lesões decorrentes de radiações ultravioleta e infravermelha. Para
proteção contra os raios solares, devem ser usados óculos com lentes com
filtro U.V e I.V.
-
Bota de segurança (cano longo) ou perneira de couro
Uso obrigatório em serviços na área rural. Deve ser em couro.
-
Capa de chuva
Deve permitir total liberdade de movimento, ventilada, impermeável e adequada
ao serviço, estando as mesmas disponíveis aos empregados quando em
trabalho sujeito a intempéries
-
Luvas e Mangas Isolantes
Uso obrigatório no manuseio de bastões isolantes, nos serviços na rede
energizada ou passível de ser energizada, operações de chaves e
equipamentos da classe 15kV. Deve ser calçada pelo eletricista antes de
iniciar a subida na escada, quando houver risco de tocar em partes energizadas
ou passíveis de estarem energizadas.
A classe da luva de borracha deve ser adequada ao nível de tensão da
instalação, da seguinte forma:
Classe 0
- Para uso até 1000V
Classe 1
- Para uso até 7500V
Classe 2
- Para uso até 17000V (Serviços executados em regime de Linha
Viva)
-
Vestimenta de proteção contra insetos
Uso obrigatório em atividades com presença de abelhas ou outros insetos.
Os EPI´s devem ser conservados limpos e secos, serem testados e inspecionados
visualmente antes de cada utilização. Se algum dano for identificado, devem ser
substituídos imediatamente.
4.3 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC (FERRAMENTAS E MATERIAIS)
4.3.1- A Contratada deve fornecer todos os equipamentos necessários à execução dos
serviços de forma segura.
É obrigatório o fornecimento dos seguintes equipamentos:
Conjunto de aterramento temporário primário
Conjunto de aterramento temporário secundário
Cordas e sacolas para içar materiais e ferramentas
Sacola para transporte de lâmpadas
Protetores isolantes para rede secundária e primária
Coberturas isolantes para rede secundária e primária
16
-
Equipamentos para sinalizar e isolar áreas
Bastão de manobra para operação de garra de linha viva
Bastões Auxiliares para Trabalhos em Linha Viva
Vara de manobra
Escadas
Ferramenta Load-Booster para abertura de chaves de até 600 A
Detetor de Tensão
Volt-Amperímetro
Testador de fase
NOTA: Todo e qualquer objeto que for passado ao eletricista, de baixo para cima da
estrutura, ou de lá para o solo, deverá ser feito com auxílio do conjunto de içamento,
sendo proibido atirar objetos, ferramentas ou equipamentos para os colegas da
equipe.
4.3.2- Veículos e equipamentos:
A Contratada deve obedecer plenamente ao "Código Brasileiro de Trânsito" e
legislação pertinente, quanto a veículos e motoristas, bem como ao transporte de
cargas.
Os veículos devem ser mantidos em bom estado de conservação e observados os
pontos mais importantes, tais como pneus, lataria, vidros, portas, freios, direção,
partes elétrica e mecânica e acessórios de segurança (extintor portátil, triângulo
refletivo, cintos de segurança, espelhos retrovisores externo e interno).
Os veículos devem conter os equipamentos de acordo com o serviço em que serão
utilizados, tais como cesta aérea isolante classe C, guindauto, com trava de
segurança nos cilindros, tipo de carroceria, escadas de extensão, rádio troncalizado,
etc.
NOTA: O guindauto utilizado para serviços com a rede energizada, deve ter
plataforma adaptada no veículo ou outro dispositivo isolante que garanta a proteção
ao operador.
É expressamente proibido:
Fixar a escada na lança do guindauto bem como no cabo mensageiro telefônico
ou na rede secundária;
-
Transportar pessoas na carroceria do caminhão/camioneta, cesto aéreo,
mesmo com autorização do Departamento de Estradas de Rodagem - DER.
17
4.4 – ENSAIOS E CUIDADOS COM OS EQUIPAMENTOS
As luvas isolantes devem ser verificadas semanalmente, com o inflador mecânico, para
identificação de furos, cortes e rachaduras.
Os bastões isolados devem ser ensaiados mensalmente com o testador de isolação.
As luvas e mangas isolantes (classe 2) devem ser ensaiadas semestralmente, quanto à
isolação elétrica, conforme norma ANSI/ASTM F 496-0.
Os equipamentos com isolação, tipo cesta aérea, devem ter sua isolação ensaiada
anualmente (conforme Norma ANSI A 92-2), e ou, sempre que algum componente interno (à
lança) for substituído, e ou, após ter sido lavado para remover óleo decorrente de
vazamentos do pistão.
A cesta aérea isolada, quando fora de uso, deve ser coberta ou protegida contra as
intempéries.
Todos os equipamentos isolantes deverão ser mantidos limpos (sem poeiras) e secos para
que conservem suas características protetoras.
As coberturas isolantes de proteção, são os primeiros itens a serem instalados e os últimos a
serem retirados, portanto, verificar se a quantidade é suficiente para execução da atividade.
4.5 – SINALIZAÇÃO
A área de trabalho deve ser sinalizada por meio de cones, faixa de sinalização, placas
de aviso/ interdição, grades, cordas, cavaletes, etc., e sempre que for necessário e
possível, a via de trânsito deve ser interditada, de acordo com a autorização prévia do
órgão oficial responsável da cidade ou região.
A proteção contra obstáculos oriundos das obras, tais como, buracos, postes, etc., será
de inteira e total responsabilidade da CONTRATADA. Observar atentamente para que
as “flechas” formadas nas linhas (que estão sendo instaladas) não atinjam veículos ou
pedestres.
Não permitir a presença de pessoas não autorizadas nas áreas destinadas ao serviço.
5 – ATIVIDADES QUE PODEM SER EXECUTADAS COM A REDE ENERGIZADA POR
TODAS AS EQUIPES DA CONTRATADA
ATENÇÃO: As atividades referentes a este item, somente poderão ser executadas pela
Empreiteira com a rede energizada, desde que tais atividades sejam executadas por
profissionais qualificados e mediante autorização da CPFL.
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ILUMINAÇÃO PÚBLICA
-
Instalação, remoção e reinstalação de relê e reator para iluminação pública.
Instalar braço curto, longo ou econolite de iluminação pública com rede primária
energizada.
Substituir braço curto, longo ou econolite de iluminação pública com a rede
primária energizada.
Caso estas atividades sejam executadas por equipes de manutenção de redes
desenergizadas:
- Fica proibida a substituição ou instalação de braços de I.P., curto ou longo, com a
rede primária energizada, em estruturas do tipo B4 ou M4 com chaves de
manobras ( faca ou fusível) ou possuam jumpers passando sob a cruzeta.
- Fica proibida a substituição ou instalação de braços de I.P., curto ou longo, em
estruturas com derivação aérea primária ( energizadas ).
CONSUMIDOR
-
Instalação de ramal de serviço à rede secundária (monofásico, bifásico e trifásico)
com medição direta.
DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA
Durante os serviços com a rede energizada, deverão ser obedecidas as distâncias de
segurança adotadas pela CPFL:
Até 7.500 V
- 30 cm
De 7.500 V a 15.000 V - 50 cm
-
ATIVIDADES COM CHAVE FUSÍVEL
-
Substituir, remover, reinstalar e/ou regular chave fusível em estrutura tipo N1, M1,
B1,N2, M2 e B2 com transformador e chaves fusíveis do lado da rua, mantendo
primária energizada.
-
Substituir, remover, reinstalar e/ou regular chave fusível em estrutura tipo N1, M1,
B1, N2, M2, B2, B3 e B4, com transformador do lado da rua, e chaves fusíveis do
lado da calçada, mantendo a rede primária energizada.
-
Substituir, remover, reinstalar e/ou regular chave fusível em estrutura tipo N1, M1,
B1, N2, M2, B2, B3 e B4 com saída de ramal, mantendo a rede primária
energizada.
FIOS DE COBRE
Substituição de condutores de cobre, em redes secundárias, por condutores de
alumínio envolvendo apenas um lance por vez.
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6 – ATIVIDADES QUE “NÃO” PODEM SER EXECUTADAS PELAS EQUIPES DA
CONTRATADA COM A REDE ENERGIZADA (Este ítem não se APLICA às equipes
de LINHA VIVA)
Não poderão ser executadas, pela Contratada com a rede primária e/ou secundária
energizada, as atividades abaixo relacionadas:
-
Lançamento de fiação primária em geral e ou retirada de condutores de cobre da
rede secundária;
-
Substituição de condutores de redes secundárias de cobre por condutores de
alumínio envolvendo mais de um lance por vez, e/ou lançamento de novos
condutores secundários de cobre, nas obras de expansão e melhoramentos.
-
Serviços em estruturas em que haja encabeçamento primário com um lado
energizado.
-
Instalação ou retirada de chaves a óleo, corta circuito e faca, como também de
religadores, seccionalizadores, bancos de capacitores, reguladores de tensão e
“auto-booster” com rede primária energizada.
-
Poda de árvore em estruturas onde haja circuitos duplos primários, ou cujos galhos
estejam acima do nível da rede primária.
-
Instalação de cruzetas de saída de ramal, de chaves e de equipamentos.
-
Todas as atividades referentes às redes primárias ou secundárias constituídas de
cabo pré - reunido.
7 – REFERÊNCIA
AS INSTRUÇÕES CONTIDAS NESTE MANUAL NÃO DESOBRIGAM O CUMPRIMENTO
DE OUTRAS NORMAS OU PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA E MEDICINA DO
TRABALHO VIGENTES EM LEGISLAÇÃO FEDERAL, ESTADUAL OU MUNICIPAL.
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RECURSOS HUMANOS - PH/PHA
Data: 15/05/2000
PESSOAS: NOSSA MELHOR ENERGIA
Autor
Autor do
do Trabalho:
Trabalho:
LUIZ CARLOS DE SOUZA
Engenheiro
Engenheiro de
de Segurança
Segurança do
do Trabalho
Trabalho -- CPFL
CPFL
RECURSOS HUMANOS - PH/PHA
Data: 15/05/2000
PESSOAS: NOSSA MELHOR ENERGIA
RECURSOS HUMANOS - PH/PHA
Data: 15/05/2000
PESSOAS: NOSSA MELHOR ENERGIA
1. HISTÓRICO:
➫ Preocupação da CPFL com a Segurança de seus
empregados, de seus parceiros (empreiteiros) e
clientes.
➫ Necessidade de reduzir os índices de acidentes de
origem elétrica.
➫ Aumento dos serviços, restrição no aumento de
quadro, levou-nos ao desenvolvimento de parceiros de
forma a garantir continuidade e qualidade dos serviços.
RECURSOS HUMANOS - PH/PHA
Data: 15/05/2000
PESSOAS: NOSSA MELHOR ENERGIA
1. HISTÓRICO (Continuação):
➫ Dificuldade em estabelecer o SESMT em empresas
pequenas, mas cujo risco é grande.
➫Experiências anteriores até então insatisfatórias
devido:
a.) Equipes de profissionais insuficientes.
b.) Dificuldade de atuação junto às contratadas.
c.) Falta de interesse em efetuar levantamentos de riscos.
d.) Segurança do trabalho não era parte integrante dos contratos.
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Data: 15/05/2000
PESSOAS: NOSSA MELHOR ENERGIA
MANUAL PARA EMPRESAS
CONTRATADAS
“ANEXO - V”
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Data: 15/05/2000
PESSOAS: NOSSA MELHOR ENERGIA
1. OBJETIVO:
Disciplinar a aplicação da Legislação vigente sobre
Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho,
estabelecendo Normas e Procedimentos para
empresas contratadas
2. APLICAÇÃO:
Todas as empresas contratadas pela CPFL
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Data: 15/05/2000
PESSOAS: NOSSA MELHOR ENERGIA
3. ASPECTOS RELEVANTES DO ANEXO V:
➫Plano de Segurança e Saúde: elaborado por profissional
habilitado
➫Capacitação da Mão-de-obra: qualificação de acordo com
a NR-10
➫Escolaridade:
Primeiro grau completo, no mínimo.
➫Constituição SESMT:
➫Constituição de CIPA:
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Conforme o Quadro II da NR-4.
Conforme estabelecido pela NR-5.
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3. ASPECTOS RELEVANTES DO ANEXO V
(continuação) :
➫ E.P.I. fornecido deve possuir:
C.A. - Certificado de
Aprovação
➫Acidentes com lesões pessoais ou fatais:
Devem ser
comunicados à CPFL imediatamente
➫Elaboração de A.P.T. :
RECURSOS HUMANOS - PH/PHA
Data: 15/05/2000
Análise Prevencionista da Tarefa
PESSOAS: NOSSA MELHOR ENERGIA
4. RESULTADOS VERIFICADOS :
➫ Envolvimento da Diretoria de Distribuição numa
Campanha de conscientização dos empreiteiros,
envolvendo as áreas que gerenciam os contratos.
➫ O Programa foi implantado em 1994, e verificamos
uma diminuição significativa de acidentes graves
com as empreiteiras que atuam na CPFL, como
mostra a tabela a seguir.
RECURSOS HUMANOS - PH/PHA
Data: 15/05/2000
PESSOAS: NOSSA MELHOR ENERGIA
ANO
1990
1994
1995
1996
1997
1998
1999
RECURSOS HUMANOS - PH/PHA
Data: 15/05/2000
Nº.
ACIDENTES
FATAIS
5
1
1
1
2
2
0
2
PESSOAS: NOSSA MELHOR ENERGIA
5. PROPOSTA DA C.P.F.L.:
➫ Que as demais empresas do Setor Elétrico,
passem a exigir de suas empreiteiras a formação
específica de seus eletricistas conforme determina a
NR-10.
➫ Trabalharmos para incluir na revisão da NR-10, a
exigência de um currículo mínimo para os cursos de
habilitação em eletricidade.
RECURSOS HUMANOS - PH/PHA
Data: 15/05/2000
PESSOAS: NOSSA MELHOR ENERGIA
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segurança do trabalho manual para empresas contratadas