XI FÓRUM FAPA - CONHECIMENTO
FAZENDO A DIFERENÇA
Gênero discursivo fotonovela: Uma
possibilidade de trabalho com a
Alteridade e Etnocentrismo em oficinas
de Língua Portuguesa
Graduandos: Fabiane Moreira e Marcelo Maciel ( Letras-UFRGS)
Orientadoras: Profas. Dras. Ingrid Nancy Sturm e Jane Naujorks
- Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência (PIBID);
- Inserção dos graduandos na prática docente
(aliar a teoria à prática);
- Oficinas; e
- Escolas públicas.
Concepção de gênero discursivo (Bakhtin, 2000):
Qualquer enunciado considerado isoladamente é, claro,
individual, mas cada esfera de utilização da língua
elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciados,
sendo isso que denominamos gêneros do discurso.
USO – REFLEXÃO - USO
Construção dos Projetos de Ensino: (5º ao 9º ano)
8ª série
ETNOCENTRISMO
FOTONOVELA
ALTERIDADE
- De acordo com os PCNs, a língua deve servir como meio do aluno
inserir-se em sociedade criticamente;
- Os temas transversais ao ensino de língua materna, etnocentrismo e
alteridade, são conceitos importantes para se refletir sobre a constituição
enquanto sujeito;
- Inúmeros discursos preconceituosos permeiam a sociedade, a língua
assume um papel importante, pois, através dela, representamos boa parte
de nossos pensamentos;
- O ensino de língua crítico deve atentar-se à aspectos que vão para além
das normas gramaticais; e
- O ensino que prevê o texto como ponto de partida e de chegada para a
reflexão linguística deve contemplar o debate sobre as outras áreas do
conhecimento.
-
A fotonovela é uma forma de narrativa que utiliza foto e texto;
- A fotonovela é um processo de produção, seleção e montagem, fixado num
texto publicitário, colocado à fruição do público. Dessa maneira, abrange
uma série de novos processos: interpretação, integração e catarse;
- Origem: Podemos fixar a origem da FN na invenção da imprensa ou nas primeiras
utilizações da imagem para a comunicação. Ou então, determiná-la mais próxima, a
partir do surgimento da fotografia e do cinema;
A fotonovela é realizada como um produto de exportação cultural, portanto dentro
de padrões muito gerais que eliminam a necessidade de adaptação. Em geral evita
qualquer aproximidade ou característica nacional. (p.67) Habert, 1974
No Brasil, as revistas de fotonovela correspondem à ideia de uma
imprensa popular feminina. O caráter feminino é reforçado no sentido
de veicular o romanesco e o sentimental, e o popular, por destinar-se aos
grupos sociais de baixo nível de renda e escolaridade.
Gênero Discursivo
Tiragem
História em quadrinhos
(Pato Donald, Mickey,
Tio Patinhas)
Capricho (editora Abril)
400. 000 (exemplares
quinzenais)
211.400 (exemplares
quinzenais vendidos).
- Foram ministradas 8 oficinas de dois períodos;
- Foi apresentada a contextualização sócio-histórica
do gênero;
- Exemplificação com a fotonovela “ O sequestro do
laçador”, retirada da revista Varanda cultural;
- Montagem do roteiro pelos alunos e sua execução.
- Falta de engajamento dos alunos em relação à constituição
dos elementos necessários para a construção final do
projeto; e
- Falta de comprometimento dos alunos;
BAKHTIN, Mikhail Mikhailovitch. Estética da criação verbal. São
Paulo, Ed. Martins Fontes, 2000.
HABERT, Angeluccia Bernardes. Fotonovela e indústria cultural: estudo
de uma forma de literatura sentimental fabricada para milhões. Petrópolis,
Ed. Vozes, 1974.
SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino fundamental. Brasília:
MEC/ SEF, 1998.
RIO GRANDE DO SUL. Secretaria de Estado da Educação.
Referenciais Curriculares: Lições do Rio Grande – Linguagens Códigos e suas
Tecnologias. V.1, 2009.
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