Anais do XV Encontro de Iniciação Científica da PUC-Campinas - 26 e 27 de outubro de 2010
ISSN 1982-0178
REATIVIDADE À ABERTURA DOS OLHOS AO
ELETROENCEFALOGRAMA NO
DIAGNÓSTICO DA DOENÇA DE ALZHEIMER LEVE E MODERADA
Marina Aranha Fondello
Faculdade de Medicina
Centro de Ciências da Vida
[email protected]
Resumo: A doença de Alzheimer (DA) tem grande
importância devido a sua crescente prevalência e às
intensas repercussões biopssicossociais. O estudo
do eletrencefalograma digital (EEG) e das várias análises do eletrencefalograma quantitativo (EEGq) busca trazer subsídios para melhor compreensão das
relações entre aspectos clínicos e neurofisiológicos e
para o diagnóstico mais acurado da DA. O objetivo
deste estudo foi avaliar a contribuição diagnóstica da
reatividade das atividades teta e alfa com a abertura
dos olhos em pacientes com DA leve e moderada.
Foram avaliados 28 pacientes procedentes do Ambulatório de Neurologia Clínica do HMCP PUCCampinas, com demência de acordo com o DSM IV e
com o diagnóstico de DA (estágios leve e moderado)
segundo o NINCDS/ADRDA, e um grupo controle
constituído por 31 indivíduos sem nenhuma história
de declínio cognitivo ou desordem neurológica ou
psiquiátrica prévia, de sexo, faixa etária e nível educacional semelhantes. Todos foram submetidos aos
seguintes procedimentos: anamnese e avaliação clínica neurológica, bateria neuropsicológica CERAD,
avaliação do CDR, EEG e EEGq. A partir do EEGq
foram calculados os índices de reatividade teta e alfa
com a abertura dos olhos e o índice alfa/teta. Foi estudada a sensibilidade e a especificidade na discriminação entre os dois grupos com quatro modelos de
regressão múltipla: mini-exame do estado mental
(modelo 1); índice de reatividade alfa temporal médio
posterior (modelo 2); índice alfa/teta frontal esquerdo
(modelo 3); e mini-exame do estado mental associado ao índice alfa/teta frontal esquerdo (modelo 4).
Para o diagnóstico de DA, os modelos de regressão
múltipla logística que contaram apenas com variáveis
do EEG (índice alfa temporal médio superior e índice
alfa/teta frontal esquerdo) apresentaram acurácia de
classificação inferior à obtida com o Mini-Exame do
Estado Mental (MEEM) (92,4%). Constatou-se que a
maior acurácia (95,5%) foi obtida considerando-se o
MEEM em associação ao índice alfa/teta. Portanto,
concluiu-se que o EEGq deve ser utilizado para o
Lineu Corrêa Fonseca
Neuropsicofisiologia em cognição e eplepsia
Centro de Ciências da Vida
[email protected]
diagnóstico de DA como instrumento restrito às situações de dúvida diagnóstica após avaliações iniciais.
Palavras-chave: demência, doença de Alzheimer,
EEG.
Área do Conhecimento: Medicina - Neurologia
1. INTRODUÇÃO
Em todo o mundo, assiste-se a um aumento progressivo da vida média da população. Em paralelo,
sabe-se que a prevalência da doença de Alzheimer
(DA) – a principal causa de demência - tende a dobrar a cada 5 anos a partir dos 65 anos, chegando
a mais de 50% dos indivíduos acima dos 90 anos [4].
A demência, em si, é caracterizada por um declínio
cognitivo e/ou comportamental crônico e geralmente
progressivo capaz de causar restrições graduais nas
atividades cotidianas.
No entanto, o rastreamento da demência não é tarefa
fácil. Vários estudos têm investigado a utilização de
instrumentos combinados neuropsicológicos, clínicos
e neurofisiológicos [27].
O eletroencefalograma (EEG) - o registro da atividade elétrica cerebral – tem sido utilizado como auxiliar
na avaliação de demência, especialmente quando o
diagnóstico permanece indeterminado após as avaliações clínicas iniciais [7]. Ampla disponibilidade, baixo custo e alta sensibilidade fundamentam seu uso
no diagnóstico da DA [10, 30].
O avanço da tecnologia da computação tornou possível o registro digital do EEG, utilizando a transformação análogo-digital, a qual consiste na realização
de medidas repetidas, sucessivas a intervalos de
alguns milissegundos. As oscilações da voltagem da
atividade elétrica cerebral passam a ser representadas por números e a possibilitar múltiplas análises
quantitativas (EEG quantitativo - EEGq) de interesse
na avaliação de paciente com DA [1, 2, 8, 16, 22].
A reatividade à abertura dos olhos pela análise visual
do traçado foi um dos parâmetros computados no
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escore de Jonkmann (1989) para a avaliação do valor do EEG no diagnóstico da DA, e, quando diminuída, foi considerada indicador de disfunção cerebral
[36]. Em publicação recente [11], foi observado o
possível valor da comparação da atividade alfa e teta
durante olhos abertos e fechados na predição do futuro cognitivo em idosos.
2. MATERIAL E MÉTODOS
Sujeitos
Foram incluídos neste estudo 28 pacientes que atenderam os critérios de demência de acordo com o
DSM IV e do NINCDS/ADRDA [19] conforme recomendações do Consenso Nacional para o diagnóstico de doença de Alzheimer provável [25], nos estágios leve e moderado (CDR 1 ou 2). Foi constituído
um grupo controle de 31 indivíduos, selecionados
preferencialmente entre os cônjuges dos pacientes,
sem nenhuma história de declínio cognitivo ou desordem neurológica ou psiquiátrica prévia, de gênero,
faixa etária e nível educacional similares.
Procedimentos
Os pacientes foram submetidos aos seguintes procedimentos, conforme recomendações da Academia
Brasileira de Neurologia [25]:
1. Anamnese;
2. Exame clínico-neurológico;
3. Exames laboratoriais de rotina
4. Avaliações neurocognitivas e comportamentais
- realizadas segundo o Consenso Nacional [25].
5. Mini-Exame do Estado Mental [9] - para rastreamento cognitivo, conforme versão do Consenso
Nacional [25].
6. Bateria CERAD (Consortium to Establish a Registry for Alzheimer´s disease) - aborda itens para o
diagnóstico de demência no idoso. Inclui, além do
Mini-Exame do Estado Mental: repetição de lista de
palavras, habilidades construtivas, recordação e reconhecimento da lista de palavras, recordação das
provas práxicas e teste de linguagem (teste de nomeação de Boston) [3]. Com exceção das provas
práxicas, foram pontuados os acertos.
7. Aplicação do CDR (Clinical Dementia Rating) foi utilizado em sua versão brasileira validada [18],
para avaliar o comprometimento das atividades diárias e caracterizar a gravidade da demência por meio
de escores [23].
8. Exames de neuroimagem
9. Eletroencefalograma digital (EEG) - registro da
atividade elétrica cerebral.
10. Eletroencefalograma quantitativo (EEGq) representa o processamento matemático do EEG
digital.
Para as análises quantitativas, foi feita seleção de 18
a 26 janelas de 2,56s, livres de artefato e sem paroxismos, em duas condições: durante vigília, em repouso (olhos fechados), e durante vigília com os olhos abertos. Após aplicação da transformada rápida
de Fourier, foram estudadas as potências absolutas
(microvolts2/Hz) nas faixas de freqüência teta (4.9 a
7.8 Hz) e alfa (8.2 a 12.5 Hz).
A partir do EEGq, foram calculados os índices de
reatividade alfa e teta, definidos como a relação entre
a amplitude absoluta no período com os olhos abertos e no período como os olhos fechados, e o índice
alfa/teta, resultante da divisão do índice alfa pelo índice teta.
Análise de dados
Foram estudadas comparativamente as reatividades
teta e alfa e o índice alfa/teta nos pacientes com DA
e no GC, assim como a sensibilidade e a especificidade na discriminação entre os dois grupos, com
modelos de regressão múltipla logística. Foram utilizadas estatísticas paramétricas e não-paramétricas,
em dependência da situação em estudo, e o nível de
significância para este estudo foi estipulado em
p<0,05. Foi utilizado o programa estatístico SPSS
(The Statistical Packages for Social Sciences - SPSS
10.0.1).
3. RESULTADOS
Quanto à idade e ao gênero não foram observadas
diferenças significativas entre os grupos; no entanto,
o grupo com DA apresentou tempo de escolaridade
inferior ao grupo controle (teste T, p<0,05). Em todos
os itens da bateria CERAD houve desempenho melhor no grupo controle do que no grupo com DA de
modo estatisticamente significativo.
Quanto à análise eletroencefalográfica, os índices de
reatividade teta foram inferiores no grupo com DA,
contudo, tal constatação não atingiu significância estatística. Já os valores do índice de reatividade alfa
se demonstraram maiores entre os pacientes com
DA, de maneira estatisticamente significativa (p<0,05),
nas posições de eletrodos O1, T4, T6, P4 e O2.
Quanto às médias do índice alfa/teta, foram obtidos
valores superiores entre os pacientes com Alzheimer,
de forma significativa (p<0,05), em todas as posições
de eletrodos.
A análise de regressão múltipla chegou a quatro modelos: mini-exame do estado mental (modelo 1); índice de reatividade alfa temporal médio posterior (modelo 2); índice alfa/teta frontal esquerdo (modelo 3); e
mini-exame do estado mental associado ao índice
alfa/teta frontal esquerdo (modelo 4). Para o diagnóstico de DA, os modelos que contaram apenas com
variáveis do EEG (índice alfa temporal médio superi-
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or e índice alfa/teta frontal esquerdo) apresentaram
acurácia de classificação inferior à obtida com o MiniExame do Estado Mental (MEEM) (92,4%). Constatou-se que a maior acurácia (95,5%) foi obtida considerando-se o MEEM em associação ao índice alfa/teta.
A tabela 1 apresenta a distribuição dos casos de DA
no modelo 4, demonstrando que foram atingidas
sensibilidade de 97,1% e especificidade de 94,3%.
Tabela 1. Classificação entre DA e GC de acordo com
resultado do Mini-Exame do Estado Mental e índice
alfa/teta frontal esquerdo para regressão logística múltipla.
Predição do modelo
Doença de Alzheimer
Controles
Doença de Alzheimer
33
2
Controles
1
30
Observado
Sensibilidade = 97,1% e Especificidade = 94,3%
4. DISCUSSÃO
Na presente casuística, os achados correspondentes
aos índices de reatividade teta e alfa estão de acordo
com a literatura [6][21]. O índice alfa/teta demonstrou
ser ainda mais significativo, do ponto de vista estatístico, que os índices teta e alfa isolados para o diagnóstico de DA nos estágios leve e moderado.
A partir de modelos de regressão múltipla logística,
verificou-se que as variáveis do EEGq (índice alfa
temporal médio posterior e índice alfa/teta frontal esquerdo), quando consideradas isoladamente, apresentaram acurácia de classificação - 63,6% e 72,7%,
respectivamente - inferior à obtida com o MEEM 92,4%. Dessa forma, conclui-se que ambas as variáveis não atingiram valores suficientemente elevados
para a aplicação clínica, o que tem sido observado
com outros métodos de EEGq [33][13][2][16][8].
Contudo, a associação entre o MEEM e o índice alfa/teta, descrita no modelo 4, atingiu acurácia mais
significativa, mensurada em 95,5%, com sensibilidade de 97,1% e especificidade de 94,3%, que são elevadas. Essa constatação é compatível com a indicação do EEGq no diagnóstico de DA como instrumento restrito às situações em que possíveis dúvidas
diagnósticas persistam após as avaliações clínicas
iniciais.
Existem, no entanto, perspectivas de utilização de
outras abordagens do EEGq que possibilitem alcançar valor diagnóstico para a DA [13].
Um aspecto original, prático e relevante deste estudo
é dar embasamento para a utilização de variáveis
predeterminadas do EEGq para outros estudos que
possam, eventualmente, trazer maior valor diagnóstico na avaliação de distúrbios cognitivos na prática
clínica.
AGRADECIMENTOS
À PUC-Campinas pela bolsa de Iniciação Científica
concedida.
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