BIOFEEDBACK
E
TCC
Rita Amorim
Psicóloga – Neuropsicóloga
Especializada em Medicina Comportamental
8363-3210
BIOFEEDBACK
“É como se fosse um espelho especial que provê
informações sobre processos internos do
organismo dos quais a pessoa pode não estar
ciente ou achar difícil de regular”.
Trata-se de um campo genuinamente multidisciplinar,
resultado de pesquisas nas áreas médica,
psicológica, engenharia biomédica, teoria geral dos
sistemas, cibernética, entre outros.
Biofeedback significa dar à pessoa, informações
contínuas e imediatas sobre suas próprias
condições ou processos biológicos, tais como
comportamento do coração, temperatura da pele,
ondas cerebrais, pressão sangüínea ou tensão
muscular e outros.
Por meio de um moderno software com eletrodos, que são
ligados a diferentes partes do corpo, a técnica monitora as
diversas funções fisiológicas reguladas pelo SNC, sistema
simpático e parassimpático.
A informação é retroalimentada por uma agulha ou
sensor em um medidor e através de uma luz, som ou um
gráfico, dá à pessoa informações externas imediatas sobre
mudanças na função particular que ela está
tentando controlar.
Biofeedback
Conceitualmente pode-se definir a terapia pelo biofeedback
como:
“um grupo de procedimentos terapêuticos que utilizam
instrumentos eletrônicos ou eletromecânicos para uma
mensuração fidedigna, processada, e retroalimentada, para os
pacientes e seus terapeutas com informação
psicoeducacional e com propriedades de reforçamento sobre
a atividade autonômica e neuromuscular, normal e/ou
anormal, na forma analógica ou digital, sonora e/ou visual,
obtida por meio de um competente profissional de
biofeedback.
Com objetivo de:
Auxiliar os pacientes a desenvolverem consciência,
confiança e um aumento no controle voluntário dos
seus processos fisiológicos, que estão normalmente
fora da consciência ou com baixo controle voluntário,
sendo primeiramente controlado por sinais externos, e então
por meio de cognições, sensações, ou outros meios para
prevenir, parar ou reduzir sintomas.”
(Schwartz, Andrasik, 2003).
A ênfase desta definição se baseia na ênfase na:

Teoria da aprendizagem:
Condicionamento Operante,



Modelagem,
e Reforçamento positivo
BFB e Terapia Cognitivo Comportamental –
Premissas:
a)
Cognição afeta os comportamentos
b)
A cognição pode ser monitorada e alterada
c)
A mudança comportamental desejada pode
ser efetuada por meio de mudança cognitiva
Biofeedback, como recurso auxiliar vem sendo estudada como
estratégia com finalidades de:


Reestruturação cognitiva,
Treino de habilidades de enfrentamento

Treino de resolução de problemas
(Miller, 1985; Yates, 1980; Astin et al, 2003; Neves Neto, 2004, 2006a, 2009; Barlow, Durant,
2008; Straub, 2005)
desde que seja baseado em uma ampla análise de cada caso e da
necessidade de uma conceitualização cognitiva e
comportamental. (A.Ribeiro)
Fatos históricos que possibilitaram o desenvolvimento
técnico e científico para a utilização dos equipamentos
de biofeedback como um recurso terapêutico
complementar:

Luigi Galvani – 1739: estudos sobre a eletricidade e sua
ação fisiológica

Romain Vigoroux – 1879: pesquisas sobre a resistência
galvânica da pele em anestesia histérica

Veraguth e Tarchanoff -1889: estudos sobre o reflexo
psicogalvânico

Carl G. Jung – 1900: estudos experimentais sobre o teste de
associação de palavras e a resistência galvânica da pele
(media as alterações fisiológicas  resultado das palavra
significante tinha vinha com uma carga de afeto maior)
As descobertas de Miller forneceram as bases
científicas para a expansão do biofeedback na
prática clínica.
A partir de suas pesquisas - 1969; 1989, houveram um
amplo desenvolvimento no campo da psicofisiologia
aplicada e biofeedback
Associações internacionais para a fiscalização da prática e
incentivo de novas descobertas:

Biofeedback Certification Institute of America (BCIA),

Association for Applied Psychophysiology and Biofeedback
(AAPB)

Biofeedback Foundation of Europe (BFE)

International Society for Neurofeedback and Research (ISNR)

Associação Brasileira de Psicoterapia e Medicina
Comportamental (ABPMC)

Federação Brasileira de Terapias Cognitivas (FBTC)

Congresso Brasileiro de Psicologia: Ciência e Profissão
BIOFEEDBACK
O início:
Neal Miller - 1969: Descobriu o condicionamento
operante visceral, ou seja, demonstrou que
respostas do SNA poderiam ser manipuladas e
colocadas sob o controle consciente através da
aprendizagem instrumental.
Acreditava que se houvesse um indicador revelando
o estado de alguma dessas funções, seria
possível condicioná-la.
Miller foi além dos estudos de Pavlov (que já demonstrara a
possibilidade de se condicionar a salivação em cães com
o som de uma campainha), demonstrou ser possível
condicionar animais a regularem a quantidade de sua
salivação, para mais ou para menos.
A partir daí, a experimentação laboratorial confirmou a
viabilidade do condicionamento de uma gama de funções
autonômicas.
Hoje, os mecanismos neurofisiológicos possibilitam as interações
corpo-mente e são atribuídos ao eixo córtico–límbico–
hipotalâmico–pituitário–adrenérgico.
A percepção de uma ameaça (real ou imaginária) deflagra
reações fisiológicas dirigidas às respostas inatas de luta-Fuga.
Esses mesmos circuitos permitem ao organismo responder às
cognições, emoções e comportamentos a fim de reduzir o estresse
(resposta de relaxamento), melhorando a saúde e permitindo a
auto-regulação fisiológica
(Benson, Stuart, 1993; Andreassi, 2000)
Com o desenvolvimento tecnológico, principalmente
na área da computação, criou-se condições para o
controle instantâneo de um conjunto de
funções autonômicas em seres humanos.
Nasceu assim os equipamentos de
biofeedback.
PSICOFISIOLOGIA:
Ciência que estuda as relações entre os fenômenos
psicológicos e fisiológicos  Auto-Regulação
Elementos chaves da auto-regulação estão presentes
no treinamento em BFB:



Interação mente-corpo
Retorno de informações
Aumento da conscientização


Prática
Habilidade de relaxamento profundo
PRINCÍCIO PSICOFISIOLÓGICO do BFB
O BFB ensina a mente a controlar o corpo e permite à pessoa
regular, voluntariamente, as reações fisiológicas e
emocionais.
Podemos dizer também que:
O termo Biofeedback corresponde às técnicas de tratamento,
nas quais as pessoas são treinadas a melhorar sua
capacidade de auto-regulação, utilizando os sinais do
próprio corpo.
Estresse / Ansiedade
Toda vez que nos deparamos com uma situação que a
nossa mente interpreta como ameaçadora ou nos recordamos
de uma experiência estressante, acionamos um mecanismo de
defesa instintivamente, sem nem percebermos (luta/fuga).
Teremos em nosso corpo uma resposta de estresse instantânea
para nos preparar para enfrentar a ameaça fugindo ou
lutando.
Aciona o SNA simpático, como uma “ordem”, que atua em sua
defesa, liberando as catecolaminas adrenalina e
noradrenalina.

A respiração fica mais acelerada, superficial e alta, na
tentativa de trazer mais oxigênio ao cérebro e aos músculos.

Os batimentos cardíacos ficam mais rápidos.

O sangue que se encontra na superfície da pele é dirigido
para os músculos mais profundos aumentando a força
muscular duas vezes levando a um aumento da tensão
muscular,
palidez
na
pele
e
sensação
de
frio
nas
extremidades.

Elevam-se a adrenalina e o cortisol, gerando um aumento da
pressão arterial, força e freqüência da contração cardíaca,
bem como aumento da taxa de “açúcar” no sangue e
aumento do suor na pele.
Após a superação da ameaça, por termos fugido ou
enfrentado, diminui a necessidade da resposta de estresse,
entrando em funcionamento um sistema compensatório,
chamado parassimpático, que gera as seguintes
manifestações corporais:

A respiração fica mais profunda, diafragmática e lenta

Os batimentos cardíacos voltam à normalidade

O sangue retorna à circulação mais superficial da pele,
ficando mais corada e aquecida, a musculatura profunda
entra em relaxamento.

As taxas de cortisol e adrenalina diminuem e aumentam os
níveis de endorfina e serotonina, que geram tranqüilidade,
relaxamento e bem-estar.
Condicionamento / Treinamento
COM BIOFEEDBACK

Jacobson – 1938: criador do “relaxamento muscular
progressivo” foi pioneiro na utilização de parâmetros
psicofísicos (ex. tônus muscular através da
eletromiografia de superfície) durante o treino do
relaxamento muscular.

Wolpe – 1958: destacou-se pela utilização combinada de
terapia comportamental e monitoramento da atividade
eletrodérmica (ex. resistência galvânica da pele) para a
construção da hierarquia de eventos aversivos (ex.
dessensibilização sistemática).
Wolpe  a atividade eletrodérmica tornava a hierarquia
mais objetiva, por se basear também nas reações
neurovegetativas e não apenas na comunicação verbal do
indivíduo, e assim, a dessensibilização sistemática de fobias
específicas poderia ser mais eficaz e segura.
Em 1967 foi desenvolvido um sistema de auto-regulação
psicossomática que foi chamado de
"Treinamento Biofeedback Autógeno".
Aprender a manipular processos fisiológicos enquanto vemos ou
escutamos o medidor ou uma produção de som.
O treinamento em biofeedback é um poderoso procedimento
terapêutico clínico como:

Recurso psicoeducacional sobre os sinais psicofisiológicos
relevantes às queixas apresentadas pelos pacientes,

Potencialização do treinamento de habilidades de
relaxamento e de respiração diafragmática personalizados aos
pacientes,

Gerenciamento objetivo dos sinais psicofisiológicos do
estresse,

Reestruturação cognitiva guiada por sinais psicofisiológicos,

Monitoramento
psicofisiológico
durante
a
sessão
de
psicoterapia verbal, utilizando as reações do SNA para
identificação
de
emoções
implícitas
(não-expressas
ou
subliminares),

Tratamento dos transtornos somatoformes e/ou disfunções
psicofisiológicas (psicossomáticas), entre outros.
É atualmente uma das técnicas da Medicina Comportamental
de
maior
crescimento
comportamento.
no
campo
das
ciências
do
Aplicações
Atualmente o biofeedback é empregado em diferentes
áreas, tais como:
Educação, psicoterapia, medicina comportamental,
medicina psicossomática, psicologia hospitalar,
psicologia do esporte, reabilitação neuropsicológica,
reabilitação neuromuscular - Fisioterapia, Odontologia,
jogos eletrônicos e neuromarketing
(Green, Shellenberger, 2001; Neves Neto, 2006a)
.
Aplicações:
Em Psicologia
Ansiedade
Tratamento de Doenças
Psicossomáticas
Crise do pânico
Treinamento de relaxamento
Estresse
Treinamento de "Peak
Performance" para Atletas e
Executivos de alto nível
Distúrbio do sono
TDAH
Alcoolismo e abuso
de drogas
Em Odontologia:
Bruxismo (hábito de
Tratamento da Nevralgia
ranger os dentes durante do Trigêmeo
a noite)
Distúrbios da ATM
Em Fisioterapia:
Encoprese
Incontinência Urinária
Dor Patelo-Femural
Pós Operatório do Joelho
Dor em Membro
Fantasma
Dor Crônica das Costas
Artrite
Em Neurologia:
Recuperação pós TCE
Recuperação pós AVC
Enxaqueca
Cefaléia de Tensão
Disfunções Neuro-Musculares Epilepsia
Memória senil
Em Ergonomia:
Ajuste Ergonométrico de
Ajuste Ergonométrico de
Estações de Trabalho
Consultórios Dentários
Prevenção e Tratamento das
LER (Lesões por Esforço
Repetitivo)
Em Cardiologia:
Hipertensão essencial
Treinamento da Variabilidade
da Freqüência Cardíaca
TIPOS DE BIOFEEDBACK E
APLICAÇÕES
Biofeedback de Tensão Muscular (EMG) - Eletromiografia
Mensura a atividade elétrica dos músculos (mvolts),
monitorando com sensores localizados na pele, sobre músculos
apropriados.
É utilizado para o treino de relaxamento muscular em geral,
consciência corporal, além da reabilitação neuromuscular,
treino do assoalho pélvico, e é a modalidade primária para
tratamento da cefaléia de tensão, bruxismo e problemas da
articulação têmporo-mandibular, dor crônica, espasmo
muscular, paralisia parcial ou outras disfunções musculares
devidos a ferimentos, contusões ou distúrbios congênitos.
“Eletrodos de Superfície” (normalmente
pequenos discos metálicos montados sobre
plástico ou borracha) contatam com a pele através de
creme condutor ou gel.
Estes eletrodos são ligados a fios que vão da pele até o
instrumento de EMGs.
Alguns eletrodos são muito pequenos e
desenhados para localizações precisas, feitos para
monitorar pequenos músculos.
.
Aparelho autônomo
computadorizado
para treinamento de biofeedback
de eletromiografia
Sistema que pode ser acoplado a
um PC para
acompanhamento e análise da
resposta de EMG
Biofeedback Termal (fluxo sanguíneo)
Mensuram o fluxo sangüíneo na pele.
O biofeedback de temperatura dos dedos é uma
ferramenta útil em treinamento de relaxamento no que se
refere ao processo de vasocontrição (estresse) e
relaxamento (vasodilatação)
É também usado no tratamento dos distúrbios vasculares
específicos, incluindo enxaqueca, doença de Raynaud,
hipertensão essencial, complicações vasculares de outras
doenças como a Diabetes.
Biofeedback de temperatura de pele (BTP)
Biofeedback Termal anti-estresse registra a variação de
temperatura através de eletrodos que
normalmente são ligados aos dedos das mãos, dos pés ou à
testa.
O BTP detecta a temperatura periférica da pele (Celsius ou
Fahrenheit), esta temperatura está ligada ao
nível de ativação do sistema simpático.
O treinamento se dá com relaxamento com respiração
diafragmática e meditação
concentrativa ou respiração alternada.
A temperatura da pele esquenta e esfria na mesma graduação
do sensor, apenas com um pequeno atraso que é o tempo
necessário para o sensor “perceber” a mudança.
Biofeedback de reação eletro-dérmica (EDR) /
Resposta Galvânica da Pele (GSR)
Detecção de mudanças na condutância elétrica da pele
(siemens) ou resistência galvânica (ohm).
É utilizado para avaliar alterações psicofísicas provenientes de
estados emocionais (ex.raiva, medo e etc.), amplamente
utilizado no treinamento em dessensibilização sistemática,
exposição gradual e/ou interoceptiva.
Tem sido usado no tratamento da sudorese excessiva
(hyperhydrosis) e condições dermatológicas.
Biofeedback de Respiração
Monitora a frequência respiratória, amplitude e arquitetura
da respiração, utilizado para monitoramento do treino de
respiração diafragmática e/ou profunda.
Biofeedback Eletrocardiograma ou
fotoplestimógrafo
Detecta a frequência cardíaca (bpm), do pulso
sanguíneo e dos padrões da variabilidade do ritmo
cardíaco (HRV),
É utilizado para treino de relaxamento, de
respiração diafragmática, exposição interoceptiva e
etc.
Biofeedback de Onda Cerebral - Neurofeedback
Eletroencefalógrafo (EEG)
Monitora a atividade das ondas cerebrais (Hz), a partir de
sensores colocados no couro-cabeludo.
Vem sendo sistematicamente utilizado para o treinamento em
casos de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade
(TDAH), depressão e treinamento de performances cognitivas
específicas (peak performance), no tratamento da epilepsia,
dependência química e outros distúrbios devidos à drogadição,
traumatismo craniano, desordens de sono e insônia e
transtornos de ansiedade.
Através de eletrodos colocados no couro cabeludo do
paciente, são captadas suas ondas cerebrais que,
enviadas a um amplificador, possibilitam a obtenção
de um traçado gráfico que quantifica essas ondas em
termos de freqüência e amplitude.
Com o auxílio de computadores, pode-se isolar os
tipos de ondas cerebrais a serem medidos e
estudados, a este processo chamamos “EEG Quantitativo”.
Durante o registro da atividade eletrico-cortical em nível do
escalpo, aparecerão diferentes tipos de ondas cerebrais
chamadas de “ritmos”, que se diferenciam pela sua
freqüência e amplitude, a saber:
Delta (0,5 a 4Hz), Theta (4-8Hz), Alpha (8-14Hz), Beta (1438) e o ritmo entre 12 e 14Hz é chamado de ritmo
sensoriomotor.
Na ansiedade, utiliza-se o aumento da produção de ondas
Alpha.
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dos eletrodos de EEG.
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Referência Bibliográfica
 Schwartz, M.S. & Associates, Biofeedback a Pratictioner´s Guide, 2nd
Edition, The Guilford Press, New York, New York, 1995.

Harold I.Kaplan; Benjamin J. Sadock; Jack A. Grebb – Compêndio de
Psiquiatria – Artmed.

Vicente E. Caballo – Manual para o Tratamento Cognitivo-Comportamental
dos Transtornos Psicológicos – Ed. Santos

www.aapb.com

www.mindmodulations.com

www.estressado.com

www.wilddivine.com

www.heartmath.com

Amorim RAR. Uma revisão da eficácia da utilização do biofeedback - via
registro eletroencefalográfico (eeg) - no tratamento da ansiedade, Unifesp.

Neves Neto A.R. Biofeedback em Terapia Cognitivo Comportamental, Arq
Med Hosp Fac Cienc Med Santa Casa São Paulo.
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