ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO DEMÉTRIO RIBEIRO DILATAÇÃO TÉRMICA DOS SÓLIDOS FÍSICA – 2º ANO – 2015 P R O F. T H A L E S F. M A C H A D O DILATAÇÃO TÉRMICA DOS SÓLIDOS Todos os corpos, quando aquecidos, apresentam dilatação térmica decorrente do aumento da vibração de suas partículas. Física – Prof. Thales F. Machado DILATAÇÃO TÉRMICA DOS SÓLIDOS Física – Prof. Thales F. Machado DILATAÇÃO TÉRMICA DOS SÓLIDOS Física – Prof. Thales F. Machado DILATAÇÃO TÉRMICA DOS SÓLIDOS Física – Prof. Thales F. Machado DILATAÇÃO LINEAR Apenas uma das dimensões (comprimento), apresenta alteração considerável quando o corpo e submetido a variações de temperatura. (L = L – Lo) ∆𝑳 = 𝑳𝟎 . 𝜶 . 𝜟𝜽 L Lo L 𝑳 = 𝑳𝟎 (𝟏 + 𝜶 . 𝜟𝜽) Física – Prof. Thales F. Machado COEFICIENTE DE DILATAÇÃO LINEAR () É uma constante de proporcionalidade e seu valor depende da natureza do material. 𝜟𝑳 𝒎 𝟏 𝜶= ⇒ = 𝑳𝟎 . 𝜟𝜽 𝒎. °𝑪 °𝑪 Notamos que a unidade do coeficiente de dilatação linear é o inverso da unidade de variação de temperatura, 1/°C = °C-1, denominada grau Celsius recíproco. Física – Prof. Thales F. Machado COEFICIENTE DE DILATAÇÃO LINEAR () Tabela com valores de coeficiente de dilatação linear de alguns materiais Material Chumbo Zinco Alumínio Latão Cobre Aço (10-5 °C-1) 2,9 2,5 2,2 2,0 1,7 1,2 Material Ferro Platina Vidro comum Vidro pirex Ouro Concreto (10-5 °C-1) 1,18 0,9 0,9 0,3 1,5 1,2 Física – Prof. Thales F. Machado EXEMPLO 1 Uma barra de alumínio de 140 cm de comprimento, inicialmente em uma temperatura de 25 ºC, é submetida ao aquecimento e sua temperatura se eleva até 175 ºC. Determine: a) a dilatação sofrida pela barra; b) o comprimento da barra, após o aquecimento. Dado: αAl = 2,2 . 10–5 °C–1 Física – Prof. Thales F. Machado EXEMPLO 2 O gráfico a seguir representa a variação da temperatura de uma barra metálica em função do comprimento L. Determine o coeficiente de dilatação linear da barra, em °C-1. Física – Prof. Thales F. Machado DILATAÇÃO SUPERFICIAL A dilatação ocorre em duas dimensões do corpo (o comprimento e a largura). Se a temperatura de um sólido varia, consequentemente a área de sua superfície também varia. (A = A – Ao) ∆𝑨 = 𝑨𝟎 . 𝜷 . 𝜟𝜽 A Ao 𝑨 = 𝑨𝟎 (𝟏 + 𝜷 . 𝜟𝜽) Física – Prof. Thales F. Machado COEFICIENTE DE DILATAÇÃO SUPERFICIAL () É uma constante de proporcionalidade e seu valor depende da natureza do material. = 2 Notamos que a unidade do coeficiente de dilatação superficial é a mesma do coeficiente de dilatação linear, o inverso da unidade de variação de temperatura, 1/°C = °C-1, denominada grau Celsius recíproco. Física – Prof. Thales F. Machado EXEMPLO 3 Uma placa retangular metálica tem 10 cm de largura e 40 cm de comprimento, à temperatura de 20 °C. Essa placa é colocada num ambiente cuja temperatura é de 50 °C. Sabendo que α = 2,3 . 10-5 °C-1, calcule: a) a dilatação superficial da placa; b) a área da placa nesse ambiente. Física – Prof. Thales F. Machado EXEMPLO 4 Um anel de ouro apresenta área interna de 5 cm2 a 20 °C. Determine a dilatação superficial dessa área interna quando o anel é aquecido a 120 °C. Entre 20 °C e 120 °C, o coeficiente de dilatação superficial médio do ouro é 3,0 . 10–5 °C–1. Física – Prof. Thales F. Machado DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA Ocorre quando todas as dimensões (o comprimento, a largura e a altura) do sólido sofrem dilatações após o aquecimento. (V = V – Vo) ∆𝑽 = 𝑽𝟎 . 𝜸 . 𝜟𝜽 V Vo 𝑽 = 𝑽𝟎 (𝟏 + 𝜸 . 𝜟𝜽) Física – Prof. Thales F. Machado COEFICIENTE DE DILATAÇÃO VOLUMÉTRICA () É uma constante de proporcionalidade e seu valor depende da natureza do material. = 3 A unidade é a mesma do coeficiente de dilatação linear e superficial, o inverso da unidade de variação de temperatura, 1/°C = °C-1, denominada grau Celsius recíproco. Física – Prof. Thales F. Machado EXEMPLO 5 Um paralelepípedo de uma liga metálica (α = 2 . 10-5 °C-1) tem arestas que, à 0°C, medem 40 cm, 30 cm e 5 cm. Quanto aumenta seu volume, em cm3, ao ser aquecido à temperatura de 100°C? Qual é o volume do paralelepípedo após sofrer a dilatação? Física – Prof. Thales F. Machado EXEMPLO 6 Uma peça sólida tem uma cavidade cujo volume vale 8 cm3 a 20 °C. Calcule o volume da cavidade do sólido quando a temperatura da peça varia para 920 °C. O coeficiente de dilatação linear do sólido (1,2 . 1056 °C–1) pode ser considerado constante Física – Prof. Thales F. Machado OBSERVAÇÕES I. Tendo em vista que o coeficiente de dilatação superficial é o dobro do coeficiente de dilatação linear ( = 2) e que o coeficiente de dilatação volumétrica é o triplo do coeficiente de dilatação linear ( = 3), podemos relacionar os três coeficientes do seguinte modo: 𝜶 𝜷 𝜸 = = 𝟏 𝟐 𝟑 Física – Prof. Thales F. Machado OBSERVAÇÕES II. Há materiais que apresentam valores baixos para os coeficientes de dilatação, como o vidro “pirex”. Tendo por isso aplicações práticas cujo coeficiente de dilatação é bem menor que o vidro comum, faz com que esse material suporte grandes variações de temperatura sem sofrer rachaduras ou trincamentos. Física – Prof. Thales F. Machado OBSERVAÇÕES III. Existem ainda materiais com coeficientes de dilatação negativo, como a borracha vulcanizada. Tais materiais se contraem quando a temperatura aumenta. Física – Prof. Thales F. Machado