imunizaçao
Significa tornar não suceptível a uma determi
nada doença, e dessa forma preveni-la.
pode ser ativa e passiva ;
Ativa o individuo é estimulado a desenvolver
defesa imunológica contra futuras exposições
a doença. Ex vacinas
Passiva; o individuo exposto ou em vias de se
expor recebe anticorpos pré formados de
origem animal ou humana.
Os componentes das vacinas podem
ser
• Virais e bacterianas
• Podem ser virus vivos atenuados, virus
atenuados, bactéria viva atenuada, bactéria
atenuada , toxóides .
INTRODUÇÃO AO PNI
• Foi instituído em 1973 por determinação do
Ministro da Saúde.
• Objetivo básico:
• Contribuir para o controle ou erradicação de
todas as doenças
• cujas vacinas estão incluídas no Calendário Básico
de Vacinação.
• A meta operacional básica do Programa é a
vacinação de 100% das crianças menores de 1
ano, com todas as vacinas indicadas no esquema
básico
COBERTURA VACINAL
• RELACIONADAS DIRETAMENTE COM O
CONTROLE DA INCIDÊNCIA E DA LETALIDADE
DAS DOENÇAS IMUNOPREVENÍVEIS.
FÓRMULA PARA COBERTURA VACINAL
CV= NÚMERO DE VACINADOS
---------------------------------POPULAÇÃO-ALVO
X 100
VACINAS
•
•
•
•
•
VACINAS
CALENDÁRIO VACINAL
OPORTUNIDADES PERDIDAS DE VACINAÇÃO
CONTRA-INDICAÇÕES VERDADEIRAS
CONTRA-INDICAÇÕES FALSAS
IDADE VACINA DOSE DOENÇAS EVITADAS
Ao nascer
BCG
Vacina atenuada
Dose única Formas graves da tuberculose (principalmente
nas formas miliar e meningea)
Hepatite B
Vacina recombinante
1ª dose Hepatite B
2 meses
Pentavalente
Vacina adsorvida inativa e conjugada
1ª dose Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras
infecções por Haemophilus influenzae tipo b e
hepatite B Vacina inativada poliomielite (VIP) vacina atenuada de poliomielite
1,2,3 1ª dose Poliomielite ou Paralisia Infantil
Vacina oral de rotavírus humano vacina atenuada rotavírus humano GIP1
1ª dose Diarréia por rotavírus
3 meses
Vacina pneumocócica 10 Vacina conjugada
1ª dose Pneumonia, otite, meningite e outras doenças
causadas pelo Pneumococo Vacina meningocócica Vacina conjugada
1ª dose Doença invasiva causada por Neisserimeningitidis do grupo C
4 meses
Pentavalente
Vacina adsorvida inativa e conjugada 2ª dose Difteria, tétano, coqueluche,
meningite e outras nfecções por Haemophilus influenzae tipo b e
Hepatite B
Vacina inativada poliomielite (VIP) vacina atenuada de poliomielite 1,2,3
2ª dose Poliomielite ou Paralisia Infantil
Vacina oral de rotavírus humano vacina atenuada rotavírus humano G1P1
2ª dose Diarréia por rotavírus5 meses
5 meses
Vacina pneumocócica 10
Vacina inativada e conjugada 2ª dose Pneumonia, otite, meningite e
outras doenças causadas pelo Pneumococo
Vacina meningocócica C Vacina inativada e conjugada 2ª dose Doença
invasiva causada por Neisseria meningitidis do grupo C
6 meses
Pentavalente
Vacina adsorvida inativada e conjugada 3ª dose Difteria, tétano,
coqueluche, meningite e outras infecções por Haemophilus influenzae
tipo b e Hepatite B
Vacina oral poliomielite (VOP)
vacina atenuada de poliomielite 1,2,3 3ª dose Poliomielite ou Paralisia
Infantil
7 meses
Vacina pneumocócica 10 Vacina conjugada
3ª dose Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo
A partir de
9 meses (se viajante) Febre amarela Vacina atenuad Dose inicial Febre amarela
12 meses
Tríplice Viral Vacina atenuada 1ª dose Sarampo, rubéola e caxumba
Vacina pneumocócica 10 Vacina conjugada
reforço Pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo
HEPATITE A intra muscular
15 meses
Tríplice bacteriana (DTP) Vacina adsorvida inativada 1º reforço Difteria, tétano e
coqueluche
Vacina meningocócica C Vacina conjugada reforço Doença invasiva causada por
Neisseria meningitidis do grupo C reforço 1º
Vacina oral poliomielite (VOP) vacina atenuada de poliomielite 1,2,3
1 º reforço Poliomielite ou Paralisia Infantil
Tetra viral Vacina atenuada Sarampo, rubéola , caxumba e varicela ( catapora)
4 anos ate 6 anos
Tríplice bacteriana (DTP)
Vacina adsorvida inativada 2º reforço Difteria, tétano e coqueluche
10 anos
(se a 1ª dose aos 9 meses) Febre amarela Vacina atenuada reforço Febre amarela
NOTA: Por recomendação e decisão técnica da Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil-RJ,
os municípios do Estado do Rio de Janeiro farão esquema da vacina Antipneumocócica 10 aos
3, 5 e 7 meses e esquema da vacina antimeningocócica C aos 3 e 5 meses de idade.
CPI/SVS/SUBPAV/SMS-RJ
OPORTUNIDADES PERDIDAS DE
VACINAÇÃO
•
EVITAR A PERDA DE OPORTUNIDADE PARA VACINAR
•
IMUNIZAÇÃO NÃO É UMA RESPONSABILIDADE APENAS DA SALA DE VACINA, E SIM
DE TODA A UNIDADE, DESDE A ENTRADA DO USUÁRIO NA MESMA
•
CADA CRIANÇA, ADULTO OU IDOSO QUE DEIXAMOS DE VACINAR PODE NÃO
RETORNAR MAIS À UNIDADE
•
OPORTUNIDADE DE VACINAR É O MOMENTO QUE ESTAMOS COM O USUÁRIO, E
SE ELA NÃO EXISTE; DEVEMOS CRIÁ-LA
•
A OPORTUNIDADE DE VACINAR DEVE SER BUSCADA NO ACOLHIMENTO AO
USUÁRIO PELA UNIDADE
CONTRA -INDICAÇÕES VERDADEIRAS
• IMUNODEFICIÊNCIA CONGÊNITA OU ADQUIRIDA
• ACOMETIDOS POR NEOPLASIAS MALÍGNAS
• TRATAMENTO COM ALTAS DOSES DE CORTICÓIDE
POR LONGO TEMPO(ADIAR POR 3 MESES APÓS
TÉRMINO DO TRATAMENTO)
• TRATAMENTO COM QUIMIO E RADIOTERAPIA
• GRÁVIDAS(ALGUNS IMUNOBIOLÓGICOS)
• EM CASO DE DOENÇAS AGUDAS E FEBRIS: ADIAR
ATÉ FINAL DO PROCESSO INFECCIOSO
CONTRA-INDICAÇÕES FALSAS
• DOENÇAS INFECCIOSAS OU ALÉRGICAS DO TRATO RESP.
SUPERIOR(TOSSE,CORIZA)
• DIARRÉIA LEVE OU MODERADA
• DOENÇAS DE PELE(IMPETIGO,ESCABIOSE)
• HISTÓRIA PREGRESSA DE DOENÇAS
• DESNUTRIÇÃO
• USO DE ANTIMICROBIANOS
• DOENÇA NEUROLÓGICA ESTÁVEL OU ANTECEDENTE
FAMILIAR DE CONVULSÃO
• TRATAMENTO COM CORTICÓIDE DE CURTA DURAÇÃO
CONTRA-INDICAÇÕES FALSAS
• ALERGIAS NÃO RELACIONADAS AOS
COMPONENTES DA VACINA
• PREMATURIDADE OU BAIXO PESO(EXCETO A
BCG)
• INTERNAÇÃO HOSPITALAR
EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAIS
CONCEITO: EFEITOS INDESEJÁVEIS QUE PODEM SER CAUSADOS POR
ALGUNS COMPONENTES DAS VACINAS, APESAR DOS PROCESSOS
DE PURIFICAÇÃO.
ALGUNS EVENTOS ADVERSOS MENOS GRAVES, SÃO ESPERADOS
APÓS USO DE ALGUMAS VACINAS(FEBRE,REAÇÃO LOCAL).
EFEITOS MAIS GRAVES, NECESSITAM DE ACOMPANHAMENTO
MÉDICO, NOTIFICAÇÃO AO SVS E ATÉ MESMO INDICAÇÃO DE
OUTRO IMUNOBIOLÓGICO SUBSTITUTO,DEPENDENDO DA
SITUAÇÃO, QUE DEVERÁ SER RIGOROSAMENTE AVALIADA.
EVENTOS INUSITADOS
• Todo evento que advém de alguma
falha em procedimentos de
preparo ou administração de
imunobiológico
EVENTOS INUSITADOS
DOSE ERRADA
VIA ERRADA
LOCAL ERRADO
IDADE ERRADA
VACINA ERRADA
VACINADO ERRADO
EVENTOS INUSITADOS
•
•
•
•
•
1. Preencher formulário de Eventos Inusitados
2.Notificação à Gerência de Imunizações
3. Acompanhamento por 30 dias
4. Consulta semanal para avaliação clínica
5. Encerramento do caso com condutas frente
ao esquema
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
• Conservação adequada de rede de frio + 2 A
+8°C
• Acolhimento e avaliação inicial
• Preparo e administração com biossegurança
• Treinamento da equipe de vacinação
• Atendimento imediato para choque anafilático
REDE DE FRIO A NÍVEL LOCAL
• OBJETIVO: MANTER A TEMPERATURA
ADEQUADA DOS IMUNOBIOLÓGICOS, DESDE
O LABORATÓRIO PRODUTOR ATÉ O
MOMENTO DE SUA UTILIZAÇÃO,
GARANTINDO ASSIM SUAS CARACTERÍSTICAS
INICIAIS PARA CONFERIR IMUNIDADE.
REDE DE FRIO
• DISPOSIÇÃO,TIPO E LOCALIZAÇÃO DO
REFRIGERADOR
• CONTROLE DE TEMPERATURA
• DISPOSIÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS
• FALTA DE ENERGIA
• DEGELO E LIMPEZA DO REFRIGERADOR
DISPOSIÇÃO,TIPO E LOCALIZAÇÃO DO
REFRIGERADOR
• REFRIGERADOR COM CAPACIDADE DE 280
LITROS(USO DOMÉSTICO)
• TOMADA ÚNICA PARA O REFRIGERADOR
• DISTÂNCIA MÍNIMA DE 20 CM DA PAREDE
• LONGE DE FONTE DE CALOR.
CONTROLE DE TEMPERATURA
• GRÁFICO DE CONTROLE DIÁRIO DE
TEMPERATURA(INÍCIO E TÉRMINO DA JORNADA),
DEVERÁ SER AFIXADO NA PORTA DO
REFRIGERADOR
• TERMOMÔMETRO DIGITAL DE MÁXIMA, MÍNIMA
E TEMPERATURA DO MOMENTO, AFIXADO NA
PARTE LATERAL DO REFRIGERADOR
• AR CONDICIONADO
• GELOX NO REFRIGERADOR DISPOSTOS
VERTICALMENTE
CONTROLE DE TEMPERATURA
• GARRAFAS COM CORANTE NA PARTE
INFERIOR DO REFRIGERADOR
• DEGELO E LIMPEZA DO REFRIGERADOR A
CADA 15 DIAS OU QUANDO NECESSÁRIO- A
LIMPEZA DEVERÁ SER REALIZADA COM SABÃO
NEUTRO. APÓS LIMPEZA, AGUARDAR
TEMPERATURA IDEAL PARA ARMAZENAR OS
IMUNOS.
CONTROLE DE TEMPERATURA
• EM CASO DE FALTA DE ENERGIA, MANTER
REFRIGERADOR FECHADO POR 4 A 6 HORAS
• CASO NÃO TENHA RETORNO DE ENERGIA, OS
IMUNOS DEVERÃO SER REMANEJADOS PARA
OUTRA UNIDADE
• A TEMPERATURA DO REFRIGERADOR DEVE
SER MANTIDA ENTRE 2 E 8 GRAUS CELSIUS
DISPOSIÇÃO DOS IMUNOBIOLÓGICOS
NO REFRIGERADOR
• PRIMEIRA PRATELEIRA
-VACINAS VIRAIS: SABIN, TRÍPLICE VIRAL, DUPLA
VIRAL, FEBRE AMARELA, HEPATITE B, ANTIRÁBICA ,INFLUENZA.
• SEGUNDA PRATELEIRA
-VACINAS BACTERIANAS: DT, DPT, TETRA, BCG.
-BULBO DO TERMÔMETRO DIGITAL, QUE
DEVERÁ ESTAR LIVRE DE QUALQUER
OBSTÁCULO
• Segunda PRATELEIRA
-VACINAS BACTERIANAS E DILUENTES
.
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
• O REFRIGERADOR DEVE SER DE USO
EXCLUSIVO PARA OS IMUNOBIOLÓGICOS
• NÃO ARMAZENAR ABSOLUTAMENTE NADA NA
PORTA DO REFRIGERADOR
• RETIRAR TODAS AS GAVETAS DO
REFRIGERADOR
IMUNOBIOLÓGICOS SOB SUSPEITA
•
•
•
•
•
EM CASO DE FALTA DE ENERGIA PROLONGADA
OU QUALQUER FALHA QUE COLOQUE EM
RISCO A EFICÁCIA DOS IMUNOBIOLÓGICOS
OS MESMOS SERÃO CONSIDERADOS SOB
SUSPEITA.
CONDUTA
• SEPARAR OS IMUNOS SOB SUSPEITA DOS
IMUNOS QUE ESTÃO EM USO
• IDENTIFICÁ-LOS
• MANTER EM TEMPERATURA DE +2 A +8 GRAUS
CELSIUS
• PREENCHER FICHA DE IMUNO SOB SUSPEITA
• ENCAMINHAR FICHA AO SVS,PARA SEGUIR FLUXO
ADEQUADO
• AGUARDAR O POSICIONAMENTO DA GERÊNCIA
DE IMUNIZAÇÃO FRENTE AO CASO
INUTILIZAÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS
• CASOS ONDE OS IMUNOBIOLÓGICOS
DEVERÃO SER INUTILIZADOS:
- APÓS PARECER DA GERÊNCIA DE IMUNIZAÇÃO
- VALIDADE DO IMUNO VENCIDA
CONDUTA PARA INUTILIZAÇÃO
• FAZER ATA DE INUTILIZAÇÃO MEDIANTE
MODELO PRECONIZADO PELA SMS
• ENVIAR A ATA AO SVS, DEVIDAMENTE
PREENCHIDA ,DATADA E ASSINADA PELO
ENFERMEIRO RESPONSÁVEL E DIREÇÃO DA
UNIDADE
• PROVIDENCIAR DESCARTE ADEQUADO DOS
IMUNOS
DESCARTE DOS IMUNOBIOLÓGICOS
• AUTOCLAVAR:TRÍPLICE VIRAL,DUPLA
VIRAL,SABIN,FEBRE AMARELA,BCG, hepatite B .
-POR 15 MINUTOS A TEMPERATURA DE 121 A 127
GRAUS CELSIUS, NÃO É NECESSÁRIO ABRIR O
FRASCO
•
APÓS AUTOCLAVAR, COLOCAR EM
DESCARPACK E DESCARTAR CONFORME AS
NORMAS DE BIOSSEGURANÇA.
CAMPANHA DE VACINAÇÃO
• CONCEITO:
RÁPIDA VACINAÇÃO DE GRANDE
CONTINGENTE DA POPULAÇÃO.
VACINAÇÃO DE BLOQUEIO
• OCORRÊNCIA DE SUSPEITA OU CONFIRMAÇÃO
DE DOENÇAS IMUNOPREVINÍVEIS, COM
OBJETIVO DE INTERROMPER A CADEIA DE
TRANSMISSÃO DA DOENÇA.
VACINAÇÃO EXTRA-MURO
• ADMINISTRAÇÃO DE IMUNOS FORA DO
AMBIENTE DA UNIDADE DE SAÚDE. FACILITA
ACESSO Á VACINAÇÃO E MELHORA ALCANCE
DA COBERTURA VACINAL: ASILOS,
HOSPITAIS,ESCOLAS,ETC...
ROTINAS BÁSICAS DA SALA DE
IMUNIZAÇÃO
• OBJETIVO:
-GARANTIR A MÁXIMA SEGURANÇA DO
PROCEDIMENTO, PREVENINDO INFECÇÕES
CRUZADAS, MANTENDO AMBIENTE LIMPO E
AGRADÁVEL, PROPORCIONANDO CONFORTO
E SEGURANÇA PARA O CLIENTE E
PROFISSIONAIS TÉCNICOS.
ROTINAS
• Lavar as mãos, antes e após procedimentos
• Verificar e registrar temperatura do
refrigerador
• Prover insumos necessários para jornada de
trabalho
• Verificar lote,prazo de validade dos imunos
• Organizar caixa térmica
• Atender o usuário fornecendo todas as
orientações necessárias
• Verificar caderneta de vacinação
• Questionar sobre as condições de saúde da
pessoa a ser vacinada e ocorrência de reações na
vacinação anterior
• Orientar sobre reações esperadas
• Administrar o imunobiológico seguindo técnicas
de aplicação
• Usar algodão seco
• Realizar os registros necessários na caderneta
de vacinação,arquivo e contra arquivo
• Reforçar orientação quanto ao retorno
• Realizar busca ativa dos faltosos por
telefone,aerograma,etc
• Atender os prazos estabelecidos pelo svs
quanto entrega de consolidados mensais de
vacinas e outros.
Download

Curso básico de imunização - Universidade Castelo Branco