Níquel
boas práticas
na eletrodeposição
qualidade
no processo de
galvanoplastia
Certeza de
É possível assegurar uma produção maior, com redução de custos e melhores resultados,
aprimorando os procedimentos de galvanoplastia.
A Votorantim Metais apresenta, nas próximas páginas, medidas e processos que visam
identificar e solucionar problemas recorrentes, dando suporte e apoio à sua produção.
No final, você encontra instruções simples, porém completas, para evitar contratempos
e possíveis acidentes durante os procedimentos de galvanoplastia. Atenção e cuidado
no manuseio podem evitar situações inesperadas e desagradáveis não só para as pessoas,
como também para as instalações e o meio ambiente.
2
3
Qualidade
é feita com
dedicação.
A excelência que oferecemos aos nossos parceiros é fruto do trabalho
e do compromisso de nossos colaboradores. Cada novo desafio e cada
nova barreira são vistos e sentidos como parte de nossos ideais.
Graças ao empenho dos funcionários, podemos oferecer garantia
de qualidade e disponibilidade de nossos produtos.
4
5
Índice
6
Presença Votorantim Metais
08
1 Conceitual
1.1 História
1.2 Evolução das aplicações
1.3 Teoria Geral
1.4 Eletrodeposição
1.5 Pré-tratamento
1.6 Tratamento
1.7 Tipos de Banho
1.8 Diagrama de Pourbaix
1.9 Ânodos
1.10 Função dos Sais nos Banhos
1.11 Aditivos
1.11.1 Abrilhantadores
1.11.2 Niveladores de camada
1.11.3 Agentes tensoativos
1.12 Formas de Corrosão
1.12.1 Uniforme
1.12.2 Puntiforme ou Pite
1.12.3 Intragranular
1.12.4 Esfoliação
10
10
11
12
13
14
16
17
18
19
21
22
22
22
22
23
23
23
24
24
2 Prática
2.1 Fatores
2.2 Carvão Ativado
2.3 Terras Diatomáceas (auxiliar filtrante)
2.4 Água para Galvanoplastia
2.5 Problemas
2.5.1 Contaminantes
2.5.1.1 Sólidos
2.5.1.2 Metais
2.5.2 Chapa Seletiva
2.5.2.1 Construção da Chapa Seletiva
2.5.2.2 Colocação da Chapa Seletiva
2.5.2.3 Condições Operacionais (densidade de corrente)
2.5.2.4 Tempo de Aplicação da Chapa Seletiva
26
26
28
29
29
30
30
30
32
39
39
39
39
39
Cases
Case 1 Aspereza
Case 2 ­Corrosão Anódica Acelerada
Case 3 ­Formação de Borra
40
41
48
51
3 Cuidados
3.1 Riscos Químicos
3.1.1 Vias de Ingresso no Organismo
3.1.2 Ácidos
3.1.3 Bases (álcalis)
3.1.4 Solventes Clorados
3.1.5 Solventes Inflamáveis
3.1.6 Cianetos
3.2 Casos de Emergência
3.3 Poeiras, Fumos e Neblinas
3.4 Instalações Elétricas
Guia rápido de consulta e observações
Bibliografia
56
56
56
56
57
57
57
57
58
58
58
60
65
7
Presença Votorantim Metais
Qualidade e
excelência
em vários países.
Escritório Central
8
Níquel
Exploração Mineral
Zinco
Alumínio
9
1 | Conceitual
1.2 | Evolução das aplicações
Conceitual
Entre as diversas aplicações da galvanoplastia
estão: a decoração, a proteção contra corrosão,
o aumento da durabilidade e a melhoria das
propriedades superficiais, como resistência,
espessura, condutividade, etc.
1927
Pela primeira vez,
uma camada
de cromo foi
depositada sobre
o níquel polido
1.1 | História
Cronologia
1000 a.C.
Já na Antiguidade,
os persas utilizavam
métodos rudimentares
de galvanoplastia para
banhar talheres
Nasce Luigi Galvani,
responsável pelos
primeiros estudos
sobre galvanoplastia
1737
1761
Nasce Luigi
Valentino
Brugnatelli,
quem criou a
eletrodeposição,
gerando o primeiro
sistema galvânico
Surge a
galvanoplastia,
criada por
Moritz Hermann
von Jacobi
1838
A célula de Hull
é inventada
1873
É fundado,
em São Paulo,
o Liceu de
Artes e Ofícios,
que formou
inúmeros
profissionais na
galvanoplastia
1968
1937
A Associação
Brasileira de
Tecnologia
Galvânica
(ABTG) é criada
A ABTG passa
a se denominar
Associação Brasileira
de Tratamento de
Superfície (ABTS)
1985
As camadas
depositadas de
níquel começam
a ser aprimoradas
Déc. 40
As principais aplicações da galvanoplastia
estão nas indústrias automotiva, de bijuterias,
construção civil, de utensílios domésticos,
de informática, de telefonia, moveleira e
recuperação de objetos decorativos.
Déc. 50
No início dos anos
de 1950, foram
desenvolvidas
as multicamadas
de níquel
Surgem as camadas
microdescontínuas
de cromo
Déc. 60
Engenharia e
Electroforming
20%
1945 a 1970
Quando usada
para decoração, a
galvanoplastia era feita
pelo polímero mecânico
do níquel depositado
Começam a ser
implantadas as
linhas galvânicas
automáticas
Déc. 70
Aplicações da
Eletrodeposição
de Níquel
O uso da galvanoplastia merece destaque
no acabamento superficial aplicado para a
alta tecnologia nas indústrias estratégicas de
eletrônicos, telecomunicações, computação,
Unidade Central de Processamento (UCP),
filmes supercondutores, entre outras.
Decorativo
80%
10
11
1.3 | Teoria Geral
A deposição metálica a partir de uma
solução aquosa pode ser representada,
de modo geral, pela seguinte equação:
z+
M
+ Ze
M
z+
Os íons metálicos M , carregados
positivamente com a valência z que se
encontram na solução, são transformados
em átomos metálicos M, após o
recebimento de um número de elétrons
correspondentes. Como átomos metálicos,
sob certas condições, formam uma camada
metálica sobre um objeto qualquer.
Para o caso do níquel, temos a seguinte
reação:
2+
Ni
+
2e
A eletrodeposição de metais baseia-se
em fenômenos eletroquímicos. Durante
a eletrólise, acontecem transformações
químicas nas superfícies-limite eletrodo/
eletrólito que consomem (redução) ou
fornecem (oxidação) elétrons. Para que
as reações se realizem sempre no sentido
desejado, a aplicação de uma corrente
contínua torna-se necessária.
Com isso os elétrons são retirados do ânodo
e transferidos para o cátodo. A reação que
ocorre no ânodo gera a obtenção de metal
em solução (ou poderá haver outra reação
que forneça elétrons). No cátodo, a reação
eletroquímica fornece elétrons, que reagem
com íons metálicos contidos no eletrólito,
originando átomos metálicos.
Para que a deposição por inversão de carga
ocorra, o metal que recebe o revestimento
deve ser menos nobre que o depositado.
A deposição por contato processa-se
utilizando o metal a ser protegido, aquele a
ser depositado e um terceiro, que fornece
elétrons. A deposição por redução consiste
na diminuição de íons metálicos, que são
produzidos por meio de um composto
químico.
O metal redutor é oxidado e os elétrons
liberados servem para a redução de íons
metálicos. Ocorre então uma troca de elétrons
entre um composto químico e um metal.
Ni
Ânodo
Ânodo
Cátodo
Na deposição metálica sem fonte elétrica
externa, os elétrons necessários para a
redução de íons metálicos são produzidos
diretamente na solução, por meio de uma
reação química. Existem três diferentes
possibilidades, sendo elas deposição por
inversão de carga, deposição por contato
e deposição por redução.
1.4 | Eletrodeposição
Independentemente da forma de deposição metálica, os processos de galvanoplastia, são compostos de pré-tratamento e tratamento.
Solução / eletrólito
Figura 1 – Desenho esquemático de
uma célula eletroquímica
12
13
Sempre disponíveis para
atender às suas necessidades
1.5 | Pré-tratamento
O pré-tratamento consiste na preparação
da superfície a ser tratada, por meio
mecânico e/ou químico/eletrolítico, para que
o revestimento tenha uma boa aderência,
uniformidade e aparência. Esse resultado
poderá ser ainda mais satisfatório se
realizado em uma superfície adequada,
submetida a um tratamento prévio. Este
é um dos trabalhos mais importantes em
galvanotécnica, requerendo sempre os
maiores cuidados.
Para que o material esteja adequado para
um revestimento eletrolítico, precisa estar
limpo, isento de substâncias como graxa,
gordura, óxidos, restos de tintas e outras
impurezas, como areia. Também não deverá
conter riscos, manchas, zonas com carepas,
nem apresentar porosidade e lacunas, sendo
estas as mais críticas, pois nestas acumulase sujeira de massa da politriz e outras
impurezas, impedindo a deposição
da camada de revestimento.
Os pré-tratamentos podem ser mecânicos
ou químicos/eletrolíticos. Entre os prétratamentos mecânicos, estão o esmerilhamento,
tamboreamento, vibração, escovação, lixamento,
polimento e jateamento, que utilizam escova de
aço ou latão, rolos de esmeril ou de lixas, entre
outros materiais abrasivos utilizados para remover
rebarbas, sulcos, irregularidades, camadas de
óxidos e resíduos de tintas e de soldas.
Na preparação, algumas peças devem ser
tratadas manualmente, por apresentarem
ângulos complexos e de difícil acesso,
com escovas de aço, limas, raspadores ou
brunidores de aço, que retiram cantos vivos
e arestas de peças de pequeno porte.
Entre os pré-tratamentos químicos/
eletrolíticos estão o desengraxe
e a decapagem.
O desengraxe pode ser realizado com
solventes clorados, como tricloroetileno
e percloroetileno, porém com uso cada
vez mais restrito, por motivos ambientais.
Pode ser um desengraxe eletroquímico, no
qual a peça é polarizada catodicamente,
anodicamente ou alternadamente em
meio alcalino, ou ainda um desengraxe
alcalino realizado com carbonato de sódio,
hidróxido de sódio, fosfatos, silicatos, com
adição de tensoativos sintéticos, cianeto
e complexantes tipo EDTA, glutamato e
citrato de sódio. Quando realizada numa
solução ácida, geralmente ácido sulfúrico,
clorídrico ou fluorídrico, a decapagem tem
o objetivo de remover camadas de óxidos,
hidróxidos ou outras impurezas sólidas.
tecnologia e
excelência.
com
Eventualmente, a decapagem é realizada numa
solução alcalina, à base de permanganato
de potássio e soda cáustica, comumente
empregada na remoção de camadas de
óxidos, carbono superficial ou outras
impurezas sólidas.
Nossos produtos simbolizam tudo em que acreditamos e pelo
que trabalhamos. Apresentam a melhor tecnologia, qualidade
e disponibilidade de entrega e são produzidos respeitando nossos
ideais de sustentabilidade. Representam nosso compromisso de
sempre desenvolver e oferecer excelência.
14
15
Conceitual
1.6 | Tratamento
1.7 | Tipos de banho
A seguir, é demonstrada a sequência clássica para um processo de eletrodeposição de níquel.
Para alcançar os melhores resultados, atendendo a necessidades específicas, outras sequências
podem ser aplicadas.
O eletrólito de galvanoplastia, além do sal contendo o íon metálico, pode carregar substâncias químicas para o ajuste da condutividade
elétrica, aditivos que determinam o tipo de depósito e um tampão para estabilização do pH. Os sais mais utilizados nos eletrólitos de níquel
são: sulfato de níquel, cloreto de níquel, sulfamato de níquel e carbonato de níquel.
Desengraxante
Químico
Desengraxante
Eletroquímico
Cobre
Alcalino
Composição, g/L
Banho tipo Watts
Sulfato de Níquel, NiSO4.6H2O
225 a 400
Sulfamato de Níquel
Banho semibrilhante
300
ui
300 a 450
Cloreto de Níquel, NiCl2.6H2O
30 a 60
0 a 30
35
Ácido Bórico, H3BO3
30 a 45
30 a 45
45
Sulfamato de Níquel, Ni (SO3NH2O)2
Woods Nickel Strike
Ácido Clorídrico
120 a 240
62 a 125 cc/l
Condições Operacionais
Cobre
Ácido
Níquel
Semibrilhante
Níquel
Brilhante
Temperatura (ºC)
44 a 66
32 a 60
54
ar ou mecânico
ar ou mecânico
ar ou mecânico
Densidade de corrente (A/dm )
3 a 11
0.5 a 30
3 a 10
1 a 10
Ânodos
níquel
níquel
níquel
níquel
pH
2 a 4.5
3.5 a 5.0
3.5 a 4.5
Agitação
2
20 a 25
Propriedades Mecânicas
Cromo
Resistência à tensão (Mpa)
345 a 485
415 a 610
Ductilidade
10 a 30
5 a 30
8 a 20
Dureza Vickers
130 a 200
170 a 230
300 a 400
Tensão interna (Mpa)
125 a 210
0 a 55
35 a 200
Aplicações
Aplicações / Propriedades
16
É normalmente utilizado
em processos chamados
“parados”.
É utilizado em alguns casos,
como primeira camada antes
do cromo duro.
Sistemas de dupla camada.
Características de nivelamento,
ductilidade e polaridade.
Excelente ativação para as ligas
de aço inoxidável. Barato e fácil
de controlar. Usado com reversão para algumas ligas.
17
Conceitual
1.8 | Diagrama de Pourbaix
1.9 | Ânodos
O diagrama de Pourbaix apresenta o
comportamento do níquel em função do
potencial de redução e do pH. Para uma
operação satisfatória, é preciso atuar
na região de corrosão e de pH ácido,
demonstrada do lado esquerdo do diagrama.
A região de corrosão, representada à
direita, não é aplicável para os banhos de
galvanoplastia, por trabalhar em pH básicos.
É possível verificar que, quanto mais alto
o pH trabalhado, maior é a probabilidade
de ocorrer a passivação do ânodo, com
resultante impacto sobre o processo e
aumento dos custos de produção.
Os ânodos podem ser classificados em dois
tipos: A e B. Os ânodos do tipo A podem
ser despolarizados ou carbonizados, sendo
ambos descontinuados; e os do tipo B
podem ser eletrolíticos ou sulfurados.
Os ânodos eletrolíticos são elaborados por
eletrodeposição e podem possuir formato
de placas ou cátodos. Com pureza de
99%, são os ânodos mais utilizados para
galvanoplastia, no Brasil e no exterior.
Os ânodos sulfurados são elaborados por
eletrodeposição e decomposição de gases,
possuem pureza de 99% e contêm teores
de enxofre entre 0,01% e 0,04%. São
empregados em processos de eletroformação
com baixos teores de cloretos, minimizando
tensões internas do depósito.
PUREZA DE ÂNODOS PARA GALVANOPLASTIA, CONFORME NORMA BS 578:1970
-2 -1
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9 10 11 12 13 14 15 16
A figura abaixo ilustra a influência da temperatura
na solubilidade dos sais, na tensão de depósito
e no rendimento de corrente.
Passivação
(b)
Elevação
de tensão
interna
6,5
6
65ºC
(a)
LSC
5,5
5
Corrosão
48ºC
MÉDIA
4,5
4
Imunidade
30ºC
18
ótimo
passivação
LIC
3,5
Despolarizadores
Carbonizados
Eletrólicos
Sulfarados
Elementos
%
%
%
%
%
Níquel
mínimo
98
98
99
99
mínimo
99
99
99,9
99,9
Zinco
máximo
0,01
0,01
0,005
0,005
Cobre
máximo
0,25
0,25
0,02
0,02
Chumbo
máximo
0,01
0,01
0,005
0,005
Ferro
máximo
0,3
0,3
0,05
0,05
Enxofre
mín./máx.
0,004 a 0,012
0,008 a 0,02
0,005
0,01 a 0,04
Óxido de Níquel
mín./máx.
0,1 a 1,25
-
-
-
Carbono
mín./máx.
-
0,2 a 0,5
0,003
-
Silício
mín./máx.
-
0,2 a 0,5
0,001
-
3
2,5
alta corrosão
Unidade
Níquel + Cobalto
Excesso de evaporação
Corrosão
Tipos
Cristalização de sais
2
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Redução do
rendimento
elétrico
19
Sustentabilidade:
consciência, respeito
1.10 | Função dos Sais nos Banhos
O sulfato de níquel é o principal meio para
transportar o níquel do ânodo para a peça.
Possui elevada solubilidade (570 g/L a 50ºC)
e elevada estabilidade quando em solução.
Menos corrosivo do que o cloreto de níquel,
possui um custo menor e teor metálico de
22,3% quando hexaidratado (6 H20) e 20,9%
quando heptaidratado (7 H20).
O sulfamato de níquel permite a utilização
de maiores densidades de corrente (50ª/dm2),
baixas tensões de depósitos, e uso de pH
e comprometimento em nome
do
futuro.
acima de 3,5 a 5,0, podendo o pH menor que
3,0 hidrolisar o sulfamato. O teor metálico é
de 23,2%.
O cloreto de níquel eleva a condutividade,
otimizando o consumo de energia e a
penetração em regiões de alta e baixa
densidade. Com a dissolução do ânodo
favorecida, ocorre a diminuição da formação
de lama anódica, e o rendimento de dissolução
é maior. Possui teor metálico de 24%.
O carbonato de níquel é utilizado para
aumentar o pH e para o tratamento dos
banhos, removendo metais contaminantes,
mas para isso deve possuir elevada pureza.
Com teor metálico de 44%, atualmente,
tem sido substituído pela soda cáustica
pelo custo alto e sua escassez em alta
pureza. Para a redução do pH, é utilizado
ácido sulfúrico diluído.
PUREZA DOS SAIS PARA GALVANOPLASTIA CONFORME NORMA BS 564:1970
Sustentabilidade é planejar e trabalhar por um futuro com perspectiva,
para nós e para o planeta. Nossa proposta é trabalhar hoje garantindo
segurança e certeza para as gerações de amanhã. Cada pessoa tem a
oportunidade de tomar atitudes colaborativas e conscientes por uma
vida com mais respeito ao meio ambiente e comprometida com o futuro
do planeta. Esse é o caminho que estamos seguindo.
20
Tipos
Unidade
Sulfatos
Cloretos
Carbonatos
Sulfamatos
Elementos
%
%
%
%
%
Níquel
mínimo
20,7
24
44
10,8
Cobalto
mínimo
1
1
1
-
Zinco
máximo
0,002
0,002
0,01
0,005
Cobre
máximo
0,002
0,005
0,01
0,02
Chumbo
máximo
0,002
0,002
0,01
0,005
Ferro
máximo
0,005
0,01
0,1
0,05
Insolúveis
máximo
0,05
0,05
0,1
1
pH
mínimo
2
2
-
4
Sulfato
máximo
-
-
-
10
21
1.11 | Aditivos
1.12 | Formas de Corrosão
1.11.1 | Abrilhantadores
1.11.2 | Niveladores de camada
1.11.3 | Agentes tensoativos
Os abrilhantadores têm função de dar
brilho aos depósitos, e podem ser
primários ou secundários. Os primários
são transportadores e não provocam o
brilho especular. São responsáveis pelo
refinamento do grão e aumentam a faixa de
corrente operacional dos banhos de níquel
brilhante. Também diminuem as tensões
de tração e proporcionam uma maior
ductilidade, se comparados com banhos
com abrilhantadores secundários, embora
ainda sejam menos dúcteis que os depósitos
não aditivados.
Os niveladores de camada são aditivos com
a função de reduzir a velocidade de deposição
em microssaliências, que possuem concentração
maior do que nas microdepressões. Os
niveladores são adsorvidos e consumidos
na superfície do cátodo e seu efeito só é
possível em baixas concentrações, uma vez
que a reposição de moléculas niveladoras
nas microdepressões aumenta em altas
concentrações.
Os agentes tensoativos ou molhadores
facilitam o desprendimento das bolhas (gases)
geradas no cátodo resultantes da reação
de redução do H+ formando H2(g). Quando
o gás hidrogênio é formado no cátodo e a
microbolha adere à superfície, acontece a
formação de pites. Nesse caso, os agentes
tensoativos atuam para facilitar a formação
de bolhas maiores, que se desprendem mais
rapidamente da superfície, melhorando
a qualidade superficial do depósito.
Abrilhantadores primários conferem maior
tolerância a impurezas e a efeitos adversos
aos banhos, principalmente nas zonas
de baixa densidade de corrente. Alguns
possuem leve poder de nivelamento. São
também conhecidos no mercado como
niveladores, por uniformizarem o brilho
do depósito.
Já os secundários, formadores de brilho, são
capazes de produzir um brilho especular.
Frequentemente apresentam alto poder de
nivelamento, porém introduzem tensões de
tração, podendo gerar depósitos frágeis e
causar trincamento. Têm influência catódica
acentuada, elevando significantemente com
o aumento da concentração. O uso conjunto
com abrilhantador primário atenua esse efeito.
N
N
N N N N N
N
N N N
N N N N
N
N
N
N
N
N
N
a
substrato
Início de deposição: tem-se igual concentração
de nivelador em toda a superfície do cátodo
N
N
N
N
N
N N
N
N b
substrato
Durante a deposição, o nivelador é consumido
N
N
N
N N
N
N
N N N
N
N
N
Esse tensoativo não pode provocar a
formação demasiada de espuma, nem
afetar as propriedades mecânicas do
eletrodepósito. Ele deve ser estável nas
condições de operação. No caso de ocorrer
decomposição, os produtos gerados
não devem interferir no processo, sendo
compatíveis com os abrilhantadores e os
niveladores.
No caso de agitação a ar, o tensoativo deve
ter baixa formação de espuma para evitar
o transbordamento.
c
substrato
A reposição de nivelador é menor na microdeposição
1
cátodo
H2
cátodo
H2 cátodo
H2
Os processos de corrosão são reações
químicas heterogêneas ou reações
eletroquímicas que acontecem, geralmente,
na superfície de separação entre metal e
meio corrosivo. Na galvanoplastia, os tipos
mais comuns são as corrosões uniforme,
puntiforme ou pite, intragranular e por
esfoliação.
1.12.1 | Uniforme
Para esse tipo de corrosão, o processo ocorre
em toda a extensão da superfície, gerando
perda uniforme de espessura. É chamada
por alguns de corrosão generalizada, porém
essa denominação não deve ser empregada
apenas para corrosão uniforme, uma vez
que pode haver também corrosão por pite
ou alveolar generalizada, ou seja, em toda
a extensão da superfície corroída.
1.12.2 | Puntiforme ou pite
A corrosão se processa em pontos ou em
pequenas áreas localizadas na superfície
metálica, produzindo pites. Trata-se de
cavidades que apresentam o fundo em forma
angulosa e profundidade geralmente maior
do que o seu diâmetro.
d
2
3
substrato
Onde há menor quantidade de nivelador,
a velocidade de deposição é maior
22
Conceitual
formação de
uma bolha
crescimento do
eletrodepósito
desprendimento da
bolha e formação
de pite
Ilustração esquemática do mecanismo de formação de pites,
devido ao gás hidrogênio formado durante a eletrodeposição
23
Unidade
Fortaleza
de Minas
1.12.3 | Intragranular
A corrosão acontece entre os grãos da rede
cristalina do material metálico, que perde suas
propriedades mecânicas e pode ser fraturado
quando solicitado por esforços mecânicos,
promovendo a corrosão sob tensão fraturante.
1.12.4 | Esfoliação
Neste caso, a corrosão ocorre de forma
paralela à superfície metálica, em chapas
ou componentes extrudados, que tiveram
seus grãos alongados e achatados,
proporcionando condições para que
inclusões ou segregações presentes no
material possam ser transformadas pelo
trabalho mecânico em plaquetas alongadas.
O produto de corrosão, volumoso, resulta
na separação das camadas contidas entre as
regiões que sofrem a ação corrosiva e, como
consequência, desintegram o material na
forma de placas paralelas à superfície.
24
A força do nosso negócio vem de cada colaborador,
em todas as unidades. A unidade de Fortaleza de Minas
foi adquirida em 2003 para contribuir com o crescimento
da empresa, que possui uma capacidade de produção
anual de 30.000 toneladas de mate de níquel e 120.000
toneladas de ácido sulfúrico.
25
Prática
2 | Prática
Tensões de tração internas
2.1 | Fatores
(banhos que contêm sulfato e cloreto)
Diversos fatores influenciam as propriedades dos depósitos de níquel. Nas próximas páginas
estão descritos alguns destes fatores e suas principais ações.
Textura
(depósitos obtidos a partir de banhos não aditivados)
Densidade de corrente
Substrato
pH
Em razão da baixa influência dentro da
faixa operacional, a elevação da densidade
de corrente ocasiona o refinamento no
grão, promovendo mudança da textura
colunar para lamelar, resultante do aumento
excessivo.
Em substratos polidos, os depósitos possuem
granulação fina e, em substratos rugosos,
possuem granulação grosseira, o que diminui
com o aumento da densidade de corrente
e desaparece com o aumento da espessura
do revestimento.
Apresenta influência marcante. Para valores
baixos de pH, a textura é colunar e de
granulação grosseira. Já para valores de pH
acima de 5, é ocasionado um refinamento
acentuado de grão, gerado pela formação
e incorporação de hidróxidos metálicos
coloidais.
Temperatura
Impurezas
Cloreto
A diminuição da temperatura causa refinamento
de grão.
Impurezas adsorvidas na superfície do
depósito e nela incorporadas causam
refinamento de grão.
O aumento do teor de cloreto nos banhos
causa refinamento de grão.
Densidade de corrente
Impurezas
Temperatura
Em geral, as tensões de tração aumentam
com a elevação da densidade de corrente.
Para densidades de corrente muito baixas, as
tensões internas são muito elevadas. Quanto
mais purificado o banho, menor será o nível
de tensões nas zonas de baixa densidade
de corrente.
A presença de impurezas aumenta o nível
de tensões de tração nos depósitos de níquel,
principalmente nas zonas de baixa densidade
de corrente. É possível o nível de tensões de
tração dos revestimentos de níquel obtidos
a partir de banhos de Watts com um tratamento
do banho com H2O2 seguido de um tratamento
com carvão ativo.
As tensões de tração diminuem com o aumento
da temperatura. Esse efeito é atribuído
à diminuição do teor de hidrogênio no
eletrodepósito pela ação de temperatura.
pH
Cloreto
Teor de íons de níquel
Entre os pHs 2 e 5, os valores das tensões
de tração internas mantêm-se praticamente
constantes. A partir do pH 5, observa-se rápido
aumento de tensões devido à formação e
incorporação de hidróxidos metálicos coloidais.
As tensões internas crescem com o aumento da
concentração de cloreto de níquel no banho.
As tensões internas aumentam com a
elevação da concentração de íons de níquel
no banho. No entanto, esse aumento não
é significativo.
Resistividade
26
Densidade de corrente
Impurezas
Teor de íons de níquel
Em banhos comerciais, a resistividade eleva-se
consideravelmente para baixas densidades de
corrente. Com o aumento da densidade de
corrente, a resistividade cai drasticamente.
A resistividade aumenta com o teor de impurezas
e de codepósitos (enxofre, carbono e hidróxidos
metálicos coloidais).
A resistividade dos depósitos de níquel
cresce com o aumento do teor de íons de
níquel no banho.
pH
Cloreto
Espessura
A resistividade varia muito pouco na faixa
de 1,5 a 5,0.
As tensões internas aumentam
proporcionalmente a concentração de
cloreto de níquel no banho.
O aumento da espessura do revestimento diminui
a resistividade dos eletrodepósitos de níquel.
27
Propriedades mecânicas
Prática
2.3 | Terras diatomáceas (auxiliar filtrante)
Aplicadas em processos industriais de separação em sistemas sólido/líquido, devem apresentar distribuição granulométrica
homogênea e possuir baixa densidade. Características: SiO2 – 75 ± 5%; Al2O3 – 1,0 ± 0,5%; CaO – 0,8 ± 0,3%; Densidade –
100 a 200 g/l; Grão Médio 40 µm.
Densidade de corrente
Impurezas
Teor de íons de níquel
Na faixa operacional, ocorre uma leve
tendência de aumento da dureza e da
resistência mecânica pelo aumento da
densidade de corrente. Para densidades de
corrente muito baixas, é possível verificar
um aumento brusco de dureza, como na
resistência mecânica, por conta do aumento
de impurezas no depósito.
A presença de impurezas afeta
sensivelmente as propriedades mecânicas
dos eletrodepósitos, principalmente nas
zonas de baixa densidade de corrente. Essas
impurezas podem ser metálicas, partículas
sólidas inertes, hidróxidos coloidais,
incluindo níquel, aditivos ou produtos de
decomposição de aditivos. Como regra geral,
pode-se dizer que a presença de impurezas
causa aumento da dureza e da resistência
mecânica e diminuição da ductilidade.
A concentração de íons de níquel tem
efeito pouco significativo nas propriedades
mecânicas dos eletrodepósitos de níquel.
Valores máximos de ductilidade e mínimos
de dureza e de resistência mecânica são
obtidos com uma concentração de 60 g/L de
íons de níquel. Acima desse valor, observa-se
um aumento da dureza e da resistência
mecânica e diminuição do alongamento
dos eletrodepósitos de níquel.
pH
Cloreto
Temperatura
Em geral, as variações das propriedades
mecânicas na faixa de pH entre 1 e 5 não
são significativas. Acima desse pH, observa-se
drástica diminuição de ductilidade e aumento
da dureza e da resistência mecânica.
Partindo-se de concentração nula de cloreto,
um aumento do teor de níquel até um
determinado valor crítico (que corresponde
a 25% dos íons de níquel adicionado como
cloreto de níquel) determina aumento da
ductilidade e diminuição da dureza e da
resistência mecânica. A partir desse valor,
o efeito é revertido.
Como regra geral, a dureza e a resistência
mecânica diminuem e a ductilidade aumenta
com a elevação da temperatura dos banhos
de níquel. O mínimo e o máximo variam com
outros parâmetros, como, por exemplo,
o tipo de banho.
2.4 | Água para galvanoplastia
Tabela de qualidade mínima de pureza da água em microSiemens por centímetro (μS/cm) para diversos banhos
Água natural
(250-1000 μS/cm)
desengraxantes, zincagem, cobreagem alcalina.
Água desmineralizada
(5-100 μS/cm)
lavagem sem manchas, banhos de níquel e cobre ácido,
deposição de vernizes, circuitos impressos.
Água destilada
(menos de 2 μS/cm)
banhos de metais preciosos, semicondutores.
O teor de Carbonato de Cálcio (CaCO3), juntamente com o Carbonato de Magnésio (MgCO3), são os responsáveis pela
elevação da dureza na água. A presença do cálcio é indesejável em banhos de eletrodeposição que têm meio sulfato,
por causa da formação de CaSO4, que atinge seu ponto de saturação quando o teor de cálcio se aproxima de 500 ppm,
ocasionando sua precipitação.
CaCO3 ppm
[Ca] (mg/l)
Reposição
de água
600
Água mole
< 50 ppm
Água levemente dura
100 – 150 ppm
400
Água muito dura
> 350 ppm
300
500
Saturação
Precipitação
de CaSO4
200
2.2 | Carvão ativado
Utilizado para remover orgânicos indesejáveis
ao banho por adsorção, deve possuir
grande área superficial, homogeneidade na
distribuição dos poros e baixa resistência ao
fluxo. Características: nº iodo (mg/g) – 800 ±
3
50, densidade (g/cm ) – 0,5 ± 0,05, ferro (%
máx.) – 0,05.
Distribuição granulomética do carvão ativado utilizado na
remoção de orgânicos
60%
50%
40%
44 μm
0
0
1
2
3
4
Fonte: Galvanotécnica
5
6
7
8
9
10
11 12
meses
30%
20%
10%
38 μm
74 μm
0%
400 mesh
28
No gráfico ao lado observamos que, à medida que repomos a
água evaporada e/ou a solução perdida por arraste com água dura,
o teor de cálcio do banho aumenta gradativamente até atingir
seu ponto de saturação, ocorrendo a precipitação do cálcio na
forma de sulfato de cálcio.
Gerador
de Aspereza
100
325 mesh
200 mesh
29
Unidade
Niquelândia
2.5 | Problemas
2.5.1 | Contaminantes
2.5.1.1 | Sólidos
A presença de sólidos nos banhos galvânicos,
tanto por adição quanto por formação,
resulta em incontáveis transtornos, como
rugosidades, aspereza e nódulos. Dessa
maneira, devem ser removidos por filtração.
Sólidos x Densidades
Densidade (g/cm3)
10
8
A unidade de Niquelândia, em Goiás, produz até 25.000 toneladas de níquel
contido em carbonato de níquel. Todo esse potencial garante produtos
sempre disponíveis e com padrões elevados de qualidade.
6
4
2
0
Ni
Cu
Fe
Mn
Óxido de Ni
Óxido de Cu
Sulfeto de Ni
Óxido de Fe
Óxido de Mn
Sulfeto de Cu
Carbonato de Cu
Sulfeto de Fe
Hidróxido de Ni
Carbonato de Fe
Sulfeto de Mn
Hidróxido de Fe
Hidróxido de Cu
Hidróxido de Mn
Al
Carbonato de Ni
Hidróxido de Alumínio
Sulfato de Cálcio
Grafite
Carvão Amorfo
30
31
Prática
2.5.1.2 | Metais
Contaminante
Cobre
Ferro
Zinco
Chumbo
32
Condição
operacional
(máx. — ppm)
30
50
20
2
Intervalo
(ppm)
Banho
Watts (pH)
Aspecto
Aderência
Ductilidade
Dureza
Resistência
à corrosão
Poder de
penetração
Técnica de
eliminação
2
Superior a 50 ppm –
escurecimento
Sem efeito
Diminui quando teor está
entre 10 e 25 ppm
Eleva a dureza após
teor de 75 ppm
Diminuição em 50%
com 40 ppm
Sem efeito
Corrente baixa / elevação do
pH para 6,0 / filtração
5
Superior a 10 ppm –
nódulos
Sem efeito
Diminui quando teor está
entre 10 e 25 ppm
Eleva a dureza após
teor de 75 ppm
Diminuição em 50%
com 40 ppm
Sem efeito
Corrente baixa / elevação do
pH para 6,0 / filtração
2
Promove
branqueamento
Sem efeito
Diminui quando teor está
entre 25 e 50 ppm
Eleva a dureza entre
10 e 25 ppm
Ligeira variação em
todas as expessuras
Sem efeito
Oxidação / elevação do
pH / filtração
5
Nódulo
Sem efeito
Diminui quando teor está
entre 25 e 50 ppm
Eleva a dureza entre
10 e 25 ppm
Ligeira variação em
todas as espessuras
Sem efeito
Oxidação / elevação do
pH / filtração
2
Escurecimento
com teor acima
de 10 ppm
Sem efeito
Diminuição gradual
Eleva a dureza com
teor acima de 5 ppm
Aumenta
significativamente com
teor acima de 50 ppm
Diminui até
25 ppm e eleva
acima deste valor
Baixa densidade
de corrente
5
Escurecimento
com teor acima
de 10 ppm
Sem efeito
Diminuição gradual
Eleva a dureza com
teor acima de 5 ppm
Aumenta
significativamente com
teor acima de 50 ppm
Diminui até
25 ppm e eleva
acima deste valor
Baixa densidade
de corrente
2
Efeitos niveladores
e abrilhantadores –
escurecimento
acima de 20 ppm
Sem efeito
até 15
ppm
Aumento de 50% com
teor acima de 20%
Diminui
Eleva
Ligeira
diminuição
Baixa densidade
de corrente
5
Efeitos niveladores
e abrilhantadores –
escurecimento acima
de 20 ppm
Sem efeito
até 15
ppm
Aumento de 50% com
teor acima de 20%
Diminui
Eleva
Ligeira
diminuição
Baixa densidade
de corrente
0 - 100
0 - 200
0 - 300
0 - 15
33
Prática
2.5.1.2 | Metais
Aparência
Depósito de níquel brilhante uniforme,
com nivelamento e brilho em toda a extensão
do painel e com boa penetração
• Excelente
Baixo poder de penetração
• Baixo níquel metal
• Alto abrilhantador
• Presença de agentes oxidantes, resíduo de algum tratamento
• Excesso de carga orgânica
• pH fora da faixa
6+
• Presença de Fe, Cu, Zn ou Cr
• Baixa temperatura
• Área anódica deficiente
• Deficiência de contato
• Mau dimensionamento da gancheira ou barramento
• Posicionamento inadequado das peças na gancheira
• Distância ânodo/cátodo excessiva
Aspereza
Falta de brilho
34
Situação/Causas
• Sólidos em suspensão
• pH alto
• Contaminação orgânica
• Excesso de abrilhantador
• Presença de Fe, Al, Ca
• Ácido bórico alto associado a baixa temperatura
• Sacos anódicos furados
• Gancheira com revestimento deficiente e contatos com depósitos de Ni e Cr
• Filtração inadequada
• Densidade de corrente muito alta
• Agitação inadequada
• Pré-tratamento deficiente
• Baixo pH
• Baixo abrilhantador
• Baixa temperatura
• Baixa concentração de sais, principalmente cloreto de níquel
• Contaminação metálica, isso se a opacidade for só na baixa densidade de corrente
• Deficiência na limpeza, na lavagem, etc.
• Deficiência no polimento, base, etc.
• Baixa área anódica
• Agitação insuficiente
Aparência
Situação/Causas
Pittings e ou chuvisco
• Baixo molhador
• Excesso de abrilhantador
• Baixo níquel metal
• Baixo ácido bórico
• pH muito alto ou muito baixo
6+
• Presença de Fe, Ca, Cr
• Contaminação com graxa e/ou óleo ou contaminação orgânica
• Aeração pela bomba em banhos com agitação mecânica
• Agitação inadequada
• Deficiência de limpeza e/ou lavagem
• Sólidos em suspensão
Depósito duro, quebradiço,
muito tensionado
• Presença de contaminação orgânica
• Excesso de abrilhantador
• Alto teor de cloreto de níquel
• Baixo teor de ácido bórico
• Baixo níquel metal, menos que 30 g/L
6+
• Presença de Zn, Cu, Cd, Pb, Fe, Cr
• Baixo nivelador
Descascamento e/ou bolhas
• Excesso de abrilhantador
• Baixo nivelador
• Baixo ácido bórico
• Contaminação orgânica
6+
• Presença de Cr
• Pré-tratamento e lavagens deficientes
• Passivação da camada anterior
• Contato intermitente, interrupção de corrente
• Porosidade no metal-base causando retenção de solução
• Neutralização inadequada da limpeza antes do banho de níquel
Mancha branca ou gravação
• Elevada carga orgânica
• Excesso de abrilhantadores
• Incompatibilidade de abrilhantadores após conversão ou mistura de processo
• Falta de eletrólise após montagem ou tratamento oxidativo do banho
• Deficiência no pré-tratamento
35
Prática
2.5.1.2 | Metais
Aparência
Deficiência no nivelamento
Baixa eficiência anódica
(redução da corrosão anódica)
Baixa eficiência catódica
(redução na quantidade de níquel depositado)
36
Situação/Causas
• Baixo nivelador
• Baixo abrilhantador
• Baixo pH
• Presença de contaminação orgânica
• Baixa concentração de sais
• Presença de Fe, Cu, Zn, Pb ou Cr6+
• Baixa temperatura
• Baixa camada
• Deficiência no polimento da base
• Distância ânodo/cátodo elevada
• Deficiência na agitação
• Baixo cloreto
• Alto pH
• Excesso de resíduos nos sacos anódicos
• Deficiência de contato com gancho anódico
• Excesso de abrilhantador
• Baixo teor de sais
• Excesso de carga orgânica
• Presença de Cr6+
• Presença de agentes oxidantes, resíduo de algum tratamento
• Baixa temperatura
• Baixa densidade de corrente
• Baixa área anódica
Depósito acastanhado
• Oxidação da base ferrosa através de depósito muito fino
Passivação da camada de níquel
causando manchas no cromo
• Excesso de molhador ou abrilhantador
• Contaminação orgânica e/ou metálica
• Tempo muito longo para transferência do níquel para o cromo
Depósito escuro nas áreas de baixa
densidade de corrente
• Alto abrilhantador
• Presença de Zn, Cu e Pb
• Altíssima contaminação orgânica
• Incompatibilidade dos aditivos após conversão
Aparência
Situação/Causas
Aumento no consumo de aditivos
• Alto pH
• Temperatura elevada
• Baixa área anódica, ou baixa concentração de sais compensada
por adição de aditivos
• Arraste elevado
Queima
• Baixo níquel
• Baixa temperatura
• Contaminação orgânica
• Alto pH
• Presença de fosfatos ou nitratos
• Falha de agitação
• Alta densidade de corrente
• Insuficiente área anódica
“Casca de laranja”
• Baixo ácido bórico
• Alta contaminação de Fe
• Aeração pela bomba em banhos com agitação mecânica
• Excesso de alguns componentes do abrilhantador primário
Pitting na alta densidade de corrente
• Alto ácido bórico
• Excesso de abrilhantador primário
37
parceria
é sinônimo
de sucesso e
conquistas.
Para nós,
2.5.2 | Chapa seletiva
2.5.2.1 | Construção da chapa seletiva
2.5.2.2 | Colocação da chapa seletiva
2.5.2.4 | Tempo de aplicação da
chapa seletiva
Esse processo consiste em chapas vincadas
ou onduladas de ferro de 1/32” a 1/16”.
A chapa deverá permanecer dentro do banho
no barramento das peças, com dobras no
sentido vertical para melhor desprendimento
de gases, em uma distância de 10 a 20 cm
dos ânodos.
Em banhos agitados a ar, a chapa pode
ser colocada preferivelmente no sentido
horizontal, de maneira mais fácil, como
o formato de uma prateleira. Em banhos
agitados mecanicamente, deve ser
colocada no sentido vertical, favorecendo
uma melhor agitação do banho. Em ambos
os casos, ao mesmo tempo deverá ser feita
uma filtração contínua.
A chapa deve ser aplicada por quanto
tempo seja necessário, para obter-se uma
deposição clara nas baixas regiões de
densidade de corrente.
MEDIDAS:
A = centímetros necessários
B = 6 a 8 cm
C = 6 a 8 cm
Investir e acreditar no futuro é o nosso ideal. Para tornar isso
realidade, é essencial ter parceiros como você, que compartilham
os mesmos valores e objetivos, comprometidos em planejar e
realizar o melhor para construir o futuro do nosso país.
38
2.5.2.3 | Condições operacionais
(densidade de corrente)
Deve-se aplicar uma densidade de corrente
de 0,2 a 0,6 A/dm2. A chapa deve ser
inspecionada periodicamente e, caso apresente
coloração escura, a densidade de corrente deve
ser aumentada para 4 a 5 A/dm2, parando a
agitação até que a chapa esteja novamente
clara nos recessos, voltando a baixar a
densidade de corrente e religar a agitação.
39
Case
2.6.1 | Case 1
Aspereza
1. Introdução
Empresa fabricante de cofres, maçanetas,
dobradiças, cadeados e etc., consumidora
de ânodos de níquel 2” x 2” opera com
linhas manual e automática em seu
processo de eletrodeposição.
A Votorantim Metais selou uma parceria
para homologar seu ânodo de níquel 2”x 2”
na linha automática da empresa.
O teste foi reiniciado com o processo
apresentando ótima performance.
2. Considerações
Estudar as variáveis que causam aspereza
nas peças a fim de propor controles que
reduzam ou eliminem o problema.
A linha automática opera com agitação
vertical das gancheiras e aerada para manter
uma boa homogeneização da solução.
5. Processo investigativo
A aspereza nas peças levou à interrupção
do teste, uma vez que não havia condições
técnicas de realizar avaliação de desempenho
dos ânodos.
2.6 | Cases e sucessos na eletrodeposição
A seguir, apresentaremos uma série de cases de clientes que firmaram parceria e receberam consultoria personalizada
da Votorantim Metais para executar seus processos com alta performance e gerir a melhor operacionalização dos recursos disponíveis.
40
O foco é nas causas comuns de aspereza
nas peças:
3. Início do problema
Nº de peças com aspereza
Ao darmos início ao teste, detectamos
um alto índice de peças com retrabalho
devido ao problema com aspereza que era
de conhecimento da empresa.
3500
Nº de peças
Como o teste começou numa fase de alta
demanda de produção em que a empresa
estava em dificuldades para atender à
demanda de pedidos, devido ao alto número
de peças rejeitadas, decidiram suspender
a homologação até entenderem as causas
da falha e corrigirem o defeito.
4. Proposta
3000
2500
2918
• dureza da água;
• partículas metálicas;
• hidróxidos metálicos.
2694
2000
1500
1000
500
0
set/09
out/09
Conforme demonstrado no gráfico acima,
a continuidade do teste se tornou inviável
em função do grande número de peças
com aspereza.
Uma investigação mais detalhada nos
conduziu a uma série de conclusões que
resultaram em controles mais rígidos dos
parâmetros do processo com mudanças
de métodos de coleta de amostras e
implementação de análises-chaves, levando
a eliminar a aspereza das peças.
41
Case
Dureza
Dureza da água
A empresa utiliza água proveniente de
sistema de desmineralização. Os resultados
de acompanhamento realizados num
período de 25 dias apontaram um baixo
teor de dureza na solução do banho,
conforme demonstrado no gráfico ao lado.
Acompanhamento do teor de sólidos em período de 25 dias
Esse coletor propiciou uma amostragem
representativa da solução do banho.
200 ppm máx.
157
153
150
154
A melhoria no processo de amostragem
tornou a análise do teor de sólidos o
principal parâmetro de controle do banho.
153
142
Teor de sólidos
18
Implantamos análise do teor de sólidos
num período de maior instabilidade do
banho (outubro/2009). A coleta era
realizada na superfície do tanque, porém,
as concentrações de sólidos mantinhamse baixas.
Análise de sólidos
Descritivo do método: a análise é realizada
com equipamento de filtração com
membrana e apresenta-se como uma forma
eficiente de indicação do teor de sólidos
presentes na solução.
42,1
16
08/09
15/09
22/09
29/09
30/09
01/10
14
12
Como podemos observar no gráfico acima,
o teor de sólidos encontrado não refletia
o alto índice de aspereza nas peças.
Concluímos que a amostragem realizada na
superfície do tanque não era representativa
para a detecção do teor de sólidos. Diante
desta dificuldade, pesquisamos alternativas
que fossem eficientes e econômicas,
permitindo realizar a coleta de amostras em
qualquer profundidade do tanque.
O resultado da pesquisa nos levou a concluir
que o coletor de líquidos Van Dorn atendia
às necessidades do processo de amostragem.
Aparelhagem:
ppm
Partículas metálicas
Com a análise do teor de sólidos
implantada, iniciamos o acompanhamento
dos parâmetros e especificações do banho
para reduzir o teor de sólidos.
10
22,8
24,3
8
18,6
6
4
9,5
2
0
2,9
16/11/2009
04/12/2009
topo (ppm)
08/12/2009
fundo (ppm)
Observamos no gráfico acima que as
concentrações diferenciam-se de acordo
com o ponto de coleta da solução.
O fundo do tanque acumulava sólidos
mesmo com a agitação a ar, não
promovendo sua total dispersão, ou seja,
as partículas são densas e apenas uma
parte delas chegava à superfície.
1 kitassato;
1 sistema de filtração com membrana;
1 membrana filtrante;
1 bomba de vácuo.
Foto ilustrativa do coletor de líquidos Van Dorn
42
43
Case
6. Ações
1° – Inspeção sacos anódicos: importante
item verificado, pois é responsável por reter
as partículas metálicas que se desprendem
do ânodo. A deterioração do saco anódicoé
caracterizada por rasgo na costura, furos no
tecido onde uma simples inspeção visual é
capaz de detectar os defeitos. Foi implantada
a cada 30 dias a inspeção visual para detectar
danos nos sacos anódicos, orientando a
substituição e/ou recuperação quando
detectado o defeito.
2° – Peças desprendidas no banho: quando as
peças caem dentro do banho e não são
Identificamos uma oportunidade de melhoria neste parâmetro, conforme mostrado no gráfico abaixo.
removidas em tempo hábil, começam
a corroer gerando particulado metálico
e contaminação metálica do banho.
Identificamos como boa prática o bom
revestimento e design correto da gancheira
e a pressão dos ganchos, minimizando a
quantidade de peças que se desprendem
durante o processo de eletrodeposição.
3° – Filtração do banho: o sistema de filtração
do banho encontrava-se em boas condições
operacionais, porém, havia a oportunidade de
reduzir a abertura dos poros do papel de filtro
utilizado, assim retendo maior número de
particulados. O papel de filtro foi substituído
reduzindo a passagem de partículas menores
pelos filtros.
4° – Hidróxidos metálicos: são formados
pela operação do banho em pH alto, o que
ocasiona a precipitação dos metais na forma
de hidróxidos, aderindo na superfície das
peças gerando aspereza. Quando formados
não se dissolvem com facilidade sendo
necessário reduzir o pH do banho, para
interromper
sua formação.
CEP pH do banho de níquel brilhante
4,90
4,80
4,70
4,60
4,50
4,40
4,30
4,20
4,10
4,00
3,90
44
29/set
28/set
26/set
25/set
24/set
23/set
22/set
21/set
19/set
18/set
17/set
16/set
15/set
14/set
12/set
11/set
10/set
09/set
08/set
3,80
3,70
45
Case
Se ainda houver a presença de hidróxidos em solução é importante filtrar o banho para a sua remoção.
Com a melhora obtida no controle de pH do banho conforme demonstrado no gráfico abaixo conseguimos
reduzir a formação de hidróxidos metálicos.
CEP pH do níquel brilhante
5,00
4,90
4,80
4,70
4,60
4,50
4,40
4,30
4,20
4,10
4,00
3,90
3,80
3,70
3,60
3,50
01/11
08/11
15/11
22/11
29/11
06/12
13/12
20/12
27/12
03/01
7. Resultados obtidos
Nº de peças com aspereza
3500
3000
2918
8. Conclusão
2694
Nº de peças
2500
Com o domínio das variáveis que causavam aspereza obtivemos previsibiliadade em novas ocorrências desse tipo e com a implantação das
ações de controle no processo, o número de peças refugadas por esse motivo foi eliminada. Com a estabilidade do banho recuperada, o teste
com ânodo da Votorantim Metais pode ser retomado, sendo homologado com sucesso posteriormente.
2000
1500
800
1000
500
0
0
set/09
46
out/09
nov/09
dez/09
47
Case
2.6.2 | Case 2
5. Resultados obtidos
Corrosão anódica acelerada
Os gráficos foram traçados com os dados disponíveis do banho.
01/02/10
01/01/10
01/12/09
01/11/09
01/10/09
01/08/09
01/07/09
01/06/09
01/05/09
01/04/09
01/02/10
01/01/10
01/12/09
01/11/09
01/10/09
01/09/09
01/09/09
Banho de Níquel 2
mín.
Concentração de ácido bórico g/L
máx.
pH
80
75
70
65
60
55
50
45
40
35
30
25
20
15
10
Banho de Níquel 2
mín.
máx.
Banho de Níquel 1
Banho de Níquel 2
mín.
01/02/10
01/01/10
01/12/09
01/11/09
01/10/09
01/09/09
01/08/09
01/07/09
01/06/09
01/05/09
01/04/09
7,00
6,60
6,20
5,80
5,40
5,00
4,60
4,20
3,80
3,40
3,00
Banho de Níquel 1
48
máx.
01/02/10
100% do material galvanizado é ZAMAC.
Banho de Níquel 1
Banho de Níquel 2
mín.
01/01/10
•
Banho de Níquel 1
01/12/09
O cliente possui dois banhos com
900 litros cada.
pH
01/11/09
As análises e o reforço dos banhos são
feitas a cada 15 dias, mas devido às férias
do químico responsável o banho operava
há 45 dias sem análise, sendo as reposições
de sais e aditivos feitas pela experiência
do operador.
•
45 g/L
<
4,0 a 4,2
01/04/09
•
Segundo o cliente, a duração média do
ânodo é de cinco meses em regime normal
de produção (780.000 peças por mês),
porém, nos últimos seis meses ocorreu
um aumento gradativo na produção, no
qual o cliente não soube nos informar a
porcentagem desse aumento.
60 a 70 g/L
Ácido bórico
01/10/09
•
Cloreto de níquel
01/09/09
3. Considerações
250 a 300 g/L
01/08/09
O pH de operação do banho é 4,0,
porém, no dia da visita o pH estava >
5,7 justificando a presença de hidróxido
de níquel no fundo do tanque. O cliente
possui um pHmetro, mas não existe rotina
de acompanhamento desse paramento
no banho, essa análise só é feita quando
há problemas no depósito ou quando há
formação de hidróxido de níquel nas bordas
do tanque.
Sulfato de níquel
320
310
300
290
280
270
260
250
240
230
01/08/09
•
Parado com agitação horizontal
01/07/09
Identificar junto com o cliente quais as
causas da corrosão acelerada dos ânodos.
Processo indicado
Concentração de sulfato de níquel g/L
80
75
70
65
60
55
50
45
40
01/07/09
Não é utilizado saco anódico.
Banho do cliente
01/06/09
•
Composição
01/06/09
2. Objetivo
Concentração de cloreto de níquel g/L
4. Especificação do banho
01/05/09
Empresa especializada na produção de
acessórios de moda relatou que os ânodos
de níquel apresentavam uma duração média
de cinco meses, porém, no último lote
recebido a duração foi de apenas dois meses.
O cliente nos informou que está ocorrendo
uma grande formação de resíduo no fundo
do tanque, ao coletar a amostra, numa
análise preliminar das características do
resíduo tais como coloração e textura,
verificamos tratar-se da formação de
hidróxido de níquel.
01/05/09
•
01/04/09
1. Introdução
máx.
49
Case
Resíduo do fundo do tanque
2.6.3 | Case 3
Com utilização de um ímã é possível realizar a separação do níquel metálico que possui magnetismo dos demais compostos.
Formação de borra anódica
19% do resíduo é constituído de metal
81% do resíduo é constituído
de hidróxido de níquel
50
Outra causa do maior consumo de níquel
foi a grande formação de resíduo no fundo
do tanque caracterizado como hidróxido de
níquel, formado pela elevação do pH durante
a rotina de operação do banho (conforme
gráfico do pH).
A concentração de ácido bórico sofreu
um forte descontrole no período crítico
chegando a teores muito abaixo do
limite inferior de especificação do banho,
refletindo na baixa estabilidade do pH
(conforme gráfico da concentração do ácido
bórico).
• Implementar controle de pH dos banhos
de níquel.
Sugestões de melhoria
5. Resultados obtidos
Empresa fabricante de cadeados e
fechaduras, que utiliza ânodos de Níquel
2” x 2”
em seu processo de eletrodeposição,
relatou a ocorrência de excesso de formação
de borra anódica. A equipe técnica da
Votorantim Metais coletou amostras do
resíduo encontrado dentro do saco anódico
para caracterização, a fim de identificar os
principais insumos do processo do cliente.
A – Análise quantitativa do resíduo antes da
separação física.
2. Objetivo
• Manter as concentrações de ácido bórico
no banho próximas a 45 g/L.
Caracterizar o material encontrado dentro dos
sacos anódicos do banho de eletrodeposição,
diferenciando-o do que foi proveniente
do ânodo dos demais insumos do processo
do cliente.
Vantagens:
3. Considerações
6. Conclusão
Uma das causas do maior consumo de
ânodo de níquel foi o aumento da demanda
do banho no período crítico. As condições
do banho favoreciam à passivação anódica,
mas com a correção da concentração de
cloreto de níquel para a faixa de trabalho do
banho (conforme gráfico da concentração
de cloreto de níquel) evitou a passivação.
1. Introdução
– melhor estabilidade do pH;
– redução na formação de hidróxidos
metálicos.
• Verificar melhor disposição da
malha catódica.
Vantagens:
Vantagem:
– menor formação de borra anódica;
– redução na formação de hidróxidos
metálicos;
– redução nas intervenções de limpeza dos tanques.
– melhor uniformidade na corrosão anódica.
É considerado como borra anódica o
níquel metálico desprendido do ânodo
durante seu o processo de dissolução
no qual não apresenta condição de ser
reutilizado nos cestos.
Elementos
Concentração
Níquel (Ni)
31 %
Carbono (C)
21 %
Enxofre (S)
8,2 %
Cloreto (Cl )
0,1 %
Umidade (H2O)
6%
Cobre (Cu)
0,1 %
Ferro (Fe)
0,003 %
Cálcio (Ca)
0,001 %
Magnésio (Mg)
0,001 %
Manganês (Mn)
0,001 %
Zinco (Zn)
0,001 %
-
Os resultados quantitativos indicaram
além da presença de níquel (31%), teores
elevados de carbono (21%) e enxofre (8%),
tanto o carbono quanto o enxofre não
estão presentes no ânodo em quantidades
significativas (< 0,01% no anodo de níquel).
Inferindo que todo o níquel presente no
resíduo encontrado dentro do saco anódico
seja níquel metálico desprendido do ânodo
ainda temos uma relação desproporcional,
onde 69% do resíduo são provenientes do
processo do cliente.
Resultados expressos em base seca
4. Ações e desenvolvimento
A – Análise química quantitativa do resíduo
coletado de dentro dos sacos anódicos;
B – separação física da borra anódica dos
demais insumos do processo;
C – caracterização das partes segregadas.
51
Case
B – Separação física da borra anódica dos demais insumos do processo.
C – Caracterização das partes segregadas:
Valendo-se da propriedade magnética apresentada pelo níquel metálico,
utilizamos um ímã sobre o resíduo, removendo assim todo o particulado magnético.
Composição química das partes segregadas fisicamente.
Borra anódica
32% do resíduo é metálico
Insumos e matérias-primas do processo
Elementos
Concentração
Níquel (Ni)
59 %
Carbono (C)
6%
Enxofre (S)
1,5 %
Ferro (Fe)
0,2 %
Zinco (Zn)
0,08 %
Cobalto (Co)
0,03 %
Chumbo (Pb)
0,02 %
Manganês (Mn)
0,001 %
Cobre (Cu)
0,001 %
Com essa apuração, a proporção do níquel
metálico encontrado na forma de borra
anódica foi de 19% do total da massa gerada
de resíduo.
Elementos
Concentração
Carbono
35 %
Enxofre
19 %
Níquel
18 %
Sulfato
0,4 %
Cloreto
0,1 %
Cobalto
0,0002 %
Com essa quantificação elementar foram
realizados dois novos ensaios para identificação
de cada composto. Assim, analisamos a amostra
por FTIR (Infravermelho por transformada de
Fourier) para detecção de compostos orgânicos
e D-RX (difração de raio-X) para detecção dos
compostos inorgânicos.
68% dos insumos são resíduos
52
53
Outros compostos
Fórmula molecular
Itens encontrados
Alfa-metil-D-Mannoside e
1,4 - Androstadieno -3,17-diona
Sulfato de níquel
C7H1406 e C19H24O2
Descrição resumida
Nivelador e aditivo
NiSO4
Sal do banho
Os resultados apontaram que os compostos que estavam dentro
do saco anódico tratavam-se de solução do banho cristalizada.
6. Conclusões finais
Podemos afirmar, portanto, que a maior parcela da amostra coletada dentro do saco anódico não era borra anódica somente 19% de todo
o resíduo gerado era proveniente do ânodo. Na análise dos compostos encontramos uma grande quantidade de aditivos e sulfato de níquel
(solução do banho), ou seja, a presença desses compostos deve-se a uma falha operacional durante o processo de limpeza e troca dos ânodos.
Para evitar esse tipo de ocorrência é necessário que durante a substituição do ânodo certifique-se de ter escorrido toda a solução e lavado o
saco anódico evitando que a solução cristalize dentro dele.
54
55
3 | Cuidados
3.1 | Riscos químicos
O manuseio inadequado ou sem habilitação
de substâncias químicas, sem conhecimento
das suas respectivas fichas de segurança,
pode gerar sérias consequências para o ser
humano, para as instalações e para o meio
ambiente. Os produtos químicos podem ser:
Corrosivos – podem causar queimaduras
(ácido clorídrico, soda cáustica, hipoclorito
de sódio, etc.).
Inflamáveis – podem formar misturas
explosivas com ar (acetileno, hidrogênio,
solventes, etc.). Chuveiro de emergência
e lavador de olhos são indispensáveis nos
locais de risco.
3.1.1 | Vias de ingresso no organismo
Cutânea: o contato com a pele pode gerar
feridas, irritações, inflamações e até lesões
no organismo.
Respiratória: ao penetrar pelo nariz ou boca,
as substâncias químicas podem afetar
a garganta e os pulmões, manifestando
seus efeitos tóxicos em diversos órgãos.
Digestiva: ingestão acidental de
contaminantes. Todo produto possui um
limite de concentração e tempo de atuação
toleráveis à saúde. Para evitar lesões, é
fundamental o uso dos EPIs específicos de
cada atividade.
56
3.1.2 | Ácidos
É recomendado o uso de roupas impermeáveis,
luvas, óculos protetores, máscara facial
e sapatos de borracha. Adicionar sempre
o ácido sobre a água, lentamente.
Em caso de vazamento ou derramamento,
conter o produto com material inerte
(terra ou areia), neutralizar com solução
diluída de bicarbonato, soda cáustica ou cal
e enxaguar o local com água. Para combater
princípios de incêndio, usar água a fim de
manter frios os recipientes que contêm o
produto e pó químico para neutralizar. Ao
armazenar o ácido, preferir locais secos e
frescos, mantendo-o distante de alcoóis,
bases, oxidantes fortes, inflamáveis e
matéria orgânica.
No caso de acidente, afastar a vítima para local
ventilado. Se ela estiver inconsciente, deitá-la
de costas para o chão (se vomitar, virá-la
de lado), aplicando massagem cardíaca e
respiração artificial. Se houver contato com
os olhos, lavar imediatamente com água por
pelo menos 15 minutos, manter as pálpebras
levantadas e mover o globo ocular em todas
as direções. Em caso de contato com a pele,
lavar a pele com água e sabão, retirando
a roupa contaminada. Se a vítima ingeriu o
ácido, não induzi-la ao vômito; faça-a lavar
a boca com água e depois bebê-la à vontade.
Para inalação, remover a vítima para local
ventilado, optando pela respiração artificial
em casos mais graves.
3.1.3 | Bases (álcalis)
Causam forte irritação e podem provocar
queimaduras severas e necrose. Deve-se usar
roupas impermeáveis, luvas, proteção facial
completa e sapatos de borracha. Na ocorrência
de acidente, aplicar o mesmo procedimento
utilizado para ácidos. Ao contato com
os olhos, lavar rapidamente com água
corrente por 15 minutos e encaminhar ao
oftalmologista. Se o contato for com a
pele, remover as roupas contaminadas e
lavar a pele com abundância de água por
uma hora, até socorro médico. No caso
de ingestão, se a vítima estiver consciente,
tomar grande quantidade de água ou leite
para atenuar a ação cáustica e, a seguir,
vinagre diluído ou suco de frutas ácidas para
complementar a diluição. Para inalação,
remover a vítima para local ventilado.
3.1.4 | Solventes clorados
Os vapores são prejudiciais se inalados em
grande quantidade. Deve-se, então, evitar
o contato com a pele, mantendo os
recipientes longe também de fontes de
aquecimento e dos demais produtos.
Como primeiros socorros, o procedimento para
vítimas inconscientes é o mesmo. Lavar com
água por pelo menos 15 minutos, se houver
contato com os olhos. Em caso de contato
com a pele, água corrente ou chuveiro. Deve
acionar-se serviço médico em caso de ingestão.
Se ocorrer inalação, deve acontecer uma
remoção para local ventilado.
3.1.6 | Cianetos
3.1.5 | Produtos inflamáveis
Para operações com cianetos, é
recomendado o trabalho com a presença de
mais de um funcionário, proibindo a entrada
de pessoas não autorizadas. Não se deve
armazenar alimentos nas áreas de risco,
e é necessário o uso de óculos de proteção,
luvas, máscaras, aventais e botas de borracha.
É imprescindível a instalação de chuveiros de
segurança e lava-olhos. Os cianetos devem
ser armazenados em embalagens bem fechadas
e em ambiente arejado e nunca podem ser
trabalhados com um pH que possa liberar
gás cianídrico.
Preferir o uso de recipientes especiais para
inflamáveis, mantendo-os bem fechados e
distantes de fontes de calor. Deve-se utilizar
material inerte, a fim de conter vazamentos,
impedindo sua entrada no esgoto e
evacuando a área, se necessário. O extintor
adequado para essa situação é do tipo Pó
Químico Seco, CO2 e Espuma.
Contato com os olhos: lavar com água por
pelo menos 15 minutos.
Contato com a pele: lavar com água corrente
e sabão.
Ingestão: não induzir ao vômito; procurar
serviço médico.
Inalação: remover a vítima da área para
local ventilado.
Muito utilizados na galvanoplastia, são
altamente tóxicos e, em contato com ácidos,
produzem o gás cianídrico, fortemente
tóxico e inflamável. A contaminação se
dá por ingestão, inalação do pó ou gás,
absorção pela pele e irritação nos olhos.
Para descontaminação, lavar as embalagens, no
mínimo três vezes, com muita água. Uma vez
descontaminadas, as embalagens descartadas
não devem ser usadas para outras finalidades.
As águas de lavagens precisam retornar ao processo
e ser submetidas a tratamento.
57
Unidade
3.2 | Casos de emergência 3.3 | Poeiras, fumos
Na ocorrência de dor de cabeça, náuseas,
e neblinas
enjoos e sonolência, para a vítima consciente,
e convulsões e paradas respiratórias, para a
vítima inconsciente, deve-se tomar cuidado
para não se expor ao cianeto e chamar um
médico imediatamente, informando a situação.
Deve-se utilizar o kit de primeiros socorros da
empresa, que pode ser constituído de nitrito
de amila ou de hidroxocobalamina.
Inalação: oxigênio para vítimas conscientes
e adição de nitrito de amila, se houver perda
dos sentidos. Seguir o procedimento correto
para o kit escolhido.
Ingestão: lavar a boca da vítima consciente
com água abundante, durante 15 minutos,
e deixá-la expectorar.
Contato com a pele: remover toda a roupa
e lavar a área contaminada com água por 15
minutos, no mínimo.
Contato com os olhos: lavar com muita água
por, no mínimo, 15 minutos.
58
São Miguel
Paulista
Pequenas partículas suspensas no ar,
geralmente gases e vapores tóxicos,
classificados como irritantes, asfixiantes e
anestésicos. Para isso, há EPIs recomendados
para cada necessidade. Tipicamente são
compostos de várias camadas de filtros, que
retêm os contaminantes do ambiente de
trabalho.
3.4 | Instalações elétricas
Diversas são as fontes de perigo: circuitos
sobrecarregados, fiação provisória, retificadores
antiquados, cabos de extensão inadequados,
tomadas e extensões que podem cair dentro
das soluções galvânicas.
Aquecedores elétricos em tanques de
plásticos ou revestidos de plásticos: evitar
superaquecimento do plástico, observando
a “zona de aquecimento” do equipamento.
Termostatos são úteis para evitar aquecimento
exagerado dos líquidos, sensores de nível,
para alarmar nível muito baixo e timer, para
desligar os aquecedores quando desejado.
Cada uma de nossas unidades é crucial para os resultados
de qualidade e disponibilidade que podemos oferecer.
Em São Paulo, a unidade de São Miguel Paulista produz
níquel eletrolítico, cobalto e sulfato de sódio, com o
trabalho e a dedicação de todos os seus colaboradores.
59
Guia rápido de consulta e observações
Equivalência de unidades de medida/comprimento
Equivalência massa-energia
Potência
1 kg
1u
1 eV
1 W = 1 J•s
1 hp = 746 W = 550 pés•lb•s-1
1 Btu•h-1 = 0,293 W
-1
Comprimento
Aceleração
1 m = 100 cm = 1000 mm = 106 μm = 109 nm
1 km = 1000 m = 0,6214 mi
1 m = 3,281 pés = 39,37 pol
1 cm = 0,3937 pol
1 m.s-2 = 100 cm.s-2 = 3,281 pés.s-2
1 cm.s-2 = 0,01 m.s-2 = 0,03281 pé.s-2
1 ft = 30,48 cm
1 pol = 2,540 cm
1 mi = 5280 pés = 1,609 km
1 Å = 10-10 m = 10-8 cm = 10-1 nm
Área
1 cm² = 0,155 pol²
1 m² = 104 cm² = 10,76 pés²
1 pol² = 6,452 cm²
1 pé² = 144 pol² = 0,0929 m²
Volume
Conteúdo metálico de sais utilizados na eletrodeposição
1 mi.h-1.s-1 = 1,467 pé.s-2
Massa
1 slug = 14,59 kg
1 utm = 9,81 kg
1 u = 1,661 × 10-27 kg
Força
1 N = 10 din = 0,2247 lb
1 lb = 4,45 N = 4,45 x 105 din
5
Pressão
Tempo
1 Pa = 1 N.m-2 = 1,451 × 10-4 lb.pol-2 = 0,209 lb.pé-2
1 lb.pol = 6891 Pa
Velocidade
1 cm.s-1 = 0,03281 pé.s-1
1 pé.s-1 = 30,48 cm.s-1
1 mi.min = 60 mi.h-1 = 88 pés.s-1
1 km.h-1 = 0,2778 m.s-1
1 mi.h-1 = 0,4470 m.s-1
Nome
Fórmula
PM
% do Metal
Níquel
Ni
58,7
–
Carbonato Básico de Níquel
NiCO3.4NiO.5H2O
507,5
57,9
Carbonato de Níquel
NiCO3
118,7
49,5
Cloreto de Níquel
NiCl2.6H2O
237,7
24,7
Sulfato de Níquel
NiSO4.7H2O
280,9
20,9
Sulfato de Níquel
NiSO4.6H2O
262,9
22,3
Sulfamato de Níquel
Ni(NH2.SO3)2
250,9
23,4
Fluoborato de Níquel
Ni(BF4)2
118,3
49,6
1 kg = 10³ g = 0.0685 slug
1 g = 6,85 × 10-5 slug
1 litro = 1000 cm³ = 10-3 m³ = 0,0351 pés³ = 61,02 pol³
1 pé³ = 0,02832 m³ = 28,32 litros = 7,477 galões
1 min = 60 s
1 h = 3600 s
1 dia = 86400 s
1 ano = 3,156 × 107 s
60
1 pé.s-2 = 0,3048 m.s-2 = 30,48 cm.s-2
8,988 × 1016 J
931,5 MeV
1,073 × 10-9 u
Tabela de dureza de metais eletrodepositados (em HV)
1 lb.pé = 47,85 Pa
1 atm = 1,013 × 10 Pa = 14,7 lb•pol = 2177 lb.pé
5
-2
Energia
-2
Níquel
1 J = 10 ergs = 0,239 cal
1 cal = 4,186 J (baseado na caloria 15º)
1 ft•lb = 1,356 J
7
1 Btu = 1055 J = 252 cal
1 eV = 1,602 × 10-19 J
1 kWh = 3,600 × 106 J
(tipo Watts)
110 – 250
(tipo cloreto)
200 – 400
(tipo sulfato)
180 – 275
(tipo sulfato c/abrilh.)
500 – 600
(tipo fluorborato)
125 – 300
(tipo sulfamato)
(brilhante)
125 – 500
400 – 600
61
Tratamento de efluentes / limite de emissões
Parâmetros
Artigo 18 (mg/L)
Artigo 19-A (mg/L)
Prata
0,02
1,5 #
Selênio
0,02
1,5 #
Sulfato
-x-
1000,0
Sulfeto
-x-
1,0
Zinco
5,0
5,0 #
Lei Estadual 997/76,
Decreto 8.468 de 31/05/1976 – São Paulo
Dispõe sobre o controle da poluição do meio ambiente
Parâmetros
Artigo 18 (mg/L)
Artigo 19-A (mg/L)
pH
5,0 a 9,0
6,0 a 10,0
Temperatura
40,0 °C
40,0 °C
Resíduos Sedimentáveis
1,0
20,0
Óleos e graxas
100,0
150,0
DBO 5 dias
60,0
-x-
Arsênio
0,2
1,5 #
Bário
5,0
-x-
Boro
5,0
-x-
Cádmio
0,2
1,5 #
Chumbo
0,5
1,5 #
Cianeto
0,2
0,2
Cobre
1,0
1,5 #
Cromo hexavalente
0,1
1,5
Cromo total
5,0
5,0 #
Estanho
4,0
4,0 #
Ferro solúvel (Fe2+)
15,0
15,0
Fluoretos
10,0
10,0
# – A concentração máxima do conjunto de elementos grafados sob este índice deverá ser < ou = a 5,0 mg/L.
62
Fenol
0,5
5,0
Manganês solúvel (Mn2+)
1,0
-x-
Mercúrio
0,01
1,5 #
Níquel
2,0
2,0 #
Artigo 18 – Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados, direta ou indiretamente,
nas coleções de água (rio, córrego, riacho, etc.).
Artigo 19-A – Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados em sistema de esgotos.
Fórmulas para cálculo
• Espessura da camada
• Tempo de eletrodeposição
• Rendimento de corrente
• Densidade de corrente
• Peso do depósito
e, A
P
i, e, RC
t
i, A, p, RC
e.pe.A
100
i, A, t, RC
EQ.i.A.t.RC
6000
t, e, RC
60.e.pe.(A)
EQ.t.RC
P, t, A, RC
6000.p.(A)
EQ.t.A.RC
e, i, t
6000.e.pe
EQ.i.t
P, i, A, t
6000.p
EQ.i.A.t
i(I)
RC
60.e.pe
EQ.i.RC
6000.p
EQ.i.A.RC
p, A
100.p
pe.A
i, t, RC
EQ.i.t.RC
60.pe
e
EQ = Equivalente eletroquímica em g/Ah
A = Área em dm²
I = Corrente em A
i = Densidade de corrente em A/dm²
t = Tempo de deposição em minutos
RC = Rendimento de corrente em %
e = Espessura em micrômetros
pe = Peso específico do metal depositado
p = Peso do depósito em g
63
Bibliografia
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CASAGRANDE, Delci Fátima Meneghetti. Minimização de Impactos Ambientais da Indústria Galvânica Através do Uso de Soluções Livres
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66
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