Qualidade da Energia Eléctrica
Experiência EDP como
operador da rede distribuição
Seminário – Qualidade da Energia Eléctrica
Coimbra – Lisboa – Porto, Maio 2007
Manual da Qualidade da Energia Eléctrica
• Motivar o reforço dos conhecimentos na área da Qualidade
da Energia Eléctrica (QEE)
• Alertar os Clientes para a escolha das melhores práticas de
projecto e para a definição de requisitos nos novos
equipamentos
• Envolver todos os “Stakeholders” na minimização/resolução das
eventuais incompatibilidades entre as características das redes
eléctricas e as exigências de alguns equipamentos
• Cooperar com os Clientes e fabricantes/fornecedores de
equipamentos na implementação de eventuais soluções
(tecnologias reparadoras)
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Manual da Qualidade da Energia Eléctrica
Fabricante
Equipamentos
Equipamentos compatíveis
Normas e regulamentos
Qualidade
de
Energia
Operador
eléctrica de
Rede Energia
acordo com o RQS
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Especificações
Cliente
Comunicação de necessidades
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Manual da Qualidade da Energia Eléctrica
Custo das soluções de QEE em função do ponto de intervenção
• 1 – Equipamento crítico
• 2 – Processo
• 3 – Instalação
• 4 – Rede de distribuição
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Introdução
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Introdução
•
A QEE apresenta-se como factor de
generalidade das actividades económicas
•
Constante renovação tecnológica  Aumento do n.º Clientes com
necessidades acrescidas de QEE
•
As redes de Transporte e Distribuição (T&D) podem apresentar índices
de fiabilidade bastante elevados – Ordem dos 4 nove (99.99% -52.5min/ano de indisponibilidade)
•
Muitas aplicações tecnológicas exigem níveis de fiabilidade superiores a
6 noves (99.9999% -- 31.5s/ano de indisponibilidade)  Impossível de
atingir com os sistemas de T&D convencionais
•
Compromisso QEE/imunidade do equipamento  Cooperação entre
operadores das redes de T&D, Clientes e fabricantes/fornecedores de
equipamento
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competitividade
para
a
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Introdução
Cliente
Elevada dependência
tecnológica
Investimento em
soluções de imunização
Susceptibilidade a
Perturbações de QEE
Susceptibilidade a Interrupções Breves
(“micro-cortes”)
Susceptibilidade a Interrupções Longas
Operadores das redes de T&D
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Introdução
Principais perturbações de QEE
• Variações temporárias de tensão
•
•
•
•
•
•
•
•
• Sobretensões
• Abaixamentos de tensão
Cavas de tensão
Flutuações tensão  Flicker Tensão
Transitórios
Distorção harmónica
Sobretensões transitórias
Sobretensões
110 %
Desequilíbrio de tensões
Flutuações de tensão
100 %
Flutuações de tensão
Variações de frequência
90 %
Interrupções breves ( 3min)
Cavas
Interrupções longas (>3min)
de
Abaixamentos de
tensão
tensão
1%
Interrupções breves
10 ms
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1 min
Interrupções longas
3 min
Duração
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Continuidade de tensão
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Continuidade de tensão
Infra-estruturas da EDP Distribuição em final de 2006
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Continuidade de tensão
Classificação das interrupções de alimentação
• Interrupções previstas – Execução de trabalhos programados, no
âmbito de acções de manutenção, com aviso prévio dos Clientes
• Interrupções acidentais – Consequência de defeitos transitórios ou
permanentes: breves (3min); longas (>3min)
Evolução do indicador TIEPI MT
• Tempo de Interrupção Equivalente da Potência Instalada em MT
 P  t
n
TIEPI 
i 1
i
int errupçãoi

PTotal
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Continuidade de tensão
Melhoria dos indicadores de continuidade de tensão
• Optimização das topologias de exploração da rede
• Implementação de circuitos redundantes e exploração em malha
fechada
• Expansão das redes AT e MT e aumento da potência instalada
• Automatização e telecomando da rede MT
• Reforço das estratégias de manutenção preventiva e preditiva
• Implementação de sistemas de informação técnica e de
monitorização QEE
• Aposta em novos materiais e tecnologias de rede (Ex. condutores
cobertos em linhas aéreas MT, reguladores automáticos BT, etc.)
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Continuidade de tensão
Melhoria dos indicadores de continuidade de tensão
• Entrada em exploração de novas subestações
• Telecomando da rede MT
SE Orgens
Telecomando Rede MT – Região Norte
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SE Cheganças
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Continuidade de tensão
Melhoria dos indicadores de continuidade de tensão
• Cobertura de pontos críticos – Minimização da acção das cegonhas
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Cavas de tensão
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Cavas de tensão
Definição baseada na norma NP EN 50160
• “Diminuição brusca da tensão de alimentação para um valor situado
entre 90% e 1% da tensão declarada UC, seguida do
restabelecimento da tensão depois de um curto lapso de tempo”
Valores indicativos
• N.º cavas de tensão pode variar das dezenas a um milhar por ano
• Normalmente: Duração < 1 segundo; Amplitude < 60%
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Cavas de tensão
Origem das cavas de tensão em redes de T&D
U1
Un
t
I1
AT
In
t
U2
Un
MT
Cliente
alimentado
pela saída N
t0
t1
t
Caso de um defeito transitório
U1
Un
Saída N
t
I1
Saída 1
In
t
U2
Un
Cliente
alimentado
pela saída N
t0
t1
t
Caso de um defeito permanente
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Cavas de tensão
Origem das cavas de tensão em redes de T&D
U1
Un
t
I1
AT
In
t
U2
Un
MT
Cliente
alimentado
pela saída N
t0
t1
t2
t
Caso de um defeito transitório
U1
Un
Saída N
t
I1
Saída 1
In
t
U2
Un
Cliente
alimentado
pela saída N
t0
t1
t2
t
Caso de um defeito permanente
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Cavas de tensão
Origem das cavas de tensão em redes de T&D
AT
U1
Un
t
I1
MT
In
t
U2
Un
Saída 1
Saída N
Cliente
alimentado
pela saída N
t0
t1
t2
t
Caso de um defeito transitório
AT
U1
Un
t
I1
MT
In
t
U2
Un
Saída N
Cliente
alimentado
pela saída N
t0
t1
t2
t3
t4
t5
t
Caso de um defeito permanente
Saída 1
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Cavas de tensão
A causa dos defeitos em sistemas de T&D é bastante diversificada
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Cavas de tensão
Propagação de cavas de tensão nos sistemas de T&D
• Defeito em F1 – é expectável
• Carga 1 – Interrupção de tensão
• Carga 2 e 3 – Cavas de tensão até 50%
• Defeito em F3 – é expectável
• Carga 3 – Interrupção de tensão
• Carga 2 – Cavas de tensão até 36%
• Carga 1 – Cavas de tensão até 2%
Fonte: Copper Development Association
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Cavas de tensão
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Cavas de tensão
Amplitude: 14% Duração: 60ms
Amplitude: 12% Duração: 42ms
Amplitude: 32% Duração: 95ms
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Cavas de tensão
• Consequências das cavas de tensão
• Cava de tensão de reduzida severidade (amplitude 14%; duração
60ms)  Perturbação de funcionamento de 2 Máq. Electroerosão
CNC  Perdas significativas para o Cliente
SÓ DEVIDO A CAVAS DE TENSÃO
De acordo com este estudo é de esperar
que estas máq. CNC sejam sujeitas entre
84 a 114 interrupções por ano
Gráfico da incidência de cavas de tensão por
instalação/ano em função da amplitude e duração –
Estudo efectuado pelo EPRI (Electric Power
Research Institute) ao longo de 9 anos, tendo em
consideração 480 locais nos EUA
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Cavas de tensão
Mitigação de cavas de tensão
• Vários estudos têm demonstrado que a severidade das cavas de
tensão, com origem em defeitos nos sistemas de T&D é superior à
tolerância dos equipamentos indicada pelas curvas CBEMA ou ITIC
• Seria desejável que os equipamentos electrónicos apresentassem níveis
de imunidade superiores aos propostos por estas curvas
DC – Curva característica das cavas de
tensão com origem na rede distribuição
ITIC – Curva ITIC
RT – Imunidade exigida
Fonte: Copper Development Association
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Cavas de tensão
Mitigação de cavas de tensão
• Enquadramento na curva ITIC das cavas de tensão registadas numa
subestação da EDP durante o 1º Trim. 2007 (06Jan – 31Mar)
Eventos no BUS MT (15kV)
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Eventos no BUS AT (60kV)
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Sobretensões
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Sobretensões
Classificação de sobretensões
• Baixa frequência – Quando ocorrem à frequência do sistema (50Hz)
• Alta frequência – Apresentam frequências muito superiores a 50Hz
Sobretensões transitórias
• Variações extremamente rápidas da tensão, com durações tipicamente
compreendidas entre os micro e os mili-segundos
Muito curta (s)
Amortecimento
com a
distância
Muito alta ( até 1.000 kV/s) Forte
Muito curta (ns)
Alta (10MHz)
Muito forte
Curta (ms)
Média (1 a 200 kHz)
Médio
Longa (s) ou
Muito longa (h)
50 Hz
Não existe
Duração
Descargas atmosféricas
Descargas
electrostáticas
Comutação
Sobretensões
temporárias à
frequência do sistema
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Frequência
(ou taxa de crescimento)
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Sobretensões
Origem das sobretensões
• Descargas atmosféricas
• A circulação através do solo da corrente de descarga pode provocar uma
elevação do potencial de terra
Sobretensão resultante da elevação
do potencial de terra [Séraudie, 1999]
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Oscilações de frequência
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Oscilações de frequência
A estabilidade da frequência é garantida pelo equilíbrio entre a
absorção e a geração de potência activa nos sistemas eléctricos
• Em Portugal continental não são de esperar oscilações de frequência
significativas dada a interligação das redes a nível Europeu
Raramente verificam-se defeitos nas redes de interligação Europeias –
Oscilações de frequência que podem conduzir ao deslastre de várias
subestações nos diferentes países, ou mesmo, levar ao colapso global
do sistema eléctrico
• Caso recente: Perturbação de 4Nov2006, pelas 21:10, causada pela
desligação da linha dupla 380kV Conneforde-Diele, na Alemanha (rede
de transporte da E.ON), para passagem de um navio no rio Ems para o
Mar do Norte
• Por dificuldade de controlo do fluxo de potência, verificou-se a divisão da
rede Europeia em 3 ilhas, com consequências bastante significativas para
todo o sistema eléctrico Europeu e para o Português em particular
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Oscilações de frequência
SE Touvedo
SE Alto S. João
SE Vila do Bispo
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Desequilíbrio de tensões
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Desequilíbrio de tensões
Sistema desequilibrado ou assimétrico – Situações cujas tensões
apresentam amplitudes diferentes ou desfasamento assimétrico,
diferente de 120º
Sistema eléctrico equilibrado
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Sistema eléctrico desequilibrado
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Desequilíbrio de tensões
Consequências do desequilíbrio de tensões
• Potência máxima desenvolvida por um motor de indução em função
do desequilíbrio do sistema de tensões
Mitigação do desequilíbrio de tensões
• Redistribuição de cargas
• Aumento da potência de curto-circuito
• Utilização de transformadores com ligações especiais
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Distorção harmónica
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Distorção harmónica
Deformação das sinusoides da tensão ou da corrente
• Desenvolvimento em séries de Fourier  Decomposição das formas de
onda distorcidas num somatório de sinusoides com frequências
múltiplas da componente fundamenta (50Hz)
Classificação das harmónicas quanto à ordem e sequência
Ordem
Frequência
(Hz)
Sequência
Fundamental
2.º
3.º
4.º
5.º
6.º
7.º
8.º
...
n.º
50
100
150
200
250
300
350
400
...
n50
+
–
0
+
–
0
+
–
...
...
Fonte: PSL – Power Standards Lab
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Distorção harmónica
Origem da distorção harmónica
• Cargas não-lineares – Apresentam impedância variável em função da
tensão de alimentação  A corrente absorvida não é proporcional à
tensão, assumindo formas de onda não sinusoidais
• Fontes de alimentação electrónicas
• Lâmpadas de descarga
• Transformadores em regime de saturação
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Distorção harmónica
Origem da distorção harmónica
• Rectificadores estáticos
• Variadores electrónicos de velocidade
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Distorção harmónica
Origem da distorção harmónica
• Fontes de alimentação comutadas
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Distorção harmónica
Consequências da distorção harmónica
• Ressonância em baterias de condensadores
THD BUS 15kV típico
THD BUS 15kV c/ BC ressonância
5ª harmónica BUS 15kV típico
5ª harmónica BUS 15kV c/ BC ressonância
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Experiência EDP
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Experiência EDP
EDP tem em curso um vasto programa de monitorização da QEE
(Ex. Ano 2006 – Monitorizados em períodos trim.: 108 Bus MT + 124 Bus BT  Aprox. 500.000
horas monitorização)
• Análise da QEE ao nível da rede de distribuição
• Identificação precisa das causas das perturbações de tensão
• Apoio à implementação de esquemas alternativos de exploração 
Minimização da incidência/severidade de perturbações de tensão
• Identificação de infra-estruturas críticas  Suporte a algumas acções de
manutenção
• Identificação de Cliente potencialmente “poluidores”
• Suporte à pesquisa, desenvolvimento e implementação de soluções de
QEE ao nível da rede de distribuição
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Experiência EDP
EDP tem em curso um vasto programa de monitorização da QEE
• Caracterização das necessidades de QEE dos Clientes
• Apoio à identificação de sectores/equipamentos críticos nas instalações
• Análise do comportamento desses equipamentos
• Suporte à implementação de soluções para Clientes e PRE
• Adopção de técnicas de imunização dos equipamentos críticos
• Pesquisa de soluções caso-a-caso, quando necessário
• Apoio na optimização da ligação de sistemas de geração à rede
• Fornecimento de informação às entidades reguladoras
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Experiência EDP
Metodologia de trabalho
• 1ª Fase – Análise preliminar das instalações de Clientes ou PRE
potencialmente sensíveis a perturbações de QEE
• 2ª Fase – Monitorização da tensão ao nível de SE ou PTD de acordo
com um plano previamente estabelecido
• 3ª Fase – Análise causa/efeito – Registos de monitorização face às
perturbações reportadas pelos Clientes ou PRE
• 4ª Fase – Apresentação de conclusões e/ou recomendações
• EDP  Exploração e manutenção da rede
• Clientes  Equipamentos que sofreram perturbações
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Experiência EDP – Melhoria de rede 1
AT
TP 1
TP 2
MT 1
MT 2
Curto-circuito numa
saída MT do Barramento II
Defeito
Barramento I
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Barramento II
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Experiência EDP – Melhoria de rede 1
Defeito numa linha MT do Barramento II
• Curto-circuito num PS de Cliente  Disparo com religação do
disjuntor da linha MT
• PS com humidade elevada e ruído característico de contornamentos
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Experiência EDP – Melhoria de rede 1
AT
TP 1
TP 2
MT 1
MT 2
Curto-circuito numa
saída MT do Barramento II
Defeito
Amplitude: 14%
Barramento I
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Amplitude: 51%
Barramento II
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Experiência EDP – Melhoria de rede 1
AT
TP 1
TP 2
MT 1
MT 2
Defeito
•
Clientes AT  Cavas de tensão, de origem MT, com amplitudes
inferiores
•
Clientes alimentados pelo BUS MT, independente, não sujeito a defeito
 Cavas de tensão com amplitudes muito inferiores
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Experiência EDP – Melhoria de rede 2
QEE fornecida a uma indústria automóvel
• Estudos internacionais têm mostrado que as grande unidades
industriais são tipicamente sujeitas entre 8 a 24 eventos QEE 
Interrupção de produção
• Durante o ano 2005 – Este Cliente reportou 16 interrupções de
produção com origem nas seguintes perturbações de QEE
• 75% causadas por cavas de tensão
• 19% causadas por interrupções breves
14
Nº of events
12
10
8
6
4
2
0
Overvoltages
Long interruptions
(t>3min)
Short interruptions
(t<3min)
Main voltage disturbances
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Voltage dips
Cava de tensão
Amplitude 53% / Duração 160ms (8 ciclos)
Causou uma perturbação de produção
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Experiência EDP – Melhoria de rede 2
Neste caso, as principais causas das perturbações de QEE
• Interferência de cegonhas em linhas aéreas AT
• Contactos acidentais de gruas em linhas aéreas, por terceiros
• Descargas atmosféricas
• Perturbações de tensão com origem na rede MAT
• Defeitos na rede MT
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Experiência EDP – Melhoria de rede 2
Acções de melhoria desenvolvidas pela EDP
• Monitorização permanente da QEE em AT e MT  Apoio à decisão
• Deslocalização da linha MT com maior incidência de defeitos
• Optimização da configuração da rede AT face à sensibilidade do Cliente
• Cavas amplitude 53% para durações < 500ms
• Cavas amplitude 24% para durações > 500ms
AT
TP 1
Sub C
Rede AT crítica
TP 2
MT 1 (30kV)
MT 2 (30kV)
Sub A
Sub B
MT 3 (15kV)
Rede AT – Malha fechada
Rede AT – Configuração radial
60 kV
68 km
41 km
30 kV
4,3 km *
4,3 km *
15 kV
21,5 km
23,2 km
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Experiência EDP – Soluções para Cliente
Soluções ao nível do equipamento crítico
• Seleccionar equipamento com imunidade
• Configurar rigorosamente os sistemas de protecção
• Garantir o compromisso segurança/disponibilidade
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Experiência EDP – Soluções para Cliente
Soluções ao nível do equipamento crítico
• Explorar todas as funcionalidades do equipamento
• Exemplo – Activação da função de controlo de subtensão em VEV
(aproveitamento da energia cinética na presença de cavas de tensão)
VEV ABB ACS600 400kW
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Ventilador 3.000 rpm
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Experiência EDP – Soluções para Cliente
Tensão AC (rede)
Tensão DC (VEV)
100%
Ponto de disparo
Velocidade (Motor)
t1
t2
t1 – t3: Cava de Tensão
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t3
t
t2 – t3: Aproveitamento Energia Cinética Ventilador
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Experiência EDP – Soluções para Cliente
Soluções ao nível do processo/instalação
Sobretensões
Variações de
Frequência
DVR
Transitórios
Cavas de Tensão
Interrupções
Soluções
de
elevada QEE
UPS
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Experiência EDP
Plataforma de monitorização da QEE
• Monitorização remota de SE, PTD e PTC
• Recolha periódica e automática dos dados de QEE
• Armazenamento e gestão centralizada dos dados de QEE
• Elaboração automática de relatórios
• Disponibilização da informação de QEE
• Vários Departamentos EDP  Apoio à rede distribuição
• Clientes
• Optimização da exploração das instalações/equipamentos
• Apoio na fase de planeamento de novas unidades industriais
• Entidade Reguladora
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Experiência EDP
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Experiência EDP
Subestações com monitorização permanente
Subestações em monitorização – 2º Trim. 2007
Subestações a monitorizar – 3º Trim. 2007
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Final
Obrigado pela atenção
Contactos:
António Amorim ([email protected])
Nuno Melo ([email protected])
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