©2013. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae
Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos
direitos autorais (Lei nº 9.610/98).
Informações e Contato
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae
Unidade de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros
SGAS 605 – Conj. A – Asa Sul – 70.200-904 – Brasília/DF
Telefone: (61) 3348-7168
www.sebrae.com.br
Presidente do Conselho Deliberativo Nacional
Roberto Simões
Diretor-Presidente
Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho
Diretor-Técnico
Carlos Alberto dos Santos
Diretor de Administração e Finanças
José Claudio dos Santos
Gerente da Unidade de Acesso a Mercados e Serviços Financeiros
Paulo Cezar Rezende Carvalho Alvim
Gerente da Unidade de Atendimento Coletivo – Comércio
Juarez de Paula
Coordenação Nacional de Comércio Eletrônico
Hyrla Marianna Oliveira de Souza e Silva
Coordenação Técnica
Lúcio Silva Pires Júnior
Consultoria Técnica
Alexandre Teixeira (Azê Marketing)
Projeto gráfico, Diagramação e Revisão Ortográfica
i-Comunicação
1. APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................8
2. OVERVIEW DO EVENTO ........................................................................................................8
3. RELEASE DO E-SHOW ........................................................................................................12
4. NOVIDADES & TENDÊNCIAS ..............................................................................................13
4.1. Os perfis de usuários e seus hábitos de compras ........................................................13
4.2. Oportunidades para microempreendedores..................................................................15
4.3. O diferencial do relacionamento 2.0 .............................................................................15
5. TUDO COMEÇA NAS PLATAFORMAS DE E-COMMERCE .....................................................16
5.1. Espaço para os novos .................................................................................................17
5.2. Expositores flexibilizando propostas para o microempresário .......................................18
5.3. A falta de modelo de negócio e de know-how ..............................................................19
6. MOBILE – GRANDES IDEIAS QUE CABEM NO BOLSO ........................................................19
6.1. À espera da criatividade ..............................................................................................19
6.2. Implementando o mobile ao e-commerce ....................................................................20
7. COMO É IMPORTANTE FECHAR UMA VENDA .....................................................................21
7.1. Os métodos de pagamento ..........................................................................................21
7.2. Menores taxas, maiores lucros ....................................................................................22
7.3. O momento do checkout é decisivo .............................................................................23
7.4. Alavancagem em vendas envolve negociar boas taxas e efetivar checkouts .................25
8. A COMPETITIVIDADE NA INTEGRAÇÃO E DECISÃO LOGÍSTICA..........................................26
8.1. O tradicional serviço dos Correios ...............................................................................26
8.2. A concorrência e as novas possibilidades....................................................................27
8.3. Quem ganha com a tecnologia é o consumidor............................................................27
9. ESTRATÉGIAS DE PRECIFICAÇÃO ......................................................................................28
9.1. O funcionamento dessas plataformas ..........................................................................29
9.2. A alta competitividade demanda mais agressividade ....................................................29
10. DE OLHO NA SEGURANÇA ...............................................................................................30
10.1. A internet é um ambiente seguro? .............................................................................30
10.2. Selos de segurança e a cultura de compra .................................................................31
RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS
11. E-MARKETPLACE .............................................................................................................32
11.1. Como integrar minha loja virtual a um e-marketplace? ...............................................33
12. E-MAIL, CRM E SAC .........................................................................................................34
12.1. Ferramentas e recursos .............................................................................................34
12.2. Custos e investimentos das ferramentas....................................................................35
13. MARKETING E PUBLICIDADE ...........................................................................................36
13.1. Publicidade é caro: mito ou verdade? ........................................................................36
13.2. O marketing se aproxima dos pequenos negócios......................................................37
13.3. Redes sociais como canais para difusão do e-commerce ..........................................38
14. A IMPORTÂNCIA DAS EMBALAGENS ...............................................................................39
14.1. Mercado promissor e produtos de qualidade .............................................................39
15. CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO.......................................................................................41
16. PRÓXIMA E-SHOW ...........................................................................................................41
17. PONTOS POSITIVOS & NEGATIVOS DA FEIRA..................................................................42
18. DEPOIMENTOS .................................................................................................................42
19. ANEXO..............................................................................................................................50
Expositores participantes ...................................................................................................50
Plataformas de e-commerce ..............................................................................................50
Marketing e publicidade digital ............................................................................................51
Métodos de pagamento ......................................................................................................53
Comparadores de preços ...................................................................................................54
E-Marketing .......................................................................................................................54
Content e social media .......................................................................................................55
Educação e capacitação.....................................................................................................55
Estratégias & suporte .........................................................................................................56
Marketplace .......................................................................................................................58
Embalagens para e-commerce ...........................................................................................58
Segurança .........................................................................................................................59
Logística ............................................................................................................................59
6
RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS
1. APRESENTAÇÃO
Este documento é um relatório técnico de um trabalho inovador no cenário de
gerenciamento de informações no Brasil. A Inteligência em Feiras consiste num
trabalho de consultoria que visa realizar uma descrição densa de um ambiente, no setor
feiras realizadas no Brasil.
Com tal descrição é possível compreender a dinâmica da feira, seus frequentadores,
expositores, produtos, tendências e novidades. O trabalho de inteligência em feiras foi
criado, metodologicamente, pelo setor de Mercado do Sebrae Nacional. Procura, além de
documentar as feiras ocorridas, possibilitar às microempresas, às pequenas empresas e
aos empreendedores individuais o acesso indireto a todas as informações das feiras que
permitam a alavancagem desses segmentos empresariais.
2. OVERVIEW DO EVENTO
Este relatório técnico foi realizado no e-Show São Paulo 2013, uma feira sobre comércio
eletrônico, o e-commerce. A feira tem como objetivo geral digitalizar as empresas
brasileiras. A feira é diferenciada por ser um modelo híbrido, um misto de feira e congresso,
adicionando o agrupamento de expositores de um específico setor a uma programação
com palestras, debates e conteúdo compartilhado, simultaneamente.
A edição anterior, que ocorreu em 2012, reuniu uma quantidade de 40 expositores, com
4.000 visitantes no decorrer do evento, gerando uma estimativa de volume de negócios de
R$ 10.000.000.
8
A feira, organizada pela empresa The eWorld, que teve sua 2ª edição no Brasil e ocorre
anualmente, sucedeu nos dias 19 e 20 de junho de 2013 no Transamérica Expo Center, no
bairro de Santo Amaro, em São Paulo-SP. O centro de convenções e exposições é considerado
um dos melhores do Brasil na realização de eventos de diversos portes. O centro é localizado em
uma área cercada por boa quantidade de hotéis de médio e alto custo, num raio de até 7 km.
Utilizando-se de uma área total de 8.000 m2, sendo 4.500 m2 de área de exposição, a feira
contou com 102 estandes, com tamanhos variando entre 9 e 100 m2, enquadrando-se nos
perfis de agências de marketing digital, empresas de tecnologia, fornecedores de diversos
tipos de serviços de internet, empresas transportadoras, entre outros.
Nessa edição, mesmo paralelamente às mobilizações sociais envolvendo milhares de
cidadãos e recorrentes nas ruas de todo país, a feira recebeu 8.262 visitantes profissionais
do setor. Contou com 203 palestrantes nacionais e internacionais, utilizando 6 auditórios.
Os visitantes geralmente buscam nesse evento o contato com fornecedores ou parceiros
em potencial para seus negócios, e os compradores são, comumente, intermediários:
representantes, distribuidores, atacadistas e prestadores de serviços.
A estrutura física externa do evento fornecia estacionamento rotativo pago para carros
e vans, bem como espaço para desembarque de grupos de passageiros que pudessem
chegar em ônibus fretado. A sinalização interna do evento era boa, oferecendo mapas,
guias impressos e promotoras treinadas para orientar os visitantes. Ainda sim, pode-se
notar certas queixas sobre a localização de palestras e foi percebida a falta de informação
de algumas promotoras. O guichê de inscrições teve um pouco de dificuldade de atender
9
RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS
às demandas dos convidados e expositores na
abertura do evento, principalmente no primeiro dia;
entretanto, após as primeiras duas horas do início
do evento as inscrições já fluiam com naturalidade.
As inscrições para a feira eram realizadas pelo site
http://www.the-eshow.com/saopaulo/ e eram
gratuitas para esses inscritos, ou seja, os visitantes
que não realizassem as inscrições com antecedência
no site, tinham de adquirir o ticket de entrada
no valor de R$ 80,00 na bilheteria. As inscrições
gratuitas garantiam ao visitante o acesso às áreas
de exposição e a grande sorte de atividades do
programa de seminários e conferências. As demais
programações eram restritas aos participantes que fizessem suas inscrições com valor
variando entre R$ 80,00 e R$ 750,00, assegurando o acesso a palestras rotuladas como
Clinic Search, Social Media Talks, Keynotes Nacionais e Internacionais e VIP. A programação
não contou com rodadas de negócios.
Segundo a visitante Giovana Lunardi, coordenadora de e-commerce da Vivara (www.vivara.
com.br), a feira foi completa: “Vim para conhecer novos fornecedores e encontrar soluções
para o meu e-commerce. Eu já sabia de algumas empresas que estariam aqui, então vim
focada nelas. Para o micro e pequeno empreendedor, ou alguém interessado em abrir um
negócio digital, acho que tem muita coisa, desde hospedagem e plataformas a soluções
mais complexas, como segurança e logística.”
10
A estrutura física interna acomodava uma modesta
praça de alimentação, que aparentemente esperava
poucos visitantes. Ofertaram duas opções de refeição:
um restaurante com cardápio de lanches e pratos
executivos, com preços variando entre R$ 5,00 e R$
40,00, e uma opção de lanches mais rápidos, com uma
Casa do Pão de Queijo. Os sanitários eram acessíveis,
cerca de 6 unidades e eram constantemente limpos.
Havia acesso para pessoas com necessidades
especiais, inclusive banheiros para esse perfil de
público. No local, também haviam seguranças e brigadistas para certificar o bem-estar dos
frequentadores do evento.
Os expositores realizaram sorteios e fizeram sampling na abordagem dos visitantes com
revistas, folders e brindes como canetas, cadernetas tipo moleskine e bolsas customizadas.
Após o evento, todos os expositores têm
acesso ao banco de dados e mailing de
todos os visitantes do evento, o que
favorece o networking e a conexão
comercial.
Para a divulgação do evento, a
organização
utiliza
como
formas
de comunicação e mídia as revistas
setoriais e segmentadas, além de
internet e redes sociais. O volume
de investimento médio anual na
comunicação e publicidade da feira é
de 5 a 10%, o que tem assegurado a audiência e o retorno esperado pela organização, que
já agendou o próximo e-Show para ocorrer no mesmo local, em 10 e 11 de junho de 2014,
dias que antecedem o início da Copa do Mundo.
11
RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS
3. RELEASE DO E-SHOW
O e-Show apresenta-se como evento líder no circuito de feiras, dedicada ao Comércio Eletrônico,
Marketing On-line, Hosting & Cloud Computing, Social Media, Mobile e Digital Signage, com
edições nas cidades Barcelona, Madrid, Lisboa e São Paulo, com periodicidade anual.
Tornou-se referência ao reunir em um mesmo espaço os
provedores líderes com os principais clientes do setor,
atraindo profissionais de lojas on-line, grandes contas e
anunciantes, PME, agências de publicidade e marketing,
tanto on-line como off-line, empresários, webmasters
e designers, entre outros, que concentram seu interesse
no e-commerce e seus principais desdobramentos:
Aplicativos e Mobile Advertising, Social Media, Métodos
de Pagamento, Logística, Afiliação etc.
O intuito da e-Show São Paulo de 2013 era apresentar as
mais recentes soluções de tecnologia e serviços e as estratégias mais inovadoras para tornar
seu negócio bem-sucedido no mundo on-line, bem como a possibilidade de interagir com
líderes e aprender em primeira mão as tendências nacionais e internacionais, em função
do programa completo das conferências com palestrantes de alto nível e das atividades
paralelas que ocorrem na ocasião.
Os visitantes da feira encaixam-se no seguinte perfil de atuação:
20% Lojas on-line
19% Grandes contas/Anunciantes
17% PME (Pequenas e médias empresas)
13% Agências de Publicidade e Marketing On-line (On-line/Off-line)
10% Empreendedores
10% Clientes setor telecomunicações
6% Webmasters e webdesigners
5% Outros
12
Os visitantes são profissionais da área digital, Diretores Gerais, Diretores de Marketing,
responsáveis pelo desenvolvimento de TI, responsáveis por logística, entre outros, e cerca
de 80% desses visitantes tomam decisões de compras durante a feira, influenciados por
novidades tecnológicas e de serviços que conheceram no próprio evento através dos
conteúdos das conferências e seminários e também por networking. O e-Show é dirigido
estrategicamente para três áreas:
• BUSINESS: Um ambiente para estabelecer contatos comerciais com novos clientes,
fortalecer relações com os habituais e a possibilidade de conhecer fornecedores,
representantes e distribuidores.
• BRANDING: A ocasião perfeita para posicionar ou reforçar a imagem da sua marca em um
mercado cada vez mais competitivo, dentro de um cenário internacional.
• NETWORKING: O encontro com profissionais do setor facilita o intercâmbio direto de
opiniões e ideias, gerando o conhecimento de uma grande quantidade de informações –
sobre competências, tendências, preços, produtos e novidades em um curto espaço de tempo.
4. NOVIDADES & TENDÊNCIAS
O comércio eletrônico vem evoluindo ano após ano e conseguindo novos adeptos. As lojas
virtuais já são mais do que meras vitrines com alguns produtos disponíveis para venda e
o mercado de vendas on-line percebeu a necessidade de investir em estratégias, inclusive
de marketing, para conquistar o cliente e acompanhar o processo de venda e pós-venda.
Em 2011 o e-commerce nacional supera vendas em shoppings da grande São Paulo,
faturando cerca de R$ 18,7 bilhões. Em 2012, esse faturamento verde-amarelo atingiu
aproximadamente R$ 23 bilhões, um crescimento de corpulentos 20%, com ticket médio
de R$ 350,00 e abrangendo 9 milhões de novos e-consumers.
4.1. Os perfis de usuários e seus hábitos de compras
Segundo a pesquisa apresentada por Bruno Mello, do Mundo do Marketing (www.
mundodomarketing.com.br), 92% dos novos e-consumidores se sentiram satisfeitos ou
muito satisfeitos com a experiência de compra on-line, o que ratifica esse crescimento
13
RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS
e sua positiva projeção. Bruno afirma que “os
e-consumidores que têm entre 40 e 59 anos de idade
não são usuários nativos, ou seja, nasceram antes
da internet. Eles representam 47% do todo, ou seja,
metade dos novos consumidores virtuais ainda estão
se adaptando ao processo de compra na internet”.
Desses consumidores, somente 14% compram
em qualquer tipo de loja virtual, 23% sentiam-se
inseguros em relação ao uso do cartão de crédito na
rede e 28% tinham medo de o produto não chegar.
Figura 1. Perfil de e-consumidores
14
O aprimoramento em formas de pagamento, segurança e logística contribuem para
tanto. O crescimento no número de compradores on-line também tem direta relação com
o aumento das velocidades de conexão, então, quanto mais rápida a largura de banda,
maior a probabilidade de as pessoas comprarem pela rede, uma vez que a experiência de
navegação fica mais encantadora.
4.2. Oportunidades para Microempreendedores
Para os empreendedores, o que mais demonstra o e-commerce como um terreno fértil e
atrativo é a possibilidade de conseguir pulverizar ou internacionalizar suas marcas com
custos muito mais baixos, sem precisar abrir lojas físicas, além de poder manter sua loja
(ou lojas) disponível 24 horas, 7 dias por semana para todo o mundo. Mas essa tarefa não
é tão simples como parece.
Várias palestras foram alusivas a respeito do momento e do futuro do comércio eletrônico
nacional. Dados apresentados por palestrantes informavam que atualmente só metade
da população on-line compra no varejo virtual, o que aponta um gama de possibilidades
e o quanto ainda há para crescer. No entanto, Patrícia Amaro, da Unilever (www.unilever.
com.br), fez um alerta sobre a necessidade de rever as operações, pois “as lojas virtuais não
estão tendo lucro”. Segundo Patrícia, em um dos painéis do evento, “todo mundo briga por
preço, acostumamos o consumidor a não pagar frete. Isso tudo está errado, nós mesmos
que criamos essas dificuldades, é hora de mudar”. Ao que parece, novos reposicionamentos
estratégicos surgirão no ecossistema virtual.
4.3. O diferencial do relacionamento 2.0
A valorização do foco no consumidor foi muito citada. O e-consumer está cada vez mais
conectado e, para tanto, é necessário prover experiências diferenciadas, integrando o
espaço físico de lojas com as ações digitais. De acordo com Jonas Antonio Ferreira, diretor
de Negócios Digitais da Livraria Cultura (www.livrariacultura.com.br), “mais que vender
o produto, é fundamental vender experiências. Um consumidor conectado em ambos os
canais é de seis a oito vezes mais valioso que um cliente de um só canal”.
Emerson Andrade, Cofundador do site Peixe Urbano (www.peixeurbano.com.br), discursou a
15
RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS
respeito dessa importância, incitando a se pensar
na via de mão dupla, na qual há a importância
não somente de conduzir o consumidor do
mundo real ao ambiente on-line, como também
conduzi-lo do ambiente on-line ao ambiente
off-line, que é a premissa dos sites de compras
coletivas. Peixe Urbano foi a primeira empresa
a introduzir o conceito de compras coletivas
na América Latina, revolucionando o comércio
eletrônico para serviços locais e dando início ao
boom de startups na região. Emerson enfatizou:
“é importante oferecer uma boa experiência de compra para o consumidor que, somada à
oferta, sustente sua plataforma de marca”.
As marcas virtuais, como por exemplo a Peixe Urbano, conseguem obter sucesso mediante
essa experiência pessoal, que é compartilhada nesse ambiente digital. Daí a importância do
monitoramento da presença on-line em canais como Facebook e Twitter, além de se fazer
presente com aplicativos para smartphones iOS e Android.
Com uma linha de raciocínio similar, Flávio Dias, VP de e-commerce do Walmart Brasil
(www.walmart.com.br), que é o maior varejista do comércio eletrônico nacional, apontou a
importância de se identificar a conjuntura atual, rotulada como a era do consumidor, já que
“os anos 70 e 80 foram considerados as eras das marcas e, dos anos 90 ao início dos anos
2000, como a era do varejo”, disse Flávio. Seu conselho é que os empreendedores digitais
concebam o conceito do Anytime, Anywhere Access, ou seja, oferecer conectividade a todo
instante, em qualquer lugar.
5. TUDO COMEÇA NAS PLATAFORMAS DE E-COMMERCE
As plataformas de e-commerce são a base de funcionamento das infraestruturas para que
haja a transação comercial, uma tecnologia que integra funcionalidades.
As plataformas oferecidas para o empresário que deseja empreender na internet dispõem
de diversas funcionalidades, diferenciando-se ao perfil desse empreendimento, seu volume
de acessos e vendas, além do valor de investimento disponível.
16
De acordo com Andrés Teixeira, especialista da
Fast Commerce (www.fastcommerce.com.br),
“é interessante pensar que cerca de 30% do
investimento numa loja virtual seja dirigido à
plataforma, que abrange toda a questão dos
recursos que serão disponibilizados em sua loja
virtual, incluindo layout”. A Fast Commerce é
voltada para o microempresário, mais de 80%
de sua base se enquadra nesse perfil e, por isso,
coordena suas plataformas para serem didáticas
e autoexplicativas, com o intuito de que o
próprio lojista desenvolva integralmente a sua loja, utilizando tutoriais com base de ajuda,
mesmo que ele não tenha conhecimento técnico de programação. “Com essa estratégia, a
empresa fez parte de uma história de sucesso, com a microempresa Loja do Prazer (www.
lojadoprazer.com.br), que tornou-se a maior sex shop virtual da América Latina”, completa
Andrés.
5.1. Espaço para os novos
Na internet, muitos paradigmas vêm sendo quebrados, as pessoas já confiam mais para
comprar na grande rede. E essa maximização virtual ainda torna-se cada vez menos
excludente, pois os itens mais difíceis de serem inseridos no hábito de compra, como
alimentos, por exemplo, já vêm conquistando espaço nas vitrines virtuais. Há alguns anos,
poucas mulheres pensariam em comprar roupas e calçados pela internet, ainda mais com
a falta de padronização nas modelagens brasileiras.
Para favorecer e estimular as vendas, as plataformas devem estar interligadas a outras
funcionalidades, com o intuito de transmitir credibilidade, segurança e fornecer um meio
de pagamento atraente, mesmo que a loja virtual seja pequena ou nova.
Os iniciantes jamais devem abrir mão do planejamento de seus negócios: “um plano de
negócios simples, que defina o que você vai vender, que identifique o seu público alvo,
mapeie os seus concorrentes e que seja realista com o investimento que você precisará
fazer. Boa parte dos microempresários que nos procuram afirmam que ainda não sabem o
17
RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS
que vender, mas querem abrir um e-commerce”, pondera Andrés.
A visitante e gerente de marketing da Passarela Calçados (www.passarela.com.br), Yasmini
Ferrara, valorizou as propostas apresentadas pelos expositores no que tange plataforma
para e-commerce, e alertou os pequenos empresários: “Para o pequeno empresário,
aquele que está começando ou interessado em investir em negócios digitais, acho que a
internet consegue vender de tudo hoje em dia. Mas há ressalvas. Na minha opinião e com
a experiência que venho adquirindo na Passarela.com, que atualmente é a segunda maior
loja de moda no Brasil, quem quer começar precisa de um belo plano de negócio para
não perder dinheiro, porque as chances de dar errado ainda são muito grandes. O back
office ainda é um problema que afeta grandes players por exemplo. E qualquer porte de
negócio ainda sofrerá com as dificuldades do checkout, dos métodos de pagamento etc.
Então a plataforma está integrada com diversas áreas e as coisas não acontecem sozinhas.
Na internet é necessário investimento e estratégia pra conseguir fazer o negócio render, é
preciso estudar bastante antes de começar o negócio”.
5.2. Expositores flexibilizando propostas para o microempresário
A Locaweb (http://www.locaweb.com.br/produtos/loja-virtual.html), líder de servidores e
hospedagem no Brasil e América Latina, com uma base de 260 mil clientes, possui cerca de
60% dessa base composta por pequenas empresas, com até 5 funcionários. Dessa base de
clientes, aproximadamente 3.600 são clientes de e-commerce. Segundo Raquel Fernandes,
da equipe estratégica da Locaweb, “nossa missão é
ajudar negócios crescerem e prosperarem através
da tecnologia”. Para isso, o portfólio de produtos da
empresa oferece algumas soluções, como o Criador
de sites, que é o primeiro passo para quem quer ter
presença na internet. Raquel complementa: “nesse
caso, quem não tem conhecimento técnico ou não
quer se preocupar com a gestão dos servidores da
empresa, deve utilizar essas ferramentas, como a
TrayCommerce, lançada em junho de 2013”.
Sobre as necessidades do dia a dia das PME, o custo
18
precisa ser acessível, portanto, plataformas de e-commerce podem ser adquiridas a partir
de R$ 99,00, variando de acordo com os planos mensais contratados, que podem custar
R$ 59,00 na categoria Light.
5.3. A falta de modelo de negócio e de know-how
A Moovin (www.moovin.com.br), outra plataforma
de comercio eletrônico, tem 100% de sua base de
clientes como microempresas. Anderson Herzer,
sócio-diretor da Moovin, afirma que grande parte
da procura em seu estande era do público que
tem o interesse de criar um comércio eletrônico.
“Mas eles não conhecem ainda como o mercado
funciona nem a importância da logística, segurança e como isso tudo se integra com a
plataforma de vendas. Sinto que ainda falta muita informação”. Sobre o seu estande na feira,
confirma convictamente: “Com certeza o evento está sendo positivo e, para nós expositores,
haverá ótimo retorno, certamente!”
6. MOBILE – GRANDES IDEIAS QUE CABEM NO BOLSO
Um dos grandes temas do momento é o aproveitamento do uso de plataformas mobile,
ou móveis. Poucas empresas representaram esse segmento no evento, porém com grandes
ideias e disponibilidade para conversar com as empresas interessadas.
6.1. À espera da criatividade
Vitor Guedes, Co-Founder da 30ideias (http://30ide.as/), desenvolve projetos mobile para
empresas de todos os tipos. Praticamente todos os seus clientes são microempresas. Ele
acredita que o Brasil, hoje, está carente em tecnologia, mídia e novas ideias, ou seja, há
um enorme campo a ser explorado com a criatividade brasileira. Apesar do pouco tempo
que sua empresa tem, já lançou quatro bons produtos, comerciais e funcionais. Dos quatro,
três tiveram sucesso: um aplicativo com mais de 50 mil downloads, um site com 40 mil
19
RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS
usuários e um outro aplicativo que recentemente ganhou
um importante prêmio internacional. Tratando-se das
possibilidades para o e-commerce e criação de aplicativos,
Vitor complementa: “Quando o empresário canalizar sua
criatividade para atender ao consumidor de maneira
verdadeira, inteligente e original, obterá um sucesso
notável”.
O pequeno empresário deve tirar proveito das plataformas
móveis considerando o crescente uso de internet móvel e
smartphones, que a cada dia têm um preço mais acessível. Para os negócios, isso representa
as possibilidades de ampliar serviços e levar comodidades aos seus clientes, de forma
relevante, lúdica ou bem-humorada.
Josemando Sobral, sócio de Vitor, evidenciou em sua palestra na feira: “é importante
apostar em nossas ideias. Empreendedores são especialistas em encontrar oportunidades e
a plataforma mobile, atualmente, é local certo pra isso”.
No início desse ano, os jovens sócios criaram um aplicativo integrado ao Facebook com
um insight numa sexta-feira à noite. Desenvolveram-no durante o fim de semana e, na
segunda-feira, ou seja, 72 horas depois, o link do aplicativo, www.pegavafacil.com.br, era
tuitado pela revista Super Interessante.
6.2. Implementando o mobile ao e-commerce
Com esse foco na utilização de plataformas mobile para os pequenos negócios on ou
off-line, a Akatus apresentou uma ferramenta de pagamentos mobile, que permite que
o empreendedor realize suas vendas por iPhone, iPad
e Android, aceitando cartões de crédito como meio de
pagamento, sem custo de adesão ou mensalidade, por
meio de um leitor de cartões conectado aos smartphones.
A proposta é ideal para para profissionais de vendas diretas,
taxistas, profissionais autônomos e aqueles que querem
experimentar uma loja virtual.
Guilherme Junqueira, representante de marketing da start
20
up Bizzabo (www.bizzabo.com), falou a respeito da presença no evento, como expositor e
palestrante: “Fizemos ontem o lançamento em uma palestra sobre esse mercado de eventos e
o mercado mobile, justamente no palco onde o foco era smartphones, era tendências. Tivemos
uma resposta muito grande de pessoas que estavam lá realmente interessadas, que já era o
público-alvo efetivo pra nós; conseguimos converter alguns contatos em algumas vendas logo
após a palestra. Então eu acho que foi um saldo extremamente positivo estarmos aqui, pois
além da geração de novos negócios e prospecção, estamos ganhando uma mídia espontânea
muito boa”.
7. COMO É IMPORTANTE FECHAR UMA VENDA
Os métodos de pagamentos nas plataformas de e-commerce são gateways, que executam
o papel de interligar o utilizador e uma rede específica, ou seja, um gateway de pagamento
executa a intermediação entre a loja, cliente e uma operadora financeira que autoriza
pagamentos de transações feitas on-line. O gateway protege as informações de cartões de
crédito bem como outros dados, garantindo que as informações trafeguem de forma segura
entre o computador do cliente para o do vendedor e do vendedor para a instituição financeira
que vai processar o pagamento. Esse procedimento normalmente ocorre em tempo real.
7.1. Os métodos de pagamento
Os empreendedores virtuais devem estar
atentos à integração entre operadores de
pagamento (métodos ou gateways) observando
se o sistema escolhido possui integração com
todos os principais adquirentes do mercado,
obtendo, então, flexibilidade de acordo com a
melhor relação comercial, podendo optar pela
companhia de pagamento eletrônico de sua
preferência, como Cielo, Redecard, entre outros.
Flávio Gomes, da Braspag (www.braspag.com.
br), previne sobre a importância de observar
21
RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS
o todo, considerando que um sistema de pagamento deve abranger desde o início da
transação, passando por uma análise de fraude, até o momento da conciliação financeira:
“um bom serviço de checkout do pagamento é transparente, ele não é redirecionado para
outro ambiente, então o cliente final tem uma sensação muito maior de segurança, por
ele estar utilizando o gateway de pagamento dentro do ambiente da loja. Por trás, no
back office da loja, o lojista tem a visão de todas as transações que foram realizadas por
adquirente, por bandeira, se é pagamento em débito, boleto, cartão de crédito, quais os
tipos de retorno que ele teve, se a transação foi efetuada com sucesso ou não e qual o
motivo por que não foi”.
Um serviço de gateway de pagamento media a questão financeira como adquirente e
não como subadquirente, caso que se aplica aos serviços PayPal, PagSeguro e Mercado
Pago, por exemplo, muito utilizados por iniciantes ou profissionais informais, pois são as
ferramentas mais convencionais. Flávio completa: “quando um lojista usa o gateway de
pagamento independente ele tem uma liberdade maior de tomar decisões em cima dos
seus negócios, e economiza em taxas”.
7.2. Menores taxas, maiores lucros
Recentemente a Braspag lançou um produto inteiramente dirigido ao micro e pequeno
empresário, que se chama Meu checkout. Unindo num mesmo produto as funcionalidades do
gateway de pagamento e as melhores funcionalidades do sistema antifraude, o lojista recebe
a resposta para aprovação ou rejeição das transações com
base em alertas de risco. Flávio enfatiza que o investimento
é super acessível: “não há custo de set-up, tampouco custo
de mensalidade, nada disso. O lojista adquire créditos que são
equivalentes às transações”.
A maxiPago! (www.maxipago.com) faz parte de uma joint
venture e atua como gateway de pagamento no mercado
brasileiro há um ano e meio. Cerca de 60% de seus clientes
são pequenas empresas e para atrair um pequeno empresário
que quer abrir um e-commerce ou aprimorar seu negócio
virtual, aposta na integração do meio de pagamento, como
22
defende a executiva de vendas Claudia Kondo: “Sabendo que o meio de pagamento mais
convencional para e-commerce é o cartão de crédito, realizamos uma integração que
disponibiliza o pagamento não só por meio de cartão de crédito, mas por boleto bancário
e débito on-line também, de modo seguro para os micro e pequenos empresários.
Normalmente, eles procuram os subadquirentes, como Moip, PayPal, PagSeguro, entre
outros, e isso culmina numa queda muito grande de taxa de conversão, pois esse método
automaticamente direciona o cliente dele para o site de um terceiro que, talvez, esse cliente
nem conheça e isso pode comprometer a confiabilidade na transação”.
Outros benefícios de utilizar um gateway de pagamento é que além de subadquirentes
redirecionarem os clientes para um outro site durante o checkout, o tempo de resposta é
mais demorado, chegando a durar até 5 minutos para retornar o status de uma transação,
enquanto um gateway integrado à plataforma de vendas pode levar cerca de 5 segundos.
E, quando a fatura desse cliente chegar, não constará o nome de um subadquirente, mas
o nome da loja em que ele comprou, o que traz muita credibilidade para a venda e para
marca do e-commerce.
Sobretudo, na escolha de um gateway de pagamento, é importante observar se as empresas
são certificadas, ou seja, se são credenciadas por programas como o PCI, que impõem o
padrão de segurança para indústria de cartões de pagamento com o objetivo proteger os
dados sensíveis do portador de cartão. Ou seja, um e-commerce deve pensar na proteção
das informações de seus clientes, sabendo que os usuários buscam sites seguros para
realizar suas compras.
A maxiPago! também oferece propostas diferenciadas de valores e serviços para micro e
pequenos empresários, com uma tabela de preço específica que cobra apenas por volume de
vendas, oferecendo também taxas com percentuais aquém das praticadas pelas transações
com subadquirentes.
7.3. O momento do checkout é decisivo
A Akatus (www.akatus.com) é uma empresa intermediadora de pagamentos on-line.
Atualmente, mais de 90% de seus clientes são de microempreendedores, principalmente
no serviço mobile, com revendedores de venda direta, taxistas etc. Seu CEO, Marcos Bueno,
que também foi expositor e um dos palestrantes no evento, percebeu que a maioria
23
RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS
dos investidores ou empresas digitais voltadas para o
ambiente virtual têm dirigido seus produtos aos grandes
players e, por isso, têm como objetivo dar mais atenção
às micro e pequenas empresas. Com isso, iniciou projetos
para o indivíduo que quer começar a atuar na internet e
não sabe por onde começar.
Segundo Marcos, “o grande desafio que eu encaro pra
quem quer começar é exatamente ter a visão de que
o e-commerce exige uma preparação”. Em função da
disponibilidade de muitas ferramentas gratuitas para
e-commerce, plataformas experimentais e investimentos razoáveis, muitas vezes a loja
virtual é a primeira etapa de um negócios e, por isso, Marcos conclui: “Tem muita gente
que acaba se dando mal no e-commerce justamente porque renega a questão de fazer
investimento em marketing, produzir um bom ambiente on-line, bem elaborado e acaba
tendo um ambiente que, naturalmente, se transformará em mais uma página na internet,
sem visitas, sem impacto.
A internet por si só não resolve os problemas: assim como um negócio físico, tem as suas
etapas, ciclos. Há muita gente equivocada, julgando a internet como ruim e desistindo. Por
isso, indico sempre contar com a ajuda de um especialista. Vejo muito microempreendedor
querendo se autorresolver em todas as áreas. Com informação
e ajuda o desafio digital certamente será bem-sucedido”.
Sua estratégia de trabalho é concentrada nos dados estatísticos
que apontam que, apesar de tanta oportunidade na internet,
o índice de carrinhos abandonados no e-commerce aumentou
de 71% em 2010 para 75% em meados de 2011, o que significa
que 7 em cada 10 usuários que adicionam um item em um
carrinho não chegam até o último passo da compra. Por isso,
advogam a importância de um checkout mais eficiente, o que redunda em menos carrinhos
abandonados e gera mais vendas.
Além dos cuidados com a praticidade do carrinho de compras, outras instruções para se
agregar valor à loja e contribuir para efetividade em vendas on-line são: O investimento
em selos de segurança, como VeriSign Secured e CertiSign, por exemplo; mencionar
24
a segurança da sua loja ao longo do processo de checkout, para ajudar a maximizar a
conversão; informe a previsão de entrega, visto que uma desvantagem das compras on-
line em comparação com as lojas físicas é que o cliente precisa esperar para ter seus
produtos. E, sempre que a entrega for atrasar, avise-os.
7.4. Alavancagem em vendas
envolve negociar boas taxas e
efetivar checkouts
A solução da Akatus é oferecer um checkout
prático, integrado a diversas plataformas,
das mais básicas àquelas mais complexas. A
Akatus também oferece a possibilidade de o
empreendedor baixar uma loja virtual em seu
site, de maneira simplificada e com o sistema
de pagamento integrado, ao custo de R$ 19,90 por mês.
Em sua palestra, Marcos Bueno apontou os tópicos de atenção dirigidos ao checkout e aos
métodos de pagamento, com intuito de alavancagem de vendas:
1) Não redirecione seu comprador
Se o pagamento ocorrer fora do ambiente da loja virtual, é possível que 30% a 40% dos
carrinhos sejam abandonados.
2) Checkout clean: foco no pagamento
Checkouts complicados são responsáveis por 11% dos carrinhos abandonados, enquanto a
obrigatoriedade de cadastro é responsável por 14% dos abandonos. Remova as distrações
que possam fazer o comprador deixar a página.
3) Não peça informações desnecessárias
Só exija informações necessárias: no formulário de cadastro não exija tantas informações
do usuário, isso pode fazer o comprador desistir.
4) Mostre todas as opções de pagamento desde o início
É frustrante completar todos os campos do checkout e só descobrir no final que a loja
25
RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS
não aceita o tipo de pagamento que você deseja. Sempre informe condições especiais de
pagamento (parcelamento, descontos).
5) Possibilite que o cliente modifique suas compras
Deixe seu cliente alterar as quantidades ou remover produtos do carrinho.
As pessoas podem colocar itens errados no carrinho de compras, ou até mudar de ideia.
6) Informe as etapas
Nada é mais assustador que uma longa página de cadastro. Divida seu checkout em etapas
e não esqueça de exibir os passos que ainda faltam até a conclusão da compra. Se possível,
resuma todo o processo de pagamento em no máximo três páginas.
8. A COMPETITIVIDADE NA INTEGRAÇÃO E DECISÃO LOGÍSTICA
Seja qual for o segmento em que a loja virtual opera, seus produtos precisam ser entregues
e, para isso, precisam de empresas que atuem com logística, de modo que não onerem seus
custos, o que inviabilizaria as ofertas. Algumas empresas estiveram com estandes na feira
e ofereceram bastante informação aos visitantes.
8.1. O tradicional serviço dos Correios
A empresa mais conhecida, a tricentenária Correios, participou com seu modesto estande.
Os Correios (http://blog.correios.com.br/comercioeletronico/) detêm a maior cobertura
e a maior credibilidade em entregas, devido
ao vínculo estatal com o Ministério das
Comunicações do Brasil.
Para as empresas que atuam com e-commerce,
os Correios oferecem o e-SEDEX, que é
destinado exclusivamente a lojas virtuais que
sejam Pessoa Jurídica, oferecendo vantagens
com tarifas diferenciadas e atingindo já mais
de 200 localidades.
26
Os Correios oferecem, ainda, serviços diferenciados, como a Coleta domiciliar, o Aviso de
Recebimento (AR) e a Indenização complementar.
8.2. A concorrência e as novas possibilidades
Recentemente, diversas outras empresas vêm
surgindo e conquistando parte dos serviços que,
outrora, eram monopolizados pelos Correios.
Como exemplo, a robusta Total Express, vem
crescendo anualmente e atua agressivamente
com grande e competitiva cobertura. A Total
(www.totalexpress.com.br) é especializada na
logística de e-commerce, sendo sediada em São
Paulo, numa área de 16.000 m² e realizando entregas em território nacional. Cerca de 40%
de seus clientes são micro e pequenas empresas, de acordo com o vendedor Fernando
Levinet, sua agilidade e capacidade tem aumentado consideravelmente: “A Total Express foi
comprada pelo grupo Abril, adquirindo um software que maximiza nosso processamento
de 60 mil encomendas diárias para 250 mil encomendas diárias”.
Assim como a Total, outras empresas buscam seu espaço ao sol, formando, então, um grupo
de concorrentes diretos de empresas courier, que realizam rápidas coletas e entregas de
correspondências e encomendas. Fernando complementa: “Mesmo com diversos concorrentes,
temos uma enorme cobertura. Utilizamos os Correios como parceiro apenas para algumas
regiões que ainda não atendemos diretamente”.
8.3. Quem ganha com a tecnologia é o
consumidor
Com o propósito de oferecer mais vantagens aos
e-consumers e aos lojistas virtuais, a empresa Axado
(www.axado.com.br) oferece um sistema de tecnologia
voltado para fretes, realizando a ponte entre empresas
27
RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS
e transportadoras, através de uma plataforma dentro do e-commerce. O Axado começou
como um comparador tipo Buscapé, exclusivo para fretes. Mas com a crescente solicitação
de diversos clientes foi criada a plataforma de integração em lojas.
Com a comparação de fretes, o Axado alcança mais de 30 transportadoras que atuam em todo
o Brasil. Guilherme Reitz, diretor executivo do Axado, explica: “Oferecendo mais opções de frete,
temos o objetivo de aumentar a conversão de vendas das lojas. Atualmente, mais de 50% das
desistências de uma compra no e-commerce está relacionado diretamente com preço de frete e
prazo de entrega”. Ou seja, pensar em logística é pensar em conversão de vendas.
Quando um consumidor tem a possibilidade de comparar preços e prazos, encontra
possibilidades e autonomia, percebendo, por exemplo, que empresas como Correios
apresentam certas limitações de dimensões e peso.
Gilherme complementa: “Nosso também é aumentar a transparência, permitir que o
usuário final escolha qual a transportadora que quer que entregue suas compras. Com
isso, ele pode evitar utilizar serviços de empresas que já o frustraram em outras ocasiões,
além de escolher prazo e preço. Nossa integração é com várias transportadoras parceiras,
o que permite, inclusive, o rastreamento da mercadoria”.
Guilherme afirma que seu produto é acessível para um micro e pequeno empresário, com
planos a partir de R$ 20,00 por mês: “Até para um lojista que venda 10 produtos por mês,
nossa ferramenta pode ser utilizada e de forma super viável”.
9. ESTRATÉGIAS DE PRECIFICAÇÃO
Como parte das estratégias de marketing, surgem as ferramentas de precificação, que
são, na prática, plataformas para que empresas de e-commerce consigam aumentar sua
margem de lucro. Isso se dá através do monitoramento da concorrência e tornando a
decisão de mudança de preço no sistema da loja automaticamente.
Dessa forma as lojas não dependem mais de muito tempo ou de uma grande equipe
para acompanhar preços e tomar decisões que, imprescindivelmente, devem ser rápidas.
Com sistemas de precificação um e-commerce pode estruturar seu preço com base num
posicionamento mais nobre, bem como na competitividade do mercado, reconhecido pela
intensa disputa de preço.
28
9.1. O funcionamento dessas plataformas
Comumente, os sistemas de precificação funcionam interligados às plataformas de
e-commerce e não demandam um novo ambiente para sua utilização.
A pioneira Precifica (www.precifica.com.br) identifica 20% de seus
clientes como pequenas empresas e por perceber a necessidade da
penetração do micro e pequeno empresário no ambiente virtual já
adapta suas estratégias: “A Precifica foi desenvolvida para atender
do pequeno ao grande empresário. Para tanto, o custo do sistema
para o pequeno empresário é bem menor. Com cerca de R$ 500,00
de investimento, já se consegue usar essa plataforma com todos os
benefícios de aumento de rentabilidade. A automatização otimiza
demais o processo de vendas”, argumenta o CEO Ricardo Ramos.
Para adquirir sistemas de precificação, os lojistas não precisam
de algo grau de conhecimento técnico, tampouco de uma equipe
volumosa. E, para utilizar os serviços com mais
prática, as empresas que comercializam esse
tipo de sistema vêm desenvolvendo artigos com
especialistas, elaborando wikis e abrindo espaços
para autores de livros a respeito de precificação no
mercado em seus sites, direcionando o assunto para
os pequenos clientes, evidenciando a simplicidade
e a importância da ferramenta para seu negócio.
9.2. A alta competitividade demanda mais agressividade
Para o microempreendedor que deseja deixar suas vendas mais competitivas com base
na precificação, Ricardo Ramos sintetiza algumas dicas, tanto para aqueles que já têm
um e-commerce como para aqueles que querem ampliar seus negócios migrando para
o ambiente digital: “O conceito de precificação, que é acompanhar o mercado, é muito
novo e consiste em fornecer um número máximo de informações para que você tome
uma decisão com a maior certeza possível. Isso é importante para otimizar custos e
investimentos em marketing, ou seja, ao se fazer publicidade na internet e ampliar visitas
29
RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS
num produto específico, por exemplo, é importante que seu estoque esteja disponível e
com o preço adequado. Com a precificação automática – que faz o valor subir ou descer,
de acordo com os limites impostos pelo lojista –, ele não perde dinheiro, pois não precisa
correr com mudanças manuais de preços no estoque e ganha tempo pra retirar campanhas
do ar etc.”.
10. DE OLHO NA SEGURANÇA
Uma das primeiras preocupações comuns ao lojista e ao consumidor ao lidar com
o comércio eletrônico é a possibilidade de ser vítima de fraudes. Daí a importância de
ferramentas antifraude para auxílio aos e-commerces nos processos de análise de risco
para o combate a fraudes.
O intuito das soluções de segurança na internet é garantir total segurança e integridade
durante as compras e vendas on-line, executando todas as operações financeiras em
ambiente seguro.
Ao fornecer seus dados financeiros para terceiros durante compras ou vendas on-line, você
corre o risco de ter a identidade roubada. O fraudador geralmente utiliza as informações
obtidas para efetuar compras, conseguir linhas de crédito etc.
10.1. A internet é um ambiente seguro?
De acordo com Marisa Viana, gerente comercial
da TrustSign (www.trustsign.com.br), os pequenos
empresários devem procurar suporte na segurança
de suas lojas virtuais não somente porque isso
interfere diretamente nas vendas, mas para garantir
que o seu site não tenha nenhum problema que,
inclusive, comprometa a reputação de sua empresa,
assegurando credibilidade: “De maneira geral, acho
que a internet é segura, mas há necessidade de estar
alerta tanto para com os sites desprotegidos, pois
esses ambientes chamam a atenção de fraudadores,
30
como para os usuários inocentes, ou ‘curiosos’, que caem em truques, atraídos por preços
muito baixos ou ofertas excessivamente especiais”.
A TrustSign é uma empresa focada em soluções de segurança para internet com linhas
principais de atuação, como certificação digital, análise de vulnerabilidade de um site e
ferramentas que bloqueiam em tempo real qualquer tentativa de ataque. Cerca de 70% de
seus clientes são micro e pequenas empresas e, para elas, fornece um selo de segurança,
que aparece no e-commerce e é a forma lúdica de identificar para o consumidor final que
o site possui uma certificação digital de segurança.
Pensando nesse público, a TrustSign abrange as start ups e os pequenos negócios com uma
linha específica para pequena empresa, focada em certificação digital. “Há também uma
linha intermediária, para clientes um pouco maiores e uma linha Top, para quem depende
de segurança de aplicação crítica, mais avançada”, confirma Marisa. A linha Basic tem o
valor de R$ 400,00 por ano, com possibilidade de adquirir pacotes de 1 a 3 anos.
Sobre a segurança na internet brasileira, Bernardo Carneiro, especialista da Site Blindado
(www.siteblindado.com), opina: “a internet tem evoluído muito em termos de segurança,
que já chegou a bater 90%. Mas é necessário nosso acompanhamento constante, pois se a
segurança evolui do lado de cá, os golpes surgem e evoluem a cada dia do lado de lá – os
hackers estão sempre desenvolvendo novas formas de atacar os sites. Então é um serviço
constante, por isso que nosso trabalho nunca cessa”.
10.2. Selos de segurança e a cultura de compra
A site Blindado, idealizada em 2006, hoje possui cerca de 10 mil clientes, entre eles sites
institucionais, blogs e e-commerce. Para atender as pequenos empresas e as start ups,
que compõem 40% de sua base de clientes, os serviços e seus preços variam. Um serviço
chamado anti-malware, cujo foco é abranger a base da internet como um todo, tem o
preço variando entre R$ 29,00 e R$ 149,00. O serviço de blindagem, o mais conhecido e
popular da empresa, que oferece o selo de “site blindado”, custa a partir de R$ 300,00 por
mês a cerca de R$ 1.000,00.
Para que um e-commerce adquira um selo de segurança, as empresas estabelecem critérios
para aceitá-lo como cliente. Esses filtros incluem a análise de fluxo e vulnerabilidade do
site, que são complementados após o início da prestação do serviço, que tem como objetivo
31
RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS
principal encontrar falhas ou possíveis
falhas de segurança em sua aplicação,
seja no site, seja no servidor onde seus
dados são hospedados. Bernardo revela
que 83% dos sites testados por eles
apresentam falhas de segurança e que
esse dado aponta um receio real.
Para manter-se atualizadas, as empresas
que trabalham com segurança antifraude precisam estudar e acompanhar esse mercado
continuamente, incluindo os perfis de usuários e e-consumidores através de pesquisas e de
hábitos de compras. Essas pesquisas indicam que o medo da fraude por meio de clonagem
de cartões reduziu; entretanto, hoje a insegurança também toca áreas como medo de não
receber o produto ou medo de a empresa não existir.
Bernardo ratifica o saldo positivo e as ótimas notícias sobre segurança na internet: “Estamos
acostumados a ver exclusivamente notícias ruins, sobre fraudes na internet, quadrilhas
golpistas, sobre sites de partidos políticos e de prefeituras que são invadidos... Tudo isso que
acaba causando um enorme receio de comprar na internet, mas, por outro lado, ninguém
mostra os grandes gateways de pagamento funcionando com qualidade e as entregas
bem-sucedidas da internet numa proporção mais elevada”, e conclui, averiguando, que
“o brasileiro ainda é muito acostumado a ir na loja, na galeria, no centro da cidade e nos
shoppings para realizar suas compras, então esse esperado hábito de compras pela internet
ainda está nascendo”.
11. E-MARKETPLACE
Marketplace ou, especificamente, e-marketplace, é o nome dado ao espaço virtual
destinado a negócios, seja entre empresas, entre consumidores ou entre empresas e
consumidores, diretamente. O consumidor interessado em comprar algum produto ou
serviço pode consultar um catálogo on-line, fazer encomendas, transações financeiras,
consulta ao processo de compra etc.
Na prática, um e-marketplace funciona como um shopping-mercado, que agrupa ofertas
de diversos lojistas em seu espaço comercial, como, por exemplo, grande lojas virtuais
32
têm feito no Brasil, ofertando produtos que, na verdade, são de
outras lojas menores, reunidas em sua vitrine.
Um dos expositores da feira foi o hipermercado Extra (http://
www.extra.com.br/marketplace/venda-no-extra.aspx)
e
seu
estande difundia, prioritariamente, seu e-marketplace. Seu
conceito é apresentado como, basicamente, o que a Amazon
faz: unir vários vendedores-lojistas, nesse caso, no ambiente do
extra.com. O serviço teve início em abril de 2013 e, atualmente,
o Extra conta com aproximadamente 100 lojistas efetivados
com cerca de metade deles já realizando vendas.
11.1. Como integrar minha loja virtual a um e-marketplace?
O pré-requisito para fazer parte do marketplace é ter um e-commerce funcionando. Com
isso os pequenos empresários podem ampliar a divulgação de seus produtos em grandes
vitrines. A adesão é gratuita e não é necessário ter uma plataforma de vendas robusta
ou conhecimento técnico avançado. Qualquer segmento comercial pode participar e a
integração pode ser feita manualmente ou automatizada, dependendo do volume de itens
no estoque da loja. Esse procedimento pode levar cerca de 30 a 40 minutos, com suporte
da equipe de TI do extra.com.
Carla Pires, consultora do Marketplace Extra,
explica um pouco mais sobre os critérios de
associação dos lojistas: “Existem vários critérios.
Por exemplo, a avaliação no e-bit (www.ebit.com.
br) e a confirmação no atendimento às vendas,
incluindo a checagem das entregas e satisfação
dos clientes. Nossa preocupação é com os lojistas,
que venderão seus produtos, mas é a marca do
Extra que aparece, como guarda-chuva, mesmo
mencionando transparentemente o nome do
lojista durante a transação. Toda a operação
final é nossa, incluindo o carrinho de compras,
33
RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS
o parcelamento etc. O lojista só entrega os produtos ao cliente e paga as comissões sobre
vendas ao Extra”.
As comissões e taxas variam de acordo como segmento de atuação de cada loja, e não
de acordo como porte da empresa. Porém, uma análise define os riscos, que classificam
e fornecem as possibilidades de condições e pagamento para cada lojista, com base em
análise de crédito e antifraude, o que, de fato, contribui tanto para o consumidor como
para o lojista, em termos de credibilidade e praticidade.
Para Carla, integrar um e-commerce ao marketplace é muito simples e acessível ao pequeno
empresário: “além do passo a passo de instalação ser muito didático e simplificado. Mesmo
que o lojista opte por fazer o controle manual de estoque, temos a outra opção, que é a nossa
integração de estoques com plataformas amigáveis, que contribui para que o controle e as
baixas sejam simultâneas, tanto para uma loja de pequeno porte, como para uma megastore”.
12. E-MAIL, CRM E SAC
O marketing direto é uma disciplina fundamental para contribuir com vendas também
no ambiente digital. A utilização do e-mail como ferramenta de marketing direto gera
campanhas cada vez mais otimizadas, além de outras técnicas para realizar o contato
direto com os e-consumidores.
12.1. Ferramentas e recursos
Um dos representantes do segmento de e-mail marketing foi
a Dinamize (www.dinamize.com), uma empresa totalmente
focada no mercado digital, atuando com marketing direto
e Gestão de Relacionamento com o Cliente, ou CRM
(Customer Relationship Management). A Dinamize possui
hoje cerca de doze mil clientes ativos, sendo mais da metade
microempresários. Seus principais produtos são três softwares:
o mail2easy, de envio de e-mail marketing; o Livebuzz, de
monitoramento e gestão de redes sociais integrado ao SAC 2.0;
e o Easy Chat, de atendimento em tempo real.
34
De acordo com a gerente de contas Fabíola Ravagnani, o desafio do marketing digital
ainda é transmitir confiança ao consumidor. Principalmente para pequenas empresas.
“Os consumidores já estão tranquilos para negociar com grandes players. O contato com
lojas grandes e renomadas é mais simples. Já para os pequenos, a dificuldade é maior,
mesmo quem está transicionando do ambiente off-line para o on-line. Por isso investimos
no relacionamento e no pós-venda, pra assegurar ao consumidor certa tranquilidade”,
justifica Fabíola, e completa: “Atualmente o consumidor tem uma rede de contatos cada
vez mais ampla e interessada em manchar o nome de empresas que não prestam seus
serviços com qualidade. Ao invés de ligarem num SAC e reclamarem, vão direto para as
redes sociais publicar suas queixas. Por isso esse trabalho do SAC 2.0, do monitoramento
contribuem para agestão de relacionamento com cliente de maneira muito efetiva”.
12.2. Custos e investimentos das ferramentas
Os custos e investimentos de estratégias e ferramentas de marketing para o microempresário
normalmente são bem mais em conta que o investimento off-line, em mídias convencionais.
Os planos de envio de e-mail marketing, contemplando a partir de mil envios, custa cerca de
R$ 29,00, o que faz da ferramenta a mídia mais atraente para os empreendedores virtuais,
que usam e abusam dessa tecnologia. Da mesma forma, os softwares de monitoramento
de redes sociais e SAC 2.0 também são acessíveis para quem está começando e não tem
verba para altos investimentos, cerca de R$ 30,00. Para os serviços de chat, planos a partir
de R$ 59,00.
Assim como o e-mail marketing vem sendo uma das ferramentas mais
utilizadas na divulgação de negócios, principalmente por parte das
pequenas empresas, as redes sociais surgem como canais para sustentar
uma comunicação direta com consumidores e seu monitoramento
tornou-se inevitável. Softwares como esses podem contribuir de grande
maneira, principalmente para empresas com equipes enxutas.
Fabíola aproveita para revalidar sua participação na feira e comentar
seu grande investimento em brindes, como empresa expositora:
“Participamos dos principais eventos nacionais de nosso setor e por
isso estamos aqui. E a maioria dos visitantes está usando nossas
35
RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS
sacolas, o que contribui para um aumento expressivo da procura dirigida em nosso estande.
Com certeza é importante estar no e-Show!”.
13. MARKETING E PUBLICIDADE
No que tange ao serviço de marketing e publicidade digital, o assunto mais questionado
para o pequeno empreendedor é a viabilidade. O mito dos custos exorbitantes para se
obter serviços de comunicação ainda perambula no mercado.
De outro lado, um outro mito: investimento na internet tem, praticamente, custo zero. Encontrar
o ponto de equilibrio é o desafio do bom gestor, que precisa de auxílio para uma comunicação
profissional, mas também é realista, e sabe que em um mercado muito competitivo e globalizado,
realizar investimentos estratégicos para alavancar seu negócio é vital.
Considerando um micro ou pequeno empresário que queira abrir um negócio
especificamente na internet, que não tenha uma loja física ainda, o caminho a ser
percorrido inclui a criação de uma identidade visual competitiva no mercado, que realmente
transmita os valores da empresa, sobretudo com uma divulgação assertiva, identificando
e mapeando seu target.
13.1. Publicidade é caro: mito ou verdade?
Malu Melo, da agência Saatis (www.saatis.com.br), participa da feira pela primeira vez e
teoriza a respeito da visão, muitas vezes equivocada, sobre o investimento em marketing ser
muito dispendioso e elevado: “Na verdade, se a verba de marketing for bem aplicada, não
há a necessidade de se ter um volume financeiro
muito grande. Se for realmente dedicado às mídias
corretas e de maneira inteligente, é possível que
se tenha resultado em mídia digital sem gastar
grandes fortunas”.
As agências defendem que para o investimento não
ser exorbitante é importante saber o tamanho do
mercado que se deseja penetrar e, definitivamente,
elaborar um plano de comunicação, de curto a
36
longo prazo. Do design estratégico às redes sociais, tudo interage para contribuir com o
sucesso de um negócio.
Malu incentiva o micro e pequeno empresário: “Ter confiança no próprio negócio, acreditar
que as coisas não são construídas da noite pro dia e que o trabalho, quando bem feito, vale
a pena, dá frutos. Com um pouco de paciência, sem imaginar que o dia seguinte de suas
lojas virtuais já estarão bombando, o resultado é perceptível. Em cerca de uns seis meses,
um negócio pode trazer retorno”.
13.2. O marketing se aproxima dos pequenos negócios
O serviços de publicidade digital, importantes para difusão de um negócio, contemplam
desde o site do cliente anunciante, e-mail marketing, criação e veiculação de banners
e toda a parte de mídia e redes sociais. Essas áreas
normalmente requisitam certos conhecimentos técnicos
bem específicos e, por isso, o surgimento de agências e
consultorias contribuem tanto para essa área.
“Aqui na feira, estamos prestando um serviço de
consultoria gratuita, sobre SEO e SEM, assuntos ligados a
otimização de sites em buscadores e a links patrocinados.
Esse trabalho tem alcançado mais as pequenas empresas,
principalmente aqueles que já têm um negócio e querem
se enveredar para o mercado de e-commerce. A consultoria
dura 20 minutos e aponta diversas diretrizes e possibilidades para os negócios”, declara
Priscila Miguéis, gerente de marketing da Ad Dialeto Agency (www.addialeto.net), agência
expositora no evento.
Como principais ferramentas de marketing digital, é destacado o trabalho de SEO, SAC
2.0 e anúncios no Google AdWords. De acordo com o especialista Felipe Bazon, gerente
da SEO Marketing (www.seomarketing.com.br), os pequenos empresários devem estar
atentos às oportunidades como, por exemplo, o AdWords: “Ele é instantâneo. Dependendo
do investimento que você tiver e do nicho de atuação, o alcance é amplo. A verba é de
acordo com a disponibilidade do cliente anunciante, a campanha é veiculada quase que
instantaneamente e o retorno em cliques é praticamente imediato. É muito rápido”.
37
RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS
A SEO Marketing possui 40% de PME em sua base de clientes, que contratam serviços mais
baratos, cerca de R$ 1.000,00 mensais. Os serviços de agenciamento podem variar, sendo
cobrados por fee (valor fixo mensal), comissionamento sobre veiculação, ou ambos. O porte
do cliente interfere no valor cobrado.
Felipe alerta, ainda, sobre o cuidado com o conteúdo utilizado no marketing digital,
rechaçando o amadorismo nesse tipo de trabalho: “Iniciar um anúncio é fácil. Porém, fazer
dele algo estratégico e direcionado às reações corretas, aos objetivos traçados, estabelece
a distância entre o serviço profissional e o amador, incluindo até a linguagem adequada,
seja em texto, seja em imagens”. Sobre a facilidade ao acesso nas redes sociais, Felipe
complementa: “Como muitos jovens dominam o ambiente das redes sociais, muitas vezes
são convocados para ajudar seus amigos ou tios empresários e, na maioria das vezes, o
resultado é nulo ou medíocre”.
13.3. Redes sociais como canais para difusão do e-commerce
A palestrante Clarissa Pantoja, Gerente de Marketing da Plataforma Digital da Skol
(www.skol.com.br), enxerga a entrada nos canais digitais como natural, para um micro
ou pequeno empresário que precisa difundir seu e-commerce. “De modo geral, em nossa
visão, não é necessário estar em todas as redes sociais. Atualmente, o que seria mais
indcado é o uso de Facebook, pois hoje concentra a maior parte de internautas, tornandose a principal plataforma. Esse meio permite com que você tenha uma fanpage, na qual
você pode divulgar todos os novos produtos e criar awareness da marca”, afirma Clarissa,
38
que também acredita que os blogs, hoje em dia, precisam ter uma relevância muito grande
em seu assunto para ganhar um bom destaque, sendo assim, “valeria a pena apenas se o
empresário for um especialista em sua área ou se tiver o aval de um grande profissional
para suportar essa demanda”, complementa a estrategista digital.
Assim como mencionado por todos os estrategistas palestrantes e expositores, Clarissa
também avaliza a importância de um modelo de negócios que sustente um posicionamento
para a marca: “O principal que as
empresas precisam ter, sempre, é o seu
posicionamento de marca”. Dessa forma,
fica mais fácil selecionar a linguagem
e o “tom” utilizado nas postagens. “O
conteúdo de postagem do Facebook
precisa refletir bem esse posicionamento.
Toda vez que um post for feito, é preciso
entender se ele passa o que é a marca e
qual é o seu posicionamento”, reforça.
14. A IMPORTÂNCIA DAS EMBALAGENS
Um dos elementos importantes para o e-commerce não
envolve plataformas, códigos ou hábitos virtuais. Esse
elemento é a embalagem.
Com a ampliação do mercado virtual, naturalmente
amplia-se também a demanda por embalagens especiais
para entregar os produtos comercializados. No e-Show, apenas dois expositores da área de
embalagens estavam presentes, retendo a atenção dos interessados.
14.1. Mercado promissor e produtos de qualidade
Tanto a World Post (www.worldpost.com.br) como a Paulista Embalagens (www.
paulistaembalagens.com.br) puderam apresentar seu showroom e know-how durante o
evento. As empresas identificam o mercado como próspero e justificam seus crescentes
39
RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS
investimentos no setor, com expectativas de que o futuro convergirá no mercado
e-commerce, respaldados pelo lucro, crescente a cada ano.
José Ramos, proprietário da Paulista Embalagens, explica que sua empresa tem 10 anos e,
nesse período, atuou com embalagens de presentes, de revistas e embalagens para bancos,
incluindo envelopes de cartão de crédito, mas sempre com envelopes
de segurança. De 5 anos pra cá, José mirou na demanda decorrente
do comércio eletrônico e está satisfeito. “Foi ótimo estar expondo
aqui na feira. Eu tenho certeza que, no mínimo, por baixo, 100 novos
clientes eu tiro daqui. Consigo porque nosso produto é bom, é de
confiança e é barato. Às vezes, mais barato que uma caixa de papelão”.
Para a pessoa que está chegando agora no ambiente virtual com
o intuito de empreender ou que talvez até já tenha uma empresa
off-line, José informa que, a respeito de embalagens, a principal
informação que ela precisa saber é o preço praticado de seu produto e
seu real valor, porque se o produto é caro e valioso, ele precisa de uma
embalagem mais reforçada, protetora e inviolável. De acordo com
José, “a embalagem deve ter muita segurança para não ser violada
no transporte, porque no Brasil a violação e o roubo de mercadorias
entre o fornecedor e o cliente ainda ocorre com certa frequência.
Conseguir equilibrar uma embalagem de alta performance com um preço baixo é o nosso
desafio, pois uma embalagem cara inviabiliza as vendas e ofertas”.
40
15. CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO
Muitos negócios se interessam por “entrar na internet”, mas não sabem muito bem como
proceder. A maioria acredita que o investimento é zero, que não precisam de um plano de
negócio e tudo isso pode gerar uma enorme frustração, além do prejuízo, em função de
uma curta presença na rede. A feira contou com a presença de algumas empresas e escolas
que fornecem treinamento e capacitação para empreendedores e para profissionais que
querem dominar o assunto e-commerce. Comumente os cursos apresentam dois tipos de
modalidade, a Presencial e a modalidade a Distância. Os cursos contemplam temáticas
como Engenharia de Vendas e Logística no E-commerce, Gerentes de Mídias Sociais,
Gerentes de E-commerce e Marketing Digital, e Marketing Digital de Alta Performance.
Para Liliane Caldas, da E-commerce School (www.ecommerceschool.com.br), o
empreendedor que já possui um negócio off-line deve tirar proveito da credibilidade da
marca, da história da empresa. Os cursos contribuem com esse know-how, o conhecimento
técnico, oferecendo uma base informativa mais ampla para quem é pequeno e precisa
gerir o próprio negócio inclusive no ambiente virtual. “Os cursos ajudam a orientar os
empreendedores a respeito das áreas que mais geram dúvidas para consumidores, por
exemplo, orientações sobre políticas de troca, credibilidade da empresa, certificações de
segurança, métodos de pagamento, SAC etc.”.
Na E-commerce School o aluno também ganha o direito de usar o Selo Profissional de
E-commerce Certificado, um selo que pode ser divulgado em sua loja virtual e atesta a
capacitação do gestor do site. De acordo com pesquisas, informa Liliane, selos e certificações
aumentam as taxas de conversão em até 73%.
16. PRÓXIMA E-SHOW
A organização do evento já agendou e divulgou o próximo e-Show para ocorrer no mesmo
local, o Transamérica Expo Center, no bairro de Santo Amaro, em São Paulo-SP, em 10 e 11
de junho de 2014, dias que antecedem o início da Copa do Mundo.
41
RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS
17. PONTOS POSITIVOS & NEGATIVOS DA FEIRA
Pontos negativos:
• Não havia wi-fi na feira.
• Poucos hotéis a preços populares para visitantes ao redor do local.
• Praça de alimentação precária e pequena: restaurante sem atrativo e caro.
• Só há estacionamento pago e o valor era expressivo.
• Aparente desorganização no balcão de inscrições do evento, gerando certo tumulto na entrada.
Já os pontos positivos:
• Esta edição recebeu muito mais expositores do que na edição anterior.
• Inscrições gratuitas para grande parte das palestras, oportunizando a entrada da maioria
dos MPE.
• Interesse do público visitante – público específico do setor.
• Os estandes oferecem café, folders e diversos brindes aos visitantes, além de investirem em
estruturas bem elaboradas e tecnologia para apresentação.
• Principais empresas do setor participam e apoiam a feira.
• Palestras especializadas nos assuntos em evidência no segmento.
• Possibilidade para o pequeno empresário em conhecer tecnologias e inovações.
• Oportunidade para fechar negócios sem intermediários.
• Aumento na rede de relações tanto dos visitantes quanto dos expositores.
18. DEPOIMENTOS
“Somos parceiros dos idealizadores do evento principalmente porque boa parte do nosso
negócio é baseado em credibilidade e segurança, então um dos principais fatores de se
passar credibilidade no seguimento de e-commerce é você estando presente e mostrando
que de fato você existe”.
Bernardo Carneiro
Site Blindado (www.siteblindado.com)
42
“É muito importante estar expondo aqui na feira por conta do público que vem atrás de
informação. Acho bacana ver que os parceiros estão criando juntos uma maneira de levar
soluções mais bem desenhadas para todo o segmento. A presença desse público aqui é um
sinal de que o mercado quer se qualificar e melhorar”.
Ricardo Ramos
CEO Precifica, expositor pela primeira vez (www.precifica.com.br)
“Nosso investimento aqui realmente é para falar com o público que a gente tem como
alvo: quem está aqui nessa feira procurando por soluções para seu e-commerce”.
Marcos Bueno
CEO da Akatus, expositor (https://site.akatus.com/)
Acho que a feira está completa. Vim para conhecer novos fornecedores e encontrar soluções para
o meu e-commerce hoje. Eu já sabia de algumas empresas que iam estar aqui, então vim focada
nelas. Para micro e pequeno empreendedor ou alguém interessado em abrir um negócio digital,
acho tem muita coisa, desde hospedagem a soluções complexas, plataformas, segurança etc.
Giovana Lunardi
Coordenadora de E-commerce Vivara (www.vivara.com.br)
Estou gostando do evento, diversos expositores que oferecem produtos e serviços com
uma qualidade bem elevada e o que está despertando o meu interesse é principalmente a
questão de alguns expositores internacionais, com serviços voltados ao Brasil.
Sou da área de marketing, voltado para o marketing on-line, então para estar antenado
com o que tem de mais novo no nosso mercado.
Para o micro ou pequeno empresário, é interessante ele vir aqui, sem dúvidas. Eu acho que,
até mesmo através dos bate-papos com o pessoal dos estandes, tem muita informação a
ser trocada e é absolutamente válida.
Rafael Rodrigues
Visitante
43
RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS
Tenho uma pequena empresa, também apoiada pelo Sebrae. A gente vende software para
automação. É a primeira vez que venho ao evento e estou gostando. Num nível regular. É
um contato com novas tecnologias que, bem ou mal, a gente vai ter que aplicar em nossas
empresas, então é necessário buscarmos conhecimento. Participei de duas palestras e gostei.
O que mais me atraiu na feira foi a possibilidade de encontrar soluções mobile e encontrei
algumas respostas aqui, por meio de aplicativos etc. Mas sinto que a abordagem das empresas
deveria ser mais clara, didática ou com uma linguagem menos tecnicista, porque acho que
não é um mercado muito autoexplicativo. É importante buscar auxílio profissional.
Rudi K.
Visitante
Acho que a feira é bem completa, atualizada a respeito de e-commerce, eu, particularmente,
estou desenvolvendo um e-commerce, um guia de produtos. Sou francês, mas meu projeto é
aqui no Brasil. Até o momento eu consegui me conectar com bastante empresas de meio de
pagamento, plataformas, então acho que foi bem legal. Num aspecto geral e de organização a
feira está regular. Sobre as palestras, achei o nível baixo porque quem fazia as palestram eram
os expositores, que acabavam “vendendo o peixe” deles, apontando problemas de mercado e
suas soluções. Porém, o que adorei, foram os debates. Esses sim, foram muito bons. Para um
micro ou pequeno empresário que vem aqui à feira, acho que tem empresas aqui que estão
atendendo desde empresas bem pequenininhas até as maiores, com opções de plataformas
de lojas prontas ou integradas pro empreendedor que só quer testar um business, e pra quem
já tem uma ideia maior, também há outros produtos. Achei bem abrangente.
Pierre
Visitante
Estou achando bacana, e vejo a presença de muitas empresas que a gente já tem conhecimento.
Têm estandes que são muito bons e quando você fala diretamente com o gerente ou gestor
de alguma área, as explicações são muito boas. Vim à procura de algumas soluções para
alavancar algumas campanhas minhas, entender onde devo investir meu budget, e tenho
encontrado várias coisas legais que vale a pena investir mesmo. Também tenho expectativa
de conhecer mais sobre o processo do checkout, de obter mais informações sobre como
44
analisar o comportamento do meu cliente, pra poder fazer uma campanha direta para ele, de
maneira mais direcionada ainda. Isso demanda o uso das ferramentas certas.
Thiago Deoti
Marketing do Mínimo Valor e Saldão Descontos (www.minimovalor.com.br e www.
saldaodescontos.com.br)
É a primeira vez que venho e tenho achado a feira muito interessante pela diversidade
de negócios que nós conseguimos encontrar aqui. É claro que todos circulam no meio do
marketing digital, mas a gente consegue encontrar pessoas do setor da comunicação do
setor mesmo da publicidade, então acho muito interessante porque você vem aqui com
o objetivo de fazer negócio e acaba saindo com mais conhecimento, visão mais ampla
de mercado. O conteúdo é bem relevante para os micro e pequenos empresários porque
notei vários estandes aqui que são realmente focados para esse perfil de empreendedor.
Aqui há muitas oportunidades que podem trazer benefício para os negócios deles, com
ferramentas ou ideias que talvez eles não tenham conhecimento ainda, mas pode vir a ser
um baixo investimento e obter sucesso. Acho que micro e pequenos empresários devem
participar do evento, ainda mais considerando que a entrada é gratuita, então não teria
motivo para eles não participarem. O conhecimento pode mudar um negócio.
Aristóteles de Oliveira
Visitante
Estou gostando principalmente da área de expositores porque a gente conheceu bastante
coisa nova. Participei de umas 5 ou 6 palestras e acredito que também estão agregando
bastante conteúdo, a feira está muito boa. O conteúdo que foi compartilhado não é tão
novo, a gente ouve bastante coisa que já conhecia, mas sempre tem alguma coisa nova,
sempre aprimora e ganha conhecimento. Acho importante a presença na feira de quem
pensa em abrir um negócio digital porque ele vai ter uma visão maior de mercado e vai
encontrar aqui fornecedores e expositores que podem ajudar ele nesse crescimento.
Luise Ferreira
Visitante
45
RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS
O que mais me trouxe aqui foi a possibilidade de fazer novos contatos, e tenho conseguido
isso. Eu trabalho com desenvolvimento de aplicativos e, das palestras que tenho assistido,
estou achando bem interessante, está dentro do que eu esperava. Algumas coisas estão sendo
bem novas, principalmente em relação a novos mercados e possibilidades mercadológicas.
Achei que a feira estaria mais movimentada, mas as movimentações sociais e políticas
dessa semana podem ter interferido no fluxo de visitantes. Para as PMEs, acho que aqui há
informações suficientes para apoiá-los, principalmente quem pensa em investir em negócios
digitais, porque pelos estandes que temos visto, têm empresas de praticamente todos os
segmentos necessários para você ter um e-commerce funcionando de forma eficiente.
Luiz Guilherme
Visitante
Participei nos dois dias de evento e também estive no ano passado. Do ano passado
para esse ano melhorou muito, em termos de qualidade de palestrantes e mesmo das
empresas expositoras. Senti um pouco de dificuldade na organização, que precisou adaptar
mudanças no cronograma de algumas palestras, o que pode surpreender negativamente
os visitantes e quem está investindo num evento como esse. Ontem tivemos dificuldade
para entrar demorou cerca de uma hora. Então, para um padrão internacional, ainda falta
aprimoramento, em minha opinião. Mas o que mais me atraiu ao evento é o contato
com os executivos das empresas de e-commerce, além de alguns temas interessantes
também, pra que nos mantenhamos atualizadas. Em termos de conteúdo, tenho gostado
das palestras, são bem interessantes, as empresas são bastante representativas em seus
seguimentos, esse é o lado positivo, com a presença de executivos de um nível muito
bom, como diretores, VPs e mesmo CEOs de grandes empresas. Para uma empresa que está
começando no e-commerce, tem muita informação relevante, tem muitos expositores que
podem agregar valor ao negócio deles, eu recomendaria, seguramente.
Sílvia Miraldo
Diretora Executiva – ForeSee Brasil
Eu vim na feira do ano passado e, estabelecendo essa comparação, a desse ano está maior,
bem mais estruturada. Por tratar de informações técnicas, na maioria dos casos, acho que
46
nem todos que nos abordam nos estandes estão capacitados, treinados. Sobre o conteúdo
da feira, não notei nada de inovador, nem de produto, serviço nem conteúdo. Não encontrei
aqui nada de diferente do que você pode achar on-line, por exemplo. A única coisa que
encontrei de novo e atrativo foram as telas da Samsung para PDVs, que chamam muita
a atenção. Seu estande é o mais atrativo. Porém, não tem relação direta com a feira, cujo
tema é e-commerce.
Kléber Silva
Visitante
Eu trabalhava em uma agência e hoje eu trabalho em uma empresa de tecnologia. Estou
achando a feira bem interessante, tem mais estandes do que eu imaginava. Vi várias
empresas interessantes e conhecidas, muitas delas já estão há muito tempo no mercado.
Outras são novas, mas bem criativas. Dou nota dez para o evento, pois contempla as
novidades, que não são poucas. Do ano passado pra cá já surgiram tantas ferramentas,
pois a internet é muito dinâmica, a cada ano surgem ideias mais extraordinárias do que as
outras, tanto em questão de plataformas, como de aplicativos, conteúdo e estratégia. Acho
o evento importante para o micro e pequeno empresário, principalmente quem já tem uma
loja e quer migrar para o ambiente on-line. Para que a pessoa possa entrar no universo
on-line, que na verdade seria uma extensão do negócio, é necessário esse conhecimento e
estratégia, já que o alcance de público é infinitamente maior.
Nori Pichiteli
Gerente de TI da Delta X
A feira é boa. Vim aqui observar meus concorrentes, que são expositores na feira e investigar
novidades. Em eventos como esse, o pequeno empresário coleta muita informação,
principalmente porque ele ainda será iniciante no mundo dos negócios digitais. Aqui
o conteúdo é apresentado de maneira prática, com muitas opções, o que facilita a
compreensão de como basicamente funciona a operação de um e-commerce.
Renato Odakara
VP da Sales LATAM
47
RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS
Valorizo muito a iniciativa de eventos como esse. É isso que vai ajudar a fomentar o mercado
eletrônico no Brasil, fazendo essa movimentação. Não é fácil, é desafiador. Ainda não há tanto
apoio e engajamento, mas o caminho é esse, definitivamente. O e-Show está começando,
ainda vai trazer mais gente, mais novidade, basta continuar incrementando, o que tornará o
evento um lugar onde todo mundo se encontre e troque ideias, bata papo e se reúna.
Yasmini Ferrara
Gerente de Marketing da Passarela Calçados (www.passarela.com.br)
Para o pequeno empresário ou aquele que está começando ou interessado em investir em
negócios digitais, acho que a internet vende de tudo hoje, consegue vender de tudo. Mas
há ressalvas. Na minha opinião e com a experiência que venho adquirindo na Passarela.
com, que atualmente é a segunda maior loja de moda no Brasil, quem quer começar
precisa de um belo plano de negócio para não perder dinheiro, porque as chances de dar
errado ainda são muito grandes. O back office ainda é um problema que afeta grandes
players por exemplo. E qualquer porte de negócio ainda sofrerá com as dificuldades do
checkout, dos métodos de pagamento etc. As coisas não acontecem sozinhas. Na internet é
necessário investimento e estratégia pra conseguir fazer o negócio render. A Passarela tem
experiência de loja física e de loja virtual e, nesses tem 30 anos de loja física, aprendeu a
lidar com loja física. Contudo, a loja virtual é bem diferente, possui diversas especificidades.
Então, é preciso estudar bastante antes de começar o negócio.
Yasmini Ferrara
Gerente de Marketing da Passarela Calçados (www.passarela.com.br)
O que me surpreendeu mesmo foi o Extra.com. Chegar num evento de inovação e tecnologia
e um dos maiores estandes ser de um supermercado, é surpreendente. O investimento
deles no Marketing Place é estratégico e isso é ótimo.
Yasmini Ferrara
Gerente de Marketing da Passarela Calçados (www.passarela.com.br)
48
Achei a feira bastante produtiva, com produtos e ideias bacanas e inovadoras, que são
realmente úteis. Vim de Curitiba só para o evento, buscando as novidades e instrumentos
ou ferramentas que me propiciem melhor trabalho e melhor resultado. Tenho encontrado.
Eu mesmo já solicitei umas seis propostas. Com certeza um micro ou pequeno empresário
que está pensando em migrar de uma loja off-line e ampliar seu negócio para uma loja
virtual ou apenas iniciar um negócio diretamente no ambiente virtual deveria estar aqui.
Eu esperava mais visitantes. Vi fornecedores aqui que têm soluções específicas, que se
chamam de Small-Medium Business, focadas nas PMEs.
João Luiz
Lojas Bom Preço (www.lojasbompreco.com)
49
RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS
19. ANEXO
Expositores participantes
Dos 102 estandes expositores na feira, é válido aludir as empresas mais expressivas que
sejam acessíveis ao micro e pequeno empresário, distinguidas a seguir por área de atuação.
Plataformas de e-commerce
FAST COMMERCE
www.fastcommerce.com.br
Atividade: Plataforma de e-commerce
O FastCommerce é o sistema de lojas virtuais mais utilizado do Brasil. São mais de 15 anos
de estrada e mais de 20 mil lojas cadastradas. As lojas podem ser publicadas em vários
canais de vendas, incluindo Facebook e Google Shopping, além de ter design especial para
acesso por celular.
MOOVIN PLATAFORMA E-COMMERCE
www.moovin.com.br
Atividade: Plataforma de e-commerce
A Moovin é um plataforma e-commerce que tem como objetivo proporcionar aos seus
clientes um sistema de qualidade com constante inovação e visando sempre o resultado. O
nosso sistema de e-commerce também busca facilitar a navegação dos consumidores pela
loja virtual. Nossa empresa mantém seu foco em resultados, acompanhamento de vendas
e consultoria.
50
VTEX
www.vtex.com
Atividade: Software solutions
Fundada em 1999, a VTEX é uma empresa líder em tecnologia de e-commerce e pioneira
na comercialização de software como serviço (SaaS) no Brasil. Presente com escritórios em
São Paulo, Rio de Janeiro e Buenos Aires, as soluções VTEX são focadas para lojas virtuais
que têm fluxo de pequeno, médio e grande porte, independentemente do segmento.
NEOASSIST
site.neoassist.com
Atividade: Plataforma de e-commerce
A Neoassist é líder no desenvolvimento de soluções para atendimento ao cliente.
Disponibilizando ao mercado plataforma completa para o SAC, incluindo telefone, chat,
redes sociais e autoatendimento. Atualmente conta com 8 dos 10 maiores varejistas on-
line, como clientes.
LOJA INTEGRADA
www.lojaintegrada.com.br
Atividade: Plataforma de eCommerce
Plataforma de Loja virtual para micro e pequenas empresas. A Loja Integrada é uma startup
que nasceu para atender o crescente mercado de PMEs que estão montando seu primeiro
e-commerce. Suas principais características são: Plano de mensalidade grátis, sem taxa de
set-up, integração com Mercado Livre, Loja no Facebook, entre outros.
Marketing e publicidade digital
INNOVAR 8 AGÊNCIA E-COMMERCE
www.agenciainnovar8.com.br
Atividade: Agência de Marketing Digital
51
RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS
A Innovar 8 Agência E-commerce tem o objetivo de oferecer aos clientes serviços
especializados, tais como: Consultoria Full projet, assessoria na operação de e-commerce,
criação e produção de identidade visual para lojas virtuais, marketing digital, soluções de
tecnologia e acompanhamento de resultados.
AD DIALETO
www.addialeto.net
Atividade: Agência digital full service
Somos uma agência digital de performance full service que entrega e se preocupa com os
resultados tangíveis de nossos clientes. Nascemos para desenvolver e executar campanhas
integradas de marketing digital. Desde a criação de um simples banner ou e-mail marketing,
à entrega de um plano de mídia ou a execução de uma campanha.
GOOMARK
www.goomarkpublicidade.com.br/
Atividade: Agência de Marketing Digital
A Goomark é a maior agência de Marketing Digital, voltada para o público das Pequenas
e Médias empresas.
SAATIS DESIGN E COMUNICAÇÃO
www.saatis.com.br
Atividade: Estúdio de design
A Saatis é um estúdio de design que atende os seus clientes com todas as ferramentas do
design: Design Gráfico, Design Estratégico, Design para web, Desenvolvimento e outros.
Sempre com foco nas necessidades do público final/usuário.
SEO MARKETING
www.seomarketing.com.br
Atividade: Agência de Marketing Digital
A SEO Marketing é um agência digital de marketing de busca que utiliza o Google e as
redes sociais como o Facebook, Twitter e Youtube para atrair a atenção dos internautas
52
para o site e/ou perfis sociais de sua empresa, tornando a Internet uma poderosa e lucrativa
ferramenta de divulgação, vendas e relacionamento.
ADLEAD BRASIL
www.adlead.com.br
Atividade: Agência de Marketing Digital
Agência de propaganda especializada em aquisição de clientes utilizando-se de mídias
digitais. Nos últimos seis anos, a empresa entregou mais de 60 milhões de leads para os seus
mais de 200 clientes por meio de seus escritórios de vendas de Paris, Barcelona e São Paulo.
Métodos de pagamento
AKATUS
www.akatus.com
Atividade: Métodos de Pagamento
A Akatus é uma plataforma de meios de pagamento on-line e mobile, que atende desde
empresas de e-commerce a profissionais liberais e empreendedores individuais. Os três
pilares são: Intermediação de Pagamentos On-line – com soluções para e-commerce.
Akatus Mobile – aplicativo que transforma o seu smartphone em um POS virtual. Akatus
Connect: Portal para desenvolvedores.
BRASPAG
www.braspag.com.br
Atividade: Métodos de Pagamento
Líder em solução de Gateway, interliga os mais diversos meios de pagamento on-line,
como Cartão de Crédito, Débito, Boleto, Financiamento e outros. Possui também solução de
Conciliação, Prevenção a Fraude, Recorrência, Reembolso e Cartão Protegido, uma vez que
é PCI 2.0.
53
RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS
MAXIPAGO!
www.maxipago.com
Atividade: Métodos de Pagamento
maxiPago! é o primeiro gateway/PSP construído para a América Latina, que oferece
soluções locais de pagamento com padrões de processamento global. Com capacidade de
processar 4.000 transações por segundo, disponibilidade de 99,99% up-time e eficiência
incomparáveis, a maxiPago! proporciona acesso consolidado a relevantes métodos de
pagamento local no Brasil e LatAm.
Comparadores de preços
KUANTOKUSTA BRASIL
www.kuantokusta.com.br
Atividade: Comparador de Preços
O Kuantokusta é o site comparador de preços líder de mercado em Portugal e também está
presente na Espanha, França e Brasil. Estamos no Brasil há quase cinco anos, mas iniciamos
a operação física no final de 2011.
E-Marketing
DINAMIZE
www.dinamize.com
Atividade: Email Marketing
A Dinamize está há 12 anos no mercado e é uma empresa com foco em comunicação digital.
Fornece softwares 100% via internet (cloud computing) para e-mail marketing (Mail2Easy),
social media marketing (Livebuzz para monitoramento de marcas) e chat on-line.
54
INSIGHT MEDIA
www.insightmedia.com.br
Atividade: Email Marketing
Empresa especializada em disparos e operações de e-mail marketing.
Content e social media
DIRECT TALK
www.directtalk.com.br
Atividade: Redes Sociais
Empresa de produtos SaaS para atendimento digital ao consumidor. Primeira no Brasil a
oferecer solução de chat on-line, em 2000, hoje é líder do setor de atendimento digital
ao cliente no País. Atualmente, atende mais de 240 operações e oferece quatro produtos
inovadores: DTChat, DTMail, DTSocial e o assistente virtual DTAgentBot.
Educação e capacitação
ECOMMERCE SCHOOL
www.ecommerceschool.com.br
Atividade: Educação
A Ecommerce School é a primeira escola brasileira especializada em comércio eletrônico,
redes sociais e marketing digital. Nossos cursos têm base pedagógica criada por experientes
professores, autores de livros, donos de agências, consultores, CEOs e diretores de empresas
de e-commerce.
55
RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS
INTERNET INNOVATION
www.internetinnovation.com.br
Atividade: Educação
A Internet Innovation é uma escola, reconhecida e renomada nacionalmente no segmento
de educação, especializada no ensino de estratégias e gestão de E-commerce e Marketing
Digital. Internet Innovation tem como visão formar pessoas aptas a exercer o próprio
sucesso profissional, capazes de inovar e contribuir no desenvolvimento socioeconômico
dos negócios digitais.
Estratégias & suporte
eCOMPETE
www.ecompete.com.br
Atividade: Inteligência Competitiva
Empresa que fornece um serviço on-line de monitoramento comercial para lojistas e
fabricantes virtuais.
AFILIO
www.afilio.com.br
Atividade: Marketing de resultados/Afiliação
Líder em campanhas de performance desde 2005, o Afilio conta com uma rede de mais de
40 mil sites qualificados para divulgação de campanhas on-line para toda a América Latina
através de banners, links, e-mail marketing, comparadores via XML e outros recursos. Entre
os clientes figuram os maiores varejistas do país como B2W, Saraiva, Novapontocom,
Maquina de Vendas, entre outros.
56
PRECIFICA
www.precifica.com.br
Atividade: Precificação Inteligente
A Precifica é a primeira empresa do Brasil de Precificação Inteligente. A plataforma vai além
do monitoramento da concorrência e dos canais, pois oferece recursos para automatizar as
alterações de preço no seu e-commerce, sincronizadas as campanhas no Google Adwords
e Comparadores de Preço.
LOCAWEB
www.locaweb.com.br
Atividade: Hospedagem e E-commerce
A Locaweb é Líder em Hosting & Infrastructure Services no Brasil e na América Latina em
2011, segundo a IDC.
Com 14 anos de experiência e parcerias com 18 mil desenvolvedores, oferecemos soluções
em Software (SaaS), Plataforma (PaaS) e Infraestrutura (IaaS).
INFRACOMMERCE
www.infracommerce.com.br
Atividade: Full Service
A infracommerce tem foco no fornecimento de serviços completos para criação e gestão de
lojas on-line. Com uma solução full service para e-commerce, oferece alta tecnologia em
uma plataforma robusta, estúdio próprio para imagens mais atrativas, equipe especializada
em estratégia de marketing digital, back office, central de relacionamento, gateways de
pagamentos e anti-fraude e, por fim, a Gestão de Logística – com um armazém de 15.000m2
57
RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS
Marketplace
EXTRA.COM.BR
www.extra.com.br/vendanoextra
Atividade: Varejo Eletrônico
O Extra Marketplace tornou possível que lojistas de todo o Brasil, de diferentes portes e
categorias, vendam seus produtos no Extra.com.br, que conta com mais de 1 milhão de
acessos diariamente. Além de alavancar as vendas e ganhar exposição e tráfego imediatos,
os lojistas do Extra Marketplace contam com uma integração facilitada, sem qualquer
mensalidade ou taxa de adesão.
Embalagens para e-commerce
PAULISTA EMBALAGENS
www.paulistaembalagens.com.br
Atividade: Confecção de Embalagens para o Transporte
Paulista Embalagens foi fundada em agosto de 2000 por profissionais técnicos em
embalagens especiais tendo como prioridade a qualidade e a pontualidade das entregas de
seus produtos. Busca a excelência e a inovação constante de nossos produtos para atender
as necessidades atuais e futuras e, baseada neste conceito, tornou-se líder no mercado de
embalagens para e-commerce.
WORLD POST
www.worldpost.com.br
Atividade: Embalagens para e-commerce
Empresa especializada em embalagens especiais para e-commerce.
*envelopes de segurança com plástico bolha interno, envelopes AWB, embalagens para
presente, laços, plástico bolha.
58
Segurança
SITE BLINDADO S.A.
www.siteblindado.com
Atividade: Segurança on-line
Líder em soluções de segurança para lojas virtuais e portais de negócios na América Latina,
a Site Blindado S/A oferece uma suíte de soluções voltadas ao e-commerce, às demandas
corporativas e aos requisitos do PCI. Atendendo a necessidade de mais de 4.000 clientes
diretos, entre eles os maiores grupos de internet do Brasil.
TRUSTSIGN
www.trustsign.com.br
Atividade: Soluções em Gestão de Risco de Fraude e Crédito
Para proporcionar ambientes de internet mais seguros que gerem melhores negócios,
servimos como plataforma totalmente integrada, provedora de produtos e serviços
de segurança da informação para e-commerce, websites e ambientes de internet. Com
conhecimento especializado e atendendo clientes de todos os segmentos e portes,
garantimos ambientes mais seguros e selos reconhecidos.
Logística
AXADO
www.axado.com.br
Atividade: Comparadores
O Axado E-commerce é o gateway de fretes para lojas virtuais. Por meio de uma solução
única, o seu cliente encontra diversas transportadoras para realizar a consulta, contratação
e rastreamento dos produtos vendidos. Assim, a plataforma tem todo o processo
automatizado.
59
RELATÓRIO DE INTELIGÊNCIA EM FEIRAS
CORREIOS
www.correios.com.br
Atividade: Logística – Transportes
Os Correios são líderes na entrega de encomendas do comércio eletrônico, com atuação
em 100% dos municípios brasileiros. A empresa disponibiliza aos seus clientes serviços
de entrega expressa e econômica, logística integrada, logística reversa pós-venda e pósconsumo e um completo portfólio de marketing direto.
TOTAL
www.totalexpress.com.br
Atividade: Logística – Transportes
Há 19 anos a Total Express é referência na prestação de serviços de fulfillment e distribuição
expressa. Gestão de estoques, processamento de pedidos, picking e packing e expedição,
manuseios diferenciados e distribuição de pequenos e médios volumes mais de 1 milhão
de entregas/mês.
60
Download

relatório de inteligência em feiras