RISCO DE TRANSTORNOS ALIMENTARES E NÍVEL DE
SATISFAÇÃO COM A IMAGEM CORPORAL DE
UNIVERSITÁRIAS DO CURSO DE NUTRIÇÃO DA
UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA,
INTERIOR DE SÃO PAULO.
Autores:
Roberta Rodrigues Muoio1
Juliana Merlin1
Sergio Luiz de Almeida Rochelle 2
1
Aluna do Curso de Nutrição da Faculdade de Ciências de Saúde da UNIMEP
2
Docente do Curso de Nutrição da Faculdade de Ciências de Saúde da UNIMEP
Endereço para correspondência:
Universidade Metodista de Piracicaba
Faculdade de Ciências da Saúde
Curso de Nutrição
Rodovia do Açúcar, Km 156
Piracicaba – SP
CEP 13 400 – 901
Fone: (19) 31241583
E-mail: [email protected]
RESUMO
O objetivo desse projeto foi avaliar a relação entre o curso estudado, o risco de
transtornos alimentares e o nível de satisfação com a imagem corporal de
universitárias do Curso de Nutrição da Universidade Metodista de Piracicaba, na
cidade de Piracicaba, interior de São Paulo. O estudo foi realizado com 67
universitárias do Curso de Nutrição, cursando do 2º ao 8º semestre, por meio
de questionário autopreenchível (EAT-26) e escala de silhuetas, no período de
agosto a setembro de 2007. A idade das universitárias variou de 17 a 37 anos,
com média de 21,6 anos (± 3,53). A média de peso foi de 59,14 quilos (± 8,59)
e a média de altura ficou em 1,63 metros (± 0,05). Os valores de IMC variaram
de 17,8 Kg/m2 à 31,2 Kg/m2, com média de 22,08 Kg/m2 (± 2,68). De acordo
com a classificação do EAT-26, entre as universitárias avaliadas 55,2%
apresentaram-se no grupo sem risco e 44,8% no grupo com risco para
transtornos
alimentares.
Em
relação
à
imagem
corporal,
20,9%
das
universitárias mostraram-se satisfeitas com a sua silhueta atual, enquanto
52,2% gostariam de diminuir uma posição na escala e 19,4% diminuir duas
posições. Os resultados mostraram a tendência das estudantes universitárias à
incorporação da obsessão pela magreza e com a distorção da imagem corporal,
porém, nesse estudo, não foi comprovada a hipótese, mas confirma uma forte
tendência de que as universitárias do Curso de Nutrição apresentariam mais
episódios desses transtornos.
Palavras-chave:
universitárias;
transtornos
alimentares;
imagem
corporal;
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Risco de transtornos alimentar e estudantes de nutrição