MEDIÇÃO DE NÍVEL ENG3501 – Instrumentação Industrial Prof.ª Letícia Chaves Fonseca Medição de Nível 2 1 – INTRODUÇÃO 2 – MÉTODOS DE MEDIÇÃO DE NÍVEL DE LÍQUIDO 2.1 – MEDIÇÃO DIRETA 2.1.1 – RÉGUA OU GABARITO 2.1.2 – VISORES DE NÍVEL 2.1.3 – BÓIA OU FLUTUADOR 2.1.4 – VARETA Medição de Nível 3 2.2 – MEDIÇÃO INDIRETA 2.2.1 – MEDIÇÃO DE NÍVEL POR PRESSÃO 2.2.2 – MEDIÇÃO DE NÍVEL POR PRESSÃO DIFERENCIAL EM TANQUES FECHADOS E PRESSURIZADOS 2.2.3 – MEDIÇÃO DE NÍVEL COM BORBULHADOR 2.2.4 – MEDIÇÃO DE NÍVEL POR EMPUXO 2.2.5 – MEDIÇÃO DE NÍVEL COM RAIOS GAMA 2.2.6 – MEDIÇÃO DE NÍVEL CAPACITIVO 2.2.7 - MEDIÇÃO DE NÍVEL POR ULTRASSOM 2.2.8 - MEDIÇÃO DE NÍVEL POR RADAR 3 – MÉTODOS DE MEDIÇÃO DE NÍVEL DE SÓLIDOS 4 – EXERCÍCIOS 1. Introdução 4 Nível é a altura do conteúdo de um reservatório. O conteúdo pode ser sólido ou líquido. Através da determinação de nível de um reservatório temos condições: Avaliar o estoque de tanques de armazenamento. Controle de processos contínuos onde existam volumes líquidos ou sólidos de acumulação temporária, amortecimento, mistura, residência, etc. Segurança de alguns processos onde o nível do produto não pode ultrapassar uma determinada faixa. 2. Métodos de Medição de Nível de Líquido 5 O nível de líquido é, em geral, expresso como uma medida de comprimento em relação a uma referência (base de um tanque, por exemplo). São várias as técnicas usadas na medição do nível de líquido. 2. Métodos de Medição de Nível de Líquido 6 Vão desde: a visualização direta do nível de líquido em um tanque com o uso de tubo de vidro externo (visualizadores); determinação da altura do líquido através da medição da pressão na base de um tanque; até o uso de ultrassom para determinar a interface do líquido (ou mesmo entre líquidos). 2. Métodos de Medição de Nível de Líquido 7 Os dois métodos básicos de medição de nível de líquidos são: 2.1 Direto 2.2 Indireto 2.1 – Medição Direta 8 É a medição que tomamos como referência em relação à posição do plano superior da substância medida. Neste tipo de medição podemos utilizar: 2.1.1 Réguas ou gabaritos, 2.1.2 Visores de nível, 2.1.3 Boia ou flutuador, 2.1.4 Vareta 2.1 – Medição Direta 9 2.1.1 - Régua ou Gabarito Régua graduada com um comprimento conveniente para ser introduzida dentro do reservatório a ser medido. A determinação do nível será através da leitura direta do comprimento molhado na régua pelo líquido. 2.1 – Medição Direta 10 2.1.1 - Régua ou Gabarito Indicador de Nível com Régua Externa p/ líquidos. Utilizados em tanques de armazenamento, sua função é indicar o nível de líquidos, onde ocasionalmente a altura excessiva não permite a instalação de outros instrumentos. 2.1 – Medição Direta 11 2.1.2 - Visores de Nível Usa o princípio dos vasos comunicantes. O nível é observado por um visor de vidro especial, podendo haver uma escala graduada acompanhando o visor. Esta medição é feita em tanques abertos e tanques fechados. 2.1 – Medição Direta 12 2.1.2 - Visores de Nível 2.1 – Medição Direta 13 2.1.2 - Visores de Nível 2.1 – Medição Direta 14 2.1.3 - Boia ou Flutuador Consiste numa boia presa a um cabo que tem sua extremidade ligada a um contrapeso. No contrapeso está fixo um ponteiro que indicará diretamente o nível em uma escala. Esta medição é normalmente encontrada em tanques abertos ou fechados e não pressurizados. 2.1 – Medição Direta 15 2.1.3 - Boia ou Flutuador 2.1 – Medição Direta 16 2.1.3 - Boia ou Flutuador 2.1 – Medição Direta 17 2.1.4 – Vareta Se o tanque tem posicionamento de difícil acesso e o fluido tem características apropriadas, pode-se pensar no uso da vareta molhada. 2.2 – Medição Indireta 18 2.2.1 - Medição de Nível por Pressão Um dos princípios básicos da medição de nível industrial é a de que diferentes materiais ou diferentes fases do mesmo material tem diferentes densidades. Esta lei natural básica permite que se meça o nível através da medição de pressão. 2.2 – Medição Indireta 19 2.2.1 - Medição de Nível por Pressão Dois arranjos são feitos, quando o tanque é aberto para a atmosfera ou quando está fechado e pressurizado com gás. Em ambos os casos o manômetro registra uma pressão (ou diferença de pressão no caso do tanque fechado) exercida pela altura da coluna líquida, para medirmos indiretamente o nível, como mostra abaixo o Teorema de Stevin: 2.2 – Medição Indireta 20 2.2.1 - Medição de Nível por Pressão P=h.ρ Onde: P = Pressão em mm H2O ou polegada H2O h = nível em mm ou em polegada ρ = densidade relativa do líquido em relação à água na temperatura ambiente. 2.2 – Medição Indireta 21 2.2.1 - Medição de Nível por Pressão 2.2.1.1 - Supressão de Zero Para facilitar a manutenção e acesso ao instrumento, muitas vezes o transmissor é instalado abaixo do tanque. Ou pela falta de plataforma fixadora em torno de um tanque elevado resulta na instalação de um instrumento em um plano situado em nível inferior à base do tanque. 2.2 – Medição Indireta 22 2.2.1 - Medição de Nível por Pressão 2.2.1.1 - Supressão de Zero Em ambos os casos, uma coluna líquida se formará com a altura do líquido dentro da tomada de impulso, se o problema não for contornado, o transmissor indicaria um nível superior ao real. 2.2 – Medição Indireta 23 2.2.1 - Medição de Nível por Pressão 2.2.1.1 - Supressão de Zero 2.2 – Medição Indireta 24 2.2.2 - Medição de Nível por Pressão Diferencial em Tanques Fechados e Pressurizados. A tubulação de impulso da parte de baixo do tanque é conectada à câmara de alta pressão do transmissor de nível. A pressão atuante na câmara de alta é a soma da pressão exercida sob a superfície do líquido e a pressão exercida pela coluna de líquido no fundo do reservatório. 2.2 – Medição Indireta 25 2.2.2 - Medição de Nível por Pressão Diferencial em Tanques Fechados e Pressurizados. A câmara de baixa pressão do transmissor de nível é conectada na tubulação de impulso da parte de cima do tanque onde mede somente a pressão exercida sob a superfície do líquido. 2.2 – Medição Indireta 26 2.2 – Medição Indireta 27 2.2.2 - Medição de Nível por Pressão Diferencial em Tanques Fechados e Pressurizados. 2.2.2.1 - Elevação de Zero Quando o fluído do processo possuir alta viscosidade, ou quando o fluído se condensa nas tubulações de impulso, ou ainda quando o fluído for corrosivo, deve-se utilizar um sistema de selagem nas tubulações de impulso, das câmaras de baixa e alta pressão do transmissor de nível. Selam-se então ambas as tubulações de impulso, bem como as câmaras do instrumento. 2.2 – Medição Indireta 28 2.2.2 - Medição de Nível por Pressão Diferencial em Tanques Fechados e Pressurizados. 2.2.2.1 - Elevação de Zero Na figura acima, apresenta-se um sistema de medição de nível com selagem, no qual deve ser feita a elevação, que consiste em anular-se a pressão da coluna líquida na tubulação de impulso da câmara de baixa pressão do transmissor de nível. 2.2 – Medição Indireta 29 2.2.2 - Medição de Nível por Pressão Diferencial em Tanques Fechados e Pressurizados. 2.2.2.1 - Elevação de Zero 2.2 – Medição Indireta 30 2.2.2 - Medição de Nível por Pressão Diferencial em Tanques Fechados e Pressurizados. 2.2.2.1 - Elevação de Zero 2.2 – Medição Indireta 31 2.2.3 - Medição de Nível com Borbulhador Podemos detectar o nível de líquidos viscosos, corrosivos, bem como de quaisquer líquidos à distância. O sistema borbulhador engloba uma válvula agulha, um recipiente com líquido na qual o ar ou gás passará pelo mesmo e um indicador de pressão. 2.2 – Medição Indireta 32 2.2.3 - Medição de Nível com Borbulhador Ajustamos a vazão de ar ou gás até que se observe a formação de bolhas em pequenas quantidades. Pressão exercida aproximadamente 20% superior da pressão hidrostática do líquido. Um tubo levará esta vazão de ar ou gás até o fundo do vaso a qual queremos medir seu nível, teremos então um borbulhamento bem sensível de ar ou gás no líquido o qual queremos medir o nível. 2.2 – Medição Indireta 33 2.2.3 - Medição de Nível com Borbulhador Na tubulação pela qual fluirá o ar ou gás, instalamos um indicador de pressão que indicará um valor equivalente à pressão devido ao peso da coluna líquida. 2.2 – Medição Indireta 34 2.2.3 - Medição de Nível com Borbulhador 2.2 – Medição Indireta 35 2.2.4 - Medição de Nível por Empuxo (ou deslocador) 2.2.4.1 Principio de Arquimedes ”Todo o corpo mergulhado em um fluido sofre a ação de uma forca vertical dirigida de baixo para cima igual ao peso do volume do fluido deslocado ”. A esta força exercida pelo fluido do corpo nele submerso ou flutuante chamamos de empuxo. 2.2 – Medição Indireta 36 2.2.4 - Medição de Nível por Empuxo (ou deslocador) Baseado no princípio de Arquimedes usa-se um deslocador (displacer) que sofre o empuxo do nível de um líquido, transmitindo para um indicador este movimento, por meio de um tubo de torque. 2.2 – Medição Indireta 37 2.2.4 - Medição de Nível por Empuxo (ou deslocador) O medidor deve ter um dispositivo de ajuste para densidade do líquido cujo nível estamos medindo, pois o empuxo varia com a densidade. 2.2 – Medição Indireta 38 2.2.4 - Medição de Nível por Empuxo (ou deslocador) Aplicações • Líquidos não viscosos e livres de partículas sólidas. • Medição de gases liquefeitos, condensados, tanque de líquido refrigerante (sistema de refrigeração), etc. • Medição de nível em vasos e tanques de pequeno porte • Medição de líquidos em temperatura de ebulição. 2.2 – Medição Indireta 39 2.2.4 - Medição de Nível por Empuxo (ou deslocador) Aplicações • Aplicação muito comum: medição de nível de tanques que contêm dois líquidos com diferentes densidades e que não se misturam. O medidor tipo Empuxo indicará o nível dessa interface, isso é comum em Torres de destilação, Torres de lavagem, decantadores, etc. 2.2 – Medição Indireta 40 2.2.4 - Medição de Nível por Empuxo (ou deslocador) Aplicações 2.2 – Medição Indireta 41 2.2.4 - Medição de Nível por Empuxo (ou deslocador) Aplicações 2.2 – Medição Indireta 42 2.2.4 - Medição de Nível por Empuxo (ou deslocador) Limitações • Aplicações para medição de sólidos e granulados em geral; • Tanques, vasos com grandes alturas de medição; 2.2 – Medição Indireta 43 2.2.5 - Medição de Nível com Raios Gamas Se distinguem dos outros pelo fato de serem completamente isentos do contato com os produtos que estão sendo medidos. Dispensam sondas ou outras técnicas que mantém contato com sólidos ou líquidos tornando-se possível, em qualquer momento, realizar a manutenção desses medidores, sem a interferência ou mesmo a paralisação do processo. 2.2 – Medição Indireta 44 2.2.5 - Medição de Nível com Raios Gamas Podem ser usados para indicação e controle de materiais de manuseio extremamente difíceis e corrosivos, abrasivos, muito quentes, sob pressões elevadas ou de alta viscosidade. Consiste em uma emissão de raios gama montado verticalmente na lateral. Do outro lado do tanque terá uma câmara de ionização que transforma a radiação Gama recebida em um sinal elétrico de corrente contínua. 2.2 – Medição Indireta 45 2.2.5 - Medição de Nível com Raios Gamas Como a transmissão dos raios é inversamente proporcional à altura do líquido do tanque, a radiação captada pelo receptor é inversamente proporcional ao nível do líquido do tanque, já que o material bloquearia parte da energia emitida. 2.2 – Medição Indireta 46 2.2.5 - Medição de Nível com Raios Gamas Utilizado para a medição de densidade nas indústrias de mineração 2.2 – Medição Indireta 47 2.2.6 - Medição de Nível Capacitivo O medidor de nível capacitivo mede as capacidades do capacitor formado pelo eletrodo submergido no líquido em relação às paredes do tanque. A capacidade do conjunto depende do nível do líquido. O elemento sensor, geralmente é uma haste ou cabo flexível de metal. Líquidos não condutores: eletrodos normais Fluídos condutores: eletrodo isolado normalmente com teflon. 2.2 – Medição Indireta 48 2.2.6 - Medição de Nível Capacitivo Conforme o nível do tanque for aumentando o valor da capacitância aumenta progressivamente à medida que o dielétrico ar é substituído pelo dielétrico líquido a medir. 2.2 – Medição Indireta 49 2.2.6 - Medição de Nível Capacitivo A capacitância é convertida por um circuito eletrônico numa corrente elétrica sendo este sinal indicado em um medidor. A medição de nível por capacitância também pode ser feita sem contato, através de sondas de proximidade. A sonda consiste de um disco compondo uma das placas do capacitor. A outra placa é a própria superfície do produto ou a base do tanque. 2.2 – Medição Indireta 50 2.2.6 - Medição de Nível Capacitivo 2.2 – Medição Indireta 51 2.2.7 – Medição de Nível por Ultrassom Os dispositivos do tipo ultrassônico podem ser usados para a detecção contínua de nível ou como sensores de nível prédeterminado (chave de nível). Detecção contínua de nível: caracterizam-se, principalmente, pelo tipo de instalação, ou seja, podem encontrar-se totalmente submersos no produto, ou instalados no topo do equipamento sem contato com o produto. 2.2 – Medição Indireta 52 2.2.7.2 - Princípios Físicos O ultrassom é uma onda sonora, cuja frequência de oscilação é maior que aquela sensível pelo ouvido humano, isto é, acima de 20 KHz. A propagação do ultrassom depende do meio. Dependendo do meio, faremos a distinção da propagação nos sólidos, líquidos e gases. A velocidade do som é a base para a medição através da técnica de eco, usada nos dispositivos ultrassônicos. 2.2 – Medição Indireta 53 2.2.7.3 - Geração do Ultrassom As ondas de ultrassom são geradas e captadas pela excitação elétrica de materiais piezoelétricos. Materiais piezoelétricos produz frequência quando aplica sobre ele uma tensão elétrica. Assim, eles podem ser usados como gerador de ultrassom, compondo, portanto, os transmissores. 2.2 – Medição Indireta 54 2.2.7.3 - Geração do Ultrassom Inversamente, quando se aplica uma força em uma material piezoelétrico, ou seja, quando ele recebe um sinal de frequência, resulta o aparecimento de uma tensão elétrica no seu terminal. Nesta modalidade, o material piezoelétrico é usado como receptor do ultrassom. 2.2 – Medição Indireta 55 2.2.8 – Medição de Nível por Radar O sinal de radar é emitido por uma antena, que reflete na superfície do produto, e retorna novamente depois de um intervalo de tempo que é proporcional a distância entre a antena e a superfície do produto. Serve para medir distância, nível, volume, líquidos com espumas, tanques de armazenamento com agitadores etc. 2.2 – Medição Indireta 56 2.2.8 – Medição de Nível por Radar 2.2 – Medição Indireta 57 2.2.8 – Medição de Nível por Radar 3 – Medição de nível de sólidos 58 É necessário medir o nível dos sólidos, geralmente em forma de pó ou grãos, em silos, altos – fornos etc., pelos mesmos motivos da medição de nível dos líquidos. Esta medição é comumente feita por dispositivos eletromecânicos, onde é colocada uma sonda sobre a carga ou conteúdo. O cabo da sonda movimenta um transdutor eletromecânico, que envia um sinal para um indicador, cuja escala é graduada para nível. 3 – Medição de nível de sólidos 59 Em algumas aplicações, é muito comum as indústrias utilizarem células de cargas. Para se instalar este tipo de sensor, é necessário que se corte os “pés dos silos”, para que o mesmo fique apoiado sobre o sensor. 3 – Medição de nível de sólidos 60 Também são usados raios gama, capacitivo, ultrassom para determinar o nível de sólidos. 4 – Exercícios 61 1) Dado o desenho abaixo, responda: 1.1) Sabendo-se que o líquido é água, o nível mínimo é zero e máximo é 5 metros, qual o range que o transmissor deverá ser calibrado em polegadas de H2O? 4 – Exercícios 62 1.2) Qual o range do transmissor em polegadas de H2O, supondo que o líquido seja óleo (dr=0,85), o nível mínimo é zero e o máximo 5,88m? 1.3) Qual o sinal de saída LT (4 a 20mA) quando o nível for 3,2m? Líquido: água. Range de medição: 0 a 4,5 m.c.a. 4 – Exercícios 63 1.4) Qual o nível no tanque quando o sinal de saída do LT for 11,2mA? Líquido: óleo (dr=0,92). Range de medição: 1 a 9 m.c.a. 1.5) Qual o nível no tanque quando o indicador LI indicar 40%? Líquido: óleo (dr=0,92). Range do LT: 0 a 200” H2O 4 – Exercícios 64 2) Dado o desenho abaixo, responda: 2.1) Qual o range e span de medição do LT em polegadas de H2O? 4 – Exercícios 65 2.2) Qual o nível do tanque quando o sinal de saída do LT for 9,6mA? 2.3) Qual o sinal de saída do LT quando o nível do tanque for 9,3m? 4 – Exercícios 66 3) Dado o desenho abaixo, responda: Saída = 4 a 20mA 5m d = 0,85 d = 0,9 d = 0,85 4 – Exercícios 67 3.1) Qual o range e o span do LT em “H2O? 3.2) Qual o nível do tanque quando o sinal transmitido for 16,8mA? 3.3) Qual o ∆P no LT quando o sinal transmitido for 15,2mA? 4. BIBLIOGRAFIA 68 ALVES, J. L. L. Instrumentação, controle e automação de processos. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010. PESSA, Rogério. Manual de Treinamento SMAR: Instrumentação Básica para Controle de Processo. Rev. 2.10. SMAR, 2004. FRANÇA, Fernando A. Instrumentação e Medidas: grandezas mecânicas. UNICAMP, 2007. Revista Mecatrônica Atual - N° 37(Edição digital). Disponível em: http://www.mecatronicaatual.com.br/secoes/leitura/155