TÍTULO: AVALIAÇÃO ECOTOXICOLÓGICA COMPARATIVA DA ISOFLAVONA DE SOJA, UMA PLANTA
INSERIDA NA RELAÇÃO NACIONAL DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS NO SISTEMA ÚNICO DE
SAÚDE (RENAME SUS), COM O MEDICAMENTO SINTÉTICO VALERATO DE ESTRADIOL NO
ORGANISMO MARINHO DAPHNIA SIMILIS
CATEGORIA: CONCLUÍDO
ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE
SUBÁREA: FARMÁCIA
INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA
AUTOR(ES): MARCOS PAULO DE OLIVEIRA SILVA
ORIENTADOR(ES): WALBER TOMA
COLABORADOR(ES): ALDO R. SANTOS, CAMILO DIAS SEABRA PEREIRA, FÁBIO H. PUSCEDDU,
FERNANDO S. CORTEZ, LUCIANA L. GUIMARÃES
1. RESUMO
Com o objetivo de avaliar o grau de toxicidade aguda dos fitoterápicos
presentes na lista da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais presente no
Sistema Único de Saúde (Rename SUS), foi selecionado o medicamento fitoterápico
isoflavona de soja com seu respectivo fármaco sintético utilizado para o mesmo fim
terapêutico denominado valerato de estradiol, a fim de comparar qual apresenta
maior risco ecotoxicológico, utilizando o modelo de ensaio toxicológico (ABNT NBR
12713) com o microcrustáceo Daphnia similis, onde foram preparadas duas
soluções estoque com o medicamento fitoterápico e sintético respectivamente,
diluídas em tubos de ensaio contendo água para Daphnia similis sendo realizada a
leitura do teste após 48 horas. Foi possível concluir que a toxicidade aguda do
valerato de estradiol em Daphnia similis é superior comparado à isoflavona de soja,
apresentando maior risco ambiental.
Palavras-chave: Medicamentos fitoterápicos, Rename SUS, Toxicidade aguda,
Daphnia similis, Ecotoxicológico.
2. INTRODUÇÃO
A crescente expansão demográfica e industrial, desordenada e sem levar em
consideração a proteção dos ecossistemas, vem comprometendo a qualidade
ambiental e a saúde humana. Os ecossistemas costeiros, os quais resultam da
interação de ambientes marinhos e terrestres caracterizados por recortes litorâneos,
pela diversidade biológica e fragilidade ambiental, vêm sofrendo influência tanto de
processos naturais quanto antrópicos (Brasil, 2000).
De acordo com Daughton (2007) os efluentes de Estações de Tratamento de
Esgotos (ETE) têm sido reconhecidos como as principais vias potenciais de
liberação de poluentes. Vale ressaltar que em âmbito nacional, as ETE são
preparadas para diminuição da carga orgânica dos efluentes e, em muitas
localidades, os mesmos são lançados sem nenhum tratamento. Uma vez liberados
no meio ambiente, os fármacos (como outros poluentes) podem ter a sua
“residência” em reservatórios de armazenamento que podem ser vistas como fontes
secundárias de disponibilização; exemplos são os resíduos que são concentrados
nos sedimentos, em partículas orgânicas, ou na biota, portanto as fontes são
diversas.
A ocorrência de substâncias farmacêuticas no ambiente aquático serve como
um alerta oportuno de que não somente as substâncias que ocorrem em listas de
prioridades para programas de monitoramento contaminam o ambiente aquático
(Thomas & Langford, 2007). De acordo com Mulroy (2001), uma vez que são
persistentes e mantêm suas propriedades químicas tempo o bastante para servir a
um propósito terapêutico, os fármacos merecem atenção quanto aos possíveis
impactos no ambiente. Este mesmo autor afirma que 50% a 90% de uma dosagem
de fármaco são excretadas inalteradas e persistem no meio ambiente.
Atualmente, estudos ecotoxicológicos têm sido realizados em diferentes
partes do mundo para se identificar fármacos potencialmente perigosos para o meio
ambiente, porém, os dados disponíveis na literatura são insuficientes. A ocorrência
desses fármacos residuais em águas superficiais e subterrâneas, bem como em
sedimentos, demonstra a necessidade de estudos que determinem os efeitos tóxicos
dessas substâncias no ambiente (Bila & Dezotti, 2003).
Além do consumo de fármacos sintéticos, segundo estimativas da
Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 80% da população mundial utiliza
ou já utilizou dos recursos obtidos a partir das plantas medicinais para promoção da
melhora na saúde. Estudos apontam que no Brasil esta represente cerca de 20% de
tudo o que há de vida no planeta.
Levando-se em conta a magnitude dos dados apresentados a cerca das
plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos no país, considera-se de suma
importância que o Brasil tenha projetos para elaboração de políticas públicas
nacionais associadas às plantas medicinais e aos medicamentos fitoterápicos.
Sendo assim a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS
(PNPIC-SUS) aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde no ano de 2005 e
publicada por meio de Portaria GM nº 971, de 03 de maio de 2006, propõe a
inclusão das Plantas Medicinais e Fitoterapia, Homeopatia, Medicina Tradicional
Chinesa/Acupuntura e Termalismo Social/Crenoterapia como opções terapêuticas
no sistema público de saúde. Essa política traz dentre suas diretrizes para plantas
medicinais e fitoterapia a elaboração da Relação Nacional de Plantas Medicinais e
de Fitoterápicos; e o provimento do acesso às plantas medicinais e fitoterápicos aos
usuários do SUS (Brasil, 2006).
2
O desenvolvimento do PNPIC-SUS teve como ponto de partida uma lista
preliminar de 237 espécies vegetais, elaborada em 2005 em parceria com outros
ministérios e com a colaboração de consultores e pesquisadores. Destas 237 foram
selecionadas 100 espécies vegetais com indicações para uso na atenção básica e
com informações relacionadas aos seguintes aspectos: parte usada, forma de uso,
indicações terapêuticas, via de administração, origem da espécie vegetal, toxicologia
pré-clínica, toxicologia clínica, farmacologia pré-clínica, farmacologia clínica,
Farmacopéia Brasileira, monografia WHO, pesquisa CEME, normas de cultivo e
manejo e uso tradicional. Com base nestes princípios foram então selecionadas 71
das espécies vegetais. O resultado de todo este processo culminou com o
surgimento da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS
(Renisus), que trata de uma lista com 71 espécies vegetais já utilizadas nos serviços
de saúde estaduais e municipais, com o conhecimento tradicional e popular e os
estudos
químicos
e
farmacológicos
disponíveis
(https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Decreto?D5813.htm.
Acesso em 04/05/2014).
De acordo com os critérios estabelecidos por este grupo expertise no assunto,
a Rename Fito SUS será constituída por plantas medicinais e fitoterápicos que
possam ser disponibilizados aos usuários do SUS, desde que atendam os seguintes
critérios: I) uso na atenção básica; II) espécies nativas ou exóticas adaptadas;
III) com registro na ANVISA; IV) com o maior nº de evidências de segurança e
eficácia; V) distribuição por biomas brasileiros; VI) espécies da flora brasileira
não ameaçadas de extinção (IN/2008 - MMA); e VII) capacidade de produção no
país. Vale ressaltar que tais pré-requisitos estão embasados nas RDCs publicadas
em anos anteriores à proposta desta Política Nacional. Sendo assim, atualmente há
um total de doze (12) plantas que foram avaliadas em grande parte dos critérios
determinados anteriormente e que compõem a Lista da Rename Fito SUS (Tabela
1).
3
Tabela 1: Lista de 12 espécies de plantas medicinais inseridas na Rename-SUS
Nome popular
Nome científico
Indicação
Espinheira-santa
Maytenus ilicifolia
Guaco
Mikania glomerata
Alcachofra
Cynara scolymus
Aroeira
Schinus terebenthifolius
Produtos ginecológicos antiinfecciosos tópicos simples
Cáscara-sagrada
Rhamnu spurshiana
Constipação ocasional
Garra-do-diabo
Harpagophytum procumbens
Antiinflamatório (oral) em dores lombares, osteoartrite
Isoflavona-de-soja
Glycine max
Climatério (Coadjuvante no alívio dos sintomas)
Unha-de-gato
Uncaria tomentosa
Hortelã
Mentha x piperita
Síndrome do cólon irritável
Babosa
Aloe vera
Queimaduras e psoríase
Salgueiro
Salix alba
Dor lombar
Plantago
Plantago ovataForssk
Dispepsias, coadjuvante no tratamento de gastrite e
úlcera duodenal
Expectorante e broncodilatador
Colagogos e coleréticos em dispepsias associadas a
disfunções hepatobiliares.
Antiinflamatório (oral e tópico) nos casos de artrite
reumatóide, osteoartrite e como imunoestimulante
Coadjuvante nos casos de obstipação intestinal
Tratamento da síndrome do cólon irritável
Levando-se em conta o surgimento do PNPIC-SUS, há que se ressaltar que a
partir deste momento, além do consumo de fármacos sintéticos, seguramente será
ampliado o consumo relacionado às plantas medicinais e medicamentos
fitoterápicos. Considerando que tais plantas e fitoterápicos são compostas por
diversos compostos químicos com propriedades farmacológicas e toxicológicas e,
que após o consumo tais compostos serão eliminados do organismo humano e
direcionados às ETE, há que se ressaltar a necessidade de averiguação dos
prováveis riscos que estas plantas e medicamentos fitoterápicos possam
proporcionar após ampla exposição junto ao meio ambiente. Somado a tal fato,
4
considera-se também como importância acadêmica e ambiental resultados
ecotoxicológicos comparativos entre plantas e medicamentos fitoterápicos inseridos
na Rename-SUS com medicamentos sintéticos que constem nesta mesma lista. Tais
dados ecotoxicológicos poderão direcionar a linha de tratamento a ser seguida
levando-se
em
consideração
não
apenas
aspectos
farmacológicos
e
fisiopatológicos, mas também aspectos quanto ao risco ambiental entre as
possibilidades terapêuticas, sejam elas plantas e fitoterápicos ou medicamentos
sintéticos.
3. OBJETIVO
Avaliar a toxicidade aguda no modelo experimental com o organismo aquático
Daphinia similis do fitoterápico isoflavona de soja presente na lista da Rename-SUS
e comparar com o medicamento sintético valerato de estradiol também presente
nesta lista com a mesma indicação terapêutica.
4. METODOLOGIA
4.1- AQUISIÇÃO DA PLANTA MEDICINAL
A amostra vegetal e o medicamento sintético foram obtidos em Farmácias de
manipulação na cidade de Santos-SP. Todas as amostras obtidas foram
acompanhadas de laudo técnico com certificado de análise de controle de qualidade
devidamente registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e no
Ministério da Saúde (MS).
4.2- TESTES DE TOXICIDADE AGUDA COM DAPHNIA SIMILLIS
De acordo com a Norma Técnica ABNT NBR 12713, neste método os
indivíduos jovens de Daphnia similis foram expostos a várias concentrações da
amostra vegetal e do fármaco sintético diluído em água destilada e DMSO, por um
período de 48 horas, nas condições prescritas na norma. Os organismos-teste,
jovens de Daphnia similis, são cultivadas no laboratório de Ecotoxicologia da
Universidade Santa Cecília e foram capturados em culturas previamente
selecionadas, com o auxílio de uma pipeta Pasteur de ponta arredondada. Os
organismos foram colocados em um cristalizador limpo, com a mesma água de
diluição que será empregada no preparo das concentrações que foram testadas. As
5
soluções estoque foram preparadas pouco antes do início do teste, em balões
volumétricos, utilizando-se também de pipetas volumétricas e automáticas de
diversos volumes. Logo após, foram preparadas soluções-teste, em concentrações
diluídas em tubos de ensaio de 10 ml, a partir das concentrações estoque. Para
realização do teste de toxicidade do de cada uma das amostras, foram preparadas
quatro réplicas para cada concentração, sendo que em cada réplica foram
adicionados cinco organismos, totalizando um número de 20 organismos por
concentração-teste. Foram utilizadas quatro réplicas contendo água de diluição,
servindo como grupo controle do teste, e mais quatro réplicas contendo o solvente
utilizado, para garantir a utilização de um solvente não tóxico. Após a conclusão da
montagem do teste, foi anotado o horário de início na ficha de teste e acondicionado
em ambiente escuro, a uma temperatura de 20 ± 2 °C, sem alimentação, por um
período de 48 horas. Ao término das 48 horas de exposição, foi realizada a
contagem dos organismos imobilizados e/ou mortos em cada concentração.
Posteriormente a isso, foram realizados testes definitivos onde a maior concentração
utilizada foi a menor concentração que causou efeito (imobilidade) aos organismos
no teste preliminar. A partir dessa concentração, foram escolhidas cinco ou seis
concentrações intermediárias decrescentes em escala logarítmica. Com os dados
obtidos no ensaio definitivo, foi determinada a CE(L) 50 de 48 horas através de
análise estatística utilizando o software TrimmedSpearmanKarber.
5. DESENVOLVIMENTO
a) Isoflavona de soja: foram utilizados 02 (dois) grupos controle, sendo o
primeiro contendo apenas água marinha de Daphnia similis e o segundo uma
solução de água marinha de Daphnia similis com DMSO (dimetilsulfóxido) que foi
utilizado a fim de auxiliar a dissolução do fitoterápico em água. Quanto às diluições,
foram realizadas 07 (sete) partindo da concentração 150 mg/L, sendo as mesmas de
150 mg/L; 75 mg/L; 37,5 mg/L; 18,75 mg/L; 9,375 mg/L; 4,6875 mg/L; 2,34375 mg/L
b) Valerato de estradiol: foi utilizado 02 (dois) grupos controle exatamente
igual ao teste com o fitoterápico, e 08 (oito) concentrações, sendo as mesmas de
0,18 mg/L; 0,16 mg/L; 0,14 mg/L; 0,12 mg/L; 0,10 mg/L; 0,08 mg/L; 0,06 mg/L; 0,04
mg/L
6
6. RESULTADOS
O teste ecotoxicológico realizado com a isoflavona de soja acarretou em
morte dos organismos marinhos após o período de 48 horas nas concentrações
acima de 37,5 mg/L, sendo seu valor de CE50 igual a 53,03 mg/L. Em relação ao
ensaio com o medicamento sintético Estradiol, passado as 48 horas houve morte
das neonatas de Daphnia similis nas concentrações acima de 0,08 mg/L. O valor de
CE50 calculado foi de 0,09 mg/L. Portanto, observa-se que o Estradiol apresenta
maior toxicidade aguda em relação à isoflavona de soja, sendo os valores de CE 50
igual a 0,09 mg/L e 53,03 mg/L, respectivamente.
Outro valor que corrobora para o fato do valerato de estradiol apresentar
maior toxicidade aguda é seu valor de KOW. Este coeficiente de partição
octanol/água é uma medida da lipofilicidade de um composto, sendo quanto maior
seu valor, maior caráter lipofílico esta substância apresenta. O valor de KOW para a
genisteína, um dos marcadores químicos do fitoterápico, é de 2,84 enquanto o KOW
do valerato de estradiol é aproximadamente 6. Portanto, este é mais lipofílico,
facilitando sua entrada pela bicamada lipídica celular do organismo marinho Daphnia
similis, causando maior efeito tóxico mesmo em dosagens baixas em relação à
isoflavona de soja que possui caráter mais polar. Conforme a tabela abaixo da
nomenclatura elaborada por Blaise fundamentada na diretiva 93/67/EEC da União
Européia, mostra o grau de toxicidade referente ao valor de CE 50 dos compostos
analisados:
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Contudo, conclui-se que o tratamento sintético é muito mais tóxico que o tratamento
fitoterápico, sendo tais dados inovadores, pois não há registro na literatura qual
terapêutica apresenta menor toxicidade ambiental, em vista de diminuir o impacto
ecológico com o uso de medicamentos.
7
8. FONTES CONSULTADAS
1)
Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 12713. Ecotoxicologia
aquática – Toxicidade aguda. Método de ensaio com Daphnia spp
(Crustácea – Cladocera). Rio de Janeiro: ABNT, 2004. 21 p.
2)
Barceló, D.; Petrovic, M. Conclusions and future research needs. In:
Barceló, D. (editor). Analyses, fate and removal of pharmaceuticals in
the water cycle. Firstedition. Elsevier. p. 515-526, 2007.
3)
Bila, D. M.; Dezotti, M. Fármacos no meio ambiente. Química Nova, 26
(4): p. 523- 530, 2003.
4)
Brasil. Ministério da saúde. Portaria nº 971 de 3 de maio de 2006.
Brasília, 2006ª.
5)
Brasil. Censo demográfico 2000. IBGE - Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística. Rio de Janeiro, 2000. Disponível em:
http://www.ibge.gov.br. Acesso em 04 de Maio de 2014.
6)
Canesi, L.; Cicacci, C.; Lorusso, L, C.; Betti, M.; Gallo, G.; Pojana, G.;
Marcomini, A. Effects of Triclosan on Mytilus galloprovincialis hemocyte
function and digestive gland enzyme activities: Possible modes of action
on non target organisms. Comparative Biochemistry and Physiology.
C 145: p. 464-472, 2007.
7)
Crane, M.; Watts, C.; Boucard, T. Chronic aquatic environmental risks
from exposure to human pharmaceuticals. Science of the Total
Environment. 367: p. 23-41, 2006.
8)
Daughton, C. G. Pharmaceuticals in the environment: sources and their
management. In: BARCELÓ, D. (editor). Analyses, fate and removal of
pharmaceuticals in the watercycle. First edition. Elsevier.p. 1-49,
2007.
9)
Ellis, J. B. Pharmaceutical and personal care products (PPCPs) in urban
receiving waters. Environmental Pollution. 144: p. 184-189, 2006.
10)
Environment
Agency.
Triclosan
briefing.(2004).
Disponível
em:
http://environmentagency.gov.uk/commondata/acrobat/tricolsanbriefing
886859.pdf. Acesso em 04 de Maio de 2014.
11)
Gagné, F.; Blaise, C.; Fournier, M.; Hansen, P. D. Effects of selected
pharmaceutical products on phagocytic activity in Elliptio complanata
8
mussels. Comparative Biochemistry and Physiology, Part C. 143. p.
179-186, 2006.
12)
Hallare, A.V.; Kohler, H-R.; Triebskorn, R. Development toxicity and
stress protein responses in zebrafish embryos after exposure to
diclofenaco and its solvent, DMSO. Chemosphere. 56. p. 659-666,
2004.
13)
http://www.brasil.gov.br/cop10/panorama/brasil-eabiodiversidade.Acesso
em 04/05/2014. Acesso em: 04 de Maio de 2014.
14)
http://www.fenafar.org.br/portal/medicamentos/62-medicaments/527pais-deixa-degerar-us-5-bi-por-ano-com-fitoterapicos.html. Acesso em
04/05/2014.
15)
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato20042006/2006/Decreto?D581
3.htm. Acesso em 04/05/2014.
16)
Jjemba, P. K. Excretion and ecotoxicity of pharmaceutical and personal
care products in the environment. Ecotoxicological and Environmental
Safety. 63. p. 113-130, 2006.
17)
Jones,
O.A.H.;
Voulvoulis,
N.;
Lester,
J.
N.
Ecotoxicity
of
pharmaceuticals. In: BARCELÓ, D. (editor). Analyses, fate and removal
of pharmaceuticals in the water cycle. First edition. Elsevier. p. 387417, 2007.
18)
Kim, Y.; Choi, K.; Jung, J.; Park, S.; Kim, P-G.; Park, J. Aquatic toxicity of
acetaminophen, carbamazepina, cimetidine, diltiazem and six major
sulfonamides, and their potential ecological risks in Korea. Environment
International. 33. p. 370-375, 2007.
19)
Mulroy, A. When the cure is the problem. Water Environment
Technology. 13(2): p. 32-36, 2001.
20)
Nunes, B.; Carvalho, F.; Guilermino, L. Acute toxicity of widely used
pharmaceuticals in aquatic species: Gambusia holbrooki, Artemia
parthenogenetica
and
Tetraselmis
chuii.
Ecotoxicological
and
Environmental Safety. 61. p. 413-419, 2005.
21)
Qquinn, B.; Gagné, F.; Blaise, C. An investigation into acute and chronic
toxicity of eleven pharmaceuticals (and their solvents) found in waste
9
water effluent on the cnidarians, Hydra attenuata. Science the Total
Environment. 389. p. 306-314, 2008.
22)
Ternes, T. A. Editorial to special issue in Water Research Emerging
contaminants in water. Water Research. v. 44. p. 351, 2010.
23)
Thomas, K. V.; Langford, K. Occurrence of pharmaceuticals in the
aqueous environment. In: BARCELÓ, D. (editor). Analyses, fate and
removal of pharmaceuticals in the water cycle. First edition.Elsevier.
p. 337-356, 2007.
24)
WHO: Legal status of traditional medicine and complementary/alternative
medicine: a worldwide review. Geneva: World Health Organization;
2001.
25)
Smith-Hall, C.; Larsen, H.O.; People, M.P. Plants and health: a
conceptual framework for assessing changes in medicinal plant
consumption. Journal of Ethnobiology and Ethnomedicine, 8:43,
2012.
26)
Zagatto, P. A. O Uso de Substâncias de Referência no Controle de
Qualidade de Ensaios Ecotoxicológicos. In: Zagatto, P.A. & Bertoletti, E.
(Editores). Ecotoxicologia Aquática: Princípios e Aplicações. São
Carlos, SP. Rima, p. 185-197, 2006.
27)
Rastall AC, Getting D, Goddard J, Roberts DR, Erdinger L. A biomimetic
approach to the detection and identification of estrogen receptor agonists
in surface waters using semipermeable membrane devices (SPMDs) and
bioassay-directed
chemical
analysis
(http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16910124. Acesso em 04/05/2014)
10
Download

visualizar o trabalho