COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES PÚBLICOS NO
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO - COOPJUD
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS
EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012
(Em R$)
1.
Contexto Operacional
A COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES PÚBLICOS NO ESTADO DO
ESPÍRITO SANTO – COOPJUD é uma cooperativa de crédito singular fundada em 25 de abril de 1996. Tem
sua constituição e funcionamento regulamentado pela Lei, que dispõe sobre a Política e as Instituições
Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela
Lei Complementar 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução
3.859/10 do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de
crédito.
A COOPJUD é uma sociedade cooperativa de crédito mútuo sem fins lucrativos, integrante do sistema
financeiro nacional e tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade:
(i) O desenvolvimento de programas de poupança, de uso adequado de crédito e de prestação de serviços,
praticando todas as operações ativas, passivas e acessórias próprias de cooperativas de crédito;
(ii) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;
(iii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo;
(iv) Estimular o desenvolvimento econômico e interesses comuns dos associados.
Em 31 de dezembro de 2013 estavam associados à COOPJUD 2123 cooperados.
2.
Apresentação das Demonstrações Contábeis
As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil, considerando as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09,
adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil –
BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional –
COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as
interpretações técnicas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC.
Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de Contabilidade (IFRS), algumas
Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais
serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os
Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: Resolução 3.566/2008 - Redução
ao Valor Recuperável do Ativo (CPC 01), Resolução 3.604/2008 - Fluxo de Caixa (CPC 03), Resolução
3.750/2010 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05), Resolução 4.007/2011 - Políticas Contábeis,
Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC 23) e Resolução 3.823/2009 – Provisões, Passivos
Contingentes e Ativos Contingentes (CPC 25).
3.
Resumo das principais práticas contábeis
a) Apuração do resultado
As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração do resultado do exercício em conformidade com o
regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração do
resultado do exercício quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os
dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os
montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não
identificados com cada atividade.
b) Estimativas contábeis
Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos
ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto,
estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do
ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem
apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no
mínimo, semestralmente.
c) Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos
bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança
de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.
O caixa e equivalente de caixa compreendem:
Descrição
Caixa
Depósitos à Vista
Títulos e Valores Mobiliários
Total
31/12/2013
31/12/2012
332.744,39
80.092,50
81.195,76
5.074,27
10.907.267,78 11.152.049,57
11.321.207,93 11.237.216,34
d) Operações de Crédito
As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor presente, não retificadas
por conta de rendas a apropriar pelos motivos expostos na letra “a” acima e as operações de crédito pósfixadas são registradas a valor presente, calculadas "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos
indexadores pactuados.
e) Provisão para Operações de Crédito
Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos
valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a
experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos
apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.
A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras
para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA
(risco mínimo) a H (risco máximo).
f) Depósitos em Garantia
Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas
contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os
valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.
g) Investimento
Representados substancialmente por ações preferenciais junto ao BANCOOB, avaliados pelo método de custo
de aquisição.
h) Imobilizado
Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, benfeitorias
em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação
acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores
residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil
econômica dos bens.
i) Diferido
O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares
adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e
classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelo
método linear no período de 05 anos.
Conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.617/08, devem ser registrados no ativo diferido,
exclusivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os
saldos existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização.
j) Intangível
Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da
Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente
amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis
compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada.
k) Ativos Contingentes
Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou
quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários,
caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável,
quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.
l) Obrigações por empréstimos e repasses
As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos,
líquidos dos custos de transação. Em seguida, os empréstimos tomados são apresentados pelo custo
amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido ("pro rata temporis").
m) Demais ativos e passivos
São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo,
quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais
passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos
correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas.
n) Provisões
São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de
eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação
legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.
o) Passivos contingentes
São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado
provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de
recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente
segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às
demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.
Obrigações legais
São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro
instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.
p) Imposto de renda e contribuição social
O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em
operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com
cooperados tem alíquota zero.
q) Segregação em circulante e não circulante
Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos
superiores, no longo prazo (não circulante).
r) Valor recuperável de ativos – impairment
A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o
valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou
de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que
foram identificadas. Em 31 de dezembro de 2013 não existem indícios da necessidade de redução do valor
recuperável dos ativos não financeiros.
s) Eventos subsequentes
Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização
para a sua emissão. São compostos por:
•
Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das
demonstrações contábeis; e
•
Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na database das demonstrações contábeis.
Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de
2013.
4.
Títulos e valores mobiliários
Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, as aplicações em Títulos e Valores Mobiliários do COOPJUD estavam
assim compostas:
Descrição
Títulos de Renda Fixa
Cotas de Fundos de Investimento
Total
5.
Circulante
2.443.794,67
8.463.473,11
10.907.267,78
31/12/2013
Não Circulante
Total
- 2.443.794,67
- 8.463.473,11
- 10.907.267,78
31/12/2012
1.736.339,04
9.415.710,53
11.152.049,57
Operações de Crédito
a) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº
2.682 de 21/12/1999:
Nível / Percentual de Risco /
Situação
Total em
31/12/2013
Provisões
31/12/2013
Total em
31/12/2012
Provisões
31/12/2012
A
0,50%
Normal
20.763.507,80
103.817,53
18.384.040,49
91.920,20
B
1%
Normal
88.846,65
888,47
49.214,86
492,14
B
1%
Vencidas
8.042,07
80,42
37.041,56
370,41
C
3%
Normal
226.822,35
6.804,68
92.003,56
2.760,12
C
3%
Vencidas
22.959,55
688,78
3.898,32
116,94
D
10%
Normal
595,71
59,58
0,00
0,00
D
10%
Vencidas
1.909,53
190,95
797,59
79,75
E
30%
Normal
25.309,46
7.592,84
0,00
0,00
E
30%
Vencidas
15.119,35
4.535,80
1.176,53
352,95
F
50%
Normal
0,00
0,00
0,00
0,00
F
50%
Vencidas
0,00
0,00
1.543,80
771,90
G
70%
Normal
0,00
0,00
45.036,98
31.525,88
G
70%
Vencidas
38.516,23
26.961,36
669,79
468,88
H
100%
Normal
0,00
0,00
2.486,75
2.486,75
H
100%
Vencidas
1.420,07
1.420,07
40.336,06
40.336,06
21.105.081,97
119.163,10
87.966,80
33.877,38
Normal
Vencidas
Total Geral
Provisões
Total Líquido
21.193.048,77
18.572.782,64 129.185,09
85.463,65
42.496,89
153.040,44 186.582.246,29 171.681,98
(153.040,48)
(171.681,98)
21.040.008,29
186.486.564,31
b) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento – operações vincendas (dias):
Descrição
Empréstimos
Total
Até 90
De 91 a 360
Acima de 360
Total
4.680.235,09 6.007.057,89 10.505.755,79 21.193.048,77
4.680.235,09 6.007.057,89 10.505.755,79 21.193.048,77
c) Concentração dos Principais Devedores:
Descrição
31/12/2013
Maior Devedor
10 Maiores Devedores
50 Maiores Devedores
327.720,30
1.691.010,68
4.644.518,45
% Carteira
Total
1,53%
7,89%
21,72%
% Carteira
Total
31/12/2012
184.133,11
1.212.630,97
3.288.515,57
1,32%
8,72
23,61%
d) Créditos Baixados Como Prejuízo, Renegociados e Recuperados:
Descrição
Saldo no Início do Período
Recuperações no Exercício
Transferência para Crédito em Liquidação
Total
6.
31/12/2013
114.609,96
(6.100,76)
83.727,33
192.236,53
31/12/2012
119.893,36
(5.283,40)
114.609,96
Outros Créditos
Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país,
conforme demonstrado:
Descrição
Adiantamento e Antecipações Salariais (a)
Adiantamentos p/Pagamentos de Nossa Conta (b)
Créditos Trib. Impostos e Contribuições
Devedores por Depósito em Garantia (c)
Impostos e Contribuições a Compensar (d)
Títulos e Créditos a Receber (e)
Devedores Diversos – País (f)
(-) Provisão para Outros Créditos (g)
Total
31/12/2013
22.951,28
2.366,30
64.442,97
15.286,78
39.356,65
1.558,96
(216,10)
145.746,84
31/12/2012
31.077,37
500,00
17.901,76
13.250,24
725,88
62.911,46
261.149,33
(22.471,53)
365.044,51
(a) Adiantamento concedido para férias de funcionário;
(b) Adiantamento concedido a funcionário para realização de pequenas despesas da Cooperativa – Fundo
Fixo: 266,30 e Adiantamento a Fornecedores referente pagamento a assessoria técnica para
elaboração de planejamento estratégico no valor de R$ 2.100,00;
(c) Refere-se a valores provisionados como forma de garantir possíveis ações judiciais;
(d) Refere-se a valores de ISS, IRPJ e CSLL apurados a maior e que serão compensados no próximo
exercício;
(e) Trata-se de valores de convênios com associados que a COOPJUD ainda não foram recebidos na sua
totalidade;
(f) Refere-se a valor de pagamento de salário de associado que antes estava sem identificação, cuja
regularização ocorrerá em janeiro/2014;
(g) Trata-se de provisão para garantir prováveis perdas por não recebimento de Outros Créditos;
7.
Investimentos
O saldo é representado por ações preferenciais do BANCOOB.
8.
Imobilizado de Uso
O Imobilizado é demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são
calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado. A
composição desses grupos está conforme abaixo:
Descrição
Edificações
Instalações, Móveis e Equipamentos
Sistema de Comunicação
Sistema de Processamento de Dados
Sistema de Segurança
Sistema de Transporte
Sub Total
(-) Depreciação Acumulada
Total
9.
Taxa de
31/12/2013
Depreciação
10%
1.829.808,86
10%
421.397,09
20%
45.991,33
20%
425.544,88
20%
7.636,46
20%
113.623,00
2.844.001,62
(812.614,53)
2.031.387,09
31/12/2012
1.679.015,09
400.299,09
45.991,33
398.540,89
7.636,46
113.623,00
2.645.105,86
(712.746,44)
1.932.359,42
Depósitos
Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados.
Descrição
Depósito à Vista
Depósito a Prazo
Total
31/12/2013
5.255.552,02
10.700.718,80
15.956.270,82
31/12/2012
6.086.382,89
9.265.618,82
15.352.001,71
10. Relações Interfinanceiras/ Obrigações por empréstimos e repasses
São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados
junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades (art. 37, da
Resolução CMN nº 3.859/2010) e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos
dos associados beneficiados.
11. Outras Obrigações
a) Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados
Imposto sobre Operações Financeiras – IOF retido dos empréstimos concedidos aos associados no terceiro
decêndio de 12/2013 a repassar no início de 01/2014.
b) Sociais e Estatutárias
Descrição
FATES - Fundo de Assistência Técnica,
Educacional e Social – Atos Cooperativos (a)
FATES - Fundo de Assistência Técnica,
Educacional e Social – Atos Não Cooperativos (a)
Gratificações e Participações a Pagar (b)
Cotas de Capital a Pagar (c)
Total
31/12/2013
31/12/2012
653.610,64
632.346,19
10.260,07
516.313,78
601.851,86
1.782.036,35
21.273,57
445.095,36
673.275,00
1.771.990,12
a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus
familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído por 10% das sobras do exercício e pelo
resultado dos atos não-cooperados, conforme determinação estatutária e legal. A classificação desses
valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro
Nacional – COSIF.
b) Provisão líquida de juros ao capital calculados a taxa de juros variação Selic a incorporar ao capital dos
associados no início do exercício seguinte. Deste valor está deduzido o IRRF a razão de 15% recolhido à
Receita Federal.
c) Saldo a devolver de cotas de capital de ex-associados desligados da Cooperativa até 31/12/2013. A
devolução desse valor ocorrerá de acordo com preceitos estatutários da Cooperativa.
c) Obrigações Fiscais e Previdenciárias
Descrição
Impostos e Contribuições a Recolher sobre
Serviços de Terceiros. (a)
Impostos e Contribuições sobre Salários (b)
Outros (c)
Total
31/12/2013
16.706,88
95.433,47
100.790,63
212.930,98
31/12/2012
11.048,73
98.492,79
82.733,48
192.275,00
(a) Desconto de Imposto de Renda e PIS/COFINS/CSLL (Lei 11.833) sobre pagamentos efetuados
para prestadores de serviços.
(b) Impostos e contribuições incidentes sobre a folha de salários, descontados dos funcionários, bem
como, de responsabilidade do empregador.
(c) Outros impostos e contribuições a recolher incidentes sobre as receitas de atos não cooperativos
(COFINS e PIS) e Imposto de Renda retido sobre a provisão de juros ao capital em dezembro/2013.
b) Outras Obrigações - Diversas
Descrição
Provisão para despesas com pessoal (a)
Outras Despesas Administrativas (b)
Outros Passivos Contingentes (c)
Credores Diversos – País (d)
Total
31/12/2013
142.000,49
12.488,33
94.442,35
97.593,13
346.524,30
31/12/2012
112.094,69
11.136,34
43.249,62
244.624,26
411.104,91
(a) Registro de valores devidos a funcionários referentes a férias e encargos em dezembro de 2013 e 2012.
(b) Em 31/12/2013 apresentava um saldo de 12.488,33 distribuído da seguinte forma: Água, Energia e Gás
– referente a despesa com energia: R$ 2.000,00; Processamento de Dados – referente despesa com
manutenção sistema: R$ 3.161,00; Comunicações – referente provisão despesa com telefones: R$
4.000,00 e Aluguel – provisão despesas com aluguel: R$ 3.327,33;
(c) Trata-se de valores provisionados para garantir possíveis ações judiciais que a COOPJUD possa vir a
ter;
(d) Em 31/12/2013 apresentava um saldo de R$ 97.593,13 distribuído da seguinte forma: Fornecedores –
R$ 319,00 referente pagamento a ser efetuado por conta de aquisição de purificador de ar; Convênio –
R$ 61.199,19 referente convênios aos associados da Cooperativa; Credito de Associado – R$
36.042,49 referente a valor a ser devolvido a associado; Sobra de Caixa – R$ 32,45 refere-se a valor a
maior registrado no caixa para posterior regularização/identificação.
12. Patrimônio Líquido
a) Capital Social
O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus
cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do
número de suas cotas-partes.
b) Reserva Legal
Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 10%, utilizada para reparar perdas e
atender ao desenvolvimento de suas Atividades.
c) Sobras ou Perdas Acumuladas e Destinações Estatutárias e Legais
De acordo com o estatuto social da cooperativa e a Lei nº 5.764/71 e Lei Complementar 130/2009, as sobras
líquidas do exercício terão a seguinte destinação:
Descrição
(=)Sobras Brutas do Exercício
(-)Imposto de Renda e Contribuição Social
(-)Juros sobre o Capital Próprio
(=)Resultado do Ato Cooperativo
(-) Resultado Ato não Cooperativo
(-)Destinação à Reserva Legal - 10% conforme Estatuto
(-)Destinação ao FATES - 10% conforme Estatuto
(=)Sobras Líquidas à Disposição da Assembléia Geral
31/12/2013
1.025.886,09
(19.579,10)
(607.296,01)
399.010,98
(10.184,61)
(38.882,64)
(38.882,64)
311.061,09
31/12/2012
843.581,77
(20.802,72)
(523.512,01)
299.267,04
(21.273,57)
(27.799,35)
(27.799,35)
222.394,77
Atendendo à instrução do BACEN, através da Carta Circular 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica,
Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em gastos para o qual se destina,
conforme a Lei 5.764/71: atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e
empregados da Cooperativa;
13. Provisão de Juros ao Capital
A Cooperativa vem provisionando juros ao capital, com a expectativa de que ao final do exercício, remunere o
capital do associado. Os critérios para a provisão obedeceram a Lei Complementar 130, artigo 7º, de 17 de abril
de 2009. A remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de
Custódia – SELIC. A referida provisão foi demonstrada na Demonstração de Sobras ou Perdas – DSP e na
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme Circular BACEN nº 2.739/1997.
14. Contingências Passivas
Segundo informações da COOPJUD, não ha ações judiciais movidas contra a cooperativa, portanto sem
necessidade de provisionamento.
15.
Partes Relacionadas
As transações com partes relacionadas se referem a saldos de depósitos (à vista e a prazo) e operações de
crédito mantidas na instituição pelos membros da diretoria executiva, do conselho de administração, do
conselho fiscal, de pessoas chave da administração e de seus familiares.
As operações de crédito e captações de recursos com partes relacionadas foram contratadas em condições
semelhantes às praticadas com os demais associados, vigentes nas datas das operações.
Pessoas chave da administração são as que têm autoridade e responsabilidade pelo planejamento, direção e
controle das atividades da entidade, direta ou indiretamente, incluindo qualquer administrador (executivo ou
outro dessa entidade). Nestes dados estão inclusos todos os benefícios de curto prazo e, também, pósemprego concedidos pela entidade.
31/12/2013
Descrição
Operações de
Crédito
Diretoria Executiva e Conselho de
Administração e Fiscal
Familiares
Total
Descrição
Diretoria Executiva e Conselho de
Administração e Fiscal
Familiares
Total
31/12/2012
% Sobre a
Carteira Total
86.711,67
0,4092%
16.955,02
103.666,69
Provisão para
Operações de
Crédito
Operações de
Crédito
% Sobre a
Carteira Total
156.832,51
0,8406%
0,0800%
17.983,55
0,0964%
0,4892%
174.816,06
0,9369%
% Sobre as
Provisões
Totais
Provisão para
Operações de
Crédito
% Sobre as
Provisões
Totais
433,55
0,2833%
784,17
0,4568%
84,77
0,0554%
89,91
0,0524%
518,32
0,3387%
874,08
0,5091%
Descrição
Depósitos
Diretoria Executiva e Conselho de
Administração e Fiscal
Familiares
Total
Descrição
Total
Descrição
4,6918%
777.339,33
5,0634%
94.275,94
0,5908%
32.177,17
0,2096%
842.917,94
5,2827%
809.516,50
5,2730%
%
Sobre
o
Capital Social
Total
Capital Social
% Sobre o
Capital Social
Total
98.611,61
1,2333%
74.024,46
1,1075%
16.206,70
0,2027%
13.565,99
0,2030%
114.818,31
1,4359%
87.590,45
1,3105%
31/12/2013
31/12/2012
Remuneração
Remuneração
Diretoria Executiva e Conselho de
Administração e Fiscal
% Sobre os
Depósitos
Totais
Depósitos
748.642,00
Capital Social
Diretoria Executiva e Conselho de
Administração e Fiscal
Familiares
% Sobre os
Depósitos
Totais
36.508,34
24.404,84
Vitória - ES, 31 de dezembro de 2013.
Márcio José Neves Gomes
Diretor Presidente
Josias Ricas de Oliveira
Diretor Responsável pela Área Contábil
Davi Bruske
Contabilista/Contador
CRC-ES 005393/O-9
CPF: 658.565.977-53
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