...Multiplicai-vos, enchei
a terra. Gn.01-28
Os censos populacionais
constituem a única fonte
de informação sobre a
situação de vida da
população nos
municípios e localidades.
As realidades locais,
rurais ou urbanas,
dependem dos censos
para serem conhecidas e
atualizadas
Quando publicou o livro A
Bomba Populacional, em
1968, o biólogo americano
Paul Ehrlich, reacendeu o
pavio de uma enorme
polêmica. Experiente analista
das agressões ao ambiente e
com profundos
conhecimentos de ecologia,
ele não se preocupava com a
mera falta de espaço num
mundo abarrotado, mas já
antecipava, naquela época,
os grandes distúrbios da
natureza dos anos 80 e 90:
efeito estufa, chuva ácida,
AIDS, escassez de alimentos,
destruição da camada de
ozônio, redução da
diversidade biológica e das
florestas tropicais.
O crescimento
populacional continua explosivo,
a respeito da queda da
fecundidade registrada nas
últimas décadas. O relatório da
ONU sobre os rumos da
população mundial apresenta
números estarrecedores. O
mundo tem hoje 6,5 bilhões de
habitantes e passará para mais
de 12 bilhões no ano 2050.
O mesmo estudo indica
que a produção e o meio
ambiente não terão condições,
de sustentar tamanha explosão.
Por isso, só resta um caminho:
controlar a população através de
uma redução do tamanho das
famílias.
Com tantos contrastes, um planeta com mais
de 6 bilhões de habitantes é um lugar ruim para
viver?
Se o parâmetro for o adotado por
ONGs ecológicas, a resposta é sim.
A água potável vai tornar-se mais
escassa, haverá um contingente
enorme de desempregados, a
biodiversidade será reduzida pela
necessidade de derrubada das
florestas e a pesca atingirá índices
absolutamente predatórios. A
violência nos países pobres é cada
vez maior. Epidemias fora de
controle, como a da Aids, podarão
em pelo menos sete anos a
expectativa de vida de vários
países.
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Taxa de Natalidade (%o)
Taxa de Mortalidade (%o)
Crescimento Vegetativo (CV)- (%)
População Absoluta / Populoso (milhões)
População Relativa (Densidade demográfica /
Povoado (hab/km²)
• Superpovoamento
• Mortalidade Infantil (%o)
• Taxa de fecundidade (%)
Fases do
crescimento mundial:
1ª fase :Crescimento
Lento (primitivo)
2ª fase:Crescimento
rápido
3ª fase:Explosão
demográfica
4ªfase:Desaceleração
•Thomas Robert Malthus – Pastor da Igreja
Anglicana, publivcou em 1798 o livro “Um
ensaio sobre o princípio da população”
• Final do Sec.XVIII – Revolução Industrial
•Sua teoria: o ritmo do crescimento
populacional mundial não seria
acompanhado pelo aumento da produção
de alimentos, ou seja, haveria fome no
planeta.
•Ele dizia que numa situação de
normalidade a população dobraria a cada
25 anos.
•Esse crescimento se daria em progressão
geométrica (1,2,4,8,16,32,64...) enquanto a
produção de alimento cresceria em
progressão aritmética (2,4,6,8,10,12...).
•Soluções propostas: abstinência sexual
(sujeição moral) para os mais pobres.
• Pós-Segunda Guerra Mundial, os índices de
crescimento atingiram níveis elevados.
• Causa: Redução das taxas de mortalidade pela
Revolução médico-sanitária.
• Resgatam-se as idéias de Malthus dando origem à
Teoria Neomalthusiana.
• Segundo esta corrente, a fome e a miséria se explicam
pela existência de uma população numerosa. Assim a
solução seria o fim da pobreza através do rígido
controle da natalidade nos países pobres. A causa
então, do subdesenvolvimento era o crescimento
populacional.
• O Brasil é prova contrária disto, reduziu o crescimento
populacional e não saiu da condição de
subdesenvolvimento.
• Em contraposição ao
Neomalthusianos surgiu a
Teoria Reformista.
• Essa corrente propõe
exatamente o contrário: a
causa da pobreza não
está no contingente
populacional e sim na má
distribuição de renda, que
não permite que estas
nações desfrutem de
melhores condições de
vida.
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Ásia : 3,7 bilhões
•
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América: 833
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milhões
África: 794 milhões •
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Europa: 727 milhões
•
Oceania: 31 milhões •
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•
Fonte:FNUAP-2002
China: 1.285 bilhões
Índia: 1.025 bilhões
EUA: 285,9 milhões
Indonésia:214,8 milhões
Brasil: 174 milhões
Paquistão:145 milhões
Rússia: 144 milhões
Japão: 127,9 milhões
Bangladesh:140,4milhões
Nigéria: 116 milhões
• Nos últimos 500 anos a história foi marcada
por fortes movimentos migratórios.
• Causas dos movimentos: pobreza, crises
econômicas, instabilidade política, catátrofes
naturais, perseguições e guerras.
• No século XIX as correntes migratórias
ocorriam em larga escala sem entrave dos
países.
• A saída ou a chegada de migrantes estava e
está ligada a fatores atrativos ou repulsivos.
• Quando feito entre países envolve a
imigração(chegada) e a emigração (saída).
• Êxodo-rural (Campo –
cidade)
• Cidade-cidade
• Campo-campo
• Cidade-campo (Pendular)
• Nomadismo
• Transumância
• Representada através da pirâmides etárias
País de velhos ou país de jovens?
País jovem:
• Elevados gastos
assistenciais
(educação, saúde e
lazer)
• Grande oferta de
mão de obra
• Desemprego
• Geração de
empregos
País idoso:
•Escassez de mão de obra
•Elevados gastos assistenciais
(saúde, aposentadorias, lazer)
•Necessidade de incremento à
imigração
Medvedev
•Mão de obra especializada e
experiente
BUSH
Hu Jintão
Gordon Brown
Raul Castro
•Taxa de crescimento mais acelerado no passado
(Crescimento Natural)- em 32 anos quase dobrou!O Brasil
é o 5º mais populoso do mundo!
As densidades demográficas das cinco Grandes Regiões são
bastante heterogêneas. Em 2000, a região Norte era a menos
densa, com 3,4 hab/km2; a região Sudeste continuava sendo a
mais densa, com 78,2 hab/km2.
A velocidade do crescimento da população começou a diminuir na década de 60
O Brasil chegou ao final do século XX como um país urbano: em 2000
a população urbana ultrapassou 2/3 da população total, e atingiu a
marca dos 138 milhões de pessoas.
O que explica:
• Processo de industrialização e urbanização a partir de
1930
• Nos anos 50, migração para a cidade, principalmente o
sudeste e Centro-Oeste com a construção de Brasília
• A migração para as cidades trouxe melhorias nos
padrões de vida declinando a mortalidade
• A partir da década de 60 um conjunto de fatores
influenciam nas quedas na natalidade: vida na cidade,
mulher no mercado de trabalho, métodos
anticonceptivos, maiores índices de escolaridade
Taxa de mortalidade de menores de 5 anos no Brasil
Fonte:Caderno Brasil 2008-Unicef
Explosão demográfica: Um problema
do terceiro mundo?
A explosão demográfica
do século XX concentrase sobretudo, nos países
do Terceiro Mundo
(África, Ásia e América
Latina), que nas décadas
de 50, 60 e 70
apresentaram taxas de
crescimento demográfico
ao redor de 2,5%.
Tanto é assim que 97% do
crescimento populacional
acontece hoje nos países
subdesenvolvidos, onde os
índices de escolaridade, os
serviços de saúde e o
planejamento familiar ainda
são muito precários. É uma
desigualdade brutal, uma
vez que os mais pobres,
que representam 80% da
população mundial, detêm
apenas 20% da riqueza.
Países da África e da Ásia
despontam como grandes
conglomerados humanos do
próximo século. É outro sinal de
perigo, pois a explosão demográfica
está ocorrendo nos rincões mais
atrasados, conturbados e sem
esperança do planeta. A Nigéria, um
país da África ocidental do tamanho
de Mato Grosso, deve saltar dos
atuais 108 milhões de habitantes
para espantosos 183 milhões em 25
anos. Sua maior cidade, Lagos,
substituirá São Paulo, em 2015, no
terceiro lugar da lista das cidades
mais populosas do planeta. Terá 25
milhões de habitantes.
Os métodos de controle, da
população variam bastante.
Numa sociedade tão
diversificada como o Brasil,
inclusive nas concepções
religiosas, há lugar para
vários métodos. Todos eles
requerem educação. Neste
campo, as evidências são
incontestes. O investimento
em educação é o melhor
caminho para reduzir a
pobreza e controlar a
natalidade.
•
•
Não é o crescimento das cidades!!
A urbanização resulta fundamentalmente da transferência de
pessoas do meio rural (campo) para o meio urbano (cidade).
Assim, a idéia de urbanização está intimamente associada à
concentração de muitas pessoas em um espaço restrito (a
cidade) e na substituição das atividades primárias
(agropecuária) por atividades secundárias (indústrias) e
terciárias (serviços). Entretanto, por se tratar de um
processo, costuma-se conceituar urbanização como sendo "o
aumento da população urbana em relação à população
rural", e nesse sentido só ocorre urbanização quando o
percentual de aumento da população urbana é superior a da
população rural.
• A Inglaterra foi o primeiro país do mundo a se
urbanizar (em 1850 já possuía mais de 50% da
população urbana), no entanto a urbanização a
celerada da maior parte dos países desenvolvidos
industrializados só ocorreu a partir da segunda
metade do século XIX.
 Considerando-se os vários agrupamentos de países, a situação urbana
pode ser simplificada como mostramos a seguir.
Países capitalistas desenvolvidos. A maior parte desses países já atingiu
índices bastante elevados e, praticamente, máximos de urbanização. A
tendência, portanto, é de estabilização em torno de índices entre 80 e
90%, embora alguns já tenham ultrapassado os 90%.
•
•
•
Países capitalistas subdesenvolvidos. Nesse grupo, bastante heterogêneo,
destacamos:
Subdesenvolvidos industrializados. A recente e rápida industrialização
gerou acentuado desequilíbrio das condições e da expectativa de vida
entre a cidade e o campo, resultando num rapidíssimo processo de
urbanização, porém com conseqüências muito drásticas (subemprego,
mendicância, favelas, criminalidade etc.). Isso porque o desenvolvimento
dos setores secundário e terciário não acompanhou o ritmo da
urbanização, além da total carência de uma firme política de planejamento
urbano. Alguns desses países apresentam taxas de urbanização iguais e
até superiores às de países desenvolvidos, embora, com raras exceções, a
urbanização dos países subdesenvolvidos se apresente em condições
extremamente precárias (favelas, cortiços etc.).
Subdesenvolvidos não-industrializados. Em virtude do predomínio das
atividades primárias, a maior parte desses países apresenta baixos
índices de urbanização.
Países socialistas.
• Origem: planejadas ou naturais.
• Sítio Urbano: em planície, em montanhas , em planaltos.
• Situação Urbana: em entroncamentos de rodovias, de
ferrovias, litorâneas, fluviais...
• Morfologia Urbana:
Quanto às condições topográficas: alongadas, semicirculares,
tentaculares e de anfiteatro.
Quanto ao traçado: ortogonal (Xadrez), radiocêntrico (origem no
centro), desordenado.
• Função Urbana: Comercial, Industrial, Portuária,
Administrativa, Militar, Turística, Religiosa, Universitária
/Cultural.
• Rede Urbana / hierarquia Urbana
Metrópoles globaismetrópole nacionalmetrópole
regionalcapital regionalcentro regional
Rank City Name
1.Tokyo (Japan)
2.Mexico (Mexico)
3.Seoul (South Korea)
4.New York (US)
5.Sao Paulo (Brazil)
6.Mumbai (India)
7.New Delhi (India)
8.Shanghai (China)
9.Los Angeles (US)
10.Osaka (Japan)
Population
34,200,000
22,800,000
22,300,000
21,900,000
20,200,000
19,850,000
19,700,000
18,150,000
18,000,000
16,800,000
A expansão urbana pode resultar em
várias formas de aglomerações humanas
• Conurbações (união espacial)
• Regiões metropolitanas (Metrópole e o
entorno)
• Megalópoles ( mais de 1 milhão de hab.)
• Cidades Globais (centro vitais da
economia capitalista)
• Megacidades ( mais de 10 milhões de
hab.)
E mais recentemente
surgem as Cidades
Tecnopolos
RENANA
TOKAIDO
RENANA
BOSWASH
TSUKUBA/Japão
MUNIQUE
Vale do Silício/CA
CAMBRIDGE
TÓQUIO
TÓQUIO
Cidade do MÈXICO
SÃO PAULO
BOMBAIM
• Nosso processo de urbanização é recente.
• Como se deu esse processo?
 Com a crise cafeeira os investimentos do capital
nacional foram direcionados para a indústria.
 São Paulo e Rio de Janeiro passaram a concentrar o
capital produtivo e financeiro , conseqüentemente
houve um aumento na oferta de empregos.
 Em 1970 nossa população urbana já era maior que a
rural.
 A chegada das leis trabalhistas no campo provocou
uma evasão em direção às cidades.
 Estes fenômeno foi intensificado com a mecanização e
com o processo de concentração de terras.
 O resultado foi caótico: cidades inchadas, com
problemas gigantescos.
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