UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
ELVILSON PIRES SÁ TELES
ESTUDO DE OTIMIZAÇÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE
ÁGUA DE SÃO CRISTOVÃO / OVO DA EMA COM O EPANET
FEIRA DE SANTANA, BA, BRASIL
SETEMBRO / 2008
ii
ELVILSON PIRES SÁ TELES
ESTUDO DE OTIMIZAÇÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE
ÁGUA DE SÃO CRISTOVÃO / OVO DA EMA COM O EPANET
Trabalho de Conclusão de Curso da Universidade
Estadual de Feira de Santana, apresentado à
disciplina Projeto Final II como requisito parcial
para obtenção de título de Bacharel em
Engenharia Civil.
Orientador: Prof. Dr. Roque Angélico Araújo
FEIRA DE SANTANA, BA, BRASIL
SETEMBRO / 2008
iii
ELVILSON PIRES SÁ TELES
ESTUDO DE OTIMIZAÇÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE
ÁGUA DE SÃO CRISTOVÃO / OVO DA EMA COM O EPANET
TERMO DE APROVAÇÃO
Monografia aprovada como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel
em Engenharia Civil, Universidade Estadual de Feira de Santana, pela seguinte
banca examinadora.
Data da Aprovação:
/
/
.
Banca Examinadora:
________________________________________________
Prof. Dr. Roque Angélico Araújo (Orientador)
Universidade Estadual de Feira de Santana
________________________________________________
Profa. Drª. Selma Cristina da Silva
Universidade Estadual de Feira de Santana
________________________________________________
Profª Drª Sandra Maria Furian Dias
Universidade Estadual de Feira de Santana
FEIRA DE SANTANA, BA, BRASIL
SETEMBRO / 2008
iv
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, pela vida.
Ao orientador Eng. Roque Angélico Araújo, pela sua competência como
profissional e professor, pelo conhecimento transmitido e por toda dedicação
empenhada.
Ao setor de expansão da EMBASA de Feira de Santana, principalmente ao
Eng. Humberto Mário e o Técnico Blénio, pela grande contribuição no
desenvolvimento do trabalho, através do fornecimento dos dados e orientações.
Meu pai, Elvilson Cláudio Sá Teles (in memorian) pela educação e por sua
cobrança constante de caráter e honestidade.
Minha Mãe, Maria da Paz Pires, pelo incentivo e pela a grande
preocupação com a formação dos seus filhos.
A minha noiva, Jeane, pelo apoio, compressão e paciência nos momentos
difíceis.
Aos amigos e a todos que colaboraram para a concretização deste
trabalho.
v
RESUMO
O aumento populacional, acompanhado da intensificação das atividades
socioeconômicas, tem tornado a distribuição de água, em quantidade e qualidade
adequada, um dos grandes desafios para as companhias de saneamento.
Constantemente surgem novas ampliações nas redes de distribuição já
existentes, havendo a necessidade da tomada de decisão buscando uma forma
mais econômica para garantir o abastecimento com vazão e pressão suficientes
em todos os pontos de consumo.
Este trabalho apresenta o estudo de um sistema com problemas no
abastecimento com água tratada. Inicialmente é feita a caracterização da situação
atual e a partir dos problemas diagnosticados, foram propostas alternativas para
regularizar o abastecimento, equilibrar as pressões e otimizar o consumo com
energia elétrica.
Para modelagem do comportamento hidráulico do sistema em estudo utilizou-se o
modelo EPANET, de domínio público desenvolvido pela Agência de Proteção
Ambiental Americana. Com a utilização deste programa foi possível modelar a
situação atual e diagnosticar as alternativas para otimizar o sistema de
abastecimento de São Cristovão/Ovo da Ema. A seleção da melhor alternativa foi
obtida de acordo com a análise econômica das alternativas propostas.
Palavras-chaves: Otimização, Análise Econômica, Modelagem Hidráulica,
Eficiência energética.
vi
ABSTRACT
Increasing population, accompanied by the intensification of socioeconomic
activities, has made the distribution of water in adequate quantity and quality, one
of the major challenges for companies of sanitation. We constantly are new
enhancements in distribution networks already in existence, will need a decision
seeking a more economical way to ensure the supply with sufficient flow and
pressure
at
all
points
of
consumption.
This paper presents the study of a system with problems in supply with treated
water. Initially it made the characterization of the current situation and from the
identified problems, alternatives were proposed to regulate the supply, the
pressure balance and optimize the consumption with electric energy.
For modeling the behavior of the hydraulic system under study is the model used
EPANET, public domain developed by the U.S. Environmental Protection Agency.
With the use of this programmed was possible model the current situation and
diagnose the alternatives to optimize the supply of Saint Kitts / Egg's Ema. The
selection of the best alternative was obtained in accordance with the economic
analysis of the proposed alternatives.
Keywords: Optimization, the Economic Analysis, Modeling Hydro, energy
efficiency.
vii
LISTA DE FIGURAS
Figura 4.2 - Esquema de instalação padrão de uma VRP.
22
Figura 4.3 - Curva de Funcionamento da Bomba para diferentes rotações.
23
Figura 4.4 - Diagrama de Blocos de um inversor de freqüência. Fonte: Capelli
24
2002.
Figura 5.2 - EEAT São Cristovão.
28
Figura 5.1 - Booster de Ovo da Ema.
28
Figura 6.1 - Layout do SAA São Cristovão / Ovo da Ema .
30
Figura 6.2 - Modelagem do sistema de distribuição de água – Situação atual.
40
Figura 6.3 - Modelagem do sistema de distribuição de água - Alternativa 01.
48
Figura 6.4 - Modelagem do sistema de distribuição de água - Alternativa 02.
54
Figura 6.5 - Modelagem do sistema de distribuição de água - Alternativa 03.
58
viii
LISTA DE TABELAS
Tabela 6.1 - Demandas de água, cotas e distâncias entre nós.
34
Tabela 6.2 - Diâmetros, comprimentos e rugosidades dos tubos.
35
Tabela 6.3 - Resumo da Simulação – Situação Atual.
38
Tabela 6.4 – Planilha de custos e consumo com energia elétrica do Booster
de Ovo da Ema.
43
Tabela 6.5 – Planilha de custos e consumo com energia elétrica do Booster
da EEAT São Cristovão.
44
ix
LISTAS DE SIGLAS, SÍMBOLOS E ABREVIATURAS
A
Parcelas com amortização de capital (mês)
CTotal
Custo Total mensal
EEAT
Estação Elevatória de Água Tratada
F
Freqüência
i a..m.
Taxa de juros ao mês
i a.a
Taxa de juros anuais
IPD
Índice de Perdas na Distribuição
K1, K2
Coeficiente do dia de maior consumo e da hora de maior demanda
L
Comprimento de rede
m.c.a
Metros de coluna d’água
N1, N2
Rotação Inicial e final
NBR
Norma Brasileira
P
Valor presente
P1, P2
Potência inicial e final
PPOT
Potência
Q
Per Capta
Q1, Q2
Vazão inicial e final
qm
Vazão específica
SAA
Sistema de Abastecimento de Água
SIAA
Sistema Integrado de Abastecimento de Água
T1, T2
Torque Inicial e final
VRP
Válvula Redutora de Pressão
10
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................... 11
2. JUSTIFICATIVA ........................................................................................................... 12
3. OBJETIVOS................................................................................................................... 13
3.1 Objetivos Gerais ........................................................................................................ 13
3.2 Objetivos Específicos ................................................................................................ 13
4. REVISÃO BIBLIOGRAFICA ........................................................................................ 14
4.1. Dimensionamento de redes....................................................................................... 15
4.2. Válvulas Redutoras de Pressão (VRP’s) – características e importância................. 16
4.3. Variação de rotação de bombas por inversor de freqüência..................................... 20
4.4. Modelos utilizados para simulação hidráulica......................................................... 24
4.5. Calibração dos modelos de Simulação das Redes de Distribuição .......................... 25
4.6. Análise econômica de projetos ................................................................................. 27
5. METODOLOGIA............................................................................................................ 28
5.1. Levantamento de dados ............................................................................................ 28
5.2. Levantamento bibliográfico...................................................................................... 28
5.3. Descrição e local do sistema em estudo ................................................................... 28
5.4. Análise dos parâmetros hidráulicos.......................................................................... 30
a) Propriedades dos nós da rede .................................................................................. 30
b) Propriedades das tubulações dos trechos da rede:................................................... 32
c) Propriedades do conjunto motor-bomba ................................................................. 33
5.5. Análise dos parâmetros energéticos ......................................................................... 34
5.6. Análise econômica................................................................................................... 34
6. RESULTADOS ............................................................................................................... 35
6.1. DIAGNÓSTICO E SIMULAÇÃO REFERENTE À SITUAÇÃO ATUAL ........... 35
6.1.3 Análise dos parâmetros energéticos da situação atual........................................ 38
6.2. ESTUDO DAS ALTERNATIVAS .......................................................................... 41
6.2.1. ALTERNATIVA 01 .......................................................................................... 41
6.2.1.1. Custo estimado com energia elétrica ......................................................... 44
6.2.1.2. Análise econômica referente à alternativa 01............................................. 45
6.2.2. ALTERNATIVA 02 .......................................................................................... 46
6.2.2.1. Custo estimado com energia elétrica ......................................................... 48
6.2.2.2. Análise econômica referente à alternativa 02............................................. 48
6.2.3. ALTERNATIVA 03 ......................................................................................... 49
6.2.3.1. Custo estimado com energia elétrica ......................................................... 51
6.2.1.2. Análise econômica referente à alternativa 03............................................. 51
6.3. RESUMO DA ANÁLISE ECONÔMICA DAS ALTERNATIVAS ....................... 52
7. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES......................................................................... 53
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 54
9.0. ANEXOS ...................................................................................................................... 56
11
1. INTRODUÇÃO
O sistema de abastecimento de água da comunidade de São Cristóvão /
Ovo da Ema, em análise, pertencente ao sistema de abastecimento integrado de
Feira
de
Santana,
apresenta
regiões
com
freqüentes
problemas
de
desabastecimento e, segundo o balanço hídrico do ano de 2007, o índice de
Perdas na Distribuição anual (IPD12) é de 57,64%, estando muito acima do normal
para a região de Feira de Santana (IPD12= 36%), além de possuir comunidades
sem acesso a água tratada.
Tendo em vista esses problemas apresentados pelo Sistema São
Cristóvão/Ovo da Ema, o presente estudo desenvolve uma análise dos
parâmetros hidráulicos, energéticos e econômicos, tendo como objetivo propor
intervenções para melhoria na operação do mesmo, a fim de regularizar o
abastecimento no referido Sistema, reduzir perdas de água e energia, e
possibilitar o abastecimento das comunidades sem acesso à água tratada.
Para análise dos parâmetros hidráulicos foram feitas modelações com o
programa EPANET, a fim de caracterizar a situação atual do sistema,
identificando as regiões com problemas de desabastecimento de água, e efetuar
simulações com as possíveis intervenções a serem realizadas visando otimizar a
operação do referido sistema.
No que se refere à análise dos parâmetros energéticos foi feito um estudo
do custo médio mensal da energia elétrica, referente à situação atual, seguido de
uma estimativa do custo do consumo futuro, após as intervenções propostas pelo
estudo.
Para a análise econômica foi avaliado o custo mensal das alternativas
propostas, considerando um horizonte de projeto de dez anos. O custo se refere
ao investimento, com amortização de capital, somado ao custo de energia
elétrica.
12
2. JUSTIFICATIVA
O Sistema de abastecimento de água de São Cristóvão/Ovo da Ema, em
análise, é composto por uma estação elevatória de água tratada, implantada em
1992, e um booster, implantado em 2000, ambos projetados para um horizonte de
10 anos. Tendo em vista o período de operação desse sistema, percebe-se
claramente que o mesmo encontra-se já em final de plano, demonstrando
problemas que geram o desabastecimento de algumas regiões enquadradas na
área do Sistema o que, por si só, justifica a elaboração de um projeto para propor
intervenções, como redimensionamento do sistema em questão.
Esse sistema, além de possuir deficiência no abastecimento, está
apresentando custo elevado com energia elétrica em função da tarifa contratada
no Booster de Ovo da Ema. Portando esse custo elevado e a variação de
demanda apresentado pelo sistema, justificam a desativação do booster e a
utilização do inversor de freqüência para acionamento do conjunto motor-bomba,
propostos neste projeto. Essas intervenções irão contribuir para a utilização
eficiente da energia elétrica, e para o equilíbrio das pressões do sistema em
relação à situação atual.
Além disso, a partir do redimensionamento do sistema o projeto se destina
a abastecer a comunidade Lagoa Salgada, sem acesso a água tratada, de forma
regular.
O aumento da demanda por serviços de abastecimento de água e,
conseqüentemente por energia elétrica, a competição pelos recursos hídricos no
âmbito das bacias hidrográficas, a necessidade de cumprimento de acordos
internacionais na área ambiental, o aumento do custo de energia elétrica e a
escassez de recursos para viabilizar novos investimentos que aumentem a oferta
de água e energia no médio e longo prazo, também podem ser apresentadas
como justificativas para a elaboração de um estudo que vise à otimização de um
sistema de abastecimento de água.
13
3. OBJETIVOS
3.1 Objetivos Gerais
Otimizar o abastecimento de água de São Cristóvão/Ovo da Ema através
de modelagem operacional com o EPANET.
3.2 Objetivos Específicos
Avaliar a condição atual do abastecimento de água de São Cristóvão/Ovo
da Ema com o EPANET;
Propor alternativas para regularizar o abastecimento com água tratada da
comunidade de São Cristóvão/Ovo da Ema;
Estabelecer medidas para equilibrar as pressões na rede de distribuição de
acordo exigências da NBR 12218 NB 594;
Propor alternativas para otimizar o consumo com energia elétrica;
Possibilitar o acesso à água tratada para comunidade de Lagoa Salgada;
14
4. REVISÃO BIBLIOGRAFICA
Os fundamentos teóricos deste trabalho estão subdivididos em cinco
seções. Na primeira, apresenta-se um método de dimensionamento de redes de
abastecimento de água. A segunda aborda algumas características e importância
das válvulas redutoras de pressão (VRP’s). Na terceira é apresentado o principio
de funcionamento e função do inversor de freqüência. Na quarta, citam-se alguns
modelos de simulação hidráulica. Na quinta, são apresentadas algumas técnicas
de calibração de redes de distribuição, além dos níveis de aceitabilidade. E na
sexta seção relata a importância da análise econômica de projetos.
15
4.1. Dimensionamento de redes
Na elaboração de projeto de rede de distribuição de água para
abastecimento público deve-se seguir as condições exigíveis de acordo com a
NBR 12218 (1994). Essa norma descreve as definições, fixa condições para o
dimensionamento das tubulações, para criação de setores de medição, aborda
disposições construtivas, entre outras.
O Dimensionamento de redes de abastecimento de água pode ser
realizado pelo Método Pimentel Gomes, que equilibra hidraulicamente a rede de
abastecimento, em escoamento permanente, proporcionando, como resposta, os
diâmetros dos trechos, as pressões disponíveis nos nós e altura manométrica na
alimentação do sistema de distribuição de água.
O método pode ser considerado uma alternativa à metodologia de Hardy
Cross. O método de Pimetel Gomes, se divide em duas etapas. Na primeira fazse um pré-dimensionamento do sistema, no qual os diâmetros, as vazões nos
trechos e a altura manométrica de alimentação são variáveis continuas a serem
determinadas pelo processo de busca de uma solução hidraulicamente viável, ou
seja, que cumpra as leis de conservação de massa nos nós e de conservação de
energia nos anéis e que atenda á demais restrições hidráulicas impostas ao
dimensionamento (Gomes, 2004).
Os
resultados da variáveis obtidas nesta
etapa atendem às restrições hidráulicas
impostas ao dimensionamento,
resultando numa alternativa de cálculo que necessita ser ajustada, já que os
valores contínuos obtidos para os diâmetros dos trechos não coincidem com os
valores nominais disponíveis no mercado. Portando, deve-se executar uma
segunda etapa de cálculo para ajustar a solução obtida inicialmente. Na segunda,
etapa os valores dos diâmentros encontrados inicialmente para os trechos devem
se aproximados para os valores nominais vizinhos. Sendo assim, os diâmetros
não mais serão variáveis na segunda etapa de busca de uma solução para o
dimensionamento da rede, que atenda a todas as restrições impostas. As vazões
nos trechos da rede continuam como variáveis (na segunda etapa), equanto a
altura manométrica de alimentação poderá ser fixa ou variável, dependendo das
simulações a serem efetuadas pelo projetista.
16
4.2. Válvulas Redutoras de Pressão (VRP’s) – características e importância
As válvulas redutoras de pressão representam uma solução para ajuste de
pressões em um sistema de distribuição de água de forma confiável. Na maioria
dos casos Não é dada devida atenção à importância das válvulas e suas
disposições nos sistemas de distribuição, conforme (WALSKI, 2001)
De acordo com SILVA (1998) a instalação de uma VRP, dimensionada
para reduzir as cargas em 60 % (por exemplo, de 100mH2O para 40mH2O.), em
um setor com perdas físicas conhecidas de 50%, acarretará uma redução de 37%
nas perdas existentes, as quais passarão de 50% para 31,5%, com uma redução
efetiva de 18,5%. Portanto, é possível quantificar previamente as reduções de
perdas esperadas por meio de reduções de pressões e, com isso, avaliar
economicamente o retorno dos investimentos a realizar para atingir os objetivos.
Segundo BARROSO (2005), as variações topográficas aliadas às perdas
de carga dentro de uma zona de pressão favorecem a utilização de válvulas
redutoras de pressão, visando manter pressões na rede inferiores a 30mH2O. O
princípio básico da VRP é a manutenção de uma pressão fixa na sua saída. Em
locais onde se verificam consideráveis variações de pressão, decorrentes de
perdas de carga no sistema, torna-se interessante à utilização de controladores
eletrônicos, que são equipamentos dotados de circuito eletrônico com
armazenador de dados e válvulas solenóides, alimentados através de bateria de
lítio, com uma vida útil de aproximadamente 5 anos. Assim, há três tipos básicos
de controle de pressão com utilização de VRP:
▪ Pressão de Saída Fixa (VRP sem controlador): é usada quando o sistema a ser
controlado não tem mudanças significativas de demanda, e as perdas de carga
são relativamente pequenas (menores do que 10mH2O, sob quaisquer condições
de operação).
▪ Modulação por Tempo: é usada para controlar um sistema que apresenta
grande perda de carga (superior a 10m H2O), porém de perfil regular de consumo.
Assim, a válvula irá trabalhar com patamares de pressão de saída, ajustados no
tempo.
17
▪ Modulação por Vazão: é usada para controle em sistemas que apresentam
grande perda de carga (grandes áreas) e mudanças no perfil de consumo, tanto
no tipo de uso, como na sazonalidade ou na população (como no caso de cidades
turísticas). Apesar de ser o tipo de controle mais eficiente, necessita de
controlador mais caro, e de um medidor de pulso de vazão.
Para dimensionar corretamente a VRP e escolher o método de controle ou
modulação (pressão de saída fixa, modulada pelo tempo ou pela vazão) é
importante considerar o impacto das flutuações sazonais na demanda e o tipo de
área que está sendo suprida. A maior parte das áreas tem alguma forma de
macromedição (parcial ou total). Geralmente a VRP deve controlar somente uma
parte do setor, no entanto, as leituras de um macromedidor são boas indicações
do tipo de mudança que pode ocorrer devido ao efeito da sazonalidade.
É recomendável a realização de uma pesquisa de vazamentos e o reparo
de todos os vazamentos encontrados na área de influência da futura válvula antes
da realização das medições de vazão, pois a tendência é haver uma redução na
vazão do sistema após a implantação da VRP (redução dos vazamentos). As
vazões medidas serão utilizadas para o dimensionamento da válvula (isso evitará
um possível superdimensionamento da VRP).
Para WALSK (2001) a quantidade de vazamento em um sistema de
distribuição de água está relacionada à pressão do sistema, portanto, reduzindo
as pressões durante as horas de menor consumo pode-se reduzir os vazamentos.
A redução da pressão é alcançada através da operação de válvula. Além do mais,
o gerenciamento da pressão da água e o controle ativo de vazamentos envolvem
a setorização de grandes redes em áreas menores (chamados Distritos
Hidrométricos) que são melhor monitorados. Assim, a modelagem é usada para
ajudar a gerenciar a redução de vazamentos pela determinação dos efeitos que
cada setorização de redes em áreas menores ou a regulação dos controles de
válvulas sobre pressão e vazão através do sistema.
Os benefícios da operação das VRP nas áreas de influência com controle
de pressão, segundo VIEGAS (2001) são:
18
▪ redução das vazões diárias de operação provocada pelo rebaixamento da
pressão a níveis operacionais que evitem a falta de água nos pontos críticos,
porém, reduzindo a pressão excedente;
▪ redução brusca da incidência de rompimentos de tubulações melhorando a
qualidade do atendimento e reduzindo os custos de manutenção;
▪ operação do sistema de abastecimento de água com pressões mais
estabilizadas e de intensidade adequada reduzindo a ocorrência de danos
inclusive às instalações hidrossanitárias prediais.
A maioria dos fabricantes trabalha com uma válvula do tipo globo ou
angular, operada hidraulicamente, controlada pelo acionamento direto de mola,
diafragma e válvula piloto. O circuito piloto permite um total auto-ajuste da válvula,
e assegura um controle extremamente preciso da pressão reduzida, dentro de
extensas variações de vazão.
A válvula fica normalmente aberta quando a pressão da linha é aplicada na
entrada da válvula. Quando essa mesma pressão é aplicada na cabeça da
válvula, a válvula se fecha, porque a área do diafragma ou pistão é maior que a
área da sede da válvula. É o controle da pressão acima do diafragma ou pistão
que determina a posição da válvula principal – ou seja, aberta, fechada ou em
uma posição intermediária (Figura 4.1).
Figura 4.1 - Esquema de Funcionamento de uma VRP.
19
O controle piloto é um acionamento direto, ajustável, projetado para
permitir o fluxo quando a pressão a jusante fica abaixo da ajustada pela mola.
Com o incremento na demanda, tem-se como resultado a queda na pressão de
jusante (controlada). A válvula piloto detecta esta queda na pressão e a mola
causa uma abertura na válvula. Como a válvula piloto abre, a pressão é sangrada
da cabeça da válvula principal, permitindo a linha de pressão principal abrir a
válvula principal. Que continua abrindo até que a pressão a jusante tenha
retornado ao valor correspondente ao ajustado na válvula piloto. O reverso
acontecerá num incremento na pressão controlada resultante de uma redução da
demanda.
As válvulas redutoras de pressão normalmente são instaladas em uma
derivação da tubulação principal, chamada "by pass", guarnecidos por registros
de bloqueio a montante e a jusante para as manutenções. Na tubulação principal
também é instalado um registro para trabalhar normalmente fechado, que é
aberto em situações de manutenção ou alguma emergência operacional a
jusante. A Figura 4.2 apresenta um esquema da instalação padrão de uma VRP
em rede de distribuição de água.
Figura 4.2 - Esquema de instalação padrão de uma VRP.
Em resumo, uma VRP permite o controle do consumo e a redução de
pressão nos encanamentos, diminuindo o número de vazamentos e aumentando
a vida útil das tubulações; desde que bem operadas e localizadas nos sistema de
distribuição de água. Com a diminuição das perdas de água, as companhias de
saneamento e a população economizam, além de diminuir a quantidade de água
retirada dos mananciais, contribuindo para a preservação do meio ambiente.
20
4.3. Variação de rotação de bombas por inversor de freqüência
Os inversores de freqüência são equipamentos eletrônicos acoplados aos
conjuntos motor-bombas, cuja função é o controle da velocidade de rotação dos
motores elétricos a corrente alternada (AC). Com a alteração da rotação,
observada as leis de semelhança física das máquinas hidráulicas rotativas,
equações 1 a 4, as curvas de funcionamento da bomba (altura manométrica x
vazão, etc) são alteradas, mudando assim o ponto de operação do sistema
(Figura 4.3).
Figura 4.3 - Curva de Funcionamento da Bomba para Diferentes Rotações
21
Existem dois tipos de inversores de freqüência disponíveis no mercado: o
escalar e o vetorial. A diferença entre inversor escalar e vetorial está basicamente
na curva torque x rotação. No inversor escalar, por ser uma função de V/F
(tensão/freqüência), este não oferece altos torques em baixas rotações, pois o
torque é função direta da corrente de alimentação. A curva V/F pode ser
parametrizada no inversor escalar. O inversor vetorial não possui uma curva
parametrizada, na verdade essa curva varia de acordo com a solicitação de
torque, portanto este possui circuitos que variam a tensão e a freqüência do
motor, através do controle das correntes de magnetização (IM) e do rotor (IR). O
inversor vetorial é indicado para torque elevado com baixa rotação, controle
preciso de velocidade e torque regulável. Já o escalar é indicado para partidas
suaves, operação acima da velocidade nominal do motor e operação com
constantes reversões.
Conforme (Capelli, 2002), a função de um inversor de freqüência não se
limita a controlar a velocidade de um motor AC. Ele precisa manter o torque
constante para que não haja alteração na rotação. Também segundo (Capelli,
2002), os inversores são classificados em quatro blocos (Figura 4.4):
•
1º bloco – CPU (unidade central de processamento) é formada por um
microprocessador ou um CLP. Neste bloco todos os parâmetros e dados
do sistema são armazenados. Executa ainda funções vitais como: geração
de pulsos de disparos dos IGBT’s, que nada mais são que transistores que
fazem a conexão do circuito, alterando o sentido da corrente que circula no
motor;
•
2º bloco – IHM (interface homem máquina). Esse dispositivo permite
visualizar de forma o inversor está parametrizado e se necessário ser
alterado;
•
3º bloco – Interfaces. O comando pode ser analógico ou digital.
Normalmente para controle da velocidade de rotação utiliza-se tensão
analógica (situada entre 0 e 10 Vcc), sendo que essa velocidade será
proporcional ao seu valor;
22
•
4º bloco – Etapa de Potência. É constituída por um circuito retificador que
alimenta através de um barramento de corrente contínua (DC), o módulo
IGBT.
FIGURA 4.4 – Diagrama de Blocos de um inversor de freqüência. Fonte: Capelli 2002.
O inversor também altera a tensão oriunda do barramento DC através da
modulação por largura de pulso (PWM). Quando a tensão tem que aumentar, os
pulsos são alargados, quando precisa diminuir, os pulsos são estreitados. Para
exemplificar o controle exercido pela variação da rotação sobre as características
do bombeamento, com base nas leis de semelhança fornecidas anteriormente,
seja a curva carga x vazão (H x Q), para a rotação nominal (ou de referência NR),
dada por um ajuste polinomial de segunda ordem da curva do fabricante:
23
sendo, a, b e c coeficientes de ajuste da curva. A dependência da rotação N com
a freqüência f dada pela relação:
onde P é o numero de pólos do motor AC. Tomando a rotação nominal para a
freqüência de 60 Hz, então a equação 6 pode ser posta na dependência da
freqüência como:
As demais curvas características da bomba, como as curvas de torque e de
potência, podem ser obtidas de forma análoga a apresentada para a curva de
carga, no caso particular da potência:
com c, d e e, coeficientes de ajuste da curva de potência.
Como descrito anteriormente, no caso do inversor escalar é mantida a
relação V/F, assim para os valores nominais de tensão de 240 V, na freqüência
de 60 Hz, V/F = 4, podendo ser construído o gráfico tensão de alimentação x
freqüência. (Figura 3) e, observar sua relação direta com as equações (8) e (9).
Cabe observar que para valores de freqüência superiores a 60 Hz (bomba
trabalhando acima de sua rotação nominal), a relação V/F não se mantém
constante, assim, como torque é função da corrente de alimentação, assim ao
abaixá-la, devido a redução da relação tensão/freqüência, o torque cai, podendo
produzir sobressaltos no motor.
24
4.4. Modelos utilizados para simulação hidráulica
Existem diversos modelos que podem ser utilizados para efetuar
simulações hidráulicas. A seguir estão descritos alguns programas com as suas
respectivas características
A Agência de Proteção Ambiental Americana (US EPA) desenvolveu o
modelo EPANET que permite executar simulações estáticas e dinâmicas do
comportamento hidráulico e de qualidade da água de sistemas de distribuição sob
pressão. Uma rede é constituída por tubulações, bombas, válvulas, reservatórios
de nível fixo e/ou reservatórios de nível variável. O modelo EPANET permite obter
os valores da vazão em cada tubulação, da pressão em cada nó, da altura de
água em cada reservatório de nível variável e da concentração de espécies
químicas através da rede, durante um período de simulação, subdividido em
múltiplos passos de cálculo. (ROSMAN, 2000)
Segundo (ROSSMAN, 2000), O modelo EPANET contém um conjunto de
ferramentas de cálculo para apoio à simulação hidráulica, dentre estas a
modelação da relação entre pressão e vazão de dispositivos emissores do tipo
orifício, os quais fazem com que a vazão efluente dependa da pressão.
Esses dispositivos também podem ser utilizados para simular perdas em
tubulações (se o coeficiente de perdas e o expoente do emissor forem
estimados). O EPANET modela os dispositivos emissores como uma propriedade
do nó e não como um componente separado. (ROSSMAN, 2000)
O MIKE NET usa o mecanismo numérico do EPANET e é aplicável para
simulações de: demandas nodais, análises de hidrante/vazão de incêndio, curvas
de perda de carga do sistema, características do reservatório, idade da água,
decaimento/concentração de cloro, percurso e concentração de poluentes,
modelagem on-line baseada em SCADA. O MIKE NET foi desenvolvido em
cooperação com BOSS Internacional, EUA. (Barroso, 2005)
O WaterCAD foi desenvolvido pela Haestad Methods, é um sistema de
gerenciamento de informações geográficas completo para: análise da qualidade
da água, determinação da vazão de incêndio exigida, calibração de grandes redes
de distribuição, entre outros. O WaterCAD é uma ferramenta sofisticada que
25
permite a engenheiros e responsáveis pelas decisões analisar e gerenciar as
redes de distribuição com exatidão e eficiência sem precedência. (Barroso, 2005)
O FINESSE, software de modelagem da Water Software Systems, Reino
Unido, é um pacote completamente integrado de simulação hidráulica,
programação ótima de bomba e gerenciamento de vazamentos. O FINESSE é
usado atualmente nos países Britânicos e Europeus. O software é compatível
com pacotes de simulação hidráulica (EPANET, GINAS, WATNET) e pode ser
ligado a GIS e SCADA. (Barroso, 2005)
O SCAnet é uma aplicação de apoio para operação de redes de
abastecimento de água, que interliga um sistema SCADA com a ferramenta de
simulação hidráulica EPANET. Esta integração permite a simulação de ações de
controle sobre a situação real da rede, assim como reprodução e simulação de
registros passados pelo sistema. O SCAnet foi desenvolvido pelo grupo GRyCAP
para o caso da rede de Valência, demonstrando as vantagens da conexão
modelo-SCADA. (Barroso, 2005)
Dentre os modelos citados de simulação hidráulica foi escolhido o
EPANET, por ser um software de domínio público, bem elaborado e utilizado em
vários trabalhos da literatura (ARIMA & CYBIS (1999), ALONSO et al. (2000),
DIAS et al. (2000), SOARES (2003), VIEGAS (2003), apresentando desempenho
satisfatório. (Barroso, 2005)
4.5. Calibração dos modelos de Simulação das Redes de Distribuição
A calibração é, segundo CESARIO & DAVIS (1984) o processo de ajuste
fino de um modelo até a simulação das condições reais com um grau de exatidão
estabelecido, para um horizonte de tempo específico.
Para WALSKI (2001) calibração é o processo de comparação entre os
resultados simulados e as observações de campo. O processo de calibração
inclui mudanças nas demandas do sistema, ajuste fino da rugosidade das
tubulações, alteração de características de operação de bombas e outros ajustes
dos dados de entrada do modelo que afetem os resultados simulados.
26
Os principais objetivos da calibração, segundo DIAS (2000), são:
▪ Estabelecer um modelo credível;
▪ Criar um termo de comparação;
▪ Estabelecer um instrumento de previsão;
▪ Adquirir conhecimentos e compreender o funcionamento do sistema;
▪ Descobrir erros de construção, ou outros, no sistema.
A calibração de um modelo deve seguir várias etapas definidas
previamente, tendo em vista alcançar os objetivos pretendidos. Dias (2000)
enumera sete passos para calibração de um modelo:
1. Identificação do uso pretendido para o modelo;
2. Determinação das estimativas iniciais dos parâmetros do modelo;
3. Coleta dos dados para calibração;
4. Avaliação dos resultados do modelo;
5. Execução da macro-calibração;
6. Realização da análise de sensibilidade;
7. Execução da micro-calibração.
Os autores citam que as diferenças entre os resultados da aplicação do
modelo e as observações de campo podem ser causadas por diversos fatores:
▪ Erros na modelação dos parâmetros (valores de rugosidade de tubulações e
distribuição de demandas nodais);
▪ Geometria incorreta da rede (tubos conectados aos nós errados);
▪ Definição incorreta dos limites das zonas de pressão;
▪ Dados incorretos da rede (diâmetro dos tubos, comprimento, etc.);
▪ Erros nas condições de contorno (ou seja, incorreções nos dados de válvulas
redutoras de
pressão, nível d’água nos reservatórios, curvas de bomba, etc.);
▪ Erros em registros da operação do sistema (por exemplo, bombas partindo e
parando em períodos incorretos);
▪ Incorreções no equipamento de medição;
▪ Erros de leitura nos instrumentos.
27
4.6. Análise econômica de projetos
As ações de combate às perdas de água e de energia nos sistemas de
abastecimento de água e de esgotamento sanitário são, atualmente, medidas
imprescindíveis e inadiáveis para garantir a sustentação econômica da grande
maioria das empresas de saneamento existentes no Brasil e no mundo. Qualquer
conjunto de ações a executar em um sistema de saneamento, visando melhorar
sua eficiência, em termos de redução das perdas de água e energia, necessita de
um estudo técnico, ambiental e econômico para verificar sua viabilidade. A
viabilidade técnica e ambiental das ações físicas e operacionais, com vistas a
melhorar a eficiência dos sistemas no setor de saneamento, é necessária, mas
não é suficiente. Além da viabilidade técnica e ambiental é necessário que haja
um estudo de viabilidade econômica que demonstre que os custos de
investimentos e operação aplicados para melhorar a eficiência do sistema, gerem
benefícios que possam garantir a sustentabilidade econômica da sua exploração
(GOMES, 2004).
28
5. METODOLOGIA
5.1. LEVANTAMENTO DE DADOS
Todos os dados necessários para a realização do estudo, diâmetro e
comprimento da tubulação, cotas do terreno, nº de ligações, dados característicos
dos equipamentos instalados, foram obtidos através do levantamento em campo e
consulta
ao
cadastro
(técnico,
comercial,
cartográfico)
no
setor
de
geoprocessamento da EMBASA.
5.2. LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO
Inicialmente foi efetuado o estudo sobre eficiência energética e operacional
em sistemas de abastecimento de água. Observou-se em destaque, pelos
autores, a utilização do EPANET como ferramenta para permitir simular e
diagnosticar as alternativas a serem empregadas para o melhoramento da
eficiência dos sistemas de abastecimento. Foi necessário, portanto, pesquisar e
estudar o programa EPANET, a fim de utilizar como ferramenta para otimizar o
sistema de abastecimento de água em estudo.
5.3. DESCRIÇÃO E LOCAL DO SISTEMA EM ESTUDO
O Sistema em estudo é composto pelo Booster de Ovo da Ema (Figura 5.1)
e pela EEAT São Cristóvão (Figura 5.2), localizados na zona rural, pertencente ao
SIAA de Feira de Santana. A EEAT - São Cristovão foi implantada em 1992 e o
Booster de Ovo da Ema implantado em 2000, ambos projetados para um
horizonte de 10 anos. Atualmente o sistema opera com 697 ligações domiciliares.
Segundo informações obtidas em campo e no setor de operações da
EMBASA, o sistema apresenta regiões com problemas de desabastecimento,
necessitando que sejam efetuadas manobras diárias, através de válvulas
manuais, para possibilitar o abastecimento dessas regiões.
29
l
Figura 5.1 - Booster de Ovo da Ema
Figura 5.2 - EEAT São Cristovão
30
5.4. ANÁLISE DOS PARÂMETROS HIDRÁULICOS
Foi modelado inicialmente no EPANET à situação atual, a fim de
caracterizar e constatar os problemas geradores de desabastecimento de água.
Com o modelo implantado no EPANET referente à situação atual, foi efetuado
intervenções
buscando
diagnosticar
as
alternativas
para
regularizar
o
abastecimento e otimizar o consumo com energia elétrica do sistema. Foi feita
avaliação de três alternativas, descritas no capitulo 6.0.
Para efetuar as simulações no EPANET, foi necessário definir os dados de
entrada descritos abaixo, de acordo com as informações levantadas no setor de
geoprocessamento da EMBASA (cadastros técnico, comercial, cartográfico).
a) PROPRIEDADES DOS NÓS DA REDE
Descritivo do cálculo da demanda dos nós:
DADOS:
Consumo per capta: q = 120 l/hab/dia
Nº. de habitantes por residência = 05
Coeficiente do dia de maior consumo: K1 = 1,20
Coeficiente da hora de maior consumo: K2 = 1,50
Nº Horas de Operação = 24h/d
Calculo da vazão específica :
qm =
( Ligações × 5) × k1 × k 2 × q
⇒ l / s.m
86400 × L
Setor 01: 325 Ligações (São Critovão, Genipapo, entrocamento de tanquinho)
Setor 02: 372 Ligações (Ovo da ema, Garapa, Formiga, Lagoa Salgada)
Ligações = 697 Extenção total da rede: L = 30256 m
qm =
( 697 × 5) × 1, 2 × 1,5 × 120
⇒ 2 ,80 × 10 − 4 l / s.m
86400 × 30256
31
Tabela 6.1 - Demandas de água, cotas e distâncias entre nós
NÓ
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
5678910111213141516171819202122232425Qt=
Demanda (l/s)
0,000
0,256
0,018
0,365
0,425
0,390
0,234
0,525
0,842
0,306
0,227
0,069
0,057
0,565
0,551
0,294
0,095
0,0868
0,28784
0,31024
0,17556
0,09772
0,1358
0,07812
0,01624
0,1176
0,12068
0,11732
0,05096
0,112
0,28028
0,09408
0,10136
0,08764
0,01484
0,24304
0,13384
0,09688
7,9778
COTA
259
254
254
250
249
246
243
243
247
265
253
252
243
243
243
245
245
247
247
217
219
221
254
259
259
258
258
251
253
254
254
253
251
246
248
247
247
250
l(m)
914
65
1303
1519
1394
834
1874
3006
1092
809
246
205
2019
1969
1050
340
310
1028
1108
627
349
485
279
58
420
431
419
182
400
1001
336
362
313
53
868
478
346
Setor 01: São Critovão, Genipapo, entrocamento de tanquinho
325 ligações
Setor 02: Ovo da ema, Garapa, Formiga, Lagoa Salgada
372 ligações
32
b) PROPRIEDADES DAS TUBULAÇÕES DOS TRECHOS DA REDE:
Para o cálculo de perda de carga continua foi utilizado a Opção DarcyWeisbach (D-W), selecionada no EPANET. Para as propriedades das tubulações
Foram utilizados os dados da Tabela 6.2, levantados através de consulta ao
cadastro no setor de geoprocessamento da EMBASA.
Tabela 6.2 - Diâmetros, comprimentos e rugosidades dos tubos
Trecho
Comprimento (m)
DN
Material
2
4
5
6
7
8
10
11
12
13
14
9
16
17
19
20
21
22
24
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
23
1
26
3
766
53
862
313
336
549
431
419
279
58
420
182
282
946
1028
1108
278
229
914
673
834
245
205
2069
1092
809
1363
409
421
340
65
1303
246
478
689
438
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
50
100
50
75
75
75
75
50
50
50
50
50
50
100
75
50
50
50
50
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
PVC
Diâmetro interno ( mm)
53.4
53.4
53.4
53.4
53.4
53.4
53.4
53.4
53.4
53.4
53.4
53.4
53.4
53.4
53.4
53.4
53.4
53.4
108.4
53.4
77.2
77.2
77.2
77.2
53.4
53.4
53.4
53.4
53.4
53.4
108.4
77.2
53.4
53.4
53.4
53.4
Rugosidade(mm)
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
0,01
33
c) PROPRIEDADES DO CONJUNTO MOTOR-BOMBA
As Curvas das bombas foram obtidas através de consulta nos Manuais de
Bombas Centrífugas dos fabricantes KSB e DACOR, de acordo com os modelos
das bombas instaladas no Booster de Ovo da Ema e na EEAT São Cristovão.
Para calibrar o modelo no EPANET foi efetuado o levantamento das curvas reais
no campo, com o apoio da equipe de pitometria da EMBASA. Os dados de
entrada para propriedades das curvas estão descritos na Figura 6.3 e na Figura
6.4.
Figura 6.3 – Curva Característica da bomba instalada no Booster de Ovo da Ema
Figura 6.4 - Curva Característica da bomba instalada na EEAT- São Cristovão
34
5.5. ANÁLISE DOS PARÂMETROS ENERGÉTICOS
Para a análise dos parâmetros energéticos, foi feito levantamento de dados
no setor de controle energético da EMBASA em Feira de Santana, referentes ao
custo atual com energia elétrica do sistema. A seguir foi estimado o custo do
consumo futuro referente às alternativas propostas pelo estudo.
5.6. ANÁLISE ECONÔMICA
Para a análise econômica foi avaliado o custo mensal, referente ao
investimento, com amortização de capital, somado ao custo de energia elétrica
consumida pelo Sistema, considerando um horizonte de projeto de dez anos. Esta
análise permitiu comparar as alternativas propostas para otimização do sistema e
identificar a mais vantajosa economicamente para a empresa. O procedimento de
cálculo utilizado para obter o custo total mensal está descrito abaixo.
P × ia.m (1 + ia.m ) n
A=
(1 + ia.m ) n − 1
(1 + ia.a ) n ( meses ) = (1 + i a.m ) n ( anos )
CTotal = A + C energia
P: Valor presente (investimento de acordo orçamento alternativa proposta);
A: Valor das parcelas com amortização de capital (mês);
i a.m: Taxa de juros ao mês;
i a.a: Taxa de juros anual = 12 % a.a;
Cenergia : Custo mensal com energia elétrica;
CTotal = Custo Total mensal de Investimento e Operacional.;
35
6. RESULTADOS
6.1. DIAGNÓSTICO E SIMULAÇÃO REFERENTE À SITUAÇÃO ATUAL
O modelo implementado no EPANET encontra-se em processo de
calibração através de ajustes com os levantamentos e ensaios no campo, com o
intuito de obter uma simulação confiável. Porém, de acordo com a modelagem e
simulação efetuadas do sistema em análise no EPANET, já foi possível constatar
regiões com pressões negativas e pontos com pressões dinâmicas abaixo do
limite estabelecido pela NBR 12218 (Figura 6.2), que é de 10mH2O. O que
caracteriza regiões com problemas de desabastecimento com água tratada. A
tabela 6.3 apresenta o resumo da simulação.
36
FIGURA 6.2 - Modelagem do Sistema de abastecimento de água São Cristovão / Ovo da Ema – Situação atual
37
TABELA 6.3 -
ID do Nó
Nó 24
Nó 23
Nó 22
Nó 19
Nó 20
Nó 21
Nó 18
Nó 17
Nó 15
Nó 14
Nó 13
Nó 12
Nó 11
Nó 10
Nó 1-EEAT
Nó 16
Nó 25
Nó 6
Nó 7
Nó 8
Nó 9
Nó 5
Nó 5Nó 6Nó 8Nó 11Nó 17Nó 12Nó 18Nó 19Nó 20Nó 21Nó 13Nó 14Nó 15Nó 9Nó 10Nó 7Nó 16Nó d
RNF CXR
RNF 1
Resumo da Simulação - Situação Atual
Cota(m)
247
247
248
253
251
246
254
254
251
258
258
259
259
254
259
253
250
247
217
219
221
257
259
254
250
243
243
243
243
243
245
245
247
265
253
249
246
254
252
250
261
260
Nós às 17:00 Horas
Consumo(LPS)
Carga Hidráulica(m)
0.13
286.20
0.24
286.25
0.01
286.90
0.09
286.97
0.10
286.74
0.09
286.73
0.28
287.98
0.11
290.80
0.12
293.74
0.12
293.70
0.12
297.42
0.02
297.45
0.08
297.46
0.14
297.55
0.00
303.38
0.05
292.53
0.10
286.85
0.29
261.44
0.31
259.95
0.18
259.81
0.10
259.80
0.09
262.00
0.00
296.36
0.26
293.62
0.37
275.39
0.23
268.29
0.06
267.93
0.52
267.63
0.56
254.67
0.55
252.93
0.29
252.54
0.09
252.53
0.84
264.40
0.31
262.27
0.23
261.81
0.42
273.11
0.39
272.49
0.02
293.44
0.07
261.80
0.00
275.39
-2.76
261.00
-5.22
260.00
Pressão(mH2O)
39.20
39.25
38.90
33.97
35.74
40.73
33.98
36.80
42.74
35.70
39.42
38.45
38.46
43.55
44.38
39.53
36.85
14.44
42.95
40.81
38.80
5.00
37.36
39.62
25.39
25.29
24.93
24.63
11.67
9.93
7.54
7.53
17.40
-2.73
8.81
24.11
26.49
39.44
9.80
25.39
0.00
0.00
38
6.1.3 ANÁLISE DOS PARÂMETROS ENERGÉTICOS DA SITUAÇÃO ATUAL
A EEAT - São Cristovão possui a tarifa contratada (A4: horosazonal-verde)
no valor de 0,15233 R$/kWh e o Booster Ovo da Ema uma Tarifa Contratada no
valor 0,44228 R$/kWh referente ao contrato Bifásico B3.
Os Custos mensais com energia elétrica da EEAT de São Cristovão e do
Booster de Ovo da Ema foram levantados no setor de controle energético da
EMBASA em Feira de Santana. A EEAT São Cristóvão apresentou um custo
médio, em 2007, de R$ 1.779,32 e o Booster de Ovo da Ema um custo médio de
R$ 1.226,84. O custo anual do Sistema com energia elétrica nesse mesmo ano foi
de R$ 36.074,01. As Tabelas 6.4 e 6.5 descrevem os custos. Verifica-se,
Portanto, um alto valor da tarifa contratada no Booster de Ovo da Ema, quando
comparado com a tarifa da EEAT de São Cristovão.
39
UNIDADE DE NEGÓCIO:
UNF
POTENCIA INST CV
SISTEMA:
F. SANTANA
GRUPO :
B3- 2
MÊS
ANO
DIAS
FAT.
Jan./ 07
31
Fev./ 07
28
Mar./ 07
31
Abr./ 07
30
Mai./ 07
29
Jun./ 07
31
Jul./ 07
31
Ago./ 07
32
Set./ 07
31
Out./ 07
28
Nov./ 07
32
Dez./ 07
32
NO ANO
5
CONSUMO
(Kwh/R$)
NP
0,00
0,00
FP
2.857,00
1.204,28
1.329,00
557,63
3.092,00
1.297,89
3.550,00
1.499,66
3.043,00
1.323,88
3.539,00
1.567,98
2.947,00
1.312,06
2.605,00
1.155,08
2.686,00
1.180,04
2.409,00
1.056,51
2.708,00
1.195,93
3.124,00
1.371,18
33.889,00
14.722,12
Nº DO CONSUMIDOR:
200276353
2686,4
UNID. CONSUMIDORA:
PERÍODO SECO
BOOSTER- OVO DA EMA
NA PONTA
F. PONTA
MÉDIA : 1300 KW
MÉDIA : 4000 KW
DEMANDA
(Kw/R$)
NP
DEMANDA
ULTRAPASSAGEM
(Kw/R$)
NP
FP
FP
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
DEMANDA
REATIVA
(Kvar/R$)
NP
0,00
0,00
CONSUMO REATIVO
EXECEDENTE
(Kvrh/R$)
NP
FP
FP
0,00
0,00
NA PONTA
0,00
0,00
Tabela 6.4 – Planilha de custos e consumo com energia elétrica do Booster de Ovo da Ema.
0,00
0,00
0,00
0,00
DADOS DO CONTRATO
DEMANDA
PERÍODO UMIDO
FORA DE PONTA
TIP
(R$)
DEVOLUÇÃO
RESOLUÇÃO
24/ANEEL
0,00
0,00
0,00
0,00
DIFERENÇA
DE ICMS
DECRETO
8.088
0,00
0,00
ENCARGO
CAPACIDADE
EMERGENCIAL
(R$)
TOTAL
(R$)
0,00
0,00
2.857,00
1.204,28
1.329,00
557,63
3.092,00
1.297,89
3.550,00
1.499,66
3.043,00
1.323,88
3.539,00
1.567,98
2.947,00
1.312,06
2.605,00
1.155,08
2.686,00
1.180,04
2.409,00
1.056,51
2.708,00
1.195,93
3.124,00
1.371,18
33.889,00
14.722,12
Custo Médio(R$)
1.226,84
40
UNIDADE DE NEGÓCIO:
UNF
POTENCIA INST CV
7
3760,96
SISTEMA:
F. SANTANA
GRUPO :
A4PRIMÁRIA
Mudança de terifa para HORO VERDE em outubro de 02
Nº DO CONSUMIDOR:
32186696
Nº DO CONSUMIDOR ATUAL:
UNID. CONSUMIDORA:
EEAT-SÃO CRISTOVÃO
DEMANDA=30 kw-05/nov/98
PERÍODO SECO
NA PONTA
F. PONTA
NA PONTA
MÉDIA : 5600 KW
30 KW
MÉDIA : 5900 KW
DADOS DO CONTRATO
MÊS/ ANO: NOVEMBRO/98
PERÍODO UMIDO
FORA DE PONTA
30 KW
nº contrato=459,070300,1/98
MÊS
ANO
DIAS
FAT.
Jan./ 07
29
Fev./ 07
32
Mar./ 07
29
Abr./ 07
29
Mai./ 07
29
Jun./ 07
32
Jul./ 07
30
Ago./ 07
30
Set./ 07
32
Out./ 07
31
Nov./ 07
32
Dez./ 07
30
NO ANO
CONSUMO
(Kwh/R$)
NP
166,97
202,93
324,70
392,82
341,02
412,73
266,41
327,74
360,03
475,27
434,98
575,22
458,42
609,17
473,12
626,16
480,83
630,50
496,56
650,00
449,39
592,36
448,96
577,46
4.701,39
6.072,36
FP
3.323,77
452,93
4.443,99
602,78
4.470,13
606,59
4.525,48
619,80
4.481,81
682,71
4.629,11
706,40
4.625,72
709,30
4.697,99
717,47
5.322,52
805,35
5.257,33
794,11
5.544,23
843,27
4.493,81
617,13
55.815,89
8.157,84
DEMANDA
(Kw/R$)
NP
FP
0,00
0,00
30,00
555,47
30,00
552,92
30,00
553,15
30,00
565,11
30,00
612,89
30,00
613,96
30,00
616,95
30,00
614,46
30,00
608,79
30,00
607,74
30,00
611,98
30,00
608,22
360,00
7.121,64
DEMANDA
ULTRAPASSAGEM
(Kw/R$)
NP
FP
DEMANDA
REATIVA
(Kvar/R$)
NP
CONSUMO REATIVO
EXECEDENTE
(Kvrh/R$)
NP
FP
FP
TIP
(R$)
DEVOLUÇÃO
RESOLUÇÃO
24/ANEEL
DIFERENÇA
DE ICMS
DECRETO
8.088
ENCARGO
CAPACIDADE
EMERGENCIAL
(R$)
0,01
0,01
0,03
0,04
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,04
0,05
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Custo Médio (R$)
Tabela 6.5 – Planilha de custos e consumo com energia elétrica da EEAT São Cristovão.
TOTAL
(R$)
3.520,74
1.211,33
4.798,70
1.548,53
4.841,15
1.572,47
4.821,89
1.512,65
4.871,87
1.770,91
5.094,09
1.895,58
5.114,14
1.935,42
5.201,11
1.958,09
5.833,35
2.044,64
5.783,89
2.051,85
6.023,62
2.047,61
4.972,77
1.802,81
60.877,32
21.351,89
1.779,32
41
6.2. ESTUDO DAS ALTERNATIVAS
Esse capítulo apresenta as alternativas possíveis, diagnosticadas através
das simulações com o EPANET, para regularizar o abastecimento com água
tratada, equilibrar as pressões e melhorar a eficiência do consumo com energia
elétrica do sistema de abastecimento de água São Cristovão/Ovo da Ema.
6.2.1. ALTERNATIVA 01
Essa alternativa tem como proposta integrar o sistema de Ovo da Ema e
São Cristóvão a partir do redimensionamento da EEAT de São Cristovão. Ela foi
obtida através da modelagem (Figura 6.3) e simulações (Relatório completo anexo 04) com o EPANET, efetuando intervenções no modelo referente a
situação atual. As intervenções necessárias para otimizar o sistema de
abastecimento São Cristovão/Ovo da ema para a alternativa estão descritas a
seguir:
-
Implantar 1.300m de rede de distribuição interligando a rede alimentadora de
Ovo da Ema a Lagoa Salgada;
-
Substituir tubulação (trecho 12-13: DN 75 para DN 100);
-
Instalar válvula redutora de pressão (trecho 1-5);
-
Implantar 1.700m de rede de distribuição DN 100 mm, interligando a EEAT
São Cristóvão a rede alimentadora de Ovo da Ema;
-
Executar 110 novas ligações domiciliares;
-
Instalar novo conjunto motor-bomba (KSB 32-200 202mm 15cv);
-
Instalar painel de comando elétrico com inversor de freqüência para
acionamento do novo conjunto motor-bomba.
FIGURA 6.3 - Modelagem do Sistema Integrado São Cristovão / Ovo da Ema – Alternativa 01
42
43
Para executar a simulação dinâmica foi criada a curva de modulação (Figura
6.4), para representar a variação periódica dos consumos nos nós ao longo do
tempo.
Figura 6.4 – Curva de Variação de Consumo nos nós
Para equilibrar hidraulicamente o sistema diante das variações de
consumo foi inserido o gráfico de variação de velocidade do motor elétrico (Figura
6.5), representando a utilização do inversor de freqüência. O intervalo em aberto
das 18 às 21 horas significa que a unidade ficará fora de operação durante o
horário de ponta da concessionária de energia elétrica.
Figura 6.5 – Curva de Variação de Velocidade
44
6.2.1.1 CUSTO ESTIMADO COM ENERGIA ELÉTRICA REFERENTE À
ALTERNATIVA 01
Essa alternativa tem como proposta redimensionar e integrar o sistema na
EEAT de São Cristovão, que possui uma tarifa contrata de 0,15233 R$/kWh,
desativar o Booster de Ovo da Ema, com tarifa contratada no valor 0,44228
R$/kWh, e utilizar o inversor de freqüência para acionar o motor elétrico.
Para análise energética do SIAA São Cristóvão foram verificadas as
limitações do contrato (Nº 32186696) junto à concessionária de energia elétrica
(Coelba). Com as informações obtidas constatou-se que o contrato existente
contempla as mudanças da alternativa analisada.
O cálculo do consumo com energia elétrica foi determinado a partir da
seguinte formula:
Cenergia = ( P × N b × p ) + Demanda = 11,25 × 630 × 0,15233 + (30 × 20,43) = R$1692,5
Canual = 12 x1692,5 = R$20.310,00
Cenergia: Custo mensal com energia da alternativa I, em unidades monetária ( R$ );
POT: Potência dimensionada na alternativa I (11,25 KW);
Nb = Número de horas de bombeamento por mês (21x30=630 h / mês;
p: custo da energia, de acordo com o contrato (Nº 32186696), tarifa: A4-HV= 0,15233 R$ /kWh.
45
6.2.1.2. ANÁLISE ECONÔMICA REFERENTE À ALTERNATIVA 01
O Custo mensal para o horizonte de projeto de 10 anos da Alternativa I, foi
determinado de acordo com o investimento referente às intervenções necessárias
para a Alternativa analisada, discriminadas no orçamento da alternativa 01 (anexo
01) somado ao custo mensal de energia elétrica. Os cálculos estão descritos a
seguir:
P × i a.m (1 + i a.m ) n
A=
⇒ A = R$1.888,99
(1 + i a.m ) n − 1
(1 + 0,12)1 = (1 + i a.m )12 ⇒ i a.m = 12 1,12 − 1 = 0,949%
CTotal = A + C energia = 1.888,99 + 1,692,5 = R$3.581,49
P: Valor presente (investimento de acordo orçamento alternativa I) = R$ 134.971,03;
A: Valor das parcelas com amortização de capital (mês);
i a.m: Taxa de juros ao mês;
i a.a: Taxa de juros anual = 12 % a.a;
CTotal = Custo Total mensal;
46
6.2.2. ALTERNATIVA 02
Essa alternativa tem como proposta redimensionar o booster de Ovo da
Ema, mantendo separado do sistema de São Cristóvão. Ela foi obtida através da
modelagem (Figura 6.4) e simulações com o EPANET, efetuando intervenções no
modelo referente a situação atual. As intervenções necessárias para otimizar o
sistema de abastecimento São Cristovão / Ovo da ema estão descritas abaixo:
-
Implantar 1.300m de rede de distribuição interligando a rede alimentadora de
Ovo da Ema a Lagoa Salgada;
-
Substituir tubulação (trecho 12-13: DN 75 para DN 100);
-
Instalar válvula redutora de pressão (trecho 1-5);
-
Executar 110 novas ligações domiciliares;
-
Instalar novo conjunto motor-bomba no booster (KSB 32-160 176mm 10cv );
-
Instalar painéis de comando elétrico com inversor de freqüência para
acionamento dos conjuntos motor-bomba, na EEAT São Cristovão e no
Booster Ovo da Ema.
47
FIGURA 6.4 - Modelagem do sistema de distribuição de água - Alternativa 02
48
6.2.2.1. CUSTO ESTIMADO COM ENERGIA ELÉTRICA REFERENTE À
ALTERNATIVA 02
Para análise energética do Booster Ovo da Ema foi verificado as limitações
do contrato (Nº 0200276353) junto à concessionária de energia elétrica (Coelba).
Com as informações obtidas constatou-se que o contrato existente contempla as
mudanças da alternativa analisada.
O cálculo do consumo de energia elétrica foi determinado de acordo
com a seguinte formula:
Cenergia = P × N b × p = 7,36 × 630 × 0,44228 = R$2.050,76
Cenergia: Custo mensal com energia da alternativa II, em unidades monetária ( R$ );
POT: Potência dimensionada na alternativa 02 ( 7,36 KW );
Nb = Número de horas de bombeamento por mês (21x30=630 h / mês );
p: custo da energia, de acordo com o contrato ( Nº 0200276353), tarifa: B3 = 0,44228 R$ /kWh
6.2.2.2. ANÁLISE ECONÔMICA REFERENTE À ALTERNATIVA 02
O Custo mensal para o horizonte de projeto de 10 anos da Alternativa 02,
foi determinado de acordo com o investimento referente às intervenções
necessárias para a Alternativa analisada, descriminadas no orçamento da
alternativa II (anexo 02), somado com o custo mensal de energia elétrica. Os
cálculos estão descritos a seguir:
P × i a.m (1 + i a.m ) n
A=
⇒ A = R$1.337,29
(1 + i a.m ) n − 1
(1 + 0,12)1 = (1 + i a.m )12 ⇒ i a.m = 12 1,12 − 1 = 0,949%
CTotal = A + Cenergia = 1.337,29 + 1152,72 + 2.050,76 = R$4.540,77
P: Valor presente (investimento de acordo orçamento alternativa II) = R$ 95.551,40;
A: Valor das parcelas com amortização de capital (mês);
i a.m: Taxa de juros ao mês;
i a.a: Taxa de juros anual = 12 % a.a;
CTotal = Custo Total mensal;
49
6.2.3. ALTERNATIVA 03
Essa alternativa tem como proposta transferir o “booster” de ovo da Ema
para a posição da elevatória do sistema na EEAT- São Cristovão, efetuando o
dimensionamento de equipamentos independentes para os sistemas Ovo da Ema
e São Cristovão. Ela foi obtida através da modelagem (Figura 6.5) e simulações
com o EPANET, efetuando intervenções no modelo referente a situação atual. As
intervenções necessárias para otimizar o sistema de abastecimento São
Cristovão / O da ema estão descritas abaixo:
-
Implantar 1.300m de rede de distribuição interligando a rede alimentadora de
Ovo da Ema a Lagoa Salgada;
-
Substituir tubulação (trecho 12-13: DN 75 para DN 100 );
-
Instalar válvula redutora de pressão (trecho 1-5);
-
Implantar 1.700m de rede de distribuição, DN 100 mm, interligando a EEAT
São Cristóvão a rede alimentadora de Ovo da Ema ;
-
Executar 110 ligações domiciliares;
-
Instalar novo conjunto motor-bomba (KSB 32-200 202mm 7,5cv) para
abastecimento de Ovo da Ema;
-
Instalar painel de comando elétrico com inversor de freqüência para
acionamento dos conjuntos motor-bomba.
50
FIGURA 6.5 - Modelagem do sistema de distribuição de água - Alternativa 03
51
6.2.3.1 CUSTO ESTIMADO COM ENERGIA ELÉTRICA REFERENTE À
ALTERNATIVA 03
Essa
alternativa
tem
como
proposta
redimensionar
equipamentos
independentes para o Sistema de Ovo da Ema e São Cristovão instalados na
EEAT – São Cristovão, que possui uma tarifa contrata de 0,15233 $/kWh,
desativar o Booster de Ovo da Ema com tarifa contratada no valor 0,44228
$/kWh, e utilizar o inversor de freqüência para acionar o motor elétrico.
O cálculo do consumo de energia elétrica foi determinado de acordo com a
seguinte formula:
Cenergia = ( P × N b × p ) + Demanda = 11,25 × 630 × 0,15233 + (30 × 20,43) = R$1692,5
Cenergia: Consumo de energia da alternativa I, em unidades monetária ( R$ );
P0T: Potência dimensionada na alternativa I (11,25 KW );
Nb = Número de horas de bombeamento por mês (21x30=630 h / mês);
p: custo da energia, de acordo com o contrato (Nº 32186696), tarifa: A4-HV= 0,15233 R$ /kWh,
Demanda = 20,43R$/KW.
6.2.1.2. ANÁLISE ECONÔMICA REFERENTE À ALTERNATIVA 03
O Custo mensal para o horizonte de projeto de 10 anos da Alternativa 03,
foi determinado de acordo com o investimento referente às intervenções
necessárias para a Alternativa analisada, discriminadas no orçamento da
alternativa 03 (anexo 03), somado ao custo mensal de energia elétrica. Os
cálculos estão descritos a seguir:
A=
P × i a .m (1 + i a .m ) n
(1 + i a.m ) n − 1
⇒ A = R$1.959,00
(1 + 0,12)1 = (1 + i a.m )12 ⇒ i a.m = 12 1,12 − 1 = 0,949%
CTotal = A + Cenergia = 1.959,00 + 1,692,5 = R$3.651,60
P: Valor presente (investimento de acordo orçamento alternativa 03) = R$ 139.980,04;
A: Valor das parcelas com amortização de capital (mês);
i a.m: Taxa de juros ao mês;
i a.a: Taxa de juros anual = 12 % a.a;
CTotal = Custo Total mensal;
52
6.3. RESUMO DA ANÁLISE ECONÔMICA DAS ALTERNATIVAS
De acordo com avaliação das alternativas propostas (Tabela 6.3.1) foi
constatado que a alternativa 01 é mais vantajosa economicamente, apresentando
para o horizonte de projeto de 10 anos um custo mensal de R$ 2.267,83. A
questão energética foi o principal fator para demonstrar a economia da alternativa
01, caracterizada com sistema trifásico 380V e tarifa contratada A4 (horosazonal
- verde) no valor de 0,15233 $/kWh, enquanto a alternativa 02 possui uma tarifa
contratada no valor 0,44228 $/kWh referente ao contrato Bifásico B3. A economia
mensal com energia elétrica foi estimada em R$1.313,66, de acordo com as
intervenções referentes à alternativa 01 proposta.
Tabela 6.3.1 – Resumo da análise econômica das alternativas
CENÁRIOS
CUSTO INVESTIMENTO/ MÊS
ALTERNATIVA 01
ALTERNATIVA 02
ALTERNATIVA 03
SITUAÇÃO ATUAL
R$ 1.888,99
R$ 1.337,29
R$ 1.959,00
CUSTO ENERGIA CUSTO TOTAL
ELÉTRICA/ MÊS
/ MÊS
R$ 1.692,50
R$ 4.540,77
R$ 1.692,50
R$ 3.006,16
R$ 3.581,49
R$ 5.878,06
R$ 3.651,50
ECONÔMICA MENSAL COM ENERGIA ELÉTRICA (ALTERNATIVA I X SITUAÇÃO ATUAL) = R$ 1.313,66
R$ 15.763,92
ECONÔMICA COM ENERGIA ELÉTRICA ANUAL =
NOVO CUSTO MENSALALTERNATIVA 01
R$ 2.267,83
53
7. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
A metodologia apresentada neste trabalho representa uma importante
alternativa para análise e tomada de decisão sobre sistemas de distribuição de
água que se encontram com deficiência de vazão e pressão nos pontos de
consumo, de maneira que a solução encontrada proporcione o menor custo
possível de investimento e operação.
Como medida em curto prazo a Embasa executou implantação de rede
paralela ao trecho crítico, diagnosticado na modelagem com o EPANET. Com
essa intervenção já foi possível regularizar o abastecimento da região.
As modelagens e simulações efetuadas com o EPANET apresentaram
valores de pressão maiores, com relação às medições de campo. Recomenda-se,
portanto, fazer o levantamento em campo do numero de ligações por trecho,
atualizar o cadastro da rede de distribuição e calibrar o modelo em estudo para
obter resultados mais próximos das condições reais de campo.
54
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARROSO, Lidiane Bittencourt. Estudo da minimização das perdas físicas
em sistema de distribuição de água utilizando o modelo EPANET. 2005. 97 p.
Dissertação (Mestrado em recursos Hidricos e Saneamento ambiental) –
Faculdade de Engenharia Civil, Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande
do Sul, 2005
CAPELLI, A., Inversores de Freqüência Vetorial, Revista Saber Eletrônico nº
337, Fevereiro de 2001.
CAPELLI, A., Inversores de Freqüência, Revista Mecatrônica Atual nº 2,
Fevereiro de 2002.
CESARIO, A. L. & DAVIS, J. O. Calibrating Water System Models. Journal of the
American Water Works Association, v. 76, n. 7, p. 66-69, July 1984. Apud
Barroso, 2005.
DIAS, M. C. B. F.; VIEIRA, J. M. P.; VALENTE, J. C. T.; COELHO, S. T.
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em Redes de Distribuição: O Caso da Zona Oeste da Cidade de Bragança. In:
9º Encontro Nacional de Saneamento Básico, Loures, Portugal. 2000.
http://www.apesb.pt/comunicacoes/com_6.htm. Apud Barroso, 2005.
GOMES, H. P. Eficiência Hidráulica e Energética em Saneamento: Análise
Econômica de Projetos. 112p. Editora Universitária da UFPB, João Pessoa,
2004.
GOMES, H. P. Sistema de abastecimento de água: dimensionamento
econômico e operação de redes e elevatórias. 242p. Editora Universitária da
UFPB, João Pessoa, 2004.
GOMES, H. P.. Otimização Econômica para a Reabilitação De Rede De
Distribuição, Considerando A Instalação De Boosters. VI SEREA - Seminário
Iberoamericano sobre Sistemas de Abastecimento Urbano de Água, 15p. João
Pessoa, 2006.
NBR 12218 – Projeto de Rede de Distribuição de Água para Abastecimento
Público, 1994.
NETTO, Azevedo - FERNANDEZ, Miguel F. Manual de Hidráulica. Editor Edgard
Blücher Ltda – 1998. São Paulo;
ROSSMAN, L. A. EPANET 2 - Users manual. U. S. Environmental Protection
Agency, Cincinnati, Ohio, 2000. Tradução e Adaptação pelo Laboratório Nacional
de Engenharia Civil, Lisboa, Portugal.
55
SILVA, F. G. B.; GRATÃO, U.; PORTO, R. M.; CHAUDHRY, F. H. Avaliação de
Parâmetros do Modelo Pressão-Vazamento para Sub-Setor da Cidade de
São Carlos, SP. In: IX SILUBESA - Simpósio Luso-brasileiro de Engenharia
Sanitária e Ambiental, Porto Seguro, BA. 2000. Anais. Apud Barroso, 2005.
TSUTYIA, M. T. Redução do Custo de Energia Elétrica em Sistemas de
Abastecimento de Água. São Paulo: ABES/SP, 2001. 185p.
VIEGAS, J. V. Redução de Pressão – uma alternativa técnica para melhorar a
eficiência operacional. In: 21º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e
Ambiental, João Pessoa, PB. 2001. Apud Barroso, 2005.
WALSKI, T. M.; CHASE, D. V. & SAVIC, D. A. Calibration Hydraulic Network
Models. In: Water Distribution Modeling. 1st ed. Waterbury: Haestad Press, 2001a.
Cap. 6. Apud Barroso, 2005.
9.0. ANEXOS
ANEXO 01 – ORÇAMENTO ALTERNATIVA 01:
PROJETO :
OBRA :
LOCAL :
ITEM
MELHORIA DO SISTEMA DE ABASTECIMETO SÃO CRISTOVÃO /OVO DA EMA
ALTERNATIVA 01
FEIRA DE SANTANA - BA
CÓDIGO
RESUMO DOS SERVIÇOS, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
2/4/2007
SUBTOTAL
PREÇO TOTAL
RESUMO DO ORÇAMENTO DE SERVIÇO
01
000100
REDE ALIMENTADORA E DISTRIBUIDORA
TOTAL DO ITEM - 01
TOTAL DO ORÇAMENTO DE SERVIÇOS
45.171,50
45.171,50
RESUMO DO ORÇAMENTO DE MATERIAL
01
000200
REDE ALIMENTADORA E DISTRIBUIDORA
TOTAL DO ITEM - 01
TOTAL DO ORÇAMENTO DE MAT. E EQUIPAMENTOS
89.799,53
89.799,53
TOTAL GERAL
134.971,03
PROJETO :
OBRA :
LOCAL :
MELHORIA DO SISTEMA DE ABASTECIMETO SÃO CRISTOVÃO /OVO DA EMA
ALTERNATIVA 01
FEIRA DE SANTANA - BA
ITEM
01
01.01
CÓDIGO
000100
130101
01.02
130401
01.03
050146
01.04
050155
01.05
050649
01.06
01.07
000101
120301
01.08
120307
120310
01.09
200213
DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS
REDE ALIMENTADORA E DISTRIBUIDORA
CARGA E DESCARGA DE TUBOS PVC RIG. / RPVC, DN ATE
350 mm
MOMENTO DE TRANSPORTE P/TUBOS, PEÇAS E CONEXÕES
DE PVC RIG./RPVC C/DN ATE 350mm (DISTANCIA ATE 30km)
ESCAV. MECANIZ. DE VALAS - AGUA - EM SOLO DE 2a CAT.
EXECUTADA ENTRE AS PROFUND. DE 0 A 2,00m
ESCAV. DE VALAS - AGUA - EM ROCHA BRANDA EXECUTADA
ENTRE AS PROFUND. DE 0 A 2,00m, C/USO DE ROMPEDOR
PNEUMATICO
COMPACTAÇÃO DE ATERRO INCL. DESTORROAMENTO,
UMIDEC., HOMOGENEIZ. E COMPAC. MECANIZ. C/ ROLO
ASSENT. E MONTAGEM DE TUBOS PEÇAS E CONEXÕES
ASSENT. DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC RIG.PBA,PB JEAGUA - DN 50 mm
ASSENT. DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC RIG.PBA,PB JEAGUA - DN 75 mm
2/4/2007
UNID.
QUANT.
P. UNITÁRIO
PREÇO TOTAL
m
8.820,00
0,09
793,80
mxkm
8.820,00
0,01
88,20
m3
2.822,40
5,33
15.043,39
m3
141,12
58,37
8.237,17
m3
2.822,40
1,43
4.036,03
m
4.000,00
1,00
4.000,00
m
2.120,00
1,02
2.162,40
ASSENT. DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC RIG. PBA, PB
JE E RPVC PB JE- AGUA - DN 100 mm
m
1.700,00
1,05
1.785,00
EXECUÇÃO RAMAL PREDIAL, TIPOS I-1B/2B/2E, EM
TERRENO NATURAL,C/ASSENT.HIDROMETRO 1,5e3m3/h x
1/2",ASSENT.E FORNEC.DE CX.CCH-I(EMBUT.PASSEIO),
S/FORNEC.DO MAT.HIDRAULICO/HIDROMETRO.
un
110,00
82,05
9.025,50
02
TOTAL DO ITEM - 01
TOTAL DO ORÇAMENTO DE SERVIÇOS
45.171,50
45.171,50
PROJETO :
OBRA :
LOCAL :
MELHORIA DO SISTEMA DE ABASTECIMETO SÃO CRISTOVÃO /OVO DA EMA
ALTERNATIVA 01
FEIRA DE SANTANA - BA
ITEM
01
01.01
01.02
01.03
01.04
01.05
01.06
01.07
01.08
01.09
01.10
01.11
01.12
CÓDIGO
000100
M020101001
M020101009
M020101013
M020508001
M020520001
M020520009
M020521005
M020518001
M020518009
M020524009
M020510001
M020510009
M012215029
01.13
M012215033
01.14
01.15
01.16
01.17
01.18
01.19
M020526001
M020526009
000101
M021100001
M080106001
M090400005
01.20
01.21
01.22
01.23
01.24
02
02.01
M029000001
M021613001
M020703017
M020703033
M020701001
000101
DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
REDE ALIMENTADORA E DISTRIBUIDORA
T PVC PBA PB JE CL12 DN 50
T PVC PBA PB JE CL12 DN 75
T PVC PBA PB JE CL12 DN 100
K PVC PBA JE DN 50
TE PVC PBA BBB JE DN 50
TE PVC PBA BBB JE DN 75
TE RD PVC PBA BBB JE DN 75 X 50
C90' PVC PBA PB JE DN 50
C90' PVC PBA PB JE DN 75
X PVC PBA BBBB JE DN 75
LCR PVC PBA DN 50
LCR PVC PBA DN 75
RG BC C/ CunHA DE BORRACHA P/ FoFo PN 16 FoFo DN 50
11,000 kg
RG BC C/ CunHA DE BORRACHA P/ FoFo PN 16 FoFo DN 80
15,500 kg
ANB P/ PVC PBA JE DN 50
ANB P/ PVC PBA JE DN 75
LIGAÇÕES DOMICILIARES
T PVC JS DN 20
T PEAD CL. 10,0 kgf/cmý DE 20
CX. COMPLETA P/ HIDROMETRO P/ EMBUTIR E mPAREDE
OUMURETA, E mPOLIPROPILENO, CONFORME PADRAO
EMBASA
RG ACIONAMENTO RESTRITO DN 1/2"
JOELHO 90o PVC JS DN 20
CT C/ TR. JR PVC LP DN 50 X 1/2'
CT C/ TR. JR PVC LP DN 75 X 1/2'
ADAPTADOR PVC LP P/ POLIETILENO DN 20 X 1/2'
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
PAINEL ELÉTRICO COM INVERSOR DE FREQUÊNCIA
TOTAL DO ITEM - 01
TOTAL DO ORÇAMENTO DE MAT. E EQUIPAMENTOS
2/4/2007
UNID.
m
m
QUANT.
P. UNITÁRIO
PREÇO TOTAL
pç
pç
pç
pç
pç
pç
pç
pç
pç
4.000,00
2.120,00
1.700,00
7,00
1,00
1,00
3,00
1,00
1,00
1,00
2,00
3,00
4,48
8,66
14,00
2,44
7,29
17,84
15,18
12,90
30,18
22,04
4,45
10,45
17.920,00
18.354,11
23.800,00
17,09
7,29
17,84
45,53
12,90
30,18
22,04
8,89
31,35
pç
2,00
302,54
605,08
pç
pç
pç
1,00
667,00
354,00
354,02
0,81
1,64
354,02
537,87
578,86
m
m
88,00
880,00
0,73
1,01
64,06
887,04
un
pç
pç
pç
pç
pç
110,00
110,00
220,00
220,00
220,00
110,00
16,80
11,42
0,28
4,28
5,85
1,51
1.848,00
1.256,64
61,60
941,25
1.286,21
166,32
pç
1,00
20.945,35
20.945,35
m
89.799,53
89.799,53
ANEXO 02 - ORÇAMENTO ALTERNATIVA 02:
PROJETO :
OBRA :
LOCAL :
ITEM
MELHORIA DO SISTEMA DE ABASTECIMETO SÃO CRISTOVÃO /OVO DA EMA
ALTERNATIVA 02
FEIRA DE SANTANA - BA
CÓDIGO
RESUMO DOS SERVIÇOS, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
2/4/2007
SUBTOTAL
PREÇO TOTAL
RESUMO DO ORÇAMENTO DE SERVIÇO
01
000100
REDE ALIMENTADORA E DISTRIBUIDORA
TOTAL DO ITEM - 01
TOTAL DO ORÇAMENTO DE SERVIÇOS
43.386,50
43.386,50
RESUMO DO ORÇAMENTO DE MATERIAL
01
000200
REDE ALIMENTADORA E DISTRIBUIDORA
TOTAL DO ITEM - 01
TOTAL DO ORÇAMENTO DE MAT. E EQUIPAMENTOS
52.164,90
52.164,90
TOTAL GERAL
95.551,40
PROJETO :
OBRA :
LOCAL :
MELHORIA DO SISTEMA DE ABASTECIMETO SÃO CRISTOVÃO /OVO DA EMA
ALTERNATIVA 02
FEIRA DE SANTANA - BA
ITEM
01
01.01
CÓDIGO
000100
130101
DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS
REDE ALIMENTADORA E DISTRIBUIDORA
CARGA E DESCARGA DE TUBOS PVC RIG. / RPVC, DN ATE
350 mm
01.02
130401
MOMENTO DE TRANSPORTE P/TUBOS, PEÇAS E
CONEXÕES DE PVC RIG./RPVC C/DN ATE 350mm
(DISTANCIA ATE 30km)
01.03
050146
ESCAV. MECANIZ. DE VALAS - AGUA - EM SOLO DE 2a CAT.
EXECUTADA ENTRE AS PROFUND. DE 0 A 2,00m
01.04
050155
ESCAV. DE VALAS - AGUA - EM ROCHA BRANDA
EXECUTADA ENTRE AS PROFUND. DE 0 A 2,00m, C/USO DE
ROMPEDOR PNEUMATICO
01.05
050649
01.06
01.07
000101
120301
COMPACTAÇÃO DE ATERRO INCL. DESTORROAMENTO,
UMIDEC., HOMOGENEIZ. E COMPAC. MECANIZ. C/ ROLO
ASSENT. E MONTAGEM DE TUBOS PEÇAS E CONEXÕES
ASSENT. DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC RIG.PBA,PB JEAGUA - DN 50 mm
01.08
120307
ASSENT. DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC RIG.PBA,PB JEAGUA - DN 75 mm
01.09
200213
EXECUÇÃO RAMAL PREDIAL, TIPOS I-1B/2B/2E, EM
TERRENO NATURAL,C/ASSENT.HIDROMETRO 1,5e3m3/h x
1/2",ASSENT.E FORNEC.DE CX.CCH-I(EMBUT.PASSEIO),
S/FORNEC.DO MAT.HIDRAULICO/HIDROMETRO.
TOTAL DO ITEM - 01
TOTAL DO ORÇAMENTO DE SERVIÇOS
UNID.
2/4/2007
QUANT.
P. UNITÁRIO
PREÇO TOTAL
m
8.820,00
0,09
793,80
mxkm
8.820,00
0,01
88,20
m3
2.822,40
5,33
15.043,39
m3
141,12
58,37
8.237,17
m3
2.822,40
1,43
4.036,03
m
4.000,00
1,00
4.000,00
m
2.120,00
1,02
2.162,40
un
110,00
82,05
9.025,50
43.386,50
43.386,50
PROJETO :
OBRA :
LOCAL :
MELHORIA DO SISTEMA DE ABASTECIMETO SÃO CRISTOVÃO /OVO DA EMA
ALTERNATIVA 02
FEIRA DE SANTANA - BA
ITEM
01
01.01
01.02
01.03
01.04
01.05
01.06
01.07
01.08
01.09
01.10
01.11
01.12
CÓDIGO
000100
M020101001
M020101009
M020508001
M020520001
M020520009
M020521005
M020518001
M020518009
M020524009
M020510001
M020510009
M012215029
01.13
M012215033
01.14
01.15
01.16
01.17
01.18
01.19
M020526001
M020526009
000101
M021100001
M080106001
M090400005
01.20
01.21
01.22
01.23
01.24
02
02.01
M029000001
M021613001
M020703017
M020703033
M020701001
000101
DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
REDE ALIMENTADORA E DISTRIBUIDORA
T PVC PBA PB JE CL12 DN 50
T PVC PBA PB JE CL12 DN 75
K PVC PBA JE DN 50
TE PVC PBA BBB JE DN 50
TE PVC PBA BBB JE DN 75
TE RD PVC PBA BBB JE DN 75 X 50
C90' PVC PBA PB JE DN 50
C90' PVC PBA PB JE DN 75
X PVC PBA BBBB JE DN 75
LCR PVC PBA DN 50
LCR PVC PBA DN 75
RG BC C/ CunHA DE BORRACHA P/ FoFo PN 16 FoFo DN 50
11,000 kg
RG BC C/ CunHA DE BORRACHA P/ FoFo PN 16 FoFo DN 80
15,500 kg
ANB P/ PVC PBA JE DN 50
ANB P/ PVC PBA JE DN 75
LIGAÇÕES DOMICILIARES
T PVC JS DN 20
T PEAD CL. 10,0 kgf/cmý DE 20
CX. COMPLETA P/ HIDROMETRO P/ EMBUTIR E mPAREDE
OUMURETA, E mPOLIPROPILENO, CONFORME PADRAO
EMBASA
RG ACIONAMENTO RESTRITO DN 1/2"
JOELHO 90o PVC JS DN 20
CT C/ TR. JR PVC LP DN 50 X 1/2'
CT C/ TR. JR PVC LP DN 75 X 1/2'
ADAPTADOR PVC LP P/ POLIETILENO DN 20 X 1/2'
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
PAINEL ELÉTRICO COM INVERSOR DE FREQUÊNCIA
TOTAL DO ITEM - 01
TOTAL DO ORÇAMENTO DE MAT. E EQUIPAMENTOS
2/4/2007
UNID.
QUANT.
P. UNITÁRIO
PREÇO TOTAL
m
m
pç
pç
pç
pç
pç
pç
pç
pç
pç
4.000,00
2.120,00
7,00
1,00
1,00
3,00
1,00
1,00
1,00
2,00
3,00
4,48
8,66
2,44
7,29
17,84
15,18
12,90
30,18
22,04
4,45
10,45
17.920,00
18.354,11
17,09
7,29
17,84
45,53
12,90
30,18
22,04
8,89
31,35
pç
2,00
302,54
605,08
pç
pç
pç
1,00
667,00
354,00
354,02
0,81
1,64
354,02
537,87
578,86
m
m
88,00
880,00
0,73
1,01
64,06
887,04
un
pç
pç
pç
pç
pç
110,00
110,00
220,00
220,00
220,00
110,00
16,80
11,42
0,28
4,28
5,85
1,51
1.848,00
1.256,64
61,60
941,25
1.286,21
166,32
pç
1,00
20.945,35
7.110,72
52.164,90
52.164,90
ANEXO 03 - ORÇAMENTO ALTERNATIVA 03
PROJETO :
OBRA :
LOCAL :
ITEM
MELHORIA DO SISTEMA DE ABASTECIMETO SÃO CRISTOVÃO /OVO DA EMA
ALTERNATIVA 03
FEIRA DE SANTANA - BA
CÓDIGO
RESUMO DOS SERVIÇOS, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
2/4/2007
SUBTOTAL
PREÇO TOTAL
RESUMO DO ORÇAMENTO DE SERVIÇO
01
000100
REDE ALIMENTADORA E DISTRIBUIDORA
TOTAL DO ITEM - 01
TOTAL DO ORÇAMENTO DE SERVIÇOS
45.171,50
45.171,50
RESUMO DO ORÇAMENTO DE MATERIAL
01
000200
REDE ALIMENTADORA E DISTRIBUIDORA
TOTAL DO ITEM - 01
TOTAL DO ORÇAMENTO DE MAT. E EQUIPAMENTOS
94.799,50
94.799,50
TOTAL GERAL
139.971,00
PROJETO :
OBRA :
LOCAL :
MELHORIA DO SISTEMA DE ABASTECIMETO SÃO CRISTOVÃO /OVO DA EMA
ALTERNATIVA 03
FEIRA DE SANTANA - BA
ITEM
01
01.01
CÓDIGO
000100
130101
01.02
130401
01.03
050146
01.04
050155
01.05
050649
01.06
01.07
000101
120301
01.08
120307
120310
01.09
200213
DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS
REDE ALIMENTADORA E DISTRIBUIDORA
CARGA E DESCARGA DE TUBOS PVC RIG. / RPVC, DN ATE
350 mm
MOMENTO DE TRANSPORTE P/TUBOS, PEÇAS E CONEXÕES
DE PVC RIG./RPVC C/DN ATE 350mm (DISTANCIA ATE 30km)
ESCAV. MECANIZ. DE VALAS - AGUA - EM SOLO DE 2a CAT.
EXECUTADA ENTRE AS PROFUND. DE 0 A 2,00m
ESCAV. DE VALAS - AGUA - EM ROCHA BRANDA EXECUTADA
ENTRE AS PROFUND. DE 0 A 2,00m, C/USO DE ROMPEDOR
PNEUMATICO
COMPACTAÇÃO DE ATERRO INCL. DESTORROAMENTO,
UMIDEC., HOMOGENEIZ. E COMPAC. MECANIZ. C/ ROLO
ASSENT. E MONTAGEM DE TUBOS PEÇAS E CONEXÕES
ASSENT. DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC RIG.PBA,PB JEAGUA - DN 50 mm
ASSENT. DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC RIG.PBA,PB JEAGUA - DN 75 mm
2/4/2007
UNID.
QUANT.
P. UNITÁRIO
PREÇO TOTAL
m
8.820,00
0,09
793,80
mxkm
8.820,00
0,01
88,20
m3
2.822,40
5,33
15.043,39
m3
141,12
58,37
8.237,17
m3
2.822,40
1,43
4.036,03
m
4.000,00
1,00
4.000,00
m
2.120,00
1,02
2.162,40
ASSENT. DE TUBOS E CONEXÕES EM PVC RIG. PBA, PB
JE E RPVC PB JE- AGUA - DN 100 mm
m
1.700,00
1,05
1.785,00
EXECUÇÃO RAMAL PREDIAL, TIPOS I-1B/2B/2E, EM
TERRENO NATURAL,C/ASSENT.HIDROMETRO 1,5e3m3/h x
1/2",ASSENT.E FORNEC.DE CX.CCH-I(EMBUT.PASSEIO),
S/FORNEC.DO MAT.HIDRAULICO/HIDROMETRO.
un
110,00
82,05
9.025,50
02
TOTAL DO ITEM - 01
TOTAL DO ORÇAMENTO DE SERVIÇOS
45.171,50
45.171,50
ANEXO 04 - SIMULAÇÃO ALTERNATIVA 01 COMPLETO DO EPANET :
RELATÓRIO
Página 1
05/09/2008
11:46:03
**********************************************************************
*
EPANET 2.0 Brasil
*
*
Hidráulica e Qualidade da Água
*
*
Simulação da Rede
*
*
Versão 2.00.11
*
**********************************************************************
Arquivo de Rede: SIAA SAO CRITOVAO OVO DA EMA-LAG SALG VAL.net
Tabela de Trecho - Nó:
---------------------------------------------------------------------Trecho:
Início:
Fim:
Comprimento Diâmetro
ID
Nó
Nó
m
mm
---------------------------------------------------------------------2
23
22
766
53.4
4
22
19
53
53.4
5
19
20
862
53.4
6
20
21
313
53.4
7
19
18
336
53.4
8
18
17
549
53.4
10
15
14
431
53.4
11
15
10
419
53.4
12
10
11
279
53.4
13
11
12
58
53.4
14
12
13
420
53.4
9
15
16
182
53.4
16
16
17
282
53.4
17
22
25
946
53.4
19
5
6
1028
53.4
20
5
7
1108
53.4
21
7
8
278
53.4
22
8
9
229
53.4
24
56914
108.4
27
910673
53.4
28
811834
77.2
29
1112245
77.2
30
1117205
77.2
31
12132069
77.2
32
13141092
53.4
33
1415809
53.4
34
17181363
53.4
35
1819409
53.4
36
1920421
53.4
37
2021340
53.4
38
6765
108.4
39
781303
108.4
23
1516246
53.4
1
23
24
478
53.4
42
1-EEAT
2
426
108.4
43
2
3
524
108.4
44
3
4
483
108.4
Página 2
Tabela de Trecho - Nó: (continuação)
---------------------------------------------------------------------Trecho:
Início:
Fim:
Comprimento Diâmetro
ID
Nó
Nó
m
mm
---------------------------------------------------------------------45
4
5331
108.4
8d
2
53.4
26
d
9689
53.4
40
d
221650
108.4
41
2223160
53.4
46
2226
120
77.2
47
26
27
350
77.2
48
27
30
1500
77.2
49
30
31
260
53.4
50
27
29
460
53.4
51
26
25450
53.4
52
2224460
53.4
53
27
28750
53.4
3
10
cap
438
53.4
25
1-EEAT
17
1271
108.4
15
CXR
1-EEAT
#N/A
#N/A Bomba
18
1-EEAT
5
#N/A
100
Válvula
Utilização de Energia:
---------------------------------------------------------------------Fator
Efic.
kWh
kW
kW
Custo
Bomba
Utiliz.
Med.
/m3
Méd.
Máx.
/dia
---------------------------------------------------------------------15
100.00 54.77
0.20
6.05
8.92
47.67
---------------------------------------------------------------------Tarifa de Consumo Máximo:
0.00
Custo Total:
47.67
Resultados nos Nós às 0:00 Horas:
---------------------------------------------------------------------Nó
ConsumoCarga Hidráulica
Pressão Qualidade
ID
LPS
m
m
---------------------------------------------------------------------24
0.04
281.39
34.39
0.00
23
0.07
281.40
34.40
0.00
22
0.00
281.45
33.45
0.00
19
0.03
281.46
28.46
0.00
20
0.03
281.43
30.43
0.00
21
0.03
281.43
35.43
0.00
18
0.08
281.59
27.59
0.00
17
0.03
281.94
27.94
0.00
15
0.04
281.82
30.82
0.00
14
0.04
281.81
23.81
0.00
13
0.04
281.77
23.77
0.00
12
0.00
281.78
22.78
0.00
11
0.02
281.78
22.78
0.00
10
0.04
281.79
27.79
0.00
66
Página 3
Resultados nos Nós às 0:00 Horas: (continuação)
---------------------------------------------------------------------Nó
ConsumoCarga Hidráulica
Pressão Qualidade
ID
LPS
m
m
---------------------------------------------------------------------1-EEAT
0.00
282.01
23.01
0.00
16
0.02
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0.00
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0.00
6
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0.09
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0.00
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0.00
50.03
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0.00
80.11
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29.59
0.00
110.07
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0.00
170.02
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120.16
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35.66
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0.00
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31.82
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0.00
d
0.00
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29.58
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279.49
21.49
0.00
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0.00
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0.04
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0.02
279.41
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0.00
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0.00
240.04
279.48
19.48
0.00
cap
0.00
281.79
22.79
0.00
CXR
-3.06
261.00
0.00
0.00 RNF
67
Página 48
Resultados nos Trechos às 17:00 Horas: (continuação)
---------------------------------------------------------------------Trecho:
VazãoVelocidadePerda de Carga
Estado
ID
LPS
m/s
m/km
---------------------------------------------------------------------17
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10.20
0.00
-51.78
Open Bomba
18
0.96
0.12
50.78
Active Válvula
68
Página 49
Resultados nos Nós às 18:00 Horas:
---------------------------------------------------------------------Nó
ConsumoCarga Hidráulica
Pressão Qualidade
ID
LPS
m
m
---------------------------------------------------------------------24
0.13
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60.55
0.00
23
0.24
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0.00
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1-EEAT
0.00
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16
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4
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d
0.00
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27.18
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30
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290.82
24.82
0.00
69
Página 50
Resultados nos Nós às 18:00 Horas: (continuação)
---------------------------------------------------------------------Nó
ConsumoCarga Hidráulica
Pressão Qualidade
ID
LPS
m
m
---------------------------------------------------------------------230.05
291.55
33.55
0.00
250.13
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35.39
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29
0.13
291.14
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23.81
0.00
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290.94
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0.00
240.13
291.50
31.50
0.00
cap
0.00
310.93
51.93
0.00
CXR
-10.20
261.00
0.00
0.00 RNF
Resultados nos Trechos às 18:00 Horas:
---------------------------------------------------------------------Trecho:
VazãoVelocidadePerda de Carga
Estado
ID
LPS
m/s
m/km
---------------------------------------------------------------------2
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70
Página 51
Resultados nos Trechos às 18:00 Horas: (continuação)
---------------------------------------------------------------------Trecho:
VazãoVelocidadePerda de Carga
Estado
ID
LPS
m/s
m/km
---------------------------------------------------------------------1
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Open
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Open
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Open
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0.00
0.00
0.00
Open
25
1.80
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Open
15
10.20
0.00
-51.78
Open Bomba
18
0.96
0.12
50.78
Active Válvula
Resultados nos Nós às 19:00 Horas:
---------------------------------------------------------------------Nó
ConsumoCarga Hidráulica
Pressão Qualidade
ID
LPS
m
m
---------------------------------------------------------------------24
0.13
307.55
60.55
0.00
23
0.24
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0.00
17
0.11
312.19
58.19
0.00
15
0.12
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0.00
14
0.12
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0.00
13
0.12
310.80
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0.00
12
0.02
310.83
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0.00
11
0.08
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10
0.14
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0.00
1-EEAT
0.00
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0.00
16
0.05
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0.00
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58.22
0.00
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0.00
7
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42.95
0.00
8
0.18
259.81
40.81
0.00
71
Página 52
Resultados nos Nós às 19:00 Horas: (continuação)
---------------------------------------------------------------------Nó
ConsumoCarga Hidráulica
Pressão Qualidade
ID
LPS
m
m
---------------------------------------------------------------------9
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259.80
38.80
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5
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262.00
5.00
0.00
50.09
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0.00
60.26
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0.00
80.37
292.30
42.30
0.00
110.23
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42.20
0.00
170.06
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0.00
120.52
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0.00
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28.58
0.00
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0.00
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0.00
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269.44
24.44
0.00
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0.00
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d
0.00
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27.18
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291.55
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31.50
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cap
0.00
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0.00
CXR
-10.20
261.00
0.00
0.00 RNF
Resultados nos Trechos às 19:00 Horas:
---------------------------------------------------------------------Trecho:
VazãoVelocidadePerda de Carga
Estado
ID
LPS
m/s
m/km
---------------------------------------------------------------------2
-0.38
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0.87
Open
4
-0.49
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1.36
Open
5
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0.27
Open
6
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0.04
0.05
Open
7
-0.77
0.34
3.01
Open
8
-1.05
0.47
5.18
Open
72
Página 53
Resultados nos Trechos às 19:00 Horas: (continuação)
---------------------------------------------------------------------Trecho:
VazãoVelocidadePerda de Carga
Estado
ID
LPS
m/s
m/km
---------------------------------------------------------------------10
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Open
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Open
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Open
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Open
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Open
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Open
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Open
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Open
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Open
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Open
29
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-51.78
Open Bomba
73
Página 54
Resultados nos Trechos às 19:00 Horas: (continuação)
---------------------------------------------------------------------Trecho:
VazãoVelocidadePerda de Carga
Estado
ID
LPS
m/s
m/km
---------------------------------------------------------------------18
0.96
0.12
50.78
Active Válvula
Resultados nos Nós às 20:00 Horas:
---------------------------------------------------------------------Nó
ConsumoCarga Hidráulica
Pressão Qualidade
ID
LPS
m
m
---------------------------------------------------------------------24
0.13
307.55
60.55
0.00
23
0.24
307.60
60.60
0.00
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308.10
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0.00
18
0.28
309.35
55.35
0.00
17
0.11
312.19
58.19
0.00
15
0.12
311.25
60.25
0.00
14
0.12
311.21
53.21
0.00
13
0.12
310.80
52.80
0.00
12
0.02
310.83
51.83
0.00
11
0.08
310.84
51.84
0.00
10
0.14
310.93
56.93
0.00
1-EEAT
0.00
312.78
53.78
0.00
16
0.05
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0.18
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0.10
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0.00
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0.00
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26.71
0.00
2
0.12
310.37
46.37
0.00
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elvilson pires sá teles - engenharia civil