EMPREGABILIDADE
A escola promove a monitorização do percurso académico e profissional dos seus diplomados. Ao
perceber a forma como estes fazem a sua transição da licenciatura para a vida ativa, a Escola, além de
procurar manter a sua relação de proximidade nesta difícil tarefa, coloca-se numa posição privilegiada
para procurar de uma forma mais informada as soluções e apoio que permitam aos presentes
estudantes desenvolver o seu trajeto vocacional tendo em conta as possibilidades e experiências dos
que o fizeram anteriormente.
Caracterização da amostra
Estes dados incidem sobre a empregabilidade dos estudantes da Escola que concluíram a sua
licenciatura no ano letivo de 2011/12, e o processo de recolha de dados iniciou-se um ano depois da
data do término. O número total de estudantes que preenchem estas condições é de 45.
O processo de recolha de dados foi feito da seguinte forma: foi enviado um e-mail a todos estes
estudantes explicando o propósito do questionário, tendo este sido enviado online. Volvida uma
semana foi enviado um novo e-mail aos não respondentes relembrando a importância das suas
respostas.
No final do processo, receberam-se respostas no total de 20 estudantes, o que corresponde 44%.
Destes, 15% são do género masculino e 85% do feminino.
Análise dos dados
A primeira questão colocada versava o tempo de procura que mediou a conclusão da licenciatura e a
obtenção do primeiro emprego, independentemente de este ser ou não na área de enfermagem, e do
vínculo laboral. A figura 1 ilustra as respostas obtidas:
Fig. 1. Período de tempo na obtenção de primeiro emprego pelos diplomados
Ainda está à procura.
Mais de 1 ano.
De 6 meses a 1 ano.
45%
De 3 a 6 meses
40%
Começou imediatamente.
10%
Continuou na atividade profissional que já…
5%
Não procurou, continuou a estudar
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Da análise do gráfico, conclui-se que dos diplomados que responderam ao questionário, 100%
ingressaram no mercado de trabalho em menos de um ano. É também de assinalar que destes, apenas
45% demoraram mais de seis meses entre a conclusão da licenciatura e obtenção do primeiro emprego.
Fig. 2. Número dos diplomados empregados que desempenham as suas funções na área da Enfermagem
25%
Fora da área de Enfermagem
75%
0
5
10
Na área de Enfermagem
15
20
Podemos concluir que 75% dos diplomados da Escola ao fim de um ano encontravam-se já a
trabalhar na sua área de formação.
Foi também questionada a forma como o primeiro emprego foi encontrado, para aferir da
eventual eficácia dos diferentes métodos de procura ativa.
Fig. 3. Forma como o primeiro emprego foi encontrado
Outro
Por resposta a anúncio.
Através de familiares/amigos.
Através do Centro de Emprego.
Através de concurso.
Na sequência do Ensino Clínico.
Com orientação da Escola.
35%
25%
35%
5%
0
1
2
3
4
5
6
7
8
Os dados permitem concluir que, apesar de a resposta a anúncio continuar a revelar-se como
um método de procura frutuoso (25%), deve valorizar-se cada vez mais a eficácia da rede social de cada
estudante, sendo os contactos e conhecimentos de familiares e amigos um meio privilegiado de aceder
ao mercado de trabalho (35% dos respondentes). Confirma-se a tendência recente da dificuldade em ser
recrutado através da candidatura a concursos (5%), algo que pode ser explicado pela mais escassa
abertura destes e maior concorrência entre candidatos. O facto de 35% dos diplomados ter respondido
que usou outros métodos que não os listados, sugere a possibilidade de novas formas de procura de
emprego estarem a emergir, o que nos leva a concluir da necessidade de estudar essas novas tendências
na empregabilidade.
Fig.4. Situação contratual em que os diplomados se encontram
Outro
Prestação de Serviços.
Contrato a termo incerto.
Contrato a termo certo.
Estágio Profissional.
Estágio não remunerado.
55%
20%
25%
0
2
4
6
8
10
12
Das 20 respostas obtidas, vemos que 55% se encontram em prestação de serviços, e 20% com
contrato a termo incerto. A dificuldade em obter condições estáveis de empregabilidade traduz-se
numa percentagem de 25% de diplomados com um vínculo laboral a termo certo. Estas percentagens,
embora não ideais, parecem superar as expectativas que os estudantes têm em relação às dificuldades
que os esperam no final da licenciatura no que diz respeito à empregabilidade.
Fig.5. Área geográfica em que os licenciados se encontram a trabalhar
Fora do país
30%
Região Centro
35%
25%
Região Norte - outras áreas
10%
0
2
4
6
8
Na área metropolitana do
Porto
Podemos verificar que 30% dos diplomados empregados se encontram a trabalhar no
estrangeiro. De destacar a alta percentagem (35%) de licenciados colocados na área geográfica das
nossas instalações (e da área residencial da maioria dos estudantes), que permite, além de verificar que
continua a existir a necessidade de contratação de novos profissionais na nossa área geográfica,
levantar a hipótese de que existe na região Centro do País confiança na qualidade de formação da
Escola.
De forma a compreender o grau de satisfação e as variáveis que são mais tidas em conta para
esta satisfação com a situação profissional, foi pedido aos licenciados que se referissem a seis variáveis
numa escala de 1 a 7, em que 1 = o mais importante e 7 = o menos importante.
Quadro 1: Grau de importância de cada item como fator influente para atisfação com o emprego atual
+ IMP.
- IMP.
TOTAL
Remuneração
4 (20%)
6 (30%)
6 (30%)
2 (10%)
1 (5%)
1 (5%)
0
20
Vínculo
10 (50%)
4 (20%)
2 (10%)
3 (15%)
0
0
1 (5%)
20
Condições
7 (35%)
4 (20%)
6 (30%)
2 (10%)
0
0
1 (5%)
20
Projeto Profissional
2 (10%)
4 (20%)
4 (20%)
6 (30%)
2 (10%)
2 (10%)
0
20
Formação e progresso
3 (15%)
3 (15%)
4 (20%)
4 (20%)
5 (25%)
1 (5%)
0
20
Local
1 (5%)
2 (10%)
2 (10%)
2 (10%)
5 (25%)
5 (25%)
3 (15%)
20
Quadro 2: Grau de importância de cada item como fator influente para uma eventual intenção em procurar a mudança no que
diz respeito à situação profissional
+ IMP.
- IMP.
TOTAL
Remuneração
4 (20%)
4 (20%)
3 (15%)
2 (10%)
3 (15%)
0
4 (20%)
20
Vínculo
8 (40%)
4 (20%)
2 (10%)
0
2 (10%)
3 (15%)
1 (5%)
20
Condições
4 (20%)
6 (30%)
3 (15%)
2 (10%)
4 (20%)
1 (5%)
0
20
Projeto Profissional
1 (5%)
5 (25%)
3 (15%)
4 (20%)
5 (25%)
1 (5%)
1 (5%)
20
Formação e progresso
3 (15%)
3 (15%)
3 (15%)
3 (15%)
4 (20%)
2 (10%)
2 (10%)
20
Local
3 (15%)
6 (30%)
1 (5%)
4 (20%)
0
1 (5%)
5 (25%)
20
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Relatório de empregabilidade 2013 (8º curso)