Teoria Geral da
Administração I
Escola Clássica à Escola Contingencial
Anotações de Aulas
Prof Paulo Lot Jr
Escola Clássica
Taylor e Fayol
 Método científico e racional na administração
 Caráter descritivo, prescritivo e normativo
 Estrutura formal – único caminho viável para
eficiência
 Divisão do trabalho
 Supervisão funcional
 Funções da empresa
 técnica, comercial, financeira, segurança, contábil
e administrativa
 Funções do administrador
 planejar, organizar, comandar, coordenar e
controlar
 Departamentalização
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Escola Clássica
 Eficiência
 Unidade de comando – autoridade única
 Autoridade versus Responsabilidade
Responsabilidade é uma conseqüência natural da
autoridade
 Linha (comando) versus Staff (aconselhamento)
 Falhas:
Extremamente mecanicista
Abordagem incompleta da organização
Organização como um “sistema fechado”
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Escola das Relações Humanas
Mayo (Experiência de Hawthorne)
 Trabalho só tem sentido enquanto existe atividade
grupal
 Recompensas e sanções do grupo social têm maior
influência que as provenientes da estrutura formal
 Maior especialização do trabalho pode conduzir à
monotonia e não necessariamente à eficiência
 Falhas:
 Visão inadequada dos problemas de relações
industriais
 Parcialidade nas conclusões
 Concepção ingênua e romântica do operário
 Ênfase demasiada nos grupos informais
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Escola Comportamental
Maslow & McGregor
 Cooperação entre empresários,
empregados e clientes
 Alcançar objetivos individuais
dirigindo esforços grupais para
os objetivos da organização
 Escala motivacional – Cada
indivíduo atua de forma
particular e única
 Estilo participativo de liderança
 Autocontrole em oposição ao
autoritarismo
 Une as duas escolas anteriores
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Escola Estruturalista
Max Weber
 Inter-organizacional
 A Organização é composta por “estruturas menores”
 “Homem organizacional”
 Tratamento do conflito
 Clássica: identidade de interesses (desconhece
conflito)
 Relações Humanas: “harmonia via compreensão”
 Comportamental: resolve por integração de
necessidades
 Estruturalista: processo social, inerente às relações
de produção
 Burocracia
 Racionalidade, precisão, rapidez, uniformidade, continuidade,
constância, subordinação, confiabilidade
 Abre caminho para a Teoria Geral dos Sistemas
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Escola Sistêmica
 Modelo mecânico – inspirado na Física
 Modelo orgânico – inspirado na Biologia
 Modelo sistêmico – Novo enfoque
“Sistema é um conjunto de partes
interagentes e interdependentes que,
conjuntamente, formam um todo
unitário com determinado objetivo e
efetuam determinada função.”
(OLIVEIRA, Djalma P. R. Sistemas, Organização & Métodos. São Paulo: Atlas,
2002)
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Sistemas – Aspectos básicos
Objetivos
Entradas
Processo de transformação
Saídas
Controles e avaliações
Retroalimentação
Objetivos
 Feedback
Ambiente do sistema
Qualquer alteração
nos fatores externos
pode influenciar o
sistema
Qualquer alteração no
sistema pode
influenciar os fatores
externos
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Entradas
Processo de
transformação
Saídas
Retroalimentação
Controles e
Avaliações
 Conjunto de fatores que
não pertencem ao sistema,
mas:
Ambiente do sistema
(OLIVEIRA, Djalma P. R. - 2002)
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Classificação quanto à interação
 Sistemas fechados
 Sem intercâmbio com o ambiente externo
 Não existem sistemas totalmente fechados
 Saídas invariáveis
 Sistemas abertos (dinâmicos)
 Têm intercâmbio com o ambiente externo
 São influenciados e influenciam o ambiente pelas
entradas e saídas
 Adaptam-se para sobreviver
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Hierarquia de Sistemas
Podemos classificar os
sistemas segundo sua
hierarquia:
 Sistema
O que se está estudando
no momento
 Subsistema
As partes identificadas
que integram o sistema
 Supersistema
(ecossistema)
O todo, o sistema é parte
dele
Supersistema
(ecossistema)
Sistema
Subsistema
Subsistema
(OLIVEIRA, Djalma P. R. - 2002)
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Sistemas e a Organização
 Organizações são classificadas como “sistemas
abertos”
 Eqüifinalidade
 Entropia negativa
 Homeostase versus heterostase
 Informação como meio de ordenação
 Adaptações da organização




Ambiente – Ambiente
Ambiente – Sistema
Sistema – Ambiente
Sistema – Sistema
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Escola Contingencial
 A palavra Contingência significa algo incerto ou
eventual, que pode suceder ou não.
 Abordagem Contingencial salienta que não se atinge a
eficácia organizacional seguindo um único e exclusivo
modelo organizacional, ou seja, não existe uma forma
única que seja melhor para organizar no sentido de
alcançar os objetivos altamente variados das
organizações dentro de um ambiente também
altamente variado.
 Os estudos atuais sobre as organizações complexas
levaram a uma nova perspectiva teórica: a estrutura
de uma organização e seu funcionamento são
dependentes da interface com o ambiente externo.
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Escola Contingencial
 A mais notável contribuição dos autores da abordagem
contingencial está na identificação das variáveis que
produzem maior impacto sobre a organização, como
ambiente e tecnologia, para então predizer as
diferenças na estrutura e no funcionamento das
organizações devidas às diferenças nestas variáveis.
 Abordagem Contigencial marca uma nova etapa no
estudo da Teoria Geral da Administração, assumindo
uma abordagem eclética, comparando as demais
teorias administrativas existentes à luz dessas
variáveis, aplicando seus diversos princípios em cada
situação distinta de cada organização.
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Teoria da Contigência
 A Teoria da Contingência nasceu a partir de uma série de
pesquisas feitas para verificar os modelos de estruturas
organizacionais mais eficazes em determinados tipos de
indústrias.
 Os pesquisadores, cada qual isoladamente, procuraram
confirmar se as organizações eficazes de determinados
tipos de indústrias seguiam os pressupostos da Teoria
Clássica, como a divisão do trabalho, a amplitude de
controle, a hierarquia de autoridade etc.
 Os resultados surpreendentemente conduziram a uma nova
concepção de organização: a estrutura de uma organização
e o seu funcionamento são dependentes da interface com o
ambiente externo. Em outros termos, não há uma única e
melhor forma de organizar (the best way).
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Escola Contingencial
 Duas variáveis principais que determinam toda a
organização da empresa e os relacionamentos entre
suas partes:
 o ambiente e
 a tecnologia.
 Ambiente
 Ambiente é tudo aquilo que envolve externamente uma
organização (ou um sistema).
 É o contexto dentro do qual uma organização está inserida.
 Como a organização é um sistema aberto, ela mantém
transações e intercâmbio com seu ambiente. Isto faz com
que tudo o que ocorre externamente no ambiente passe a
influenciar internamente o que ocorre na organização.
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Escola Contingencial
Ambiente pode ser analisado em dois segmentos
1. Ambiente Geral: é o macroambiente, ou seja o
ambiente genérico e comum a todas as organizações .
É constituído de um conjunto de condições
semelhantes para todas as organizações
· condições tecnológicas
· condições econômicas
· condições políticas
· condições legais
· condições demográficas
· condições ecológicas
· condições culturais
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Escola Contingencial
Ambiente pode ser analisado em dois segmentos
2. Ambiente de Tarefa: é o ambiente mais
próximo e imediato de cada organização. É o
segmento do ambiente geral do qual uma
determinada organização extrai as suas entradas
e deposita suas saídas. O ambiente tarefa é
constituído por:
· fornecedores de entradas
· clientes ou usuários
· concorrentes
· entidades reguladoras
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Escola Contingencial
 Tecnologia
 Consideraremos a tecnologia como algo que se
desenvolve predominantemente nas organizações, em
geral, e nas empresas, em particular, através de
conhecimentos acumulados e desenvolvidos sobre o
significado e execução de tarefas - know-how - e
 pelas suas manifestações físicas decorrentes máquinas, equipamentos, instalações - constituindo
um enorme complexo de técnicas usadas na
transformação dos insumos recebidos pela empresa
em resultados, isto é, em produtos e serviços
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Escola Contingencial
 A Abordagem Contingencial é eminentemente eclética
e integrativa, manifestando uma tendência a absorver os
conceitos das diversas teorias administrativas - cada qual
criticando as demais - no sentido de alargar os horizontes
e mostrar que nada é absoluto.
 A tese central da abordagem contingencial é de que
não há um método ou técnica geralmente válidos, ótimos
ou ideais para todas as situações: o que existe é uma
variedade de alternativas de métodos ou técnicas
proporcionados pelas diversas teorias administrativas, um
dos quais poderá ser apropriado para uma situação
determinada.
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