UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
PROGRAMA NACIONAL ESCOLA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM COORDENAÇÃO
PEDAGÓGICA
INCLUSÃO DIGITAL E INOVAÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR ¹
Joselma Neves de Sousa¹
Xambioá-TO,
Dezembro de 2011
________________
1 - Relatório analítico apresentado ao Curso de Pós-Graduação Latu Sensu em Coordenação Pedagógica,
como exigência parcial para obtenção do título de Especialista em Coordenação Pedagógica, sob a
orientação da professora Thania Maria F. Aires Dourado.
RESUMO
O presente trabalho analisa a importância do uso das TIC’s - Tecnologias da Informação e
da Comunicação, para a inclusão digital do professor, numa perspectiva de mudança e
modernização da sua prática pedagógica. Esse trabalho investigativo foi realizado por meio da
pesquisa-ação, em caráter de formação contínua, com professores do 1º ao 5º Ano do Ensino
Fundamental, do Colégio Estadual Professora Juliana Barros, em Xambioá-Tocantins, onde
buscou-se, através de pesquisas bibliográficas e de campo, resultados qualitativos e quantitativos.
Contribuiu para a aquisição de habilidades e um fazer pedagógico pautado na inovação e no
fortalecimento do processo ensino-aprendizagem, através das tecnologias.
PALAVRAS-CHAVE: Professor. Inclusão digital. Inovação.
1 INTRODUÇÃO
O trabalho elaborado aborda o uso das TIC’s - Tecnologias da Informação e da
Comunicação, para a inclusão digital e inovação da prática pedagógica do professor, enfocando
como problema as dificuldades que os docentes enfrentam no cotidiano da Unidade Escolar, no
que concerne à forma de lidar com as novas tecnologias existentes na escola. Como o manuseio
do computador, data-show, notebook, aparelhos de DVD, retroprojetor, episcópio, impressoras,
câmeras digitais, scanner e fax.
Nesse contexto, não resta dúvida de que, nos dias de hoje, a utilização de novas formas de
interação on-line, ou seja, por meio das TICs atende às novas necessidades dos alunos e
consequentemente dos professores, uma vez que estes, devem buscar inovar sua prática, com
novas formas de ensinar e aprender com o auxílio das Tecnologias da Informação e da
Comunicação, obtendo assim, resultados mais positivos em sala de aula.
“O maior inimigo da inovação é a mesmice, para derrotá-la é preciso mostrar
como a diferença e a originalidade pode trazer bons resultados.” (revista Época,
n.5331, agosto, 2008).
Nessa perspectiva, observa-se que, na atual conjuntura educacional, temos escolas
superequipadas com os mais variados tipos de tecnologias, como aparelhos tecnológicos
supermodernos, que são ferramentas que facilitam o fazer pedagógico do professor, em sala de
aula, sendo o computador com internet banda larga, a principal delas.
Nesse contexto, o Colégio Estadual Professora Juliana Barros, se deparava com grande
entrave, voltado a relutância por parte de uma parcela significativa de professores em trabalhar
com ferramentas tecnológicas, por não saberem operacionalizar as máquinas. Um exemplo dessa
situação, é a questão do uso dos diários eletrônicos, onde alguns professores chegavam a pagar
terceiros para fazerem o preenchimento dos mesmos, por não dominarem o computador. Outro
ponto relevante que pode ser citado, é o fato dos alunos da Unidade Escolar, estarem além dos
professores, na questão do uso das novas tecnologias, e quando solicitado, seja por conta de
tarefas extras, que acompanham as atividades do livro didático ou mesmo por relacionar questões
do dia-a-dia da sala de aula com outras que vivenciam enquanto usam as TICs fora do contexto
escolar.
Diante dessa realidade, foi desenvolvido no Colégio Estadual Professora Juliana Barros, o
projeto de intervenção intitulado INCLUSÃO DIGITAL E INOVAÇÃO DA PRÁTICA
PEDAGÓGICA DO PROFESSOR, objetivando contribuir para a inclusão digital do professor na
perspectiva de mudança da sua prática pedagógica, através das novas TICs, Tecnologias da
Informação e Comunicação.
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA ESCOLA
O Colégio Estadual Professora Juliana Barros, situado à Avenida “B” Quadra 01, s/n. Setor
Leste, Xambioá/TO. Telefone (63) 34731254, e-mail [email protected], Teve
sua criação através da Lei nº 116/85 da Câmara Municipal de Xambioá, autorizado a funcionar
por meio da Resolução nº 010/92 para ministrar cursos de 1º ao 9º ano regular/Ensino
Fundamental e Ensino Médio Profissionalizante na modalidade Magistério. Hoje ministra de 1º
ao 9º ano do Ensino Fundamental (Regular) e 2º e 3º segmentos Educação de Jovens e Adultos. É
regido pelo Regimento Escolar Padrão Seduc/TO – 2009. Através da Resolução nº 032/99
CEE/TO embasado pela LDB / Lei nº 9.394/96. Com 753 alunos matriculados, classificação no
IDEB de 1º ao 5º ano/2009 3.9, de 6º ao 9º ano 3.8, ambos acima das metas projetadas.
Compreende 09 salas de aulas, uma Biblioteca, um Laboratório de Informática, uma
Secretaria/Diretoria, uma sala de Professores, um Teleposto, uma cozinha, um depósito de
merenda, um almoxarifado, banheiros masculinos e femininos, ambos com acessibilidade para
deficientes físicos, uma quadra esportiva e amplo espaço de lazer, com localização urbana.
Recebe recursos do Tesouro Estadual e do Tesouro Federal. Seu nmero de cadastro no
MEC/INEP/FINEP é 110150603. Funciona nos turnos matutino, vespertino e noturno. Possui boa
aceitação da comunidade local.
1.2 PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO PROJETO
Esse processo investigativo, deu-se início, com a apresentação do projeto para a equipe
da comunidade escolar, em uma reunião pedagógica onde estavam presentes: equipe diretiva e
professores. Após a explanação da proposta de intervenção, feita por nós cursistas, percebeu-se
que todos gostaram da iniciativa de se desenvolver esse projeto, uma vez que os professores já
vinham sentindo a necessidade de se capacitarem para poderem, trabalhar e dinamizarem suas
aulas com os alunos e até pelo fato da escola já ter um laboratório de informática, e esse não
estar sendo utilizado, justamente por não ter um técnico responsável, e os professores não
dominarem a máquina. Nessa mesma reunião, ficou decidido que iríamos trabalhar com os
professores do 1º a 5º ano do Ensino Fundamental, por esses apresentarem maiores dificuldades
em lidar com o computador. Os demais professores da 2ª fase não foram incluídos, por esses já
demonstrarem as habilidades necessárias.
Após termos feito a apresentação do projeto de intervenção, partimos para o levantamento
das dificuldades dos docentes, objetivando com isso, diagnosticar as deficiências, e a partir delas,
buscou-se a realização de um trabalho onde fosse possível contribuir significativamente com o
processo de aquisição do domínio ainda que parcial do uso das novas Tecnologias de Informação
e Comunicação através de capacitações e oficinas que pudessem minimizar os problemas
detectados em relação ao uso do computador no cotidiano de professores, por se acreditar que
o educador deve ser um eterno aprendiz, sempre procurando atualizar-se, procurando aprimorar
seus conhecimentos para melhor desenvolver seu trabalho pedagógico, enquanto educador
comprometido com a qualidade do ensino e da aprendizagem.
Diante dessa perspectiva, foi realizado um levantamento, por meio de um questionário de
sondagem das dificuldades dos professores. O gráfico a seguir retrata esse diagnóstico inicial
feito com os nove professores.
Sondagem da Habilidade do Professor
9
Utiliza o computador no
planejamento
8
Utiliza computador no
planejamtno sem necessidade
de auxílio
7
6
Utiliza o computador no
planejamento, mas precisa de
auxílio
5
Fazem os registros no diário
eletrônico sem necessidade de
ajuda
4
Paga para outras pessoas
digitarem o diário eletrônico
3
2
Utiliza sem auxílio de outros as
TIC'S existentes na U.E.
1
Sempre necessitam de ajuda
para utilizar as TIC'S existentes
na U.E.
0
Professor
Figura 1 – Utilização do computador pelo professor
1.2 O USO DAS TICS EM CARÁTER DE FORMAÇÃO CONTÍNUA
Depois do levantamento de dados, partiu-se para a pesquisa-ação propriamente dita, que
foi desenvolvida nos dias 01, 02 e 03 do mês de agosto de 2011, no LABIM - Laboratório de
Informática da Unidade Escolar, por meio de cursos intensivos, com caráter de formação
contínua em serviço, onde os professores da educação básica tiveram a oportunidade de
participar, aprendendo noções básicas de como operar o computador, bem como manusear
adequadamente as tecnologias existentes na Unidade Escolar, visando à sua inclusão digital, bem
como a modernização da sua prática pedagógica.
Nessa capacitação foram trabalhadas as noções básicas do Word, Excel, Power Point,
Internet, diário eletrônico e a oficina de manuseio dos equipamentos tecnológicos da Unidade
Escolar.
De acordo com o depoimento de alguns professores/ cursistas, alguns já utilizavam os
recursos tecnológicos como o computador, porém tinham dificuldades, principalmente em utilizar
o aparelho notebook que ganharam recentemente do governo para utilização em sala de aula e no
planejamento. Como a utilização do notebook para eles, se tratava de uma novidade, aproveitouse a oportunidade para se trabalhar com o aparelho, isso gerou grandes expectativas para todos,
que de certa forma, queriam “inaugurar”, e esse momento, veio a calhar. Uma das principais
dificuldades foi a forma de manuseá-lo, uma vez que não tinha mouse. Durante o
desenvolvimento das atividades realizadas, pôde ser observado o quanto nós professores estamos
aquém dos nossos alunos no quesito Inclusão Digital.
O curso foi ministrado por monitores do SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial - em período matutino e vespertino, totalizando oito horas diárias, com uma carga
horária de 24 horas. O monitor responsável pela oficina em curso, iniciou suas atividades,
enfatizando a importância de se realizar corretamente tarefas simples como ligar o computador,
conhecer o teclado, digitar e formatar um texto, fazer colagens, salvar documentos, desenhar e
inserir tabelas simples em texto. Em seguida, apresentou os acessórios da máquina: CPU,
Monitor, Microfone, Teclado, Mouse, Caixa de som, etc. e explicou a função de cada um.
Após esse momento de explicação inicial, ele desenvolveu uma atividade, utilizando um
programa, bastante dinâmico e divertido, chamado digimax, onde o cursista desenvolveu a
técnica da datilografia, onde mostra como se deve posicionar de maneira correta, os dedos no
teclado do computador. Nessa atividade, observou-se o entusiasmo dos professores em aprender a
forma correta de se digitar um texto, pois, alguns, tendem a usar somente o dedo indicador.
Vale ressaltar que, os dois primeiros dias foi trabalhado, especificamente as noções
básicas do Word, Excel, Power Point, Internet, diário eletrônico e no 3º dia, foi desenvolvida
uma oficina, com as tecnologias existentes na Unidade Escolar, onde uma professora da 2ª fase
(6º ao 9º ano), se habilitou em ser monitora, uma vez que, esta, possui grande habilidade em
trabalhar com aparelhos tecnológicos, onde cada participante, teve oportunidade de manusear,
bem como aprender instalar aparelhos como DVD, data show, caixa amplificada e etc. pois,
acredita-se que o professor que vê na tecnologia uma forma de melhorar sua prática pedagógica,
percebe a realidade e principalmente luta contra o comodismo, não temendo o “novo”. O
educador da atualidade deve estar aberto às inovações em busca de estratégias que possam
assegurar de fato uma aprendizagem que seja efetivamente de qualidade e acima de tudo
significativa para o aluno.
O professor do século XXI necessita se adequar a este novo paradigma educacional, que é
um ensino voltado para uma sociedade globalizada e para um novo modelo de aluno, que é
emigrante do mundo tecnológico.
Para execução da pesquisa foi necessários trazer à luz algumas discussões teóricas acerca
do tema. Assim, de acordo com o dicionário Aurélio, o termo “inovar” significa introduzir
promover mudanças substantivas; revolucionar; atualizar-(se). Neste sentido, entende-se que o
profissional da educação do século XXl, necessita se adequar a esta nova realidade, sempre
disposto a estudar para melhorar, bem como atualizar seus conhecimentos visando promover
mudanças na sua prática pedagógica, onde cada vez mais a Informática, a mídia televisiva e a
comunicação de massa terão que ganhar. A escola não pode e nem deve ficar fora desse contexto,
aja vista que a função social da instituição escolar é formar sujeitos pensantes, atuantes, críticos e
reflexivos para viverem numa sociedade global e que possam participar ativamente de uma
realidade social repleta de novos desafios.
De acordo com Eduardo Monteiro (2010), em entrevista à Revista Pátio: entende-se que a
inclusão digital do professor não é somente dominar a máquina que é o computador, mas saber
adequá-la às suas reais necessidades escolares. Assim, é gritante que o professor repense o
sentido de educar e de ser educador da atualidade, procurando inovar sua prática pedagógica,
enquanto o tempo ainda é propício para mudanças. Neste contexto, o professor é capaz de ser um
articulador, ou seja, mediador do conhecimento, bem como facilitador do processo de ensino
aprendizagem seja com uso das novas tecnologias ou não.
O uso das tecnologias na escola é de fundamental importância para uma educação voltada para
uma verdadeira cidadania. Neste sentido, Segundo Seymour Papert, 2008:
“O termo inovação significa novidade ou renovação, deriva do latim “innovatio”.
É comumente utilizado dentro de um contexto de idéias ou invenções que não são
pautados nos padrões já conhecidos. Na perspectiva educacional a palavra
inovação deve ser encarada de uma maneira mais ampla, pois, não pode ser
considerada uma mudança qualquer. ( Seymour Papert, 2008, pag. 88)”
Baseado no que diz Seymour, no campo educacional a mudança torna-se imprescindível,
uma vez que deve ter um caráter intencional, onde o profissional da educação propõe, trabalhar
de forma responsável, buscando acompanhar as mudanças do mundo globalizado, visando um
fortalecimento na ação educativa e objetivando um fazer pedagógico eficaz. Na sociedade atual, a
educação torna-se cada vez mais latente havendo a necessidade de inovação na prática docente, já
que os alunos se apresentam cada vez mais desestimulados com a metodologia tradicional
trabalhada pela maioria dos educadores. Sendo assim, o professor precisa adequar-se a essa nova
realidade vivenciada no interior das instituições de ensino, fazendo com que os discentes sintamse mais estimulados a serem autores de seus conhecimentos e conseqüentemente protagonistas
das suas próprias histórias, desenvolvendo um pensamento crítico e autônomo capazes de
enfrentar novos desafios no mundo moderno.
As ações desenvolvidas e os dados coletados no decorrer do processo serviram como
objetos de análise e sistematização para posterior apresentação aos professores e à equipe diretiva
da escola pesquisada, para que sirva de subsídios na construção de novas propostas de inclusão
digital, possibilitando aos professores, melhoria contínua de sua prática pedagógica, buscando
possibilidades de aproveitá-las no cotidiano.
2. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Em relação a avaliação das ações da pesquisa, desenvolvidas no âmbito escolar, de acordo
com alguns depoimentos, eles relataram que
gostaram da iniciativa e acharam as ações
pertinentes com o trabalho que já realizam no cotidiano da instituição. Durante a realização da
pesquisa-ação, foi observado que os resultados alcançados foram significativos, uma vez que os
professores tinham dificuldades em operacionalizar computadores, como por exemplo: Na hora
de digitar atividades, avaliação, eles necessitavam do auxílio de colegas. Até mesmo os diários de
classe eletrônicos, eles pagavam terceiros para fazerem o preenchimento. Alguns mantinham
resistência à máquina, (computador), pelo medo de danificá-la.
Contudo, após a realização desse projeto, percebeu-se que o cenário mudou. Hoje, eles já
conseguem digitar suas atividades com mais autonomia, perderam mais o medo em utilizar a
máquina, utilizam o computador para planejar suas aulas, conseguem navegar na internet, fazer
pesquisas em sites, criar pastas e salvar documentos.
Atualmente a situação do professor em relação ao uso do notebook em seu planejamento
como instrumento de pesquisa, bem como em sala de aula com data-show para dinamizar suas
aulas, pode ser observada conforme gráfico a seguir:
4,5
4
3,5
Professor que usa o notbook
para planejar
3
2,5
Professor que usa para pesquisa
2
1,5
Professor que usa o notbook
para ministrar aula juntamente
com data-show
1
0,5
0
Categoria 1
Categoria 2
Categoria 3
Figura 2 – Uso do notebook pelo professor
A partir dos dados comprovados, percebeu-se que os docentes utilizam o notebook como
ferramenta auxiliar no seu fazer pedagógico, possibilitando uma prática pedagógica inovadora
fortalecendo assim o processo de ensino aprendizagem.
É importante ressaltar que, o índice de aproveitamento não foi total, até porque, essa
habilidade e competência em trabalhar com as tecnologias, depende do contínuo treino, no dia a
dia, mas ainda assim, percebe-se que houve
grandes avanços, avanços esses, que estão
melhorando cada dia a mais o seu fazer pedagógico em sala de aula, fortalecendo assim, o
processo de ensino e aprendizagem.
Enfim, a capacitação a eles oferecidas declara a professora Iracema Alves Santana, do 2º
ano, abriu um leque de possibilidade ao professor que quer estar à frente de seu tempo e disposto
a aprender. Segundo depoimento da professora Maria Lázara Batista,,professora do 5º ano “A”, a
maioria das tecnologias não são utilizadas, pois equipam a escola e não preparam o professor
para lidar com os equipamentos.
3. CONCLUSÃO
Ao
término
do
processo
de pesquisa,
conclui-se que o
estudo
contribuiu
significativamente para a ocorrência de mudanças, no que se refere à postura frente às Tics. Na
realidade vigente do Colégio Estadual Professora Juliana Barros esse projeto trouxe novas
perspectivas de práticas pedagógicas inovadoras e, portanto inclusivas.
Por isso, faz-se necessário, que a escola insira no seu Projeto Político Pedagógico, ações
que evidenciem o trabalho com as mídias, para que seja dada continuidade às ações voltadas à
participação dos professores em formações contínuas em tecnologias, oportunizando as mesmas
chances de desenvolver um trabalho com práticas inovadoras, e assim, promover uma maior
qualidade no ensino e na aprendizagem dos educandos. É nessa ótica de trabalho que se esperam
mudanças na escola e eventualmente fora dela.
Esse projeto de pesquisa-ação representou uma oportunidade para que os mesmos
pudessem adquirir de forma prática, a capacitação necessária para a sua inclusão digital.
Entretanto, este curso não pode e nem deve parar aqui, pelo contrário, foi apenas um pontapé
inicial, onde cabe aos professores continuarem se aperfeiçoando mais e mais, uma vez que o
indivíduo nunca sabe tudo, ou seja, está sempre em processo de mudança.
O estudo realizado foi um período importante para minha formação, uma vez que
acompanhei de perto, participando também juntamente com os outros professores,
do
desenvolvimento das atividades sob a orientação do técnico do SENAI, responsável pelo curso
de informática. A utilização criativa do recurso didático - o notebook foi de fundamental
importância para os professores manterem o interesse e a motivação. Em suma, a ação desta
pesquisa foi considerada pelos participantes/professores proveitosa e eficaz, principalmente
porque veio ao encontro dos anseios dos docentes, uma vez que os mesmos haviam recebido um
notebook do governo do estado para utilizar como ferramenta de trabalho e a maioria não tinha
habilidade específica para utilizarem pedagogicamente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CASTRO, A. H. O professor e o mundo contemporâneo.Jornal O Diário Barretos, opinião aberta,
08 jul 2004.
GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas, 2000.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Olanda, 1910-1989.
MONTEIRO, Eduardo (2006) Multimídia e inovação pedagógica: O futuro do trabalho escolar
está na pesquisa metodológica.
PRADO, M. E. B. B. Uso das Novas Tecnologias no Sistema Educacional. São Paulo. Artmed.
1999.
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