Manual do Residente
de Clínica Médica
2015 - 2017
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PROGRAMA DE RESIDÊNCIA EM
CLÍNICA MÉDICA GERAL
Equipe de Supervisão
Professor Titular de Clínica Geral e Propedêutica
Prof. Dr. Milton de Arruda Martins
Supervisão do Programa: Profa. Dra. Maria do Patrocínio Tenório Nunes
e
Dra. Lígia Fidelis Ivanovic
Secretária: Claudete A. B. Mira
Preceptores*:
Graduação
Residência
Flávia M. Sasaya
Daniel Gomes Lichtenthäler
Felipe Duarte Silva Gerhard da Paz Lauterbach
Livia Grigoriitchuk Herbst
Luiz Eduardo Mimoso de Oliveira
Rafael Baima de Melo Lima
* Preceptor é utilizado no HCFMUSP para designar médico recém-egresso dos PRMs,
com função precípua de auxiliar na formação de novos especialistas e estudantes.
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Objetivos
Gerais
Aprimorar competências técnico-assistenciais nos três
níveis de atenção à saúde (primário, secundário e
terciário), nos setores: ambulatorial, enfermaria geral,
unidades de emergência e de cuidados intensivos, por
meio da assistência direta ao paciente, sob supervisão
contínua de preceptores, docentes e médicos assistentes.
Reconhecer e valorizar a abordagem médica geral das
pessoas
Cognitivos
Atribuições
A Disciplina de Clínica Geral e
Propedêutica, do Depto de Clínica
Médica da FMUSP é responsável,
integralmente, pela formação dos
médicos residentes de Clínica Médica,
ao longo dos dois anos.
Responsabiliza-se, conjuntamente com
os respectivos supervisores, pelos
residentes de Neurologia, Medicina
Física e Reabilitação e Patologia
Clínica
no primeiro ano de
treinamento dos citados PRMs.
Pontualmente, também assume parte
do treinamento dos residentes de
Medicina de Família, Dermatologia,
Acupuntura, Medicina do Esporte,
Medicina
Legal,
Medicina
do
Trabalho,
Moléstias
Infecciosas,
Genética, (com duração variável em
Ambulatório,
Pronto-Socorro
e
Hospital Universitário).
Recebe ainda colegas médicos de
Angola que se dirigem à instituição
para reciclagem e aperfeiçoamento,
compartilhadamente com os residentes
antes citados.
Aprofundar conceitos de prevenção de agravos,
manutenção, e reabilitação da saúde na Clínica de
Adultos, com base nas melhores evidências científicas da
literatura médica vigente.
Desenvolver raciocínio crítico quanto a riscos, benefícios,
custos sociais, afetivos e financeiros de exames,
procedimentos e tratamentos, nos diversos níveis de
atendimento.
Habilitar no manuseio e análise crítica de terapêuticas
não medicamentosas e medicamentosas.
Aprimorar, tecnicamente, procedimentos invasivos da
competência do clínico geral.
Desenvolver e aprimorar função DIDÁTICA junto aos
INTERNOS, por meio de discussão de casos, preparação
de visitas e reuniões, revisões de temas teóricos de
interesse e relacionados aos casos.
Psicomotores
Reconhecer e aprimorar a função social, educacional.
ética, técnica e científica do médico, do trabalho em
equipe de saúde e entre pares.
Aprimorar atendimento, orientação e condução de
pacientes ambulatoriais, em enfermarias, unidades de
emergência, de terapia intensiva e em domicilio.
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Elaborar prontuários médicos nos diferentes níveis
de complexidade e locais de atendimento.
Realizar adequadamente procedimentos eletivos, de
urgência e emergência da competência do clínico
geral: punções, passagens de cateteres, sondagens,
intubação orotraqueal, entre outros.
Organizar e apresentar casos e temas em visitas,
reuniões, seminários, encontros científicos.
Orientar internos na realização de anamnese, exame
clínico, raciocínio clínico postura ética e
procedimentos.
Afetivos
Respeitar a autonomia, contexto social e cultural de cada pessoa sob seus cuidados.
Desenvolver capacidade de lidar com ansiedade, dúvidas, medos e pudores dos pacientes sob seus
cuidados, nas diversas situações do treinamento.
Reconhecer, aceitar e trabalhar com os sentimentos dos pacientes e familiares nos diferentes
contextos de exposição do treinamento médico.
Reconhecer os mecanismos psicológicos envolvidos nos diversos quadros e situações clínicas;
relacionamentos interprofissionais e pessoais.
Perceber a função da relação médico-paciente no processo terapêutico e desenvolvê-la para
potencializar os demais recursos de tratamento, a partir dessa relação. Auxiliar os internos a
trabalhar a relação médico-paciente, seus conflitos naturais na graduação, destacando os
componentes éticos – profissionais e afetivos.
Expor e discutir com os pacientes, familiares e internos os aspectos diagnósticos e terapêuticos de
cada caso, respeitando a participação constante (autonomia dos envolvidos) nas decisões sobre a
condução dos casos.
Respeitar limites e saberes de outros profissionais de saúde, na assistência e no ensino.
Reconhecer as próprias dificuldades e dos colegas ao longo do processo, buscando apoio.
Elaborar a ambivalência do período de desenvolvimento profissional (médico/estudante).
Aprimorar - se humanística, social, ética e profissionalmente.
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Conteúdos e estratégias
O aprendizado durante a residência será essencialmente prático, a partir dos pacientes
assistidos nos diferentes estágios.
Em cada estágio, haverá ainda realização de seminários, reuniões, aulas e outras
estratégias de aprendizagem.
Significados:
Seminário: procedimento metodológico que supõe o uso de técnicas (dinâmica de grupo) para a
pesquisa e estudo em grupo sobre um assunto predeterminado, composto de: a.introdução ao tema;
b.desenvolvimento; c.conclusão. Estratégia de impacto positivo médio na retenção de
conhecimentos
Discussão de caso: caso clínico: estratégia que estimula a participação, desenvolve autonomia e
compreensão da responsabilidade individual e coletiva da aprendizagem, ao promover reflexão,
busca ativa de conhecimentos, com potencial de intervenção e transformação da realidade. Bom
impacto na retenção de conhecimentos.
Aula expositiva: ensinar pela palavra falada - o professor fala e os alunos ouvem e (espera-se)
aprendem. O principal meio de ensino é a comunicação de mão única. Sabe-se que apresenta
limitado grau de impacto na retenção dos ouvintes.
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Os Grupos
No R1:
Os residentes se dividirão em 12 GRUPOS de trabalho, compostos à critério dos próprios
residentes, salvo algum conflito, que será mediado pela Supervisão do PRM.
Os grupos deverão conter, OBRIGATORIAMENTE: 5 Clínicos
1 Neurologista
Obs: cada grupo poderá receber ainda um residente de medicina física e reabilitação ou um residente de patologia
clínica
No R2:
Os 12 GRUPOS formados no R1 permanecerão com os 5 residentes de Clínica Médica, podendo
haver modificações à critério do conjunto de residentes, ao término do R1.
Plantões
Os plantões terão duração máxima de 12 (doze) horas. Após plantão noturno há descanso PÓSPLANTÃO de 6 horas, conforme RESOLUÇÃO CNRM Nº 1, DE 16 DE JUNHO DE 2011:
Art. 1º. Estabelecer o descanso obrigatório para o residente que tenha cumprido plantão noturno.
§1 ºO plantão noturno a que se refere o caput terá duração de, no mínimo, 12 (doze) horas.
§2 ºO descanso obrigatório terá seu início imediatamente após o cumprimento do plantão noturno.
Art. 2º. O descanso obrigatório será de, invariavelmente, de 6 (seis) horas consecutivas, por plantão
noturno.
Art. 3º. Não será permitido o acúmulo de horas de descanso para serem gozadas a posteriori.
De acordo com a ética devem ser finalizadas as funções médicas para início do descanso e comunicar o
superior do local onde estiver estagiando. Atentar evitar conflitos com outras atividades obrigatórias,
como visitas, ambulatórios, reuniões, etc. Sempre comunicar o superior responsável pelo estágio, antes de
deixar o local.
ATENÇÃO: o número de horas semanais de trabalho (somando-se plantões, ambulatório e enfermaria),
não poderá ultrapassar 60 HORAS SEMANAIS. Solicitamos aos colegas informar à supervisão do PRM
situações anômalas, para as devidas averiguações e providências.
Cada grupo de residentes ficará responsável por dividir os plantões no local onde estiver estagiando.6
conforme orientação da supervisão local.
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Características gerais dos estágios - R1
No primeiro ano de residência, os estágios serão realizados em diferentes ambientes
(ambulatório, enfermaria, unidades de emergência e cuidados intensivos), abrangendo
diferentes níveis de complexidade, conforme resumido na tabela a seguir.
Locais: Ambulatório Breve e Promoção da Saúde ocorrerá no HCFMUSP (AGD), Enfermaria
do Hospital Universitário da USP (Cidade Universitária), Instituto do Coração (Pronto –
Socorro e Unidade Coronariana).
AGD - Ambulatório Geral e Didático
Local: AGD - 4º andar do PAMB
Administradora Geral do ambulatório: Dra. Mariluz dos Reis. Responsável Pedagógico: Dr. Rafael
Saad.
Atividades assistenciais:
Atendimento de pacientes de 1º consulta e retornos, para promoção da saúde e atendimento das
principais queixas existentes em um ambulatório geral, com posterior encaminhamento para a rede de
Saúde Municipal ou Estadual, Ambulatório de Clínica Médica Geral do HCFMUSP (ACMG), outras
unidades do Complexo ou outros serviços de referência, conforme o perfil de complexidade, de acordo
com os conceitos de referência e contra-referência.
Neste estágio os residentes também frequentam, conforme escala o Ambulatório de Tuberculose atendimento de pacientes seguidos no ambulatório de Tuberculose da Disciplina de Moléstias
Infecciosas e o Ambulatório de DPOC e Asma - atendimento de pacientes seguidos no ambulatório de
DPOC e Asma da Disciplina de Pneumologia.
Atividades didáticas:
Treinamento em ECG: reunião para interpretação de traçados, sob supervisão e discussão dos
Professores Dr. José Américo Friedman, Dr. José Grindler, e equipe do Serviço de Eletrocardiografia
da Clínica Médica.
Discussão de casos: durante o estágio, serão discutidos TEMAS prevalentes, sob a forma de discussão
de casos atendidos pelos residentes no AGD, sob a coordenação dos Preceptores.
Promoção da Saúde: Supervisionada pelo Dr. Mário Ferreira Júnior, coordenador do Centro de
Promoção de Saúde do AGD e pelo enfermeiro Dr. Alfredo Pina, a partir da discussão de casos.
Temas de Neurologia/Psiquiatria: abordagem dos principais temas que o Clínico deve saber.
Plantões: durante o estágio, o residente fará plantões aos finais de semana no PSM: 2 R1 de plantão
no PSM aos Sábados e Domingos das 8 às 20h.
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ESTAGIOS R1
DURAÇÃO
LOCAL
RESUMO
AGD/PROMOÇÃO
DA SAÚDE
2 meses
Prédio dos
ambulatórios – 4º
andar – sala6
Atendimento
Ambulatorial
ENFERMARIA HU
2 meses
HU – Cidade
Universitária USP
Enfermaria Geral
de um hospital
secundário
PSINCOR/UCO
2 meses
INCOR
Urgências e
emergências
cardiológicas,
observação de
condutas
ambulatoriais
PSM/UCI
2 meses
4º andar Instituto
Central HC
Urgências e
Emergências e
cuidados semi intensivos
UTI-PSM
1 mes
4º andar Instituto
Central HC
Cuidados
intensivos
ELETIVOS 1 E 2
2 meses
variáveis
Imersão em
especialidades
clínicas
FÉRIAS
1mes
Melhor lugar
possível
Descansar, repor
energias
Ambulatórios de
vávulopatias,
arritmias,
coronariopatias
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
ECG
Sexta
8h
AGD
AGD
AGD
AGD / DPOC
AGD
13h
AGD / CPS
7h
14h
Tb/ Neuro
Discussão caso
Asma
Discussão caso
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HU - Hospital Universitário da USP
Local: Enfermaria de Clínica Médica do HU - 6º andar do HU
Responsável: Dr. Leandro Castro e Dra. Carla Vilhena
Atividades assistenciais:
O Hospital Universitário é um hospital de
nível secundário de atendimento e em
suas enfermarias e ambulatórios o
residente terá a oportunidade de atender
pacientes
com
esse
nível
de
complexidade, com o objetivo de
aperfeiçoar a anamnese, as técnicas de
exame clínico e a formulação de hipóteses
diagnósticas, planejamento de estratégias
de investigação clínica e terapêutica, além
de treinar a relação médico-paciente. Os
residentes devem se dividir em duplas ou trios, que serão supervisionados por duplas de
assistentes na enfermaria. Os R1 participarão de ambulatórios de doenças crônicas (HAS e
DM), em semanas alternadas, 4 residentes (ou 3 devido a folga pós-plantão) por período.
Atividades didáticas:
Reunião da Enfermaria do HU: discussão de casos preparados pelos residentes.
Horários:
Enfermaria (45 dias) e Interconsulta (15 dias): Segunda à Sexta – 7h às 17h
Reunião da Enfermaria: Segundas –11h
Plantões: os plantões serão na Enfermariae no PA do HU. Durante os plantões, o
residente estará sob supervisão do assistente da UTI na Enfermaria e dos assistentes do PA.
Enfermaria: 1 R1 de Segunda à Sexta, das 17h às 7h;
1 R1 aos Sábados e Domingos, das 7h às 19h e das 19h às 7h;
1 R1 aos Sábados e Domingos pela manhã (além do plantonista) para evolução dos
pacientes da enfermaria.
PA: 1 R1 de Segunda à Quinta, das 19h às 7h.
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InCor - Pronto-Socorro , Unidade Coronariana, Ambulatórios
Local: Pronto-Socorro do InCor; Unidade Coronariana, 6º andar do InCor
Responsável: Prof. Dr. José Nicolau
Atividades assistenciais:
Com o crescimento do complexo HC-FMUSP, os atendimentos cardiológicos foram centralizados,
prioritariamente, no Instituto do Coração (INCOR). Para garantir um treinamento adequado nas
doenças cardiovasculares mais prevalentes, os residentes de Clínica Médica rodiziam no
Instituto do Coração.
Pronto-Socorro: atendimento inicial de pacientes
com queixas cardiológicas de urgência e emergência.
Unidade Coronariana: acompanhamento de
pacientes internados em unidade de cuidados
intensivos, voltada para pacientes com doenças
cardiovasculares agudas.
Ambulatórios: seguimento nos ambulatórios de
coronariopatias, arritmias e valvulopatias,
Atividades didáticas:
Reuniões científicas e revisão de temas em Cardiologia fundamentais para o Clínico, em datas a
serem combinadas pelos preceptores.
ECG: interpretação de traçados para elaboração de laudos, sob supervisão dos assistentes do
Serviço de Eletrocardiografia do InCor.
Horários:
Pronto-Socorro: Diariamente – 7h às 19h (4 R1); 10h às 22h (1 R1);
UCO: Segunda à Sexta – 8h às 17h30 - 5 R1 divididos da seguinte forma:
Ambulatórios: das 8-17h
ECG: Segunda à Sexta – 8h às 16h - 2 R1, sendo 1 do rodízio do PS e 1 da UCO
Plantões: os plantões noturnos do PS serão cobertos pelos residentes que estão rodiziando na UCO, sob
supervisão dos assistentes do PS.
2 R1 no PS, das 19h às 7h;
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PSM - Pronto-Socorro Médico e UCI
Local: Pronto-Socorro do Instituto Central - 4º andar do ICHC
Responsável: Prof. Dr. Augusto Scalabrini Neto
Atividades assistenciais:
Pronto-Socorro: atendimento inicial de pacientes com queixas agudas, em geral urgências e
emergências clínicas, após terem sido triados por um médico assistente. O R1 ficará responsável
pelo atendimento dos pacientes selecionados para melhor avaliação em consultório, deverão
discutir os casos com os assistentes de plantão. Caso o paciente em atendimento necessite ser
encaminhado à sala de emergência, o R1 poderá acompanhar o atendimento do paciente, sob
supervisão do R2 e dos assistentes.
UCI: unidade de cuidados semi-intensivos ou intensivos, destinado ao tratamento de pacientes com
este perfil, admitidos pelo pronto-socorro.
Plantões: durante os plantões, o residente estará sob supervisão dos assistentes do PSM.
PSM: Diariamente 3 R1 das 8h às 20h e 2 R1 das 20h às 8h;
UCI: Segunda à Sexta 3 R1 das 7h às 19h e 2 R1 das 19h às 7h;
Sábados e Domingos 2 R1 das 7h às 19h e 2 R1 das 19h às 7h.
UTI do PSM
Local: Unidade de Terapia Intensiva do PSM - 4º andar do ICHC
Responsável: Dr. Leandro Taniguchi
Atividades assistenciais:
Atendimento de pacientes graves com necessidade de cuidados intensivos, sob supervisão dos
assistentes da UTI. Faz parte da formação neste estágio o aprimoramento da passagem dos casos nas
trocas de plantão.
Horários: Segunda à Sexta, das 7 às 17h.
Plantões: durante os plantões, o residente estará sob supervisão dos residentes de terapia intensiva e
do assistente da UTI.
1 R1 de Segunda à Sexta das 17h às 22h ("cinderela") e 1 R1 das 17h às 7h;
2 R1 aos Sábados e Domingos das 7h às 19h e 1 R1 das 19h às 7h.
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Eletivos
Local: Enfermarias e Ambulatórios das Especialidades - ICHC/PAMB
Responsáveis: cada eletivo terá um responsável ligado à especialidade
O R1 poderá escolher duas especialidades, dentre as listadas a seguir, nas quais fará estágio eletivo
com duração de um mês cada um. Não é permitido repetir um estágio eletivo ao longo da
residência ou mudar de opção com menos de 6 meses de antecedência.
Estágios eletivos: Alergia e Imunologia, Cancerologia Clínica, Endocrinologia, Gastroenterologia,
Geriatria, Hematologia, Nefrologia, Pneumologia, Reumatologia. DURANTE OS ELETIVOS OS
R1s DE CM DARÃO PLANTÕES (1R1/NOITE) NO CÓDIGO AZUL.
Há limites variáveis, no número de residentes a serem absorvidos por mês. Por isso, nem sempre
será possível atender as preferências de todos os residentes. Os R2 apresentam prioridade na
escolha, desde que tenham obedecido aos prazos para solicitação.
Pode-se realizar eletivo no exterior nos eletivos 1 ou 2. Apenas 1 por grupo/ciclo. Os custos de
deslocamento e estadia são exclusivamente custeados pelos interessados.
No eletivo 2  opção de realizar estágio não constante nos disponíveis para o primeiro ano de
residência. Para tal, devem enviar solicitação, contendo objetivos e razões (especialmente
quando houver a mesma opção no HCFMUSP), em formulário próprio, disponível na secretaria
dos residentes. O pedido deve ser encaminhado, pelo menos, 6 meses antes para avaliação e
eventual provação pela Supervisão do PRM de CM.
Plantões: durante o estágio eletivo (no R1) o residente fará plantões noturnos, auxiliando o R2 no
atendimento de intercorrências das Enfermarias do 5º e 6º andar do ICHC: 1 R1 diariamente na
Enfermaria das 19h às 7h, devendo se apresentar ao R2 no sexto andar do ICHC.
1 R1 dos eletivos todas as noites no plantão do Time de Resposta Rápida (Código Azul)
Férias
O R2
durante
seu eletivo
plantão
PSM,
das 20-8h. de férias, tanto no R1 como no R2,
Cada
residente
tem fará
direito
a 30nodias
consecutivos
conforme a Lei 3268/81. Na grade horária anual, o mês correspondente às férias já se
Dias ímpares: cobertura pelos R1 rodiziando no Eletivo 1
encontra incluído entre os estágios obrigatórios.
Dias pares: cobertura pelos R1 rodiziando no Eletivo 2
A solicitação de férias deve ser feita em Impresso próprio, disponível na Secretaria
Residência Médica da Clínica Médica, deve ser assinada pela Preceptoria ou pela
Coordenação de Residência, com pelo menos 30 dias de antecedência, sob pena de
constrangimentos por parte da fonte pagadora.
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Características gerais dos estágios - R2
No segundo ano de residência, os estágios serão voltados para aprimorar e aprofundar os
conhecimentos adquiridos no R1, nas diferentes modalidades de acentuando o atendimento em
ambulatório continuado e de cuidados perioperatórios, atendimento domiciliar, enfermarias,
cuidados paliativos. Haverá continuidade da imersão em especialidades clínicas (eletivos) e
treinamento em unidades de emergência e cuidados intensivos.
ESTÁGIO
DURAÇÃO
LOCAL
ACMG
1 ANO
PAMB
Seguimento ambulatorial de
pacientes com doenças crônicas.
PERIOPERATÓRIO e NADI
1 MÊS
PAMB
Atendimento ambulatorial para
avaliação pré-operatória.
ICESP e
NADI
1 MÊS
ICESP
- Atendimetno de cuidados
paliativos oncológicos.
- Assistência domiciliar.
2 MESES
ICHC
Enfermaria geral de caráter
investigativo, inclui supervisão de
internos do 5º ano.
1 MÊS
ICHC
Enfermaria de retaguarda do PSM,
inclui supervisão de internos do 5º
ano
PA - HU
1 MÊS
HOSPITAL
UNIVERSITÁRIO
DA USP
PSM
1 MÊS
PRONTOSOCORRO ICHC
UTI - PNEUMO
1 MÊS
ICHC
Unidade de cuidados intensivos
coordenada pela Pneumologia.
UTI - CLÍNICA MÉDICA
1 MÊS
ICHC
Unidade de cuidados intensivos de
retaguarda do hospital.
ESTÁGIOS ELETIVOS
1 MÊS
ICHC
Estágios hospitalares em diferentes
especialidades clínicas.
ENFERMARIA 6º ANDAR
ENFERMARIA PS 5º
1 MÊS
FÉRIAS
RESUMO DAS ATIVIDADES
- Pronto-socorro de hospital
secundário.
Pronto-socorro referenciado,
atendimento de urgências e
emergências clínicas.
1 MÊS
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ACMG - Ambulatório de Clínica Médica Geral
Local: - 4º andar do PAMB; SALA 06.
Assistentes Responsáveis:
Dia
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
13hs18hs*
Dr. Julio Cesar
Dr. Chin
Dr. Fernando
Dra. Lucia
Dr. Edison
Dra Dulce
Dr. Atta
Dra. Silvia
Dra. Maria Helena
Dra. Iolanda
*ou até o último paciente.
Atividades assistenciais:
O Ambulatório foi planejado para possibilitar ao médico residente desenvolver competências de relacionamento
interpessoal e condução de pacientes em acompanhamento ambulatorial. Cada residente possui uma unidade própria,
em dia fixo, uma vez por semana, para primeiro atendimento e seguimento de casos, sob orientação de assistentes
também fixos por dia da semana.
O R2 participará deste ambulatório durante todo o ano, sendo dispensado apenas nos estágios de férias e do PSM.
Deve se apresentar às 13hs para os responsáveis do dia. Ao terminar o atendimento de sua unidade informar aos
responsáveis do dia para dispensa do local.
Os assistentes ficam à disposição para discussão de casos, dúvidas e apoio ao médico residente, na sala 1 do AGD. A
autorização para atendimento de pacientes "extras” é de exclusividade dos responsáveis pelo dia do ACMG.
Atividade Didática: Reunião mensal às segundas feiras das 18:00-19:30hs para revisão e atualização de temas relevantes
a serem desenvolvidos pelos R2, sob coordenação do Dr. Julio Cesar, R3 e Preceptores. Somente os plantonistas estarão
dispensados.
Avaliação Perioperatória/Interconsulta
Local: Ambulatório de Avaliação Perioperatória - 4º andar do PAMB
NÃO "TROQUE" O DIA DO AMBULATÓRIO. É prejudicial para seu aprendizado e péssimo para o cuidado do
Responsável: Dr. Júlio César de Oliveira
paciente.
Atividades
assistenciais:
NÃO
SUPERLOTE
A AGENDA PARA AS PRIMEIRAS SEMANAS DE MARÇO do ano seguinte,
pois
isso sobrecarregará
o residente
do ano
seguinte.
Avaliação
perioperatória
ambulatorial
(AMB)
e de interconsulta (IC) para pacientes internados, em
programação cirúrgica, encaminhados de outras especialidades do ICHC.
Uma vez por mês terá uma reunião das 18hs – 19hs. São seminários com pequenos temas que serão
• Horários:
Manhãs
– 8 supervisão
às 12h (5 residentes)
e Tardes
– 13 às 17h
(4 residentes)
distribuídos
entre todos
os R2,
de assistentes
e convidados.
A Lista
de temas será apresentada
posteriormente.
• Plantões aos finais de semana dia no PSM (1/dia) – das 8 às 20h
•
NADI – 1 R2 todas as tardes
•
Carga horária: 46h/ semana
Horários:
Atividade Didática: Revisão de temas relevantes pelos R2, a partir das situações prevalente, por meio
da discussão
de casos,
sob(Cada
coordenação
de1assistentes
e preceptores.
AGD:
Segunda
à Sexta
R2 com
dia fixo da
semana) – 13h às 18h
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ICESP - Cuidados Paliativos do Instituto do Câncer
Local: Equipe de Cuidados Paliativos - 19º andar do ICESP
Responsável: Dr. Toshio Chiba/Milena Reis
Atividades assistenciais:
O estágio é voltado para atendimento de pacientes oncológicos, em seguimento pela equipe de
Cuidados Paliativos do hospital. São realizados atendimentos de pacientes internados em
enfermaria e de pacientes atendidos no ambulatório, sempre sob supervisão dos assistentes da
área.
Atividades didáticas:
Oficinas de comunicação e seminários semanais.
Horários:
Enfermaria: Segunda à Sexta – 7h às 12h (5 R2)
Ambulatório: Terça à Sexta – 13h às 17h (1 R2 3ª a 5ª e 2 R2 às 6ªs)
Interconsulta: Segunda à Quinta – 13 às 17h (2 R2 às 2ªs e 1 R2 3ª a 5ª)
NADI - Núcleo de Assistência Domiciliar Multidisciplinar
Local: NADI - 4º andar da Interligação entre ICHC e PAMB
Responsável: Dra. Keila Higa, Dra. Angélica Yamaguchi
Atividades assistenciais:
Estágio desenvolve-se simultaneamente com os estágios de Perioperatório, voltado para o
desenvolvimento de competências em assistência domiciliar. Cada residente terá um dia fixo de
atendimento, com pacientes fixos ao longo do estágio. Os residentes deverão participar de
discussão multidisciplinar prévia dos casos antes da visita domiciliar. A escala do NADI deve ser
compatível com a do ACMG.
Atividades didáticas:
Revisão e apresentação de fundamentos teóricos da assistência domiciliar, pelos assistentes do
NADI, em horários a serem combinados.
Horários:
Segunda à Sexta – 13h às 17h. Há um dia fixo/semana para cada R2.
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Enfermaria de Clínica Médica do 6º andar
Local: Enfermaria de Clínica Médica - 6º andar do ICHC. Responsáveis: Dr. Arnaldo Litchenstein/Dra Laura
Sanseverino
Atividades assistenciais: A Enfermaria do 6º andar possui leitos de internação eletiva para investigação e leitos
de retaguarda de PS, num total de 50 leitos divididos em quatro grupos: Azul, Amarelo, Verde e Vermelho, cada
um com um ou mais assistentes responsáveis, que se alternam nas visitas. Os residentes se dividirão entre os
grupos, nos quais permanecerão durante os 2 meses do estágio.
Cabe ao residente supervisionar os internos do 5º ano na evolução e prescrição dos pacientes, assim com
auxiliá-los na passagem dos casos nas visitas, na discussão e aprendizagem de temas prevalentes na prática
médica geral, no nível e necessidade de um médico com formação geral.
Na tabela a seguir consta divisão das atividades dos internos. Na oficina de acolhimento foram-lhe ensinadas
técnicas básicas de relacionamento para o ensino de pessoas, sob sua responsabilidade. Qualquer dificuldade
procure imediatamente a supervisão do PRM. Lembre-se: esta instituição possui cultura própria de inserção dos
internos na prática profissional. Informe-se antes.
2ª
3ª
4ª
5ª
6ª
Manhã
Enfermaria
Enfermaria
Enfermaria
Enfermaria*
Enfermaria
1213hs
Almoço
Almoço
Almoço
Almoço
Almoço
Tarde
AULAS
AGD/Geriatria
AGD/Geriatria
Aula de ECG
AGD/Geriatria
3-4 internos ficam
na enfermaria
3-4 internos ficam
na enfermaria
3-4
internos
ficam
na
enfermaria
3-4 internos ficam
na enfermaria
sab
1I5
Evolução
+Plantão
dom
1I5
Evolução
+Plantão
At* a cada 15 dias às 11hs aula de Bioética
Atividades didáticas e científicas: Presença OBRIGATÓRIA.
Reunião Geral da Enfermaria de Clínica Geral e Propedêutica – realizada semanalmente no Anfiteatro do 8º
andar do PAMB, são discutidos casos com dúvidas diagnósticas e/ou terapêuticas que são preparados pelos
internos e residentes e apresentados pelo R2 responsável pelo leito.
Reunião de Medicina Baseada em Evidências - realizada semanalmente na enfermaria, são discutidos artigos
recentes de relevância para a prática do Clínico, preparados pelos residentes, sob supervisão do Dra. Ligia Fidelis
Ivanovic e preceptores.
Horários: Enfermaria: Segunda à sexta – 7h às 17:30h, com horário de almoço (1h). Reunião geral da Clínica:
Quartas – 8h às 10h. Reunião de Medicina Baseada em Evidências: Sextas – 11h às 12h
1 R2 aos Sábados e Domingos, das 7h às 19h (apenas R2 do 6º andar)
1 residente por grupo para evolução dos casos
Evolução de Finais de Semana e Feriados: Um assistente deve comparecer para solução de dúvidas e problemas
Plantão noturno e de final de semana: 1 R2 para atendimento de intercorrências e internações. Obs: não deixar o
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plantão até passagem dos casos para um colega. Observação: haverá um médico assistente plantonista por noite
na Enfermaria e finais de semana, tão logo se complete a escala.
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Evolução de Finais de Semana e Feriados: 1 R2 por Grupo deve comparecer para dar continuidade aos
cuidados.Às 10hs de sábados, domingos e feriados um assistente ou preceptor passará visita com os 4 residentes,
internos e plantonista.
Assistentes do Sexto Andar: Drs. Meireles/Arai, Arnaldo/Edison, Chin/Christian, Helena/Cecilia.
Plantões: os plantões noturnos na Enfermaria serão divididos entre os R2 rodiziando no 6º andar e no PS 5º, com
cobertura de intercorrências dos pacientes do 5º e 6º andar. O R2 de plantão contará com a colaboração de 1 R1
(dos Eletivos) e 2 internos do 5º ano. Durante os plantões, o residente estará sob supervisão à distância dos
assistentes da enfermaria do 6º andar e do PSM, para os pacientes do 5º andar.
1 R2 na Enfermaria diariamente, das 17:30hs às 7h (dividir entre grupos do PS 5º e 6º andar)
PS 5º - Enfermaria de Retaguarda do PSM
Local: Enfermaria do PS 5º - 5º andar do ICHC
Responsável: Dr. Francisco Aguiar/ Dr. Maurício Gattaz/ Dr Paulo Hernandez/Lucas Zambon
Atividades assistenciais:
A Enfermaria do 5º andar possui 24 leitos de retaguarda de PS, divididos em três grupos, cada um com um
ou mais assistentes responsáveis. Os médicos residentes de primeiro ano de Medicina Física e
Reabilitação, Genética Médica, Medicina Esportiva e Patologia Clinica/Medicina Ambulatorial farão
estágio de enfermaria no mesmo local.
Atividades didáticas:
Reuniões semanais de discussão de temas relevantes, baseada em casos clínicos, supervisionada pelos
assistentes da enfermaria.
Horários:
Enfermaria: Segunda à sexta – 7h às 19h
Reunião: Terças e Quartas, das 8 às 9h.
Plantões: os plantões noturnos na Enfermaria serão divididos entre os R2 que rodiziam no PS 5º e na
Enfermaria do 6º andar, para de intercorrências dos pacientes do 5º e 6º andar.
O R2 de plantão contará com a colaboração de 1 R1 (dos Eletivos) e 2 internos do 5º ano. Durante os
plantões, o residente estará sob supervisão, à distância, dos assistentes da enfermaria do 6º andar e,
presencial do assistente do PSM, para os pacientes do 5º andar.
1 R2 na Enfermaria diariamente, das 17:30h às 7h (dividir entre grupos do PS 5º e 6º andar);
1 R2 no PS 5º aos Sábados e Domingos, das 7h às 19h (apenas R2 do PS 5º);
1 R2 no PS 5º aos Sábados e Domingos pela manhã, além do plantonista, para evolução dos pacientes do
PS 5º.
O interno de plantão, conforme determinação da coordenação do internato em CM atenderá a todas as
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intercorrências juntamente com o residente, nas enfermarias do 5º e 6º andar.
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PA HU - Pronto-Atendimento do Hospital Universitário
Local: Pronto-atendimento do Hospital Universitário da USP
Responsável: Dr. Fernando Villela
Atividades assistenciais:
O Hospital Universitário é um hospital geral de nível secundário de atendimento Os residentes
atenderão os pacientes na retaguarda, na sala de emergência e nos consultórios, se necessário.
Durante o plantão o residente auxiliará na supervisão dos internos do sexto ano no atendimento
aos pacientes na retaguarda e consultórios, sempre sob supervisão dos assistentes.
Plantões: durante os plantões, o residente estará sob supervisão dos assistentes do PA-HU:
DIA
NOITE
Segunda a Sexta
2 R2, das 7h às 19h
1 R2 das 19h às 7h
Sábados e Domingos
1 R2, das 7h às 19h
1 R2 das 19h às 7h
Obs: qualquer mudança no número de residentes, ainda que temporário, deve ser imediatamente
comunicada à supervisão do PRM, em qualquer estágio: desistência, afastamentos, licenças para
os devidos ajustes de carga horária.
PSM - Pronto-Socorro Médico
Local: Pronto-Socorro do Instituto Central - 4º andar do ICHC
Responsável: Prof. Dr. Augusto Scalabrini Neto
Atividades assistenciais:
Pronto-socorro referenciado, de nível terciário de atendimento, com pacientes desse grau de
complexidade. O R2 ficará responsável pelo atendimento dos pacientes em observação e na
sala de emergência, sob supervisão dos assistentes do PSM. Ao final do plantão, o residente
deverá acompanhar a passagem de casos, passando todos os seus casos para os residentes
que irão assumir o plantão.
Plantões: durante os plantões, o residente estará sob supervisão dos assistentes do PSM.
3 R2 de Segunda à Sexta, das 8h às 20h;
1 R2 aos Sábados e Domingos, das 8h às 20h (+ 1 R2 que estará rodiziando no Pré-op);
2 R2 diariamente das 20h às 8h.
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UTI da Clínica Médica
Local: UTI da Clínica Médica - 6º andar do ICHC
Responsável: Dr. Marcelo Park
Atividades assistenciais:
Atendimento de pacientes graves, sob cuidados intensivos e supervisão dos assistentes da UTI. Os
residentes terão a oportunidade de conduzir pacientes com alto grau de gravidade, discutir e
compreender critérios de internação e alta; trabalho em equipe multiprofissional, com base nas
melhores evidências científicas vigentes.
Atividades didáticas:
Atualizações em terapia intensiva, sob supervisão dos assistentes da UTI. Revisão de temas de interesse
e necessidade de cada subgrupo de residentes.
Plantões: durante os plantões, o residente estará sob supervisão dos assistentes da UTI.
5 R2 de Segunda à Sexta, das 7h às 17h;
1 R2 aos Sábados e Domingos, das 7h às 19h e 1 R2 das 19h às 7h.
UTI da Pneumologia
Local: UTI da Pneumologia - 6º andar do ICHC
Responsável: Prof. Dr. Carlos Roberto R. de Carvalho/Juliana Ferreira
Atividades assistenciais e didáticas:
Estágio voltado para treinamento em cuidados intensivos, aprofundando conceitos de ventilação
mecânica. Revisão e aprofundamento de conceitos e práticas de intubação orotraqueal, ventilação
mecânica, monitorização hemodinâmica e os tópicos mais relevantes no cuidado de pacientes
críticos. No estágio, o R2 estará diretamente subordinado ao R4 de Pneumologia e ao Preceptor
da UTI e demais assistentes. As dúvidas de condutas serão, obrigatoriamente, deverão ser
discutidas antes, com o R4, que julgará a necessidade de revê-las ou não com o assistente de
plantão.
Plantões: durante os plantões, o residente estará sob supervisão R4 da Pneumo.
5 R2 de Segunda à Sexta, das 7h às 17h;
1 R2 de Segunda à Sexta das 17h às 7h;
1 R2 aos Sábados e Domingos das 7h às 19h e 1 R2 das 19h às 7h.
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ORIENTAÇÕES FUNDAMENTAIS
Todas as escalas devem ser elaboradas pelos próprios residentes e enviadas à Supervisão do
Programa de Residência em Clínica Médica Geral e aos responsáveis pelos residentes (R1 e R2) em
cada estágio, com cópias afixadas nos diversos locais de plantões: PSM, PS–InCor, PS 5º, UTI-PSM,
UTI-Geral, UTI-Pneumo, PA-HU, Enfermaria do HU e Enfermaria do 6º andar.
Caso um residente falte ou atrase, o residente que estiver no plantão não poderá sair,
PERMANECENDO ATÉ A CHEGADA DO OUTRO, SEGUNDO DETERMINAÇÃO DO
CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.
FALTAS/ATRASOS. Implicarão em punição automática. Todos os infratores serão encaminhados à
Coordenação Geral de Residência Médica da FMUSP, à Comissão de Ética Médica da Instituição.
Grande Reunião do Departamento de Clínica Médica
Objetivo: Revisões e atualização em grandes temas da Clínica Médica de interesse de todos os clínicos. Ocorre
mensalmente, na primeira quartas-feiras do mês, das 7h30 às 8h30, no Teatro da FMUSP. A presença do
médico residente é OBRIGATÓRIA e a falta implicará em punição.
04/02/2015 – Endocrinologia e Metabologia. 04/03/2015 – Imunologia Clínica e Alergia. 01/04/2015 – Hematologia e Hemoterapia. 06/05/2015 –
Reumatologia. 03/06/2015 – Geriatria. 01/07/2015 – Emergências Clínicas. 05/08/2015 – Nefrologia 02/09/2015 – Clínica Geral e Propedêutica.
4/10/2015 – HU 04/11/2015 – Gastroenterologia 02/12/2015 – a definir
Reunião Semanal dos Residentes de Clínica Médica
Objetivo: Revisões e atualização em temas básicos de Clínica Médica de interesse dos Residentes de Clínica Médica
Geral para atualização e aprimoramento do cuidado. Tema definido pelos residentes e apresentado por convidado
especialista.
Todas as terças-feiras, das 7h às 8h, presença obrigatória, no auditório Nina Rodrigues – Inst. Oscar Freire.
FMUSP. A reunião é transmitida por video-conferência para o HU. A presença do médico residente (R1 e R2) é
OBRIGATÓRIA e a falta será considerada na avaliação geral.
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Avaliações
Todos os residentes serão avaliados pelos responsáveis diretos, durante cada estágio,
segundo critérios pré estabelecidos, podendo resultar em necessidade de remediação por
insuficiência de desempenho (reprovação). Os residentes também terão a oportunidade de avaliar
cada estágio em curso, considerando aspectos éticos, técnicos, científicos, estruturais e
organizacionais, havendo, portanto, a possibilidade de sugestões que serão cuidadosamente
avaliadas pela Supervisão.
Sistema de Avaliação
Baseia–se no acompanhamento dos residentes pelos preceptores, visitadores horizontais e
médicos assistentes de todos os estágios. O desempenho do residente será classificado por itens,
numa das categorias abaixo:
a) Insuficiente: o residente não obteve o desempenho mínimo necessário para aprovação.
b) Regular: o residente cumpria tudo que lhe era solicitado, porém não tinha iniciativa de conduzir
o paciente. Estudou razoavelmente bem, mas somente os temas básicos.
c) Acima da média: o residente mostrou iniciativa, estudou os casos sob sua responsabilidade,
mostrou interesse e dedicação excepcionais pelo doente.
As notas serão individualizadas Os tópicos da avaliação compreendem:
I. DESEMPENHO PRÁTICO: Semiologia; raciocínio clínico, relacionamento interpessoal,
utilização de exames complementares; capacidade de conduzir o caso e resolvê-lo; capacidade de
reconhecer e conduzir emergências; desenvolvimento de habilidades - procedimentos (intubação
orotraqueal, acesso central, punções, etc.).
II. RESPONSABILIDADE: Relação com paciente e família; atenção dedicada aos casos sob sua
responsabilidade; relação com equipe médica, multiprofissional e multidisciplinar; pontualidade;
presença, busca ativa de conhecimentos. Atenção com horários e presença nas atividades didáticas,
tutoria. Respeito às normas éticas, educação, comprometimento, vestimenta e comportamento
apropriados ao ambiente de assistência – aprendizagem-ensino (profissionalismo).
III. CONHECIMENTO: Pesquisar a condição clínica dos pacientes nas melhores bases de dados;
estudo em grupos; conhecer a fisiopatologia e conduta diagnóstica e terapêutica das principais
insuficiências e síndromes.
As avaliações resultam somatória de atribuição de nota de conceito - atitudes (observacional),
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avaliação escrita de aplicação de conhecimentos e verificação de habilidades.
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Avaliações dos Estágios
Ao final de cada estágio será feita uma avaliação por escrito do estágio, em questionário
padronizado a ser distribuído pela coordenação. O não retorno do questionário implicará no não
encaminhamento das notas à Comissão de Residência Médica da FMUSP.
Essa atividade é fundamental para detecção de problemas e aprimoramento da formação em
Clínica Geral. Digite o endereço:
https://docs.google.com/forms/d/1Io_B2bbWLSfddrxYQXdEfB5X6kiMEseOejz31SRasEs
/viewform?c=0&w=1&usp=mail_form_link
.
Punições
O cumprimento da escala de plantões e dos horários em enfermarias, terapias intensivas e
PS (para R1 e R2) deverá sempre ser observado e cumprido rigorosamente, caso contrário se
disporá das seguintes medidas:
a) Considera-se ATRASO tempo igual ou superior 30 MINUTOS, implicando em ADVERTÊNCIA
ESCRITA no curriculum do infrator.
b) As REINCIDÊNCIAS implicarão na SUSPENSÃO do Programa de Residência Médica. Esta infração e
sanção será ratificada pela Comissão de Ensino da Clínica Médica, ad referendum da COREME.
c) FALTA aos plantões é considerada GRAVE. Será sempre notificada à Comissão de Residência/Comissão
de Ensino da Clínica Médica e à Comissão de Ética Médica do HC-FMUSP ou do local onde se der,
implicando em ADVERTÊNCIA ESCRITA no curriculum. Observar que não se levará em conta ,no ato da
punição as eventuais trocas, prevalecendo sempre a escala oficial entregue pelos residentes.
d) De acordo com o CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA, o residente de plantão não poderá abandonar o posto
até que um substituto assuma sua posição.
A RM é período de grande estresse emocional e físico. Fique alerta e cuide-se para não
desrespeitar quem quer que seja (colegas, superiores, equipe de saúde, funcionários, estudantes,
pacientes). Assuma atitude profissional no sentido amplo (vestimenta, tom de voz, respeito às
regras, conhecimento de direitos e deveres – regimento e regulamento RM, Código de Ética,
cultura institucional)
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2016
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Conclusão:
O residente de Clínica Médica deve comunicar à Preceptoria dúvidas e problemas
inerentes ao programa de residência, n medida de suas necessidades. Os preceptores e
assistentes nominados no início e no decorrer desta apostila são propositadamente de cada
setor, a fim de tentar promover relacionamento pacífico, adequado e que possibilite tanto
aos residentes como às equipes médicas envolvidas, atingir os objetivos a que se propõem.
Esperamos, que, ao final do Programa de Residência, os objetivos propostos
tenham sido alcançados com êxito.
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Anexo
Instruções para o Estágio da Enfermaria Spring
6º 2016
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andar
Características:
A Enfermaria conta com 50 leitos, a serem distribuídos por 12 ou 13 residentes de 2º ano, divididos em
4 grupos de 10 a 11 leitos, sob orientação de médicos assistentes e preceptores.
Os grupos da Enfermaria são: Amarelo (AM), Azul (AZ), Verde (VD) e Vermelho (VM).
O R2 é responsável pela internação, discussão e condução dos casos sob sua responsabilidade, assim
como pelas noções fundamentais que o interno deve ter sobre os casos e assuntos correlatos.
Sempre deve haver PELO MENOS um residente na Enfermaria, nos horários de almoço,
confraternizações, etc. Nos horários de reuniões, avaliar com os demais profissionais, a possibilidade de
se ausentar para outras dependências do HC-FMUSP, estabelecendo meio rápido de comunicação e
acesso.
Neste estágio, um R2 de cada grupo deve evoluir os leitos do seu grupo nos fins de semana e feriados
(cada um do grupo em que estiver passando). CONSIDERANDO O ATENDIMENTO
ADEQUADO AO PACIENTE, NÃO SERÃO PERMITIDOS INTERCÂMBIOS DE EVOLUÇÕES
ENTRE OS GRUPOS.
Plantões noturnos:
Nos plantões noturnos, todos os casos devem ser adequadamente RECEBIDOS pelo plantonista por
escrito (resumo feito pelo responsável pelo caso) com as orientações do que deve ser feito à noite.
Lembrando que a função do plantonista NÃO É REALIZAR TAREFAS QUE PODEM E DEVEM
SER FEITAS DURANTE O DIA, e sim atender as intercorrências da enfermaria.
O plantonista contará com um interno de 5º ano que deve acompanhar a passagem de plantão desde o
início, tendo participação ativa durante o plantão. Cabe ao plantonista, sempre que possível, discutir os
aspectos emergenciais dos pacientes atendidos.
O R2 responsável pelo leito e o assistente de cada grupo podem e devem ser contatados em casos de
dúvida e evolução tormentosa, sobrecarga de tarefas, etc. Nos quadros de avisos das enfermarias
constam os telefones dos médicos citados.
Em caso de necessidade não hesite, telefone para supervisão e preceptores de residência.
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Anexo 2: Instruções para o Estágio do PSM
Objetivos de atendimento médico no PSM:
Atendimento a pacientes encaminhados, respeitadas as normas do
Plano de Atendimento de Emergência da Área Metropolitana de São Paulo (2,11 e 12).
Métodos:
A triagem é feita por assistentes. O paciente pode ser encaminhado à sala de admissão (caso seja realmente
uma emergência) ou ao consultório do PSM (caso seja necessária uma melhor avaliação, ainda no PS) ou ao
Ambulatório Geral e Didático (caso o mesmo seja portador de condição ambulatorial sem investigação ou
acompanhamento prévio) ou aos ambulatórios do H.C. e outras Unidades de Saúde (caso sejam casos de
investigação sem urgência).
Todos os casos de transferência inter-hospitalar deverão seguir a normatização do Atendimento de
Emergência da Área Metropolitana de São Paulo, devem ser comunicados ao Plantão Médico Controlador, o
qual tomará as medidas cabíveis para o caso. A transferência ocorre para situações de avaliação, com retorno à
Instituição de origem e nas urgências médicas pertencentes à Regionalização (2,11 e 12). O próprio médico do
Plantão Controlador e demais profissionais informam qual é a instituição de referência da região préestabelecida.
Nos encaminhamentos para o HC-FMUSP, o médico que recebe o caso, na sala de admissão deverá autorizar
a liberação imediata da ambulância, assinando um impresso em poder dos que fizeram a remoção. Há situações
de transferência em desacordo com o que foi exposto, (transferência indevida) que deverá ser levada ao
conhecimento do Plantão Controlador.
Todos os pacientes têm uma ficha de Pronto Socorro, uma ficha de internação e uma de procedimentos que
devem estar sempre preenchidas e atualizadas, com letra legível e nome e número do Registro no Conselho
Regional de Medicina, do(s) médico(s) responsável(is).
Na ficha de procedimentos, devem constar atos médicos como: história e exame clínico completos para a
queixa; orientação e conduta adotada para o caso, nomes dos médicos assistentes (que discutiram o caso);
passagem de intracath, intubação orotraqueal, paracentese, toracocentese, dissecção venosa, fundo de olho,
monitorização cardíaca, interconsultas, horários em que prescreveu medicação, e o destino dado ao caso (ex: alta
para o domicílio, internação)
Os casos que forem atendidos na Sala de Admissão poderão ter seu problema agudo resolvido naquele local;
encaminhados para a Semi-intensiva ou, eventualmente, no caso de existirem vagas e condições clínicas
APROPRIADAS, internados nas enfermarias da Clínica Médica ou UTI(s). Todos esses casos devem ser
discutidos com os médicos assistentes de Plantão.
Pede-se o obséquio de informar, previamente, à equipe de enfermagem, ao residente de plantão e ao assistente
responsável pelas enfermarias, que ocorrerá a internação.
Os pacientes que estiverem na sala de admissão e na Semi-intensiva receberão visitas médicas nos períodos da
manhã e da tarde, ou a qualquer momento, na dependência da evolução clínica, com o médico supervisor e os
assistentes do dia do PSM.
Anexo 2: Instruções para o Estágio do PSM (Contin.)
Supervisão:
Todas as eventuais dúvidas sobre a atividade e funcionamento do PSM.
poderão ser discutidas com a Supervisão Local.
A hierarquia do PSM compreende em ordem decrescente: Prof. Titular, Supervisão, responsáveis pelos
estágios, assistentes, preceptor, R2, R1 e internos.
Trata-se de um local onde a gravidade dos casos é alta, de um modo geral apresentam múltiplas
comorbidades,
grande
demanda
e
descrença
no
Serviço
Público
de
Saúde.
Esses ingredientes tornam o local tenso pela natureza de suas funções, agravado por crônicos problemas de
ordem social e estrutural do sistema de saúde.
Os assistentes de plantão deverão ajudá-los a atender os casos, supervisionar os internos do sexto ano, agilizar
interconsultas e realizar interconsultas.
Via de regra há pelo menos, quatro assistentes de plantão.
Roga-se aos médicos residentes: Atenda com respeito, dignidade, competência, ética e solidariedade. Lembrese que o serviço é PÚBLICO e não GRATUITO e o povo brasileiro paga continuamente por ele. Mostre, não só
no PSM, mas principalmente lá, que você faz a diferença.
O estágio provoca raiva, frustrações, discórdias, assim como os demais, apenas acentuados pela sua própria
natureza. Não desconte no colega, equipe de saúde ou pior ainda, nos pacientes e familiares. Aqui você deverá,
ao máximo, como treinar a capacidade de gerenciar conflitos.
Busque a coordenação local e/ou geral da Residência Médica. Relate, todas as situações inusitadas, bem como
as comunique imediatamente, ou assim que possível, ao Prof. Dr. Augusto Scalabrini e aos preceptores da
Disciplina de Emergências Clínicas.
Lembre-se que a sua função no PSM, como residente em treinamento É MÉDICA E NÃO
ADMINISTRATIVA. COMUNIQUE AOS ASSISTENTES DE PLANTÃO, RESPONSÁVEIS PELOS
ASSUNTOS DESSA NATUREZA, IMEDIATAMENTE, OS PROBLEMAS ADMINISTRATIVOS, PARA
OS QUAIS DARÃO SOLUÇÃO APROPRIADA.
Anexo 3: Instruções para o Estágio da UTI da Pneumologia
Objetivos:
Desenvolver a capacidade de assistência a pacientes críticos, conhecimento de aparelhagem de Unidades de
Cuidados Intensivos.
Cognitivos:
• Aprimorar conceitos de fisiopatologia das principais síndromes em Medicina Intensiva, desenvolver crítica
quanto a riscos e benefícios de procedimentos invasivos e exames subsidiários, necessidade de tecnologia
avançada ou convencional.
Psicomotoras:
• Treinar o atendimento e condução de pacientes críticos;
• Proceder adequadamente a coleta de exames, passagem de sondas e cateteres, manuseio de aparelhos de
ventilação mecânica e monitorização, minimamente e invasiva;
• Apresentação de casos clínicos em visitas;
• Realização e apresentação de seminários.
Afetivos:
• Desenvolver capacidade de gerenciar a atenção à saúde nesse cenário de atendimento;
• Desenvolver e/ou aprofundar capacidade de relação médico – paciente, de forma adequada, nesse nível de
atendimento;
• Desenvolver capacidade de lidar com questionamentos, ansiedade e divergências de familiares de pacientes
críticos;
• Desenvolver habilidades técnicas, éticas e psicoemocionais para a instalação de cuidados paliativos.
Conteúdo e Estratégias:
• Principal meio de aprendizado é o contato direto com pacientes graves, sob a orientação direta do R2 de
Pneumologia e supervisão contínua dos assistentes da unidade e docentes da Disciplina. A complementação
teórica é orientada pelo médico preceptor e assistentes, com aproveitamento real, dependente de esforço pessoal;
• O aprendizado prático se dará nos plantões de 12 horas, com inicio às 7:30h, pela visita apresentada pelo
residente do Plantão noturno, com a presença dos Residentes e assistentes para discussão da evolução e conduta
dos casos internados. O residente do Plantão noturno será dispensado após a visita, devendo retornar para
eventuais atividades didáticas programadas. Nos finais de semana e feriados as visitas ocorrem no mesmo
horário com a presença dos médicos plantonistas que chegam e dos que saem. Há visitas com o assistente de
plantão. O R2 é responsável pela internação, discussão do caso com o R4 e assistente para planejamento
diagnóstico e terapêutico.
Considerações Finais
A Congregação da Faculdade de Medicina, desde sessão realizada em 26 de novembro de 2014, deliberou suspender
o comércio e consumo de álcool nas dependências da Faculdade, até que sejam regulamentadas novas propostas.
De acordo com as normas da COREME e do PRM de CM deste serviço, não é permitido o uso de vestimentas
inadequadas (como shorts, minissaias ou bermudas, roupas, sujas, etc), transparentes ou inapropriadas para um
ambiente hospitalar de trabalho.
O uso de crachá de identificação e avental é obrigatório nas dependências do hospital.
Não é permitido comportamento de cunho afetivo e/ou sexual pelas dependências do hospital.
Anexo 5: Solicitação de Afastamentos Para Atividades Científicas/Férias/Estágios
fora do Município e Estado de SP
Autorizado 1 afastamento/ano como participante.
•
Preencher formulário especifico da COREME (retirar na secretaria com Claudete), constando período.
Anexar comprovante da inscrição.
•
O formulário preenchido deve ser assinado pelo responsável do estágio (em que o residente encontrarse-á por ocasião do afastamento, dando ciência e anuência).
•
A Supervisão do PRM de Clínica Médica deve receber este formulário preenchido e assinado pela
responsável do estágio em que o residente encontrar-se-á por ocasião do afastamento, com pelo menos 30
dias de antecedência.
•
A COREME deve receber a versão final do documento pelo menos 15 dias antes do inicio do
afastamento.
•
Observar o tempo de afastamento e a duração do estágio, a fim de evitar conflitos de necessidade de
reposição.
Em caso de apresentação de trabalho científico (pôster, comunicação oral, palestras) procurar a
supervisão do PRM de Clínica Médica, com antecedência de pelo menos 30 dias para avaliação e
eventual liberação, independente de um afastamento por ano de residência médica.
Para estágios fora de SP entregar solicitação específica com pelo menos 6 meses de antecedência.
Para Férias entregar solicitação específica pelo menos 30 dias antes do início previsto para férias, conforme
escala.
Veja página seguinte
Tutoria dos Residentes
Responsáveis: Dr. Chin An Lin e Telma Kremer
Oferecer ao residente formação sistematizada no campo do Profissionalismo Médico - sexta competência
definida e difundida por organizações internacionais - acolhendo e acompanhando as repercussões emocionais e
afetivas, ao longo e no contexto do desenvolvimento dos estágios de formação especializada em Clínica Médica
Geral.
Profissionalismo refere-se ao comprometimento com responsabilidades profissionais, socais e princípios éticos,
devendo o médico:
a) Demonstrar valores humanísticos de compaixão, integridade e respeito.
b) Hierarquizar interesses, colocando as necessidades do paciente, acima de suas próprias.
c) Respeitar plenamente a privacidade e autonomia do paciente.
d) Demonstrar responsabilidade e comprometimento para com os pacientes, a sociedade e a profissão.
e) Demonstrar sensibilidade e atenção às diversidades incluindo as de gênero, idade, cultura, raça, religião,
deficiências e orientação sexual.
f) Ser capaz de perceber elementos envolvidos nas situações problema e nas ações delas decorrentes, de modo a
promover prática reflexiva sobre o desenvolvimento profissional e melhora do cuidado.
g) Ser capaz de lidar com complexidades e incertezas a fim de desenvolver habilidades para lidar com situações
e pacientes difíceis e com as dúvidas, inerentes à complexidade do cuidar.
h) Colaborar como membro de uma equipe multiprofissional, como meio de cuidado seguro, oportuno, efetivo,
atual, eficiente e equitativo.
Atividade Mensal (conforme escala a ser entregue) de caráter obrigatório, sob supervisão de
assistente ou docente médico. Não agende plantões para o seu dia de tutoria ou qualquer outra
atividade externa.
Sua nota geral de conceito será multiplicada pelo percentual de frequência às atividades de
tutoria.
Vídeo aulas interativa sobre os conteúdos curriculares descritos a seguir, para serem desenvolvidos ao
longo de 2015:
1. Por que Profissionalismo
2. Como as competências em Profissionalismo serão avaliadas
3. Depoimentos de dilemas e lapsos profissionais por médicos experientes
4. Relacionamento com pacientes e famílias
5. Relacionamento com colegas e superiores
6. Comunicação Exterior - com leigos, imprensa
7. A Má noticia
8. Viés Cognitivo e erro medico
9. Ética e Moral
10. Feedback
8 Grupos de 7 ou 8 médicos residentes de primeiro ano
Tutores:
Atta, Chin, Patro, Milton, Ligia, Lucia, Julio, Milena,
Silvia.
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manual do residente 2015