Trabalho Submetido para Avaliação - 09/05/2012 21:32:15
EDUCAÇÃO E SAÚDE: INTERFACE ENFERMAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS
ARISTIA MARIANE KAYSER ([email protected]) / Especialização em Gestão da Organização
Pública em Saúde/UFSM, Santa Maria
MARCO AURELIO DA SILVA ([email protected]) / Nestrando em Ciências Sociais/UFSM,
Santa Maria/RS
ORIENTADOR: DEJALMA CREMONESE ([email protected]) / Doutor em Ciência Política/UFRGS
Professor da UFSM, Santa Maria/RS
Palavras-Chave:
Educação em Saúde, Enfermeiro, Interface
Educação em Saúde, Enfermeiro, Interface
Introdução
O Artigo 225 da Constituição Federal Brasileira de 1988, da Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei
Federal 6.938/81) diz: “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum
do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para os presentes e futuras gerações.” Na sociedade capitalista do século XXI a
questão da Educação Ambiental e a formação do educando são paradigmas emergentes, pois vem discutir
as questões complexas do Meio Ambiente e conseqüentemente a contribuição dos formadores na formação
do sujeito. Pois o sistema Educacional tem como ponto de partida uma reflexão critica da contribuição do
sujeito para com o seu Meio Ambiente. Hoje é necessário refletir e re-pensar a formação e contribuição do
enfermeiro para com o ecossistema. A intenção não é propor mudanças na grade acadêmica/formação do
enfermeiro. Neste sentido os Programas, como o Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA), nos
oportuniza uma maior compreensão da mobilização social existente entre educadores ambientais,
educandos e conseqüentemente sociedade. Após a II Guerra Mundial a Organização das Nações Unidas
(ONU) e Organização Mundial da Saúde (OMS) passaram a preconizar a saúde como um principio
fundamental do direito humano. Humanizar significa construir um no homem uma nova sociedade, um novo
profissional da saúde, não no sentido de um novo ser, mas na direção de um novo modo de ser (OLIVEIRA,
1998). Neste sentido temos no Brasil a Política Nacional de Humanização “PNH”, que tem um dos seus
princípios à transversalidade. A qual diz respeito à possibilidade de se instituir, na prática educativa, uma
analogia entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e as
questões da vida real (aprender na realidade e da realidade) que visa implementar no Sistema Único de
Saúde (SUS), práticas humanizadoras para com os enfermos (BRASIL, 1999). Hoje este tema é bem
debatido dentro do SUS, pois visa o aperfeiçoamento do sistema de gestão compartilhada. Neste sentido
citaremos o disposto no artigo 198 da Constituição brasileira: que visa às seguintes diretrizes: I –
descentralização, II – atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos
serviços assistenciais; III – participação da comunidade. Portanto fica evidente a necessidade de uma Escola
Pública de Humanização.
Objetivos
Busca-se refletir questões ambientais dentro do paradigma da educação brasileira principalmente na
perspectiva da formação do enfermeiro (CARVALHO, 2004). Uma vez que a responsabilidade de preservar o
ecossistema do planeta é responsabilidade do sujeito seja ele educador ou educando, pois ao contrário
estamos fadados a destruição. No entanto, ciente que historicamente os conflitos permearão a sociedade e
ora, também o ambiente laboral. Objetiva-se no presente artigo dar ênfase ao profissional enfermeiro, esta
profissão que foi regulamentada pela Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, tendo como responsabilidade
técnica as seguintes atribuições: gerenciais, assistências, educacionais ou de pesquisa, assim sendo, são
diretamente compromissadas com: a promoção, prevenção, reabilitação, integração do sujeito de forma
individual ou coletivo. Alias, tornando-se uma profissão pró-ativa na defesa de interesses dos diversos atores
sociais. Entretanto, há uma integralidade nas ações da profissão de enfermagem de forma transversal e
interdisciplinar. Desenvolvendo suas atividades nos mais variados segmentos da sociedade, trata-se de um
processo ativador de referência contra referência, exemplo disso é estratégia da saúde, seu campo de
atuação em área territorial, local este de inserção do sujeito, logo, uma de suas responsabilidades é a
educação em saúde, seja ela, individual ou coletiva. “Portaria nº 1.052, de 8 de maio de 2007. Visto que,
ampliar nossos horizontes e perceber que o ato preventivo se caracteriza como uma forte aliada na
mediação conflitos. Por conseguinte, é preciso enfatizar educar em saúde é educar para cidadania, em
defesa da vida é lutar pelos direitos humanos. Ora, é trabalhar de forma articulada envolvendo todos os
atores sociais, os mais diversos segmentos sociais. Uma vez que, o educador popular Paulo Freire
acreditava na educação como de forma libertadora para transformar a sociedade. Todavia, apostava na
autonomia e protagonismo do sujeito como instrumento de combate contra hierarquia, a submissão,
opressão, a violência, entretanto, a educação libertadora propõe o diálogo, a valorização do sujeito, tendo
como ponto de partida seu ambiente de inserção. Já que, a libertação do indivíduo é cabível de
transformação apartir da utilização diversas formas de resolver conflitos sejam: negociação, conciliação,
arbitragem, mediação, de maneira humanizada, pacífica. Atualmente as discussões em torno da
humanização da assistência educacional são amplas e, por vezes, divergentes. Estas envolvem sociedade a
família e a escola tendo por intuito fomentar a promoção da qualidade educacional do indivíduo ali inserido
neste ambiente.
Metodologia
Sabe-se, que se trata de uma temática polêmica que por sua vez possui relações diretas com a formação
dos indivíduos. Porém, hoje se observa adolescentes com poucas instruções a nível da formação da
sexualidade. Neste âmbito é que surge o profissional enfermeiro dentro do âmbito escolar com a finalidade
de orientar nestas questões, como também em questões básicas de higiene, e interatividade entre os
mesmos.
Resultados
Estamos refletindo a necessidade real na formação do enfermeiro dos nossos frente a necessita de cuidados
com o meio ambiente, com a educação em saúde. Logo, a humanização no ambiente escolar surge como
tema problematizador das práticas educacionais, principalmente pela criação de espaços abertos à
discussão e ampliação dos saberes, e a participação da família nas decisões organizacional. Sendo que este
espaço de discussão troca de experiências e vivencias, ou seja, sociabilização de saberes de certa forma
fragilizado devido responsáveis não estar preparado para enfrentar este conceito educacional onde família e
a escola e a sociedade tem a responsabilidade de desenvolver um trabalho interdisciplinar voltada à
construção deste sujeito aptos na tomada de decisões, liderança empreendedor ou pró-ativo.
Conclusão
È possível, observar que ao longo de anos, ocorreram e estão ocorrendo grandes catástrofes, contudo,
precisam-se enfatizar também as grandes contribuições, entre, elas os Direitos Humanos, Criação do
Sistema Único De Saúde - SUS caracterizado um grande movimento na perspectiva da luta em prol do
movimento sanitário, entre outros. Logo, os movimentos sociais estão ativos na defesa da inclusão social e,
contudo, entende-se a necessidade de maior conscientização e engajamento de todos os atores sociais,
quanto à importância da mobilização social diante das injustiças sociais. Precisa inserir, divulgar,
conscientizar seja individualmente ou coletivamente, que, por menor que, seja ação contribuirá
significativamente para a qualidade de vida visando o Bem Estar Social. Por isso, todo o sujeito seja no
campo laboral ou social, precisa comprometer-se com a sociedade, seja através de ações solidárias ou por
meio de participação em movimentos sociais, com o intuito de se conscientizar e conscientizar a sociedade
antes de julgar, punir, excluir determinado sujeito. Nesta perspectiva o profissional de enfermagem ajuda a
refletir benefícios e as conseqüências de um conflito, na resolução em conflitos, na prevenção em saúde,
educação em saúde.. Devemos trabalhar em prol da justiça dizendo “não as injustiças sociais”, refletindo
constantemente, as políticas sócias as quais são equânimes, são elaboradas para ser aliadas na defesa da
vida. Pois a uma necessidade de inclusão, integralidade em nas ações do profissional de enfermagem.
REFERÊNCIAS:
BRASIL.; Lei n.9.394 de 20 de dezembro de 1996. ; Brasília; .; 23 de dezembro, 1996..
BRASIL.; Dispõe sobre a Educação Ambiental. Institui a política nacional de educação ambiental e dá outras
providências; Brasília; .; 27 de abril de 1999. .
CARVALHO, I. C. M. ; Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. ; São Paulo: ; Cortez, ; 20004.
SAUVÉ, L. ; Uma cartografia das correntes em educação ambiental. In: SATO, M.; OLIVEIRA, E. M.
Educação ambiental: uma possível abordagem. Brasília: ; Brasília; Ibama,; 1998.
Download

interface enfermagem e ciências sociais