UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ
MESTRADO EM LETRAS: LINGUAGENS E REPRESENTAÇÕES
EUCLIDES NETO: construtos de identidade cultural grapiúna – em O
Dicionareco das Roças de Cacau e Arredores e O Tempo é Chegado ─
Linha de pesquisa: Literatura e Cultura: Representações em perspectiva
Discente: Rita Lírio de Oliveira
Orientadora: Profa. Dra. Maria de Lourdes Netto Simões
A ciência é grosseira, a vida é sutil, e é para corrigir
essa distância que a literatura nos importa.
Roland Barthes
PROBLEMATIZAÇÃO
Há elementos que sublinham um possível perfil
identitário da região cacaueira do Sul da Bahia nas
obras euclidianas O tempo é chegado e o Dicionareco
das roças de cacau e arredores?
OBJETIVO GERAL
Investigar elementos caracterizadores do perfil
identitário da Região Cacaueira do Sul da Bahia,
presentes na obra de Euclides Neto: O Tempo é
Chegado (contos) e Dicionareco das Roças do Cacau
e arredores.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Analisar aspectos de hibridação cultural, como
marcadores do caráter identitário regional grapiúna,
em O Tempo é Chegado e Dicionareco das Roças do
Cacau e arredores, enfatizando a linguagem utilizada
pelo autor;
Analisar aspectos da identidade cultural, por meio da
memória e imaginário, presentes nos contos de O
Tempo é Chegado.
METODOLOGIA
Pesquisa bibliográfica: comparativismo;
Diálogo estabelecido entre texto cultural e ficcional;
Processo de análise metalinguística.
SUPORTE TEÓRICO
HIBRIDAÇÃO CULTURAL
Processo sociocultural em que as estruturas e
práticas se combinam para gerar novas estruturas e
práticas, diferentemente ao tempo em que existiam
em formas separadas.
(CANCLINI, 2000)
CULTURA
Ciência interpretativa à procura do significado;
Teia de significados que os homens tecem e a ela se
prendem;
(GEERTZ, 1989)
LINGUAGEM
Propriedade do ser humano de representar o
pensamento por meio de sinais codificados com o
intuito de comunicar-se com outro ser humano.
(SARMENTO, 2005)
MEMÓRIA
Reconstrução do passado, tomando por base os
quadros sociais do presente.
(HALBWACHS, 2006)
IMAGINÁRIO
O signo do fingimento: o mundo ficcionalizado deve
ser apenas visto e entendido com uma representação
do real;
A interação entre o fictício e o imaginário produz
continuamente outros mundos.
(ISER, 1996)
IDENTIDADE
A identidade de um indivíduo é dinâmica, haja vista
que se encontra em constante construção, formada e
transformada continuamente.
(HALL, 2005)
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
1 PROCESSOS DE HIBRIDAÇÃO CULTURAL NA
OBRA DE EUCLIDES NETO.
1.1 Dicionareco: a linguagem híbrida das roças de cacau
e arredores;
1.2 O tempo é chegado: a formação sociocultural híbrida
da gente grapiúna.
2 MEMÓRIA E IMAGINÁRIO SOCIAL: CONSTRUINDO
IDENTIDADES COM O FOCO N’O TEMPO É
CHEGADO .
2.1 A memória e o imaginário social como construtos de
identidade;
2.2 A identidade cultural grapiúna – a diferença
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO I
PROCESSOS DE
HIBRIDAÇÃO CULTURAL NA
OBRA DE EUCLIDES NETO
1.1 Dicionareco: a linguagem híbrida das roças de
cacau e arredores
O dicionário é a palavra – a alma do povo.
Euclides Neto
Dicionário de uso;
Considera a riqueza semântica e o contexto vivido;
Não hierarquiza a língua;
Resgata e conserva a linguagem popular sul-baiana;
Obra ideológica;
Representa o patrimônio sociocultural da região
cacaueira por meio da linguagem;
Serve como apoio para a análise de processos de
hibridação cultural;
Caso o leitor encontre alguma palavra estrambótica, vá
tolerando o linguajar. É o nosso cá de fora – crueira
grossa de pancaré. No arrasto, topará falação já
aposentada lá pelas capitais, porém vivinhas-da-silva
por aqui, como se tivessem apeado agora, na fumaça
do gongo, das descobridoras caravelas. Ou antes.
Também dará com a focinheira em outras, ainda
beliscando a casca do ovo, nascendo. Toda palavra
leva uma carga emocional e uma intenção. É a intenção
que lhe dá sentido. O povo da roça gosta do palavreado
(NETO, 2002, p. 16).
ASPECTOS LINGUÍSTICOS
Arcaísmos: cuma (como), óie (olhe), relampo
(relâmpago), perjuizo (prejuízo), soidade (saudade),
oje (hoje), sprito (espírito);
Neologismos: calanguear (andar como o calango),
zabear (correr a notícia, como o zumbido das
abelhas), vintar (completar 20 anos), saborar
(saborear), encaprichar (formar opinião);
Termos e expressões peculiares: “burro de cacau
mole” (animal forte, próprio para ser cargueiro),
“quebrar-o-cabresto” (perda da virgindade masculina),
“cacau gude” (cacau de qualidade intermediária),
“cuspir no chão” (tempo mínimo que se tem pra
realizar uma tarefa), “dar a testa” (enfrentar);
Hibridação: o polêmico termo GRAPIÚNA.
1.2 O tempo é chegado: a formação sociocultural
híbrida da gente grapiúna
Contempla o painel sociocultural híbrido sul-baiano;
Narra o ciclo do cacau, sem considerar a ordem
cronológica dos fatos;
A experimentação
metalinguagem.
da
linguagem:
jocosidade
e
“Todo caso, romance ou conto, cobra o tempero da
presença da mulher e violência”
(NETO, 2001, p. 66)
CONTOS
O tempo é chegado: a formação sociocultural híbrida
grapiúna.
Os nativos;
Os imigrantes internos (trabalhadores braçais,
caçadores, bodegueiros, os sem-terras, ciganos);
Os imigrantes externos (comerciantes e proprietários
de terras).
Os Ciganos: um grupo étnico no meio do povo
grapiúna.
“Os do lugar” x “aquela gente”;
A esperteza – dado cultural cigano e elemento central
da narrativa:
“Os gajões são capazes de tudo para enganar”
(NETO, 2001, p. 65).
O conceito de tradução (HALL, 2005): a cultura cigana se
inova dentro da própria tradição.
A descoberta: interação entre o urbano e o rural
A descoberta do “outro mundo” por meio de
processos de hibridação;
“– Quero brincar de ser pobre, mamãe!”
(NETO, 2001, p. 131).
CAPÍTULO II
MEMÓRIA E IMAGINÁRIO
SOCIAL: CONSTRUINDO
IDENTIDADES COM O FOCO
N’O TEMPO É CHEGADO
2.1. A memória e o imaginário
construtos de identidade
social
como
O tempo é chegado é uma rememoração do passado,
partindo do presente crítico de Euclides Neto;
Memória Coletiva x Memória Histórica;
O tempo e o espaço;
A “redescoberta do passado é parte do processo de
construção de identidade” (WOODWARD, 2008, p. 12);
A memória: sentimento de continuidade e de
coerência de um sujeito ou de um grupo em sua
reconstrução de si (POLAK, 1992).
Imaginário: representações simbólicas e expressão
de valores e formas de determinado grupo;
São nas narrativas que os vários sentidos e
imaginários articulam memórias;
O contexto social, a ficção e o leitor;
CONTOS
A rica fazendeira de cacau: a época áurea e a ruína
das roças de cacau grapiúnas nas reminiscências da
viúva Agripina.
Agora voltava a lembrar dos derradeiros tempos.
O enterro do marido, o inventário das fazendas,
cacau afundando no preço, vassoura de bruxa
comendo as roças. Os bancos, ciganos,
exportadores levando o resto (NETO, 2001, p. 24).
O jogo de imaginários: narrador, personagem e leitor
(punch line).
O velho e os três meninos: o ambiente material próprio
do indivíduo traz ao mesmo tempo a marca de tal
indivíduo e dos outros com os quais convive.
“[...] nos lençóis de linho muito alvo deixaram a
marca dos corpos magros e sujos – sudários da
fome”
(NETO, 2001, p. 127).
A redescoberta do passado e suas conseqüências no
presente.
Conversão de Vigário: a memória e o imaginário como
instrumentos de poder.
Chegava para ficar, casamentar as virgens, que
ali ainda as havia, batizar os pagãos, levar os
santos óleos às ovelhas do Senhor. Se possível,
enxaguar aqueles miolos das palavras do
perigoso Antônio Conselheiro e sua gentinha
miúda, que morreram sem se entregar, lutando
contra os graúdos, pois o beato-guerreiro era o
próprio Satanás. O primeiro-cujo, aprendiz do
segundo nas artes da escuridão (NETO, 2001, p. 25).
Numa comunidade formada pela tradição oral,
controlar a memória que constrói identidade, significa
estabelecer e controlar o poder;
Para tal poder, “o domínio do imaginário e do
simbólico é um importante lugar estratégico” (BACZKO,
1985, p. 297).
Um fato grave sempre traz uma mudança nas
relações entre o grupo e o lugar (HALBWACHS,
2006).
Se por onde corre veadinha arisca, passa onça
feroz, assim, também, na trilha do homem
virtuoso viaja o Esconjuro (NETO, 2001, p. 26).
A afirmação e a reafirmação da identidade.
2.2 A identidade cultural grapiúna – a diferença
As identidades são fragmentadas, deslocadas e
plurais (HALL, 2005);
A identidade é marcada pela diferença (SILVA, 2008);
“As identidades adquirem sentido por meio da
linguagem e dos sistemas simbólicos pelos quais elas
são representadas” (WOODWARD, 2008, p. 8).
CONTOS
Morreu de ciúme: A identidade e a diferença.
Toda a cidade se via ameaçada pelo perverso
forasteiro, que vinha de um distrito, querendo
colher a flor mais formosa da sede do município
(NETO, 2001, p. 99).
Toda e qualquer identidade é construída socialmente
num contexto marcado por relações do poder
(CASTELLS, 2000).
Retrato de general: A ruína econômica do cacau
provocou uma dinâmica identitária na região.
Com a chegada da quase miséria, tudo parecia
um tempo vencido, como sempre acontece na
decadência das nobrezas (NETO, 2001, p. 16,
adaptado).
Associação de significância entre a identidade da
pessoa e as coisas que ela usa (WOODWARD, 2006).
CONCLUSÃO
A hibridação: o perfil sociocultural grapiúna foi
formado a partir das mesclas interculturais entre
diversos tipos humanos;
A linguagem: o Dicionareco das roças de cacau e
arredores resgata e preserva a linguagem da
sociedade cacaueira;
A memória: reconstrói os fatos passados da história
regional e apresenta as conseqüências socioculturais
no presente;
O imaginário: é construto de identidade cultural
grapiúna quando constitui representa-ções simbólicas
regionais, tendo o cacau como referente e fato vivo de
um momento histórico;
Através dos construtos de identidade analisados,
verificou-se que:
há uma relação direta e constante entre os
sujeitos;
as características identitárias regionais foram
mantidas, porém elas não são mais fixas;
O tempo é chegado é uma tradução dos registros
das experiências retidas pelo sujeito grapiúna;
O verdadeiro escritor é aquele que sabe
transformar o comum ou o simples em riquezas
literárias.
Jorge Medauar
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