Veneno no Ar
Acidente químico em Lucas do Rio Verde, MT
Bombardeio de Agrotóxico
Histórico
2006
Dia 2 de março:


Chacareiros foram ao STRLRV reclamar que as folhas das hortas
apresentavam queimaduras. Já tinham certeza de que era um
dessecante.
A Sec. Mun. de Agricultura e Meio Ambiente foi imediatamente
comunicada. Pediram tempo para analisar o caso e dar uma resposta.
 06 março:
 SindTrab rurais solicita apoio do ISC/UFMT; reunimos o NESAT que
indicou Prof. Pignati e o agrônomo James (FASE) para investigarem.
Neste dia procurou-se o CEREST, mas houve dificuldades de viagens e
... ;
Dia 7 de março

Até a segunda-feira, 6 de março, a Sec. de Agric. e Meio Ambiente não
tomou providências. O STRLRV divulgou a notícia na rede de entidades
parceiras.
Dia 8 de março
 O STRLRV, a OLUMA e IPJP encaminharam a denúncia ao
Ministério Público.
Os dois especialistas estiveram na cidade, fizeram levantamentos e
contatos com órgãos Muni..e est;
Dia 09 março
 Foi notificado o acidente à SES/VISA;
 Del. Fed. Agricultura fez investigação, coletou amostras de
plantas, mas não analisou resíduos de AGTX; e concluiu que foi
uma “deriva”;
 Reuniu-se a Câmara estadual setorial de AGTX, concluiu que foi
uma “deriva” , que faria treinamentos dos pilotos e tratoristas
pulverizadores e recomendou a implantação do PARA (ampliado);
Dia 15 de março
 Uma comissão do FORMAD acompanhada de um médico do
Núcleo de Saúde coletiva da UFMT visitou a cidade.
 DIA 13 DE MARÇO: a SES/VISA informou ao
ISC/UFMT que haviam se reunido e tomado
providências, inclusive encaminhado a notificação à
Sema e Indea;
 DIA 18 DE MARÇO: prof.Pignati e agr.James retornam
a Lucas e realizam reunião com chacareiros, coord
horta med., SMS, SMA/MA, repr. Prefeito, pres. Câmara
e três téc. ERS Sinop;
 DIAS 21 E 22 MARÇO: téc do Cerest, Visa, ERS Sinop
e SMS realizam investigação do caso, propõem
medidas e recomendações;
 DIA 22 MARÇO: Coletam-se amostras de água e
enviam ao LACEN/SES que reenvia ao laboratório E
Chagas (Pará); analisou-se as amostras e concluiu que
não encontrou traços do Paraquat analisado; e outros ;
Dia 15 de março
 No STRLRV é feita uma reunião com os chacareiros atingidos e o
poder público (Municipal e Estadual)
 Prefeitura chama reunião com donos de aviões e sojeiros.
Maio
 Uma audiência pública solicitada pelo STRLRV é
marcada e as entidades que denunciaram só foram
convidadas um dia antes.
Repercussão
 Muitos sites
ambientalistas
divulgaram a notícia.
 As redes GTA e
FORMAD
acompanharam os fatos.
 Sites na Holanda e
Malásia trataram do
assunto.
 A matéria foi capa na
Folha do Estado (MT).
 Mara Régia, da Rádio Nacional da Amazônia, fez
entrevistas ao vivo com Nilfo no programa Natureza Viva.
 Paulo Machado, da Voz do Brasil, fez entradas ao vivo, de
Lucas do Rio Verde.
 Pela TV Radiobrás foi veiculada uma série de reportagens
sobre o caso.
 Um vereador vai à tribuna, na Câmara de Vereadores
acusar a mídia e Nilfo Wandscher de sensacionalismo.
Ainda acusou o presidente do Sindicato de
desonestidade.
Encaminhamentos
Dia 30 de maio
 Foi montado um Grupo de Trabalho na cidade para
acompanhar o tema.
 Uma Audiência Pública convocada pelo Ministério Público
 A Secretaria de Saúde de MT, Vigilância Sanitária e
Secretaria Municipal de Saúde fizeram uma capacitaçào
para os profissionais de saúde serão capacitados para
diagnosticar intoxicação por agrotóxico.
 A sociedade percebeu que não existe estrutura
(laboratórios e fiscalização) para prevenir e diagnosticar
acidentes químicos com agrotóxicos.
 Projeto de monitoramento da água, ar, solo e saúde
humana FIOCRUZ, UFMT.
 O papel do movimento sindical para
contribuir no combate aos agrotóxicos
 Ocupar espaços
 Seminários nacionais
 Fórum nacional
 Comitês nacionais, estaduais e
municipais de campanhas contra os
agrotóxicos
 Monitoramentos e denuncias (trab.
Assalariados rurais)
 Campanhas e material de divulgação
DESAFIOS PARA O MOVIMENTO
 Como trabalhar a agro ecologia na
produção de alimentos pela agricultura
familiar, alternativas, opções e a
liberdade de não usar agrotóxicos.
 Capacitação e formação técnica para os
agricultores em alternativas para
produção agro ecológica.
 Políticas de apoio e incentivos para
quem produz.
 Divulgação de experiências de produção
agro ecológica.
Trabalho é o desenvolvimento das forças físicas e
mentais para transformar a natureza com a finalidade
de manter a vida ou melhorar sua qualidade;
(mas o lucro/mais valia e a “usura” do capital, os transformaram em mercadorias)
Saúde é uma conquista;
é direito do cidadão, dever do Estado e
responsabilidade social das empresas;
Lutem pela vida ou pelo desenvolvimento sócioeconômico-democrático e ambientalmente
sustentável;
OBRIGADO PELA PRESENÇA E ATENÇÃO
Sindicalista Nilfo, W; SRTLRV; TEL 021-6535491819; [email protected]
Prof. Dr.Pignati, WA; UFMT; TEL 021-6536158881; [email protected]
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