SETOR DE TERAPIA RENAL DE SUBSTITUIÇÃO
CAS/HU-UFJF
MANUAL DE ORIENTAÇÃO, ROTINAS
ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO
FLUXO DE MATERIAIS DE CONSUMO NO SETOR DE
TERAPIA RENAL DE SUBSTITUIÇÃO
JUIZ DE FORA – MG
2010
SUMÁRIO
1. Conceito........................................................................................1
2. Objetivos......................................................................................1
3. Ferramentas para acompanhamento........................................1
3.1 Descrever importância da qualidade do material de consumo............1
3.2 Promover ciclo de orientações para os funcionários.............................2
3.3 Padronizar a utilização do material de consumo...................................4
3.4 Avaliar e adequar horários de solicitação e entrega de materiais......10
3.5 Registrar a elaboração do fluxo do material de consumo...................11
3.6 Quantificar o uso do material de consumo...........................................11
3.7 Elaborar manual organizacional...........................................................14
3.8 Sugerir indicadores para avaliação da qualidade X gastos.................14
4. Normas para requisição, recebimento e acondicionamento dos
materiais de consumo..................................................................16
4.1 Recebimento do material na sala...........................................................16
4.2 Requisição do material...........................................................................17
5. Resultados Esperados..............................................................17
1. Conceito:
•
Determinar o fluxo de materiais de consumo no setor de terapia substitutiva e prestar
cooperação técnica.
2. Objetivos:
•
Permitir a integração do planejamento ao controle, propiciando correção de distorções,
prevenindo gastos com investimentos ou custeios desnecessários.
3. Ferramentas para acompanhamento:
•
3.1 Descrever importância da qualidade do material de consumo
•
Alyne Schreider
•
Filomena Maria Kirchmaier
•
Márcia Queiroz Coelho
A qualidade dos materiais de consumo no setor de saúde tem grande influência na
qualidade do atendimento à população, materiais descartáveis como agulhas, seringas, soros,
compressa de gaze além de ter grande importância no melhor atendimento ao paciente pode
tornar o tratamento mais dispendioso para a instituição, caso a qualidade do mesmo não seja
adequada.
Com a modernização e avanço nos setores de saúde o consumo de material descartável
se tornou cada vez maior, alguns itens que antes eram reaproveitados se tornaram descartáveis
e isso muitas vezes influencia na perda da qualidade desses materiais.
O uso desses materiais descartáveis em Nefrologia, principalmente no setor de terapia
renal de substituição é muito grande, todos os dias são gastos quantidades grandes de gaze,
soros, seringas, agulhas, equipos e vários materiais específicos dessas áreas como filtros
(capilares) e linhas venosas e arteriais, que são materiais descartáveis apesar de não serem
desprezados todos os dias. A qualidade não adequada desses materiais pode ter grande
influência no resultado final do tratamento desses pacientes, pode ocasionar além de maior
sofrimento ao paciente, no caso de agulhas não bem calibradas, até contaminação pelo fato de
não se poder usar os materiais dentro das técnicas assépticas corretas.
Em consequência da meta escolhida pela equipe do setor de terapia renal de
substituição (Elaborar o fluxo de material de consumo no setor de Terapia Renal de
Substituição do HU/CAS-UFJF) se tornou necessário a avaliação da qualidade desses
materiais pois essa qualidade tem grande influência nesse fluxo de material, onde muitas
vezes o gasto se torna maior pela má qualidade do produto e nem sempre por mero
desperdício do funcionário. Avaliar a qualidade desses materiais, principalmente pelo fato de
serem materiais descartáveis e o seu uso ser excessivo nesse setor é de grande importância
para que a instituição tenha uma visão do resultado final do atendimento além de uma visão
do quanto a instituição gasta a mais por não utilizar um produto de boa qualidade, fato esse
muito importante nos dias de hoje na área de saúde onde os recursos muitas vezes são
escassos, isso sem analisar também o desgaste do profissional que muitas vezes necessita de
esforço extra por problemas nos materiais.
Nesse período de desenvolvimento da meta de elaboração de fluxo de material de
consumo do setor, foi observado pelos funcionários a qualidade dos principais itens usados
para atendimento ao paciente, alguns deles foram trocados de marcas durante esse período,
isso se deve principalmente à maneira como os itens são adquiridos por se tratar de um
serviço público onde existem normas e legislações específicas para compra desses materiais;
foi possível observar que alguns itens apresentaram qualidade ruim ou não atendiam bem a
necessidade do serviço, na avaliação dos funcionários que manuseiam esses itens.
Alguns dos materiais citados pelos funcionários durante esse período foram: gaze,
capilares, linhas venosas,
frascos de heparina, equipos de soros, entre outros, que ora
apresentaram marcas que satisfaziam a qualidade do serviço ora tinham qualidade ruim,
necessitando muitas vezes serem trocados ainda novos, ocasionando assim, maior gasto
financeiro para instituição e também esforço excessivo do funcionários em alguns
procedimentos.
•
3.2 Promover ciclo de orientações para os funcionários:
•
Anderson Sodré de Oliveira
•
Cláudia Magali V. Malfetano
•
Luciana Cruz Domingos da Silva
•
Luciane Senra de Souza Braga
ORIENTAÇÕES FORNECIDAS AOS FUNCIONÁRIOS QUANTO AO USO DE
MATERIAIS:
–
Supervisionar os clientes na lavagem do braço da FAV (para evitar infecções e uso
de antibióticos).
–
Cortar fita crepe em quantidade o suficiente para o uso no momento.
–
Evitar o uso desnecessário de esparadrapos (ex. porta dos armários, aparelhos de
PA, “remendos” desnecessários).
–
Usar seringas graduadas de acordo com a quantidade de medicação a ser
administrada (ex. Hemax 1,0ml, usar seringa de 1ml ou de 3ml.)
–
Evitar uso desnecessário de álcool e gaze IV.
–
Evitar o uso desnecessário de copos descartáveis.
–
Evitar o uso desnecessário de luvas de procedimentos. Ex. Primeiro observar se
tem alguma coisa para ser executado e se necessita o uso da mesma, caso
afirmativo, calçar as luvas.
–
Ao fazer o curativo da FAV, avaliar se realmente necessita de duas ou três
compressas de gazes para fazer a “buchinha”, (ex. Dobrar a gaze mais firme evita
o uso de maior quantidade).
–
Quando o capilar for lavado na máquina, colocar para recircular com heparina; e
utilizar a seringa de heparina do paciente, mas cuidado para não pegar frascos de
heparina novo, para não contaminá-lo.
–
Atentar para diluição de hipoclorito, utilizá-lo na concentração correta conforme
rotina .
–
Usar hipoclorito para ajudar na limpeza das linhas, evitando assim, batidas e
descartes desnecessários. Enxaguar bem depois.
–
Recircular o sistema com heparina quando prescrito (evita o descarte antes do
reuso estabelecido).
–
Quando a solução básica acabar, abrir somente a quantidade necessária para dividir
nas máquinas evitando contaminá-lo. (Não abrir um galão para cada máquina, e
sim dividir um galão para as máquinas que estão acabando).
–
Deixar Solução Fisiológica à 0,9% de 100 ml nos armários para eventual utilização
na máquina, (ex. Quando o soro de 1000ml acaba e só falta um pouco de sangue
para devolver abrir o de 100ml e não outro de 1000ml).
–
Pingar 5 gotas de proxiteste para cada 10 ml de solução do capilar é o suficiente
para reagir caso tenha resíduo de ácido peracético.
–
Enxaguar bem o capilar e colocar na pressão antes de colocar na processadora
quando estiver muito “sujo”.
–
Dar sempre um jato de água no capilar antes de colocar na processadora, ou de
preencher manual, isto hidrata as fibras e as descolaba fazendo com que o priming
seja o real do capilar.
–
Abaixar o nível da câmara de gotejamento venoso (catabolha) para evitar sujar o
isolador.
O turno da tarde foi orientado dia 27/10/2010 às 14:00. Estavam presentes os seguintes
funcionários: Anderson S. de Oliveira, Adriano R. O. Silva, Cristiane B. Assis, Cláudia M. V.
Malfetano, Denizete M. S. Santos, Irene V. Lins, Juliano R. Souza, Lidiane S. Silveira,
Luciana S. de S. Sodré, Luciana C. D. da Silva, Luciane S. de S. Braga, Michelle N. Fogaça.
OBS: Os funcionários José Afonso de P. Geraldo e Gisele A. de O. Silva não estavam
presentes por estar escalado para o HU, e licença de gala respectivamente, mas serão
orientados posteriormente.
O turno da manhã foi orientado no dia 28/10/2010 às 9:00. Estavam presentes os
seguintes funcionários: Waltecir E. Da Silva, Jislene P. Fávero, Telma I. Pereira, Ariene das G.
Alves, Fernanda C. Da Silva, Priscila G. Da Silva, Alyne Schreider, Carina de A. Almeida,
Rosângela M. Rosa, Viviane G. Santos.
OBS: As funcionárias Vanessa S. T. Oliveira e Simone A. da Silveira estão de licença médica,
por isso não estavam presentes, mas serão orientadas posteriormente.
•
3.3 Padronizar a utilização do material de consumo:
•
Érika de Cássia Rodrigues Ferreira
•
Úrsula Andres de Moraes
•
Viviane Góes Santos
Padronizar material de consumo por procedimento:
Ligar paciente com FAV:
➔
1 galão + ¼ de solução básica
➔
1 galão de ácida
➔
1 capilar
➔
1 linha venosa
➔
1 linha arterial
➔
1 isolador de pressão
➔
1 plastequipo
➔
1 solução fisiológica à 0,9% de 1000ml
➔
1 frasco de heparina sódica 5000UI/ml
➔
1 seringa de 10ml
➔
1 agulha 25x7
➔
1 máscara
➔
1 par de luvas de procedimentos
➔
1 pacote de gaze IV
➔
120 cm de fita crepe ou esparadrapo anti alérgico
➔
10 ml de álcool
➔
2 agulhas de FAV
Desligar paciente com FAV:
➔
2 pacotes de gaze IV
➔
2 pares de luvas de procedimento
➔
120 cm de fita crepe ou esparadrapo anti alérgico
➔
100 ml de solução fisiológica à 0,9% (S/N)
Ligar paciente com cateter de duplo lúmen ou permcath:
➔
1 bandeja de hemodiálise (03 compressas, 1 campo, 1 pinça, 1 cuba)
➔
2 mascaras
➔
1 seringa de 3ml (duplo lúmen), 1 de 5ml ou 10ml (permcath), depende do
tamanho do cateter
➔
1 par de luvas estéril
➔
3 pacotes de gaze IV
➔
1 galão + ¼ de solução básica
➔
1 galão de ácida
➔
1 capilar
➔
1 linha venosa
➔
1 linha arterial
➔
1 isolador de pressão
➔
1 plastequipo
➔
1 solução fisiológica à 0,9% de 1000ml
➔
1 frasco de heparina sódica 5000UI/ml
➔
1 seringa de 10ml
➔
1 agulha 25x7
➔
1 par de luvas de procedimentos
➔
60 cm de esparadrapo anti alérgico ou atadura (depende do local de implante)
➔
20 ml de álcool
Desligar paciente com cateter de duplo lúmen ou permcath:
➔
1 bandeja de hemodiálise (03 compressas, 1 campo, 1 pinça, 1 cuba)
➔
2 mascaras
➔
1 seringa de 3ml (duplo lúmen), 1 de 5ml ou 10ml (permcath), depende do
tamanho do cateter
➔
1 seringa de 20 ml
➔
1 par de luvas estéril
➔
2 pacotes de gaze IV
➔
10 ml de álcool
➔
1 soro fisiológico de 100ml
➔
1 agulha 25x7
➔
1 frasco de heparina
➔
20 cm de esparadrapo (atadura) ou 60 cm de esparadrapo (“sacolinha”)
Medicações:
Administrar Hemax:
➔
1 seringa de 1ml ou 3ml
➔
1 agulha 25x7
➔
1 agulha 13x4.5
➔
1 pacote de gaze IV
➔
10ml de álcool
➔
1 par de luvas de procedimento
Administrar Noripurum
➔
1 seringa de 5ml
➔
1 agulha 25x7
➔
1 pacote de gaze IV
➔
10ml de álcool
OBS: Se for a primeira vez que o cliente estiver tomando Noripurum usa-se mais:
➔
1 soro fisiológico 100ml
➔
1 plastequipo
➔
1 par de luvas de procedimento
Administrar Calcijex:
➔
1 seringa de 3ml
➔
1 agulha 25x7
➔
1 pacote de gaze IV
➔
10ml de álcool
➔
1 par de luvas de procedimento
Rocaltrol e Renal-Vit:
➔
1 copinho de 50ml
Almotolias:
➔
15 de álcool à 70%
➔
3 de povidine
➔
2 clorexidina
➔
3 éter
➔
10 de sabão
Descartex:
➔
07 unidades
Implante de cateter de duplo lúmen:
➔
1 kit cateter de duplo lumén
➔
1 bandeja com porta agulha
➔
2 pares de luvas estéril
➔
2 pares de luvas de procedimentos
➔
1 seringa de 3ml
➔
1 seringa de 10ml
➔
1 seringa de 20ml
➔
1 agulha 25x7
➔
1 agulha 13x4.5
➔
3 máscaras
➔
1 soro fisiológico de 100ml
➔
1 frasco de xilocaína 2% sem vaso constritor
➔
1 fio de sutura
➔
1 lâmina de bisturi
➔
1 frasco de heparina
➔
1 capote estéril
➔
30ml de álcool à 70%
➔
30ml de povidine
➔
30ml de clorexidina
➔
5 pacotes de gaze IV
Material usado na central de reuso:
➔
EPIs (bota, capote, óculos, respirador, protetor facial, touca)
➔
04 luvas cirúrgica não estéril
➔
24 recirculadores
➔
100 tampas para as linhas
➔
48 tampas para capilares
➔
24 contêiner para capilares
➔
2 litros de hipoclorito
➔
5 litros de ácido peracético
Material para Biopsia Renal:
➔
01 Bandeja de biopsia renal (campo, compressas, pinça, cuba, agulhas para
biopsia)
➔
40 cm de esparadrapo
➔
01 disparador de agulha de biopsia
➔
01 agulha de biopsia renal
➔
02 Luvas estéril
➔
02 pacotes de gaze IV
➔
03 máscaras
➔
20 ml de álcool à 70%
➔
01 touca
➔
01 coxim
➔
01 frasco com solução de Buan para fixar o fragmento
➔
01 frasco com formol para o fragmento
➔
01 frasco com meio de transporte para o fragmento
➔
02 seringas de 10ml
➔
03 agulhas 25x7
➔
01 agulha 13x4,5
➔
01 frasco de xilocaína
➔
04 pares de luvas de procedimento
Material para Diálise Peritoneal Automatizada (DPA)
➔
01 máquina de Home Choice
➔
03 bolsas de solução de diálise peritoneal de acordo com prescrição
➔
01 equipo de cassete
➔
02 equipos de drenagem
➔
01 prep-kit
➔
04 máscaras
➔
02 Luvas estéril
➔
03 compressas (01 estéril)
➔
01 pacote de gaze IV
➔
40 cm de fita crepe
➔
20 ml de álcool à 70%
➔
03 clamps
Material para Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (CAPD):
➔
01 bolsa para CAPD na concentração prescrita
➔
02 máscaras
➔
01 prep-kit
➔
02 clamps
➔
02 Luvas estéril
➔
40 cm de fita crepe
➔
20 ml álcool à 70%
➔
02 pacotes de gaze IV
➔
03 compressas (01 estéril)
Oxigenoterapia:
➔
01 cateter tipo óculos
➔
01 fluxômetro
➔
01 umidificador
➔
01 soro fisiológico de 100ml
➔
01 intermediário
Nebulização:
➔
01 kit para nebulização (máscara, “copinho”, intermediário)
➔
01 seringa de 03 ml
➔
soro fisiológico
➔
medicações (atrovent e berotec)
Administração de medicações em geral (insulina, antibióticos e outros)
•
➔
seringas de 1, 3, 5, 10 e 20ml.
➔
Álcool à 70%
➔
equipo
➔
soro fisiológico
➔
gaze IV
➔
scalp ou jelco
➔
luvas de procedimentos
➔
esparadrapos
3.4 Avaliar e adequar horários de solicitação e entrega de materiais:
•
Heleni Terezinha Batista
•
Irene Vieira Lins
•
Tereza Cristina Rodrigues Werneck
Depois de análise, chegamos à conclusão que o pedido de material para o setor de
hemodiálise deverá continuar sendo feito e entregue ao funcionário responsável pelo
almoxarifado no período da manhã, para que o mesmo separe o referido material no período
da tarde e o entregue ao setor no período da manhã do dia seguinte. Dispomos a seguir os
motivos que nos levaram a chegar a esta conclusão:
O funcionário do almoxarifado possui diversas atribuições no período da manhã,
atribuições estas que inviabilizam a separação do material específico da hemodiálise:
- fornecer material para os demais setores do HU/CAS;
- receber materiais que estão sendo entregues por empresas fornecedoras de material;
- receber materiais que estão sendo entregues pelo almoxarifado do HU/Santa
Catarina;
- alimentar o computador com entrada e saída de materiais;
- organização e estocagem de materiais;
O período da tarde é mais viável para a separação do material pelo funcionário do
almoxarifado pelos motivos a seguir:
- neste período já foram entregues os materiais dos outros setores;
-caso falte o material solicitado no almoxarifado do HU/CAS, o tempo é hábil para a
solicitação ao almoxarifado do HU/Santa Catarina;
- há mais facilidade de se conseguir transporte para trazer materiais do HU/Santa
Catarina para o HU/CAS, visto que a maior demanda de transporte é no período da manhã;
- a disponibilidade do almoxarifado do HU/Santa Catarina é maior neste período, pois
eles seguem mais ou menos a mesma rotina de trabalho que o almoxarifado do HU/CAS, no
período da manhã;
Apesar dos armários estarem completos no período da manhã (já que o material foi entregue
pelo funcionário do almoxarifado), o funcionário sabe o gasto previsto para o turno da tarde e
início do turno da manhã do outro dia. Portanto ele tem uma previsão da quantidade que será
necessário para assim fazer o pedido para o almoxarifado;
O pedido do material ser feito pelo funcionário do turno da tarde, acarreta os seguintes
problemas:
- o horário em que este referido funcionário estiver livre para realizar o pedido será
tarde para entregar o pedido ao funcionário do almoxarifado;
- não tendo tempo hábil para o funcionário do almoxarifado separar o material e
providenciar o que estiver faltando, isto ficará para o dia seguinte, acarretando falta de
material no setor de hemodiálise;
•
3.5 Registrar a elaboração do fluxo do material de consumo:
•
Luciana Senra de Souza Sodré
Digitar e organizar o manual com todas as partes entregue pelas equipes.
•
3.6 Quantificar o uso do material de consumo:
•
Fernanda Coimbra da Silva
•
Michelle Lacerda Alves de Carvalho
•
Priscila Gomes da Silva
Materiais utilizados por turno de Hemodiálise
Ácido acético
5oo ml/dia
Ácido peracético
3,5 litros/dia
Álcool a 70%
2 litros/dia
Agulha 16G
48 unidades
Agulha 17G
10 unidades (reserva)
Agulha 25x7
63 unidades
Agulha 13x4,5
24 unidades
Atadura de crepom
12 unidades
Capilar
10 unidades (reserva)
Cateter de O2
5 unidades
Caixa coletora
7 unidades/dia
Copo descartável 50ml
100 unidades
Copo descartável 200 ml
100 unidades
Esparadrapo impermeável
1 unidade/2dias
Esparadrapo hipoalérgico
1 unidade/dia
Esparadrapo micropore
1 unidade/dia
Fita crepe
1 rolo/dia
Fita de glicemia
10 unidades
Fio de sutura
5 unidades
Gaze IV
68 pacotes
Hipoclorito 10%
4 litros
Isolador
24
Lâmina de bisturi n 23
5 unidades
Lâmina de bisturi n 11
5 unidades
Linha venosa
10 unidades
Linha arterial
10 unidades
Luva de procedimento P
3 cx
Luva de procedimento M
3cx
Luva estéril 7,0
10 unidades
Luva estéril 7,5
10 unidades
Luva estéril 8,0
10 unidades
Máscara
30 unidades
Papel toalha
3 pctes
Plastequipo
24 unidades
Puresteril
10 l/dia
Sabão
2 l/dia
Seringa 1 ml
10 unidades
Seringa 3ml
35 unidades
Seringa 5 ml
24 unidades
Seringa 10ml
48 unidades
Seringa 20 ml
20 unidades
Scalp n 19
5 unidades
Scalp n 21
5 unidades
Scalp n 23
5 unidades
SF 0,9% 1000 ml
24 frs
SF 0,9% 500ml
24 frs
SF 0,9% 125 ml
24 frs
Touca cirúrgica
30 unidades
Tubo para coleta de sg
Os materiais acima quantificados, correspondem a um turno de Hemodiálise.
Ressaltando que este gasto pode variar de acordo com intercorrências, preparo e
administração de medicações ou procedimentos não realizados diariamente. Portanto, é
necessário que haja materiais reserva.
A quantidade de material reserva encontra-se especificada nos armários que se
destinam a esse fim.
Segue abaixo, a quantidade de material reserva, que deve ser acondicionado em cada
um dos armários, 1, 2 e 3:
Material Reserva
Luva estéril 7,0
20
Luva estéril 7,5
20
Luva estéril 8,0
20
Luva de procedimento P
3cx
Luva de procedimento M
3cx
Seringa de 1 ml
15
Seringa de 3ml
30
Seringa de 5 ml
25
Seringa de 10ml
20
Seringa de 20 ml
15
Agulha 25x7
50
Agulha 13x4,5
50
Agulha 16G
40
Agulha 17G
30
Scalp n19
2
Scap n21
2
Scalp n23
2
Cateter de O2
2
Lâmina de bisturi
3
Fio de sutura
3
Tampa para cateter de hemodiálise
10
Isolador
50
Esparadrapo impermeável
1
Esparadrapo hipoalérgico
2
Esparadrapo micropore
2
Fita adesiva
2
Máscara cirúrgica
20
Atadura de crepom
20
SF 0,9% 100ml
20
SF 0,9% 500ml
20
SF 0,9% 1000ml
20
Plastequipo
25
Gaze IV
100
•
3.7 Elaborar manual organizacional:
•
Jislene da Paixão Fávero
•
Telma Inah Pereira
•
Waltecir Eduardo da Silva
Elaborar o manual, sequencia e disposição dos assuntos abordados.
•
3.8 Sugerir indicadores para avaliação da qualidade X gastos:
•
Natália Maria da Silva Fernandes
•
Paulo Giovane Albuquerque Suassuna
•
Rodrigo Reis Abrita
Com o intuito de monitorar os Processos, Qualidade dos materiais e Resultados
obtidos, sugerimos a implantação dos seguintes indicadores:
1- Indicadores de Gestão: importantes para a manutenção de leitos de reserva, uma
vez que o serviço de diálise é obrigado por portaria a dar retaguarda a seus pacientes.
1.1- Taxa de hospitalização dos pacientes em hemodiálise : Desfecho de morbidade.
Depende não só dos processos como também da gravidade dos pacientes acompanhados na
Hemo. ( nº de internações/nº pcts em HD)
1.2- Taxa de hospitalização dos pacientes em Diálise peritoneal : Desfecho de
morbidade. Depende não só dos processos como também da gravidade dos pacientes
acompanhados na DP(nº de internações/nº pcts em DP)
1.3- Taxa de incremento do nº de pacientes: Importante para planejamento do
aumento do número de vagas/demanda.
2- Indicadores de Processo e Qualidade dos materiais: São importantes para avaliar
o custo/benefício de novos materiais ou técnicas.
2.1- Proporção de pacientes com cateter temporário por mais de 3 meses: Sendo o
acesso vascular de suma importância para a qualidade da diálise, este índice refere-se ao
processo
de confecção do mesmo em pacientes incidentes e manutenção(tempo de
funcionamento) do acesso nos pacientes prevalentes no serviço. (nº pcts com cat 3m/ nº pcts
em HD)
2.2- Tempo livre de infecção para cateter: Refere-se ao cuidado que se tem com o
acesso temporário, estando relacionado com sua manipulação no serviço(técnica de curativo),
mas também com a higiene do paciente. ( média do tempo de sobrevida do cateter antes de
sua substituição por infecção)
2.3- Motivo de troca de cateter: Exceto a causa infecciosa, relaciona-se diretamente
com a qualidade do cateter. As principais causas são: baixo fluxo por obstrução,
acotovelamento, perfuração ou rachadura e quebre de pinça. ( nº absoluto da causa)
2.4- Número médio de reusos: Tem como condicionante a qualidade do capilar, a
técnica de reuso, a técnica de anti coagulação. ( média dos números de reuso por tipo de
capilar)
2.5- Motivo de troca de capilar: Tem os mesmos condicionantes da anterior, porém
consegue mostrar com mais clareza a qualidade do capilar, quando o motivo principal é a
ruptura de fibras do mesmo. ( nº absoluto da causa).
3- Indicadores de Resultados: Monitoram os principais desfechos possíveis,
refletindo a relação dos diversos processos
3.1- Incidência de Peritonites em DP: Esta relacionada diretamente à técnica dos
pacientes, que é um reflexo do treinamento oferecido e aderência dos mesmos às orientações
feitas. Sofre grande influência de fatores sócio-econômicos. ( nº de peritonites/ nº de pacientes
em DP)
3.2- Taxa de seroconversão para Hepatite B e C e HIV: Reflete os cuidados com
monitorização das sorologias e status de imunização dos pacientes em tratamento, técnica de
desinfecção do ambiente e isolamento. (nº de soroconversão/nº de pacientes em risco).
3.4- Taxa de Mortalidade: Principal desfecho monitorado, refletindo de forma ampla,
porém inespecífica, toda a cadeia de atendimento do paciente. (nº de óbitos/ nº pcts em
tratamento).
3.5- Taxa de Transplante renal: O principal desfecho desejado para o paciente em
diálise. No entanto, depende sobretudo de fatores externos ao serviço. (nº de tx renal/ nº de
pcts em programa)
4. Normas para requisição, recebimento e acondicionamento dos
materiais de consumo:
4.1 Recebimento do material na sala
•
Receber o material que foi requisitado no dia anterior.
•
Este material deve ser entregue no período da manhã pelo funcionário do
almoxarifado.
•
Deve ser usado o pedido para conferir a quantidade do material.
•
Acondicionar o material nos armários destinados para este fim.
•
O funcionário responsável pelo acondicionamento do material segue a escala de
atribuição, sendo que;
Quem está na máquina 17-18-19-20, acondiciona o material no armário nº-1, central
de reprocessamento de capilares, armário próximo as máquinas nº-23 e nº-24 e armário para
preparar medicações.
Quem está na máquina nº-1, nº-2, n°-3, n°-4, acondiciona o material no armário nº-2 e
armário que fica no centro da sala próximo as máquinas nº-1, nº-2, n°-3, n°-4.
Quem está na máquina nº-5, nº-6, n°-7, n°-8, acondiciona o material no armário nº-3.
•
O mesmo procedimento deve acontecer na sala de diálise peritoneal sendo o
funcionário escalado para este setor responsável pelo acondicionamento do material.
4.2 Requisição do material
•
A requisição deve der feita logo depois de acondicionado o material nos armários.
Respeitando a quantidade estabelecida nas etiquetas dentro dos armários.
•
Deve ser feita em formulário próprio e em duas vias.
•
O material será entregue no dia seguinte.
•
Uma via do pedido deve ficar na sala de hemodiálise para conferir o material no dia
seguinte.
•
Outra via deve ser entregue ao funcionário do almoxarifado, ainda pela manhã.
•
O funcionário responsável pela requisição segue a escala de atribuição, sendo que;
Quem está na máquina 17-18-19-20, requisita o material para o armário nº-1, central
de reprocessamento de capilares, armário próximo as máquinas nº-23 e nº-24.
Quem está na máquina nº-1, nº-2, n°-3, n°-4, requisita o material para o armário nº-2.
Quem está na máquina nº-5, nº-6, n°-7, n°-8, requisita o material para o armário nº-3.
•
O mesmo procedimento deve acontecer na sala de diálise peritoneal sendo o
funcionário escalado para este setor responsável pela requisição do material.
•
Em dias que antecedem os finais de semana e feriados os pedidos devem ser dobrados
de acordo com os dias em que o almoxarifado não abre.
5. Resultados Esperados
•
Conhecimento para melhorar as práticas de trabalho.
•
Facilita o andamento de processos.
•
Impor padrões.
•
Redução do re-trabalho e inconsistências.
•
Redução da mão-de-obra de processos.
•
Maior controle sobre o desenvolvimento das tarefas.
•
Atende a integração global da instituição, onde está inserido o PROADES.
•
Melhoria na qualidade da informação.
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Contribui para a gestão integrada.
•
Padroniza informações e conceitos.
•
Eliminar discrepância entre informações de diferentes setores.
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Acesso a informação para toda a instituição.
•
Padronizar rotinas e procedimentos.
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MANUAL DE ORIENTAÇÃO, ROTINAS