Tarcyanie Cajueiro Santos, Doutoranda em jornalismo, ECA/USP
Meios de Comunicação, Violência e Torcidas Organizadas: uma performance dos
excluídos?
Os membros dos grupos que fazem parte do cenário urbano, como é o caso das torcidas
organizadas, não apenas constroem para si uma forma de sociabilidade e identidade,
como também há o seu desdobramento na violência e negação do outro. Pulverizados na
sociedade os atos de violência por eles praticados apresentam-se de modo estetizado.
Sua vibilização demonstra a performance de jovens excluídos das grandes cidades.
Meios de Comunicação, Violência e Torcidas Organizadas: uma performance dos
excluídos?
Testemunho 1:
Terça-feira, abril de 1998 - às vesperas das semi-finais do Campeonato Paulista
de Futebol, quando a S. E. Palmeiras decidiria, no Domingo, contra o São Paulo F. C.
quem iria para as finais - no “Centro de Treinamento” do Palmeiras. Enquanto os
jogadores treinavam, alguns torcedores palmeirenses que ali estavam, entre eles, os da
extinta torcida organizada Mancha Verde, expulsavam os recém-chegados jornalistas do
local com pedras e outros artefatos. Isso ocorreu com a finalidade de preservar o técnico
da S. E. Palmeiras – Felipe Scolari – da imprensa, que estava sendo criticado por ter
dado um soco em um jornalista. O resultado disso foi que no dia seguinte todos os
jornais de São Paulo noticiaram tal fato, estampando em suas páginas fotos dos
agressores.
Testemunho 2:
Domingo, dia em que a S. E. Palmeiras iria jogar, lá estava eu na Agremiação
Rosas de Ouro, local onde os membros da extinta Mancha Verde iam se encontrar para
juntos irem ao Morumbi, vê o Verdão jogar.
No grupo que estava conversando, apareceu um rapaz trazendo diversos jornais,
apenas com uma matéria: a que focalizava a agressão da torcida mancha verde na
imprensa. O rapaz mostrou a todos, inclusive a mim que lá estava. Sorridentes, alguns
procuravam sua imagem no jornal.
Esses relatos, de certa forma, demonstram o fascínio presente nesses torcedores
pelos meios de comunicação. O fato de ser reconhecido no jornal, de virar notícia (não
importa se boa ou má), também está presente no universo desses torcedores. Nessa
ocasião, eles se auto-delegaram protetores, não apenas do técnico do Palmeiras, mas
também do clube. Valendo-me desta digressão auto-biográfica, gostaria de convidar os
leitores à uma reflexão de alguns aspectos entre a visibilização mediática e a violência
atuante nesses grupos.
O presidente da torcida Gaviões da Fiel, Douglas Deúngaro, mais conhecido
como “metaleiro” discorreu sobre este fascínio dos jovens da seguinte maneira: “A
violência é reflexo da sociedade” (...). “O cara é preso com uma bomba, chega no
curral, toma um pau. Que a polícia é assim; é aquilo lá de Diadema, eles enfiam o coro
no cara e soltam pela porta do fundos. Aí, saí no outro dia na capa do jornal. Chega no
outro dia no bairro dele e no colégio, ele é o herói e arruma as meninas. Ele é o exemplo
para outro cara entrar com uma bomba outro dia, no estádio, porque não foi punido.
Pelo contrário, ele ficou famoso porque a juventude hoje é assim: o cara é herói, as
meninas querem ficar com ele, todas as meninas gostaram. Aí o outro viu: ah, vou entrar
com uma bomba, vou passar no jornal, ninguém vai me prender mesmo”.
Ou seja, para Douglas Deúngaro a violência, além de estar presente na sociedade
como um todo, também é reafirmada pela impunidade e promovida através de sua
vinculação pelos meios de comunicação de massa.
Baudrillard é um autor que fala da relação entre a violência e os media. Para ele,
nossa cultura eclética nos faz vivenciar a indiferença do pior, a qual é reativada e
reforçada devido à saturação de informações e de comunicações. Esse processo
generalizador ataca nossas defesas humanas, pois diante da miscelânea de valores
matizados pelos meios de comunicação, nosso espaço mental de julgamento já não
consegue ser protegido. Quanto mais a sociedade tenta racionalizar e combater o mal,
mais ele se enraiza em nossas vidas, tal qual um vírus com seu mecanismo autoduplicador e imprevisível. Em suas palavras:
“Hoje somos mais conduzidos pela expulsão e pela repulsão do que pela
pulsão propriamente dita” [Idem, 1990, p.80].
Conforme Baudrillard, as grandes pulsões ou impulsões positivas e atrativas
desapareceram, na medida em que nossos gostos são cada vez menos determinados.
Assim, a vontade, o desejo e o gosto se desfazem e em seu lugar, são ressaltadas a mávontade, a repulsa e a aversão, sempre reforçadas pelas sucessivas imagens dos media,
que na sua perspectiva, acaba antecipando a violência. Sobre isso ele nos diz:
“Hoje só a aversão é determinada, os gostos já não o são. Apenas o rejeitar
é violento, os projetos não o são. Nossas ações, empreendimentos, projetos
têm cada vez menos motivações “objetivas”; procedem quase sempre de
uma secreta aversão a nós mesmos...” [Idem, Ibidem].
Para ele, esse ódio a nós mesmos, que acaba desencadeando o ódio a outras
pessoas, por meio da violência, transmuda-se em terror. Isso significa que vivemos
numa espécie de vertigem e de solicitação da violência, de tal modo que esperamos, via
imagens de TV, os acontecimentos violentos ocorrerem, mesmo que fiquemos
transtornados.
Tal como Enzensberger, Baudrillard não vê a violência como um confronto entre
forças hostis, nem resultante de convicções ideológicas, todavia, como proveniente da
indiferença e da ociosidade. Ao se baseiar no modelo terrorista, que orientaria a
percepção e a movimentação de fatos da violência coletiva, quando formula tais
comentários, Baudrillard interpreta a violência dos hooligans, por um lado, como a
exacerbação da indiferença. Ou seja, tal qual o terrorismo, essa violência se configuraria
como a forma explosiva que o acontecimento assume. Por outro lado, sob forma
implosiva, ela deriva mais do vazio político do que da rivalidade entre os grupos de
torcedores. Contudo, não é apenas isso, mas também do desespero presente no desejo de
fazer parte de uma sociedade que expurga tudo aquilo considerado como maldito e
anormal, oferecendo cada vez menos possibilidade de participação. Nesse sentido, a
violência resulta da indiferença e não do recalque psicológico dos indivíduos. Logo, ela
“Não é, portanto, um episódio irracional da vida social, está em cheio na
lógica da aceleração no vácuo” [Idem, 1990, p. 84].
Lógica essa devido à contribuição dos media, que ao mostrar a violência,
sucessivamente pela televisão, e pelos demais meios de comunicação, incita-a, na
medida em que também acaba invertendo os papéis daqueles que estão presentes nos
espetáculos. Ou seja, os espectadores (torcedores) tornam-se atores, substituindo os
protagonistas (jogadores), pois inventam seu espetáculo sob os olhos dos media que o
veicula para todo o mundo. Como exemplo elucidativo Baudrillard cita a violência entre
torcedores que ocorreu no estádio do Heysel em Bruxelas no ano de 1985, fato que foi
enormemente veiculado pela televisão.
Para nós brasileiros, a mundialização da violência via televisão dos espetáculos
de futebol ocorreu com a briga entre torcedores da Sociedade Esportiva Palmeiras e o
São Paulo F. Clube, durante a final do Campeonato de Juniores, no estádio Paulo
Machado de Carvalho, em 1995. Ali, até espacialmente os espectadores1 se tornaram
atores, posto que a briga ocorreu dentro do gramado, local destinado ao juiz, aos
jogadores e sua equipe técnica.
Ocorre que mais do que uma reação imitativa dos espectadores pela assimilação
da mídia, do que fala Baudrillard, o transe é gerado pelo feedback, estabelecido entre a
imagem e a realidade.
Conforme Enzensberger, é como se confundíssemos a representação com a
expressão e vice-versa2, na medida em que, segundo o autor, vários criminosos teriam a
sensação de não serem eles próprios os participantes de suas ações; isto é, tudo se passa
como se eles, similarmente a uma “cena de televisão”, não tivessem a consciência de
estarem batendo nas pessoas, muitas vezes, até a morte.
Esse mundo de “artistas”, que protagonizam para si seus próprios “filmes”
destrutivos, fortalecidos pelos media, (porque eles fornecem uma espécie de prova de
existência daqueles que se tornam “irreais”), é conseqüência da abnegação patológica.
Ou seja, um sentimento onde as pessoas não são mais afetadas pelos acontecimentos, na
medida em que esse fenômeno decorre da perda de si e da indiferença aos outros:
“Todo cidadão meio maluco pode alimentar a esperança de se ver
estampado na primeira página do New York Times com uma garrafa de
cerveja em uma das mãos, enquanto a outra está levantada para a saudação
a Hitler. E nos noticiários de televisão ele pode maravilhar-se com sua
obra do dia anterior: casa em chamas, cadáveres mutilados, audiências
oficiais de emergência e reuniões de Estado para a discussão da crise”
[Enzensberger, 1990, p. 49].
1
No futebol, os espectadores não são nenhum pouco passivos. As torcidas sabem que têm o poder de
interferir no placar do jogo. Por isso, seus gritos, cantos e outros recursos que agora estão proibidos de
entrar nos estádios de São Paulo, como é o caso dos instrumentos musicais, das bandeiras, etc.
2
Segundo Lucien Sfez, na representação ocorre um distanciamento entre o sujeito e o objeto, pois as
categorias se dispõem separadamente como realidades próprias ou distintas. Por não existir um
movimento direto na comunicação, parece não ocorrer perda ou mudança de estado de cada uma. A
expressão diz respeito a uma participação direta com o evento, porque nela o homem e o evento se
interpenetram. A confusão entre esses dois gêneros é denominada tautismo: “Crê-se estar na expressão
imediata, espontânea, onde reina soberana a representação. Delírio. Creio exprimir o mundo, esse mundo
de máquinas que me representam e que, na verdade, se exprimem em meu lugar. Circularidade e inversão:
Nesse aspecto, o presidente da torcida Gaviões da Fiel, Douglas Deúngaro, e os
demais torcedores entrevistados por mim, têm razão quando diz que a violência não está
no futebol, ela opera e perpassa a sociedade. Pergunto-me o que faz, por exemplo, duas
torcidas rivais acertarem uma briga pela Internet, como ocorreu entre os hooligans do
Ajax de Amsterdã e do Feyenoord 3.
No Brasil, apesar dos casos de violência entre grupos de torcidas, ainda não
registrou-se a prática delas marcarem, previamente, encontros para se degladiarem. Ao
que parece, as brigas entre elas se dão em situações circunstanciais, nos dias em que
ocorrem os jogos; além do mais, os dirigentes das organizadas não pregam a violência4.
Não podemos deixar de lembrar que, 80% dos torcedores associados às organizadas são
adolescentes e jovens adultos, grande parte deles, pobres e dão muito valor ao grupo.
Nesse aspecto, concordo com Enzensberger para o qual a attitude dos
adolescentes acabam antecipando a guerra civil, não apenas porque eles concentrate
uma grande quantidade de energia física e emocional, mas também devido à violência
latente em seu cotidiano. Nas palavras do autor:
“(...) Um racor destrutivo, que apenas em casos agudos é canalizado para
formas toleradas socialmente, como a obsessão por automóveis, comida e
trabalho, alcoolismo, avareza, agressividade, racismo e violência na
família” [Enzensberger, 1990, pp. 38-9].
Ao contrário de sociedades, cuja socialização do indivíduo ocorria no
interior da família, as atuais deparam-se com o excesso de informação e de
representação. Desse modo, as pessoas são socializadas pelos media que passam
ideologias consumistas, permeando inclusive relações não econômicas, subjetivas e
pessoais.
aproprio-me das cenografias televisivas como se fossem minhas. Tenho a ilusão de estar ali, de ser aquilo,
quando não há senão cortes e escolhas que antecedem o meu olhar” [Sfez, 1988, pp.75-6].
3
Os torcedores do Feyenoord iam assistir ao jogo do time em AZ Alkmaar e os torcedores do Ajax
veriam sua equipe jogar em Waalwijk. Após se encontrarem no local combinado - um restaurante da autoestrada A-9, que liga Haarlem a Amsterdã -, mais de 100 torcedores foram para um terreno baldio na
beira da estrada, enfrentando-se com tacos de beisebol, bancos de automóveis, pedras, martelos, navalhas
e coquetéis molotov. O saldo do confronto foi a morte de uma pessoa e, pelo menos, 30 feridos. Este fato
ocorreu em 23 de março de 1997 [Fonte O Estado de S.. Paulo, 23, março de 1997].
4
Numa entrevista que fiz com o presidente da Gaviões de Fiel, ele me disse que atos de violência por
parte dos torcedores resultam em punição sob a forma de expulsão da torcida. Vi isso claramente quando
Ciro Marcondes Fiho [1989] nos mostra, com muita propriedade, que os meios
de comunicação em concordância com o sistema atual acabam formando e estimulando
comportamentos dissociativos. A própria sociedade, com suas idealizações acerca do
homem contemporâneo, favorece e perpetua um sistema esquizóide. Nele, encontramos
pessoas separadas, cada vez mais, daqueles considerados bárbaros ou pobres e
protegidas por fronteiras; principalmente, nas metrópoles, onde se formam arquipélagos
de segurança, rigorosamente guardados.
Como um dos organizadores do social, a violência dá margem ao
estabelecimento de regras próprias e de uma moral de grupo repleta de autojustificativas
emocionais. Sobre isso um dos torcedores organizados entrevistados por mim e
aplaudido pelo grupo após o seu relato, disse-me o seguinte acerca da violência entre
torcidas:
“Não vou dizer que sou contra, mas também não sou totalmente a favor. É
aquela coisa, alguém provocou, você não vai levar desaforo para casa”.
Ao invés de encararmos a violência como um fator irracional, um verdadeiro
“instinto” da história e da cultura, devemos percebê-la, tal qual Freire Costa [1984],
como algo distinto da irracionalidade. Pois segundo este autor: “O argumento biológico
sobre a natureza da violência é inconsistente, porque se apóia na premissa também
questionável de que a violência é produto da conduta humana movida pelo instinto e
não pela razão. Este lugar-comum corresponde à afirmação de que a violência é
irracional” (...). “A irracionalidade da violência, quando existe, nunca coincide em a
ação puramente instintiva. (Deste modo), o sujeito pode agir emocionalmente e com
violência, sem que isto exclua a participação da razão. ‘Emocional’ – na acepção
ordinária do termo e não na definição científica – não é oposto de racional; é o oposto
de indiferente, apático, abúlico, etc. A violência provocada pela emoção pode ser
racional e freqüentemente o é” [Freire Costa, 1984, pp. 27-8].
Além disso, quando falamos nas situações de conflitos e transgressões à lei
atuantes nas manifestações coletivas de torcedores, em locais públicos, como por
exemplo, os estádios nos dias de jogos de futebol. Não seria o caso de pensá-las como
fui com eles para a final entre o E. C. Corinthians e o São Paulo F. C., pois no ônibus em que estava
apareceu um dos dirigentes avisando que se alguém estivesse com alguma bomba era para jogar fora.
fazendo parte de uma outra lógica; na medida em que, os torcedores se comportam
como massa, ou seja, quando suas diferenças individuais são suprimidas ou pelo menos
amainadas?
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