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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COORDENADORIA DE ENSINO DO INTERIOR
DIRETORIA DE ENSINO REGIÃO JAÚ
ESCOLA MUNICIPAL PROF. EUCLYDES MOREIRA DA SILVA
Plano de Gestão Escolar para o Quadriênio 2011/2014
APRESENTAÇÃO DO PLANO GESTOR
O presente Plano Gestor foi elaborado para o quadriênio 2011/2014,
produto de um processo de planejamento envolvendo especialistas e todo
corpo docente e deverá assegurar uma visão conjunta e integrada da escola
e sua proposta de ação, intervenção, reformulação para solucionar
problemas diagnosticados. Deve dar ênfases a questões relacionadas às
diferentes modalidades de ensino, recursos humanos e condições gerais da
escola, tendo como objetivo principal o bom desenvolvimento do processo
ensino-aprendizagem.
O Plano de nossa Unidade Escolar está elaborado de modo explicito
operacional, traduzidos em objetivos gerais que se estruturam de acordo
com a complexidade dos problemas situados na realidade que se insere.
Dentro de sua estrutura e organização escolar, o presente plano
funcionará como instrumento integrado e relacionado de um trabalho, num
esforço de ordenar os trabalhos em uma só unidade.
FUNDAMENTAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA
A tarefa fundamental da educação desta escola, ao construir,
reconstruir e socializar o conhecimento, é formar cidadãos, portanto
contribuir para que as pessoas possam atuar criativamente no social de que
fazem parte e conseguir êxito em suas vidas.
Ao priorizar o desenvolvimento de competência e valores, o aluno
torna-se sujeito de sua aprendizagem, desenvolve seu senso crítico e
exercita sua cidadania, tornando-se um cidadão consciente de seus direitos
e deveres. Passará a respeitar o outro e exigir para si o mesmo respeito, terá
atitudes de solidariedade e cooperação com a sociedade, tornando-se um
individuo capaz de transformar sua realidade a partir de suas capacidades
próprias. Colaborará para uma sociedade mais justa e digna; como sujeitos
ativos nas tomadas de decisões sejam individuais ou coletivas, com
autonomia, confiança em si mesmo e sempre valorizando a si mesmo e ao
outro. Os conteúdos programáticos devem ser instrumentos para o
desenvolvimento destas competências e ingredientes indispensáveis para a
construção de uma democracia sudável. Há que se considerar que a relação
com o conhecimento escolar é sempre mediada pela relação com os
professores e esta relação tem necessariamente que ser positiva, pois
impulsiona o sucesso escolar do aluno. È através da comunicação que se
estabelece a relação pedagógica, são indissociáveis. Se a comunicação é
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carregada de aspectos positivos como elogios, estímulos, encorajamento,
valorização, cria-se um ambiente favorável á aprendizagem que trará
reflexos diretos no comportamento do aluno. A preocupação com uma
relação positiva, precisa ser de todos os componentes da escola é preciso
ter um trabalho único neste sentido a integração dos docentes, ajudando-se
mutuamente em direção à construção e reconstrução das relações é mais
um desafio que deve ser encarado; os momentos de H.T.P.C.s são especiais
para se buscar unidade no trabalho e redirecioná-lo sempre que preciso for.
A eficiência da escola está na medida em que se combina a
preocupação com o rendimento do aluno com processos adequados de
ensino e com um bom ambiente relacional fortalecido por um conjunto de
regras coerentes e consistentes.
Assim se constrói a democratização do ensino, o acesso à escola já é
oferecido, porém a permanência e o sucesso do aluno precisam ser revistos
constantemente para que possam ser garantidos. Promove-se então o
sucesso da escola.
I - IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
Escola Municipal Prof. Euclydes Moreira da Silva
Ato de criação: Decreto nº 40.433.193
CNPJ: 10.279.698/0001-80 / Código CIE:338667 / Código UA:
Endereço: Av. Claudionor Barbieri , 870
Bairro: Centro
Município :Bariri
Telefones: (14) 3662-1916 e 3662-6557
E-mail: [email protected]
II - CURSOS OFERECIDOS EM 2011
Curso
Série / Ano
Ensino
Fundamental
1º ao 5º ano
Horários de atendimento
7h às 11h 30 min e das
13h às 17h 30min
Ato
de
autorização/criação
(DOE)
Dec. 40.433.193 do
DOE de 03/09/1914
Número de alunos matriculados em 2011, em cada curso: 519
Critério de agrupamento dos alunos: sequencial do ano anterior e
necessidades de horário dos pais.
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III - HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR
1) Histórico de criação
Foi criada pelo DEC. De 03/09/1914, tendo como Patrono o Professor
Euclydes Moreira da Silva. A partir do dia 27 de julho de 2007 esta unidade
escolar foi municipalizada.
2) Histórico do patrono:
O Prof. Euclydes Moreira da Silva foi educador , artista e
pianista.Nasceu em 30/06/1953 e faleceu aos 57 anos. Seus pais eram
professores. Casou-se com Antônia Pereira e teve 07 filhos.
Lecionou na escola da Fazenda Bananal , no Grupo Escolar de Itaju e
no de Bariri , onde residiu até 1936 quando mudou-se para São Paulo em
busca de formação profissional para seus filhos.Adoeceu , aposentou-se e
retornou à Bariri , onde faleceu.
3) HISTÓRICO DE RELAÇÃO E DE INSERÇÃO DA ESCOLA NA
COMUNIDADE:
Após
a
municipalização,
a
clientela
da
escola
mudou
consideravelmente, atendendo alunos do JD. INDUSTRIAL, MAGUIN
VILLAS, LIVRAMENTO,JD. ALVORADA e passou a atender também o JD.
MARIA LUIZA , JD YANG , CIDADE JARDIM e zona rural.
Aproximadamente 20% pertencem à classe média , 30% à classe
média- baixa e 50% de carentes.
Em média de 70% dos alunos, utilizam-se do transporte gratuito,
próprio para estudantes, atendendo o cumprimento dos horários de entrada e
saída da escola.
Vale ressaltar que a escola oferece recuperação continua e paralela
para os alunos com defasagem de aprendizagem, solicita a presença dos
pais de alunos faltosos e encaminha para o Conselho Tutelar depois de
esgotadas todas as possibilidades.
Nosso desafio é mudar a lógica da construção do conhecimento, pois a
aprendizagem agora ocupa toda a nossa vida e é fundamentada em quatro
pilares que são ao mesmo tempo pilares do conhecimento e da formação
continuada.
Esses pilares: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver
juntos e aprender a ser, serão tomados também como bússola para nos
orientar no rumo das decisões didático-pedagógicas.
Nessa concepção nosso foco é: APRENDER A APRENDER
O ato de ensinar cede lugar ao ato de aprender, e o educando torna-se
cada vez menos objeto e cada vez mais sujeito de sua própria educação e
transformando-se em agente-ator na construção da justiça social, amparado
no incessante desejo de através do diálogo, transformar o mundo e
“humanizar” o homem em busca da PAZ.
No ensino fundamental o objetivo é introduzir o aluno num processo
sistemático da construção e reconstrução do conhecimento.
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Desenvolvendo capacidades e aprendizagens de conteúdos
necessários à vida em sociedade, com a preocupação de desenvolver a
competência humana de aprender a aprender e saber pensar.
Neste sentido nossa proposta de educação tem como alvo oportunizar
atividades cognitivamente significativas que permitam ao aluno estabelecer
relações entre o cotidiano e o científico, o racional e o afetivo, o público e o
privado, o individual e o coletivo.
4) BREVE
HISTÓRICO
DE
RESULTADOS
(INDICADORES
EXTERNOS - SARESP / IDEB / IDESP, OUTROS) E DE PARTICIPAÇÃO
EM PROJETOS (PARTICIPAÇÕES, PRÊMIOS, MENÇÕES):
De acordo com os resultados obtidos em avaliações externas, esta
unidade escolar vem alcançando as metas propostas com seus indicadores
atingidos e superados. Haja vista os resultados alcançados no IDESP de
2010.
É possível verificar a preocupação e comprometimento de toda equipe
escolar em estar oferecendo, cada vez mais, uma educação de qualidade.
Educadores e educandos vem participando e desenvolvendo vários
projetos e programas que visam a formação crítica e consciente como o
Projeto Meio Ambiente, Africanidade, Ler e Escrever, Menteinivadora,
DuPont, Proerd, Projetos Literários, entre outros.
IV - PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA:
Objetivos da Escola - convergir para os fins amplos da Educação
Nacional:
A - Finalidade/ Missão
Nossa missão é proporcionar o desenvolvimento do aluno em todas as
suas potencialidades, fazendo com que ele se torne um cidadão crítico e
participativo na sociedade. Desta maneira, o ensino adotado por esta
unidade escolar é o sócio construtivista, privilegiando os quatro pilares da
educação (aprender a aprender, a ser, a conviver e fazer).
B - Objetivo/Visão
Nossa escola busca diariamente o desenvolvimento pleno das
potencialidades do aluno e sua inserção no ambiente social utilizando, para
isso, os conteúdos curriculares da base nacional comum e os temas
transversais, trabalhados em sua contextualização, juntamente com os
objetivos do Ensino Fundamental, a seguir:
- O desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
- A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
- O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores;
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- O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
C – Valores:
A LDB 9.394/96 tem na cidadania seu eixo orientador e se
compromete com valores e conhecimentos que viabilizam a participação
efetiva do aluno na vida social em função disso. São 3 nossas diretrizes de
ensino:
- Posicionamento em relação as questões sociais e visão da tarefa
educativa como intervenção intencional no presente;
- Tratamento de valores como conceitos reais, inseridos no contexto
cotidiano;
- Inclusão destas perspectivas no ensino dos diversos conteúdos
escolares.
A inclusão de temas sócio-culturais no currículo transcende o âmbito
das diversas disciplinas e corresponde aos Temas Transversais,
preconizados pelos PCNs para o ensino fundamental e que se caracterizam
por:
- Urgência social;
- Abrangência nacional;
- Possibilidade de ensino e aprendizagem no Ensino Fundamental;
- Favorecimento na compreensão da realidade social na forma de:
ética, diversidade cultural, meio ambiente, orientação sexual, trabalho e
consumo e temas locais que serão agregados, sempre que possível a
temáticas que evidenciem os contextos da comunidade onde a escola está
inserida.
1) CURRÍCULO OFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
Essa Unidade de Ensino não possui problemas no desenvolvimento do
Currículo Oficial do Estado de São Paulo, sendo que nossos professores
trabalham o mesmo, respeitando a grade curricular e introduzindo, na mesma,
o Programa Ler e Escrever.
A avaliação da aprendizagem acontece de forma contínua e sistemática
por meio da interpretação qualitativa do conhecimento construído pelo aluno,
definindo, coletivamente, instrumentos, formas de registro e critérios para
avaliar as competências comuns a todas as áreas do currículo. Desta
maneira, a avaliação possibilita conhecer o quanto o aluno se aproxima ou
não da expectativa de aprendizagem que o professor tem em determinados
momentos da escolaridade, em função da intervenção pedagógica realizada,
retomando os aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos
como adequados para o processo de aprendizagem individual ou coletivo.
A avaliação da escola, no que concerne a sua estrutura, organização,
funcionamento e impacto sobre a situação do ensino e da aprendizagem,
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constitui um dos elementos para reflexão e transformação da pratica escolar
e terá como princípio o aprimoramento da qualidade de ensino.
A avaliação será subsidiada por procedimentos e observações,
registros contínuos e terá por objetivo permitir o acompanhamento:
I- Sistemático e contínuo do processo de ensino e de aprendizagem de
acordo com os objetivos e metas propostas;
II- Do desempenho da direção, dos professores, dos alunos e dos
demais funcionários nos diferentes momentos do processo educacional.
III- Da participação efetiva da comunidade escolar nas mais diversas
atividades propostas pela escola;
IV- Da execução do planejamento curricular
A avaliação da instituição escolar sobre os aspectos pedagógicos,
administrativos e financeiros, devendo ser realizada através de
procedimentos internos, definidos pela escola, e externos, pelos órgãos
governamentais.
A avaliação interna, realizada pelo Conselho de Escola, em reuniões
especialmente convocadas para esse fim, terá como objetivo a análise,
orientação e correção, quando for o caso, dos procedimentos pedagógicos,
administrativos e financeiros da escola.
A avaliação externa será realizada pelos diferentes níveis da administração, de
forma contínua e sistemática e em momentos específicos.
A síntese dos resultados das diferentes avaliações institucionais será
consubstanciada em relatórios que, anexados ao Plano de Gestão, nortearão os
momentos de planejamento e replanejamento da escola
A avaliação do processo de ensino e de aprendizagem será realizada de forma
contínua, cumulativa e sistemática, tendo por objetivos:
I- Diagnosticar e registrar os progressos do aluno e suas dificuldades;
II – Possibilitar que o aluno auto-avalie sua aprendizagem;
III- Orientar o aluno quanto aos esforços necessários para superar as dificuldades;
IV- Fundamentar as decisões do conselho próprio quanto à necessidade
procedimentos intensivos ou paralelos de reforço e recuperação da aprendizagem,
de classificação e reclassificação de alunos;
V- Orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos conteúdos
curriculares.
A avaliação do processo de ensino e aprendizagem envolve a análise do
conhecimento e das técnicas específicas adquiridas pelo aluno e também
aspectos formativos, através da observação de suas atitudes referentes à
presença às aulas, participação nas atividades pedagógicas e responsabilidade
com que assume o cumprimento de seu papel .
Os alunos serão avaliados bimestralmente, através de :
I- provas escritas;
II- trabalhos individuais ou em grupos;
III- pesquisas;
IV- observação constante do aluno;
V- outros instrumentos julgados necessários, a critério da escola.
Na avaliação do desempenho do aluno, os aspectos qualitativos
prevalecerão sobre os quantitativos.
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Os critérios de avaliação estarão fundamentados nos objetivos específicos
de cada componente curricular, nos objetivos peculiares de cada curso e nos
objetivos gerais de formação educacional que norteiam a escola.
Na avaliação do aproveitamento bimestral serão utilizados dois ou mais
instrumentos elaborados pelo professor em cada Componente Curricular sob a
supervisão do Professor Coordenador Pedagógico.
Os resultados das avaliações serão registradas por meio de sínteses
bimestrais e finais em casa componente curricular, na escala de 0 (zero) a 10
(dez), graduados em pontos inteiros, que identificarão o rendimento dos alunos, na
seguinte conformidade:
I - 0 a 4 - Rendimento não Satisfatório;
II - 5 a 7 - Rendimento Satisfatório;
III- 8 a 10 – Rendimento Plenamente Satisfatório.
As médias de verificação do rendimento escolar serão:
I – Nos 2ºs, 3ºs, 4ºs, 5ºs – serão aferidas bimestralmente, sendo 04 (quatro) os
bimestres do ano letivo;
II – No 1º ano serão aferidas notas apenas no 5º conceito.
III - Ao final do ano letivo, o aluno de 3º ano será classificado para a próxima etapa
se tiver plenamente alfabetizado (alfabético, com domínio da leitura).
A avaliação de aprendizagem do 1º ao 3º ano será considerada como um
ciclo sequencial não passível de interrupção, voltado para ampliar a todos os
alunos as oportunidades de sistematização e aprofundamento das aprendizagens
básicas, imprescindíveis para o prosseguimento dos estudos.
Além da avaliação de aprendizagem, levar-se-á em conta a frequência do
aluno, que deverá ser de no mínimo 75%.
Os resultados das avaliações do 2º ao 5º ano serão traduzidos em sínteses
bimestrais e finais, conforme o artigo 47.
Os resultados obtidos nas Avaliações são sistematicamente documentados e
fornecidos aos alunos, pais ou responsáveis em reuniões bimestrais previstas no
Calendário Escolar e arquivados na secretaria da escola.
Na avaliação dos alunos portadores de necessidades educacionais
especiais, será considerada a:
I – A melhoria do desempenho do aluno com relação aos aspectos de seu
desenvolvimento pessoal relacionado á cognição e interação social.
II – a avaliação diagnóstica, como meio e não como fim, objetivando
repensar a prática pedagógica e será efetuada através de fichas e relatórios para:
a) localizar e analisar as causas das dificuldades dos alunos nas áreas de
conhecimento;
b) identificar e avaliar o desempenho do aluno nas diferentes experiências
de aprendizagem, bem como seu desenvolvimento emocional e social;
c) remanejar o educando para um grupo compatível com seu nível de
desenvolvimento e idade.
Os professores registram e usam critérios de avaliação segundo orientação
dos PCNs por meio de: observação sistemática; análise das produções dos alunos
e atividades específicas para avaliação.
A utilização dos dados para aprimoramento do processo de avaliação
caracteriza-se por um processo de investigação, tendo como ponto de partida e
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chegada do processo pedagógico, para que estabelecidas as causas de
dificuldades, possam ser traçados procedimentos e possibilidades de
enfrentamento destas situações. A avaliação passa a ter a finalidade de fornecer
sobre o processo pedagógico, informações que permitam aos professores decidir
sobre as intervenções e redirecionamento comprometido com a garantia da
aprendizagem do aluno.
Diante da dificuldade diagnosticada, o professor oferece atividades
diversificadas em sala de aula e a escola oferece o reforço escolar, para que a
dificuldade seja sanada.
a.Língua Portuguesa
Trabalhamos a Língua Portuguesa no Ensino Fundamental com o
objetivo de desenvolver a capacidade de leitura, análise e interpretação de
todos os gêneros textuais. Além disso, visam ao conhecimento das variantes
lingüísticas, especialmente ao estudo da norma culta.
Na avaliação do componente Língua Portuguesa, o que se pretende
aferir é a competência leitora dos educandos. Para que isso seja possível
serão utilizados textos literários (contos, fábulas, crônicas, poemas); artigos
de divulgação científica; jornalísticos (notícias, artigos de opinião); literários
de entretenimento (histórias em quadrinhos) e publicitários (propagandas).
Competências e habilidades a serem desenvolvidas:
• conhecer as diversas formas de arte;
• utilizar os elementos básicos das expressões artísticas, modos de
articulação formal, técnicas, materiais e procedimentos na criação em arte;
• expressar emoções, sentimentos e idéias pessoais por meio de
diferentes linguagens da Arte;
• analisar o significado sociocultural da produção artística;
• contextualizar a produção artística no processo de construção da
identidade coletiva e da memória cultural;
• reconhecer a transcendência da arte no diálogo com diferentes grupos
e culturas;
• valorizar a arte, como forma de crescimento pessoal, como
experiência lúdica e humanizadora;
• valorizar a arte, como forma de conhecimento, interpretação e
transformação da realidade;
• posicionar-se criticamente diante de produções artísticas ou eventos
estéticos;
• criar estratégias para a apreciação de produções artísticas inovadoras;
• descobrir e aprimorar suas próprias potencialidades em Arte,
ampliando a percepção, a imaginação e a capacidade de expressão criativa
b. Educação Física
O ensino da Educação Física oportuniza o desenvolvimento das
seguintes competências:
• praticar movimentos corporais;
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• promover a saúde voltada para a qualidade de vida;
• valorizar a ética, a estética e a política;
• conviver com a diferença e a diversidade;
• perceber a importância do empreendedorismo;
• valorizar o lazer, como prática de higiene e saúde física e mental.
• valorizar do desenvolvimento de potencialidades intelectuais e
afetivas dos alunos;
• incentivar da prática da atividade física e desportiva;
• contribuir para a construção de uma vida saudável,
• propiciar convivência colaborativa e respeitosa entre a comunidade
escolar.
• garantir valores humanitários, como o respeito e a tolerância às
diferenças individuais, à diversidade étnica e religiosa.
c.Língua Inglesa
Os conteúdos de Língua Inglesa são estruturados, em níveis – de
principiante ao avançado , para o desenvolvimento das quatro habilidades
básicas:
entendimento oral
produção oral
escrita
leitura
Propiciando assim, não tão somente o domínio do seu sistema formal,
mas uma perspectiva de domínio de competências, num processo de
formação mais sólida e abrangente do aluno como usuário da língua.
d. Matemática
Os conteúdos de Matemática tem o objetivo de colaborar para que os
alunos se tornem cidadãos preocupados com o bem comum, que sejam
éticos e atenciosos, respeitosos e gentis, solidários e comprometidos com o
estudo.
Por meio de estratégias próprias, tais como materiais didáticos
especiais, dinâmicas de aulas diferenciadas e recursos tecnológicos,
desperta-se nos alunos o gosto pelo estudo da Matemática, desenvolvendo
concomitantemente o raciocínio lógico, indutivo e dedutivo, e espírito crítico.
Em Matemática, os conteúdos serão intensificados no raciocínio lógico,
dedutivo e intuitivo na solução de problemas apresentados, relacionando-os
a situações decorrentes do cotidiano, nos números e operações; álgebra:
números e funções; espaço e forma; grandezas e medidas; geometria;
tratamento da informação e análise dos dados.
e. Ciências
Os conteúdos objetivam o desenvolvimento das habilidades do aluno
para:
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Manusear instrumentos e trabalhar em grupo, desenvolvendo liderança;
Aplicar métodos científicos em seus experimentos, usando a linguagem
científica nos textos, tabelas e gráficos;
Organizar um experimento, seus resultados e sua apresentação,
analisando dados e levantando hipóteses;
Tomar decisões diante dos resultados que fogem do esperado,
buscando o conhecimento de forma autônoma;
Exercer a cidadania com ética, senso crítico e responsabilidade social;
f. Geografia
O componente Geografia tem o objetivo de contribuir para a formação
de um cidadão atuante na sociedade. O aluno é estimulado a compreender o
espaço como produto de relações sociais que simultaneamente se alteram e
são condicionados pelo ambiente natural. Através das estratégias de aula, os
fenômenos espaciais são identificados e investigados, permitindo a análise
da formação e transformação dos territórios; as dinâmicas da natureza são
compreendidas pelas mediações do trabalho, da tecnologia e dos fenômenos
culturais.
As atividades de Geografia Geral e do Brasil priorizam as questões
relacionadas à diversidade dos seres humanos, aos impactos ambientais, ao
desenvolvimento sustentável e à compreensão das desigualdades sociais,
econômicas e internacionais.
g. História
No Ensino Fundamental, o componente História tem como objetivos
estimular a independência e a iniciativa dos alunos. Essa independência
quanto à aquisição de conhecimento é obtida com o desenvolvimento de
habilidades para entender a linguagem, seja ela escrita ou em outras formas.
De posse dessas habilidades, o aluno é estimulado a expressar idéias com
suas próprias palavras e em várias linguagens. A partir do contato com os
fatos da história humana, espera-se que o educando aprenda a valorizar o
respeito ao outro, a convivência cooperativa e, também, a tolerância. A
apreensão das noções de tempo e espaço, um outro objetivo do curso,
ocorre gradualmente, sempre se respeitando as etapas das percepções
cognitivas do aluno. Somente dessa maneira é que este poderá construir, a
partir do concreto, conceitos abstratos.
h.
O letramento
Uma das grandes finalidades da escola, na perspectiva de formação
para um exercício mais pleno da cidadania, é possibilitar que os alunos
participem mais efetivamente de diferentes práticas sociais que envolvam a
leitura e a escrita. Essas práticas se dão em determinados contextos ou
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esferas e campos de atividades nos quais circulam vários gêneros de
discursos, supondo diferentes capacidades de leitura e escrita.
Assim, da consecução desse grande objetivo, a escola trabalhará
com esses gêneros e desenvolverá as capacidades de leitura e escrita a
partir de práticas contextualizadas, levando sempre em consideração as
condições de produção dos textos trabalhados.
Para além dos gêneros literários, a escola trabalhará com outros
gêneros como: artigo de opinião, carta de reclamação, de solicitação, de
leitor, editorial, charge, resenha crítica, notícia, reportagem, horóscopo,
tirinha, anúncio publicitário, artigo de divulgação cientifica, verbete, ensaio,
enunciado de problema, semanário, debate, entrevista, etc. Assim, serão
selecionados os gêneros que serão contemplados na organização e na
progressão curricular ao longo das séries/anos.
Convém tomar esse trabalho como um instrumento a serviço da
aprendizagem dos alunos e do desenvolvimento das suas capacidades
leitoras e escritoras, sempre de forma contextualizada.
O trabalho como leitura escrita será assumido por todas as áreas e
disciplinas. A disciplina de língua portuguesa tem um papel central neste
trabalho, mas que não pode ser exclusiva. Isso porque, de um lado, há
gêneros e linguagens específicos que circulam pelas áreas; e por um outro,
porque certas capacidades de leituras - ativação de conhecimentos prévios
específicos, levantamentos de hipótese relativas a conhecimentos
específicos, exploração do contexto de produção, relações de
intertextualidade e interdiscursividades, proposição de apreciações éticas e
políticas - muitas vezes supõem um domínio de conteúdos, temática,
conceitos que o professor de português talvez não possua. Em contra
partida, esse professor pode ajudar na descrição lingüísticas dos gêneros e
textos que circulam nas outras disciplinas.
– PROJETOS ESPECIAIS
PROJETO DE REFORÇO E RECUPERAÇÃO
TERMOS DA RESOLUÇÃO VIGENTE
.
INTRODUÇÃO:
PARALELA NOS
JUSTIFICATIVA:
A Escola pretende garantir a todos os alunos oportunidades de
aprendizagem para que possam promover continuamente avanços
escolares, em observância aos princípios e diretrizes estabelecidos na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional e no Regimento Escolar.
OBJETIVOS:
Oferecer aos alunos oportunidades de aprendizagem, assegurando
condições que favoreçam a elaboração, implementação e avaliação de
atividades de recuperação paralela significativas e diversificadas que
atendam à pluralidade das demandas existentes na escola.
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Atender, de acordo com as habilidades e conteúdos básicos
específicos no plano do professor da classe, os alunos com dificuldades
específicas, identificadas pelo Conselho de Classe/Serie, que necessitam de
um trabalho mais direcionado, paralelo às aulas regulares.
META:
Viabilizar a participação de 100% dos alunos encaminhados ao Projeto
de Recuperação Paralela.
RESPONSÁVEIS:
Os coordenadores da escola, com a assessoria contínua da Direção,
serão responsáveis pela organização dos horários, bem como dos espaços
físicos que atendam ás exigências deste projeto.
PRAZO:
No decorrer do ano letivo
AVALIAÇÃO:
Avaliação decorrerá dos resultados alcançados pelos alunos
envolvidos, no período subsequente as atividades de recuperação e
aprimoramento de estudos e também dos resultados finais a serem
analisados ao término do projeto.
2) CONTEXTO SÓCIO-HISTÓRICO NO QUAL SE INSERE A
UNIDADE ESCOLAR
a) IDH DO MUNICÍPIO E DESCRIÇÃO DO CONTEXTO SOCIAL:
O Ìndice de Desenvolvimento Humano (IDH) do município é de 0,811
 IDH-M Renda: 0,760
 IDH-M Longevidade: 0,813
 IDH-M Educação: 0,862
 IFDM-M: 0,844
A principal fonte de renda do município é a agricultura e indústria.
Dentre as empresas atuantes na cidade destacam-se: Globo Aves, um
grande abatedouro; Usina Della Coletta, produtora de açucar e alcóol;
Frisokar; Cerantola; Bec Flex, fabricante de espumas e colchões; Cicol, de
óleo; Indústria de Plásticos Bariri e Indústria Dublauto, empresa que atua no
mercado têxtil e calçadista desde 1975 e a uma das primeiras na região a
conquistar a ISO 9001.
De acordo com o IBGE (Censo 2010) a população total é de 31.603
sendo: Urbana: 29.985, Rural: 1.618, Homens: 15.822 e Mulheres: 15.781.
Densidade demográfica (hab./km²): 71,73
Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 11,32
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Expectativa de vida (anos): 73,75
Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 1,99
Taxa de Alfabetização: 91,07%
(Fonte: IPEADATA)
Hidrografia
 Rio Tietê
 Rio Jacaré Pepira
Transportes
 SP-304 - Rodovia Leônidas Pacheco Ferreira, que liga Jaú à Ibitinga,
possui um tráfego considerável em horários de pico, principalmente por parte
de caminhões, mesmo assim ainda possui pista simples.
 SP-261 - Rodovia Braz Fortunato; Cesar Augusto Sgavioli que liga
Bariri à Pederneiras, também com pista simples.
 Aeródromo municipal, possui pista de terra e é usado principalmente
por ultraleves e aeronaves rurais.
B) DESCRIÇÃO DAS POTENCIALIDADES DA COMUNIDADE NA
QUAL A ESCOLA ESTÁ INSERIDA:
Em grande parte a comunidade não tem acesso as informações mais
abrangentes, restringindo-se à locais e regionais, utilizando-se do rádio e da
televisão como meio de informação. A grande maioria é desprovida de
jornais, revistas, computadores, clubes e teatros.
Com o quadro mencionado, a escola propõe-se, através de sua
Proposta Pedagógica, preparar o aluno para compreender a sua realidade
social-econômica, política-cultural e ao mesmo tempo prepará-lo para que
compreenda as formas de agir e situar-se nessa realidade, transformando se
necessário for, o grupo social ao qual pertence.
Para isso é fundamental que os conteúdos apresentados as crianças
sejam significativos, proporcionem conhecimentos com os quais possam
atuar para transformar a realidade; onde o aluno tem vez e voz e os
professores levem em conta os conhecimentos que já tem, valorizando a
construção de novos saberes.
B.1) EQUIPAMENTOS PÚBLICOS DISPONÍVEIS NO ENTORNO:
Em virtude da escola localizar-se na região central do município, é
possível encontrar vários equipamentos públicos disponíveis no entorno,
como orelhões e computadores com acesso a internet (Acessa São Paulo –
programa que oferece para a população o acesso as novas tecnologias da
informação e comunicação, em especial a internet contribuindo para o
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desenvolvimento social, cultural, intelectual e econômico dos cidadãos,
estando localizada no prédio da Biblioteca Municipal).
C) EXPECTATIVA DOS PAIS EM RELAÇÃO AO FUTURO DOS
FILHOS (A IMPORTÂNCIA QUE OS PAIS DEPOSITA NA ESCOLA PARA
O FUTURO DOS FILHOS):
Para os pais desta comunidade atendida, a escola desempenha um
papel de grande importância, pois é através dela que seu filho irá adquirir
conhecimentos suficientes para tornar-se um bom cidadão em suas atitudes,
preparando-o para enfrentar a vida lá fora.
Além disso, esperam da escola atitudes que disciplinem, que promovam
o convívio, o respeito, a formação do caráter, o interesse pelo futuro, para
que possam ter um bom desempenho profissional e um futuro de muitas
conquistas.
C.1) CONCEPÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM
TRAZIDA PELOS PAIS/RESPONSÁVEIS COMO BAGAGEM CULTURAL
(DISCUSSÃO EM COLEGIADOS/INSTITUIÇÕES ESCOLARES E EM
REUNIÕES DE PAIS):
O processo de ensino-aprendizagem para os pais desta unidade de
ensino engloba a alfabetização, o raciocínio lógico, o entendimento da vida
em sociedade, os valores morais, cívicos, ou seja, a formação do indivíduo
como um todo, preparando-o e capacitando-o para a vida em sociedade.
A escola é parte deste processo que leva o aluno a adquirir toda essa
bagagem cultural, onde pais e alunos atuam em harmonia na construção
deste processo.
D ) Expectativa de futuro trazida pelos alunos nas séries/anos de
entrada (1º e 2º ano):
Nessa faixa etária a expectativa de futuro é próxima daquelas
vivenciadas pelos pais, ou seja, vislumbram profissões próximas ao seu
convívio.
Na série final do (s) ciclo (s) do Ensino Fundamental (5º ano):
Neste final de ciclo, os alunos já tem uma visão e expectativa de futuro
promissor, almejando profissões de caráter acadêmico, tendo a
compreensão de que a escola é aquela que ajudará nesta conquista.
A concepção dos processos de ensino-aprendizagem dos alunos está
diretamente ligada as matérias e conteúdos aprendidos na escola como
parte de um processo para a conquista de futuro melhor.
E) EXPECTATIVA DOS PROFESSORES EM RELAÇÃO AO PAPEL
DA ESCOLA NA CONSTRUÇÃO DE CIDADÃOS:
O papel dos professores desta unidade escolar na construção de
cidadãos é o de oferecer condições, aos alunos, para que estes sejam
críticos, participativos, conscientes e capazes de lutar pelos seus direitos e
de cumprir os seus deveres. Para isso, os professores atuam de forma a
15
garantir a aprendizagem de conhecimentos, habilidades e valores
necessários a esta construção.
Alguns dos principais desafios da prática dos professores na construção
de cidadãos está relacionado à dificuldade em garantir a aprendizagem de
todos os alunos de acordo com o planejamento proposto.
Outros desafios apontados estão diretamente relacionados ao fato da
família não se envolver ativamente no processo de ensino-aprendizagem de
seus filhos e a fatores externos que implicam em baixo rendimento (fatores
físicos, patológicos, psicológicos e econômicos).
A expectativa sobre a inclusão é de ela esteja apoiada na oferta de
recursos diferenciados e profissionais capacitados para atuarem com os
alunos com NEE, de forma que a inclusão ocorra não somente no âmbito
social, mas também na aprendizagem escolar. Dentro deste aspecto o
professor deve oferecer atividades adaptadas que levem em conta as
dificuldades dos alunos; sendo que a escola, junto com a equipe gestora
deve adaptar os espaços (prédio) para torná-la acessível à todos os
envolvidos nesse processo.
Sintetizando qualitativamente o papel da escola na construção da
cidadania é o de possibilitar, aos alunos, a consciência dos seus direitos e
deveres, através da reflexão sobre as diferentes práticas sociais e da
elaboração de propostas de mudanças, pois assim teremos a consolidação
de uma sociedade democrática, mais justa e igualitária.
Dessa forma, a escola constitui um espaço privilegiado de formação da
criança, do adolescente e do jovem, e seu papel aqui entendido , é o de ir
além da socialização do conhecimento. Dela se espera que também sejam
construídos laços de valores, atitudes e procedimentos que descontruam a
cultura da violência, da droga, da prostituição e construa uma cultura de paz.
3) CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM (PROCESSOS DE
ENSINO E APRENDIZAGEM, AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E
AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS)
O processo de ensino- aprendizagem, segundo nossos educadores, se
dá através da bagagem cultural que o educando já tem constituído, para a
partir dela acrescentar novos saberes, onde nossos alunos tenham a
capacidade de resolução de problemas, poder crítico-reflexivo, sejam
conscientes, ativos e autônomos.
Há uma relação íntima e complexa entre ensino e aprendizagem, e ao
ensino compete criar condições para que a aprendizagem e o
desenvolvimento se realizem.
O que deve ser desafio e ocupação dos professores não são as
atividades nas quais os alunos desempenham-se sozinhos, com declarada
competência, mas sim ter preocupação com os conteúdos e com as
atividades nas quais o desempenho do aluno depende de mediação, de
ensino.
A concepção que possuem sobre avaliação da aprendizagem está
intimamente relacionada com a avaliação formativa que é componente
16
indispensável e indissociável da prática pedagógica, suas múltiplas funções
se consubstanciam na orientação e regulação do processo ensinoaprendizagem no âmbito da aprendizagem significativa. Para o aluno, a
função dessa concepção de avaliação é fornecer subsídios para que ele
compreenda o seu próprio processo de aprendizagem e o funcionamento de
suas capacidades cognitivas subjacentes na resolução de problemas. Assim,
o foco se desloca do nível do desempenho para o da competência. Para o
professor, a avaliação formativa orienta e regula a prática pedagógica, uma
vez que se propõe analisar e identificar a adequação de ensino com o
verdadeiro aprendizado dos alunos.
Através dos resultados obtidos nas avaliações formativas, com critérios
de entendimento reflexivo, conectado e compartilhado é possível obter
indicadores que nos permitam aperfeiçoar o processo de ensino.
A equipe gestora, desta unidade escolar, participou de uma reunião
para analisar os resultados do IDESP no Setor de Educação, juntamente
com a Diretora da Educação e com a Coordenadora Pedagógica do
Município, para assim analisamos amplamente em reunião de HTPC,
juntamente com a equipe escolar, todos os resultados do IDESP que se
referem a mesma.
As ações que serão desenvolvidas, especialmente nas faixas de
aprendizagem consideradas “básico” e “abaixo do básico”, no IDESP estão
relacionadas a uma visão mais apurada da real necessidade que estes
alunos possuem para repensar e planejar uma prática pedagógica que
atenda as necessidades do aluno e ajudê-o a avançar em sua aprendizagem
e conhecimento. Além de um olhar especial do professor de sala de aula, e
de atividades que contemplem suas necessidades, a escola oferece
atendimentos em salas de reforço, tanto na disciplina de Língua Portuguesa,
como de Matemática, distribuídas em grupos de 4 ou 5 alunos por
atendimento.
A estrutura arquitetônica da escola passou por um processo de reforma
com construção de rampas e banheiro adaptado, além de receber uma sala
de recursos multifuncionais que começou o atendimento neste ano letivo.
Para os alunos que possuem Deficiência Intelectual e Deficiência
Visual, as atividades são adaptadas, de acordo com sua necessidade, e as
aulas são planejadas levando-se em conta a evolução destes alunos.
4. ) COMPETÊNCIAS DO DIRETOR DE ESCOLA:
Atividades de suporte pedagógico direto à docência na Educação
Básica, voltadas para planejamento, administração, supervisão orientação e
inspeção escolar, incluindo, entre outras, as seguintes atribuições:
 Acompanhar a elaboração e a execução da Proposta Pedagógica da
Escola;
17
 Administrar o pessoal e os recursos materiais e financeiros da
escola, tendo em vista a plena realização de seus objetivos pedagógicos;
 Assegurar
estabelecidas;

o
cumprimento
dos
dias
letivos
e
horas
aula
Velar pelo cumprimento do plano de trabalho e cada docente;
 Prover meios de recuperação dos alunos de menor rendimento;
 Promover a articulação com as famílias e a comunidade, criando
processos de integração da sociedade com a escola;
 Informar os pais e responsáveis sobre frequência e o rendimento
dos alunos, bem como sobre a execução da Proposta Pedagógica da Escola;
 Acompanhar, no âmbito da escola, as atividades de planejamento,
avaliação e desenvolvimento profissional;
 Acompanhar, com o Vice Diretor de Escola, o processo de
desenvolvimento dos estudantes, em colaboração com os docentes e as
famílias;
 Elaborar estudos, levantamentos qualitativos e quantitativos
indispensáveis ao desenvolvimento do Sistema Municipal de Ensino e da
escola;
 Elaborar, acompanhar e avaliar os planos, programas e projetos
voltados para o desenvolvimento do Sistema Municipal de Ensino e da
escola, em relação aos aspectos administrativos, financeiros, de pessoal e
de recursos materiais;
 Acompanhar e supervisionar o funcionamento da escola, zelando
pelo patrimônio, pelo cumprimento da legislação e normas educacionais e
pelo padrão de qualidade de ensino
4.1)
COMPETÊNCIAS DO VICE-DIRETOR DE ESCOLA:
Atividades de suporte pedagógico direto à docência na Educação
Básica, voltadas para planejamento, administração, orientação, incluindo,
entre outras, as seguintes atribuições:
 Responder pela Direção da Escola no horário que lhe é confiado;
18
 Substituir o Diretor de Escola em suas ausências e impedimentos,
obedecendo o seu rol de atividades;
 Assessorar o Diretor de Escola na desempenho das atribuições que
lhe são próprias;
 Colaborar nas atividades relativas ao setor pedagógico, na
manutenção e conservação do prédio e mobiliário escolar
 Participar de estudos e deliberações que afetem o processo
educacional;
 Colaborar com o Diretor da Escola no cumprimento dos horários dos
docentes, discentes e funcionários;
 Executar tarefas correlatas às acima descritas e as que forem
determinadas pelo superior imediato;
 Elaborar, acompanhar, e avaliar os planos, programas e projetos
voltados para o desenvolvimento do Sistema Municipal de Ensino e da
escola, em relação aos aspectos administrativos, financeiros, de pessoal e
de recursos materiais;
 Acompanhar e supervisionar o funcionamento da escola, zelando
pelo patrimônio, pelo cumprimento da legislação e normas educacionais e
pelo padrão de qualidade de ensino.
4.2)
COMPETÊNCIAS
COORDENADORES:
DOS
PROFESSORES
Atividades de suporte pedagógico direto à docência na Educação
Básica, voltadas para planejamento, execução, acompanhamento, controle e
avaliação das atividades curriculares no âmbito escolar, incluindo, entre
outras, as seguintes atribuições:
 Orientar e coordenar a elaboração da Proposta Pedagógica na
unidade escolar, a fim de contribuir para o planejamento eficaz do Sistema
Municipal de Ensino;
 Elaborar a programação das atividades de apoio técnico-pedagógico;
 Acompanhar, controlar e avaliar os planos, programas e projetos
voltados para o desenvolvimento da programação de currículo das unidades
escolares, para assegurar a eficiência do processo educativo;
19
 Elaborar, acompanhar e avaliar os planos, programas e projetos
voltados para o desenvolvimento do Sistema Municipal de Ensino e da
escola em relação a aspectos pedagógicos e didáticos;
 Avaliar os resultados das atividades pedagógicas, examinando
fichas, relatórios, analisando conceitos emitidos sobre alunos, índice de
reprovações, cientificando-se dos problemas surgidos, para aferir a
eficácia do processo de ensino no âmbito do Sistema Municipal de Ensino;
 Prestar assistência técnica e pedagógica aos professores visando
assegurar a eficiência e eficácia do desempenho dos mesmos para melhoria
da qualidade de ensino;
 Orientar o planejamento das horas-atividade realizadas nas escolas;
 Propor e Coordenar atividades de aperfeiçoamento e atualização de
professores para manter um bom nível no processo educacional.
4.3 COMPETÊNCIAS DAS INSTITUIÇÕES ESCOLARES
ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES
É um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários que
buscam a integração dos segmentos escolares, para discutirem as políticas
educacionais e o Projeto Político-Pedagógico da escola Pública, contribuindo
para a melhoria da qualidade do ensino.
Sua atuação está voltada para a melhoria e aperfeiçoamento
constantes das condições do trabalho educativo e voltada para a realização
de trabalhos de assistência e promoção humanas e comunitários.
Objetivos
 Colaborar no aprimoramento do processo educacional, na
assistência ao escolar e na integração família-escola-comunidade;
 colaborar com a direção do estabelecimento para atingir os objetivos
educacionais colimados pela escola;
 representar as aspirações da comunidade, dos pais e dos alunos
junto a escola;
 Mobilizar os recursos humanos, materiais e financeiro das
comunidades, para auxiliar a escola, provendo condições que permitam:
a) A melhoria do ensino;
b) O desenvolvimento das atividades de assistência ao escolar, nas
áreas sócio-econômica e de saúde;
c) A conservação e manutenção do prédio, dos equipamentos e
instalações;
20
d) A programação de atividades culturais e de lazer que envolvam a
participação conjunta de pais, professores e alunos;
 Colaborar na programação do uso do prédio da escola pela
comunidade, inclusive nos períodos ociosos;
 Favorecer o entrosamento entre pais e professores possibilitando:
a) Aos pais, informações relativas tanto aos objetivos educacionais,
métodos e processos de ensino, quanto ao aproveitamento escolar de seus
filhos;
b) Aos professores, maior visão das condições ambientais dos alunos e
de sua vida no lar.
4.4
COMPETÊNCIAS DOS COLEGIADOS ESCOLARES
A escola contará com os seguintes colegiados:
I - Conselho de Escola;
II – Conselho de Classe/Ano;
I - CONSELHO DE ESCOLA
O Conselho de Escola constitui-se em colegiado de natureza consultiva
e deliberativa formado por representantes de todos os seguimentos da
comunidade escolar.
São atribuições do Conselho da Escola:
I- Discutir e adequar, no âmbito da unidade escolar, as diretrizes da
politica educacional estabelecida pela Secretaria de Educação e
complementá-la naquilo que as especificidades locais exigirem;
II- Definir as diretrizes, prioridades e metas de ação da escola para
cada período letivo, que deverão orientar a elaboração da Proposta
Pedagógica e do Plano de Gestão;
III- Acessorar a elaboração do Plano de Gestão e acompanhar a sua
execução;
IV- Avaliar o desempenho da escola face às diretrizes, prioridades e
metas estabelecidas;
V- Opinar quanto a organização e o funcionamento da escola, o
atendimento à demanda e demais aspectos pertinentes, de acordo com as
orientações fixadas pela Secretaria da Educação e particularmente:
a) Deliberar sobre o atendimento e acomodação da demanda, turnos de
funcionamento distribuição de séries e classes por turnos, utilizando o
espaço físico, considerando a demanda e qualidade de ensino;
b) Analisar a possibilidade de cessão do espço escolar para as
atividades esportivas, congressos e eventos culturais, fixando critérios para o
uso de preservação de suas instalações;
VI – Analisar, aprovar e acompanhar projetos pedagógicos propostos
pela Equipe Escolar ou pela Comunidade Escolar, para serem desenvolvidos
na escola;
21
VII- Propôr alternativas para a solução de problemas pedagógicos,
tanto aqueles detectados pelo próprio Conselho, como os que forem a ele
encaminhados;
VIII- Opinar sobre critérios e procedimentos de avaliações relativos ao
processo educativo e à atuação dos diferentes segmentos da comunidade
escolar;
IX- Estabelecer prioridades para aplicação de recursos da escola e das
instituições auxiliares;
X- Opinar sobre a viabilidade de projetos especiais;
XI- Deliberar sobre a criação e regulamentação de instituições
auxiliares da escola;
XII- Julgar todos os procedimentos que atentem contra as normas da
escola;
XIII- Opinar sobre normas disciplinares para o funcionamento da escola,
dentro dos parâmetros da Legislação em vigor.
As decisões do Conselho de Escola devem ser fundamentadas nos
princípios democráticos
A composição a que se refere o “caput” deste artigo será a seguinte:
I – Presidente nato – Diretor de Escola
II – Representantes Eleitos:
a)
escolar.
da equipe docente: professores, em exercício na unidade
b)
da equipe técnica: vice-diretor, professor coordenador e outros
técnico em exercício na escola;
c)
da equipe auxiliar de ação educativa: secretario de escola,
inspetor de alunos e servente da escola;
d)
dos
Fundamental
discentes:
alunos
nas
séries
iniciais
do
Ensino
e)
dos pais e responsáveis: pais ou responsáveis pelos alunos de
qualquer ano da escola.
A representatividade do Conselho de Escola deverá contemplar
critérios
de paridade e a sua composição obedecerá a seguinte
proporcionalidade:
I – 40% (quarenta) de docentes;
II – 05% (cinco) de especialistas, excetuando Diretor;
III – 05% (cinco) de demais funcionários;
IV –25% (vinte e cinco) de pais de alunos ou responsáveis legalmente
constituídos;
V- 25% (vinte e cinco) de alunos.
22
II - DOS CONSELHOS DE CLASSE/ANO
Os Conselhos de Classe/Ano, enquanto colegiados responsáveis pelo
processo coletivo de acompanhamento e avaliação do ensino e da
aprendizagem, se organizarão de forma a:
I – possibilitar a inter-relação entre profissionais e alunos, entre turnos e
entre anos, termos e turmas:
II – propiciar o debate permanente sobre o processo de ensino e
aprendizagem;
III – favorecer a integração e sequencia dos conteúdos curriculares de
cada ano/classe;
IV- orientar o processo de gestão do ensino.
Os Conselhos de Classe/Ano serão constituídos por todos os
professores da mesma série, classe, ano, pela Direção, Professor
Coordenador e contarão com a participação de alunos de cada classe.
Os Conselhos de Ano atuam respectivamente no Ensino Fundamental.
Os Conselhos tem as seguintes competências:
I - Avaliar, ao longo do ano letivo, o rendimento da classe e confrontar
os resultados de aprendizagem relativos aos diferentes componentes
curriculares:
a) analisando os padrões de avaliação utilizados;
b) identificando os alunos com aproveitamento insatisfatório e
verificando as causas desse aproveitamento insatisfatório.
c) julgando a necessidade de encaminhamento
a estudos de
recuperação os alunos que apresentem aproveitamento insatisfatório em um
ou mais componentes curriculares;
d) avaliando o desempenho dos alunos submetidos a estudos de
recuperação;
e) elaborando a programação de atividades de recuperação de
aproveitamento e de compensação de ausências;
f) analisando e decidindo sobre os pedidos de justificativas de faltas de
alunos para fins de compensação de ausências;
g) analisando e definindo sobre classificação e reclassificação.
II - Avaliar o comportamento da classe:
a) confrontando o relacionamento da classe com os diferentes
professores;
b) identificando os alunos de ajustamento insatisfatório em situação de
classe e na escola:
c) propondo medidas que visem ao melhor ajustamento do aluno.
IIIDeliberar
sobre
a
promoção
do
aluno:
a) classificando os alunos que tiverem aproveitamento satisfatório e
freqüência igual ou superior a 75%;
b) decidindo sobre a reclassificação do aluno que no período letivo
anterior não atingir freqüência mínima exigida;
23
c) opinando sobre os pedidos de recursos impetrados pelos alunos ou
por seus responsáveis sobre a verificação do Rendimento Escolar e
compensação de ausências.
IV – Registrar os resultados de promoção e retenção e colocá-los
publicamente para o conhecimento dos alunos e seus responsáveis.
Os Conselhos Classe/Ano se reunirão ordinariamente, pelo menos uma
vez por bimestre e, extraordinariamente, sempre que necessário, mediante
convocação da Direção da Escola.
No final do ano letivo, nos cursos de organização anual os conselhos
se reunirão para analisar e decidir sobre a promoção, encaminhamento de
alunos a estudos de recuperação ou retenção.
Os Conselhos serão presididos pelo diretor de escola que poderá delegar a
presidência ao vice-diretor ou a qualquer dos professores que compõe.
V - Série histórica no IDESP
GERAL
E.F.
CICLO I
IDESP
2007
META
2008
IDESP
2008
META
2009
IDESP
2009
META
2010
IDESP
2010
META
2011
X
X
X
X
2,95
3,12
3,74
3,83
IDESP
2011
META
2012
VI - Resultados obtidos em 2010
(Referência – Boletim IDESP da Escola)
4ªsérie
Língua
Portuguesa
Matemática
Abaixo do Básico
18,4
Básico
35,6
20,2
48,8
Adequado
36,8
Avançado
9,2
23,8
7,1
Tomando por base os resultados de um dos indicadores externos como
SARESP e os internos: a evolução da aprendizagem, no decorrer do ano,
associada às metodologias, concepções de ensino e o contexto escolar, a
qualidade da população que conquistou a escola e o respeito aos diferentes
ritmos de aprendizagem propomos para o quadriênio 2011/2014, um trabalho
que se fundamentará na reflexão, na crítica, objetivando uma construção
coletiva com experiências inovadoras a serem alcançadas através do/da:
 diagnóstico da proficiência atual de cada aluno, em leitura e escrita e
cálculos, focando suas possibilidades de superação;
 adequação das competências e as habilidades dos alunos, às séries
que estão cursando;
IDESP
2012
24
 atividades de cada aula programadas para serem realizadas dentro
desse período de tempo, porém flexibilizadas a partir da capacidade de
desempenho de cada aluno;
 foco na infrequência: contato direto com o aluno com excesso de
faltas ou em processo de abandono, que abarca desde a conversa com o
próprio aluno, contato com os pais e/ou responsáveis desse aluno
que
esteja com mais de 07 faltas, consecutivas, ou não até o encaminhamento
de determinados casos para o Conselho Tutelar;
 alerta aos pais e/ou responsáveis quanto às penalidades previstas
em Lei pela não permanência de seus filhos na escola (abandono
intelectual);
 busca do comprometimento e participação dos pais/responsável na
educação escolar;
 desenvolvimento da capacidade de organização dos estudantes
quanto à preservação e a limpeza do ambiente educativo;
 desenvolvimento junto aos educandos de valores, como respeito,
disciplina e solidariedade;
 fortalecimento das relações entre os profissionais da escola,
discutindo ética e responsabilidade de todos os envolvidos na comunidade
escolar;
 desenvolvimento de um ambiente de respeito entre alunos,
professores, direção e demais funcionários;
 desenvolvimento de Competências e Habilidades Saresp;
Propostas de melhoria para atingir as metas
 construção de uma política de integração entre escola e família dos
alunos;

prevenção ao uso de drogas;

diminuição do índice de reprovação no Ensino Fundamental

formação continuada para professores;

fortalecimento do ensino inclusivo;
25

projetos de intervenção (para garantir o ensino aprendizagem de
qualidade);

reavaliação do sistema avaliativo (para avaliar com objetivo voltado
para ação-reflexão-ação, para garantir um processo avaliativo justo).

normas de gestão e convivência;

ambiente educativo – respeito, solidariedade e disciplina;

cumprimento por todos das regras de convivência em grupo;

criação e reorganização do espaço físico;

estudo e reflexão sobre currículo, entendido como percurso,
movimento para a educação do ser como sujeito;

projetos que evitem a prática dos contra-valores (desrespeito,
bullying, agressividade, violência);
. Alicerceamento das metas propostas
 ação-reflexão-ação na busca constante de um processo de ensinoaprendizagem produtivo;
 trabalho de valores culturais, morais e físicos;
 Integração dos elementos da vida social aos conteúdos trabalhados;
 compreensão do aluno como um cidadão que deve ser um agente
transformador da sociedade, além de crítico, responsável e participante;
Baseado nas questões levantadas e para que as metas atinjam êxito, o
trabalho didático-pedagógico e técnico-administrativo será coletivo norteado
em compreender o educando como um cidadão que deve ser um agente
transformador da sociedade, além de crítico, responsável e participante.
Para tanto, nossas ações serão voltadas para o desenvolvimento da
competência humana de aprender a aprender e saber pensar com vista ao
aprender a ser e conviver com o outro, ampliando assim sua cidadania.
Nosso compromisso é integrar os elementos da vida social aos
conteúdos trabalhados enfatizando os valores culturais e éticos.
Metas
• avaliação diagnóstica procurando conhecer o aluno;
• buscar o comprometimento e participação dos pais na educação
escolar;
• articulação do trabalho pedagógico entre disciplina
interdisciplinaridade;
• conscientização das regras de convivência em grupo.
26
Metas a Curto Prazo para o Ensino Fundamental
 Desenvolver habilidades de leitura e escrita em cem por cento
(100%) dos conteúdos escolares;
 Estimular em cem por cento (100%) das disciplinas, o trabalho com
textos relativos ao currículo oficial;
 Envolver a comunidade em cem por cento (100%) nos projetos e
órgãos colegiados, para estimular a sua participação no desenvolvimento de
seus trabalhos;
 Dinamizar e implantar em cem por cento (100%) das reuniões
previstas em Calendário Escolar,o Conselho Participativo;
 Intensificar e desenvolver projetos de área, utilizando em cem por
cento (100%) a sala de informática, despertando o interesse de todos os
alunos;
 Tornar contínua e sistemática a avaliação diagnóstica em cem por
cento (100%) das disciplinas do currículo;
 Implantar projetos de leitura e dinamizar em cem por cento (100%) o
uso da biblioteca;
 Diminuir os índices de retenção dos alunos;
 Propor em cem por cento (100%) mudanças na concepção de
avaliação, para que sejam formativas e diagnósticas, sem caráter punitivo e
excludente;
 Viabilizar e incentivar em cem por cento (100%) a participação dos
alunos nos Projetos Especiais, principalmente o de Recuperação Paralela.
Metas a Médio prazo para o Ensino Fundamental
 Despertar em todos os alunos o interesse por livros e gosto pela
leitura diversificada.
 Resgatar plenamente o padrão de qualidade de ensino e a
importância da escola na vida do aluno, enquanto transmissora de cultura, de
conteúdos e conhecimentos significativos.
27
 Resgatar plenamente as relações humanas, família e sociedade,
estabelecendo regras, posturas e limites que possibilitem aos alunos
condutas de conhecimento dos seus deveres e direitos.
Metas a longo prazo para o Ensino Fundamental
 Preparar todos os alunos, dando-lhes conhecimentos necessários
para que ele adquira maior competência para concorrer a vagas no mercado
de trabalho, como também em vestibulares e concursos.
 Preparar todos os alunos para transferirem a aprendizagem escolar
às suas necessidades do cotidiano de maneira ativa, crítica, interpretando a
realidade do mundo moderno e de sua comunidade, no verdadeiro exercício
da cidadania.
 Preparar todos os alunos para em suas atividades, na vida moderna,
dentro e fora da escola, incorporar concepções de uma Filosofia de Vida de
responsabilidade e dignidade nos compromissos profissionais e sociais.
5) FLUXO ESCOLAR
TOTAL
SÉRIE/ANO
DE
MATRÍ-
%
TRANSFERIDOS
%
EVADIDOS
%
RETIDOS
% APROVADOS
%
CULAS
1ºs ANOS
102
100
11
10,8
_____
_
___
_
91
89,2
2ºs ANOS
90
100
11
12,2
______
_
18
20
61
67,8
3ºs ANOS
117
100
14
12
______
_
15
12,8
88
75,2
4ºs ANOS
123
100
13
10,6
______
_
17
13,8
93
75,6
5ºs ANOS
108
100
11
10,2
______
_
07
6,5
90
83,3
TOTAL
540
100
60
11,1
_____
_
10,5
423
78,4
EVASÃO
57
28
Em nossa Unidade de Ensino não houve nenhum registro de evasão
escolar.
RETENÇÃO
Um dos principais motivos de retenção é o fato dos alunos chegarem ao
final do ano letivo sem ter atingido as habilidades e competências esperadas
para o ano, e alguns deles sem ter atingido o nível alfabético de leitura e
escrita.Outro motivo é o índice elevado de faltas por parte de alguns alunos.
A escola promove a recuperação contínua e paralela durante todo o
ano, além de atividades em sala de aula que contemplem o avanço e
progresso dos alunos. Realizamos contato com os pais ou responsáveis,
notificando-os sobre as faltas e consequências das mesmas,
encaminhamento ao Conselho Tutelar quando do insucesso das medidas
anteriores. Os resultados de nossas ações tem mostrado índices positivos e
objetivamos diminuir os índices de retenção e de faltas
6) RECUPERAÇÃO PARALELA
PORTUGUÊS
MATEMÁTICA
TOTAL DE
ALUNOS
INCLUÍDOS
118
95
%
DE FREQUÊNCIA
95
90
%
DE RECUPERADOS
ENTRE OS FREQUENTES
75
70
As indicações dos alunos para Recuperação Paralela não são
baseadas somente em critério de notas e sim, nas dificuldades do aluno em
dominar as competências e habilidades desenvolvidas durante o ano letivo.
A maioria das dificuldades
são identificadas nas avaliações
diagnósticas no início do ano letivo e no decorrer dos bimestres.
As atividades são oferecidas de forma bastante diversificada com
recursos diversos.
A avaliação é feita de forma contínua e qualitativa, através dos
seguintes critérios:observações conceituais, procedimentais e atitudinais
envolvendo, frequência, participação nas aulas e desempenho nas diferentes
atividades realizadas.
a. Sucesso e potencialidades da recuperação paralela
A boa integração entre o professor regular da turma com o docente
Projeto de Recuperação Paralela.
Disponibilidade e dinamismo do professor para criar um clima
confiança .
A capacidade do professor em ajudar a sanar as lacunas
aprendizagem.
Conscientização do professor quanto
aos diferentes ritmos
aprendizagem do aluno
do
de
de
de
29
Dinamismo para adaptação das atividades a cada aluno, em função das
necessidades e lacunas de conhecimentos demonstrados.
b.Motivos de infrequências
 Os alunos que moram na zona rural ficam impossibilitados de
comparecer;
 Alunos que freqüentam os projetos sociais:
2º Tempo e Espaço
Amigo da Prefeitura e os pais não tiram, para virem na recuperação;
 Desestruturação familiar;
 Problemas de saúde.
c. Ações da escola realizadas ou a realizar para evitar a
infrequência
Envolvimento da família através de reuniões e visitas.
Comunicação por bilhete e/ou telefone.
Acionamento do Conselho Tutelar.
c.1.Resultados das ações realizadas
Participação de cinqüenta por cento dos alunos indicados para
recuperação.
c. 2 Resultado esperado das ações a realizar
Participação de cem por cento dos alunos indicados para o Projeto de
Recuperação
DISCIPLINA
NÍVEL DE
ENSINO
PORTUGUÊS
ENSINO
FUNDAMENTAL
MATEMÁTICA
ENSINO
FUNDAMENTAL
TOTAL
DE
ALUNOS
118
95
Principais
recuperar
competências
e
habilidade
a
Domínio de leitura, interpretação e produção de
textos,evidenciada pelo educando no desempenho
das atividades realizadas.
Domínio das 4 operações e desenvolvimento
do raciocínio lógico
Ações adicionais a serem trabalhadas :
Resgate da auto-estima.
Flexibilidade na distribuição das horas de estudo em função das
necessidades
Trabalho com práticas mais significativas;
30
Trabalho com os conteúdos da atualidade adaptados às disciplinas.
7) ATIVIDADES CURRICULARES DESPORTIVAS
TOTAL
DE
TURMAS EM 2010
22
TOTAL
DE
ALUNOS ATENDIDOS
540
%
FREQUÊNCIA
90%
As Atividades Curriculares Desportivas na Escola Euclydes tem um
caráter formativo e educativo, enfatizando a consciência corporal, os
relacionamentos e o respeito às regras. No Esporte o trabalho estimula a
competitividade e é voltado para o aperfeiçoamento da técnica esportiva.
Através da atividade física visamos desenvolver habilidades motoras,
capacidades físicas, iniciação esportiva, espírito competitivo, disciplinar e
cooperativo, bem como promover saúde, garantir o lazer e a boa integração
do aluno ao convívio social.
Dessa forma, os alunos passam a vivenciar os desportos de uma
maneira mais técnica, ajudando a desenvolver habilidades e espírito de
equipe. Nas conquistas obtidas pelo corpo, reforça-se a capacidade de autoestima, propiciando através da “educação esportiva” um desenvolvimento
integral do aluno do Ensino Fundamental. Modalidades oferecidas: Futsal,
Voleibol, Basquete,Jogos, Brincadeiras e Danças.
a) Ações da escola realizadas ou a realizar para evitar a infrequência:
a.1) Turmas fechadas ou reorganizadas: 23
b) Turmas mantidas em continuidade para o ano de 2011: 23
8) EQUIPE GESTORA
Diretor de Escola:Maria Odete Benatti Chaim
Vice-diretor: Célia Geisa Leone dos Santos
Professor Coordenador do Ensino Fundamental: Kalinca Collachite
9)- EQUIPE DE PROFESSORES EM 2011
Professor/RG
Marisa Ap. Gomes do
Amaral/41.006.160-8
Lucia
Helena
Leonel/28.420.786-x
Eliana
Munhoz
Antoniassi/29.269.613-
Formação
SUPERIOR/
PEDAGOGIA
SUPERIOR/
PEDAGOGIA
SUPERIOR/
PEDAGOGIA
Disciplinas
MULTIDISCIPLINAR
Classes nas
quais ministra
aulas
em
2011
1ºA
MULTIDISCIPLINAR
1ºB
MULTIDISCIPLINAR
1ºC
31
9
Tatiane
Felippe
Pregnolatto/34.976.12
0-6
Vera
Lúcia
Piotto
Beltrami/16.437.966-6
Vãnia C. Bonatti da
Silva/24.849.275-5
Rosemary Ap.
S.
Genaro
Gonzalez/20.062446
SUPERIOR/
PEDAGOGIA
MULTIDISCIPLINAR
1ºD
SUPERIOR/
PEDAGOGIA
SUPERIOR/
PEDAGOGIA
SUPERIOR
/ARTEPEDAGOGIA
MULTIDISCIPLINAR
1ºE
MULTIDISCIPLINAR
2ºA
MULTIDISCIPLINAR
2ºB
Viviane
Beatriz
Bonatti/30.954.605-9
Graziela de Souza
Freitas/25.284.875-5
Dulcinéia
T.M.C.Goeticher/22.01
0.483-9
Diva
Martins
Cotrim/14.340.082-4
Alexandra M.M. de
Melo
Ramon/17.806.644
Esmeralda .F. de S
Henrique/25.999.160-0
Elisabete Souza de
Andrade
Forchetto/11.292.300
Marciliana
Isabel
Caviquioli/18.680.877
Renata
de
Alice/27.734.783-x
SUPERIOR/
PEDAGOGIA
SUPERIOR/PE
DAGOGIA
SUPERIOR/PE
DAGOGIA
MULTIDISCIPLINAR
2ºC
MULTIDISCIPLINAR
2ºD
MULTIDISCIPLINAR
2ºE
SUPERIOR/PE
DAGOGIA
SUPERIOR/
PEDAGOGIA
MULTIDISCIPLINAR
3ºA
MULTIDISCIPLINAR
3ºB
SUPERIOR/
PEDAGOGIA
SUPERIOR/
PEDAGOGIALETRAS
SUPERIOR/
PEDAGOGIA
SUPERIOR/
PEDAGOGIALETRAS
MULTIDISCIPLINAR
3ºC
MULTIDISCIPLINAR
4ºA
MULTIDISCIPLINAR
4ºB
MULTIDISCIPLINAR
4ºC
Paula
Fernanda
Andreoli/40.904.506-8
Rosemeire Bussolini
de Souza/30.954.6175
Lizete
Maria
Rossi/4.143.781
Marisa
Cupolillo
Prearo/14.805.248-4
Mariane
Leni
Durante/34.976.123-1
Rita
de
Cássia
Moralez/21.530.079-8
Elaine C. dos Santos
SUPERIOR/
PEDAGOGIA
SUPERIOR/
PEDAGOGIA
MULTIDISCIPLINAR
4ºD
MULTIDISCIPLINAR
4ºE
SUPERIOR/PE
DAGOGIA
SUPERIOR/PE
DAGOGIA
SUPERIOR/
PEDAGOGIA
SUPERIOR/PE
DAGOGIA
SUPERIOR/
MULTIDISCIPLINAR
5ºA
MULTIDISCIPLINAR
5ºB
MULTIDISCIPLINAR
5ºC
MULTIDISCIPLINAR
5ºD
MULTIDISCIPLINAR
5ºE
32
Garbin/18.815.842
Maria
Sueli
A.
Silva/14.809.690
Ana Paula Smerdeck
Sola/26.641.747-4
Mônica
Inês
Dias
Delfito/24.849.261-5
Noéli
Bertolo/43.471.154-8
Tatiane Meira Bonini
Adriana
Cristina
Pegorin/34.388.159-7
Rita
de
Cássia
Gonzalez
Ângela M.Marquezin
Bortolazzi/17.805.9766
Marco
Antônio
Frizzon/21.530.086
Alessandra
Adriana
Facin/
Márcio
Antonio
Pereira/33.079.814-5
PEDAGOGIA
SUPERIOR/
PEDAGOGIA
SUPERIOR/
PEDAGOGIA
SUPERIOR/
PEDAGOGIA
SUPERIOR/
PEDAGOGIA
SUPERIOR/
PEDAGOGIA
SUPERIOR/
LETRAS
SUPERIOR/
LETRAS
SUPERIOR/
ARTE
SUPERIOR/
ED. FÍSICA
SUPERIOR/
ED. FÍSICA
SUPERIOR/
ARTE
Total
de
professores
que
ministram aulas na unidade escolar em
2011
Total de professores com Sede
de Controle de Frequência na unidade
escolar em 2011
AUXILIAR
AUXILIAR
AUXILIAR
AUXILIAR
AUXILIAR
INGLÊS
INGLÊS
ARTE
ED. FÍSICA
ED.FÍSICA
ARTE
29
34
10) FORMAÇÃO CONTINUADA
Os nossos professores realizam capacitações quinzenais sobre o
Programa Ler e Escrever, capacitações oferecidas pelo Sistema UNO de
Ensino (Apostila adotada pelo município), além de capacitações mensais do
Projeto MenteInovadora que é aplicado aos alunos do município. Esse
projeto é uma proposta curricular-pedagógica para o desenvolvimento de
habilidades cognitivas, emocionais, sociais e éticas por meio de jogos de
raciocínio, com ênfase na aprendizagem com significado e no papel do
professor-mediador.
11) EQUIPE DE APOIO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Secretário de escola: Flávio Augusto Moreira Giacone
33
Agente escolar: Adriana Pascoa Benetasso Tirado, Cristiane Celisa
Moraro, Tatiane Cristina Moretto, Maria Valentina Duarte Teixeira.
Merendeira: Maria Alaide Magnani Policarpo.
Bibliotecária: Maria Angela dos Santos de Sousa.
Instrutor de Informática: Jhoice Elisa S. de Mello.
Dentista: Dra. Beatriz Minzon e Dr. Marcel Fernandes Davides.
Auxiliar de dentista: Fabricia de Oliveira.
12) INSTITUIÇÕES ESCOLARES
Associação de Pais e Mestres:
A) Assembleia geral:23/03/2011
B) DIRETORIA EXECUTIVA:
Data da última eleição:23/03/2011
Calendário de reuniões: 23/03/2011, 27/04/2011, 25/05/2011,
29/06/2011, 31/08/2011, 28/09/2011, 26/10/2011 1 e 23/11/2011.
Relação de componentes:
Diretor executivo: Lucilene C. Ortega Paleari
Vice – diretor executivo: Fátima Ruggeri
Secretaria: Dulcineia T. M. De Campos Goettilcher.
Diretor financeiro: João Brito da Rocha.
Vice – diretor financeiro: Rosa Inês Vicentini.
Diretor cultural: Marcio Antonio Pereira
Diretor de esporte: Marcos Antonio Frizzon
Diretor social: Diva Martins Cotrim
Diretor patrimonial: Andreia Lidiane Firmano
C) CONSELHO DELIBERATIVO:
Data da última eleição:23/03/2011
Calendário de reuniões: 23/03/2011, 27/04/2011, 31/08/2011 e
23/11/2011.
Relação de componentes:
Presidente: Maria Odete Benatti Chaim
Professores: Mariane Leni Durante / Elisabete de Sousa de Andrade
Forchetto / Alexandra M. M. De Mello Ramon / Renata de Alice / Marciliana
Isabel Caviquioli.
Pais: Fatima Ruggeri / Rosana Gavanazzi Oliveira / Rodrigo Cotrim /
Fernando Orefice de Oliveira / Elton Donisete Rodrigues / Valentina
Aparecida Rocha Porfirio Oliveira.
34
D) CONSELHO FISCAL:
Data da última eleição: 23/03/2011
Calendário de reuniões: 23/03/2011 e 23/11/2011.
Relação de componentes:
Professoras: Elaine dos Santos Garbim.
Pais: Rodrigo Cotrim Dias / Regina Margarete Silvério.
Suplentes: Valentina Ap. Rocha Porfirio de Oliveira.
13) COLEGIADOS ESCOLARES
1) Conselho de Escola
Data da última eleição:16/03/2011
Calendário de reuniões:16/03/2011, 18/05/2011, 25/08/2011 e
13/12/2011.
Relação de componentes:
Presidente: Maria Odete Benatti Chaim (diretora)
Especialistas: Kalinca Collachite (coordenadora pedagógica)
Célia Geisa Leone dos Santos:(vice-diretora)
Professores: Mariane Leni Durante / Marciliana Isabel Caviquioli /
Elisabete S. De Andrade Forchetto / Angela Maria Marquezini
Bertholassi / Marisa Cupolillo Prearo / Maria Sueli Azevedo Silva /
Renata De Alice / Elaine C. Dos Santos Garbim.
Suplentes: Rosemary Ap. Sola Gonzalez / Marcos Antonio Frizzon.
Funcionária: Cristiane Celisa Moraro
Suplente: Andrea Lidiane Firmano
Pais: Deise |Maria Dias / Fatima Ruggeri / João Brito da Rocha /
Rosana Gavazzi Cunha Oliveira / Rodrigo Cotrim Dias / Fernanda Orefice de
Oliveira.
Suplentes: Vera Lizabel Canal Campos / Elton Donisete Rodrigues
2) Conselho de Classe e Série/Ano
Calendário de reuniões:04/05/2011,
14/12/2011.
03/08/2011,
05/10/2011
e
14) GESTÃO ESCOLAR
Dimensão
da
Gestão Escolar
Gestão
de
Resultados
Educacionais
Desafios
Potencialidades
Reuniões coletivas nos HTPCs,
replanejamento, analise dos
índices externos.Satisfação dos
alunos
,pais,professores
e
demais
profissionais
da
escola.Transparência
da
equipe gestora.
Conscientização
para
maior participação dos
pais na escola.
35
Gestão Participativa
Gestão Pedagógica
Comunicação
e
informação,Integração escola comunidade
70% docentes efetivos
Gestão de Pessoas
Dialogo e transparência
Gestão de Serviços
de Apoio
Gestão
de
Manutenção
do
Prédio Escolar
Gestão de Recursos
Financeiros
Aberta para as inovações e
modificações necessárias.
Uma ótima localização
Reflexão de toda equipe e
colegiados para aplicação dos
recursos.
Maior participação
colegiados.
dos
Formação continuada dos
mesmos.
Sabedoria para lidar com
as diversidades.
Aumentar o número de
funcionário
Conseguir as reformas
que já foram solicitadas
Participação de toda
a equipe gestora.
15) ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA
Espaço Físico da escola
A E.M PROF. EUCLYDES MOREIRA DA SILVA está instalada numa
área de 4.425,00 m2 com uma área livre: 2.055,76m2 e 2.369,24m2 de
construção, assim distribuída:
Espaço
QTDE
Acessibilidade
e 07
adaptabilidade
para rampas
alunos,
docentes
e
usuários da comunidade
portadores de deficiência
Salas de aula
10
Secretaria
01
Direção
01
Vice-direção
01
Coordenação
01
Sala dos professores
01
Sala de informática
01
Sala de reforço escolar
01
Sala de atendimento
01
piscopedagógico
Condição
de uso
BOA
BOA
REGULAR
BOA
BOA
BOA
BOA
BOA
BOA
BOA
Espaço com necessidade de reforma
- registrar o plano de ação
(encaminhamento para a FDE,
execução
com
verbas
de
manutenção, próprias da APM.
Necessita de rampa no portão da
frente da escola com corrimão.
-
36
Dentista
Quadra esportiva
Cozinha /refeitório
01
01
BOA
REGULAR
BOA
Necessita da reforma do piso
-
01
Sanitários de alunos
BOM
-
BOM
-
BOM
-
02
Sanitários
dos
professores
Muros em torno escola
02
01
Corredores e acessos
01
01
01
Arquivo morto
Pátio coberto
Biblioteca
Briquedoteca
(espaco
utilizado para sala de
recurso multifuncional)
BOM
Bom
BOM
BOA
BOA
01
01
-
16) Recursos financeiros
Periodicidade do
repasse
Repasse Estadual
- Manutenção
Repasse Estadual
- DMPP
Repasse Estadual
Outro
(especificar)
Repasse Federal
- PDDE
Repasse Federal
Outros
(especificar)
Recursos próprios
- APM
A - Total de
repasses
confirmados
em
2011
Quadrimestral
Quadrimestral
Anual
Anual
Mensal
Valor da parcela
(projeção 2011 com
base nos recursos
recebidos em 2010)
Valor
total
anual
2011
(projeção)
37
(data
base
08/07/2011)
B - Total de
repasses previstos
em 2011
(data
base
31/12/2011)
(atualizar a cada
novo
repasse
recebido
até
31/12)
Total geral de
recursos recebidos
pelas escolas em
2011
(A
+
atualização B)
(atualizar a cada
novo
repasse
recebido
até
31/12)
17) SÍNTESE DE POTENCIALIDADES E DESAFIOS DA ESCOLA
Concepção de ensino-aprendizagem (processos de ensino e
aprendizagem baseados nas habilidades e competências dominadas pelos
alunos; avaliação da aprendizagem,baseadas em critérios definidos
previamente enfocando o diagnóstico e comparando os resultados com os
objetivos propostos pelo professor para que o educando cresça em relação
as suas próprias expectativas e avaliação dos resultados, através de análise
de gráficos comparativos do desempenho escolar dos alunos).
Definição de metas e ações a serem atingidas
- Formação de cidadãos, construtores e transformadores
Ações:
• Fazer um diagnostico abrangente da escola que temos, refletir
coletivamente a respeito da escola que queremos e buscar meios para
superar a defasagem entre o real constatado e o ideal almejado;
• Desenvolver a capacidade do aluno em acessar diferentes fontes de
informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir seus
conhecimentos;
• Orientar o aluno a utilizar as diferentes linguagens- verbal
matemática e gráfica- como meio para produzir, expressar e comunicar suas
idéias;
38
• Exercitar o posicionamento crítico, responsável e construtivo em
diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar
conflitos;
• Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento
de confiança em suas capacidades para agir com perseverança na busca de
conhecimento e no exercício da cidadania.
- Democratização do Ensino
Ações
- Avaliação como instrumento de orientação à aprendizagem;
- Definição [de um padrão mínimo necessário de conhecimentos,
habilidades e hábitos que os alunos deverão adquirir;]
- Manter constante diálogo com os alunos, valorizando suas realizações
no sentido de elevar-lhes a auto-estima.
-Melhoria da Qualidade de Ensino
Ações:
• Diagnóstico constante de todas as classes e disciplinas nos
primeiros dias de aula;
• Recuperação contínua e paralela;
• Avaliação diagnóstica;
• Valorização das realidades dos alunos
• Aulas dialogadas estimulando a participação de todos;
• Desenvolvimento de habilidades ou seja capacidade de os alunos
transferirem conhecimento para situações novas;
• Utilização de recursos tecnológicos disponíveis na escola(
laboratório, sala de informática, sala de leitura etc)
• Contato constante com a família do aluno para estreitamento dos
laços visando o crescimento do aluno.
18) Avaliação anual do cumprimento das metas de gestão
Análise dos resultados alcançados, levantamento das dificuldades
e ações propostas para melhorias.
Durante o quadriênio 2007-2011, observamos de maneira geral, um
bom desempenho dos alunos, sendo que um ponto preocupante são os
problemas de leitura e escrita em algumas séries/anos, resultando em
dificuldades, principalmente em interpretação, o que acarreta problemas em
todos os outros componentes curriculares. Detectamos, por exemplo,
grandes problemas de interpretação nas situações problemas e enunciados
que exigem leitura e compreensão de mundo. Portanto, não basta oferecer
39
aos adolescentes livros em quantidade. Elas precisam perceber, sentir de
verdade que a leitura é um elemento essencial para vida. É necessário ler
para os adolescentes, permitir que todos leiam, sensibilizar, as famílias de
nossos alunos sobre a importância do hábito de leitura.
Nossos alunos embora apresentem de maneira geral desempenho
satisfatório, é imprescindível diagnosticar as dificuldades de leituras
individuais e colocar em prática os projetos de leitura e escrita.
Outro fator são as faltas freqüentes e a falta de hábito de estudo, que
vem se agravando a cada ano que passa. Diante disto a escola tem
orientado e fornecido subsídios aos professores para que possam estimular
os alunos a estudar.
Continuará fazendo da escola um espaço, onde as pessoas possam
dialogar e construir relações de confiança e respeito.
Oferecemos turmas de reforço e recuperação.
Nas reuniões de HTPCs, tivemos um resultado bastante satisfatório,
com grande participação e interação entre os docentes com retomada de
ações e replanejamento.
Na questão de resgatar os valores sociais e familiares, existem muitos
entraves, relacionados diretamente às condições de vida dos pais
dificultando o trabalho da escola, no sentido de fazer o aluno querer crescer,
querer transformar-se, querer participar e sentir-se integrante numa nova
sociedade. É necessário conscientizar os pais para a importância do
acompanhamento do estudo de seus filhos.
XIII- PROPOSTA PARA O QUADRIÊNIO 2011/2014
A preocupação com a qualidade de ensino levou a transformações de
várias práticas na escola, para que todos os segmentos que compõem a
comunidade escolar pudessem contribuir e responsabilizar-se pela
construção do projeto político pedagógico.
Para solucionarmos nossos problemas definimos as responsabilidades
de cada um no processo pedagógico principalmente na leitura.
Nas H.T.P.Cs, serão promovidos estudos e acompanhamento dos
trabalhos através de troca de experiências, idéias e sugestões. Nessas
reuniões serão selecionados, organizados e trabalhado os conteúdos
considerados relevantes à prática, de acordo com os princípios articuladores
do projeto. Essa reflexão durante as reuniões garante a integração horizontal
e vertical dos conteúdos, respeitando as características dos agrupamentos
dos alunos em sala de aula.
Nesse sentido propomos:
1.Trabalhar em todas as classes com o Currículo Oficial do Estado de
São Paulo, as competências e habilidades de cada disciplina, um estudo
pontual sobre o Saresp, Prova Brasil e Avalia. Contextualizar jornais e
revistas, destacando a leitura das manchetes, das reportagens e
reescrevendo manchetes, notícias e inventando histórias, repensando a
leitura e escrita nos diferentes componentes curriculares,
40
2. Contextualizar os conteúdos aos alunos estabelecendo relações com
o seu cotidiano através de informações veiculadas nos diversos meios de
comunicação.
3.Tornar prática as atividades significativas, motivadoras e funcionais;
trabalhos em grupos; avaliação formativa e personalizada. A construção
desses conhecimentos pode, portanto, ocorrer na interação com o próprio
objetivo de saber: livros, revistas, meios de comunicação de massa, jogos e
na interação com os colegas de classe, professores, funcionários.
4. Estimular a participação dos pais no desenvolvimento dos projetos da
escola, definindo as responsabilidades de cada um através de reuniões
utilizando estratégias criativas: dramatização, vídeos, orientações com
psicólogos e o desenvolvimento de temas infanto-juvenis, atendendo os
interesses da comunidade.
Os pais serão constantemente chamados à escola para acompanhar
todo processo de aprendizagem dos filhos.
Propomos um Conselho de Classe participativo cujo objetivo é
desenvolver a autonomia do estudante, seu senso crítico, a capacidade de
tomar decisões a favor de seu aprendizado e também as competências de
julgar, decidir, opinar e encontrar soluções para maior produtividade e
aproveitamento dos estudos. Também novas formas de ações pedagógicas
e de avaliação para se apurar a qualidade dos conteúdos aprendidos serão
imprescindíveis. E preciso definir “como” trabalhar os conteúdos, ou seja,
quais métodos serão mais adequados.
19) PLANOS DOS CURSOS MANTINDOS PELA UNIDADE ESCOLAR
Planos de Curso
A – Objetivos do Curso:
O Ensino Fundamental, através de conteúdos, metodologias e formas
de acompanhamento e avaliação visa que o aluno, ao final seja capaz de:
 Compreender a cidadania como participação social e política, assim
como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no
dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças,
respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;
 Posicionar - se de maneira crítica, responsável e construtiva nas
diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar
conflitos e de tomar decisões;
 Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões
sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a
noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao
país;
 Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sócio – cultural
brasileiro, bem como aspectos sócio – culturais de outros povos e nações,
41
posicionando – se contra qualquer discriminação baseada em diferenças
culturais, de classe social, crenças, sexo, etnia ou outras características
individuais e sociais;
 Perceber – se integrante, dependente e agente transformador do
ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles,
contribuindo ativamente para melhoria do meio ambiente;
 Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento
de confiança em suas capacidades afetivas, física, cognitiva, ética, estética,
de inter–relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na
busca de conhecimento e no exercício da cidadania;
 Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando
hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e
agindo com responsabilidade em relação a sua saúde e à saúde coletiva;
 Utilizar as diferentes linguagens: verbal, musical, matemática,
gráfica, plástica e corporal – como meio para produzir, expressar e
comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em
contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações
de comunicação;
 Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos
para adquirir e construir conhecimentos;
 Questionar a realidade formulando–se problemas e tratando de
resolvê -los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a
intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e
verificando sua adequação.
B - Integração e sequência dos componentes curriculares:
Os currículos do ensino fundamental devem ter uma base nacional
comum, a ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento
escolar, por uma parte diversificada, exigidas pelas características regionais
e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela (L.D.B.,artº 26 )
Em conformidade com a L.D.B., os conteúdos são selecionados de
maneira a contribuir para a construção dos conhecimentos de compreensão
e intervenção na realidade em que vivem. São organizadas por ano, de tal
modo que o conteúdo de cada componente seja estudado durante os anos
em que o aluno permanece na escola, aprofundando-o em cada ano. Além
disso, os objetivos comuns a todas as áreas de ensino garantam a
interdisciplinaridade proposta nos Parâmetros Curriculares Nacionais.
20) PLANOS DE ENSINO
1º ANO
LÍNGUA PORTUGUESA
OBJETIVOS GERAIS
42
● Comunicar-se no cotidiano;
● Ler ainda que não convencionalmente;
● Apreciar textos literários;
● Produzir textos escritos ainda que
convencionalmente.
não
saiba
escrever
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
● Participar de situações de intercâmbio oral, ouvindo com atenção e
formulando perguntas;
● Relatar fatos;
● Comentar notícias veiculadas em diferentes mídias: rádio, TV,
internet, jornais, revistas, etc;
● Reconhecer e utilizar rimas em suas brincadeiras;
● Identificar parlendas, quadrinhas, adivinhas e outros textos de
tradução oral apresentados pelo professor;
● Ajustar o falado ao escrito a partir dos textos já memorizados;
● Localizar palavras num texto;
● Diferenciar publicações tais como: jornais, cartazes, folhetos, textos
publicitários, etc;
● Ler legendas ou partes delas a partir das imagens e de outros índices
gráficos;
● Recontar uma história que ouviu mantendo uma sequência;
● Produzir texto, ditando ao professor coletivamente.
CONTEÚDOS
 Oralidade: Relato de fatos vividos, em sequência temporal;
elaboração de perguntas e respostas que correspondem ao contexto;
participação em situações em que haja necessidade de explicar idéias ou
pontos de vista, de maneira gradativa; conhecimento e reprodução oral de
jogos verbais; ampliação do vocabulário; valorização da leitura como fonte de
conhecimento, informação, prazer e entretenimento; participação em
conversações dirigidas e diálogo argumentativo; verbalização do
pensamento apresentando sequência lógica; emprego de novos vocabulários
nas descrições de objetos, cenas e situações; criação oral de história;
organização oral de histórias conhecidas, com sequência lógica e temporal;
interpretação oral dos textos;
 Prática de leitura: Leitura de símbolos, imagens e textos diversos;
Observação e manuseio de diversos materiais impressos; contato com
diversos gêneros textuais; utilização da leitura como prática que interfere nas
atitudes cotidianas (placas de sinalização, avisos, instruções, cartazes e
ruas, receitas); tentativa de leitura sem a interferência do professor;
participação em situações de leitura de diferentes gêneros textuais; leitura
espontânea de diferentes materiais; reconhecimento da função da leitura
43
(informação, entretenimento, instrução etc.); leitura de expressões, símbolos,
imagens, documentos e textos em geral; leitura de obras literárias cujo nível
corresponda ao nível da turma;
 Práticas de escrita: Reconhecimento do próprio nome; identificação
de símbolos e significados; nomeação das letras do alfabeto;
reconhecimento e identificação das letras do alfabeto em diferentes
contextos; diferenciação entre letras, números e desenhos; compreensão
gradativa da função social da escrita; compreensão da escrita como sistema
de representação; participação em situações cotidianas nas quais se faz
necessário o uso da escrita; escrita e identificação de nomes e letras; uso
das letras do alfabeto nas tentativas de escrita, compreendendo
gradativamente o princípio alfabético; formação de palavras por meio do
alfabeto móvel; comparação de palavras quanto ao som inicial ou final,
quanto ao número de letras e de sílabas e quanto a elementos sonoros
semelhantes; produção coletiva de textos;tentativa de escrita de palavras,
progredindo quanto a hipótese de escrita; substituição de letras para
formação de novas palavras; avanço na hipótese pessoal de escrita; escrita
de palavras e frases avançando para a hipótese de escrita alfabética;
reconhecimento da mudança de som de algumas letras de acordo com a
posição em que elas se encontram na palavra; tentativa de escrita de frases
simples, observando a direção do nosso sistema de escrita e o espaçamento
entre as palavras; produção coletiva ou individual de textos, observando a
unidade temática, a sequência lógica e a clareza das idéias.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser contínua, cumulativa e permanente.
A leitura, a oralidade e a escrita, devem ser avaliadas em contextos de
continuação social.
Os critérios de avaliação devem ser compreendidos como referências
que permitem a análise do avanço ao longo do processo, considerando que
as manifestações desse avanço não são lineares entre as crianças.
MATEMÁTICA
OBJETIVOS GERAIS
● Usar números no cotidiano e efetuar operações;
● Estabelecer relações entre espaço, objetos, pessoas e forma;
● Explorar diferentes procedimentos para medir objetos e tempo;
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
● Produzir escrita numérica, ainda que não seja registro convencional;
● Realizar contagem orais de objetos usando a sequência numérica;
● Construir procedimentos de agrupamentos a fim de facilitar a
contagem e a comparação entre duas coleções;
44
● Indicar o número que for retirado de uma coleção;
● Indicar o número de objetos que é preciso acrescentar em uma
coleção;
● Comparar tamanhos, estabelecer relações;
● Utilizar expressões que denotam alturas, peso, tamanho, etc;
● Desenvolver estratégias para medir, pesar, e produzir representações
dos dados encontrados;
● Identificar dias da semana, meses do ano, horas.
CONTEÚDOS
● Números e operações;
● Espaço e forma;
● Grandezas e medidas;
● Tratamento da informação.
AVALIAÇÃO
Alguns aspectos essenciais, em relação às competências, que se
espera que um aluno desenvolva até o final desta etapa, priorizando o
processo de aprendizagem são:
● Utilizar conhecimentos da contagem oral;
● Registrar quantidades de forma convencional ou não convencional;
● Comunicar posições relativas à localização de pessoas e objetos;
● Utilizem a contagem de forma espontânea para resolver diferentes
situações que se lhe apresentam.
HISTÓRIA E GEOGRAFIA
OBJETIVOS GERAIS
● Reconhecer-se como sujeito histórico, desenvolvendo a autoestima, a
afetividade e a tolerância, capacidades para uma vivência saudável e
solidária;
● Reconhecer a escola como um lugar de aprendizagem;
● Identificar elementos culturais construídos ao longo do tempo, bem
como a evolução deles;
● Desenvolver atitude crítica diante dos problemas sociais do Brasil
● Conhecer o lugar onde vive;
● Valorizar atitudes de cidadania.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
● Reconhecer as mudanças ao longo do tempo;
● Reconhecer as diferentes profissões;
● Conhecer o uso de diferentes medidas de tempo;
45
● Observar diferentes formas pelos quais a natureza se apresenta na
paisagem local nas construções, moradia, bairros e modos de vida;
● Identificar as transformações da natureza;
● Caracterizar a paisagem local, suas origens e organização;
● Conhecer as relações entre pessoas e lugares, condição de vida,
relações afetivas e de identidade com o lugar onde vivem;
● Conhecer e respeitar traços pessoais próprios e dos outros ( físicos,
étnicos e gênero).
CONTEÚDOS
● História local e do cotidiano;
● Tudo é natureza;
● Conservando o ambiente;
● transformando a natureza: diferentes paisagens;
● O lugar e a paisagem.
AVALIAÇÃO
Espera-se que as crianças conheçam e valorizem algumas das
manifestações culturais de sua comunidade e manifestem suas opiniões,
hipóteses e ideias sobre os diversos assuntos colocados.
Os valores se concretizam na prática cotidiana e são construídos pelas
crianças também por meio do convívio social. Assim o professor e a
instituição devem organizar sua prática de forma a manter a coerência entre
os valores que querem desenvolver a ação cotidiana.
É preciso que o professor promova situações significativas de
aprendizagem nas quais as crianças possam perceber que suas colocações
são acolhidas e contextualizadas, sentindo-se confiantes para expor suas
idéias, hipótese e opiniões, oferecendo atividades que as façam avançar nos
seus conhecimentos por meio de problemas que sejam ao mesmo tempo
desafiadores e possíveis de serem resolvidos.
CIÊNCIAS
OBJETIVOS GERAIS
● Ampliar a curiosidade;
● Estabelecer relações entre o ambiente , os seres vivos e os
fenômenos naturais e sociais;
● Valorizar as diferenças entre os povos e desenvolver ações para
garantir seu bem estar,o bem estar do outro e os cuidados com o ambiente.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
● Reconhecer os diferentes órgãos responsáveis pelos sentidos;
● Perceber a importância dos sentidos na relação com o ambiente;
46
● Respeitar as diferenças entre os seres humanos;
● Perceber os cuidados necessários para o bom funcionamento dos
órgãos dos sentidos;
● Aprender os cuidados necessários para criar/cultivar um vegetal;
● Aprender a formular hipótese;
● Conhecer a utilização que o homem faz de um recurso natural ;
● Estabelecer diferenças e semelhanças entre alguns animais.
CONTEÚDOS
 Corpo humano;
 Plantas;
 Animais;
AVALIAÇÃO
Espera-se que as crianças conheçam e valorizem algumas das
manifestações culturais de sua comunidade e manifestem suas opiniões,
hipóteses e ideias sobre os diversos assuntos colocados.
Os valores se concretizam na prática cotidiana e são construídos pelas
crianças também por meio do convívio social. Assim o professor e a
instituição devem organizar sua prática de forma a manter a coerência entre
os valores que querem desenvolver a ação cotidiana.
É preciso que o professor promova situações significativas de
aprendizagem nas quais as crianças possam perceber que suas colocações
são acolhidas e contextualizadas, sentindo-se confiantes para expor suas
idéias, hipótese e opiniões, oferecendo atividades que as façam avançar nos
seus conhecimentos por meio de problemas que sejam ao mesmo tempo
desafiadores e possíveis de serem resolvidos.
2º ANO
LÍNGUA PORTUGUESA
OBJETIVOS GERAIS da Língua Portuguesa (leitura, escrita e
comunicação oral) no 2º ano.
O ensino da Língua Portuguesa nos cinco primeiros anos de
escolaridade deve garantir que, no decorrer 2º ano, os alunos se tornem
capazes de:
 Integrar uma comunidade de leitores, compartilhando diferentes
práticas culturais de leitura e escrita;
 Adequar seu discurso às diferentes situações de comunicação oral,
considerando o contexto e os interlocutores;
 Ler diferentes textos, adequando a modalidade de leitura a diferentes
propósitos e às características dos diversos gêneros;
47
 Escrever diferentes textos, selecionando os gêneros adequados a
diferentes situações comunicativas, intenções e interlocutores.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Participar de situações de intercâmbio oral, ouvindo com atenção e
formulando perguntas sobre o tema tratado;
 Planejar sua fala adequando-a a diferentes interlocutores em
situações comunicativas do cotidiano;
 Apreciar textos literários;
 Recontar histórias conhecidas, recuperando algumas características
da linguagem do texto lido pelo professor;
 Ler, com ajuda do professor, diferentes gêneros (textos narrativos
literários, textos instrucionais, textos de divulgação científica e notícias)
apoiando-se em conhecimentos sobre o tema do texto, as características de
seu portador, do gênero e do sistema de escrita;
 Ler, por si mesmo, textos conhecidos, tais como parlendas,
adivinhas, poemas, canções, trava-línguas, além de placas de identificação,
listas, manchetes de jornal, legendas, quadrinhos e rótulos;
 Compreender o funcionamento alfabético do sistema de escrita,
ainda que escreva com erros ortográficos (ausência de marcas de
nasalização, hipo e hipersegmentação, entre outros);
 Escrever alfabeticamente textos que conhece de memória (o texto
falado e não a sua forma escrita) tais como: parlendas, adivinhas, poemas,
canções, trava-línguas, entre outros;
 Reescrever – ditando para o professor ou colegas e, quando
possível, de próprio punho – história conhecidas, considerando as idéias
principais do texto, fonte e algumas características da linguagem escrita;
 Produzir textos de autoria (bilhetes, cartas, instrucionais) – ditando
para o professor ou colegas e, quando possível, de próprio punho;
 Revisar textos coletivamente com ajuda do professor.
CONTEÚDOS
 ORALIDADE: rodas de conversa, conversação dirigida, diálogo
argumentativo; relato de experiência vivida; narração de história; exposição
oral; leitura dramatizada; debate; dramatização; entrevista; produção oral de
narrativa com base em imagens; jogral e texto expositivo;
 PRÁTICA DE LEITURA: fábulas, certidão de nascimento, cartão de
visita, carteira de identificação/motorista/identidade, crachá, biografia,
entretenimento (liga-pontos, caça palavras, palavras cruzadas, adivinhas e
curiosidades), capas de livro, verbete, texto instrucional (regras de jogos,
instrução de montagem), lista, letra de canção, relato de experiência vivida,
leitura de imagens e ilustrações, conto, poema, trava-línguas, símbolo, rima,
entrevista, texto explicativo; textos literários; capa de livro; imagens;
curiosidade; biografia; história em quadrinhos; artigo jornalístico; narrativa de
48
aventura; textos expositivos; resumo de obra literária; parlenda; texto de
opinião; tira humorística; capa de livro; curiosidade; biografia; artigo
jornalístico; narrativa de aventura; textos expositivos; resumo de obra
literária; conto de fadas; narrativa; relato histórico; verbete de dicionário e
enciclopédia; lenda; adivinha; cantiga de roda; anúncio publicitário; folder;
rótulo; notícia de jornal; capa de revista; receita; tira humorística; notícia;
trecho de reportagem; narrativa; bilhete; carta pessoal; texto instrucional;
artigo de opinião; notas explicativas;
 PRÁTICAS DE ESCRITA: relato de experiências vividas; entrevista e
curiosidade; produção de texto (carteira de estudante, texto de opinião,
verbete ilustrado, pesquisa por meio de tabela, reescrita narrativa); produção
coletiva (lista de convivência); produção de símbolo; produção de texto
instrucional (instrução de montagem); registro de pesquisa por meio de
relatos e desenhos; produção de linha do tempo por meio de fotos; registro
de pesquisa por meio de relatos e desenhos; produção de texto narrativo;
reescrita de texto; produção coletiva de texto de opinião; sequência de
história em quadrinhos; narrativa; texto instrucional coletivo (instrução de
montagem; regras); registro de pesquisa por meio de texto e imagens;
reescrita de texto; texto coletivo; rótulo; relato pessoal; entrevista; produção
de história em quadrinhos; lista; bilhete; reescrever histórias conhecidas;
produção de narrativa; registro de pesquisa por meio de desenho e texto;
reescrita de história; bilhete; produção de relato de experiência vivida;
produção coletiva de entrevista; produção coletiva de artigo de opinião;
produção coletiva de texto explicativo; convite; produção de poema (versos,
estrofes, rima); produzir texto simples de autoria;
 ANÁLISE LINGUÍSTICA: ordem alfabética; uso do dicionário;
substantivos próprios e comuns; estrutura de texto (certidão de nascimento,
capa de livro, texto instrucional: regras de jogo/regras de montagem/receita,
poema); significado das palavras; rima; ortografia (f e v, t e d, b e p, c e g);
verso; estrofe; análise da distribuição espacial de textos; substantivos
próprios e comuns (escrita); gênero dos substantivos; substantivos simples;
adjetivos (conceito); divisão silábica; segmentação de frase em palavras;
ortografia (m e n, l e u, gue, gui, gua, ce ci, ç); tipos de frases; pontuação
(ponto final, exclamação, interrogação); sinônimos; onomatopéias; estrutura
de verbetes no dicionário; Artigo; ortografia (nh, lh, ch, j e h, l e r intercalados,
ge, gi, e sons do x); parágrafo; número dos substantivos; pontuação;
legenda; acentuação (agudo e circunflexo); uso do til; variantes linguísticas
temporais; antônimos; concordância nominal (noções); Ortografia (r, rr, r
brando, r intercalado, s e ss, ge e gi, que, qui, qua); substantivos coletivos;
palavras que indicam ação (verbos); noção de concordância verbal.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser contínua, cumulativa e permanente. A leitura, a
oralidade e a escrita devem ser avaliadas em contextos reais de
comunicação e materializadas nos diversos tipos de textos. É através da
avaliação do aluno que podemos constatar:
49




A compreensão do sistema alfabético de escrita;
A competência leitora;
A capacidade de escrever textos de memória;
A capacidade de reescrever e recontar histórias conhecidas.
MATEMÁTICA
OBJETIVOS GERAIS
O ensino da Matemática nos cinco primeiros anos de escolaridade deve
garantir que, no decorrer 2º ano, os alunos se tornem capazes de:
 Compreender que os conhecimentos matemáticos são meios para
entender a realidade;
 Utilizar os conhecimentos matemáticos para investigar e responder a
questões elaboradas a partir de sua própria curiosidade;
 Observar aspectos quantitativos e qualitativos presentes em
diferentes situações e estabelecer relações entre eles, utilizando
conhecimentos relacionados aos números, às operações, às medidas, ao
espaço e às formas, ao tratamento das informações;
 Resolver situações-problema a partir da interpretação de enunciados
orais e escritos, desenvolvendo procedimentos para planejar, executar e
checar soluções (formular hipóteses, fazer tentativas ou simulações), para
comunicar resultados e compará-los com outros, validando ou não os
procedimentos e as soluções encontradas;
 Comunicar-se matematicamente apresentando resultados precisos,
argumentar sobre suas hipóteses, fazendo uso da linguagem oral e de
representações matemáticas e estabeleecendo relações entre elas;
 Sentir-se seguro para construir conhecimentos matemáticos,
incentivando sempre os alunos na busca de soluções;
 Interagir com seus pares de forma cooperativa na busca de soluções
para situações-problema, respeitando seus modos de pensar e aprendendo
com eles.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Utilizar números para expressar quantidades de elementos de uma
coleção e para expressar a ordem numa sequência. Utilizar diferentes
estratégias para quantificar elementos de uma coleção: contagem, formar
pares, estimativa e correspondência de agrupamento. Organizar
agrupamentos para facilitar a contagem e a comparação entre coleções.
Contar em escalas ascendentes e descendentes de um em um, de dois em
dois, de cinco em cinco, de dez em dez, etc. Reconhecer grandezas
numéricas pela identificação da quantidade de algarismos e da posição
ocupada por eles na escrita numérica. Produzir escritas numéricas
identificando regularidades e regras do sistema de numeração decimal. Ler,
escrever, comparar e ordenar números pela compreensão das
50
características do sistema de numeração. Contar em escalas ascendentes e
descendentes a partir de qualquer número dado;
 Interpretar e resolver situações-problema, compreendendo
significados da adição. Construir fatos básicos da adição a partir de
situações-problema, para constituição de um repertório a ser utilizado no
cálculo. Utilizar a decomposição das escritas numéricas para a realização de
cálculos que envolvem a adição. Interpretar, resolver e formular situaçõesproblema, compreendendo significados da subtração. Construir fatos básicos
da subtração a partir de situações-problema para a constituição de um
repertório a ser utilizado no cálculo. Utilizar a decomposição das escritas
numéricas para a realização de cálculos que envolvem a subtração. Resolver
situações-problema, compreendendo significados da multiplicação e da
divisão, utilizando estratégias pessoais;
 Localizar pessoas ou objetos no espaço, com base em diferentes
pontos de referência e também em indicações de posição. Identificar a
movimentação de pessoas ou objetos no espaço, com base em diferentes
pontos de referência e também em indicações de direção e sentido.
Observar e reconhecer figuras geométricas tridimensionais presentes em
elementos naturais e nos objetos criados pelo homem e identificar algumas
de suas características;
 Identificar unidades de tempo – dia, semana, mês, bimestre,
semestre, ano – e utilizar calendários. Comparar grandezas de mesma
natureza, por meio do uso de instrumentos de medida conhecidos – fita
métrica, balança, recipientes de um litro, etc;
 Coletar e organizar informações, por meio de registros pessoais
(idade, número de irmãos, meses de nascimento, esportes preferidos, etc.).
CONTEÚDOS





Números;
Operações;
Espaço e forma;
Grandezas e medidas;
Tratamento da informação.
AVALIAÇÃO
Alguns aspectos essenciais, em relação às competências, que se
espera que um aluno desenvolva até o final desta etapa, priorizando o
processo de aprendizagem são:
 Construir o significado de números, ler, escrever, e ordenar números
naturais;
 Realizar cálculos mentalmente e por escrito;
 Resolver situações-problema que envolvam contagem e operações,
utilizando estratégias pessoais de resolução e procedimentos de cálculo;
 Reconhecer formas geométricas.
51
HISTÓRIA
OBJETIVOS GERAIS
 Fazer com que o aluno, aos poucos, se reconheça como sujeito
histórico e cidadão, desenvolvendo a autoestima, a afetividade e a tolerância,
capacidades necessárias para uma vivência saudável e solidária;
 Levar o aluno a perceber as mudanças e as permanências entre os
dois tempos no número de componentes das famílias e nos hábitos que elas
transmitem através das gerações;
 Reconhecer a escola como um lugar de aprendizado e convivência
social, que se transforma com o passar do tempo;
 Conhecer as diferentes profissões que caracterizam o meio urbano e
perceber que quase tudo o que existe no mundo onde ele vive é produzido
pelo trabalho humano;
 Mostrar como no campo, nos dias atuais, encontramos atividades e
profissionais historicamente associados às áreas urbanas;
 Desenvolver no aluno uma atitude crítica diante dos problemas
sociais que caracterizam as áreas rurais do Brasil;
 Observar o uso intensivo da tecnologia, tanto na produção como no
processamento dos alimentos;
 Perceber ainda a importância de uma alimentação saudável para o
bom desenvolvimento do organismo;
 Reconhecer a importância da eletricidade para a vida humana e
desenvolver atitudes para evitar o desperdício de energia;
 Aprender a se socializar e a enfrentar as situações que surgem na
relação com os outros, principalmente nos jogos competitivos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Reconhecer as mudanças que ocorrem na vida das pessoas ao
longo do tempo;
 Ler e interpretar um texto;
 Coletar e organizar informações;
 Observar e extrair informações de uma fotografia;
 Reconhecer diferenças e semelhanças entre as pessoas;
 Desenvolver a noção de simultaneidade;
 Reconhecer mudanças e permanências na organização familiar ao
longo do tempo;
 Reconhecer a família como um elemento importante de transmissão
cultural;
 Desenvolver as noções de posterioridade e anterioridade;
 Organizar informações em uma árvore genealógica;
 Observar imagens e levantar hipóteses a partir dessa leitura;
52
 Identificar características de um calendário indígena;
 Conhecer e ordenar os meses do nosso calendário;
 Comparar diferentes tipos de escola;
 Observar fotos e estabelecer diferenças entre elas;
 Coletar informações por meio de entrevista e organizar os dados
obtidos;
 Reconhecer os tipos de trabalhadores que existem na cidade onde
vive o aluno;
 Relacionar alguns tipos de trabalhadores ao ambiente de trabalho;
 Montar uma ficha sobre a Carteira de Trabalho e Previdência Social;
 Obter informações, por meio de entrevista, sobre as formas de lazer
vivenciadas pelos trabalhadores do bairro ou da cidade onde reside o aluno;
 Reconhecer a importância dos direitos sociais garantidos pela lei;
 Desenvolver a sensibilidade e o gosto pela poética;
 Associar as profissões às atividades correspondentes;
 Ordenar figuras, segundo o critério de sucessão, e produzir, a partir
delas, um pequeno texto narrativo;
 Criar uma mensagem voltada para a preservação da natureza;
 Questionar as condições de exploração do trabalho vigente no
campo, como a mão de obra infantil;
 Diferenciar e listar alimentos naturais e alimentos industrializados;
 Organizar uma lista de ingredientes para o preparo de uma receita de
pizza;
 Perceber os principais benefícios que a descoberta do controle do
fogo trouxe para os seres humanos;
 Preocupar-se com o problema da fome, que impede muitos
brasileiros de desenvolver suas capacidades;
 Identificar a presença da eletricidade em diferentes atividades;
 Reconhecer os objetos que funcionam com eletricidade;
 Indicar o rio mais adequado para se construir uma usina elétrica;
 Comparar duas contas que registram o consumo de energia elétrica;
 Formular sugestões para evitar o desperdício de energia elétrica;
 Perceber que a invenção do bonde elétrico é mais recende que a do
bonde puxado por animais;
 Adotar medidas de segurança em relação à eletricidade;
 Listar tipos de brinquedos que funcionam manualmente;
 Diferenciar os brinquedos manuais daqueles que funcionam com
eletricidade;
 Interpretar uma obra de arte que representa tipos de jogos infantis;
 Obter informações, por meio de entrevista, sobre as brincadeiras de
outras gerações, comparando-as com as brincadeiras atuais;
 Estabelecer semelhanças e diferenças entre as brincadeiras
indígenas e as brincadeiras do seu grupo de convívio;
 Produzir história em quadrinhos sobre as brincadeiras indígenas.
53
CONTEÚDOS
















Você tem uma história;
Você e o outro;
Diferentes famílias;
Famílias de outros tempos;
Nossa escola;
As escolas de antigamente;
Trabalhadores da cidade;
Os primeiros trabalhadores da indústria;
Trabalhadores do campo;
O trabalho no campo, ontem e hoje;
Os alimentos de cada dia;
Cozinhando ao longo do tempo;
Um mundo movido a eletricidade;
Quando a eletricidade chegou ao Brasil;
Brinquedos e brincadeiras;
Brincadeiras de ontem e de hoje.
AVALIAÇÃO
A avaliação desta disciplina também deve ser contínua, cumulativa e
permanente, uma vez que solicitamos ao aluno que interprete situações
determinadas, cujo entendimento exige os conceitos que estão sendo
aprendidos.
Também induzem a realizar comparações, estabelecer relações,
proceder a determinadas formas de registro, entre outros procedimentos, que
desenvolvam durante a aula ou no curso de sua aprendizagem.
GEOGRAFIA
OBJETIVOS GERAIS
Para que a geografia escolar possa cumprir seu papel de fornecer ao
aluno elementos necessários à compreensão da realidade e à formação da
cidadania, os alunos devem ser capazes de:
 Perceber-se como parte do espaço e como sujeito social;
 Conhecer e compreender a organização do lubar em que vive,
reconhecendo o espaço geográfico como resultante das relações entre os
indivíduos e destes com a natureza;
 Perceber que a organização do espaço reflete a dinâmica do modo
de vida dos grupos humanos;
 Conhecer as dinâmicas e interações dos fenômenos geográficos;
 Reconhecer as desigualdades socioeconômicas, compreender suas
causas e sua inserção no espaço, tendo em vista o desenvolvimento de
54
ações que objetivam as transformações sociais necessárias a uma
sociedade mais justa;
 Compreender e valorizar a sociodiversidade entre povos e
indivíduos;
 Reconhecer a interação da geografia com outras áreas do
conhecimento;
 Ler e compreender diversas fontes textuais, documentais e
imagéticas, interpretando, analisando, relacionando e localizando
informações sobre o espaço geográfico;
 Conhecer a linguagem cartográfica e utilizá-la na obtenção de
informações sobre fenômenos especializados, assim como saber representálos espacialmente.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Identificar os elementos existentes ao longo de um caminho;
 Compreender que cada sociedade constrói e organiza seu espaço de
moradia de acordo com as singularidades de sua cultura e dos recursos
disponíveis;
 Perceber que, direta ou indiretamente, os materiais utilizados na
construção de moradias provêm da natureza e, por meio do trabalho, vários
deles são transformados em outros materiais (produtos industrializados) para
atender às mais diversas necessidades;
 Reconhecer os operários da construção civil, tipos de benefício e
contrato;
 Levar os alunos a perceber diferentes formas de distribuição e de
uso do espaço interno de uma moradia;
 Reconhecer as relações afetivas que têm com sua casa, percebendo
o que cada dependência ou “canto” significa para eles;
 Reconhecer não só o aspecto material da escola, mas também
aspectos como os períodos de funcionamento, as atividades realizadas pelos
alunos e funcionários, onde a escola está localizada etc;
 Reconhecer a existência de escolas diferentes da sua e a pluralidade
cultural presente em nosso país;
 Reconhecer a importância do trabalho na produção do espaço
geográfico e destacar os profissionais que atuam na escola, possibilitando
seu funcionamento, aborda-se a divisão técnica do trabalho;
 Levar os alunos a perceber que, dependendo da organização que o
espaço da sala de aula apresente, a realização das atividades escolares
pode ser favorecida ou não;
 Reconhecer as transformações ocorridas numa paisagem ao longo
do tempo;
 Perceber que a introdução de novas tecnologias nos meios de
transporte alterou a relação espaço-tempo;
55
 Reconhecer a importância de existirem as regras de trânsito e a
necessidade de respeitá-las, desenvolvendo, assim, atitudes responsáveis
ao circular pelas ruas.
CONTEÚDOS
















Lugar de morar;
Tipos de moradia;
Materiais na construção;
A construção da casa;
A casa por dentro;
A organização da moradia;
Lugar de estudar;
O direito à educação;
Quem trabalha na escola;
Os materiais escolares;
A sala de aula;
A representação da sala de aula;
Conhecendo a rua;
Lazer e manifestações na rua;
O vaivém nas ruas;
Rua: lugar de trabalho.
AVALIAÇÃO
A avaliação desta disciplina também deve ser contínua, cumulativa e
permanente, uma vez que solicitamos ao aluno que interprete situações
determinadas, cujo entendimento exige os conceitos que estão sendo
aprendidos.
Também induzem a realizar comparações, estabelecer relações,
proceder a determinadas formas de registro, entre outros procedimentos, que
desenvolvam durante a aula ou no curso de sua aprendizagem.
CIÊNCIAS
OBJETIVOS GERAIS
São diversos os objetivos a serem alcançados por meio do ensino de
Ciências. Esperamos que os alunos possam:
 Valorizar a vida em todas as suas formas e manifestações,
compreendendo que o ser humano é parte integrante da natureza e pode
transformar o meio em que vive;
 Valorizar e respeitar os conhecimentos que já possuem, adquiridos
em experiências cotidianas, confrontando-os com os conceitos aprendidos
na escola;
56
 Compreender a importância das atitudes individuais e coletivas para
a preservação, conservação e uso racional dos recursos do planeta;
 Entender o conhecimento científico e a tecnologia moderna como
processos que se desenvolvem com o passar do tempo, advindos do
trabalho e da descoberta de gerações de pessoas;
 Desenvolver habilidades de observação, pesquisa, proposição de
questões, formulação de hipóteses e conclusão, adquirindo noções sobre o
método científico;
 Conhecer e saber empregar conceitos científicos básicos;
 Conhecer diferentes formas de texto e desenvolver, gradualmente,
novas formas de interpretação e compreensão;
 Valorizar o trabalho em grupo e a capacidade de ações críticas e
cooperativas, contribuindo para a formação cidadã;
 Valorizar a saúde individual e coletiva;
 Identificar diferentes ações humanas prejudiciais ao meio ambiente e
conhecer ações alternativas, menos danosas;
 Promover a disseminação do conhecimento adquirido na escola
entre a comunidade (pais, amigos, parentes, vizinhos).
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Reconhecer e diferenciar seres vivos e elementos não vivos;
 Perceber que os seres vivos dependem de elementos não vivos
como o ar, a água, a luz e o solo;
 Compreender que os seres vivos apresentam um ciclo vital;
 Perceber a importância do solo para a vida de diversos seres vivos;
 Identificar lugares onde o ar e a água estão presentes;
 Valorizar a água e o ar como recursos indispensáveis à vida;
 Reconhecer a importância da manutenção da qualidade da água e
do ar, bem como a de adquirir noções do uso racional e parcimonioso desses
recursos;
 Perceber os efeitos da escassez de água para os seres vivos, por
meio da interpretação de uma obra de arte;
 Realizar atividades práticas, usando materiais simples, para verificar
a presença do ar;
 Identificar o Sol como principal fonte de luz e calor na Terra;
 Valorizar a importância dos cuidados com a saúde do próprio corpo,
atentando para a necessidade de cuidados com a higiene, alimentação,
prevenção de acidentes, vacinação, atividades físicas e lazer;
 Reconhecer que existem diferentes formas, tamanhos e tipos de
vegetais e animais;
 Compreender que cada planta e cada animal têm um hábitat;
 Compreender que as plantas apresentam ciclo vital;
 Identificar as flores como estruturas reprodutivas de muitos tipos de
planta;
57
 Identificar caule, raiz, folha, flor, fruto e semente de vegetais, bem
como ter noções das funções de cada uma dessas partes;
 Conhecer o ciclo vital dos animais;
 Diferenciar os animais por sua forma de nascimento: do corpo da
mãe ou de ovos;
 Diferenciar os animais por seus hábitos alimentares: herbívoros,
carnívoros ou onívoros;
 Comparar animais por suas características em comum;
 Adquirir noções de classificação dos seres vivos por suas
características comuns;
 Reconhecer que os bebês são gerados no interior do corpo das
mães, durante um período de aproximadamente nove meses;
 Conhecer algumas características dos períodos da vida dos seres
humanos: infância, adolescência, fase adulta e velhice;
 Respeitar e valorizar as diferenças de idade das pessoas;
 Valorizar as particularidades de cada pessoa, compreendendo que
todos os seres humanos devem ser tratados com o mesmo respeito e devem
ter os mesmos direitos;
 Reconhecer as características gerais do corpo humano:
externamente, pode ser dividido em cabeça, tronco e membros;
internamente, apresenta órgãos com funções distintas e complexas;
 Verificar, por meio de atividade prática, os batimentos do coração;
 Compreender algumas funções do cérebro, dos pulmões, dos rins,
do estômago e dos intestinos, da pele, do coração, dos ossos e dos
músculos;
 Identificar o cérebro como estrutura responsável pela coordenação
dos demais órgãos do corpo humano;
 Conhecer a importância das atividades físicas e da higiene na
prevenção de diversas doenças.
CONTEÚDOS













Seres vivos e elementos não vivos;
O solo abriga muitos seres vivos;
Os seres vivos precisam de água;
Os seres vivos precisam de ar;
Os seres vivos precisam de luz;
Os seres vivos precisam de calor;
Existem muitos tipos de vegetais;
Existem muitos tipos de animais;
O ciclo de vida dos vegetais;
As partes do vegetal;
O ciclo de vida dos animais;
Os animais e o alimento;
Os períodos da vida das pessoas;
58
 Seres humanos: diferenças e semelhanças;
 As partes do corpo humano;
 O corpo humano por dentro.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser contínua cumulativa e permanente, uma vez
que solicitamos ao aluno que interprete situações determinadas, cujo
entendimento exige os conceitos que estão sendo aprendidos.
A avaliação da aquisição dos conteúdos pode ser efetivamente
realizada ao se solicitar ao aluno que interprete situações determinadas, cujo
entendimento demanda os conceitos que estão sendo aprendidos, ou seja,
que interprete uma história, uma figura, um texto ou um trecho de texto, um
problema ou um experimento. São situações semelhantes, mas não iguais,
àquelas vivenciadas anteriormente no decorrer dos estudos.
Também induzem a realizar comparações, estabelecer relações,
proceder a determinadas formas de registro, entre outros procedimentos que
desenvolvam durante a aula ou no curso de sua aprendizagem.
3º ANO
LÍNGUA PORTUGUESA
OBJETIVOS GERAIS da Língua Portuguesa (leitura, escrita e
comunicação oral) no 3º ano
O ensino da Língua Portuguesa nos cinco primeiros anos de
escolaridade deve garantir que, no decorrer 3º ano, os alunos se tornem
capazes de:
 Integrar uma comunidade de leitores, compartilhando diferentes
práticas culturais de leitura e escrita;
 Adequar seu discurso às diferentes situações de comunicação oral,
considerando o contexto e os interlocutores;
 Ler diferentes textos, adequando a modalidade de leitura a diferentes
propósitos e às características dos diversos gêneros;
 Escrever diferentes textos, selecionando os gêneros adequados a
diferentes situações comunicativas, intenções e interlocutores.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Participar de situações de intercâmbio oral, ouvindo com atenção,
formular e responder perguntas, explicar e compreender explicações,
manifestar opiniões sobre o assunto tratado;
 Apreciar textos literários;
 Ler por si mesmos, diferentes gêneros ( textos narrativos literários,
textos instrucionais, textos de divulgação científica e notícias) apoiando-se
59
em conhecimentos sobre o tema do texto, as características de seu portador,
do gênero e do sistema de escrita;
 Ler, com ajuda do professor, textos para estudar os temas tratados
nas diferentes áreas de conhecimento (enciclopédias, informações
veiculadas pela internet e revistas);
 Reescrever, de próprio punho, histórias conhecidas, considerando as
idéias principais do texto fonte e algumas características da linguagem
escrita;
 Produzir textos de autoria de próprio punho utilizando recursos da
linguagem escrita;
 Revisar textos coletivamente com a ajuda do professor ou em
parceria com colegas.
CONTEÚDOS
 Oralidade: Expressão oral de desejos, necessidades, opiniões,
idéias, preferências e sentimentos; narração de fatos, contos e histórias;
reprodução oral de jogos verbais, como parlendas, trava-línguas e adivinhas;
diálogo argumentativo;
 Práticas de leitura: Leitura de imagens; leitura oral e silenciosa;
interpretação de textos, com identificação de idéias explícitas e implícitas;
identificação de personagens em textos; tipologia textual (história em
quadrinhos, poema, notícia, acróstico, texto acompanhado por legenda, texto
publicitário); articulação de conhecimentos prévios com as informações
presentes nos textos; manuseio e interação com dicionário;
 Práticas de escrita: Registro por meio de desenho; produção coletiva
de texto; registro de respostas pessoais com autonomia; produção de textos
coerentes e legíveis; produção de textos (poema, carta, acróstico, texto
publicitário); reescrever histórias conhecidas, considerando as características
da linguagem escrita; produzir textos de autoria utilizando os recursos da
linguagem escrita; revisar os textos coletivamente com ajuda do professor ou
em parceria com os colegas;
 Análise linguística: Organização de palavras seguindo ordem
alfabética; separação silábica; ortografia: m/n; c/ç; sons do x; g/gu; q/qu; l/u;
pontuação ( !, ?, ., :); grafia correta das palavras com utilização do dicionário.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser contínua, cumulativa e permanente. A leitura, a
oralidade e a escrita devem ser avaliadas em contextos reais de
comunicação e materializadas nos diversos tipos de texto em que o aluno:
 Narre histórias conhecidas e relatos de acontecimentos, mantendo o
encadeamento dos fatos e sua seqüência cronológica, ainda que com ajuda;
 Demonstre compreensão do sentido global de textos lidos em voz
alta;
60
 Leia de forma independente textos cujo conteúdo e forma são
familiares;
 Escreva utilizando a escrita alfabética, demonstrando preocupação
com a segmentação do texto em palavras e em frases e com a correção
ortográfica;
 Produza e revise seus textos, desenvolvendo habilidade cada vez
maior de escrita;
 Faça autocorreção na construção da leitura e da escrita;
 Use a leitura como fonte de prazer, de conhecimento e de
informação;
 Expresse suas intenções por meio do texto oral e escrito em
diferentes situações.
MATEMÁTICA
OBJETIVOS GERAIS
O ensino da matemática nos cinco primeiros anos da escolaridade deve
garantir que, no decorrer do 3º ano, os alunos se tornem capazes de:
 Compreender que os conhecimentos matemáticos são meios para
entender a realidade;
 Utilizar os conhecimentos matemáticos para investigar e responder a
questões elaboradas a partir de sua própria curiosidade;
 Observar aspectos quantitativos e qualitativos presentes em
diferentes situações e estabelecer relações entre eles, utilizando
conhecimentos relacionados aos números, às operações, às medidas, ao
espaço e às formas, ao tratamento das informações;
 Resolver situações-problema a partir da interpretação de enunciados
orais e escritos, desenvolvendo procedimentos para planejar, executar e
checar soluções (formular hipóteses, fazer tentativas ou simulações),para
comunicar resultados e compará-los com outros, validando ou não os
procedimentos e as soluções encontradas;
 Comunicar-se matematicamente apresentando resultados precisos,
argumentar sobre suas hipóteses, fazendo uso da linguagem oral e de
representações matemáticas e estabelecendo relações entre elas;
 Sentir-se seguro para construir conhecimentos matemáticos,
incentivando sempre os alunos na busca de soluções;
 Interagir com seus pares de forma cooperativa na busca de soluções
para situações-problema, respeitando seus modos de pensar e aprendendo
com eles.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Ler, escrever, comparar e ordenar números pela compreensão das
características do sistema de numeração;
 Contar em escalas ascendentes e descendentes a partir de qualquer
61
número dado;
 Interpretar e resolver situações-problema, envolvendo adição e
subtração;
 Utilizar a decomposição das escritas numéricas para a realização do
cálculo mental e exato das adições e subtrações;
 Calcular a soma ou subtração de números naturais, utilizando a
técnica convencional ou não;
 Utilizar estimativas para avaliar a adequação do resultado de uma
adição ou de uma subtração;
 Interpretar e resolver a situações-problema, compreendendo
significados da multiplicação e da divisão, utilizando estratégias pessoais;
 Calcular resultados de multiplicação, por meio de estratégias
pessoais;
 Construir fatos básicos da multiplicação (por 2,por 3, por 4, por 5) a
partir de situações-problema, para constituição de um repertório a ser
utilizado no cálculo;
 Representar a localização de um objeto ou pessoa no espaço pela
análise de maquetes, esboços, croquis;
 Representar a movimentação de um objeto ou pessoa no espaço por
meio de esboços, croquis que mostrem trajetos;
 Diferenciar figuras tridimensionais das figuras bidimensionais;
 Perceber semelhanças e diferenças entre cubos e quadrados,
paralelepípedos e retângulos, pirâmides e triângulos, esferas e círculos;
 Reconhecer cédulas e moedas que circulam no Brasil e realizar
possíveis trocas entre cédulas e moedas em função de seus valores;
 Estabelecer relação entre unidades de tempo - dia, semana, mês,
bimestre, semestre, ano e fazer leitura de horas;
 Produzir escritas que representem o resultado de uma medição,
comunicando o resultado por meio de seus elementos constitutivos;
 Ler e interpretar tabelas simples;
 Ler e compreender gráficos de colunas.
CONTEÚDOS





Números;
Operações;
Espaço e forma;
Grandezas e medidas;
Tratamento da informação.
AVALIAÇÃO
Alguns aspectos essenciais em relação às competências que se espera
que um aluno desenvolva até o final desta etapa, priorizando o processo de
aprendizagem, são:
62
 Resolver situações-problema que envolvam contagem e operações,
utilizando estratégias pessoais de resolução e procedimentos de cálculo;
 Construir o significado de número, ler, escrever e ordenar números
naturais;
 Realizar cálculos mentalmente e por escrito;
 Fazer estimativas sobre medidas e utilizar os instrumentos mais
conhecidos no dia-a-dia;
 Reconhecer representações espaciais;
 Reconhecer e descrever formas geométricas tridimensionais e
bidimensionais;
 Utilizar procedimentos de organização e expressar o resultado
utilizando tabelas e gráficos.
HISTÓRIA
OBJETIVOS GERAIS

Levar o aluno a refletir sobre a riqueza do patrimônio histórico da
cidade, a importância de sua conservação e sobre sua integração com outros
aspectos da cultura, como a música e a culinária;
 Garantir aos alunos a reflexão sobre as diferenças sociais e as
mudanças sofridas pela cidade do Rio de Janeiro no passado e os
problemas que ela enfrenta no presente;
 Promover a aproximação com o cotidiano dos alunos, fazendo com
que eles reflitam sobre os problemas sociais no município em que vivem;
 Levar os alunos a perceber as particularidades dos meios de
transporte usados e o tempo de duração das viagens, em uma época em que
não existem trens e automóveis;
 Perceber que os trens constituem uma alternativa de transporte
econômica, menos poluente e mais segura que o transporte rodoviário;
 Destacar que as embarcações têm sua importância para o transporte
de pessoas e mercadorias, tanto na malha hidroviária do Brasil quanto no
transporte de passageiros e de produtos para outros países;
 Compreender que os indígenas estão vinculados a tradições culturais
que precedem a colonização européia na América;
 Valorizar o respeito em relação às diferenças, bem como o
reconhecimento, a partir do exemplo das comunidades indígenas, da
importância da conservação ambiental;
 Conhecer o produto que organizou a ocupação do território brasileiro
a partir da chegada dos portugueses: o açúcar;
 Perceber a importância do gado na integração de enormes áreas ao
território brasileiro.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Entender a importância estratégica da fundação da cidade de
63
Salvador para os portugueses, suas funções de defesa e base para a
ocupação do território;
 Reconhecer a importância do trabalho dos escravos de origem
africana no projeto português de colonização e ocupação do território;
 Refletir sobre os problemas da cidade em que vivem os alunos a
partir do exemplo de Salvador;
 Entender a importância do patrimônio histórico para a preservação
da memória e despertar o interesse por sua valorização e conservação;
 Reconhecer a influência africana nas manifestações culturais da
cidade de Salvador;
 Identificar, em um mapa turístico de Salvador, a localização dos
edifícios históricos;
 Reconhecer os motivos que levaram à fundação de Salvador e a
função atribuída ao Pelourinho, no passado e no presente;
 Colocar em ordem cronológica acontecimentos da cidade de
Salvador, reconhecendo a importância de indígenas, portugueses e africanos
nesse processo;
 Identificar mudanças e permanências na cidade de Salvador a partir
da observação de imagens e da leitura de texto;
 Perceber que as manifestações culturais são formas importantes de
promover a reflexão sobre os motivos que levam à exclusão social;
 Interpretar e comparar letras de música, relacionando-as e
identificando seus contrastes;
 Observar imagens a fim de reconhecer o lugar retratado, o espaço de
tempo que as separa, as diferenças e particularidades de cada momento;
 Entender as relações entre o traçado urbano de Brasília e a
organização dos poderes no Brasil;
 A partir do exemplo de Brasília, observar e desenhar os lugares
reservados às decisões dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, no
âmbito municipal;
 Notar as correspondências entre a forma do Plano Piloto de Brasília
e a forma de um avião, discutindo os motivos delas;
 Perceber as semelhanças e as diferenças entre o Congresso
Nacional e a Câmara dos vereadores;
 Investigar as decisões que têm sido tomadas no Poder Legislativo
municipal;
 Observar imagem e relacioná-la aos trabalhadores responsáveis pela
construção de Brasília;
 Estimular o interesse por conhecer os seres fantásticos do folclore
brasileiro e relacioná-los às condições precárias de transporte do passado;
 Relacionar passado e presente, destacando as permanências e as
mudanças em relação aos meios de transporte usados nas viagens pelo
interior do Brasil;
 Reconhecer a importância do trabalho dos tropeiros no transporte de
mercadorias pelo interior do Brasil para o surgimento de inúmeras cidades
64
brasileiras;
 Notar a permanência de meios de transporte mais antigos, tanto no
campo quanto nas cidades, como, por exemplo, carroças e animais;
 Destacar semelhanças e diferenças entre automóveis a partir da
observação de imagens;
 Perceber as vantagens do transporte coletivo sobre o transporte
individual como alternativa importante para diminuir a poluição e o trânsito
nas grandes cidades;
 Reconhecer que a introdução de meios de transporte atuais não
significou o desaparecimento de outras formas de deslocamento, mais
antigas;
 Perceber a limitação das reservas dos combustíveis fósseis e as
relações entre essa limitação e a pesquisa de fontes e veículos alternativos;
 Comparar, a fim de descobrir mudanças e permanências, os
primeiros usos com os usos atuais dos automóveis;
 Observar a reação das pessoas, por volta de 100 anos atrás, à
presença dos primeiros automóveis;
 A partir da observação de imagens, destacar as semelhanças e as
diferenças no processo de produção de automóveis, considerando um
intervalo de 80 anos;
 Sugerir alternativas para reduzir a incidência de acidentes fatais no
trânsito;
 Montar um álbum de carros antigos, a partir da investigação de
imagens e textos;
 Perceber as diferenças entre usos e fontes de energia dos trens a
partir da observação de imagens e da leitura de legendas;
 Perceber semelhanças e diferenças entre canoas feitas pelos povos
indígenas e canoas fabricadas pela indústria;
 Sensibilizar-se para a percepção do cotidiano dos pescadores a
partir da leitura de um poema de Cecília Meireles;
 Reconhecer as relações entre a exportação de produtos agrícolas,
especialmente o café, e a construção de estradas de ferro no Brasil;
 Notar a presença ou ausência de estações de trem na cidade onde
moram os alunos e investigar o estado de conservação e o uso atual dessas
estações;
 Imaginar as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores
responsáveis pela construção de estradas de ferro, por volta de 100 anos
atrás;
 Reconhecer, a partir da leitura de ilustrações, alguns momentos da
trajetória do café, desde a colheita até o consumo no exterior, identificando o
papel da ferrovia nesse processo;
 Colocar em ordem cronológica alguns momentos da história do
transporte ferroviário no Brasil e no mundo;
 Perceber a importância do metrô na circulação de pessoas nas
grandes cidades;
65
 Reconhecer que os povos indígenas são os mais antigos habitantes
destas terras e os primeiros a praticar a agricultura no Brasil;
 Perceber a diversidade de hábitos, costumes, línguas e crenças dos
povos indígenas brasileiros;
 Observar a interdependência entre a conservação ambiental e a
manutenção dos modos de viver das comunidades indígenas;
 A partir da observação das relações simbólicas com a água entre os
xavantes, desenvolver uma atitude favorável à conservação dos recursos
hídricos;
 Destacar algumas características do modo de vida dos guaranis na
época da conquista portuguesa e nos dias atuais;
 Observar e interpretar fotos, mapas, e desenho contendo
informações sobre os povos indígenas na atualidade;
 Sensibilizar-se para o problema da fome e formular algumas
propostas para combatê-la;
 Perceber alguns problemas sociais gerados pela concentração de
terras no país;
 Identificar, relacionando linguagens diversas (texto e imagens), as
diferenças e complementaridades entre campo e cidade;
 Observar e analisar gráfico que representa a estrutura fundiária no
Brasil;
 A partir da observação de uma gravura, identificar elementos de
engenho colonial;
 Reconhecer as principais características da condição social de
escravo e as de senhor de engenho;
 Observar as diferenças entre duas formas de produzir açúcar na
colônia: o engenho trapiche e o engenho real;
 Comparar os engenhos coloniais com as usinas produtoras de
açúcar e álcool da atualidade, destacando semelhanças e diferenças;
 Perceber a importância da criação de gado para a alimentação e a
produção de objetos;
 Identificar as diferenças entre os vários tipos de gado existentes no
Brasil;
 Reconhecer que a criação de gado foi uma prática trazida pelos
colonizadores portugueses;
 Observar algumas variações de hábitos alimentares no espaço e no
tempo, reconhecendo o caráter cultural delas;
 Valorizar e respeitar os hábitos alimentares considerados
alternativos;
 Reconhecer alguns elementos da importância do gado bovino na
expansão territorial do Brasil, no transporte e no consumo ao longo da
história brasileira;
 Investigar alguns aspectos culturais do boi na história brasileira, em
costumes e em festas tradicionais;
 Ordenar alguns acontecimentos que marcaram a expansão da
66
pecuária no Brasil.
CONTEÚDOS
















Salvador de todos os santos e culturas;
Salvador, a primeira capital do Brasil;
Rio de Janeiro, uma cidade maravilhosa;
Momentos da história da cidade;
Brasília: cidade do poder;
A construção da nova capital;
Por caminhos difíceis;
Sobre quatro rodas,
Sobre trilhos, por mares e rios;
Trens dos tempos modernos;
Os primeiros habitantes do Brasil;
O povo Guarani;
A agricultura brasileira;
O açúcar foi trazido pelos portugueses;
A pecuária brasileira;
O gado e a ocupação do interior do Brasil.
AVALIAÇÃO
Solicitar aos alunos que interpretem uma história, uma figura, um texto
ou um trecho de texto, um problema ou um experimento, para realizar
comparações, estabelecer relações e registrar de diversas formas; entre
outros procedimentos que desenvolvam no curso de sua aprendizagem.
GEOGRAFIA
OBJETIVOS GERAIS
Para que a geografia escolar possa cumprir seu papel de fornecer ao
aluno elementos necessários à compreensão da realidade e à formação da
cidadania, definimos objetivos que levem os alunos a:
 Perceber-se como parte do espaço e como sujeito social;
 Conhecer e compreender a organização do lugar em que vive,
reconhecendo o espaço geográfico como resultante das relações entre os
indivíduos e destes com a natureza;
 Perceber que a organização do espaço reflete a dinâmica do modo
de vida dos grupos humanos;
 Conhecer as dinâmicas e interações dos fenômenos geográficos;
 Reconhecer as desigualdades socioeconômicas, compreender suas
causas e sua inserção no espaço, tendo em vista o desenvolvimento de
67
ações que objetivam as transformações sociais necessárias a uma
sociedade mais justa;
 Compreender e valorizar a sociodiversidade entre povos e
indivíduos;
 Reconhecer a interação da geografia com outras áreas do
conhecimento;
 Ler e compreender diversas fontes textuais, documentos e
imagéticas, interpretando, analisando, relacionando e localizando
informações sobre o espaço geográfico;
 Conhecer a linguagem cartográfica e utilizá-la na obtenção de
informações sobre fenômenos especializados, assim como saber representálos espacialmente.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Levar os alunos a perceber que a paisagem compreende os
elementos naturais e os elementos culturais, e, ainda, que a paisagem é
dinâmica, refletindo as mudanças que ocorrem na sociedade;
 Reconhecer que a cidade é uma realização humana, uma criação
que vai se constituindo ao longo do processo histórico e que ganha
materializações concretas, diferenciadas, em função de determinações
históricas específicas;
 Enfatizar que o planejamento prévio das cidades não elimina
problemas urbanos;
 Considerar os meios de transporte dos quais dispõem a sua cidade;
 Abordar as principais formas de poluição na cidade: poluição do ar e
da água, poluição sonora e visual, lixo urbano;
 Perceber que o mapa é a representação gráfica da superfície
terrestre, ou de parte dela, em uma superfície plana;
 Entender que as águas dos rios servem para irrigação, transporte,
geração de energia, pesca, lazer, abastecimento doméstico e industrial;
 Compreender as etapas do tratamento pelas quais a água dos rios
passa antes de chegar às torneiras de moradias, indústrias, hospitais, lojas,
escolas;
 Conhecer sobre as doenças de veiculação hídrica;
 Ressaltar que apenas uma parcela muito pequena de toda essa água
é doce e pode ser utilizada pelo ser humano;
 Conscientizar-se que os serviços públicos de tratamento de água e
de esgotos constituem direitos de toda a população e deveres do poder
público, e também que a água deve ser utilizada de modo racional, sem
desperdícios;
 Identificar as principais formas do litoral: portos, pesca (artesanal e
industrial), e lazer;
 Reconhecer que o turismo representa uma das mais importantes vias
de desenvolvimento econômico e social para muitos municípios brasileiros;
 Destacar a importância de desenvolver o turismo sustentável;
68
 Compreender que a poluição dos oceanos compromete o equilíbrio
dos ecossistemas marinhos, colocando em risco a existência de diversas
espécies animais e vegetais;
CONTEÚDOS
















A paisagem e seus elementos;
As paisagens mudam;
A origem das cidades;
Cidades planejadas;
Transportes na cidade;
Poluição na cidade;
Conhecendo o rio;
O aproveitamento dos rios;
O rio e a cidade;
A importância da água;
Cidades litorâneas;
A cidade e o porto;
O litoral;
A pesca no litoral;
O turismo no litoral;
Poluição no litoral.
AVALIAÇÃO
Solicitar aos alunos que interpretem uma história, uma figura, um texto
ou um trecho de texto, um problema ou um experimento, para realizar
comparações, estabelecer relações e registrar de diversas formas; entre
outros procedimentos que desenvolvam no curso de sua aprendizagem.
CIÊNCIAS
OBJETIVOS GERAIS
 Reconhecer a matéria e seus estados físicos: sólido, líquido e
gasoso;
 Conhecer exemplos e origens de alguns materiais naturais e
artificiais;
 Identificar diferenças básicas entre os ambientes aquático e terrestre,
bem como entre os seres vivos que os habitam;
 Compreender que a Ciência classifica os seres vivos para facilitar o
entendimento de sua diversidade;
 Distinguir animais vertebrados e invertebrados, reconhecendo a
presença da coluna vertebral como elemento de diferenciação entre esses
69
dois grupos;
 Reconhecer as principais partes do corpo de uma planta com flores;
 Compreender que os ossos, os músculos e as articulações atuam em
conjunto nos movimentos;
 Identificar os olhos, as orelhas, o nariz, a língua e a pele como
órgãos de sentidos;
 Compreender que muitas doenças são causadas por seres invisíveis
a olho nu, chamados microorganismos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Perceber que a matéria tem massa, ocupa um lugar no espaço e
pode ter características como a transparência, a flexibilidade e a resistência;
 Comparar, por meio de atividades, leituras e atividades práticas,
propriedades de diversos objetos;
 Ter noções das transformações por que passam alguns materiais
naturais até se transformarem em materiais artificiais, como papel, o plástico
e o vidro;
 Reconhecer modos de uso racional e parcimonioso dos recursos
naturais;
 Compreender que todos os materiais sofrem transformações ao
longo do tempo;
 Diferenciar alguns tipos de transformações reversíveis e irreversíveis;
 Reconhecer a decomposição como processo fundamental para a
manutenção da vida no planeta;
 Valorizar as manifestações de arte populares;
 Perceber relações entre os seres vivos e os elementos não vivos do
ambiente;
 Perceber a correspondência entre certas características dos seres
vivos e dos seus respectivos ambientes;
 Identificar fatores que interferem ou limitam a vida, como a
disponibilidade de água, a presença dos predadores, a escassez de
alimento;
 Valorizar a proteção ambiental e reconhecê-la como dever de todos
os cidadãos;
 Conscientizar-se de que a reciclagem é uma forma de minimizar o
problema da produção excessiva de lixo;
 Perceber que os critérios de classificação de seres vivos são
definidos pelo ser humano e podem variar;
 Diferenciar animais ovíparos de vivíparos;
 Compreender
a
metamorfose
como
um
processo
de
desenvolvimento e transformação no corpo de muitos animais;
 Reconhecer e valorizar a vida em toda a sua diversidade;
 Classificar vertebrados em peixes, anfíbios, répteis, aves e
mamíferos;
70
 Conscientizar-se da importância do estudo dos animais já extintos
para a compreensão das formas de vida atuais, bem como das técnicas
usadas para as formas de vida existentes;
 Conscientizar-se sobre a prevenção de acidentes envolvendo
animais peçonhentos, como serpentes, aranhas e escorpiões;
 Identificar a folha como órgão da respiração e principal órgão
realizador da fotossíntese;
 Reconhecer o caule como órgão sustentador e condutor;
 Compreender que a raiz é o órgão que fixa a planta ao solo, retira
água e nutrientes do solo e armazena reservas para a planta;
 Identificar a flor como órgão reprodutor da planta e compreender os
processos básicos da polinização;
 Reconhecer o fruto como protetor das sementes, e estas como
estruturas germinativas, capazes de formar uma nova planta;
 Diferenciar a reprodução por sementes da propagação vegetativa
dos vegetais;
 Conhecer alguns dos principais ossos e músculos humanos;
 Valorizar a prática de esportes para a manutenção da saúde;
 Identificar a boa postura como condição para a prevenção de
problemas de coluna;
 Compreender a visão como sentido da percepção de formas, cores,
tamanho, distância;
 Reconhecer a audição como sentido da percepção do som, fraco ou
intenso, perto ou distante;
 Identificar a olfação como sentido da percepção dos odores;
 Compreender a gustação como o sentido da percepção do
gosto.Perceber a íntima relação entre a olfação e a gustação;
 Entender que o tato é o sentido da percepção de textura,
temperatura, forma das coisas;
 Valorizar as diferenças entre as pessoas;
 Reconhecer a importância do microscópio para o avanço dos
conhecimentos humanos;
 Conhecer as principais partes de um microscópio;
 Avaliar as próprias atitudes em relação à saúde do corpo e conhecer
algumas formas de prevenção de doenças;
 Verificar a importância da vacinação na prevenção das doenças.
CONTEÚDOS






Os estados físicos da matéria;
As propriedades da matéria;
Materiais naturais e materiais artificiais;
Transformações dos materiais;
Ambientes aquáticos e ambientes terrestres;
Adaptação ao ambiente;
71









A classificação dos animais;
O nascimento dos animais;
Os animais vertebrados e invertebrados;
As partes da planta;
A reprodução dos vegetais;
Os ossos e os músculos do corpo humano;
Os cinco sentidos;
A tecnologia a serviço da saúde;
Prevenindo as doenças.
AVALIAÇÃO
Solicitar aos alunos que interpretem uma história, uma figura, um texto
ou um trecho de texto, um problema ou um experimento, para realizar
comparações, estabelecer relações e registrar de diversas formas; entre
outros procedimentos que desenvolvam no curso de sua aprendizagem.
4º ANO
LÍNGUA PORTUGUESA
OBJETIVOS GERAIS da Língua Portuguesa (leitura, escrita e
comunicação oral).
O ensino da Língua Portuguesa nos cinco primeiros anos de
escolaridade deve garantir que, no decorrer 4º ano, os alunos se tornem
capazes de:
 Integrar uma comunidade de leitores, compartilhando diferentes
práticas culturais de leitura e escrita;
 Adequar seu discurso às diferentes situações de comunicação oral,
considerando o contexto e os interlocutores;
 Escrever diferentes textos, adequando a modalidade de leitura a
diferentes propósitos e às características dos diversos gêneros,
 Escrever diferentes textos, selecionando os gêneros adequados a
diferentes situações comunicativas, intenções e interlocutores.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Participar de situações de intercâmbio oral que requeiram: ouvir com
atenção e intervir sem sair do assunto tratado;
 Formular e responder perguntas justificando suas respostas;
 Explicar e compreender explicações;
 Manifestar e acolher opiniões;
 Fazer colocações, considerando as falas anteriores.
CONTEÚDOS
72
Leitura e Interpretação de texto
 Literário (lenda, poema, contos clássicos e modernos), não verbal;
 Informativo (artigo, receita, instrucional);
 Propaganda;
 Histórias em Quadrinhos;
 Letra de Música;
 Reportagem;
 Biografia e História;
 Enciclopédico (informativo);
 Jornalístico ( jornal e revista );
Produção de textos
 Projeto (cartaz e convite);
 Letra de Música;
 Narrativa;
 Recriação de texto literário;
 Receita;
 Poema;
 Carta/email;
 História em Quadrinhos;
 Conto;
 Biografia;
 Desenhos (coleção de roupas);
 Perguntas;
 Opinativo;
Aspectos gramaticais
 Sílaba;
 Tonicidade de sílaba;
 Encontro vocálico;
 Encontro consonantal;
 Dígrafo;
 Divisão silábica;
 Substantivo (conceito e classificação);
 Classificação (próprio e comum);
 Ortografia: o ou u; e ou i; p e b; c, ç, s; til;
 Pontuação: (ponto final, ponto de interrogação e exclamação);
 Artigo;
 Flexão de gênero e de números do substantivo;
 Grau do substantivo;
 Acentuação (oxítona paroxítona e proparoxítona);
 Adjetivos;
 Numeral (cardinal, ordinal);
 Pronomes pessoais (caso reto, oblíquo e de tratamento);
 Verbo (conceito e tempo);
 Pronomes demonstrativos;
 Semântica (antônimo e sinônimo);
73
 Advérbio.
AVALIAÇÃO
A Avaliação deve ser contínua, cumulativa e permanente. A leitura, a
oralidade e a escrita devem ser avaliadas em contextos reais de
comunicação e materializadas nos diversos tipos de textos em que o aluno:
 Expõe sua opinião sobre o que foi lido, complementa informações
com conhecimentos que já possui e ouve os colegas com atenção, tanto nas
situações coletivas como nos momentos de trabalho em duplas.
 Expões oralmente conteúdos aprendidos durante os projetos,
utilizando uma linguagem mais formal. Refere – se a falas de seus colegas
ou professora para associar às suas próprias idéias.
 Escuta atentamente. Faz comentários sobre a trama, os
personagens e cenários. Relembra trechos. Compara textos lidos ou
ouvidos. Busca, por conta própria na sala de leitura ou na própria classe,
textos dos quais goste.
 Busca o texto que precisa em portadores adequados. Utiliza, títulos,
subtítulos, sumários ou índices para descartar textos que não interessam aos
seus propósitos.
 Copia apenas a informação relevante, grifa os pontos principais, faz
notas que indicam que compreende as idéias principais do texto/ parágrafo.
 Lê livros ou gibis para se divertir; consulta enciclopédias e outros
portadores de textos de divulgação científica quando quer aprender sobre um
tema; sabe consultar guias; utiliza o jornal para informar-se.
 Planeja o que vai escrever perguntando ao professor ou discutindo
com sua dupla como conseguirão se fazer entender, se os propósitos de seu
texto serão atingidos e se a linguagem está adequada; faz rascunhos; rele o
que escreve e altera quando não se dá por satisfeito.
 Participa das discussões orientadas pelo professor em torno dos
textos propondo melhorias e justifica suas propostas para remeter – se ao
provável leitor.
 Fica atento aos aspectos ortográficos trabalhados em classe desde o
3º ano.
MATEMÁTICA
OBJETIVOS GERAIS
 Compreender que os conhecimentos matemáticos são meios para
entender a realidade;
 Utilizar os conhecimentos matemáticos para investigar e responder a
questões elaboradas a partir de sua própria curiosidade;
74
 Observar aspectos quantitativos e qualitativos presentes em
diferentes situações e estabelecer relações entre eles, utilizando
conhecimentos relacionados aos números, às operações, às medidas, ao
espaço e às formas, ao tratamento das informações;
 Resolver situações-problema a partir da interpretação de enunciados
orais e escritos, desenvolvendo procedimentos para planejar, executar e
checar soluções (formular hipóteses, fazer tentativas ou simulações ), para
comunicar resultados e compará-los com outros, validando ou não os
procedimentos e as soluções encontradas;
 Comunicar-se matematicamente apresentando resultados precisos,
argumentar sobre suas hipóteses, fazendo uso da linguagem oral e de
representações matemáticas e estabelecendo relações entre elas;
 Sentir-se seguro para construir conhecimentos matemáticos,
incentivando sempre os alunos na busca de soluções;
 Interagir com seus pares de forma cooperativa na busca de soluções
para situações-problema, respeitando seus modos de pensar e aprendendo
com eles.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Contar em escalas ascendentes e descendentes a partir de qualquer
número natural dado;
 Reconhecer números naturais e números racionais no contexto
diário;
 Ler números racionais de uso freqüente na representação fracionária
e decimal;
 Reconhecer as regras do sistema de numeração decimal;
 Interpretar e resolver situações-problema, compreendendo diferentes
significados das operações envolvendo números naturais;
 Construir fatos básicos da multiplicação ( por 6, por 7, por 8 e por 9 )
a partir de situações-problema para constituição de um repertório a ser
utilizado no cálculo;
 Utilizar a decomposição das escritas numéricas para a realização de
cálculos que envolvem a divisão;
 Calcular o resultado de operações com os números naturais por meio
de estratégias pessoais e pelo uso de técnicas operatórias convencionais;
 Interpretar no plano a posição de uma pessoa ou objeto;
 Representar no plano a movimentação de uma pessoa ou objeto;
 Reconhecer semelhanças e diferenças entre corpos redondos (
esfera, cone e o cilindro);
 Reconhecer semelhanças e diferenças entre poliedros ( prismas e
pirâmides) e identificar elementos como faces, vértices e arestas;
 Explorar planificações de figuras tridimensionais;
 Identificar figuras poligonais e circulares nas superfícies planas das
figuras tridimensionais;
75
 Reconhecer as unidades usuais de medida (metro, centímetro,
quilômetro, grama, miligrama, quilograma, litro, mililitro );
 Utilizar em situações-problema unidades usuais de medida ( metro,
centímetro, quilômetro, grama, miligrama, quilograma, litro, mililitro );
 Utilizar unidades usuais de temperatura em situações-problema;
 Utilizar medidas de tempo ( dias e semanas, horas e dias, semanas e
meses);
 Utilizar o sistema monetário brasileiro em situações-problema;
 Estabelecer relações entre unidades usuais de medida de uma
mesma grandeza (metro e centímetro, metro e quilômetro, litro e
mililitro,grama e quilograma );
 Calcular o perímetro e a área de figuras planas;
 Resolver situações – problema com dados apresentados de maneira
organizada por meio de tabelas simples e gráficos de colunas;
 Interpretar gráficos e tabelas com base em informações contidas em
textos jornalísticos, científicos ou outros.
CONTEÚDOS





Números;
Operações;
Espaço e Forma;
Grandezas e Medidas;
Tratamento da Informação.
AVALIAÇÃO
Alguns aspectos essenciais em relação às competências que se espera
que um aluno desenvolva até o final dessa etapa, priorizando o processo de
aprendizagem, são:
 Resolver situações – problema que envolvam contagem e
operações, utilizando estratégias pessoais de resolução e procedimentos de
cálculo;
 Construir o significado de número, ler, escrever e ordenar números
naturais e acionais na forma decimal, pela interpretação do valor posicional;
 Realizar cálculos mentalmente e por escrito;
 Fazer estimativas sobre medidas e utilizar os instrumentos de
medidas mais conhecidas no dia-a-dia;
 Interpretar e construir representações espaciais;
 Reconhecer e descrever formas geométricas tridimensionais e
bidimensionais;
 Utilizar procedimentos de organização e expressar o resultado
utilizando tabelas e gráficos.
HISTÓRIA
76
OBJETIVOS GERAIS
 Perceber a importância de algumas intervenções portuguesas na
formação da sociedade brasileira, bem como as resistências e os conflitos
por elas suscitadas;
 Compreender que o contato com os europeus e posteriormente com
os demais brasileiros, revelou – se devastador para os indígenas;
 Entender a importância das manifestações culturais dos povos de
origem africana no Brasil;
 Adotar atitudes de respeito e valorização das tradições culturais afro
– brasileiras;
 Conhecer, respeitar e valorizar as comunidades remanescentes de
quilombos no Brasil atual;
 Perceber a influência dos imigrantes europeus. Alemães, italianos,
japoneses e espanhóis na formação do povo brasileiro;
 Distinguir relações de mudanças e permanências ao longo do tempo
dos movimentos de imigração e migração;
 Constatar o movimento de retorno dos descendentes de japoneses
ao país de origem e refletir sobre causas e motivações, percebendo a
diversidade de contribuições técnicas e culturais introduzidas por eles em
nosso país;
 Entender a importância da preservação do meio ambiente através de
ações coletivas e individuais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Perceber as diferenças entre o modo de vida europeu e o modo de
vida indígena, no que se refere às relações com a natureza;
 Reconhecer, nos interesses e no modo de vida dos europeus, as
origens do processo de devastação da cobertura vegetal original;
 Sensibilizar – se para o problema da conservação dos recursos
naturais e do meio ambiente;
 Conhecer e relacionar as formas de orientação por pontos cardeais
com as viagens da expansão marítima portuguesa;
 Observar diferenças e semelhanças entre as festas religiosas de
cerca de 150 anos atrás, e as festividades religiosas atuais;
 Reconhecer a divisão das tarefas no processo de colonização
introduzido pelos portugueses;
 Perceber e valorizar a diversidade de práticas religiosas no Brasil;
 Exercitar a criatividade, a imaginação e a capacidade de expressão
escrita;
 Colocar – se no lugar de uma criança ianomani e expressar, por meio
de texto e desenho, suas reações ao primeiro contato com não índios;
77
 Conhecer e entender a importância do trabalho do arqueólogo, bem
como dos relatos feitos por portugueses e outros europeus, para o estudo da
história dos povos indígenas brasileiros;
 Produzir, para conhecer e valorizar a cultura dos povos indígenas
amazônicos, peças com argila, desenvolvendo habilidade manual e a
sensibilidade;
 Ler um gráfico, a fim de perceber o que ocorreu com a população
indígena brasileira, desde a chegada dos europeus;
 Questionar o argumento de que as terras brasileiras foram
descobertas por europeus, a partir do reconhecimento de que outros povos
já viviam aqui quando eles chegaram;
 Reconhecer a influência da cultura indígena nos hábitos, costumes e
na língua portuguesa;
 Pesquisar informações sobre alguns povos indígenas que vivem
atualmente no Brasil, destacando modos de vida e problemas cotidianos;
 Comparar, por meio da leitura de gráficos, informações sobre a
evolução das populações indígena e africana no Brasil, no mesmo intervalo
de tempo;
 Interpretar mapa, identificando continentes, oceanos, caminhos,
portos de embarque e desembarque do comércio marítimo de escravos;
 Desenvolver a sensibilidade para a observação das obras de arte
que representam tradições culturais e manifestações artísticas populares
brasileiras;
 Preencher ficha, destacando informações de anúncio do século XIX,
publicado com a finalidade de capturar escravo;
 Comparar representações dos povos africanos feitas por europeus,
antes e depois de reduzidos à condição de força de trabalho;
 Analisar mapa e identificar os estados do Brasil atual que
correspondem às áreas em que, no Brasil escravista, formaram – se
quilombos;
 Interpretar letra de música, levantando hipóteses sobre o cotidiano
de uma criança escrava;
 Retomar conhecimentos prévios sobre a escravidão no Brasil;
 Ordenar acontecimentos relacionados a momentos importantes na
história do quilombo dos Palmares;
 Relacionar o trabalho das crianças escravas nos engenhos coloniais
ao trabalho infantil nos dias de hoje, percebendo semelhanças entre
passado e presente;
 Comparar o mapa dos estados brasileiros onde existem
comunidades remanescentes de quilombos no Brasil atual com o mapa dos
quilombos na época da escravidão;
 Relacionar passado e presente, reconhecendo na fuga de escravos
do cativeiro a origem da formação das comunidades remanescentes de
quilombos;
 Ler imagem, identificando a submissão de uma das personagens
retratadas
78
 Comparar a trajetória de Chiquinha Gonzaga com a das mulheres de
seu tempo, percebendo semelhanças e diferenças;
 Observar a importância de outras mulheres, além de Chiquinha
Gonzaga, na superação de preconceitos que levaram à transformação de
hábitos e costumes durante a primeira metade do século XX;
 Ler descrição de uma moradia pobre no sul da Itália e extrair
informações que permitam fazer uma síntese;
 Completar ficha, destacando informações básicas sobre o vapor
Colombo.
 Ler e interpretar texto e imagem relacionados à fundação da cidade
de São Leopoldo, reconhecendo informações sobre os imigrantes que
fundaram a cidade: local e origem, dificuldades e contribuições;
 Perceber que há cidades brasileiras fundadas a partir das iniciativas
governamentais de criar colônias de imigrantes, no inicio do século XIX.
 Ler depoimento sobre a vida e um imigrante espanhol em São Paulo
e destacar local de origem, atividades profissionais, sonhos e expectativas,
bem como mudanças no local de destino;
 Desenvolver a imaginação e a expressão escrita, colocando – se no
lugar de um imigrante que veio para o Brasil;
 Perceber a oposição entre a propaganda oficial para atrair imigrantes
e as condições de trabalho por eles enfrentadas nas fazendas brasileiras;
 Localizar no tempo acontecimentos extraídos de um texto sobre
Lasar Segall;
 Estimular a imaginação e a sensibilidade, por meio da observação da
pintura Navio de emigrantes, de Lasar Segall;
 Posicionar – se contra a exploração do trabalho infantil no Brasil
atual, por meio da realização de uma investigação sobre o tema;
 Desenvolver a imaginação, a criatividade e a linguagem visual,
elaborando uma história em quadrinhos que mostre a viagem de imigrantes
japoneses para o Brasil;
 Ler depoimento sobre a fuga de imigrantes do trabalho nas fazendas
de café, reconhecendo seus motivos;
 Perceber o movimento de retorno dos descendentes de japoneses ao
país de origem e refletir sobre suas causas e motivações;
 Entrevistar parentes ou conhecidos que tenham vindo de outros
estados do Brasil, levantando informações sobre o local e a data da
migração e as razões que a motivaram;
 Interpretar a amostra das migrações na turma, indicando estados
predominantes de origem e de destino;
 Identificar, em mapa com a divisão política brasileira atual, estados
que perdem e estados ganham população, reconhecendo motivos que levam
os brasileiros a migrar;
 Relacionar linguagens diversas, localizando em mapa informações
dos textos sobre os deslocamentos dos bandeirantes entre os séculos XVII e
XVIII;
79
 Perceber como os deslocamentos em direção ao interior do território
brasileiro foram feitos sobre terras indígenas, provocando o extermínio de
muitos desses povos;
 Pesquisar as condições de vida do povo caingangue na atualidade;
 Exercitar a imaginação, a criatividade e a expressão escrita,
colocando – se no lugar de um migrante que partiu do Nordeste em direção
aos centros urbanos do Sudeste;
 Analisar mapas, identificando estados de origem e de destino das
migrações, entre as décadas de 1940 e de 1990;
 Ler interpretar texto, percebendo um meio de transporte e
contribuições culturais dos nordestinos em suas migrações para outras
regiões do pais;
 Analisar fotos, percebendo a oposição entre atividades que
conservam e atividades que destroem a Floresta Amazônica;
 Conhecer os motivos que explicam a importância da conservação da
floresta e posicionar – se a favor dela;
 Reconhecer que a criação de pastos para o gado na região
amazônica expulsa a população local e destrói a biodiversidade da área;
 Compreender o conceito de empate: definição, argumentos e
consequências;
 Reconhecer a oposição entre os interesses dos fazendeiros e as
ações dos povos da floresta;
 Desenvolver a criatividade, a habilidade de trabalhar em grupo e a
consciência ambiental, reconstruindo o momento de organização de um
empate em defesa da floresta;
 Perceber como se organizam as cooperativas e por que elas
beneficiam os seringueiros;
 Adotar uma posição em defesa das reservas extrativistas como
alternativa viável à conservação da floresta e dos povos que nela vivem.
CONTEÚDOS













As grandes viagens marítimas;
Os portugueses trouxeram seus negócios e sua fé;
O Brasil antes da chegada dos portugueses;
A história do Brasil vista pelos índios;
A longa viagem e a chegada ao Brasil;
A luta dos negros ontem e hoje;
A guerra contra Palmares;
No mundo dos homens... Chiquinha Gonzaga;
Próxima parada: Brasil;
O outro lado da América;
Da Ásia para a América;
Os japoneses no Brasil;
Pelas terras do Brasil, ontem e hoje;
80





Do Nordeste para o restante do Brasil;
A marcha para o Centro-oeste;
Preservar a floresta para acabar com a pobreza;
A história do estado do Acre;
Chico Mendes, líder sindical e ambientalista.
AVALIAÇÃO
Solicitar ao aluno que interprete uma história, uma figura, um texto,
ou um trecho de um texto, um problema ou um experimento, realizando
comparações, estabelecendo relações, procedendo com diversas formas de
registro, entre outros procedimentos que desenvolvam no curso de sua
aprendizagem.
GEOGRAFIA
OBJETIVO GERAL
Para que a geografia escolar possa cumprir seu papel de fornecer ao
aluno elementos necessários à compreensão da realidade e à formação da
cidadania, definimos objetivos que levem o aluno à perceber – se como parte
do espaço e como sujeito social.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Conhecer e compreender a organização do lugar em que vive,
reconhecendo o espaço geográfico como resultante das relações entre os
indivíduos e destes com a natureza;
 Perceber que a organização do espaço reflete a dinâmica do modo
de vida dos grupos humanos;
 Conhecer as dinâmicas e interações dos fenômenos geográficos;
 Reconhecer as desigualdades socioeconômicas, compreender suas
causas e sua inserção no espaço, tendo em vista o desenvolvimento de
ações que objetivam as transformações sociais necessárias a uma
sociedade mais justa;
 Compreender e valorizar a sociodiversidade entre povos e
indivíduos;
 Reconhecer a interação da geografia com outras áreas do
conhecimento;
 Ler e compreender diversas fontes textuais, documentais e
imagéticas, interpretando, analisando, relacionando e localizando
informações sobre o espaço geográfico;
 Conhecer a linguagem cartográfica e utiliza - lá na obtenção de
informações sobre fenômenos especializados, assim como saber representa
– los espacialmente.
81
CONTEÚDOS








O município. A cidade;
Viver na cidade. População e trabalho;
A indústria. O comércio e os serviços na cidade;
Agricultura, a pecuária e o extrativismo;
O trabalho no campo. A modernização do campo;
O vaivém de pessoas. O vaivém de mercadorias;
Ir e vir: por terra, ar ou água. A evolução dos meios de transporte;
A comunicação entre as pessoas. Os meios de comunicação.
AVALIAÇÃO
Solicitar ao aluno que interprete uma história, uma figura, um texto,
ou um trecho de um texto, um problema ou um experimento, realizando
comparações, estabelecendo relações, procedendo com diversas formas de
registro, entre outros procedimentos que desenvolvam no curso de sua
aprendizagem.
CIÊNCIAS
OBJETIVO GERAL
Valorizar a vida em todas as suas formas e manifestações,
compreendendo que o ser humano é parte integrante da natureza e pode
transformar o meio em que vive.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Valorizar e respeitar os conhecimentos que já possuem, adquiridos
em experiências cotidianas, confrontando – os com os conceitos aprendidos
na escola;
 Compreender a importância das atitudes individuais e coletivas para
a preservação, conservação e uso racional dos recursos do planeta;
 Entender o conhecimento científico e a tecnologia moderna como
processos que se desenvolvem com o passar do tempo, advindos do
trabalho e da descoberta de gerações de pessoas;
 Desenvolver habilidades de observação, pesquisa, proposição de
questões, formulação de hipóteses e conclusão, adquirindo noções sobre o
método científico;
 Conhecer e saber empregar conceitos científicos básicos;
 Conhecer diferentes formas de texto e desenvolver, gradualmente,
novas formas de interpretação e compreensão;
 Valorizar o trabalho em grupo e a capacidade de ações críticas e
cooperativas, contribuindo para a formação cidadã;
82
 Valorizar a saúde individual e coletiva;
 Identificar diferentes ações humanas prejudiciais ao meio ambiente e
conhecer ações alternativas, menos danosas;
 Promover a disseminação do conhecimento adquirido na escola
entre a comunidade (pais, amigos, parentes, vizinhos).
CONTEÚDOS
 Os estados físicos da água. O ciclo da água. A água e as misturas;
 O ar. A atmosfera;
 Classificando os vegetais. Os vegetais produzem o próprio alimento;
 Os hábitos alimentares dos animais. A cadeia alimentar;
 As relações ecológicas. Os ecossistemas;
 Alimento e nutrientes. O sistema digestório e a digestão;
 O sistema respiratório. O sistema cardiovascular. O sistema urinário.
Alimentos + gás oxigênio = energia;
 A conservação dos alimentos. Os alimentos industrializados.
AVALIAÇÃO
Solicitar ao aluno que interprete uma história, uma figura, um texto, ou
um trecho de um texto, um problema ou um experimento, realizando
comparações, estabelecendo relações, procedendo com diversas formas de
registro, entre outros procedimentos que desenvolvam no curso de sua
aprendizagem.
5º ANO
LÍNGUA PORTUGUESA
OBJETIVOS GERAIS da Língua Portuguesa (leitura, escrita e
comunicação oral).
O ensino da Língua Portuguesa nos cinco primeiros anos de
escolaridade deve garantir que, no decorrer 5º ano, os alunos se tornem
capazes de:
 Integrar uma comunidade de leitores, compartilhando diferentes
práticas culturais de leitura e escrita;
 Adequar seu discurso às diferentes situações de comunicação oral,
considerando o contexto e os interlocutores;
 Ler diferentes textos, adequando a modalidade de leitura a diferentes
propósitos e às características dos diversos gêneros;
 Escrever diferentes textos, selecionando os gêneros adequados a
diferentes situações comunicativas, intenções e interlocutores.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
83
 Participar de situações de intercâmbio oral que requeiram: ouvir com
atenção, intervir sem sair do assunto tratado, formular e responder perguntas
justificando suas respostas, explicar e compreender explicações, manifestar
e acolher opiniões, argumentar e contra-argumentar;
 Planejar e participar de situações de uso da linguagem oral sabendo
utilizar alguns procedimentos de escrita para organizar sua exposição;
 Apreciar textos literários;
 Selecionar textos de acordo com os propósitos de sua leitura,
sabendo antecipar a natureza de seu conteúdo e utilizando a modalidade de
leitura mais adequada;
 Utilizar recursos para compreender ou superar dificuldades de
compreensão durante a leitura (pedir ajuda aos colegas e ao professor, reler
o trecho que provoca dificuldades, continuar a leitura com intenção de que o
próprio texto permita resolver as dúvidas ou consultar outras fontes);
 Reescrever e/ou produzir textos de autoria utilizando procedimentos
de escritor: planejar o que vai escrever considerando a intencionalidade, o
interlocutor, o portador e as características do gênero; fazer rascunhos; reler
o que está escrevendo, tanto para controlar a progressão temática quanto
para melhorar outros aspectos – discursivos ou notacionais – do texto;
 Revisar textos (próprios e de outros), em parceria com os colegas,
assumindo o ponto de vista do leitor com intenção de evitar repetições
desnecessárias (por meio de substituição ou uso de recursos da pontuação);
evitar ambiguidades, articular partes do texto, garantir concordância verbal e
nominal;
 Revisar textos (próprios e de outros) do ponto de vista ortográfico.
CONTEÚDOS
Leitura e Interpretação de texto
 Informativo;
 Poema;
 Conto;
 Lenda;
 História em quadrinhos;
 Enciclopédia;
 Jornalístico;
 Informativo científico;
 Reportagem;
 Propaganda;
Produção de Textos
 Poema;
 Narrativa;
 Tira cômica;
84







História em quadrinhos;
Reportagem;
Entrevista;
Carta;
Campanha publicitária;
Propaganda;
Lenda;
Aspectos gramaticais
 Tonicidade de sílaba;
 Encontro vocálico;
 Encontro consonantal;
 Substantivo (conceito e classificação);
 Ortografia: emprego do x, do m, do s e ss;
 Pontuação: (ponto, vírgula, ponto final, ponto de interrogação e
exclamação);
 Artigo;
 Flexão de gênero e de números;
 Acentuação (monossílaba,oxítona, paroxítona e proparoxítona);
 Adjetivo;
 Locução adjetiva;
 Adjetivo pátrio;
 Pronome de tratamento;
 Pronome possessivo;
 Pronome demonstrativo;
 Pronome indefinido;
 Verbo (pessoa, número e tempo);
 Verbos auxiliares;
 Interjeições;
 Advérbio;
 Numeral;
 Noções de concordância verbal e nominal.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser contínua, cumulativa e permanente. A leitura, a
oralidade e a escrita devem ser avaliadas em contextos reais de
comunicação e materializadas nos diversos tipos de textos que o aluno:
 Expõe sua opinião sobre o que foi lido, complementa informações
com conhecimentos que já possui e ouve os colegas com atenção, tanto nas
situações coletivas como nos momentos de trabalho em duplas. Expõe
oralmente conteúdos aprendidos durante os projetos utilizando uma
linguagem mais formal. Fundamenta suas idéias não apenas em opiniões
pessoais, mas também em informações aprendidas. Refere-se às falas de
seus colegas ou da professora para associar às suas próprias idéias. Sabe
85
contrapor suas idéias às de outros retomando os argumentos utilizados e
rebatendo-os com os seus próprios;
 Comunica-se com uma linguagem formal, sem ter de,
necessariamente, ler. Organiza slides ou cartazes relacionados à sua fala –
sem ser uma repetição dele mas um complemento;
 Escuta atentamente. Compara textos lidos ou ouvidos. Identifica seus
autores e gêneros preferidos, buscando por conta própria na sala de leitura
ou na própria classe, textos dos quais goste. Faz indicações literárias aos
seus colegas apoiando-se em características da trama, personagens, autor
ou gênero;
 Pede ajuda aos colegas e ao professor, relê o trecho que provoca
dificuldades, continua a leitura com intenção de que o próprio texto permita
resolver as dúvidas ou consulta outras fontes como dicionário ou glossário;
 Planeja o que vai escrever, escolhendo o melhor, propósito de seu
texto serão atingidos e se a linguagem está adequada; faz rascunhos; relê o
que escreve e altera quando não se dá por satisfeito;
 Participa das discussões em torno dos textos, propondo mudanças e
justifica suas propostas remetendo-se ao provável leitor. Propõe substituição
de palavras repetidas; identifica problemas de concordância e procura
solucioná-los;
 Fica atento aos aspectos ortográficos trabalhados em classe desde o
2ª ano.
MATEMÁTICA
OBJETIVOS GERAIS
O ensino da Matemática nos cinco primeiros anos da escolaridade deve
garantir que, os alunos se tornem capazes de:
 Compreender que os conhecimentos matemáticos são meios para
entender a realidade;
 Utilizar os conhecimentos matemáticos para investigar e responder a
questões elaboradas a partir de sua própria curiosidade;
 Observar aspectos quantitativos e qualitativos presentes em
diferentes situações e estabelecer relações entre eles, utilizando
conhecimentos relacionados aos números, às operações, às medidas, ao
espaço e às formas, ao tratamento das informações;
 Resolver situações-problema a partir da interpretação de enunciados
orais e escritos, desenvolvendo procedimentos para planejar, executar e
checar soluções (formular hipóteses, fazer tentativas ou simulações), para
comunicar resultados e compará-los com outros, validando ou não os
procedimentos e as soluções encontradas;
 Comunicar-se matematicamente apresentando resultados precisos,
argumentar sobre suas hipóteses, fazendo uso da linguagem oral e de
representações matemáticas e estabelecendo relações entre elas;
86
 Sentir-se seguro para construir conhecimentos matemáticos,
incentivando sempre os alunos na busca de soluções;
 Interagir com seus pares de forma cooperativa na busca de soluções
para situações-problema, respeitando seus modos de pensar e aprendendo
com eles.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Compreender e utilizar as regras do sistema de numeração decimal;
 Reconhecer e representar números racionais;
 Explorar diferentes significados das frações em situações-problema:
parte-todo, quociente e razão;
 Escrever e comparar números racionais de uso frequente, nas
representações fracionária e decimal;
 Identificar e produzir frações equivalentes;
 Compreender diferentes significados das operações envolvendo
números naturais;
 Resolver adições e subtrações com números naturais por meio de
estratégias pessoais e do uso de técnicas operatórias convencionais;
 Resolver multiplicações e divisões com números naturais, por meio
de estratégias pessoas e de uso de técnicas operatórias convencionais;
 Compreender diferentes significados da adição e subtração,
envolvendo números racionais escritos na forma decimal;
 Resolver operações de adição e subtração de números racionais na
forma decimal, por meio de estratégias pessoais e pelo uso de técnicas
operatórias convencionais;
 Resolver problemas que envolvem o uso da porcentagem no
contexto diário, como 10%, 20%, 25%, 50%;
 Interpretar e representar a posição ou a movimentação de uma
pessoa ou objeto no espaço e construir itinerários;
 Reconhecer semelhanças e diferenças entre poliedros;
 Identificar elementos como faces, vértices e arestas de poliedros;
 Identificar semelhanças e diferenças entre polígonos, usando
critérios como número de lados, número de ângulos, eixos e simetria, rigidez;
 Compor e decompor figuras planas;
 Ampliar e reduzir figuras planas;
 Utilizar unidades usuais de tempo e temperatura em situações;
 Utilizar o sistema monetário brasileiro em situações-problema;
 Calcular perímetro de figuras;
 Calcular área de retângulos ou quadrados;
 Utilizar medidas como cm², m², km² e alqueire;
 Resolver problemas com dados apresentados de maneira organizada
por meio de tabelas simples, gráficos de colunas, tabelas de dupla entrada e
gráfico de barras;
87
 Ler informações apresentadas de maneira organizada por meio de
gráficos de linha de setor;
 Construir gráficos e tabelas com base em informações contidas em
textos jornalísticos, científicos e outros;
 Identificar as possíveis maneiras de combinar elementos de uma
coleção e de contabilizá-las por meio de estratégias pessoais;
 Utilizar a noção de probabilidade em situações-problema simples.
CONTEÚDOS





Números;
Operações;
Espaço e forma;
Grandezas e medidas;
Tratamento da informação.
AVALIAÇÃO
Alguns aspectos essenciais em relação às competências que se espera
que um aluno desenvolva ate o final desta etapa, priorizando o processo de
aprendizagem, são:
 Resolver situações-problema que envolvam contagem e operações,
utilizando estratégias pessoais de resolução e procedimento de cálculo;
 Construir o significado de número, ler, escrever e ordenar números
naturais e racionais na forma decimal, pela interpretação do valor posicional;
 Realizar cálculos mentalmente e por escrito;
 Fazer estimativas sobre medidas e utilizar os instrumentos de
medidas mais conhecidos no dia-a-dia;
 Interpretar e construir representações espaciais;
 Reconhecer e descrever formas geométricas tridimensionais e
bidimensionais;
 Utilizar procedimentos de organização e expressar o resultado
utilizando tabelas e gráficos.
HISTÓRIA
OBJETIVOS GERAIS
 Compreender características do engenho colonial, como o
escravismo, reconhecendo na colonização os interesses mercantis da
metrópole portuguesa;
 Perceber as diferenças e as semelhanças entre a sociedade do
engenho e a sociedade mineira, reconhecendo em cada uma delas as
características da colonização portuguesa;
88
 Obter noções gerais do choque entre os interesses econômicos
internos da colônia e a dominação da metrópole portuguesa, conhecendo
também algumas características do nascente Estado brasileiro;
 Conhecer algumas mudanças econômicas e sociais ocorridas no
Brasil durante o Segundo Império;
 Conhecer as principais características do Brasil na passagem da
monarquia para a república, reconhecendo algumas mudanças e
permanências na vida política, social e econômica;
 Conhecer alguns contrastes da nascente república brasileira, no
terreno da política e das questões sociais e a intenção é questionar a visão
tradicional de um Brasil pacífico, sem lutas e derramamento de sangue;
 Reconhecer as características do autoritarismo e identificar
diferentes momentos históricos;
 Ampliar o conhecimento do aluno sobre os conceitos de ditadura e
democracia, permitindo com isso desenvolver o juízo crítico e o interesse
pela participação social e política.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Comparar um mapa do século XV com o planisfério político atual;
 Refletir sobre a procura do ouro nos Estados Unidos e no Brasil;
 Com base na leitura de uma ilustração, explorar conhecimentos e
hipóteses sobre a independência do Brasil;
 Perceber que tanto a história de um país quanto a história individual
podem ser divididas em períodos;
 Reconhecer os sonhos e as expectativas que marcaram a passagem
do século XIX para o século XX;
 Comparar as regras eleitorais brasileiras, no passado e no presente;
 Observar na literatura de Monteiro Lobato uma crítica ao
autoritarismo do período Vargas;
 Explorar conhecimentos prévios sobre a Jovem Guarda e os Beatles;
 Perceber, nos últimos cem anos, mudanças e continuidades em
relação à população brasileira.
CONTEÚDOS









As grandes navegações;
A expedição de Pedro Álvares Cabral;
Os portugueses ocuparam o território;
A expansão territorial e a descoberta do ouro;
A corrida do ouro;
A riqueza e a pobreza nas vilas mineiras;
Como se vivia na região das minas;
Os caminhos da independência;
O Rio de Janeiro da família real;
89


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

O Primeiro Império;
O reino do café;
Modernização à brasileira;
O Brasil não era só café;
O Império entra em crise;
A Primeira República
Novidades urbanas;
A reurbanização da capital federal;
Rebeldes do campo;
Rebeldes da cidade;
A arte da rebeldia e do humor;
O fim da Primeira República;
A caminho de uma ditadura;
Política e indústria no Brasil do Estado Novo;
Cidades cada vez maiores;
Ditadura e democracia;
Mudanças de comportamento;
A volta da democracia;
O Brasil no mundo globalizado;
O Brasil e os esportes.
AVALIAÇÃO
Solicitar ao aluno que interprete uma história, uma figura, um texto ou
um trecho de texto, um problema ou experimento para realizar comparações,
estabelecer relações e registrar de diversas formas; entre outros
procedimentos que desenvolvam no curso de sua aprendizagem.
GEOGRAFIA
OBJETIVOS GERAIS
Perceber-se como parte do espaço e como sujeito social.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Conhecer e compreender a organização do lugar em que vive,
reconhecendo o espaço geográfico como resultante das relações entre os
indivíduos e destes com a natureza;
 Perceber que a organização do espaço reflete a dinâmica do modo
de vida dos grupos humanos;
 Conhecer as dinâmicas e interações dos fenômenos geográficos;
 Reconhecer as desigualdades socioeconômicas, compreender suas
causas e sua inserção no espaço, tendo em vista o desenvolvimento de
90
ações que objetivam as transformações sociais necessárias a uma
sociedade mais justa;
 Compreender e valorizar a sociodiversidade entre povos e
indivíduos;
 Reconhecer a interação da geografia com outras áreas do
conhecimento;
 Ler e compreender diversas fontes textuais, documentais e
imagéticas, interpretando, analisando, relacionando e localizando
informações sobre o espaço geográfico;
 Conhecer a linguagem cartográfica e utilizá-la na obtenção de
informações sobre fenômenos especializados, assim como saber representálos espacialmente.
CONTEÚDOS

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A forma e as zonas térmicas da Terra;
Os movimentos da Terra;
Os oceanos;
Os continentes;
Paralelos, meridianos e hemisférios;
Os lugares e sua localização;
O relevo terrestre;
Os rios e seu aproveitamento;
As bacias hidrográficas do Brasil;
Climas do Brasil;
A vegetação do Brasil;
Conhecendo a população brasileira;
Migração;
Região Norte;
Região Nordeste;
Região Centro-Oeste;
Região Sudeste;
Região Sul.
AVALIAÇÃO
Solicitar ao aluno que interprete uma história, uma figura, um texto ou
um trecho de texto, um problema ou experimento para realizar comparações,
estabelecer relações e registrar de diversas formas; entre outros
procedimentos que desenvolvam no curso de sua aprendizagem.
CIÊNCIAS
OBJETIVOS GERAIS
91
Valorizar a vida em todas as suas formas e manifestações,
compreendendo que o ser humano é parte integrante da natureza e pode
transformar o meio em que vive.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Valorizar e respeitar os conhecimentos que já possuem, adquiridos
em experiências cotidianas, confrontando-os com os conceitos aprendidos
na escola;
 Compreender a importância das atitudes individuais e coletivas para
a preservação, conservação e uso racional dos recursos do planeta;
 Entender o conhecimento científico e a tecnologia moderna como
processos que se desenvolvem com o passar do tempo, advindos do
trabalho e da descoberta de gerações de pessoas;
 Desenvolver habilidades de observação, pesquisa, proposição de
questões, formulação de hipóteses e conclusão, adquirindo noções sobre o
método científico;
 Conhecer e saber empregar conceitos científicos básicos;
 Conhecer diferentes formas de texto e desenvolver, gradualmente,
novas formas de interpretação e compreensão;
 Valorizar o trabalho em grupo e a capacidade de ações críticas e
cooperativas, contribuindo para a formação cidadã;
 Valorizar a saúde individual e coletiva;
 Identificar diferentes ações humanas prejudiciais ao meio ambiente e
conhecer ações alternativas, menos danosas;
 Promover a disseminação do conhecimento adquirido na escola
entre a comunidade (pais, amigos, parentes, vizinhos).
CONTEÚDO


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A litosfera;
A conservação do solo;
O Sistema Solar;
A rotação e a translação da Terra;
O ecossistema;
Os biomas brasileiros;
A floresta amazônica;
A mata atlântica;
O cerrado;
A caatinga;
O manguezal;
Os campos;
O pantanal;
A reprodução dos animais;
A reprodução dos vegetais;
92









A adolescência no ciclo da vida;
O sistema genital humano;
Uma nova vida;
O sistema nervoso;
Ações voluntárias e ações involuntárias;
A energia;
A energia térmica;
A energia elétrica;
O magnetismo.
AVALIAÇÃO
Solicitar ao aluno que interprete uma história, uma figura, um texto ou
um trecho de texto, um problema ou experimento para realizar comparações,
estabelecer relações e registrar de diversas formas; entre outros
procedimentos que desenvolvam no curso de sua aprendizagem.
EDUCAÇÃO FÍSICA
OBJETIVOS GERAIS
Participar de atividades de natureza relacional, reconhecendo e
respeitando suas características físicas e desempenho motor bem como a de
seus colegas, sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais
ou sociais. Apropriar-se de processos de aperfeiçoamento das capacidades
físicas, das habilidades motoras próprias das situações relacionais,
ampliando-os com discernimento em situações-problemas que surjam no
cotidiano.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade na
prática dos jogos e dos esportes, buscando encaminhar os conflitos de forma
não-violenta, pelo diálogo. Saber diferenciar os contextos amador, recreativo,
escolar e o profissional, reconhecendo o caráter excessivamente competitivo
em quaisquer destes contextos;
 Conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar de algumas das diferentes
manifestações da cultura corporal, adotando uma postura despojada de
preconceitos ou discriminações por razões sociais, sexuais ou culturais.
Reconhecer e valorizar as diferenças de desempenho, linguagem e
expressividade decorrentes, inclusive, dessas mesmas diferenças culturais,
sexuais e sociais. Relacionar a diversidade de manifestações da cultura
corporal de seu ambiente e de outros, como o contexto em que são
produzidos e valorizados;
93
 Aprofundar-se no conhecimento dos limites e das possibilidades do
próprio corpo de forma a poder controlar algumas de suas posturas e
atividades corporais com autonomia e a valorizá-las como recursos para
melhoria para suas aptidões físicas. Aprofundar as noções conceituais de
esforço, de intensidade e freqüência por meio do planejamento e
sistematização de suas práticas corporais. Buscar informações para seu
aprofundamento teórico de forma a construir e adaptar alguns sistemas de
melhoria de sua aptidão física;
 Organizar e praticar atividades corporais, valorizando-as como
recurso para usufruto de tempo disponível, bem como o intuito de torná-las
mais adequadas ao momento do grupo, favorecendo a inclusão dos
participantes.Analisar, compreender e manipular os elementos que compõem
as regras como instrumentos de criação e transformação;
 Analisar alguns padrões de beleza, saúde e desempenho presentes
no cotidiano, e compreender sua inserção no contexto sociocultural em que
são produzidos, despertando para o senso crítico e relacionando-os com
práticas da cultura corporal e movimento;
 Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem
como reivindicar locais adequados para promoção de atividades corporais e
de lazer, reconhecendo-as como uma necessidade do ser humano e um
direito do cidadão, em busca de uma melhor qualidade de vida.
CONTEÚDOS
1º ANO
 Utilização expressiva intencional do movimento como forma de
comunicação, nas situações cotidianas ou em brincadeiras;
 Percepção de estruturas rítmicas para expressar-se corporalmente
por meio de brincadeiras e de outros movimentos que sejam pertinentes a
uma determinada situação;
 Valorização e ampliação das possibilidades estéticas do movimento
pelo conhecimento e utilização de diferentes modalidades de dança;
 Percepção, identificação e expressão de sensações, limites,
potencialidades, sinais vitais e integridade do próprio corpo;
 Participação em brincadeiras e jogos que envolvam correr, subir,
descer, escorregar, pendurar-se, movimentar-se, dançar, etc., para ampliar
gradualmente o conhecimento e o controle sobre o corpo e o movimento;
 Utilização dos recursos de deslocamento e das habilidades de
equilíbrio, força, velocidade, resistência e flexibilidade nos jogos e
brincadeiras dos quais participa;
 Valorização de suas conquistas corporais e das dos outro,
identificando e respeitando as limitações de ambos;
 Manipulação de brinquedos ou outros materiais e produção de
objetos diversos para aperfeiçoamento de suas habilidades manuais.
2º e 3º ANO
94

Participação em diversos jogos, respeitando as regras e não
discriminando os colegas;
 Apreciação e participação de brincadeiras ensinadas pelos colegas;
 Resolução de situações de conflito por meio de diálogo, com ajuda
do professor;
 Utilização de habilidades em situações de jogo, tendo como
referência de avaliação o esforço pessoal;
 Resolução de problemas corporais individualmente;
 Avaliação do próprio desempenho e estabelecimento de metas com
o auxilio do professor;
 Utilização de habilidades (correr, saltar, arremessar, rolar, bater,
rebater, receber, amortecer, chutar, girar etc.) durante jogos, brincadeiras e
danças
 Desenvolvimento das capacidades físicas durante os jogos,
brincadeiras e danças;
 Diferenciação das situações de esforço e repouso;
 Reconhecimento de algumas das alterações provocadas pelo
esforço físico, tais como excesso de excitação, cansaço, elevação de
batimentos cardíacos, mediante a percepção do próprio corpo;
 Participação em brincadeiras cantadas;
 Acompanhamento de uma dada estrutura rítmica com diferentes
partes do corpo;
 Apreciação e valorização de danças pertencentes à localidade;
 Participação em dança simples ou adaptadas, pertencentes a
manifestações populares, folclóricas ou de outro tipo que estejam presentes
no cotidiano;
 Participação em atividades rítmicas e expressivas;
 Explicação e demonstração de brincadeiras aprendidas em
contextos extraclasse;
 Utilização e recriação de circuitos.
4º e 5º ANO

Participação em atividades competitivas, respeitando as regras e não
discriminando os colegas, suportando pequenas frustrações, evitando
atitudes violentas;
 Resoluções de problemas corporais individualmente e em grupos;
 Reflexão e avaliação de seu próprio desempenho e dos demais,
tendo como referência o esforço em si, prescindindo, em alguns casos, do
auxílio do professor;
 Observação e análise do desempenho dos colegas, de esportistas,
de crianças mais velhas ou mais novas;
 Desenvolvimento de capacidades físicas dentro de jogos e danças,
percebendo limites e possibilidades;
 Diferenciação de situações de esforço aeróbio, anaeróbio e repouso;
95
 Reconhecimento de alterações corporais, mediante a percepção do
próprio corpo, provocadas pelo esforço físico, tais como excesso de
excitação, cansaço, elevação de batimentos cardíacos, efetuando um
controle dessas sensações de forma autônoma e com o auxilio do professor;
 Percepção do próprio corpo e busca de posturas e movimentos nãoprejudiciais nas situações do cotidiano;
 Participação em danças pertencentes a manifestações culturais da
coletividade ou de outras localidades, que estejam presentes no cotidiano
 Apreciação e valorização de danças pertencentes à localidade;
 Valorização das danças como expressões de cultura, sem
discriminações por razões culturais, sociais ou de gênero;
 Análise de alguns movimentos e posturas do cotidiano a partir de
elementos socioculturais e biomecânicos;
 Expressão de opiniões pessoais quanto a atitudes e estratégias a
serem utilizadas em situações de jogos e esportes;
 Participação na execução e criação de coreografias simples;
 Apreciação de esportes considerando alguns aspectos técnicos,
táticos e estéticos;
 Acompanhamento de uma dada estrutura rítmica com diferentes
partes do corpo, em coordenação;
 Participação em atividades rítmicas e expressivas;
 Utilização de habilidades motoras nas lutas, jogos e danças.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser contínua e permanente, em que o aluno:
 Realiza atividades, agindo de maneira cooperativa, utilizando formas
de expressão que favoreçam a integração do grupo, com adoção de atitudes
de respeito mútuo, dignidade e solidariedade.
 Reconhece e respeita suas capacidades físicas de desempenho
motor, sem discriminar os colegas.
 Organiza e pratica atividades da cultura corporal de movimento,
demonstrando capacidade de adaptá-las, para torná-las mais adequadas ao
grupo.
 Conhece e aprecia algumas manifestações da cultura corporal de
movimento em seu ambiente e de outros, relacionando-as com o contexto
em que são produzidas e percebendo-as como recursos para a integração
entre diferentes grupos sociais.
 Reconhece as atividades corporais e de lazer como necessidade do
ser humano e direito do cidadão.
 Conhecer os limites e possibilidades do próprio corpo, controlando
assim algumas de suas posturas para melhorar aptidão física.
 Integra-se na dimensão emocional e sensível do corpo à cultura
corporal de movimento, ampliando sua compreensão de saúde e bem-estar.
ARTE
96
OBJETIVOS GERAIS
Os objetivos gerais do ensino de Arte atendem tanto à necessidade de
enriquecer e aperfeiçoar as experiências artísticas e estéticas quanto à
intenção de preparar os alunos para a tomada de consciência de seu lugar e
sua participação no mundo.
Nesse sentido, espera-se que, ao final do Ensino Fundamental I, os
alunos sejam capazes de:
 Interpretar a arte e a cultura a partir de diferentes pontos de vista, o
que favorece a tomada de consciência dos alunos sobre si mesmos e sobre
o mundo de que fazem parte;
 Compreender os códigos específicos das linguagens artísticas e
estabelecer relações com sua própria produção;
 Interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados das
diversas linguagens da arte;
 Criar obras artísticas a partir da organização das informações sobre
a arte, a cultura e os artistas estudados;
 Desenvolver a oralidade por meio do debate coletivo, visando ampliar
tanto o repertório estético como seus conhecimentos prévios a respeito do
universo artístico e cultural;
 Reconhecer a arte como forma de conhecimento, ampliando assim
sua concepção acerca do saber artístico.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Desenvolver a expressão e a comunicação por meio das
modalidades artísticas;
 Explorar diferentes materiais utilizados nas produções artísticas;
 Ampliar o conceito de artes visuais, valorizando as modalidades
artísticas;
 Desenvolver o senso estético para a apreciação artística;
 Respeitar e valorizar a diversidade presente nas obras artísticas;
 Reconhecer a importância das instituições artísticas;
 Valorizar o patrimônio cultural;
 Estabelecer diálogos entre obras artísticas de diferentes épocas e
contextos com a realidade atual;
 Identificar elementos da linguagem visual;
 Desenvolver a criatividade e a imaginação;
 Conhecer a linguagem teatral e seus principais elementos;
 Desenvolver o senso estético para a apreciação teatral (formação de
público);
 Reconhecer o teatro como manifestação coletiva, percebendo a
necessidade da colaboração e da solidariedade;
 Compreender o teatro como linguagem artística;
 Explorar movimentos corporais;
97
 Desenvolver a consciência corporal;
 Reconhecer a dança como linguagem artística;
 Valorizar as diferentes manifestações culturais;
 Desenvolver o senso estético para a apreciação de espetáculos de
dança − formação de público;
 Desenvolver a escuta;
 Desenvolver a criatividade e a imaginação;
 Ampliar o repertório musical e cultural;
 Desenvolver o senso estético para a apreciação musical;
 Compreender a música como linguagem artística;
 Conhecer e explorar as propriedades dos sons.
CONTEÚDOS
1º ANO
Interdisciplinar
 Dança;
 Música;
 Artes visuais;
 Teatro.
2º ANO
A arte é uma festa!
 A festa do Boi de Mamão;
 A arte e suas linguagens;
 Leitura de imagens a partir da cultura popular;
 A obra de Heitor dos Prazeres;
 A importância das legendas na identificação da obra de arte;
 A criação a partir da cultura popular;
Quem é o artista?
 Adriana Partimpim;
 Música “Ciranda da bailarina”;
 O Grande Circo Místico;
 O artista e o objeto artístico;
 O bailarino Thiago Soares − A formação do artista;
 A criação de máscaras em papel;
Materialidade. O que é isso?
 A escultura e a materialidade;
 Leitura de imagens − Apreciando esculturas;
 A vida e a obra de Niki de Saint Phalle;
 A diferença entre escultura e modelagem;
98
 Modelagem de esculturas em papel machê;
Aspectos culturais
 Os espaços culturais;
 Os museus de arte;
 A arquitetura do teatro;
 O Teatro Municipal de Ouro Preto;
 Os cartazes de espetáculos;
 As coleções;
Quem fez essa obra?
 Os sítios arqueológicos e a arte rupestre;
 Leitura de imagens rupestres;
 O Parque Nacional Serra da Capivara;
 A narração do cotidiano através de desenhos;
 A confecção de tintas naturais;
Apreciando obras de arte
 A família das cores primárias e secundárias;
 Leitura de imagens − Apreciando o uso das cores;
 As tonalidades das cores;
 As cores terciárias e as terrosas;
 A vida e obra de Vincent van Gogh;
 O desenho de observação da natureza;
As linhas do desenho
 Os diversos tipos de linhas para o contorno de desenhos;
 As linhas e as sugestões de movimentos;
 O uso das linhas no esboço inicial de um desenho;
 A vida e a obra de Carybé;
 Exercitando o desenho a partir dos movimentos das linhas;
As obras de Tarsila do Amaral
 A vida e a obra de Tarsila do Amaral;
 A diferença entre retrato e autorretrato;
 A cultura popular nas obras de Tarsila do Amaral;
 A língua tupi-guarani;
 Leitura de imagens;
 A criação artística a partir do folclore e da fauna nacional;
O bicho está em cena
 A fábula “Os três porquinhos”;
 A linguagem teatral;
 O texto de teatro;
 “A arca de Noé”, de Vinicius de Moraes;
 A vida de Vinicius de Moraes;
99
 Modelagem com massinha;
Quem gosta de circo?
 O Circo Nerino;
 A linguagem circense;
 Os palhaços que marcaram o picadeiro nacional;
 Leitura de imagens − O circo e as artes visuais;
 A obra O circo, de Georges Seurat e a técnica pontilhista;
 A música “Piruetas”, de Enriquez, Bardotti e Chico Buarque;
Cultura popular
 A Folia do Divino e a definição de cultura popular;
 O artesanato;
 A cantiga popular “Capelinha de melão”;
 A dança do pau de fita;
 A vida e a obra de Djanira da Motta e Silva;
 A criação de artesanato com argila;
A natureza de Roberto Burle Marx
 O paisagismo;
 As flores brasileiras na obra de Burle Marx;
 As criações de Burle Marx;
 A trajetória artística de Burle Marx;
 A observação da paisagem local;
 A criação de um projeto paisagístico.
3º ANO
Arte inspirando arte
 Os temas desenvolvidos nas coreografias de dança;
 O Grupo Corpo e as coreografias de Rodrigo Pederneiras;
 O pintor Edgar Degas e o balé clássico;
 A peça teatral Portinari Pé de Mulato;
 O balé O lago dos cisnes;
Artistas múltiplos
 Leonardo da Vinci e a obra Mona Lisa;
 O primeiro e o segundo plano numa imagem;
 Artistas que dominam várias linguagens da arte;
 A vida de Leonardo da Vinci;
 A releitura de uma obra de arte;
 A invenção de objetos inusitados;
A arte dos sons
100






Os sons ao nosso redor;
A produção dos sons − As vibrações;
O povo quioco − Elementos da cultura africana;
A relação entre a intensidade dos sons e as tonalidades das cores;
A vida e a obra de Naná Vasconcelos;
A criação de um agogô;
O futebol na arte
O uso das cores − Retomando as famílias das cores;
 As cores quentes e frias;
 Leitura de imagens a partir do tema futebol;
 A vida e a obra de Rubens Gerchman;
 A criação a partir da técnica do recorte e da colagem;
Ê! Boi
 A festa do Bumba Meu Boi;
 A cultura popular e as variações da festa do boi;
 Leitura de imagens;
 A vida e a obra de Di Cavalcanti;
 O Festival Folclórico de Parintins;
 A técnica da modelagem a partir de uma bexiga;
A cultura dos indígenas da Amazônia
 A lenda da mandioca;
 A cerâmica marajoara;
 A escultura zoomorfa;
 A vida e a obra de Vicente do Rego Monteiro;
 Técnica do volume: luz e sombra;
 Encenação de lendas;
Arte abstrata
 A Quasar Cia. de Dança;
 O conceito de arte abstrata e figurativa;
 O abstrato e o figurativo nas esculturas;
 Leitura de imagens;
 A vida e a obra de Emanoel Araújo;
 A criação de movimentos abstratos;
A arte de Tomie Ohtake
 A vinda dos japoneses para o Brasil;
 As técnicas artísticas: gravura, colagem, serigrafia;
 Leitura de imagens abstratas;
 A vida e a obra de Tomie Ohtake;
 O Instituto Tomie Ohtake;
 Criação de origâmi;
101
A xilogravura
 A técnica da xilogravura;
 A reprodução de gravuras coloridas;
 Leitura de imagens – Xilogravuras;
 A vida e a obra de Oswaldo Goeldi;
 A criação em gravura;
Quem são as personagens?
 Os Saltimbancos;
 “História de uma gata”, de Chico Buarque;
 A caracterização no teatro: o figurino e a maquiagem;
 A vida e a obra de Chico Buarque;
 A confecção de máscaras a partir de caixas de papelão;
Que som é esse?
 Os instrumentos de sopro;
 Os instrumentos de corda;
 Leitura de imagens − A música nas artes plásticas;
 A vida e a obra de Fulvio Pennacchi;
 O som e o silêncio;
Olha a capoeira!
 A origem da capoeira;
 Os instrumentos musicais utilizados na capoeira;
 Leitura de imagens − A representação da capoeira;
 O batizado na capoeira;
 A vida e a obra de Mestre Bimba;
 A construção de um reco-reco de sucata.
4º ANO
Artes visuais ou cênicas?
 A Cia. de Dança Márcia Milhazes;
 As diferenças entre as artes visuais e as cênicas;
 Os cenários de Beatriz Milhazes;
 O móbile − escultura em movimento;
 O uso de materiais diversos na criação de esculturas;
 A vida e a obra de Alexander Calder;
As várias faces da escultura
 A diversidade cultural e o conceito de cultura;
 A arquitetura maia e indiana;
 A dança tradicional indiana Kathakali;
 Leitura de imagens − Escultura maia e indiana;
102
 Modelagem em argila;
 A confecção de maquetes;
Cor é vida
 O uso das cores nas imagens;
 O círculo cromático;
 As cores complementares;
 Leitura de imagens − As cores do Taiti;
 A vida e a obra de Paul Gauguin;
 A composição da imagem;
Música para olhos e ouvidos
 As propriedades do som: vibrações, timbre, intensidade, altura;
 A classificação das vozes;
 “Fome come”, do selo Palavra Cantada;
 Leitura de imagens − A relação entre música e imagem;
 A vida e a obra de Marc Chagall;
Desenho
 Os esboços e as anotações no processo de criação;
 A técnica do desenho da figura humana;
 A criação de desenhos a partir de recursos digitais;
 A obra de Osvaldo Piva;
 O volume e a profundidade no desenho;
 Desenho de observação;
As formas de Klee
 As formas geométricas simples;
 A vida e as obras de Paul Klee;
 A técnica de aquarela;
 Apreciação de imagens a partir do uso de linhas e cores;
 A criação de mosaicos geométricos;
Danças brasileiras
 As danças regionais brasileiras;
 A dança do fandango;
 A dança do carimbó;
 A dança do coco;
 Leitura de imagem − A dança como tema nas artes visuais;
 A vida e a obra de Candido Portinari;
Famílias
 A família como tema na arte;
 A técnica mista;
 A composição de imagens: o uso do espaço;
103
 “Irmãozinho”, música criada pelo selo Palavra Cantada;
 A composição na escultura;
 A vida e a obra de Mestre Vitalino;
Máscaras africanas
 As máscaras Geledé;
 A sociedade tradicional iorubá;
 As características estéticas das máscaras africanas;
 A simetria e a assimetria das formas;
 Elementos naturais na criação de obras artísticas;
Cores do mar
 A pintura marinha;
 “Morena do mar”, de Dorival Caymmi;
 As marinhas de José Pancetti;
 A vida de José Pancetti;
 Técnica de pintura marinha;
Frans Krajcberg
 A arte de Frans Krajcberg;
 Objetos bidimensionais e tridimensionais;
 O conceito de relevo;
 A composição das tintas naturais: pigmento, resina, aditivo, fungicida;
 A trajetória artística de Frans Krajcberg;
 A relação entre natureza e arte
Beleza grega
 O teatro grego;
 Gêneros dramáticos: comédia e tragédia;
 Cena da peça E agora, Rei Papudo?, de Walther Moreira Santos;
 A pintura grega;
 A mitologia grega;
 Encenação teatral e criação de figurinos.
5º ANO
Natureza-morta
 A pintura de natureza-morta;
 Obras reversíveis;
 A tradição da natureza-morta na história da arte;
 A vida e a obra de Yêdamaria;
 Pintura guache;
 Escultura com jornal;
Retrato e autorretrato
104





As diferenças entre retrato e autorretrato;
A tradição do retrato na história da arte;
A técnica do desenho do rosto humano;
A vida e a obra de Almeida Júnior;
A criação de retratos e autorretratos;
Fotografia
 Os retratos de Pierre Verger e os de Rosa Gauditano;
 A história da fotografia;
 Máquinas fotográficas digitais e analógicas;
 As mudanças causadas pela fotografia na pintura;
 O discurso da imagem fotográfica;
 A vida e a obra de Pierre Verger;
A orquestra sinfônica
 As características da orquestra sinfônica;
 A diferença entre as orquestras sinfônica e filarmônica;
 Os instrumentos de uma orquestra;
 Leitura de imagem a partir dos elementos da orquestra sinfônica;
 A formação de um músico erudito − a maestrina Ligia Amadio;
 Canto coral;
O samba pede passagem
 A origem do samba;
 Os instrumentos característicos do samba;
 “Pelo telefone”, de Donga e Mauro de Almeida;
 As variações do samba;
 Leitura de imagens − Estação Primeira de Mangueira;
 A vida e a obra de Paulinho da Viola;
O Mágico de Oz
 A história de O Mágico de Oz, de Frank Baum;
 Adaptação teatral O Mágico de Oz, de Tatiana Belinky;
 A versão cinematográfica a partir da obra original;
 “Além do arco-íris”, versão de Luiza Possi;
 A vida e a obra de Tatiana Belinky;
 Encenação teatral;
A arte de Fernando Botero
 A obra e a vida de Fernando Botero;
 O uso de volumes e os contrastes entre luz e sombra;
 Obras bidimensionais e tridimensionais;
 O conceito de releitura artística;
 Leitura de imagens − Os recursos de composição da imagem;
 Escultura em argila;
105
A dança e a música do toré
 A estrutura do toré e as tradições indígenas;
 Os direitos dos indígenas;
 Os temas das toantes do toré;
 Leitura de imagens − Os artistas viajantes;
 A vida e a obra de Albert Eckhout;
 A dança toré
A maternidade na arte
 A pintura de madonas;
 A figura da mãe na arte africana;
 O conceito de estatuetas;
 “Mama África”, de Chico César;
 A vida e a obra de Henry Moore;
 Escultura em concreto celular;
A mímica e a pantomima
 A diferença entre mímica e pantomima;
 Expressão corporal;
 As estátuas vivas;
 A vida e a obra de Marcel Marceau;
 Pintura facial;
 Técnica da pantomima;
Artistas da colagem
 A lenda do Minotauro;
 A técnica da colagem;
 A fotomontagem;
 Leitura de imagens − As colagens de Richard Hamilton;
 A vida e a obra de Henri Matisse;
Caricatura e cartum
 As diferenças entre caricatura e cartum;
 A estrutura da narração de histórias através de imagens;
 Leitura de imagens − Salão Internacional de Humor de Piracicaba;
 A obra de Eduardo Baptistão;
 A criação de cartum;
 A criação de caricatura.
AVALIAÇÃO
A avaliação em Arte não deve ser generalizada (ou seja, ter as mesmas
referências para todos os alunos) nem feita em um único momento − o da
106
prova. Ela deve ser feita constantemente, em cada aula, em cada atividade.
E é preciso levar em consideração o processo de cada aluno dentro do
grupo.
No Ensino Fundamental I, são valorizadas as atividades lúdicas e o
desenvolvimento da oralidade, da criatividade, do conhecimento das diversas
culturas e da experimentação artística.
Assim, a avaliação deve se preocupar em observar todos esses
aspectos no processo de aprendizagem dos educandos.
Em Arte, trabalha-se com algumas técnicas e elementos subjetivos.
Alguns alunos possuem facilidades e habilidades para determinadas
linguagens, ao passo que outros apresentam dificuldade
Em que ele não soube utilizar a técnica proposta. É necessário avaliar o aluno
em seu processo individual entre outros temas.
INGLÊS
OBJETIVO GERAL
Compreender a importância do estudo da língua inglesa possibilitando
novas formas de se expressar, agir e interagir, bem como, construir
conhecimento sistêmico sobre como e quando utilizar esta linguagem em
situações diversas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Despertar e estimular o gosto pela aprendizagem do inglês,
conscientizando o aluno sobre a importância da aquisição de uma língua
estrangeira;
 Estimular o interesse pelo estudo da língua inglesa, possibilitando
assim, o contato com outra cultura;
 Possibilitar com o estudo da língua inglesa a participação do aluno
no mundo globalizado, percebendo a influência deste estudo no contexto
atual.
 Propiciar a reflexão sobre costumes e maneiras de agir das pessoas
de outros países, evidenciando a função social da língua;
 Compreender a função social da língua inglesa para entendimento
dos seus aspectos específicos, bem como, promover o processo de
socialização;
 Perceber o valor do conhecimento e o estudo de uma segunda língua
como meio de adquirir informação, troca de experiência, entretenimento,
desenvolvimento intelectual.
CONTEÚDOS
1º ANO
107







Cumprimentos – hello;
Partes do corpo – arm, hand, head, foot, leg;
Família – My family;
Cores – blue, red....;
Números – (de 01 a 10) numbers;
Frutas – apple, pear, banana...;
Animais – lion, monkey, bird, fich….
2º ANO
 Família – My family;
 Alimentos e brinquedos – A birthday party ;
 Vestuário – My clothes;
 Animais – My pets;
 Estações do ano – The seasons;
 Meios de transporte e Alfabeto – My ABC.
3º ANO
 Materiais escolares – A classroom;
 Animais – Animals;
 Preposições: dentro/em cima/ embaixo – Where?;
 Família – A family;
 Tamanho e cor de objetos e animais – Big or little;
 Ações – Actions.
4º ANO
 Alimentos e ações – Actions;
 Lugares - Places ;
 Partes da casa – Home ;
 O campo – The countryside;
 A praia – At the beach;
 Esportes e ações – Sports in action.
5º ANO
 Ações e preposições – (dentro, em cima/embaixo e perto) e números
– What’s he doing?;
 Partes do corpo e vestuário – My body;
 Animais de estimação – My favorite pet;
 Brinquedos e preposições: dentro, em cima/embaixo, perto e atrás –
At the park;
 Habilidades – Can you make a robot?;
 Horas – What time is it?.
AVALIAÇÃO
108
O aprendizado da língua é determinado pelo uso dela como meio de
comunicação em atividade de interesse do aluno.
As quatro habilidades primordiais: ouvir, falar, ler e escrever, para
que o aluno perceba e receba mensagens, deverão ser avaliadas por meio
de instrumentos diversificados de uso da língua.
INGLÊS
OBJETIVO GERAL
Compreender a importância do estudo da língua inglesa possibilitando
novas formas de se expressar, agir e interagir, bem como, construir
conhecimento sistêmico sobre como e quando utilizar esta linguagem em
situações diversas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Despertar e estimular o gosto pela aprendizagem do inglês,
conscientizando o aluno sobre a importância da aquisição de uma língua
estrangeira.
 Estimular o interesse pelo estudo da língua inglesa, possibilitando
assim, o contato com outra cultura.
 Possibilitar com o estudo da língua inglesa a participação do aluno
no mundo globalizado, percebendo a influência deste estudo no contexto
atual.
 Propiciar a reflexão sobre costumes e maneiras de agir das pessoas
de outros países, evidenciando a função social da língua.
 Compreender a função social da língua inglesa para entendimento
dos seus aspectos específicos, bem como, promover o processo de
socialização.
 Perceber o valor do conhecimento e o estudo de uma segunda língua
como meio de adquirir informação, troca de experiência, entretenimento,
desenvolvimento intelectual.
CONTEÚDOS
1º ANO
 Cumprimentos – hello
 Partes do corpo – arm, hand, head, foot, leg
 Família – My family
 Cores – blue, red....
 Números – (de 01 a 10) numbers
 Frutas – apple, pear, banana...
 Animais – lion, monkey, bird, fich…
2º ANO
 Família – My family
 Alimentos e brinquedos – A birthday party
109




Vestuário – My clothes
Animais – My pets
Estações do ano – The seasons
Meios de transporte e Alfabeto – My ABC
3º ANO
 Materiais escolares – A classroom
 Animais – Animals
 Preposições: dentro/em cima/ embaixo – Where?
 Família – A family
 Tamanho e cor de objetos e animais – Big or little
 Ações – Actions
4º ANO
 Alimentos e ações – Actions
 Lugares - Places
 Partes da casa – Home
 O campo – The countryside
 A praia – At the beach
 Esportes e ações – Sports in action
5º ANO
 Ações e preposições – (dentro, em cima/embaixo e perto) e números
– What’s he doing?
 Partes do corpo e vestuário – My body
 Animais de estimação – My favorite pet
 Brinquedos e preposições: dentro, em cima/embaixo, perto e atrás –
At the park
 Habilidades – Can you make a robot?
 Horas – What time is it?
AVALIAÇÃO
O aprendizado da língua é determinado pelo uso dela como meio de
comunicação em atividade de interesse do aluno.
As quatro habilidades primordiais: ouvir, falar, ler e escrever, para
que o aluno perceba e receba mensagens, deverão ser avaliadas por meio
de instrumentos diversificados de uso da língua.
PROJETO “PARADA PARA LEITURA”
PÚBLICO ALVO: todos os alunos do 2º ao 5º ano.
DURAÇÃO: durante o ano letivo.
JUSTIFICATIVA:
Este projeto tem como justificativa a importância do incentivo ao hábito
110
da leitura para a formação de leitores competentes e, por consequência, a
formação de escritores competentes.
Aprender a ler é uma das maiores experiência da vida escolar, pois o
aluno passa a ampliar seus conhecimentos, além de participar ativamente na
sociedade.
OBJETIVOS:
 Propiciar a formação de leitores autônomos;
 Estimular o gosto e o prazer pela leitura;
 Conhecer os diferentes tipos de leitura (ler por prazer, ler para
estudar, ler para se informar, etc);
 Desenvolver diferentes situações de leitura (silenciosa, coletiva,
individual, etc);
 Promover retiradas de livros na biblioteca para a leitura em casa.
ESTRATÉGIAS:
A Parada para Leitura acontecerá toda quinta-feira, das 7h15 às 7h50
(período na manhã) e toda quarta–feira das 13h15 às 13h 50 (período da
tarde).
Os professores deixarão a disposição dos alunos diversos livros,
revistas, jornais e gibis na classe e cada aluno escolherá o livro que pretende
ler.
Toda semana cada classe fará a leitura em um lugar diferente.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será contínua, observando a participação e o interesse dos
alunos na realização das leituras.
BIBLIOGRAFIA:
Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa.
Revista Nova Escola de agosto de 2006
PROJETO AFRICANIDADE
Apresentação
É uma proposta a ser implantada e disseminada nas escolas da rede
pública e privada de nosso município, partindo de estudos e pesquisas sobre
a contribuição dos afro-descendentes na formação da Nação Brasileira,
passando por produções e apresentações artísticas sobre a temática da
presença africana em nosso cotidiano.
Justificativa
111
Diante da necessidade de trabalhar para o desenvolvimento da
cidadania, tendo como preocupação “Educar para a Igualdade” e em
decorrência do projeto de implementação da Lei nº 10.639/03 que trata da
inclusão no currículo escolar do Ensino Fundamental e Médio do estudo
sobre as relações étnicas nas escolas e do estudo da História da África, este
projeto destaca a importância da valorização de manifestações culturais
originárias da África dentro da escola, propondo a criação de espaços para a
realização de atividades artísticas que proporcionem reflexão crítica da
realidade e afirmação positiva dos valores culturais da influência africana
dentro da nossa sociedade.
Objetivos
 Estimular a convivência e a aceitação em relação às diferenças
étnico-raciais.
 Fomentar o respeito e a solidariedade.
 Promover a valorização e a ampliação de conhecimentos acerca da
cultura africana.
 Possibilitar aos estudantes reverem valores, desconstruírem ideias preconcebidas,
contribuindo assim, para a valorização do pertencimento étnico de cada um e o
reconhecimento e o respeito às diferenças.
Estratégias
Utilizar de textos, pesquisas, vídeos, músicas, notícias, artes, para
desenvolvimento de atividades, principalmente nas disciplinas que compõem
o currículo escolar do Ensino Fundamental I.
Produto final
Apresentação de trabalhos de produções artísticas apresentadas para
toda sociedade na Praça da Matriz.
PROJETO
SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL
JUSTIFICATIVA
Com base na necessidade de um trabalho especializado voltado aos
alunos com necessidades educacionais especiais, apresenta-se o presente
Projeto
da
Sala
de
Recursos
Multifuncional,
cuja
proposta
de
funcionabilidade educativa da modalidade de Educação Especial é destinada
112
a todas as escolas públicas municipais de Bariri/SP, onde a mesma tem a
sede na escola E.M. Prof.Euclydes Moreira da Silva .
Partindo o princípio que a educação é um direito humano fundamental,
aponta-se que o direito de todos à educação possui peculiaridades: não é
qualquer tipo de acesso à educação que atende ao princípio da igualdade de
acesso e permanência em escola (art. 206, I, CF), bem como a garantia do
Ensino Fundamental obrigatório (art. 208, I, CF).
Em se tratando de crianças e adolescentes, principalmente, o seu
direito à educação só estará totalmente preenchido:
 Se o ensino recebido visar ao pleno desenvolvimento da pessoa e ao
seu preparo para o exercício da cidadania, entre outros objetivos (art. 205,
CF).
 Se for ministrado em estabelecimentos oficiais de ensino, em caso
de ensino básico e superior, nos termos da legislação brasileira de regência
(CF, LDBEN, ECA e normas infralegais).
 Se tais estabelecimentos não forem separados por grupos de
pessoas, nos termos da Convenção relativa à Luta Contra a Discriminação
no Campo do ensino.
Desse modo, é desse direito que as pessoas com deficiências também
são titulares. É certo, ainda, que além desses objetivos, requisitos e
garantias para a educação, nossa Constituição garante o Atendimento
Educacional Especializado.
Trata-se, pois, de tratamento diferenciado, que tem sede constitucional,
mas que não exclui as pessoas com deficiência dos demais princípios e
garantias em relação à educação. Ao contrário, é ali previsto como
acréscimo e não como alternativa. Portanto, o Atendimento Educacional
Especializado será válido apenas e tão somente se levar à concretização do
direito à educação.
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Nº
9394/96 – LDBEN – (art. 58 e seguintes):
113
“Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola
regular, para atender às peculiaridades da clientela da Educação especial”.
“O Atendimento Educacional Especializado será feito em classes,
escolas, ou serviços especializados, sempre que, em função das condições
específicas dos alunos”.
Posterior a LDBEN surgiu uma nova legislação, pautada na Convenção
Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de discriminação
contra a Pessoa com Deficiência, celebrada na Guatemala.
O Brasil é signatário desse documento, que foi aprovado no Congresso
Nacional por meio do Decreto Legislativo nº 198, de 13/06/01, e promulgado
pelo Decreto nº 3.956 de 08/10/01, da Presidência da República.
Vale mencionar ainda, a Lei 8.069 de 13/07/90 que dispõe sobre o
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA):
A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno
desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - direito de ser respeitado por seus educadores;
III - direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às
instâncias escolares superiores;
IV - direito de organização e participação em entidades estudantis;
V - acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.
Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do
processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas
educacionais.
Quanto ao Plano Nacional de Educação – Lei nº 10.172 de 09/01/01,
destaca os seguintes pontos com relação à Educação Especial:
A educação especial se destina às pessoas com necessidades
especiais no campo da aprendizagem, originadas quer de deficiência física,
sensorial, mental ou múltipla, quer de características como altas habilidades,
superdotação ou talentos.
A integração dessas pessoas no sistema de ensino regular é uma
diretriz constitucional (art. 208, III), fazendo parte da política governamental
há pelo menos uma década. Mas, apesar desse relativamente longo período,
tal diretriz ainda não produziu a mudança necessária na realidade escolar, de
sorte que todas as crianças, jovens e adultos com necessidades especiais
114
sejam atendidos em escolas regulares, sempre que for recomendado pela
avaliação de suas condições pessoais. Uma política explícita e vigorosa de
acesso à educação, de responsabilidade da União, dos Estados e Distrito
Federal e dos Municípios, é uma condição para que às pessoas especiais
sejam assegurados seus direitos à educação. Tal política abrange: o âmbito
social, do reconhecimento das crianças, jovens e adultos especiais como
cidadãos e de seu direito de estarem integrados na sociedade o mais
plenamente possível; e o âmbito educacional, tanto nos aspectos
administrativos (adequação do espaço escolar, de seus equipamentos e
materiais pedagógicos), quanto na qualificação dos professores e demais
profissionais envolvidos. O ambiente escolar como um todo deve ser
sensibilizado para uma perfeita integração. Propõe-se uma escola
integradora, inclusiva, aberta à diversidade dos alunos, no que a participação
da comunidade é fator essencial. Quanto às escolas especiais, a política de
inclusão as reorienta para prestarem apoio aos programas de integração.
A educação especial, como modalidade de educação escolar, terá que
ser promovida sistematicamente nos diferentes níveis de ensino. A garantia
de vagas no ensino regular para os diversos graus e tipos de deficiência é
uma medida importante.
Ainda no ano de 2001, a Resolução CNE/CEB 02, de 11/02/01 institui
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, a saber:
Por educação especial, modalidade da educação escolar, entende-se
um processo educacional definido por uma proposta pedagógica que
assegure recursos e serviços educacionais especiais, organizados
institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns
casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a
educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos
educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, em todas
as etapas e modalidades da educação básica.
Os sistemas de ensino devem constituir e fazer funcionar um setor
responsável pela educação especial, dotado de recursos humanos, materiais
e financeiros que viabilizem e dêem sustentação ao processo de construção
da educação inclusiva.
Como modalidade da Educação Básica, a educação especial
considerará as situações singulares, os perfis dos estudantes, as
características biopsicossociais dos alunos e suas faixas etárias e se pautará
em princípios éticos, políticos e estéticos de modo a assegurar:
I - a dignidade humana e a observância do direito de cada aluno de
realizar seus projetos de estudo, de trabalho e de inserção na vida social;
II - a busca da identidade própria de cada educando, o reconhecimento
e a valorização das suas diferenças e potencialidades, bem como de suas
necessidades educacionais especiais no processo de ensino e
aprendizagem, como base para a constituição e ampliação de valores,
atitudes, conhecimentos, habilidades e competências;
III - o desenvolvimento para o exercício da cidadania, da capacidade de
participação social, política e econômica e sua ampliação, mediante o
cumprimento de seus deveres e o usufruto de seus direitos.
115
Consideram-se educandos com necessidades educacionais especiais
os que, durante o processo educacional, apresentarem:
I - dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo
de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades
curriculares, compreendidas em dois grupos:
a) aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica;
b) aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou
deficiências;
II - dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos
demais alunos, demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis;
III - altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem
que os leve a dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes.
Para a identificação das necessidades educacionais especiais dos
alunos e a tomada de decisões quanto ao atendimento necessário, a escola
deve realizar, com assessoramento técnico, avaliação do aluno no processo
de ensino e aprendizagem, contando, para tal, com:
I - a experiência de seu corpo docente, seus diretores, coordenadores,
orientadores e supervisores educacionais;
II - o setor responsável pela educação especial do respectivo sistema;
III - a colaboração da família e a cooperação dos serviços de Saúde,
Assistência Social, Trabalho, Justiça e Esporte, bem como do Ministério
Público, quando necessário.
O atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais
deve ser realizado em classes comuns do ensino regular, em qualquer etapa
ou modalidade da Educação Básica.
As escolas da rede regular de ensino devem prever e prover na
organização de suas classes comuns:
I - professores das classes comuns e da educação especial capacitados
e especializados, respectivamente, para o atendimento às necessidades
educacionais dos alunos;
II - distribuição dos alunos com necessidades educacionais especiais
pelas várias classes do ano escolar em que forem classificados, de modo
que essas classes comuns se beneficiem das diferenças e ampliem
positivamente as experiências de todos os alunos, dentro do princípio de
educar para a diversidade;
III - flexibilizações e adaptações curriculares que considerem o
significado prático e instrumental dos conteúdos básicos, metodologias de
ensino e recursos didáticos diferenciados e processos de avaliação
adequados ao desenvolvimento dos alunos que apresentam necessidades
educacionais especiais, em
consonância com o projeto pedagógico da escola, respeitada a
freqüência obrigatória;.
IV - serviços de apoio pedagógico especializado, realizado, nas classes
comuns,
mediante:
a) atuação colaborativa de professor especializado em educação
especial;
116
b) atuação de professores-intérpretes das linguagens e códigos
aplicáveis;
c) atuação de professores e outros profissionais itinerantes intra e
interinstitucionalmente;
d) disponibilização de outros apoios necessários à aprendizagem, à
locomoção e à comunicação.
V - serviços de apoio pedagógico especializado em salas de recursos,
nas quais o professor especializado em educação especial realize a
complementação ou suplementação curricular, utilizando procedimentos,
equipamentos e materiais específicos;
VI - condições para reflexão e elaboração teórica da educação
inclusiva, com protagonismo dos professores, articulando experiência e
conhecimento com as necessidades/possibilidades surgidas na relação
pedagógica, inclusive por meio de colaboração com instituições de ensino
superior e de pesquisa;
VII - sustentabilidade do processo inclusivo, mediante aprendizagem
cooperativa em sala de aula, trabalho de equipe na escola e constituição de
redes de apoio, com a participação da família no processo educativo, bem
como de outros agentes e recursos da comunidade;
VIII - temporalidade flexível do ano letivo, para atender às necessidades
educacionais especiais de alunos com deficiência mental ou com graves
deficiências múltiplas, de forma que possam concluir em tempo maior o
currículo previsto para a série/etapa escolar, principalmente nos anos finais
do ensino fundamental, conforme estabelecido por normas dos sistemas de
ensino, procurando-se evitar grande defasagem idade/série;
IX - atividades que favoreçam, ao aluno que apresente altas
habilidades/superdotação, o aprofundamento e enriquecimento de aspectos
curriculares, mediante desafios suplementares nas classes comuns, em sala
de recursos ou em outros espaços definidos pelos sistemas de ensino,
inclusive para conclusão, em menor tempo, da série ou etapa escolar, nos
termos do Artigo 24,V, “c”, da Lei 9.394/96.
As escolas podem criar, extraordinariamente, classes especiais, cuja
organização fundamente-se no Capítulo II da LDBEN, nas diretrizes
curriculares nacionais para a Educação Básica, bem como nos referenciais e
parâmetros curriculares nacionais, para atendimento, em caráter transitório,
a alunos que apresentem dificuldades acentuadas de aprendizagem ou
condições de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos e
demandem ajudas e apoios intensos e contínuos.
Mais recentemente, em janeiro de 2008, foi proposta a Política Nacional
de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva que no
contexto do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e em com
consonância o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), tem como
eixo nortear a acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares, a
implantação de salas de recursos e a formação docente para o atendimento
educacional especializado.
117
Na seqüência, entra em vigor a Resolução SE 11, de 31/1/2008 que
dispõe sobre a educação escolar de alunos com necessidades educacionais
especiais nas escolas da rede estadual de ensino:
O atendimento escolar de alunos que apresentam necessidades
educacionais especiais far-se-á preferencialmente, em classes comuns da
rede regular de ensino, com apoio de serviços especializados organizados
na própria ou em outra unidade escolar, ou, ainda, em centros de apoio
regionais;
A inclusão, permanência, progressão e sucesso escolar de alunos com
necessidades educacionais especiais em classes comuns do ensino regular
representam a alternativa mais eficaz no processo de atendimento desse
alunado;
Os paradigmas atuais da inclusão escolar vêm exigindo a ampliação
dos serviços de apoio especializado e a adoção de projetos pedagógicos e
metodologias de trabalho inovadores, Resolve:
São considerados alunos com necessidades educacionais especiais:
I - alunos com deficiência física, mental, sensorial e múltipla, que
demandem atendimento educacional especializado;
II - alunos com altas habilidades, superdotação e grande facilidade de
aprendizagem, que os levem a dominar, rapidamente, conceitos,
procedimentos e atitudes;
III - alunos com transtornos invasivos de desenvolvimento;
V - alunos com outras dificuldades ou limitações acentuadas no
processo de desenvolvimento, que dificultam o acompanhamento das
atividades curriculares e necessitam de recursos pedagógicos adicionais.
A implementação de Serviços de Apoio Pedagógico Especializado
(SAPEs) tem por objetivo melhorar a qualidade da oferta da educação
especial, na rede estadual de ensino, viabilizando-a por uma reorganização
que, favorecendo a adoção de novas metodologias de trabalho, leve à
inclusão do aluno em classes comuns do ensino regular.
Os Serviços de Apoio Pedagógico Especializado (SAPEs) serão
implementados por meio de:
1 - atendimento prestado por professor especializado, em sala de
recursos específicos, em horários programados de acordo com as
necessidades dos alunos, e, em período diverso daquele que o aluno
freqüenta na classe comum, da própria escola ou de outra unidade;
2 - atendimento prestado por professor especializado, na forma de
itinerância.
Os docentes, para atuarem nos SAPEs, deverão ter formação na área
da necessidade educacional especial, observada a prioridade conferida ao
docente habilitado.
Caberá ao professor de Educação Especial, além do atendimento
prestado ao aluno:
I - participar da elaboração da proposta pedagógica da escola;
II - elaborar plano de trabalho que contemple as especificidades da
demanda existente na unidade e/ou na região, atendidas as novas diretrizes
da Educação Especial;
118
III- integrar os conselhos de classes/ciclos/séries/termos e participar
das HTPCs e/ou outras atividades coletivas programadas pela escola;
IV- orientar a equipe escolar quanto aos procedimentos e estratégias de
inclusão dos alunos nas classes comuns;
V - oferecer apoio técnico pedagógico aos professores das classes
comuns;
VI - fornecer orientações e prestar atendimento aos responsáveis pelos
alunos bem como à comunidade.
As unidades escolares que não comportarem a existência dos SAPEs
poderão, definida a demanda, contar com o atendimento itinerante a ser
realizado por professores especializados alocados em SAPEs ou escolas da
região, atendidas as exigências previstas no art. 17 da Resolução SE 90/05.
Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando
revogadas as disposições em contrário, em especial, a Resolução SE 95/00.
Ante toda justificativa e legislação pertinente apresentada acima,
aponta-se a viabilidade do presente Projeto.
CONCEITUAÇÃO DA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS
Constitui-se em um espaço educacional, integrado aos demais
ambientes da escola, destinado a COMPLEMENTAR ou SUPLEMENTAR as
atividades escolares dos alunos matriculados em classes regulares. Sendo o
atendimento educacional especializado como parte integrante do processo
educacional.
A sala oferta: espaço físico, mobiliário , matérias didáticos,
recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos.Assim
como profissional habilitado em Educação Especial .
DA IMPLANTAÇÃO DA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS:
Resolução CNE/CEB nº 4/2009, resolve ;
Para a implementação do Decreto Nº 6.571/2008, os sistemas de
ensino devem matricular os alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas classes comuns do
ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado (AEE), ofertado
em salas de recursos multifuncionais ou em centros de Atendimento
Educacional Especializado da rede pública ou de instituições comunitárias,
confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos.
O AEE tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno por
meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e
estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na
sociedade
e
desenvolvimento
de
sua
aprendizagem.
Para fins destas Diretrizes, consideram-se recursos de acessibilidade
na educação aqueles que asseguram condições de acesso ao currículo dos
alunos com deficiência ou mobilidade reduzida, promovendo a utilização dos
materiais didáticos e pedagógicos, dos espaços, dos mobiliários e
119
equipamentos, dos sistemas de comunicação e informação, dos transportes
e dos demais serviços.
A Educação Especial se realiza em todos os níveis, etapas e
modalidades de ensino, tendo o AEE como parte integrante do processo
educacional.
Para fins destas Diretrizes, considera-se público-alvo do AEE:
I - Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de
natureza
física,
intelectual,
mental
ou
sensorial.
II
Alunos
com
transtornos
globais
do
desenvolvimento:
aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento
neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação
ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo
clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo
da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação.
III - Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um
potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento
humano, isoladas ou combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e
criatividade.
O AEE é realizado, prioritariamente, na sala de recursos
multifuncionais da própria escola ou em outra escola de ensino regular, no
turno inverso da escolarização, não sendo substitutivo às classes comuns,
podendo ser realizado, também, em centro de Atendimento Educacional
Especializado da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais
ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com a Secretaria de
Educação ou órgão equivalente dos Estados, Distrito Federal ou dos
Municípios.
Em casos de Atendimento Educacional Especializado em ambiente
hospitalar ou domiciliar, será ofertada aos alunos, pelo respectivo sistema de
ensino, a Educação Especial de forma complementar ou suplementar.
Os alunos com altas habilidades/superdotação terão suas atividades
de enriquecimento curricular desenvolvidas no âmbito de escolas públicas de
ensino regular em interface com os núcleos de atividades para altas
habilidades/superdotação e com as instituições de ensino superior e
institutos voltados ao desenvolvimento e promoção da pesquisa, das artes e
dos
esportes.
Serão contabilizados duplamente, no âmbito do FUNDEB, de acordo
com o Decreto Nº 6.571/2008, os alunos matriculados em classe comum de
ensino regular público que tiverem matrícula concomitante no AEE.
O financiamento da matrícula no AEE é condicionado à matrícula no
ensino regular da rede pública, conforme registro no Censo
Escolar/MEC/INEP
do
ano
anterior,
sendo
contemplada:
a)matrícula em classe comum e em sala de recursos multifuncionais
da
mesma
escola
pública;
b)matrícula em classe comum e em sala de recursos multifuncionais
de
outra
escola
pública;
120
c)matrícula em classe comum e em centro de Atendimento
Educacional Especializado de instituição de Educação Especial pública;
d) matrícula em classe comum e em centro de Atendimento
Educacional Especializado de instituições de Educação Especial
comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos.
A elaboração e a execução do plano de AEE são de competência
dos professores que atuam na sala de recursos multifuncionais ou centros
de AEE, em articulação com os demais professores do ensino regular, com a
participação das famílias e em interface com os demais serviços setoriais da
saúde, da assistência social, entre outros necessários ao atendimento.
O projeto pedagógico da escola de ensino regular deve institucionalizar
a
oferta
do
AEE
prevendo
na
sua
organização:
I - sala de recursos multifuncionais: espaço físico, mobiliário,
materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e
equipamentos
específicos;
II - matrícula no AEE de alunos matriculados no ensino regular da
própria
escola
ou
de
outra
escola;
III
cronograma
de
atendimento
aos
alunos;
IV - plano do AEE: identificação das necessidades educacionais específicas
dos alunos, definição dos recursos necessários e das atividades a serem
desenvolvidas;
V - professores para o exercício da docência do AEE;
VI - outros profissionais da educação: tradutor e intérprete de
Língua Brasileira de Sinais, guia-intérprete e outros que atuem no apoio,
principalmente às atividades de alimentação, higiene e locomoção;
VII - redes de apoio no âmbito da atuação profissional, da
formação, do desenvolvimento da pesquisa, do acesso a recursos, serviços
e
equipamentos,
entre
outros
que
maximizem
o
AEE.
Parágrafo único. Os profissionais referidos no inciso VI atuam com os alunos
público-alvo da Educação Especial em todas as atividades escolares nas
quais
se
fizerem
necessários.
A proposta de AEE, prevista no projeto pedagógico do centro de
Atendimento Educacional Especializado público ou privado sem fins
lucrativos, conveniado para essa finalidade, deve ser aprovada pela
respectiva Secretaria de Educação ou órgão equivalente, contemplando a
organização
disposta
no
artigo
10
desta
Resolução.
Os centros de Atendimento Educacional Especializado devem
cumprir as exigências legais estabelecidas pelo Conselho de Educação do
respectivo sistema de ensino, quanto ao seu credenciamento, autorização de
funcionamento e organização, em consonância com as orientações
preconizadas
nestas
Diretrizes
Operacionais.
Para atuação no AEE, o professor deve ter formação inicial que o
habilite para o exercício da docência e formação específica para a Educação
Especial.
São atribuições do professor do Atendimento Educacional
Especializado:
I - identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos
121
pedagógicos, de acessibilidade e estratégias considerando as necessidades
específicas
dos
alunos
público-alvo
da
Educação
Especial;
II - elaborar e executar plano de Atendimento Educacional
Especializado, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos
pedagógicos
e
de
acessibilidade;
III - organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na
sala
de
recursos
multifuncionais;
IV - acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos
pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular,
bem
como
em
outros
ambientes
da
escola;
V - estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na
elaboração de estratégias e na disponibilização de recursos de
acessibilidade;
VI - orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos
e
de
acessibilidade
utilizados
pelo
aluno;
VII - ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar
habilidades funcionais dos alunos, promovendo autonomia e participação;
VIII - estabelecer articulação com os professores da sala de aula
comum, visando à disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos
e de acessibilidade e das estratégias que promovem a participação dos
alunos
nas
atividades
escolares.
O atendimento Educacional Especializado na Sala de Recursos
Multifuncional
atenderá os alunos com Necessidades Educacionais
Especiais , sendo alunos da própria unidade escolar e da Rede Municipal
de Educação de Bariri/ SP.
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Promover um trabalho educativo especializado sob a luz de
propostas educacionais inclusivas atuais, visando desenvolver um suporte
pedagógico especializado que possa subsidiar o atendimento educacional
em sala de aula comum de alunos com necessidades educacionais
especiais.
Objetivos específicos
 Atender alunos com necessidades educacionais especiais (dentro da
especificidade educacional necessária), em horário diverso da classe
comum, individualmente ou em pequenos grupos, conforme necessidades
particulares;
 Oferecer apoio técnico-pedagógico aos professores de sala comum;
 Preparar material
individuais dos alunos;
pedagógico
necessário
para
necessidades
122
 Orientar professores de sala comum na organização da sala de aula,
para melhor atender o aluno com necessidades educacionais especiais;
 Orientar na elaboração das Adaptações Curriculares (pequeno e
grande porte) necessárias para uma inclusão bem sucedida;
 Orientar a família dos alunos com necessidades educacionais
especiais, com relação a: autonomia, segurança, saúde e cuidados pessoais,
vida escolar, encaminhamentos (clinico, assistencial, mercado de trabalho,
entre outros);
 Integrar Conselhos de Classe/Ciclo/Série;
 Orientar a equipe escolar quanto aos procedimentos e estratégias
inclusivas;
 Criar condições que permitam garantir o acesso, a permanência e o
sucesso de alunos com necessidades educacionais especiais;
 Contribuir para o esclarecimento de dúvidas e conhecimentos
específicos sobre os temas e assuntos pertinentes à Educação Especial a
fim de tornar o ambiente escolar inclusivo, afastando mitos e angústias que
permeiam e dificultam o relacionamento com crianças com deficiência e/ou
necessidades educacionais especiais;
 Proporcionar possibilidades de integração de convívio entre alunos,
família e comunidade;
 Dar orientação aos alunos deficientes quanto as suas possibilidades
no campo profissional, de acordo com suas necessidades, potencialidades e
interesses;
 Elaborar plano anual de ensino conforme as necessidades
educacionais dos alunos.
PROCEDIMENTOS
Educacionais
 Desenvolver habilidades e competências que dão suporte à
alfabetização de alunos com necessidades educacionais especiais
(concentração, atenção,
percepção, habilidades sensório-motoras,
compreensão e atendimento de ordens, memória visual e auditiva,
pensamento lógico, expressão criativa, linguagem e comunicação oral e
escrita, raciocínio lógico-matemático, entre outros);
 Desenvolver atividades com bases alfabéticas que despertem a
crianças para a aprendizagem da leitura e escrita;
123
 Desenvolver atividades voltadas para a vida diária (AVD): cuidados
pessoais e comunicação;
 Desenvolver atividades para a vida prática (AVP): atividades
domiciliares e do cotidiano;
 Desenvolver atividades para a vida de lazer (AVL): atividades que
envolvam satisfação, descanso e interesses pessoais;
 Desenvolver atividades para a vida do trabalho (AVT): orientações
para as atividades laborais, das mais simples às mais complexas respeitando
as necessidades, potencialidades e interesses.
Práticos
 Elaborar e desenvolver documentos de registros que possam
analisar e nortear o direcionamento educacional individual; fichas de registro
 Orientar plano de ensino individualizado para serem trabalhados em
sala comum, com objetivos educacionais diferenciados;
 Elaborar material adequado para as propostas educacionais acima
descritas.
 Orientar os alunos quanto as suas possibilidades
profissional.
no campo
SISTEMÁTICA DE ATENDIMENTO
 Os alunos são matriculados em classes comuns e inscritos na sala
de recursos para serem assistidos no especifico de sua deficiência através
de estratégias e atividades diversificadas, criteriosamente elaboradas pelo
professor da sala de recursos.
 A inscrição na sala de recursos estará sempre embasada numa
avaliação pedagógica que deve envolver toda a equipe escolar e
profissionais da saúde necessários.
 O atendimento na sala de recursos tem uma periodicidade variável,
dependendo do ritmo e das necessidades dos educandos.
Para um melhor desenvolvimento do Atendimento Educacional
Especializado na Sala de Recursos Multifuncional, cada unidade escolar do
município recebera uma ficha para identificação da sua clientela com
124
Necessidades Educacionais Especiais onde as mesmas servirão de analise
para a matricula na Sala.
DEMANDA DAS ESCOLAS MUNICIPAIS
QUADRO DE ALUNOS COM N.E.E.
Tipo de Deficiência
Nº Alunos com N.E.E.
Def. Física
7
Surdez
2
Def. Auditiva
4
Def. Mental
31
Cegueira
2
Baixa Visão
10
Surdocegueira
-
Def. Múltipla
4
TGD / Autismo clássico
-
TGD / Síndrome de
-
Asperger
TGD / Síndrome de Rett
-
TGD
2
/
Desintegrativo
Transtorno
da
Infância
(Psicose Infantil
Altas
Habilidades
/
Superdotação
RECURSOS
Oferecidos pela unidade escolar:
Espaço físico adequado;
Materiais diversos de consumo escolar;
Jogos lúdicos variados;
-
125
Jogos com bases alfabéticas;
Material concreto (letras e números móveis);
Espelho;
Armário .
Oferecidos pela Secretaria de Educação Especial- SEESP:
2 computadores;
2 estabilizadores;
1 impressora laser;
scanner;
1 teclado com colméia;
1 mouse;
1 acionador de pressão;
1 Lap Top;
1 soltware para comunicação aumentativa e alternativa;
1 material dourado
1 tapete alfabético encaixado ;
1 memória de numerais;
1 alfabeto Braile;
1 quebra cabeças sobrepostos;
1 dominó de animais em libras;
1 dominó de frutas em libras;
1 dominó tátil;
1 memória tátil;
1 dominó de associação de idéias ;
126
1 dominó de associação de frases;
1 bandinha rítmica;
1 sacolão criativo;
1 esquema corporal;
1 lupa eletrônica;
1 kit de lupas manuais;
1 plano inclinado – suporte de leitura;
1 mesa redonda;
4 cadeiras;
2 mesas para computador;
2 cadeiras para computador;
1 armário
1 mesa para impressora;
1 quadro branco.
PROJETO MEIO AMBIENTE
Apresentação
Para desenvolver boas práticas na promoção e manutenção de
sustentabilidade da vida, utilizando-se de estudos produzidos nos campos do
conhecimento do meio ambiente, revela uma metodologia aplicada nas
atividades priorizando o estudo das relações que favoreçam a compreensão
dos alunos sobre a complexidade dos problemas sócio ambientais
contemporâneos e sua influência na saúde individual e coletiva.
A escola desenvolverá atividades para abordar temas abrangentes
sobre o meio ambiente, ampliando o universo científico e cultural dos alunos,
o que exigirá, da equipe escolar, um novo olhar sobre processo de ensino
aprendizagem.
A realização de atividades diversificadas são importantes para que
instiguem o aluno a estabelecer relações entre o seu cotidiano, os
acontecimentos da atualidade e o conhecimento construído de modo a
favorecer o desenvolvimento de atitudes e valores adequados à proposta de
soluções voltadas à realidade.
127
Justificativa
Este projeto possui como justificativa a necessidade urgente de análise
e estudo dos problemas ambientais, bem como a necessidade de mudança
de postura e preservação do meio ambiente.
Objetivo geral
 Desenvolver a construção de atitudes de corresponsabilidade para a
preservação do Planeta Terra, com equilíbrio ecológico e com
desenvolvimento sustentável.
Objetivos específicos
 Aprender conceitos relacionados a questões de meio ambiente;
 Incorporar o respeito e o cuidado para com o meio ambiente;
 Incorporar a rotina da coleta seletiva;
 Reconhecer atitudes inadequadas para com o seu meio ambiente;
 Desenvolver um olhar crítico quanto ao consumismo;
 Reconhecer que os cuidados com o meio ambiente promovem
qualidade de vida para os seres vivos.
Estratégias
A busca de informações em fontes variadas é um procedimento
importante para a aprendizagem. Além de permitir as aluno obter
informações para a elaboração de suas ideias e atitudes, contribui para o
desenvolvimento de autonomia com relação à construção do conhecimento.
São modalidades deste procedimento: observação, experimentação,
leitura, entrevista, excursão ou estudo do meio.
A proposta de ensino e aprendizagem para trabalhar o projeto
apresentado, deve estar centrada na adoção de uma abordagem
metodológica interdisciplinar. Nesse sentido, a elaboração de projeto,
mostra-se como alternativa rica e favorável ao trabalho diversificado,
baseando-se em situações concretas, próxima e relevantes para a vida do
aluno e da comunidade em que vive.
Para isso, é necessário a investigação de problemas, por meio de
procedimentos e atitudes científicas para a apreciação de fenômenos
naturais e daqueles produzidos pela interferência humana no ambiente.
O desenvovlimento das atividades deve privilegiar a proposição de
situações contextualizadas para que os alunos identifiquem causas,
levantem hipóteses, reúnam dados, reflitam sobre a realidade e descubram
soluções possíveis, de maneira comprometida com a produção e proteção do
meio ambiente, tanto na vida pessoal como coletiva.
O professor socializará as atividades, nas quais prevaleça a troca de
experiências entre os alunos e entre o professor.
Avaliação
A avaliação será realizada durante o processo através da participação
do aluno, análise de suas produções e pela observação da professora.
128
Produto final
Participação na Passeata Ecológica e apresentação de uma dança na
Praça da Matriz neste mesmo evento.
PROJETO “CANTIGAS POPULARES”
Público alvo: alunos dos 2ºs anos.
Duração: 1º semestre.
Justificativa
Houve um tempo em que as cantigas populares eram aprendidas com
amigos e familiares, transmitidas oralmente dos mais velhos para os mais
novos. Elas embalavam as brincadeiras das crianças, o trabalho dos adultos,
as festas da comunidade.
Hoje, principalmente nos grandes centros urbanos, a escola tem papel
fundamental na preservação dessas canções. Elas fazem parte do nosso
patrimônio cultural, e é na escola que os alunos, principalmente aqueles que
vivem nos grandes centros urbanos como a cidade de São Paulo, têm a
oportunidade de aprendê-las. Por isso também as cantigas fazem parte do
conteúdo aqui sugerido para o trabalho de leitura, de escrita e de
comunicação oral desenvolvida com os alunos da 1ª série (2º ano).
Além disso, as canções tradicionais têm ritmo e muitas apresentam
também rimas e repetições, recursos que facilitam a memorização do texto
pelos alunos. E por serem facilmente memorizáveis, as cantigas são textos
bastante adequados para trabalhar o sistema de escrita.
Produto final: um livro com as cantigas favoritas da turma, para ser
levado para a casa e para ser entregue a uma turma de uma escola de
Educação Infantil próxima.
Objetivos:
 Escrever textos que eles saibam de memória e, assim, refletir sobre
o sistema de escrita, colocar em jogo suas hipóteses, confrontá-las com as
dos colegas.
 Participar de uma situação de escrita coletiva, colocando em ação
procedimentos relacionados ao ato de escrever.
 Elaborar um livro sobre um assunto trabalhado em sala de aula.
 Apreciar e valorizar um dos elementos da cultura popular.
129
O que se espera que os alunos aprendam:
 Uma variedade de cantigas, de cor, para que possam ler mesmo
antes de ler convencionalmente.
 A utilizar informações disponíveis nos textos relacionados à
diagramação e a outros recursos das cantigas para fazer antecipações e
verificá-las.
 A escrever letras de algumas cantigas memorizadas e listas de
títulos das músicas preferidas, de acordo com suas hipóteses, utilizando os
conhecimentos disponíveis sobre o sistema de escrita.
 A ditar cantigas para o (a) professor (a) ou para o colega,
controlando o que deve e o que não deve ser registrado pelo escriba.
 A interagir nas situações de produção de textos em duplas ou em
grupos.
 A preocupar-se com seus leitores em relação tanto à escolha das
cantigas para o livro, como à forma de apresentação, ilustrações etc.
Etapas previstas:
 Considere que serão necessários vários dias para sua execução. O
ideal é que essa produção se estenda por mais de um mês e que o
encaminhamento da elaboração dos textos que farão parte do livro varie de
uma produção para outra (ditado para o (a) professor (a) seguido de cópia
pelos alunos; escrita do aluno, em duplas ou grupos; textos reproduzidos
com espaços para os alunos completarem o título; texto com o título para
que os alunos escrevam a cantiga etc.). A intenção é que cada aluno tenha o
próprio escrito das cantigas do livro para que depois elas possam ser
reunidas e compor o livro).
 É interessante que os alunos escolham quais cantigas farão parte do
livro (em torno de seis a dez cantigas) e decidam o formato (pequeno ou
grande, quadrado ou retangular etc.), o título do livro e outros aspectos como
o índice, as ilustrações, o local onde irão os nomes deles etc. Você deve
também definir com a turma o acabamento do livro: como as folhas
grampeadas ou amarradas com um pedacinho de barbante; a capa com
papel mais fino (sulfite) ou mais grosso (cartolina, papel cartão); como será a
ilustração da capa...Tudo isso pode ser decidido em função de uma
entrevista, planejada e organizada, com as crianças que receberão o livro.
 O produto final – livro de cantigas – deve ser legível. Ou seja,
durante todo o projeto, as crianças deverão ter situações em que escreverão
130
de acordo com suas hipóteses, pois saberão os textos de memória.
Entretanto, como será um material lido, o livro precisa ser escrito de forma
convencional.
 Para a produção das ilustrações, é interessante observar as de
outros livros. Esse encaminhamento permitirá que os alunos tenham outros
referenciais – além do desenho próprio – para criar as ilustrações do livro.
Para tanto, disponibilize materiais variados: lápis de cor, caneta hidrocor, giz
de cera e materiais para colagem (tecidos, papéis coloridos, palito de
sorvete, pedacinhos de lã etc.).
 Quando a produção do livro terminar, organize o momento do
lançamento do livro com a presença das crianças da escola de Educação
Infantil mais próxima. Nessa ocasião, elas poderão escolher algumas
cantigas para cantar durante o evento. Além disso, os alunos poderão levar o
livro de cantigas para casa e compartilhá-lo com os familiares. Se achar
conveniente, organize um momento especial também para o lançamento do
livro com a presença dos familiares, aproveitando a ocasião para os alunos
realizarem uma apresentação das cantigas que dele fazem parte.
Ao planejar atividades que envolvam cantigas populares, é importante
considerar...
 As cantigas populares emocionam os alunos. Por isso, você deve
cantar sempre e muitas vezes. Incorpore-as à sua rotina de trabalho e cante,
muito e sempre. Cante nas atividades previamente programadas para essa
finalidade. E também de forma espontânea, na sala de aula, no refeitório,
durante o recreio. Ouvir outras pessoas cantando, ouvir as canções gravadas
em um CD, ouvir a mesma música com diferentes arranjos, tudo isso
contribui para o aprendizado das crianças. Se possível, deixe-os escutar
versões de cantigas populares na forma instrumental, sem a parte cantada.
Isso ajuda os alunos a ampliar seu repertório de cantigas e, principalmente,
proporciona uma intensa experiência com textos que fazem parte da nossa
tradição. Além disso, elas favorecem a construção de conhecimentos sobre a
língua escrita e o sistema de escrita.
 Você provavelmente vai trabalhar com muitas cantigas. Entretanto, é
importante eleger um repertório de pelo menos dez cantigas com as quais os
alunos trabalharão de forma mais intensa. A intenção é que eles memorizem
essas cantigas e, em atividades pontuais de leitura e escrita, possam utilizar
o conhecimento que já possuem sobre o conteúdo do texto para analisar sua
forma escrita. Lembre-se de que é preciso garantir certo tempo para essa
memorização acontecer. É possível, já em fevereiro, compartilhar com a
131
turma quais serão essas cantigas e, eventualmente, até escolhê-las com os
alunos, tendo como referência as cantigas que eles já conhecem e de que
mais gostam.
 As cantigas populares são, atualmente, difundidas no meio editorial.
Existem inúmeras publicações voltadas para esse assunto, e muitas delas
são acompanhadas de CDs com o registro sonoro dessas cantigas. Leve
para a sala de aula e deixe disponíveis para os alunos livros que explorem a
letra de cantigas populares. Organize momentos de leitura desses livros,
utilizando-os como suporte para cantar. Aprecie com a turma as ilustrações.
Caso encontre variações na letra, comente com os alunos. Nesse tipo de
material é comum encontrarmos informações sobre a origem da cantiga, a
parte do Brasil (estado ou região) em que ela é mais comum, as
transformações que a letra de uma cantiga sofreu ao longo do tempo ou
então as variações que ocorrem de uma região para outra, o modo de
dançar, brincar ou cantar essa ou aquela cantiga. Será uma boa
oportunidade também de conversar sobre o que é um texto de tradição
popular, que não tem autoria e é passado de uma geração para a outra por
meio da comunicação oral.
 Caso você desenvolva um trabalho de pesquisa mais amplo sobre as
cantigas, outros tipos de texto poderão ser trabalhados com os alunos: lista
de nomes de estados, textos informativos sobre a origem das cantigas, texto
instrucional sobre os passos que formam a dança de uma cantiga, entrevista
com familiares, biografia de autores/estudiosos que se dedicam ao tema, a
legenda do mapa político do Brasil etc. Podem-se também envolver
conteúdos de outras áreas do currículo, como a História e a Geografia.
 Organize espaços na sala de aula que possibilitem aos alunos
encontrar as letras das cantigas e lê-las de forma espontânea. Além do
cartaz com os títulos das cantigas, você pode montar um painel ou um varal
com as letras dessas cantigas (amarrando um fio de uma parede à outra e
pendurando as letras das cantigas com um pregador). Outra opção é
elaborar um “álbum de cantigas”, ou seja, um caderno coletivo no qual as
letras das cantigas são registradas (você pode digitar no computador as
letras das cantigas e colá-las no álbum, escrever as cantigas à mão e/ou
pedir que algum aluno as escreva. O ideal é diversificar e ter vários tipos de
registros). Aos alunos cabe a tarefa final de ilustrar o álbum e, sempre que
tiverem vontade, folhear, ler e se divertir com esse registro coletivo.
 Separe um caderno para que os alunos registrem as letras das
cantigas e levem-nas para casa para cantar junto com os familiares, estudá-
132
las etc. É um registro individual do trabalho. As cantigas poderão ser
digitadas, mimeografadas ou então copiadas pelos alunos. Valorize esse
registro, incentivando-os a ilustrar os textos e a consultá-los sempre que
necessário.
 Aproveite o contexto desse trabalho para estreitar o vínculo com os
familiares, envolvendo-os na pesquisa sobre as cantigas, além de convidálos para a apresentação dos alunos – o “coral” indicado para o final do mês
de maio. Caso um familiar saiba dançar uma cantiga, convide-o para “dar
uma aula” para os alunos. No princípio do projeto, envie um bilhete aos pais
avisando-os sobre esse trabalho e também sobre como eles podem
participar e contribuir para a aprendizagem de seus filhos.
 Lembre-se: ao longo desse trabalho, além das situações pontuais de
leitura e escrita voltadas para a análise e a reflexão do sistema de escrita,
seus alunos também vão ter a oportunidade de colocar em ação
comportamentos leitores e escritores e de ampliar o conhecimento sobre a
linguagem literária. O ponto máximo desse processo será a elaboração e a
produção de um pequeno livro de cantigas.
 Finalmente: do ponto de vista da comunicação oral, os alunos terão a
oportunidade de aprimorar suas competências para se expressar oralmente em uma
situação mais formal, ou seja, em uma situação de “corar”, na qual é fundamental aprender
a se expressar com ritmo, seguindo a melodia do texto, adequando à altura da voz. Se na
sua escola tiver um professor, um funcionário ou até mesmo um aluno que saiba tocar
violão ou flauta, e puder tocar para os alunos ou mesmo acompanhá-los na apresentação do
coral, o trabalho com as cantigas contribuirá ainda mais para a formação musical de seus
alunos.
O que consultar?
Livros
b) Quem canta seus males espanta, volume 1 e 2, de Theodora M. M.
de Almeida, publicado pela Editora Caramelo.
c) O tesouro das cantigas para crianças, volumes 1 e 2, de Ana Maria
Machado, pela Editora Nova Fronteira.
d) Coleção Ciranda de Cantigas, organizada por Salatiel Silva, da
Editora Ciranda Cultural.
e) A arte de brincar, de Adriana Friedmann, publicado pela Editora
Vozes.
133
f) Cantigas de roda, de Sandra Peres e Paulo Tatit, lançado pelo selo
Palavra Cantada.
g) Pandalelê-Brinquedos cantados, de Eugênio Tadeu, lançado pelo
selo palavra Cantada.
PROJETO “PÉ DE MOLEQUE, CANJICA E OUTRAS RECEITAS
JUNINAS: UM JEITO GOSOTOSO DE APRENDER A LER E ESCREVER”
h) Público alvo: alunos dos 2ºs anos.
i) Duração: 2º semestre.
Justificativa
Todos os anos, invariavelmente, as escolas se ocupam da festa junina:
organizar a quermesse com suas barraquinhas, ensaiar a quadrilha,
providenciar os comes e bebes, cortar bandeirinhas e lanternas. Por que
então não aproveitar esse momento que invade com força total o cotidiano
da escola e colocá-lo a favor da aprendizagem da leitura e da escrita?
Dentre as muitas possibilidades de abordagem desse tema, optamos
por enveredar pelas receitas, pois permitem a aprendizagem de práticas de
leitura e escrita relacionadas aos textos instrucionais, sobre os quais ainda
não nos detivemos.
As receitas são um gênero textual muito adequado para incluir na rotina
das turmas que estão na fase inicial do processo de alfabetização. É um
gênero de circulação social bastante corrente, presente em todas as classes
sociais (mesmo nas cozinhas mais precárias se podem encontrar receitas
que estão impressas nas embalagens de produtos básicos como o óleo ou o
arroz). Sua estrutura- uma pequena ficha (tempo de preparo, rendimento e
grau de dificuldade, em alguns casos), uma lista e depois um parágrafo,
geralmente com os verbos nos modos imperativo ou infinitivo- facilita as
antecipações e permite que se coloque em prática uma série de
comportamentos de leitor relacionados a ler para fazer alguma coisa, um dos
importantes propósitos sociais de leitura que nossos alunos precisam
aprender.
Produto Final
Um livro de receitas de comidas típicas de festa junina para
entregar para alguma instituição próxima à escola, com a qual haja algum
134
tipo de parceria – lar de idosos, associações comunitárias ou instituições que
atendam portadores de deficiências.
Objetivos:
 Escrever receitas – de próprio punho ou oralmente, partes ou todo -,
avançado em suas hipóteses em relação ao sistema de escrita.
 Participar de situações que envolvam comportamentos de escritor
relacionados à produção de textos e à produção de uma pequena
publicação.
 Apreciar e valorizar receitas típicas.
O que se espera que os alunos aprendam
 Uma diversidade de receitas, para se familiarizarem com esse
gênero textual e conhecerem os comportamentos de leitor relacionados a
ele.
 Utilizar informações disponíveis nos textos relacionadas à
diagramação e a outros recursos das receitas para fazer antecipações e
verificá-las.
 Seguir uma receita.
 Ditar receitas para você ou para o colega, controlando o que deve e
o que não deve ser registrado pelo escriba.
 Interagir nas situações de produção de textos coletiva, em duplas ou
em grupos.
 Preocupar-se com seus leitores tanto na escolha das receitas para o
livro, como na forma de apresentação, ilustrações etc.
 Conhecer um pouco a origem das receitas e suas relações históricas
e culturais com a festa junina.
Etapas previstas
 Um projeto como este pode levar todo o mês de junho e culminar na
época da festa junina. A preparação, entretanto, pode começar antes.
Pesquise as origens de diferentes receitas e já tenha, antecipadamente,
algumas informações.
135
 No início do mês de junho, converse com seus alunos sobre o
projeto.
Compartilhar com eles o que será feito, por que como é fundamental
para envolvê-los desde o início. O tema festa junina e, ainda mais, os
deliciosos doces que encontramos nela certamente são um assunto que os
alunos vão apreciar. Aproveite para explorá-lo bastante.
 Os alunos devem pensar em como escolher as receitas mais
adequadas, considerando o seu público leitor – ou seja, as pessoas da
instituição para quem doarão o livro. Coloque este problema para eles: como
fazer para saber quais receitas eles gostariam de ter? As respostas devem
variar- mandar uma carta, perguntar a eles pessoalmente, telefonar. De
qualquer modo, a idéia é de que essa conversa ressalte a necessidade de
vocês organizarem algum tipo de pesquisa entre seus leitores.
 As perguntas da pesquisa devem ser elaboradas coletivamente e
podem ser bastante simples: Que comidas de festa junina vocês conhecem?
Quais as de que mais gostam?
 Nesse ínterim, mostre alguns livros de receita a eles para que
saibam como são organizados. Se possível, prepare algo simples – como
gelatina ou pipoca, seguindo a receita com eles.
 Quando eles já tiverem alguma familiaridade com as receitas,
proponha uma atividade em que tenham de colocar esses conhecimentos em
jogo para encontrar determinada receita.
 Depois que obtiverem as respostas da pesquisa, você pode fazer na
lousa uma lista de todas e sugerir que façam uma organização: por ordem
alfabética, separando em doces e salgados ou em frios e quentes, por
exemplo. Depois de decidir os critérios, proponha uma atividade em que eles
tenham e reorganizar a lista, copiando.
 Agora é hora de coletar as receitas. Muitas são as possibilidades.
Pedir-lhes que comecem por suas casas é um jeito interessante de envolver
a família. Escreva coletivamente um bilhete solicitando aos pais (ou outros
familiares) que puderem e souberem que enviem uma receita de doce ou
salgado de festa junina.
 Quando os alunos trouxerem as receitas, a primeira coisa que podem
fazer é tentar localizar na lista aquele prato.
136
Caso não faça parte da lista, você pode guardá-la e dizer que essa
receita poderá, futuramente, ser incluída na coletânea.
 Na medida do possível, pesquise a origem das receitas e
curiosidades ligadas a elas e compartilhe-as com eles. Por exemplo, você
sabia que “pé de moleque” não tem esse nome apenas porque lembra um pé
descalço (e sujo)? O nome também remete às situações em que as
cozinheiras, mexendo o tacho, tinham uma platéia de meninos que ficavam
assistindo com aquele olhar “pidão” e elas lhes diziam: “pede moleque!”.
Essas informações podem ser colocadas no mural da classe.
 Antes de escolher quais receitas comporão o livro, é possível
compará-las, ver quais as diferenças entre duas receitas de um mesmo
prato, segui-las para escolher qual a melhor.
 Depois de selecionar as receitas que deverão compor o livro, discuta
com os alunos a respeito de como deve ser estruturado:
*Sumário
*Ilustrações
*Apresentação
*Capa
*Contracapa
*Créditos
*Agradecimentos
 Combine com eles uma estrutura igual para todas as receitas.
Discuta com eles qual a mais comum e, coletivamente, faça as adaptações
das receitas que estiverem fora do padrão estipulado.
 O ideal é que o número de receitas seja aproximadamente a metade
do número de alunos, de tal modo que cada dupla de crianças fique
responsável por copiar uma das receitas.
 Prepare junto com eles um papel especial, no qual deverão copiar as
receitas.
 As cópias deverão ser feitas em duplas. Escolha duplas que
interajam bem e ajude-os a fazer o trabalho em equipe: enquanto um
137
escreve, o outro vai ditando e acompanhando – depois, inverte-se. É
interessante também que cada um possa fazer uma ilustração.
 Os demais textos (apresentação, sumário, agradecimentos, etc.)
Podem ser feitos coletivamente e com você como escriba.
 Quando o livro ficar pronto, é interessante fazer algumas cópias: para
ficar na classe, para doar para o acervo de outra sala ou da escola e para
entregar para a APM, por exemplo.
 O livro pode ser entregue nos festejos juninos ou ter um evento
especialmente organizado para isso. O importante é que haja algum tipo de
cerimônia, com a presença de algum representante da instituição para qual o
livro foi feito.
Ao planejar atividades que envolvam receitas, é importante
considerar...
 As receitas contêm listas e fichas. Use e abuse de situações de
análise e reflexão sobre o sistema utilizando esses textos. Sempre que
possível, entregue cópias de receitas (de pratos de festa junina) para eles e
peça que tentem adivinhar quais ingredientes são utilizados, o número de
porções e o tempo de rendimento. Isso os coloca no papel de leitores antes
de saberem ler, além de ser um procedimento bastante comum de quem
segue receitas, que procura primeiro essas informações para depois decidir
se irá utilizar a receita ou não.
 A internet tem uma infinidade de receitas e muitas curiosidades.
Entretanto, nem todas as informações são corretas. Se possível, confronte e
compare informações retiradas de livros, enciclopédias, revistas e da
internet. Assim, você estará formando um leitor que não apenas percebe que
pode buscar informações em diferentes meios, mas também que sabe que
precisa estar atento, analisar e comparar.
 Receitas culinárias são textos feitos para transformar ingredientes
em quitutes – é um tipo de texto que se lê com propósitos bem práticos e
objetivos. Muitas receitas de festa junina são relativamente simples.
Converse com seu coordenador pedagógico, com seu diretor e com as
pessoas responsáveis pela cozinha para tentar viabilizar momentos de
culinária com a sua turma.
 Você pode aproveitar para ler para eles textos informativos sobre os
pratos e colocar num mural. Pode também produzir, coletivamente, alguns
138
textos do tipo “Você sabia que...” para colocar no mural para as turmas com
as quais vocês dividem a sala dos demais turnos.
 O fato de o livro ter destinatários reais é fundamental e deve balizar
todas as decisões relativas à sua produção. Por exemplo, se os destinatários
forem idosos, é preciso que a letra seja grande – caso contrário, eles não
conseguirão ler.
Seguem algumas sugestões de atividades detalhadas para este projeto.
PROJETO “ANIMAIS DO MAR”
Público alvo: alunos dos 3°s anos
Animais que serão estudados
 Golfinho
 Tartaruga marinha
 Cavalo-marinho
 Baleia jubarte
 Tubarão azul
 Caranguejo
Leitura e escrita de textos de divulgação científica
A proposta envolve a leitura de textos de divulgação científica,
buscando desenvolver nos alunos os comportamentos de leitor,
intrinsecamente associados às práticas de estudo. Além da leitura, também
daremos ênfase à produção de textos, direcionados para a divulgação do
que os alunos tiverem aprendido. Espera-se, assim, consolidar, aprofundar e
ampliar conhecimentos cuja aprendizagem se iniciou no ano anterior.
A necessidade de aprender a estudar, para as crianças, não é apenas
uma condição para a continuidade da vida escolar. É essencial também para
o futuro exercício profissional, pois a capacidade de se atualizar continuidade
se mostra vital no mundo atual, tendo em vista a rapidez com que surgem
novas informações. E cabe à escola ensinar as práticas associadas ao
estudo, particularmente à leitura e à produção de textos de divulgação
científica. Tais práticas passam a ganhar cada vez mais espaço à medida
que se avança na escolaridade, em textos associados às áreas de História,
Geografia e Ciências Naturais.
Quando associada às atividades de estudo, a leitura inclui uma série de
ações indispensáveis ao propósito de ampliar os conhecimentos do leitor
sobre o tema abordado. No caso da escrita, a produção de textos de
139
divulgação científica impõe algumas características que são importantes para
cumprir o objetivo de compartilhar informações aprendidas.
Para aprender os comportamentos de leitor e escritor associados às
atividades de estudo, é preciso inserir os alunos em situações em que eles
utilizem esses textos e possam compartilhar com outras pessoas o que
aprenderam a partir da leitura.
Neste projeto você dará oportunidade a seus alunos, leitores
principiantes, de participar de diversas situações de leitura: no início,
contando com seu apoio, mas assumindo depois, gradualmente, maior
controle sobre a leitura e sobre o registro das informações. Vão partir de uma
situação real de estudo e pesquisa para pôr em prática, com sua orientação,
vários dos comportamentos inerentes ao trabalho de estudante: ler,
selecionar informações relevantes, organizá-las num discurso próprio,
compartilhá-las com outras pessoas etc. Tudo isso com o estímulo para que
avancem em seus conhecimentos sobre a escrita e suas convenções.
A expectativa é também de que eles avancem como escritores. Ao
reapresentarem o que aprenderam, em suas produções escritas, você lhes
oferecerá diferentes momentos de revisão, com o intuito de aprimorar a
linguagem e propor a reflexão sobre a escrita correta das palavras.
A participação no projeto é útil mesmo para os alunos que não sabem
escrever, pois lhes proporciona a oportunidade de se aproximar de
importantes características dos textos de divulgação científica e de alguns
dos comportamentos de leitores e escritores quando inseridos em situações
de estudo.
Expectativas de aprendizagem
Espera-se que, no desenvolvimento deste projeto, os alunos aprendam
a:

Ler textos de divulgação científica com maior autonomia;

Conhecer algumas das características desses textos;

Utilizar procedimentos de leitor relacionados à leitura feita com
o propósito de estudar (textos de divulgação científica);
 Utilizar comportamentos de escritor relacionados à escrita de textos
de divulgação científica.
Produto final sugerido
Mural exposto em espaço onde haja grande circulação de pessoas da
comunidade escolar e na qual os alunos possam exibir suas produções –
textos e ilustrações com curiosidades e informações relevantes sobre os
animais.
PROJETO “CONFABULANDO COM FÁBULAS”
140
j) Público alvo: alunos dos 4ºs anos.
k) Duração: 1º semestre.
Na história da humanidade as diferentes organizações da sociedade
sempre se constituíram a partir de determinada visão de mundo, mediante o
que estabeleceram e continuam estabelecendo padrões de conduta, normas
ou regras de bem viver em sociedade, orientadas por diferentes valores
morais e éticos. Em outras palavras, em qualquer tempo da história do
homem é possível observar o que determinada sociedade preza como uma
conduta correta ou não, que estabelece limites entre o certo e o errado, o
adequado e o inadequado, o desejável e o indesejável no caráter humano.
A literatura, como parte da nossa cultura, é uma importante fonte
para a observação de muitos valores sociais, e a fábula, como uma das
primeiras formas de literatura, pode se tornar um rico material de estudo
desses valores.
Entretanto,
para
além
da
característica
moralizante
que
tradicionalmente é enfatizada na fábula, esta também deve ser percebida em
seu valor estético, nos recursos expressivos com e sobre os quais se
produzem os sentidos de cada história.
Confabulando através dos tempos – considerações sobre o gênero
Neste trabalho, optamos por abordar a fábula, enfatizando algumas
questões de produção, que possibilitam um olhar renovado sobre o gênero,
muito mais como um objeto estético que pode ser apreciado pelo aluno do
que como um texto didático-moralizante. Isto quer dizer que a fábula será
estudada por meio da observação de seus recursos expressivos, analisando
como são construídos os efeitos de sentido e como eles podem ser
percebidos por nós.
Atualmente, podemos encontrar a fábula definida como uma
narrativa concisa, escrita em prosa ou verso, que predominantemente
apresenta animais como personagens, podendo também ter outros seres,
objetos inanimados ou homens em seu enredo, marcada pela presença
implícita ou explícita de uma moral, um ensinamento ou uma crítica.
Na história da fábula no Ocidente, Esopo (século VI a.C.) teria sido o
maior divulgador do estilo panfleto político, instrumento de publicidade das
normas sociais (do certo e do errado, do adequado e do inadequado na vida
em sociedade).
Este novo caminho da fábula provocou mudanças em sua forma
composicional (de narrativa em prosa para narrativa em verso) e alterou o
modo de dizer (o estilo – os recursos expressivos utilizados), que, por sua
vez, também provocou alterações em seu conteúdo temático (o que se pode
dizer em uma fábula). Para os defensores da finalidade essencialmente
didática da fábula, essa modificação teria alterado a sua alma,
descaracterizando o seu conteúdo em detrimento da forma.
Ou seja, inovar na forma teria provocado um deslocamento da
141
atenção, da valorização do conteúdo (didático, moralizante) para a
valorização dos procedimentos artísticos na apresentação desse conteúdo:
passou-se a investir mais na descrição das personagens e da própria
situação (uso de palavras que qualificam e, portanto, apresentam
apreciações de valor); a moral passou a ser entendida como parte
constitutiva da fábula, tornando-se mais um recurso expressivo na produção
do sentido desejado (humor, crítica, ironia...).
A valorização dos procedimentos artísticos acrescentou um valor
estético ao conteúdo didático e revestiu a fábula de dupla finalidade: divulgar
um ensinamento moral ou uma crítica e ser apreciada como um objeto
estético.
Atualmente, podemos perceber o uso de recursos expressivos da
poesia nas novas versões das fábulas em prosa de Esopo e nas traduções
ou adaptações das fábulas de La Fontaine (de versos para prosa). Passam a
constituir essas novas versões recursos como:
a rima (mesmo em prosa);
parações e metáforas na descrição das personagens;
o uso de paradoxos, antíteses ou inversões de valores na construção
da ironia ou do humor, geralmente
presente na construção de uma
nova versão da moral que propõe novos valores, considerando o contexto
sócio- histórico atual.
Exemplos desse tipo poderão ser observados especialmente nas
fábulas mais contemporâneas, como em “A causa da chuva”, de Millôr
Fernandes, que pode ser conferida na Atividade 2D.
Em função dessas inovações, os teóricos da fábula costumam dividir
sua história em dois momentos: antes e depois de La Fontaine.
Neste trabalho, considerando o público a que se destina, o objetivo é
favorecer a prática da leitura de fábulas, focando a atenção para as suas
diferentes formas de apresentação e os diferentes sentidos construídos nas
diversas versões com as quais terão contato.
Deste modo, as atividades aqui apresentadas focarão o caráter
estético do gênero, priorizando a observação e a análise dos recursos
linguísticos na construção do discurso da fábula.
A seguir, apresentamos um quadro que visa sintetizar e sistematizar
algumas características recorrentes desse gênero – comentadas ao longo
desta introdução –, que marcam o seu conteúdo temático (o que é possível
ser dito em uma fábula), a sua forma composicional (como se organiza o
texto) e o seu estilo (quais os recursos da língua usados para se transmitir a
mensagem).
Cabe destacar que a separação desses elementos constitutivos do
gênero tem finalidade didática e, como já foi observado e será confirmado
pelas informações no quadro, não é possível isolá-los completamente, visto
que esses elementos interagem, dialogam entre em si e confluem para a
construção do que chamamos de fábula.
CONTEÚDO TEMÁTICO
142
A fábula apresenta um conteúdo didático-moralista que veicula
valores éticos, políticos, religiosos ou sociais. Esse conteúdo pode vir
organizado de modo a enfocar o discurso moralista – mais comum nas
fábulas em prosa, clássicas – ou pode assumir um valor mais estético, com
uma linguagem metafórica e a presença de descrições apreciativas que
investem na constituição poética das personagens e da ação narrativa. Neste
caso, o desfecho é, em geral, surpreendente, humorístico ou impactante.
FORMA COMPOSICIONAL
Em prosa ou verso, as fábulas se organizam como uma narrativa
concisa: há uma ação que se desenvolve por meio do estabelecimento de
um conflito, em geral de natureza competitiva ou exemplar.
A ação da fábula, em geral, é episódica, constitui-se como um
episódio do cotidiano da vida das personagens. Daí o tempo e o espaço não
serem, em geral, situados, a não ser que contribuam para o desenvolvimento
da ação.
A moral, nas fábulas mais clássicas, entendida como a sua essência,
aparece como o objetivo verdadeiro e final da fábula. Por essa razão, em
geral aparece explícita, evidente, no final do texto.
Já nas fábulas em versos, houve uma transgressão desse princípio:
a moral passou a constituir-se como parte do procedimento artístico na
construção da fábula, podendo não aparecer explicitada, aparecer
incorporada na fala das personagens ou, ainda, como introdução da
narrativa.
ESTILO
A voz que fala ou canta (3ª pessoa): tanto nas versões mais
clássicas das fábulas em prosa de Esopo, quanto em versões mais atuais e
em versos, a voz que conta ou "canta" assume, normalmente, a voz da
sociedade. Daí a narração em 3ª pessoa, que distancia, impessoaliza o
narrador.
Nas versões mais modernas (versos de La Fontaine ou prosas mais
atuais), essa voz assume um caráter mais individual e contestador de
valores sociais ou comportamentos humanos: dialoga e contrapõe-se à voz
autoritária e monolítica das fábulas clássicas.
Ao assumir a voz mais individual, o narrador, com certa frequência,
se coloca pessoalmente na fábula, fazendo o uso da 1ª pessoa: [...] que eu
não estou falando senão a verdade.
A escolha das personagens da fábula tem relação direta com seu
potencial de colaboração para o desenvolvimento da ação narrativa. Ou seja,
os animais ou outros seres são escolhidos em função de alguma
característica específica (ágil, lento, ligeiro, pesado, leve, belo, feio...), de
algum traço, certo caráter da sua ação (manso, feroz, traiçoeiro, forte, frágil,
desprotegido, perigoso, inofensivo...) que contribuam para o estabelecimento
de um conflito a partir do qual se desenvolva a história.
Cabe ressaltar que a preferência pelo uso de animais e outros seres
animados ou inanimados como personagens trazem um colorido à narrativa
143
porque ilustram, personificam caracteres, de modo que possam ser
facilmente substituídos por seres humanos.
Orientações gerais sobre o uso do material
1. As atividades propostas são apenas uma referência sobre o tipo de
atividade que você poderá desenvolver no projeto, tendo em vista os
objetivos propostos. Deve ficar a seu critério substituir os textos
apresentados, reduzir ou complementar o trabalho sugerido nas etapas.
Entretanto, chamamos a atenção para as discussões orais propostas: não as
transformem em exercícios escritos de perguntas e respostas. É preciso
garantir um equilíbrio entre atividades de registro escrito e discussões orais
para diversificar as situações didáticas.
2. Ao longo das atividades são sugeridas fábulas acompanhadas de
um quadro com Comentários sobre a fábula com informações sobre o texto,
sempre que julgamos necessário. Certamente, as informações que
aparecem nos quadros desse tipo, ao longo do material, são para seu
conhecimento. Você deverá avaliar como elas podem contribuir durante as
conversas com os alunos sobre os textos.
3. Atenção! É importante que os alunos registrem os momentos em
que fazem atividades do projeto. Assim, sugerimos que, sempre que fazer os
registros coletivos na lousa ou solicitar registros individuais ou em grupo,
você coloque o título do projeto e a data da atividade. Esse registro objetiva o
contato com a prática de anotações e sínteses de discussões realizadas pelo
grupo e não deve ser extenso, nem se constituir como foco do trabalho.
4. Sempre retome o cartaz que será apresentado aos alunos com as
etapas previstas para o projeto, de modo que possam conferir, ao longo do
desenvolvimento do trabalho, o seu cumprimento ou não e as necessidades
de mudanças no cronograma.
5. Sugerimos que, antes de iniciar o projeto, você faça a leitura de
toda a proposta para compreendê-la melhor e para previamente refletir sobre
possíveis adaptações necessárias ao contexto da sua sala de aula.
Especial atenção merece a leitura da última atividade da Etapa 6 –
Atividade 6D –, que orienta sobre o processo de avaliação. As questões lá
apresentadas, sugeridas tanto para os alunos quanto para você, podem ser
objeto de reflexão durante todo o trabalho. Nesse sentido, seria
recomendável que, quando possível, durante o processo você fizesse
anotações pessoais sobre o desenvolvimento das atividades junto aos
alunos, para que outras adaptações necessárias sejam feitas ao longo do
trabalho.
O que se espera que os alunos aprendam:
 Fazer uso – na leitura e na produção de fábulas – dos recursos
144
linguístico-discursivos próprios do gênero.
 Fazer uso de estratégias e capacidades de leitura para construir
sentidos sobre as fábulas lidas. Isto
envolve:
 fazer inferências sobre informações das fábulas considerando o
contexto em que foram
produzidas;
 comparar diferentes fábulas observando e relacionando os diferentes
sentidos produzidos pelo uso dos recursos da linguagem.
 Fazer uso de procedimentos de produção de texto na recriação – oral
ou escrita – das fábulas.
Isto envolve:
 apropriar-se de procedimentos de escritor, tais como o planejamento,
a escrita e a revisão da fábula, tendo em vista critérios previamente
discutidos;
 colocar em diálogo diferentes versões de fábulas para recriá-las ou
criar outras, a partir da
análise dos argumentos ou da moral previamente
apresentados.
 Fazer uso dos recursos linguísticos e estilísticos próprios da fábula,
explorados durante a
leitura e
também durante a revisão coletiva
de produções, para a produção de outras fábulas.
Produto final sugerido
Livro de fábulas reescritas pelos alunos. Esse livro terá como destino
a biblioteca da escola. Para sua divulgação, sugerimos que, no evento de
lançamento (para o qual podem ser convidados os pais, professores e
colegas), sejam planejadas leituras de fábulas em voz alta (ver detalhamento
dessa proposta na etapa de finalização do projeto).
PROJETO “MEIOS DE COMUNICAÇÃO”
Público alvo: 4ºs anos
Duração: 1º semestre
O estudo dos meios de comunicação está organizado na modalidade
projeto. O uso dessa modalidade permite articular as necessidades de
aprendizagem dos alunos e os objetivos de ensino em torno da construção
de um produto final compartilhado, o que pode dar maior sentido ao trabalho
da classe.
O projeto Meios de Comunicação tem por finalidade contribuir para a
construção de capacidades e procedimentos de leitura e escrita envolvidos
145
na ação de estudar. Essas capacidades e procedimentos são
imprescindíveis para a construção da autonomia, tão necessária ao
estudante ao longo de sua vida escolar e para além dela. Além desse
objetivo, mais geral, os alunos deverão, ao final do projeto, expor aos
colegas o resultado de sua pesquisa, mostrando os conhecimentos
adquiridos sobre os principais meios de comunicação existentes atualmente.
Pensando nas capacidades e procedimentos envolvidos no ler para
estudar buscamos articular, durante todo o projeto: atividades de
compreensão leitora, envolvendo a localização de informações, a inferência,
a generalização, entre outras; atividades de reconhecimento do contexto de
produção dos meios de comunicação e atividades envolvendo o uso de
procedimentos de estudo.
Ler para estudar – Considerações iniciais
Ler é uma atividade que vai além dos olhos. Sabemos que em todas
as situações de leitura acionamos “estratégias de leitura” (amplos esquemas
para obter, avaliar e utilizar informação, uma atividade cognitiva que ocorre
com todos os leitores – mesmo sem consciência dela), o que nos possibilita
ler “além das linhas”. Essas estratégias são: localização, seleção,
antecipação, inferência e checagem².
O conhecimento dessas estratégias possibilitou avanços importantes
para a didática de ensino da língua, apontando que situações didáticas
eficientes consideram esses complexos esquemas, utilizando-os a favor da
aprendizagem dos alunos. Por essa razão, é fundamental que todas as
situações de leitura – em especial aquelas em que se “lê para aprender” –
considerem, em sua organização, situações em que os alunos possam:
 Antecipar o que sabem sobre o tema tratado, sobre o autor , portador
e gênero;
 Inferir informações (captar informações que não estão ditas de forma
explícita no texto);
 Selecionar informações (permitem que o leitor se atenha aos índices
úteis, desprezando os irrelevantes);
 Verificar (controlar com eficácias demais estratégias; confirmar, ou
não, as especulações realizadas).
Nesse projeto os alunos se prepararão para apresentar um seminário
a respeito dos meios de comunicação de massa para os colegas ou para
uma das turmas da 2 série da escola. Os meios de comunicação propostos
para estudo são: imprensa, rádio, televisão e internet, e serão abordados a
partir da leitura dos textos que foram incluídos neste material, além de outros
que os alunos pesquisarão na sala de leitura (no caso de a escola contar
com esse espaço) ou em uma biblioteca próxima. Você também pode sugerir
146
textos, frutos de sua pesquisa pessoal ou, ainda, contar com material trazido
pelos alunos.
A partir deste trabalho, você terá a oportunidade de dar continuidade
a projetos e sequências realizados anteriormente, com o objetivo de enfatizar
a aprendizagem de uma das competências mais requisitadas na vida escolar
e, muitas vezes, também na vida profissional: saber ler para estudar.
A capacidade de saber ler para estudar é fundamental para aprender
os conteúdos das diversas áreas de conhecimento e, assim como as demais
práticas de leitura, precisa ser ensinada intencionalmente.
Para estudar e aprender a partir de um texto é preciso:
 Encontrar as informações nos diversos suportes e portadores em
que circulam:
 Indo às fontes na sala de leitura, biblioteca e internet;
 Consultando índices, sumários e sites de busca;


Para cada texto lido, elaborar perguntas e hipóteses sobre o que
pode estar escrito considerando títulos subtítulos e outros índices em
destaque no texto.

-se com textos difíceis.
 Ler e reler o texto:
 Localizar a ideia ou o conceito principal do texto todo ou
dos
parágrafos;
 grifando as principais ideias;
 fazendo anotações que ajudem a relembrar o conteúdo principal;
 reorganizando as informações e destacando o que considera
essencial;
 Fazer uma leitura crítica:
 destacando qual é o ponto de vista do autor;
 assumindo uma posição favorável ou contrária diante do ponto vista
do autor.
Dada a complexidade de alguns procedimentos de estudo
propostos, duas orientações são fundamentais:
1. Você, professor, atua como modelo para seus alunos, portanto
precisa explicitar os procedimentos que utiliza para ler textos do gênero
proposto.
2. Você deve garantir que todos tenham acesso ao conteúdo do texto,
a partir da sua leitura ou oferecendo todo o apoio necessário quando os
alunos lerem sozinhos.
Os meios de comunicação e a educação
Os meios de comunicação têm um papel fundamental na educação.
A linguagem audiovisual ocupa um espaço grande na vida das pessoas que
vivem nos centros urbanos. Hoje, não se pode negar o envolvimento dos
nossos alunos com essa linguagem que lhes chega por meio da televisão, do
147
rádio, dos jornais, da internet etc. Há algum tempo, o saber impresso era o
único valorizado pela escola. Sabemos, atualmente, que os meios de
comunicação têm seu lugar na divulgação e na difusão de conhecimentos e
contamos com eles no desempenho do nosso trabalho.
Para Silva o percurso do homem com a comunicação pode ser
sintetizado em três momentos. O primeiro marcado pela linguagem oral: o
homem descobre que pode se comunicar por meio de som – é o nascimento
da linguagem; o segundo iniciado com a invenção da escrita: uma tecnologia
que desafia o tempo e o espaço permitindo ao homem o registro de sua
história; e por fim, o terceiro, inaugurado com a invenção da imprensa, que
amplia o poder de comunicação do ser humano quando lhe dá condição de
registrar e divulgar mais rapidamente sua história.
Jornal, televisão, cinema, rádio, telefone, internet... Atualmente esses
meios de comunicação fazem parte do nosso cotidiano e, algumas vezes,
não nos damos conta deles. O rádio, por exemplo, acompanha as pessoas
no trabalho, em casa, na rua e até nos estudos.
Orientações gerais sobre o uso do material
1. Este projeto deve ser realizado após a sequência didática sobre o
destino do lixo, que também enfatizará um trabalho com capacidades
envolvidas no ler para estudar. As atividades sugeridas são apenas uma
referência sobre o que você poderá desenvolver no projeto, tendo em vista
os objetivos propostos. Você poderá substituir os textos apresentados,
adaptar algumas atividades, reduzir ou complementar o trabalho sugerido
nas etapas. Contudo, alertamos para o cuidado de garantir a coerência das
propostas didáticas e a metodologia reflexiva do trabalho.
2.
Sugerimos especial atenção para o momento de formação dos
grupos de pesquisa. Coordenar uma pesquisa em sala de aula requer do
professor a capacidade de articular os diferentes saberes dos alunos com as
possibilidades de interação que favoreçam a aprendizagem. Assim, ao
pensar sobre os grupos, utilize o princípio da heterogeneidade de saberes e
temperamentos.
3. Chamamos a atenção para que as discussões orais propostas não
se transformem em exercícios escritos de perguntas e respostas. É preciso
garantir um espaço considerável para o desenvolvimento de capacidades
envolvidas na exposição oral, visto que o produto final envolverá uma
situação de comunicação oral (seminário) para a própria turma ou para uma
sala do 2 série.
4. Atenção! É importante que os alunos registrem os momentos em
que fazem atividades do projeto. Assim, sugerimos que sempre que fizer os
registros coletivos na lousa ou solicitar registros individuais ou em grupo,
você coloque o título do projeto e a data em que a atividade será realizada.
Esse registro objetiva o contato com a prática de anotações, fundamental no
desenvolvimento de estratégias do ler para estudar. Durante essas
anotações, você estará comunicando um comportamento escritor aos alunos,
pois a ação de tomar notas difere de uma pessoa para outra a partir das
148
experiências e necessidades desse tipo de escrita.
No decorrer do projeto, os alunos poderão recorrer a esses registros
como fonte de informações para organizar esquemas – uma forma de apoio
para a apresentação da comunicação oral (seminário) – sobre os meios de
comunicação pesquisados pelos grupos.
5. Para melhor organizar o trabalho, de acordo com as possibilidades
de sua turma e consequente adequação do tempo didático necessário, é
importante que você se aproprie de todo o projeto antes de iniciá-lo,
realizando uma pesquisa de textos a respeito de cada um dos meios de
comunicação nas fontes indicadas no final deste Guia e em outras que achar
conveniente.
6.
Seu papel no encaminhamento das atividades do projeto será
fundamental. Você terá a tarefa não só de selecionar e organizar o material
para que os alunos realizem os estudos, como também incentivá-los durante
todo o trabalho, valorizando suas contribuições, apostando nas capacidades
que estarão em construção, enfim, contribuindo para que, de alguma
maneira, esses pequenos pesquisadores sintam-se no lugar de especialistas
no assunto escolhido.
O que se espera que os alunos aprendam:
 Utilizar procedimentos e capacidades leitoras envolvidas no ler para
estudar.
 Identificar os meios de comunicação reconhecendo sua importância
na formação de opinião e divulgação de informações.
 Utilizar a linguagem oral em situações de exposição oral pública.
Produto final sugerido
Apresentação de uma comunicação oral (seminário) para a classe ou
para uma turma de 2º Ano da escola com apoio de esquema a ser produzido
durante a pesquisa. Para esse seminário, os alunos deverão estar
organizados em grupos. Cada grupo se responsabilizará por apresentar
informações sobre um dos meios de comunicação estudados.
Ao ler os textos propostos, produzir esquemas e organizá-los em seu
caderno, os alunos se envolverão em situações de leitura em que precisarão
colocar em jogo diferentes capacidades, aprenderão importantes
procedimentos de estudo (como grifar trechos de um texto, tomar notas,
organizar esquemas etc.), aprenderão mais sobre os textos de divulgação
científica e sobre os meios de comunicação, assim como procedimentos de
planejamento de uma exposição oral e suas características para a
organização de um seminário.
PROJETO DIDÁTICO “UMA LENDA, DUAS LENDAS, TANTAS
LENDAS...”
Público alvo: 5ºs anos
Duração: 1º semestre
149
O objetivo maior de um projeto sobre lendas é ampliar a capacidade
dos alunos no uso das práticas de linguagem, de modo que se tornem cada
vez mais competentes na oralidade, leitura e escrita.
Vale lembrar também que, ao conhecer e apreciar lendas, os alunos
podem compreender melhor a sua e outras culturas, o que favorece o
respeito às diferenças.
Para que isso se dê, é importante garantir a realização de sequências
didáticas, bem como atividades permanentes, tais como a “Roda de leitura”.
Nesse caso, é interessante que haja momentos específicos para a leitura do
professor e outros, também na escola, para a leitura dos alunos, situações
em que poderão escolher qual lenda lerão entre várias oferecidas.
A “Roda de biblioteca”, ocasião em que devem levar um livro para ler
em casa e devolvê-lo em data combinada, também é importante para
garantir a prática da leitura.
No desenvolvimento das atividades, a discussão temática das lendas –
articulando aos textos informações sobre sua origem, região de circulação e
personagens – é fundamental para a recuperação do contexto de
recuperação do contexto de produção de produção das mesmas e, em
especial, dos sentidos que veiculam.
Além disso, é importante que o planejamento das atividades fique
claro para os alunos, de modo que eles possam compreender tanto os
conteúdos com os quais vão lidar no projeto, quanto quais serão suas
responsabilidades em cada etapa do mesmo.
Para saber mais
As lendas são de autoria anônima, transmitidas pela tradição oral
através dos tempos.
Lidam com problemas humanos universais, em que o homem tenta
compreender e explicar os mistérios do universo tecendo tramas narrativas.
Assim, as lendas foram criadas por homens de diferentes tempos e
lugares com uma maneira de explicar o que não conheciam, como o
surgimento da Terra, o dia e a noite e outros fenômenos da natureza.
Nesse gênero, o bem e o mal se confundem, assim como o humano e o
fantástico. Daí o aparecimento de monstros, heróis, deuses e vários seres
imaginários que misturam fatos reais e históricos com outros, irreais,
produtos da imaginação.
ORGANIZAÇÃO DA SEQUÊNCIA DE TRABALHO
Sugerimos uma coletânea de lendas preferidas da classe como
produto final para este projeto. É interessante providenciar um cartaz a ser
construído coletivamente para anotar o título de cada nova lenda lida no
grupo. Essa listagem-inventário será útil no momento de escolher as lendas
que serão selecionadas para formar a coletânea da classe.
No entanto, o professor tem outras opções, como: gravar lendas lidas
em um CD e presentear pessoas da comunidade ou ainda preparar uma
apresentação de lendas para outra turma ou para os pais, as quais podem
ser lidas ou contadas pelos alunos.
150
Considerando e ampliando os propósitos já descritos, este projeto
tem duração prevista de quatro meses letivos, considerando-se duas aulas
semanais. Está organizado em momentos específicos, os quais podem
compreender mais de uma atividade, por estarem vinculadas a um mesmo
objetivo. São elas:
 Levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos.
 Compartilhamento do projeto com a classe.
 Ampliação do repertório dos alunos a respeito das lendas.
 Atividades de apreciação e reflexão sobre a língua a partir de lendas.
 Atividades de produção escrita.
 Atividades de revisão de texto.
 Atividades de edição do material produzido (incluindo-se o estudo e a
produção das ilustrações).
 Encerramento do projeto.
Ao fazer o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos é
possível saber quais são os conhecimentos que eles já têm sobre o gênero
lendas. È importante que, ao longo do trabalho, você continue levantando e
avaliando o que os alunos já aprenderam e em que deverá investir nas
situações didáticas posteriores. Para que o projeto tenha sentido e propósito,
os alunos devem compartilhar dos objetivos e fundamentos que o justificam.
Assim, compartilhar o projeto com o grupo implica socializar com os alunos a
proposta desse projeto, bem como suas etapas de realização e tarefas
necessárias para se chegar ao produto final escolhido.
Sabendo-se quais são os conhecimentos que os alunos têm sobre o
gênero e tendo partilhado o trabalho com eles, é importante ampliar o
repertório que possuem sobre as lendas. Nesse momento, invista em seu
universo literário, lendo para eles lendas de diferentes épocas e lugares. No
entanto, optamos pelas lendas brasileiras como foco principal do trabalho em
leitura e escrita, por permitirem que os alunos conheçam melhor os traços de
cultura e origens. È importante lembrar que, embora seja necessário dar a
conhecer aos alunos várias lendas já no início do trabalho, também é preciso
fazê-lo ao longo das aulas, promovendo a leitura de lendas no início e
durante o projeto.
As atividade de apreciação e reflexão sobre a língua a partir de
lendas têm o objetivo de tornar observáveis aos alunos os elementos que
caracterizam o gênero lendas, isto é, promover a identificação de
semelhanças e diferenças que definem as lendas tal como são. Além disso,
essas atividades também pretendem tornar-se situações de apreciação de
textos bem escritos, em que os alunos possam identificar os acertos do
escritor ao escolher determinados recursos linguísticos.
Nos momentos de produção escrita pretende-se que os alunos
observem como procedem os escritores durante as situações de escrita.
Assim, cabe a você ajudá-los a se organizar para a escrita de textos,
apontando-lhes as características da linguagem que se usa para escrever e
ajudando-os a controlar o que já escreveram, bem como o que ainda falta.
Entendendo-se que as etapas descritas não precisam ser
necessariamente estanques e podem integrar-se para atingir os objetivos
151
maiores de um projeto de linguagem, optou-se aqui vincular, em alguns
momentos, atividades de ampliação do repertório de lendas, possibilidades
de reflexão sobre a língua e situações de produção escrita circunstanciais, a
fim de atingir metas mais amplas numa mesma situação didática.
Os momentos de revisão de texto podem ocorrer durante a escrita dos
mesmos, mas interessante promover também situações posteriores de
revisão, em que as crianças possam distanciar-se do que escrevem,
alternando as condições de produtor da escrita e do leitor. Para que a
revisão seja produtiva é preciso eleger focos específicos, uma vez que os
alunos não têm condições de examinar e aprimorar várias questões ao
mesmo tempo. Assim, pode-se escolher, por exemplo, focar a revisão ora no
discurso escrito, ora nas questões de ortografia, pontuação e paragrafação.
Vale também lembrar que, para auxiliar os alunos a desenvolver bons
procedimentos de revisão de texto, a natureza dessa tarefa exige que ela se
dê em vários e diferentes momentos, bem como com diversos textos.
Feito isso, é hora de passar para a edição do material produzido,
visando sempre à conclusão do produto final escolhido. Nessa etapa os
alunos devem observar portadores como o que elegeram para ser produto
final, analisando como se organizam graficamente, como são ilustrados, que
informações contêm além do texto, com que formatos se apresentam.
O encerramento do projeto se dá quando da socialização do produto
final com os destinatários previamente determinados. No caso de uma
apresentação, faz-se necessário preparar o espaço em que esta se dará,
organizando recursos e materiais, além de ajudar os alunos a se preparar
para exposições orais que porventura venham a realizar. Observar e estudar
como outras pessoas se apresentam oralmente pode ajudar os alunos a se
predispor e antecipar como, também eles, devem proceder.
PROJETO DIDÁTICO “UNIVERSO AO MEU REDOR”
Público alvo: 5ºs anos
Duração: 2º semestre
Em Língua Portuguesa, quando se fala em estudar um tema se fala,
necessariamente, em desenvolver três habilidades básicas: LER, FALAR E
ESCREVER.
Nas séries finais do Ensino Fundamental é cada vez mais importante
que se exija do aluno ler, comunicar-se oralmente e escrever como
instrumentos importantes para a aprendizagem de conteúdos de outras
áreas. Daí a necessidade de incorporar os usos “acadêmicos” da leitura, da
fala e da escrita. Isso poderá fazer com que os alunos tenham mais
oportunidades ara utilizar ferramentas que lhes permitam a aprendizagem de
vários conteúdos.
Assim, este projeto propõe o estudo de um assunto em particular, o
que permite a realização de atividades em que os alunos precisam ler para
se informar e comparar diferentes fontes de informação. Também Têm a
oportunidade de selecionar informações relevantes, escrever para registrar o
152
que aprenderam, fazer resumos, produzir legendas, esquemas e textos
informativos, bem como comunicar oralmente o que aprenderam, em forma
de seminário, por exemplo. Considerando a natureza do tema escolhido e a
necessidade de discussão a respeito dele, dentro do ambiente escolar, o
seminário pode ser um evento interativo bastante adequado, já que se trata
de uma situação que congrega pessoas para falar, discutir e apresentar
idéias a respeito das mais diversas questões, além de ter que ler e registrar o
que descobriram.
O seminário é uma reunião de pessoa – especialistas, de fato, ou
não; estando mais para estudiosos no assunto do que para especialistas,
propriamente – realizada para estudar determinado tema. É uma situação
comunicativa que prevê várias exposições orais de aspectos diferenciados
de um tema comum. Por isso, é uma situação privilegiada de estudo nas
mais diversas áreas: História, Matemática, Geografia, Educação Física, ou
seja, presta-se ao trabalho com todas as áreas do currículo escolar.
No seminário, essas exposições orais são articuladas por um
mediador, com a finalidade de buscar melhor compreensão por meio da troca
de informações e reflexão sobre o tema.
As exposições podem ser sustentadas por recursos materiais
diversos, como retroprojetor, slides, vídeo, PowerPoint, datashow, quadros
sinóticos, músicas, fotografias, apresentações musicais e de dança, ou seja,
tudo o que for mais adequado para esclarecer a audiência sobre o tema,
inclusive por esquema escrito que sintetize as principais idéias focalizadas.
No trabalho proposto neste Guia, o foco na leitura e compreensão de
textos informativos, no registro de informações e na preparação de uma
exposição oral, neste caso um seminário.
Em uma exposição oral, aspectos como altura e tom de voz, clareza
na dicção, ritmo, gestual e atitude corporal são itens que precisam ser foco
de ensino, pois implicam a melhor compreensão dos ouvintes. Sua condição
de discurso oral coloca, ainda, a possibilidade, ou mesmo a necessidade, de
ser elaborar material de apoio para a fala, como fichas que funcionam como
lembretes sobre os pontos relevantes dentro do assunto tratado.
A organização de um seminário e de cada uma das exposições orais
que o compõe precisa dar-se em dois grandes eixos:
O da alimentação temática: situações de estudo e aprofundamento
sobre o tema que será foco da exposição oral. Para tanto, esse projeto
propõe o desenvolvimento de uma sequência de atividades de leitura inicial –
ler para aprender -, sínteses (essencial para a constituição do caderno de
resumo ou folders de divulgação), leituras de infográficos, com a intenção de
munir o aluno de material para a exposição oral.
O discursivo: que prevê a organização do evento comunicativo, que é o
seminário e o planejamento da exposição oral, propriamente, considerando
todos os aspectos citados. Para tanto, este projeto apresenta atividades que
possibilitam a abordagem das características do seminário, bem como do
processo de planejamento colaborativo do mesmo, assim como o estudo das
características do gênero – exposição oral.
153
Quanto à relevância do tema proposto para estudo, consideramos que
se trata dose um tempo, quando parar e pensar a respeito das ações
humanas que têm provocado prejuízo ao planeta é essencial e
indispensável. E, sendo assim, nada mais pertinente do que criar um espaço
de discussão a respeito de atitudes cotidianas responsáveis.
O estudo mais específico do desmatamento da mata atlântica coloca
em foco a análise das condições nas quais se encontra esse bioma
brasileiro, o mais rico em biodiversidade e, também, o mais dizimado, sendo
apenas cerca de 8% de sua área original ainda se encontra preservada.
Compreender, então, quais ações humanas são responsáveis por essa
condição parece fundamental para que se possa, por um Aldo, evitar a
manutenção dessas ações e, por outro, compreendendo os efeitos das
mesmas, procurar reverter o quadro atual em ações colaborativas e coletivas
de recuperação e preservação do ecossistema.
Fica assim, proposto o tema: “Mata atlântica, desmatamento e
desenvolvimento sustentável”.
ORGANIZAÇÃO GERAL DA SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES
Etapa
Por onde
1
anda o universo?
Compartilhando
2
o projeto
Estudando
3
sobre
meio
ambiente, desmatamento e
sustentabilidade
Estudo
4 e planejamento do
seminário
Estudo
5 e planejamento da
exposição oral
Atividade
Atividade
1:
Levantando
conhecimentos prévios sobre o
tema.
Atividade 2: Compartilhando o
projeto e organizando o trabalho.
Atividade
3A:
Desequilíbrios
provocados pelo homem.
Atividade 3B: O desmatamento e
sua
influência
em
diferentes
problemas ambientais.
Atividade 3C: O desmatamento no
Brasil e no mundo.
Atividade 3D: A mata atlântica e sua
história.
Atividade 3E: O símbolo dourado da
mata atlântica.
Atividade 3F: A vida na mata.
Atividade 3G: Desmatamento e
sustentabilidade.
Atividade 4: Planejando o seminário.
Atividade 5A: Investigando saberes
dos alunos a respeito de uma
exposição oral.
Atividade 5B: Analisando recursos
da organização interna de uma
154
Avaliação
6
do
desenvolvido
trabalho
exposição oral.
Atividade 5C: Planejando uma
exposição oral.
Atividade 6: Avaliação final do
trabalho.
21) PLANO DE TRABALHO POR SEGMENTO
PLANO DE TRABALHO DO DIRETOR DE ESCOLA
JUSTIFICATIVA:
Este plano justifica-se pela necessidade de uma gestão democrática
que implica na participação intensa e constante dos diferentes segmentos
sociais nos processos decisórios, no compartilhar as responsabilidades, na
articulação de interesses, na transparência das ações, em mobilização e
compromisso social, em controle coletivo.
OBJETIVO GERAL:
A direção da escola exercerá suas funções objetivando garantir:
- A elaboração e execução da proposta pedagógica;
- A administração do pessoal e dos recursos materiais e financeiros;
- O cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidos;
- A legalidade, a regularidade e autenticidade da vida escolar dos
alunos;
- Os meios para o reforço e a recuperação da aprendizagem de alunos;
- A articulação e integração da escola com as famílias e a comunidade;
- Informações aos pais ou responsáveis sobre a frequência e o
rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta
pedagógica;
- Comunicar ao conselho Tutelar, dos casos de maus tratos envolvendo
alunos, assim como de casos de evasão escolar e de reiteradas faltas
injustificadas antes que estas atinjam o limite de 25% das aulas dadas.
- Cabe ainda à direção subsidiar os professores da escola, em especial
os representantes dos diferentes colegiados, no tocante às normas vigentes,
e representar aos órgãos superiores da administração sempre que houver
decisão em desacordo com a legislação.
- PLANO DE TRABALHO DO VICE-DIRETOR DE ESCOLA
JUSTIFICATIVA:
A finalidade deste plano é pela necessidade de vice-diretor
assessorar e auxiliar o Diretor no desempenho de suas funções e
atribuições.
155
OBJETIVO GERAL:
- Assessorar o Diretor no cumprimento das atividades administrativas e
pedagógicas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Responder pela direção da escola no horário que lhe é confiado e
substituir o Diretor de escola em sua ausência e impedimento;
- Participar da elaboração do plano escolar, garantir a unidade e a
coerência entre o trabalho pedagógico e a proposta da escola;
- Acompanhar e controlar a execução das programações relativas às
atividades de apoio administrativo, técnico pedagógico, mantendo o Diretor
informado sobre o andamento daU.E.;
- Coordenar as atividades relativas à manutenção do prédio escolar,
mobiliário e equipamento, também controlar o material escolar e de limpeza
destinado à escola.
METAS:
- Melhorar a qualidade de ensino da escola.
PRAZO PARA EXECUÇÃO:
letivo.
O presente plano será executado diariamente no decorrer do ano
Plano de Trabalho dos Professores Coordenadores Pedagógico
O presente instrumento tem por finalidade apresentar o diagnóstico dos
pontos críticos do processo ensino-aprendizagem, e dos problemas
vivenciados no local de trabalho, propor sugestões de atividades coletivas
visando a superação dos problemas diagnosticados e o aperfeiçoamento do
trabalho pedagógico, auxiliar, acompanhar e avaliar os projetos pedagógicos
desenvolvidos pela unidade escolar, visando a melhoria de qualidade de
ensino e a diminuição dos índices de evasão e repetência.
Objetivos / Metas
O Coordenador Pedagógico tem as seguintes atribuições:
- Participar da elaboração da Proposta Pedagógica;
Participar da elaboração do Plano Escolar anualmente;
Coordenar o planejamento das atividades curriculares;
- Garantir que as propostas curriculares dos docentes sejam
harmônicas com os fins e objetivos determinados neste Regimento e na
Proposta Pedagógica;
Promover a integração horizontal e vertical dos componentes do
currículo pleno da Escola;
156
- Criar condições pedagógicas facilitadoras do processo ensinoaprendizagem.
Prestar assistência aos professores, visando à melhoria da
qualidade do ensino através da:
a) Orientação para o eficiente uso de metodologias, técnicas e
procedimento adequados à diversificação dos problemas de aprendizagem
apresentados pelos alunos;
b) Escolha de material didático adequado aos fins e objetivo;
c)
Orientação na elaboração dos instrumentos de avaliação, de
forma que sejam fidedignos e precisos ao mister a que se destinam;
d) Supervisão e análise, com docentes, dos resultados de avaliação,
como instrumento norteador do replanejamento das atividades docentes e da
aprendizagem dos alunos;
e) Proposta de estudos sobre novas formas de avaliação, que sejam
harmônicas com o potencial e o ritmo do aluno.

Coordenar o planejamento das atividades de recuperação e
reforço dos alunos, propondo medidas alternativas;

Fornecer ao Diretor da Escola elementos sobre o
desenvolvimento dos alunos e das atividades docentes, propondo medidas
corretoras dos problemas existentes;

Propor e coordenar atividades de atualização e aperfeiçoamento
dos docentes;

Participar de encontros de orientação técnica proporcionada pela
mantenedora e/ou órgãos superiores e retransmiti-las aos docentes e demais
participantes da comunidade escolar, se for o caso;
- Propor a otimização do uso dos espaços físicos destinados às
atividades pedagógicas;
- Avaliar os resultados no âmbito da Escola, propondo medidas
alternativas para correções das distorções;
- Assessorar o Diretor de Escola quanto a:
a) Agrupamento de alunos, organização de classes ou turmas;
b) Organização do Calendário Escolar e horário de Aulas;
c)
Matrículas de alunos transferidos;
d)
Classificação e reclassificação de alunos;
PRAZO PARA EXECUÇÃO
- O presente plano será executado diariamente no decorrer do ano
letivo.
PLANO DE TRABALHO DA SECRETARIA
Responsável: Secretário
Justificativa: A Secretaria, Unidade Administrativa em nível
de seção, observadas as normas e procedimentos estabelecidos
157
pelos órgãos competentes do sistema, compete contribuir para o
funcionamento da escola através do desenvolvimento de suas
atividades.
Objetivos Gerais e Específicos: - Colaborar para que os pais
tenham conhecimento da vida escolar de seus filhos através da
documentação e escrituração escolar;
- Organizar os livros ponto, registrando frequência e ausências
de professores e funcionários.
- Efetuar os pagamentos através de digitação da frequência no
sistema de cadastros disponibilizados para esse fim;
- Organizar e atualizar arquivos e escrituração de pessoal;
- Expedir, registrar e controlar expedientes;
- Registrar e controlar bens patrimoniais, de aquisição e
conservação de materiais;
- Registrar e controlar recursos financeiros;
- Zelar pelo cumprimento das normas estabelecidas em lei.
Metas: Atender a todas as solicitações com presteza, zelo e
cordialidade, mantendo toda a documentação em arquivo e
respeitando o seu sigilo.
Dar apoio ao processo educacional, auxiliando a direção
nas atividades relativas ao cumprimento do projeto educacional.
Forma de Acompanhamento: Auto – avaliação constante e
acompanhamento pelo diretor de escola.
Avaliação: será feita pela equipe escolar, no decorrer do
desenvolvimento das atividades da escola.
PLANO DE TRABALHO DO AGENTE ESCOLAR
O agente escolar terá a função de proporcionar apoio ao
conjunto de ações complementares de natureza administrativa e
curricular, relativas às atividades de:
 Vigilância e atendimento de alunos;
 Limpeza, manutenção e conservação da área interna e
externa do prédio;
 Controle, manutenção e conservação de mobiliários,
equipamentos e materiais didáticos – pedagógicos;
 Efetuar a abertura e o fechamento das dependências do
prédio
 Efetuar o hasteamento dos Pavilhões Nacional, Estadual e
Municipal sempre que se fizer necessário.
 Executar tarefas próprias de informação e recepção do
público.
 Executar outros trabalhos correlatos que lhe forem atribuídos.
158
AÇÕES
Dar consecução às atividades relacionadas acima.
AVALIAÇÃO
Será feita no âmbito geral da escola, por todas as equipes.
PLANO DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE
Os professores da escola, exercerão suas funções, incumbindo
de:
 Participar da elaboração da proposta pedagógica da escola;
 Elaborar e cumprir o plano de trabalho;
 Zelar pela aprendizagem dos alunos;
 Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de
menor rendimento;
 Cumprir os dias letivos e carga horária de efetivo trabalho
escolar, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao
planejamento, a avaliação e ao desenvolvimento profissional;
 Colaborar com atividades de articulação da escola com a
família e comunidade;
 Participar das horas de estudos dentro da escola (HTPC),
visando a consecução da Proposta Pedagógica.
AÇÕES
 Reuniões com Direção e Professora Coordenadora para
estudo e pesquisa;
 Utilização de métodos e de técnicas que incentivem e levem
ao aprendizado;
 Elaboração e reformulação do Plano de Curso e Plano de
Ensino, quando necessário;
 Proceder ao acompanhamento e avaliação dos alunos, dando
prioridade aos aspectos qualitativos em relação aos quantitativos, em
termos de rendimento escolar.
AVALIAÇÃO
Será feita no âmbito geral da escola, por todas as equipes.
PLANO DE TRABALHO DO CONSELHO DE ESCOLA
– O Conselho de Escola, com composição e atribuições
definidas em legislação específica, articulado ao núcleo de direção,
constitui-se em colegiado de natureza consultiva e deliberativa,
159
formado por representantes de todos os seguimentos da comunidade
escolar.
– O Conselho de Escola tomará suas decisões, respeitando os
princípios e diretrizes da política educacional, da proposta pedagógica
da escola e a legislação vigente.
– Integram o Conselho de Escola um total mínimo de 20 (vinte) e
no máximo de 40 (quarenta) componentes fixado sempre
proporcionalmente ao número de classes do estabelecimento de
ensino.
A composição a que se refere o “caput” deste artigo será a
seguinte:
I – Presidente nato – Diretor de Escola
II – Representantes Eleitos:
a)
da equipe docente: professores, em exercício na
unidade escolar.
b)
da equipe técnica: vice-diretor, professor coordenador e
outros técnico em exercício na escola;
c)
da equipe auxiliar de ação educativa: secretario de
escola, inspetor de alunos e servente da escola;
d)
dos discentes: alunos nas séries iniciais do Ensino
Fundamental
e)
dos pais e responsáveis: pais ou responsáveis pelos
alunos de qualquer ano da escola.
A representatividade do Conselho de Escola deverá
contemplar critérios de paridade e a sua composição obedecerá a
seguinte proporcionalidade:
I – 40% (quarenta) de docentes;
II – 05% (cinco) de especialistas, excetuando Diretor;
III – 05% (cinco) de demais funcionários;
IV –25% (vinte e cinco) de pais de alunos ou responsáveis
legalmente constituídos;
V- 25% (vinte e cinco) de alunos.
Cada segmento representado no Conselho de Escola tem
também 02 (dois) suplentes que substituem os membros efetivos em
suas ausências e impedimentos.
– São atribuições do Conselho de Escola:
I – Discutir e adequar, no âmbito da Unidade Escolar, as
diretrizes da política educacional estabelecida pela Secretaria da
Educação e complementá-la naquilo que as especificidades locais
exigirem;
II – Definir as diretrizes, prioridades e metas de ação da escola
para cada período letivo, que deverão orientar a elaboração da
Proposta Pedagógica e do Plano de Gestão.
III – Assessorar a elaboração do Plano de Gestão e acompanhar
a sua execução;
IV – Avaliar o desempenho da escola face às diretrizes,
prioridades e metas estabelecidas;
160
V- Opinar quanto à organização e o funcionamento da escola, o
atendimento à demanda e demais aspectos pertinentes, de acordo
com as orientações fixadas pela Secretaria de Educação e
particularmente:
a) deliberar sobre o atendimento e acomodação da demanda,
turnos de funcionamento, distribuição de anos e classes por turnos
utilizando o espaço físico, considerando a demanda e a qualidade de
ensino;
b) analisar a possibilidade de cessão do espaço escolar para
atividades esportivas, congressos e eventos culturais, fixando critérios
para o uso e preservação de suas instalações;
VI – Analisar, aprovar e acompanhar projetos pedagógicos
propostos pela Equipe Escolar ou pela Comunidade Escolar, para
serem desenvolvidos na escola;
VII – Propor alternativas para solução de problemas
pedagógicos, tanto aqueles detectados pelo próprio Conselho, como
os que forem a ele encaminhados;
VIII – Opinar sobre critérios e procedimentos de avaliação
relativos ao processo educativo e à atuação dos diferentes
segmentos da Comunidade Escolar;
IX - Estabelecer prioridades para aplicação de recursos da
escola e das instituições auxiliares;
X - Opinar sobre a viabilidade de projetos especiais;
XI – Deliberar sobre a criação e regulamentação de instituições
auxiliares da escola;
XII - Julgar todos os procedimentos que atentem contra as
normas da escola;
XIII – Opinar sobre normas disciplinares para o funcionamento
da escola, dentro dos parâmetros da legislação em vigor. As decisões
do Conselho de Escola devem ser fundamentadas nos princípios
democráticos.
O conselho da escola se reunirá:
I – Ordinariamente, duas vezes por semestre;
II – Extraordinariamente, por convocação do Diretor da Escola
ou por proposta de, no mínimo, 1/3 (um terço) de seus membros.
– As deliberações do Conselho de Escola constarão de ata,
serão públicas e aprovadas por maioria simples, presente a maioria
absoluta de seus membros.
– O mandato dos membros do Conselho de Escola é anual,
sendo permitida a reeleição.
O primeiro mandato inicia-se de 30 (trinta) ate 45 (quarenta e
cinco) dias após o início do ano letivo; O mandato é prorrogado até a
posse do novo Conselho de Escola.
Por decisão do Conselho de Escola, e com a finalidade de
dinamizar sua atuação, fica instituída na escola a Comissão de
Normas de Gestão e Convivência com as seguintes atribuições:
I – Analisar e julgar toda infração do Regimento Escolar, salvo a
161
que considerar falta grave, caso em que será ouvido o Conselho de
Escola em sua formação plena, para aplicação de penalidade ou
encaminhamento às autoridades competentes;
II – Analisar e decidir sobre os pedidos de justificativa de faltas
de alunos para fins de compensação de ausências;
III – Julgar todos os procedimentos que atentem contra as
normas de convivência da escola.
A Comissão de Normas e Convivência poderá delegar a Direção
as atribuições previstas no Inciso I, anterior.
A Comissão de Normas e Convivência terá a seguinte
composição:
IDiretor de Escola, que será seu presidente nato;
IIVice-Diretor
IIIProfessor Coordenador;
IVUm professor membro do Conselho de Classe/Ano,
indicado por seus pares;
VUm pai de aluno, escolhido por seus pares no
Conselho de Escola.
A Comissão de Normas e Convivência se reunirá sempre
que necessário e mediante convocação da direção, tomando suas
decisões por maioria simples de votos.
PLANO DE TRABALHO DO CONSELHO DE CLASSE
Os Conselhos de Classe/Ano, enquanto colegiados responsáveis
pelo processo coletivo de acompanhamento e avaliação do ensino e
da aprendizagem, se organizarão de forma a:
I – possibilitar a interrelação entre profissionais e alunos, entre
turnos e entre anos, termos e turmas:
II – propiciar o debate permanente sobre o processo de ensino e
aprendizagem;
III – favorecer a integração e sequência dos conteúdos
curriculares de cada ano/classe;
IV- orientar o processo de gestão do ensino.
Os Conselhos de Classe/Ano serão constituídos por todos os
professores da mesma série, classe, ano, pela Direção, Professor
Coordenador e contarão com a participação de alunos de cada
classe.
Os Conselhos de Ano atuam respectivamente no Ensino
Fundamental
Os Conselhos tem as seguintes atribuições:
I - Avaliar, ao longo do ano letivo, o rendimento da classe e
confrontar os resultados de aprendizagem relativos aos diferentes
componentes curriculares:
a) analisando os padrões de avaliação utilizados;
b) identificando os alunos com aproveitamento insatisfatório e
162
verificando as causas desse aproveitamento insatisfatório e
verificando as causas desse aproveitamento;
c) julgando a necessidade de encaminhamento a estudos de
recuperação os alunos que apresentem aproveitamento insatisfatório
em um ou mais componentes curriculares;
d) avaliando o desempenho dos alunos submetidos a estudos
de recuperação;
e) elaborando a programação de atividades de recuperação de
aproveitamento e de compensação de ausências;
f) analisando e decidindo sobre os pedidos de justificativas de
faltas de alunos para fins de compensação de ausências;
g) analisando e definindo sobre classificação e reclassificação.
II - Avaliar o comportamento da classe:
a) confrontando o relacionamento da classe com os diferentes
professores;
b) identificando os alunos de ajustamento insatisfatório em
situação de classe e na escola:
c) propondo medidas que visem ao melhor ajustamento do
aluno.
IIIDeliberar
sobre
a
promoção
do
aluno:
a) classificando os alunos que tiverem aproveitamento
satisfatório e freqüência igual ou superior a 75%;
b) decidindo sobre a reclassificação do aluno que no período
letivo anterior não atingir freqüência mínima exigida;
c) opinando sobre os pedidos de recursos impetrados pelos
alunos ou por seus responsáveis sobre a verificação do Rendimento
Escolar e compensação de ausências.
IV – Registrar os resultados de promoção e retenção e colocálos publicamente para o conhecimento dos alunos e seus
responsáveis.
Os Conselhos Classe/Ano se reunirão ordinariamente, pelo
menos uma vez por bimestre e, extraordinariamente, sempre que
necessário, mediante convocação da Direção da Escola.
No final do ano letivo, nos cursos de organização anual os
conselhos se reunirão para analisar e decidir sobre a promoção,
encaminhamento de alunos a estudos de recuperação ou retenção.
Os Conselhos serão presididos pelo diretor de escola que
poderá delegar a presidência ao vice-diretor ou a qualquer dos
professores que compõe.
PLANO DE TRABALHO DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E
MESTRES
Plano Anual de Trabalho para o ano de 2011, elaborado pela
Diretoria Executiva de forma democrática com a participação de todos os
associados da A.P.M. que nele quiseram opinar, enviando sugestões através
163
dos professores e/ou participantes ativos da diretoria da A.P.M., aprovado
pelo Conselho Deliberativo em reunião realizada dia 23 de março de 2011.
No Plano Anual de Trabalho, consta, anexo, o Plano de Aplicação de
Recursos.
A A.P.M. manter-se-á através das contribuições mensais e
facultativas de todos os associados, bem como realização de bazares de
roupas, sapatos e objetos novos e usados na própria escola, a preços
módicos visando atender a demanda da própria comunidade escolar e venda
de materiais recicláveis (plásticos, papéis, latas) adquiridos em campanhas
e, rotineiramente, através da conscientização da separação do lixo
doméstico.
Esses recursos serão aplicados na compra de materiais, livros, tênis
para crianças carentes, pagamento de escritório ou quaisquer necessidades,
e comprovado posteriormente por notas fiscais e balanços mensais da conta
corrente de nº 202-6, Caixa Econômica Federal agência 0287-2 de
titularidade da Diretora Executiva Lucilene Cristina Ortega Paleari e Diretor
Financeiro João Brito da Rocha da A.P.M. .
1 – FINALIDADE:
A A.P.M desta U.E. tem como finalidade auxiliar no processo
educacional, bem como a assistência ao educando e sua família e a
integração da comunidade.
2 – RECURSOS:
2.1 – Humanos: composto pelos associados e voluntários que farão
campanhas (combate às drogas, prevenção de acidentes, prevenção de
doenças, etc.) e todos os que estiverem dispostos a prestar ajuda.
2.2 – Materiais: estes recursos, elencados no rol de bens patrimoniais
serão repostos quando necessário, além de adquiridos de acordo com a
carência e utilização em eventos, festas, comemorações cívicas, esportivas
e/ou sociais, em conformidade com o plano gestor.
2.3 – Financeiros: os recursos necessários financeiramente serão
conseguidos através de contribuições dos associados, promoções diversas,
subvenções municipal e estadual e doações.
3 – METAS:
- Conscientizar sobre a prevenção de cáries dentárias;
- Conscientizar sobre a prevenção de doenças advindas da falta de
higiene e má alimentação;
- Conscientizar sobre a transmissão da AIDS e os cuidados necessários
para sua prevenção;
164
- Conscientizar sobre a proliferação do mosquito Aedes Egipt e,
consequentemente criar agentes capazes de combater a dengue;
- Educar no respeito aos símbolos brasileiros e aos Hinos do Brasil, de
Bariri e da escola;
- Auxiliar no aprimoramento do relacionamento humano geral e familiar;
- Incentivar a participação da comunidade nos eventos escolares e no
acompanhamento do educando;
- Zelar pelos recursos materiais e humanos da U.E.;
- Conscientizar para a preservação do meio ambiente e reciclagem.
4 – EXECUÇÃO:
1 – Palestra sobre prevenção de cáries dentárias e doenças bucais.
Justificativa: incentivar o acesso ao dentista e o uso correto da higiene
bucal.
Público Alvo: alunos (obrigatoriamente), pais e responsáveis
(convidados).
Data: Início do ano
Local: E. M. Prof. Euclydes Moreira da Silva
Palestrante: Drª Beatriz Minzon (manhã) e Dr. Marcel Devides à tarde.
2 – Exames Oftalmológicos
Justificativa: identificar possíveis distúrbios de visão
Público alvo: alunos
Data: Início do ano
Local: E.M. Prof. Euclydes Moreira da Silva
Voluntária Lucilene Cristina Ortega Paleari
3 – Palestra sobre AIDS
Justificativa: conscientizar sobre a transmissão da doença e os
cuidados necessários para sua prevenção, bem como formar agentes
capazes de multiplicar ações preventivas.
Público Alvo: Alunos dos 5ºs anos
Data: 03/2011
Palestrante: Maria Cristina Policarpo
4 – Palestra sobre a Dengue
Justificativa: conscientizar sobre a proliferação do mosquito transmissor
e criar agentes capazes de auxiliar no controle e combate da doença.
Público Alvo: alunos, professores, funcionários e pais.
Data: Abril
Palestrante: Dr. Fábio José Zenni
5 – Hasteamento e Arriamento da Bandeira Nacional e entoação dos
Hinos Nacional, Municipal e da Escola.
Público Alvo: alunos
Data: Semanalmente às sextas-feiras
165
Com diversos homenageados de acordo com a data comemorativa da
semana.
Cronograma de Reuniões
- Uma vez por mês, conforme calendário
extraordinariamente por convocação do Diretor da Escola.
aprovado,
ou
22. DIAS E HORÁRIOS DAS HORAS DE TRABALHO PEDAGÓGICO
COLETIVO (H.T.P.C)
HORÁRIO DOS HTPCs:
DIA: 4ª feira
PERÍODO: tarde
HORÁRIO: 17h40 ás 19h20
Organização de Horas de Trabalho Pedagógico
As Horas de Trabalho Pedagógico são organizadas com os objetivos
de:
- facilitar o acesso dos professores e especialistas a estudos que
capacitam ao exercício de sua função;
- possibilitar a reflexão sobre a prática pedagógica e sua articulação
com a teoria que fundamenta esta proposta;
- fornecer a avaliação da ação pedagógica, a resolução para problemas
que surgirem e reorientação para a prática;
- favorecer a integração dos professores e especialistas no trabalho
coletivo e consequentemente a interdisciplinaridade.
Temas a serem desenvolvidos:
- Pressupostos que fundamentam o Projeto Pedagógico da Escola;
- currículo / estrutura / funcionamento do ensino fundamental regular e
oficinas curriculares;
- propostas curriculares de cada componente;
 práticas pedagógicas;
- Avaliação, recuperação, compensação de ausências;
- trabalho em grupo;
- relacionamento professor / aluno;
- evasão e repetência escolar;
- formação profissional do educador;
- temas transversais;
- progressão continuada;
- desenvolvimento de projetos pedagógicos;
- hábitos de estudos;
- outros temas de acordo com a necessidade que o grupo apresentar.
166
01
Apresenta
I.
Fundamentação da Proposta Pedagógica …............................................. 01
II.
Identificação da unidade escolar ….....................................................
III.
Cursos
oferecidos
2011..............................................................................
02
em 02
Histórico
da
unidade
…........................................................................
escolar 03
Histórico
de
…......................................................................................
criação 03
Histórico
do
…......................................................................................
patrono 03
Histórico de relação e de inserção da escola na comunidade 03
….....................
Breve histórico de resultados (indicadores externos – SARESP / IDEB/
IDESP / OUTROS) e de participações, prêmios e menções 04
…........................
Proposta
Pedagógica
…...................................................................
da
escola 04
Finalidade
/
….......................................................................................
Missão 04
Objetivo
/
….............................................................................................
Visão 04
Valores
…..........................................................................................................
Currículo
Oficial
do
Estado
…....................................................
de
São
05
Paulo 05
Contexto sócio-histórico no qual se insere a Unidade Escolar 12
…....................
167
IDH
do
município
e
….........................................
descrição
do
contexto
social 12
Descrição das potencialidades da comunidade na qual a escola está
inserida
13
….........................................................................................................
Equipamentos
públicos
…...........................................
disponíveis
no
entorno 13
Expectativa dos pais em relação ao futuro dos filhos (a importância que
os pais deposita na escola para o futuro dos filhos) 14
….........................................
Concepção dos processos de ensino-aprendizagem trazida pelos
pais/responsáveis como bagagem cultural (discussão em colegiado /
instituições
escolares
e
em
reunião
de
pais) 14
…................................................
Expctativa de futuro trazida pelos alunos nas séries/anos de entrada (1º
e
2ºano) 14
…...........................................................................................................
Expectativa dos professores em relação ao papel da escola na
construção
de 14
cidadaos.....................................................................................................
..
Concepção de ensino-aprendizagem (processos de ensino e
aprendizagem, avaliação da aprendizagem e avaliação dos resultados) 15
….............................
Competências
do
diretor
…..............................................................
Competencias
do
vice-diretor
…......................................................
Competências
dos
…...........................................
da
escola 16
da
professores
escola 17
coordenadores 18
Competências
das
….....................................................
instituições
escolares 19
Competencias
dos
….....................................................
colegiados
escolares 20
Conselho
de
…......................................................................................
Dos
Conselhos
de
Classe
…..................................................................
Série
histórica
no
…..............................................................................
escola 20
/
Ano 22
IDESP 23
168
Resultados
obtidos
em
…........................................................................
2010 23
Fluxo
…................................................................................................
Recuperação
…..................................................................................
Paralela 28
Atividade
curriculares
…................................................................
desportivas 30
Equipe
…..............................................................................................
Equipe
de
professores
….................................................................
em
Formação
…...................................................................................
Equipe
de
apoio
…........................................................
escolar 27
gestora 30
2011 30
continuada 32
técnico-administrativo 32
Instituições
…..................................................................................
escolares 33
Assembléia
….........................................................................................
Geral 33
Diretoria
…........................................................................................
executiva 33
Conselho
…...................................................................................
Conselho
…............................................................................................
Colegiados
…..................................................................................
Deliberativo 33
Fiscal 33
escolares 34
169
21)
170
( Anexar cópias dos documentos abaixo)
1) Boletins completos da série histórica no IDESP (cópias)
2) Lista de alunos retidos parcialmente (somente Ensino Médio) constando
a série e a classe de matrícula no ano anterior (no qual foi retido) e no presente ano
(no qual deverá cursar os componentes curriculares nos quais ficou retido) e
componentes curriculares objeto da retenção;
a) Plano de trabalho de acompanhamento da vida escolar desses alunos pela
Secretaria da escola.
3) Lista de alunos promovidos parcialmente (somente Ensino Médio),
constando à classe e a série da matrícula do ano em curso e a relação dos
componentes curriculares que o aluno deverá freqüentar em horário diverso ou a
cumprir por meio de orientação de estudos (conforme o que determina o Regimento
Escolar).
a) Plano de trabalho de acompanhamento da vida escolar desses alunos pela
Direção da Escola e pela Secretaria da Unidade.
4 - Quadro Escolar (Q.E. do ano letivo em curso);
5 - Quadros curriculares por curso e série/ano homologados;
6 - Quadro de turmas de ACD homologadas;
7 - Quadro de turmas de Educação Física para as classes do período
noturno autorizadas;
8 - Quadro de turmas de Ensino Religioso homologadas;
9 - Calendário Escolar do ano letivo em curso homologado;
10 - Horário Administrativo do ano em curso homologado;
11 - Horário de trabalho dos professores coordenadores da U.E;
12 – Cópias de balancetes do primeiro e do segundo semestre do ano
anterior aprovados pelo Conselho Fiscal da APM.
171
13 – Cópia de comprovante de registro da ata de convenção da APM em
Cartório.
14 - Comprovante de ocupação legal da cantina escolar (cópia do registro
do contrato em Cartório).
15 – Cópia da autorização publicada em D.O. para ocupação da zeladoria.
16 – Comprovante da realização dos seguintes serviços e seus respectivos
certificados:
a) limpeza de todas as caixas d´água;
a.1 - Data da última limpeza:
a.2 - Data da próxima limpeza:
b) limpeza de todos os filtros de bebedouros;
b.1) Data da última limpeza:
b.2) Data da proxima limpeza:
c) recarga de todos os extintores de incêndio da U.E;
c.1) Data da última recarga:
c.2) Data da próxima recarga
d) dedetização e desratização de toda a unidade escolar.
d.1) Data do último serviço:
d.2) Data do próximo serviço:
e) limpeza de todos os filtros de aparelhos de ar-condicionado:
e.1) Data da última limpeza:
e.2) Data da próxima limpeza:
17) Escala de férias dos funcionários;
18) Relação de alunos representantes de classe;
19) Modelo de ficha Individual dos alunos;
Modelo de Ofício de Encaminhamento
TIMBRE DA ESCOLA
Ofício nº ____/11
Assunto: Plano de Gestão Quadrienal 2011/2014
172
Ilma. Srª Dirigente Regional de Ensino.
A
Direção
da
E.E.________________________________________________________, através
deste, encaminha a Vossa Senhoria seu Plano de Gestão quadrienal 2011/2014, para
análise e homologação.
Na oportunidade, apresenta a Vossa Senhoria, protestos de elevada estima
e consideração.
Atenciosamente,
_________________________
Assinatura
carimbo direção
Ilma. Srª
Profª.............
DD Dirigente Regional de Ensino
D.E. Região de Jaú
Modelo de anexo de encerramento
TIMBRE DA ESCOLA
ANEXO DE ENCERRAMENTO
e
173
Este Plano de Gestão contém ____ páginas, por mim analisadas,
rubricadas e aprovadas pelo Conselho de Escola.
_______ , ___ de _______________ de 2011.
Assinatura e carimbo do Diretor de Escola
Consideração Final:
Tendo em vista ser o Plano de Gestão documento de um processo educativo
que não se completa, as alterações ocorridas durante os 4 anos de sua vigência
deverão ser registradas e anexadas a ele anualmente.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COORDENADORIA DE ENSINO DO INTERIOR
DIRETORIA DE ENSINO - REGIÃO DE JAÚ
Rua Tenente Lopes, 633 - CEP 17.201-460 - Jaú
Fone (14) 3601-0800 – de- [email protected]
PARECER DO SUPERVISOR DE ENSINO
Procedida à análise do Plano de Gestão da E. E.
_______________________________ e estando o mesmo de acordo com a
legislação, opinamos pela sua homologação.
À consideração da Sra. Dirigente Regional de Ensino.
174
Jaú, ___ de _______________ de 2011.
Assinatura e carimbo do Supervisor de Ensino
DESPACHO DO DIRIGENTE REGIONAL DE ENSINO
À vista do parecer da supervisão, homologo o presente Plano de Gestão.
Jaú , __ de _______________ de 2011.
Assinatura e carimbo do Dirigente Regional de Ensino
---------------------------------------------
PARA O ENVIO À DE :
- Através de Ofício e protocolado na DE;
- impresso em papel timbrado;
- índice numérico;
- 2 (duas) vias – todas as folhas numeradas e rubricadas pelo diretor da
escola ;
- Assinado pelo Diretor de Escola;
- Aprovação pelo Conselho de Escola;
- Anexo de encerramento.
PRAZO DE ENTREGA :
175
HORÁRIO DE TRABALHO DA EQUIPE ESCOLAR
PERÍODO
Manhã
Tarde
INÍCIO
7h
13h
Corpo Docente
TÉRMINO
11h 30
17h30
PERÍODO
Manhã
Tarde
INÍCIO
7h
13h
Corpo Discente
TÉRMINO
11h 30
17h30
Direção da escola
Nome
Carga/função Jornada de trabalho
Maria Odete Benatti Chaim
Diretora
de 6h 30 às 11h das 12h às 15h 30
escola
Célia Geisa Leone dos Vice-diretora
7h às 12h 30 das 14h às 16h 30
Santos
Kalinca Colachitte
Coordenadora 8h 45 às 12h das 13h às 17h 45
Pedagógica
Equipe técnica administrativa
Nome
Carga/função Jornada de trabalho
Adriana P. Benetasso Tirado Agente
6h às 11 das 13h às 16h
176
Cristiane Celisa Moraro
Jhoice Elisa Silva de Mello
Maria Alaíde Magnani
Policarpo
Maria Ângela dos Santos de
Sousa
Maria Valentina Duarte
Teixeira
Tatiane Cristina Moretto
Flávio Augusto Moreira
Giacone
Elis Pitton Albanese Dassie
Escolar
Agente
escolar
Instrutor de
informática
Agente
escolar
Bibliotecária
Agente
escolar
Agente
escolar
Agente
Administrativo
Estagiária
6h às 11 das 13h às 16h
7h 30 às 11h 30 das 13h às 17h
7h as 10h 30 das 12h 30 as 17h
7h 30 as 11h 30 das 12h 45 as
16h 45
8h às 13h das 15h às 18h
8h às 13h das 15h às 18h
8h às 11h 30 das 13h às 17h 30
7h às 13h
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Euclydes Moreira da Silva - Diretoria de Ensino Região Jaú