ESTE CONTEÚDO NÃO PODE SER COPIADO, DISTRIBUIDO, COMERCIALIZADO OU REPRODUZIDO SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DE SEUS IDEALIZADORES
Jornal
J
de
Umbanda Carismática
UCA
Em todos os corações
eu difundo o amor,
a humildade, a fé
e a caridade,
e os simples
conhecem os meus
mistérios.
Para eles eu
simplifico
as mirongas.
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Ano V - Nº 54 - Fevereiro/2011
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
2 - Fevereiro / 2011
Dirigente Espiritual do NÚCLEO e Redatora
Mãe Mônica Caraccio
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Diretor Responsável - Marco Caraccio
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Redação:
Al. dos Quinimuras,264 - Plto. Paulista
São Paulo - SP - CEP: 04068-000
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Jornalista Responsável :
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Revisão de Texto: Silvana Klabunde
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Editoração e Arte: Gabriela Caraccio
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O Jornal de Umbanda Carismática é uma publicação
sem fins lucrativos distribuída gra­tui­ta­mente para
divulgar e ampliar os conhecimentos da Umbanda
Carismática, sob a responsabilidade do Núcleo
Cultural e Social de Umbanda Carismática Luz de
Oxalá Força de Oxum - CNPJ: 08.307.583/000100, registrada como personalidade jurídica sob o nº
0104028 de 20 de Dezembro de 2005 registrado no
6º Cartório de Títulos e Documentos.
As matérias e informações contidas nos
artigos e espaços reservados aos colaboradores são de total responsabilidade de
seus autores e não refletem necessariamente nossa opinião.
CAPA: Texto de Edson Orphanake pág. 15
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Foto de Marcos Antonio
EDITORIAL
Axé a todos!
A cada nova edição do JUCA – Jornal de Umbanda Carismática, fico mais encantada com nossa Umbanda. Os textos,
os artigos, as psicografias e até as frases inspiradoras que
transcrevo no jornal me encantam de tal forma que meu amor
pela Umbanda se torna cada vez mais único e pleno.
As psicografias e as frases são tão fascinantes e envolventes, os textos sempre nos afirmam como a Umbanda é uma
religião extremamente fundamentada e coerente, os estudos
transcritos somente nos dão argumentos e justificativas claras, ou seja, boas leituras como essas somente reafirmam a
grandeza dessa religião tão Realizadora e Divina.
Nesse mês, por exemplo, o texto “O que escolher: Amor ou
Dever” dá um show de ensinamento doutrinário, principalmente para aqueles que vivem em conflito com suas obrigações espirituais. Acredito inclusive que esse texto deveria ser
tema de palestras sobre a responsabilidade mediúnica, afinal,
esclarece de forma muito simples que as dificuldades geralmente existem pela negação do dever. Inclusive nos inspira
a pensar que cumprir com o Dever é a maior prova de Amor
que podemos dar aos nossos entes queridos. Sinceramente,
enquanto lia esse texto imaginava um Guia falando, ou seja,
li com olhar de Fé e Amor e confesso que me arrepiei.
Outro que me encantou pela clareza, sutileza, simplicidade,
lógica e grandeza foi o texto “Sexo e os Espíritos”, afinal
falar de sexo sempre envolve tantos tabus, não é mesmo? E
ele, o espírito Klaus, foi de um argumento que acredito não
restar dúvidas: Sem Amor o sexo se torna um ato obsessivo,
negativo e até doentio.
Ler sobre a caridade de forma tão clara então, deveria ser
obrigatório a todos os médiuns de nossa querida Umbanda.
Essa Umbanda que se caracteriza pela caridade tem que ter
seus praticantes totalmente convictos do que é caridade. Seus
médiuns têm que saber que para trabalhar na Umbanda tem
que trabalhar sem querer algo em troca, não deve querer reconhecimento ou agradecimento, mas satisfação por fazer o
bem a um espírito que, muitas vezes, nem conhece. Tem que
saber que sem Amor não se faz caridade e que Caridade e
Amor não tem nada a ver com troca, barganha, conquista,
ego, obrigação ou com o ‘Dar aquilo que está sobrando’.
Enfim, aproveitem, encantem-se e reafirmem vossa religião
– a Umbanda – com atitude e sabedoria.
Errar pela ignorância tem um peso. Errar consciente, pela
preguiça ou pelo egocentrismo tem peso dobrado.
Portanto, pensem na Lei Divina que tudo vê e tudo sabe.
Pensem na grandeza da Umbanda e aproveitem para fazer
melhor, fazer diferente e fazer a diferença.
Boa leitura a todos e não deixem de acompanhar sempre
novos textos e ensinamentos no nosso blog: www.minhaumbanda.com.br.
Que a Luz de Oxalá nos Ilumine e que as Forças de Oxum
nos unam na Fé em Olorum!
Mãe Mônica Caraccio
www. umbandacarismatica.org.br
FESTA DE OGUM!
QUANDO?!
O ano de 2.011 nos reservou um
problema de difícil solução para a
organização do calendário de festividades religiosas umbandistas, ou
seja, como comemorar OGUM no
dia da Páscoa ???
A Umbanda, instituição religiosa
com raízes profundas no cristianismo do período colonial brasileiro,
sempre seguiu o calendário católico
romano e, por isso, suas datas mais
importantes são as mesmas respeitadas pelos católicos.
Desta forma, aos festejos de origem pagã do Carnaval seguem-se o
período de recolhimento da Quaresma: quarenta dias de luto iniciados
na quarta-feira de Cinzas - após a
terça-feira do Carnaval, terminando
no Sábado de Aleluia - após a Sexta-feira Santa (quando ocorria com
muita frequência a malhação do boneco Judas) e o Domingo de Páscoa.
Mas, o que isso tem a ver com
OGUM, já que seu ponto cantado diz:
“Dia 23 de Abril;
Do meu Santo Protetor;
Vai ter Festa na Aruanda;
Cambono e Babalaô...”
De fato, OGUM (um dos Orixás
mais populares da Umbanda) é sempre festejado no dia 23 de abril. Todavia, como esta data não é feriado
religioso em nosso país, os dirigentes umbandistas (leia-se SOUESP)
decidiram, na década de 70, que
essa festa seria sempre realizada no
primeiro domingo anterior ou posterior a essa data, escolhendo-se a que
estivesse mais próxima do dia 23 de
abril. Posteriormente, passou-se a
comemorar todos os Orixás cujas
datas estivessem no meio da semana (como OGUM, OXOSSE ou IEMANJÁ) da mesma forma, ou seja,
os festejos se iniciam no primeiro
sábado anterior à data e terminam no
primeiro domingo posterior a essa
mesma data.
Assim sendo, a semana de OGUM
deveria começar no dia 16 de abril de
2.011 e terminaria no dia 24 de abril
de 2.011 (dia mais concorrido). Só
que este ano esse calendário terá que
ser alterado por que o Carnaval será
na segunda semana de março (do
dia 05 de março até 08 de março de
2.011); Dia 09 de março será a quartafeira de Cinzas e se inicia a Quaresma
que só terminará dia 17 de abril; Três
dias depois teremos a Quinta-feira
Santa (também feriado por que se comemora o dia de Tiradentes); Dia 22
de abril, é também feriado, pois será
Sexta-Feira da Paixão; O dia 23 de
abril (Dia de OGUM) será sábado de
Aleluia; No dia 24 de abril será Páscoa, festividade voltada para a família. Veja abaixo:
• 05 - 06 - 07 - 08 / março - Carnaval; • 09/março até 17/abril Quaresma; • 21/abril - Tiradentes e
Quinta-feira Santa; • 22/abril - Sesta-feria Santa; • 23/abril - DIA DE
OGUM e Sábado de Áleluia; • 24/
abril - Páscoa.
Como bem conhecemos os hábitos
paulistanos de aproveitar os feriados
prolongados, a FEDERAÇÃO UMBANDISTA DO GRANDE “ABC”
tomou a seguinte decisão:
1. O SANTUÁRIO NACIONAL
DA UMBANDA estará FECHADO
no período do Carnaval, ou seja, dias
05, 06, 07 e 08 de fevereiro de 2.011;
2. O SANTUÁRIO NACIONAL
DA UMBANDA estará FECHADO
no período da Páscoa, ou seja, nos
dias 21, 22, 23, 24 e 25 de abril de
2.011 (feriado prolongadíssimo);
3. Portanto, transferimos excepcionalmente os festejos em homenagem a OGUM para o final de semana
de 30 de abril (sábado) e 01 de maio
de 2.011 (Dia do Trabalho), quando
estaremos esperando no SANTUÁRIO por toda a família umbandista.
Contamos com a compreensão de
todos e aguardamos toda a comunidade para festejarmos OGUM.
Pai Ronaldo Linares – irmão-presidente da
FEDERAÇÃO UMBANDISTA
DO GRANDE “ABC”,
mantenedora do SANTUÁRIO
NACIONAL DA UMBANDA
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JUCA - Jornal de Umbanda Carismática
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Fevereiro /2011 - 3
JUCA Jornal de Umbanda Carismática GRUPOS DE ESTUDO
Programação 2011
Ministrados e Coordenados por Mãe Mônica Caraccio
Redatora do JUCA - Jornal de Umbanda Carismática; Sacerdotisa de Umbanda coroada por Pai Rubens Saraceni; Ialorixá coroada pelo Babalaô Ronaldo de Linares; Mestre em
Radiestesia e Radiônica formada entre outros pelo SENAC/
SP; Aluna do Curso de Formação Teológica na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP; Graduanda em
Ciências da Religião na Faculdades Integradas Claretianas.
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INÍCIO EM MARÇO
GRUPO DE ESTUDO
INÍCIO EM FEVEREIRO
RELIGIOSO UMBANDISTA O PODER DAS ERVAS,
* O estudo religioso UmbanNove Encontros
dista é aberto a todos que queiram conhecer mais sobre a UmAOS doMINGOS (mensal)
banda de forma universalista e
abrangente, para que assim se
Início: 20/03 das 13h30 às 19h00
consiga entender não somente
uma Umbanda, mas “A Umbanda” como um todo, sem preconceitos e
sem limite ao plano espiritual.
* Um estudo que lhe trará um vasto conhecimento comportamental e
sacerdotal que vai além de um certificado.
* Trata-se de um divisor de águas na sua vida religiosa, pois você irá
conhecer o grande Universo chamado ‘Umbanda’ e irá também entender e conhecer melhor o ‘Seu Universo Espiritual’, assim como,
suas necessidades e virtudes.
“Só se pode amar aquilo que se conhece, caso contrário é Ilusão”
Pontos Riscados e a Pemba
na Lei de Umbanda
* Não pode existir um Terreiro
sem o testemunho dos Pontos Riscados, isto é, da Pemba. A Pemba é o
instrumento mais poderoso da Umbanda, além de Mágico, é Sagrado.
DOMINGO
Dia: 27/03
das 13h30 às 19h00
* O Ponto Riscado na Umbanda é Poder de Magia e traz toda a Força Misteriosa da Escrita Astral, tem o poder de fechar, trancar, abrir,
quebrar, direcionar, harmonizar, transformar e equilibrar qualquer
Energia, tanto do Terreiro como dos Médiuns.
* Alguns temas desse estudo: Tipos e formas de traçados dos pontos riscados; Elementos usados nos pontos riscados; Uso e mistérios
da Pemba na Umbanda; Símbolos sagrados e símbolos consagratórios; Leitura dos pontos riscados e seus significados
PEDRAS E ÁGUAS
* Um estudo detalhado das Ervas, Pedras e Águas
dos Orixás e o uso ritualístico, energético, fitoterápico e litoterápico desses elementos naturais.
* Aprenda como preparar banhos, defumações,
beberagens, receitas naturais de forma simples
e rápida, e principalmente de acordo com suas
necessidades.
doMINGO
Dia: 06/02 Teórica
Dia: 20/02 Prática
das 13h30 às 19h00
Cura, Encaminhamento e Descarrego na Umbanda
* Aprenda ‘o que são’, ‘como reconhecer’, ‘como
atacam’, ‘como tratar’ e ‘encaminhar’ espíritos
sofredores, eguns e quiumbas.
Seis SÁBADOS
Dias: 12/02 - 26/02 - 12/03
26/03 - 02/04 e 16/04
* Estudo aprofundado sobre o Descarrego e Transdas 13h30 às 17h00
porte na Umbanda. Estudaremos ‘o que é’, ‘como
fazer’ e ‘cuidados’ que se deve ter para se realizar um bom trabalho de caridade.
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Há cada vez menos tempo para agir contra a crise climática.
Saiba como você pode ajudar em acesse www.greenpeace.org.br
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JUCA Jornal de Umbanda Carismática 4 - Fevereiro / 2011
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JUCA Jornal de Umbanda Carismática Eu me sinto feliz de
ser obstinadamente
MÉDIUM!
Muitas pessoas nessa época do
ano estão pensando ou decidindo
sua caminhada espiritual, pensando em desenvolver a mediunidade e em participar dos trabalhos
espirituais de um Centro, ou seja,
Vestir o Branco.
Esta fase é muito importante
para qualquer um, normalmente
fica-se morrendo de medo, preocupado com a responsabilidade,
refletindo se vai dar conta, pensando o que e no que isso compromete, pensando no futuro, na
ideia de que é um caminho sem
volta, como muitas vezes ouvimos, e ao mesmo tempo cheio
de ansiedade para fazer algo diferente, algo de bom, algo que faça
a sua vida e a vida das pessoas
mudarem…
Conclusão, é um turbilhão de
pensamentos e sentimentos, um
turbilhão de perguntas que quando não se obtêm respostas claras
e lógicas paralisam qualquer ação
e qualquer boa intenção.
Pensando nisso gostaria de
aproveitar esse espaço para tentar
facilitar essa fase tão fundamental e importante para qualquer
médium.
Vejam só, todos aqueles que
sentem a ação do Alto ou do Embaixo, seja em forma de bênçãos
ou de carga negativa, é
Médium. Ser médium
significa que se está no
meio, que intermedia
dois planos, que entende, percebe, recebe e
sente a ação do céu e do
inferno (como diriam os
católicos). Portanto todos que se comunicam
com Deus, anjos, santos,
orixás, mentores… São
Médiuns.
Claro que uns têm esse
dom muito mais aflorado e outros menos, alguns inclusive tem
missão, outros tem obrigação e
outros ainda tem função, aí não
adianta fugir, não adianta fingir,
não dá para dizer que não existe
e que não quer.
Nesses casos a necessidade é
tão grande que quanto mais o médium recusar mais dor, sofrimento e perdas ele sentirá e terá.
Afinal de contas foi ele que
combinou com sua família espiritual!
Entendam, não é um castigo do
Astral! Mas sim uma reação da
própria ação do médium.
Os Guias Espirituais nesses casos tentam ajudar no que podem.
Falam, alertam, orientam, inspiram, no entanto, não surte efeito, não são ouvidos ou entendidos, a recusa é acentuada pois o
campo de visão desses médiuns
normalmente está totalmente focado nas necessidades materiais
como trabalho, relação amorosa,
saúde e em uma infinidade de
outras situações e desejos que
induzem à perda do real sentido
da vida e o real sentido de estar
aqui nesse plano. Infelizmente
percebemos uma triste ação que
inevitavelmente proporciona uma
lamentável reação.
É fato, quanto mais recusar a
vida em espírito, mas difícil ficará
a vida na matéria! É a incontestável Lei da Ação e Reação agindo.
É fato, ninguém faz conosco o
que não queremos ou o que não
merecemos!
O pedido, o desejo, o acordo de
ser médium foi e é NOSSO. Saibam que grandes acordos foram
feitos no astral com os Guias Espirituais quando nos encontrávamos desencarnados, assim como
grandes promessas são feitas
diariamente aos Guias Espirituais pelos próprios médiuns aqui,
enquanto encarnados e enquanto
necessitam. No entanto, após tudo
resolvido e com novas oportunidades as ideias mudam e as promessas são quebradas facilmente.
Saliento e afirmo com toda minha convicção que os Guias Espirituais respeitam o Livre Arbítrio e
que não nos forçam a nada, nós é
que muitas vezes somos volúveis
demais e esquecemos muito rápido os compromissos, os chamados
e as bênçãos recebidas. Quantas
pessoas foram curadas pela espiritualidade e negam o compromisso
da mediunidade, quantas pessoas
tiveram suas vidas modificadas
pela ação de um Exu e em pouco
tempo viram as costas e ainda denigrem a imagem Exu na primeira oportunidade, quantas pessoas
prometem, juram, afirmam o compromisso mediúnico em frente aos
Guias e quando conseguem o que
querem dizem que agora não é a
hora, que agora não tem tempo,
que não podem perder a oportunidade que receberam. Quantas
pessoas prometem, prometem e
prometem com tanta facilidade
quanto esquecem.
Enfim, mediunidade é um Dom
e não uma privação, castigo ou es-
colha, desenvolver a mediunidade
só faz o bem, seja para o próprio
médium, seja para o próximo.
Aliás, tem uma frase muito inspiradora a todos aqueles que juram
uma fé incondicional, mas não
agem o Sentido da Fé: A FÉ, SE
NÃO TIVER OBRAS, É MORTA EM SI MESMA. Tiago 2:17.
Desenvolver a mediunidade,
Vestir o Branco, é entrar em equilíbrio com o próprio espírito, com
a própria alma. É sair da agonia,
da dor e do sofrimento e viver
em Paz de Espírito. Não adianta,
quem tem missão, função e obrigação tem que quebrar os tabus,
os medos e fazer aquilo que TEM
QUE FAZER.
Desenvolver a mediunidade,
Vestir o Branco, só faz bem, só
melhora e apura nossos sentidos,
só engrandece nossa vida e favorece nosso estado de espírito.
Medo??? O medo quando não
dominado só paralisa, endurece
e estagna um movimento, consequentemente um crescimento.
Medo? Medo de espíritos Bons,
de energia pura, de fazer o bem?
Não, não podemos deixar boas e
importantes oportunidades passar. Não podemos alimentar esse
tipo de sentimento tão denso e
paralisante.
Preocupado com a responsabilidade? Se vai dar conta? Ora,
olhe à sua volta, será que você
já não deu conta de coisa muito
pior, de coisa muito mais difícil
que isso? Entenda, desenvolver
a mediunidade cria em nós uma
energia altamente positiva e Divina, portanto, não tem como não
dar conta.
Pensando o que e no que isso
compromete? Então saiba que
isso só compromete Amor, Dedicação e Convicção. E tenho certe-
Fevereiro /2011 - 5
za que isso não é tão difícil assim.
Acha que esse é um caminho
sem volta? Pois então compreenda que esse Não é um caminho sem volta, é um caminho de
tanta Paz, de tanta Luz e de tanta
Alegria que é VOCÊ que não vai
mais querer sair desse caminho.
Sei que algumas pessoas passam por apuros no início desse
desenvolver, mas nada que não
seja de merecimento, que não
seja para crescimento e para aperfeiçoamento. Sei que algumas
pessoas já tiveram grandes desilusões, mas o que é isso perto da
grandeza de sentir um Orixá em
nosso corpo, sentir a doçura de
um Preto-velho, a clareza de um
Caboclo, a pureza e alegria de um
Erê e a sabedoria de um Exu.
Enfim, sei que esse assunto é
longo, mas termino esse texto
afirmando com toda minha convicção, fé e amor que não existe
nada melhor, nada mais satisfatório e nada mais grandioso que ser
um instrumento de Espíritos tão
elevados, tão benevolentes e sábios. Portanto, a cada nova oportunidade reafirmo a importância e
o privilégio que é SER MÉDIUM.
Por Mãe Mônica Caraccio
“Eu me sinto feliz de
ser obstinadamente
médium…
Eu gosto de ser
médium, gosto dessa
palavra…
Quero morrer
médium…
É tudo o que eu
sempre quis ser…”
Chico Xavier
SEXO ESPÍRITOS
6 - Fevereiro / 2011
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JUCA Jornal de Umbanda Carismática Se duas pessoas estão praticando sexo, há o risco de haver no ambien-
te, espíritos assistindo?
Não só assistindo como participando efetivamente. A literatura espírita é rica em informações acerca desses espíritos. São em geral espíritos desequilibrados, da área do
sexo, que aproveitando a invigilância dos parceiros encarnados, também desequilibrados
passam a sentir as mesmas sensações, à medida que participam do ato sexual.
E quais as consequências, no caso, para os encarnados?
Vinculação mental, cansaço além do normal, obsessão.
Em que situações os atos sexuais dos encarnados atraem esses espíritos?
Quando não há amor, quando o sexo é praticado
sem respeito, quando o ser humano tem no sexo o
objetivo final de uma relação.
Já falamos dos centros de força do perispírito, um deles é o centro genésico, responsável
pelas forças sexuais. Quando o ato sexual é
realizado de maneira desrespeitosa com o próximo e com o próprio corpo, desequilibramos
esse centro de força e, possivelmente, desenvolveremos alguma doença ligada a essa área,
sem falar na vampirização desses espíritos
inferiores.
E quando o sexo é praticado de forma
respeitosa?
Evidente que o casal terá toda a privacidade. Vou fazer uma
comparação simples.
Imagine você fazendo uma festa, na qual para os convidados
entrarem tenham que apresentar seus convites. A lista de convidados foi feita por você, só entra quem foi escolhido previamente.
Agora imagine uma outra festa, realizada ao ar livre, totalmente
gratuita e sem a necessidade de apresentar convite.
Em relação as companhias espirituais é assim.
Sexo com respeito, só entra “com convite”, ou seja, o ambiente espiritual
é o melhor possível, sem nenhuma interferência dos espíritos inferiores.
Sexo sem amor e respeito, festa livre, entra quem quiser.
Considerando os desequilíbrios de boa parte dos encarnados nesta
área, presumo como seria chocante se conseguíssemos, ver além da matéria!
A coisa é muito mais séria. Imagine os espíritos que em geral acompanham os jovens
nas noitadas, onde geralmente corre muita droga e bebida alcoólica. Imagine, por exemplo, no âmbito espiritual, o que acontece nos bastidores das festas de carnaval, ou em
determinados antros onde é comum o sexo em grupo.
Em resumo, são doentes fora do corpo apoiando-se em doentes no corpo ou vice-versa.
São cenas deprimentes e chocantes. Nos períodos do carnaval, especialmente nas grandes metrópoles, equipes socorristas do nosso plano ficam sob alerta. São muito comuns
casos de transmissão em larga escala do vírus HIV e a chamada gravidez indesejada
nesse período.
Na quarta-feira de cinzas, podemos ver centenas de espíritos desencarnados caídos por
toda a extensão da avenida, alguns sujos, outros totalmente despidos com seus órgãos
sexuais à mostra.
Só os espíritos atormentados se aproveitam dessas noites de loucura?
Claro que não! As inteligências poderosas das trevas se aproveitam dessas festas para
colocarem em ação planos nefastos, especialmente contra os jovens. Espíritos estes que
se compromissaram, em trabalhos futuros com a religião, com a área mediúnica, futuros
líderes das diversas áreas do progresso humano que não raras vezes acabam sendo aniquilados espiritualmente, sem sequer darem inicio às tarefas nobres com as quais estavam compromissados. Fazendo uma comparação, as trevas têm feito com muitos jovens
o que não conseguiram fazer com Jesus na chamada matança das crianças ordenada por
Herodes, cuja tentativa era deter Jesus antes mesmo que Ele iniciasse sua missão.
Vejamos uma outra realidade. Há jovens de grande beleza física, tanto
entre o sexo masculino como no feminino, que são contratados pelos líderes das trevas para destruírem lares,
conduzir pessoas de bem ao fundo do poço moral.
Seus alvos são homens ou mulheres bem casados que, aos poucos, não conseguem resistir
às investidas das trevas, através da sedução
de corpos esculturais.
Algumas
pessoas belas fisica-
mente são, na verdade, servidores das trevas reencarnados
com o objetivo de tirar do bom
caminho pessoas que, dentro da
programação
reencarnatória,
seriam médiuns e líderes religiosos?
Sim, exatamente isso.
E
o que ganham com essa
tarefa abominável?
Já ganharam. Boa parte desses espíritos tiveram suas reencarnações afiançadas por esses líderes das trevas, com direito ao “bônus” da beleza física. Durante
o sono do corpo físico são orientados como devem agir.
Essas pessoas têm consciência do que estão fazendo?
Durante o estado de vigília não, apenas uma vaga impressão, mas quando o
corpo adormece é que os acordos são relembrados e mantidos por quem os contratam.
Quando o alvo a ser destruído é alguém que tenha uma maior resistência moral, onde
há naturalmente uma dificuldade maior, os próprios chefões do mundo sombrio decidemse reencarnar com o objetivo de cuidarem pessoalmente do caso.
E os amigos espirituais? Afinal se essas vítimas já estarão na condição de médiuns e líderes, não é porque já conquistaram mérito?
Caso uma criança tenha pais superprotetores, que a privem de todo e qualquer sofrimento, teremos um adulto fraco que não saberá conduzir os passos por si mesmo.
A proteção existe, porém dentro de um limite. É preciso que o possível candidato ao
trabalho libertador com o cristo esteja, por si mesmo, aprendendo a vencer suas próprias
tendências inferiores.
Antes de reencarnarem, sabiam que enfrentariam tais situações, por isso deixamos por
conta de cada um a escolha que desejam fazer.
Retirado do livro “Falando Francamente” de Agnaldo Paviani - espírito Klaus
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8 - Fevereiro / 2011
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As ervas e o reino vegetal são
indispensáveis à sustentação
dos seres vivos. Os vegetais retiram o prana (axé) da natureza,
já que são potentes condensadores energéticos. Então, eles
são importantes reservatórios
de éter vital, axé vital das energias primárias oriundas dos
quatro elementos planetários:
ar, terra, água e fogo.
Os vegetais são utilizados
para a nossa alimentação e
para a magia, modificando suas
energias vitais condensadores
através de processos e rituais
propiciatórios à sua extração:
queima, maceração, infusão,
fervura e outros.
Obviamente, o melhor banho
é realizado diretamente junto à
natureza, no sítio vibratório do
orixá e da energia que se busca.
Diante da vida agitada dos tempos atuais e da absoluta falta
de tempo e escassez financeira,
cresceram em importância os
banhos ritualísticos que reproduzem, em escala menor, as
vibrações maiores da natureza.
Os banhos ritualísticos fazem
parte de um ritual que objetiva
a extração e a intencional troca energética com a natureza,
a fim de conseguirmos com
mais facilidade o equilíbrio
energético dos nossos chacras.
Associados à elevação dos pen-
samentos e a uma conduta reta,
os banhos servem para remover
energias negativas, melhorando
a recepção mediúnica pelo alinhamento e desobstrução dos
chacras. Em contrário, feitos de
forma mecânica, sem nos ligarmos mentalmente com as energias benfazejas da natureza e
dos orixás, o que nos exige um
comportamento prático de altruísmo, amor ao próximo, perdão das ofensas e total desinteresse pessoal no mediunismo,
os banhos perderão seu efeito.
A fisiologia do banho se explica na contraparte etérica do
corpo físico, mais conhecida
como duplo-etéreo. Os elementos materiais utilizados, quando dispersos na água e jogados
sobre os chacras, repercutirão
como se tivessem o efeito de
uma explosão energética, impulsionando o prana (éter vital
ou axé) num movimento de
ascensão e descenso vibratório concomitantes, impactando
no corpo astral e mental bem
como nos chacras e, finalmente, no corpo físico.
Há que se comentar que os
banhos não são indicados somente para os médiuns, tendo
larga aplicação no campo da
saúde e das curas espirituais.
Todavia, certos banhos de defesa e de fixação
energética se
restringem aos que estão com
suas mediunidades ativas na
umbanda, devendo ser feitos
por quem entende e em local e
ritos específicos com o objetivo
que se almeja, especialmente
os destinados ao fortalecimento da sensibilidade e do tônus
mediúnico.
Não ensinaremos como se fazem banhos por entendermos
que as prescrições devem ser
individuais. Faremos somente
uma conceituação básica de alguns tipos de banho usuais.
Banho de descarrego – Esse
tipo de banho talvez seja o mais
conhecido. Tem como objetivo a
descarga de energias negativas.
Em nosso dia a dia passamos
por locais e trocamos energias
com várias pessoas. Na coletividade predominam os pensamentos pesados eivados de
irritação e ansiedade. A egrégora que se forma nos locais de
aglomeração humana favorece
a criação de miasmas, larvas
e vibriões astrais que, pouco
a pouco, vão se aderindo aos
transeuntes e se alimentando de
seus fluídos vitais.
Mesmo em constante vigilância, a exposição diária a essa
teia de pensamentos deletérios
nos faz frágeis, o que torna impossível nos protegermos dado
que, em determinados momentos da rotina diária, nosso
padrão mental cai e abrimos a
guarda. Os banhos de descarga
ajudam a nos livrarmos dessas
energias negativas e, basicamente, são de dois tipos: banho
de sal grosso e banho de descarrego com ervas.
Banho de
Sal Grosso
Bastante utilizado e de fácil
realização. Feito de sal grosso
marinho, trata-se de um ótimo
condutor elétrico que descarrega os íons dos átomos com excesso de cargas negativas (ionizadas). Atua no duplo-etéreo,
tirando as energias negativas
por um processo de desmagnetização.
Depois do banho de sal grosso – na verdade um banho de
introdução -, é importante tomarmos um banho ritualístico,
pois foram descarregadas as
energias negativas e positivas,
podendo nos deixar desenergizados, o que só é revertido com
outro tipo de banho, desta vez
de fixação e não de desimpregnação.
Por isso não descreveremos
como se fazem os banhos e recomendamos muito critério a
quem os toma. Não devemos
banalizar e fazê-los todos os
dias. Os banhos não substituem
a reforma íntima e as boas intenções da alma, que vêm de
dentro para fora.
Banho de
Descarga com
Ervas
Trata-se de um banho mais
elaborado e não tão popular
quanto o de sal grosso. Seu
efeito é mais duradouro, embora não seja tão invasivo.
Algumas ervas são dispersivas
de fluídos e limpam a aura, desintegrando miasmas, larvas
astrais e outras negatividades.
Uma erva excelente para este
tipo de banho é a folha de tabaco e, na sua falta, usa-se o fumo
de rolo macerado.
Banho de
Defesa
Banho utilizado para a proteção da integridade energética
dos chacras. Serve como um
escudo vibratório, preservando
estes transformadores de energia de certas emanações altamente nocivas, como a dos rituais de desmancho de feitiçarias
e que exigem manifestações
de espíritos sofredores presos
nos despachos sanguinolentos
de encruzilhadas ou em covas
onde foram enterrados, objetos
de uma determinada pessoa que
objetivou sua doença.
Também é utilizado se tivermos que “meter a mão” em algum despacho que é feito na
porta de nossa casa ou do terreiro, pois, infelizmente, isso
ainda existe. Também utilizamos este tipo de banho quando vamos, por algum motivo,
visitar outro agrupamento mediúnico e não temos certeza de
sua idoneidade. Lamentavelmente, muitos usam o nome
ESTE CONTEÚDO NÃO PODE SER COPIADO, DISTRIBUIDO, COMERCIALIZADO OU REPRODUZIDO SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DE SEUS IDEALIZADORES
Banho ritualístico
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JUCA Jornal de Umbanda Carismática Fevereiro /2011 - 9
pode ser
Placebo Ritual
da umbanda mercadejando a fé
alheia, e tantos outros, veladamente, introduzem nos rituais
as imolações e sacrifícios animais para serem mais rápidos e
“fortes” nos trabalhos, visando
a atrair mais e mais consulentes
e aumentar a arrecadação.
Banho de
Energização
É realizado após os banhos
de descarrego, restabelecendo
o equilíbrio entre as cargas negativas e positivas dos átomos e
moléculas etéricas componentes dos chacras. Recomendado
em dias de trabalho mediúnico,
especialmente nas sessões em
que o médium sente-se cansado
após o término. Utiliza-se este
banho independente de sermos
médiuns ou não.
Indicamos um banho fácil de
fazer e que pode ser tomado por
qualquer pessoa, não causando
nenhum mal-estar: pétalas de
rosas brancas, amarelas ou vermelhas, alfazema e alecrim.
Banho de
Fixação
Tem finalidade mediúnica
e é velado fechado ao público, pois faz parte de rituais
internos de magia, iniciação
ou consagração. Este banho é
feito por orixás com as ervas
astro-magnéticas afins às suas
sagradas energias e deve ser
conduzido por quem é médium
e sacerdote. Objetiva um contato límpido e profundo com os
guias. Os chacras vibram em
similaridade vibratória com o
orixá do neófito que está sendo iniciado ou consagrado para
o futuro sacerdócio dentro da
umbanda, tornando a sua mediunidade bem apurada para o
ritual. Sendo as ervas manipuladas ligadas ao orixá regente
do médium e, por sua vez, aos
guias que o assistem, são prescritas por genuínos chefes de
terreiro, médiuns magistas e de
incorporação, que obtém verdadeira e profunda cobertura
espiritual de quem entende do
riscado: as entidades astrais da
umbanda.
Ao tomar seus banhos rituais,
seja qual for a finalidade, ao
acender sua vela ao seu “santo”
de fé (orixá) e ao comparecer
à defumação e à sessão mediúnica, procure fazê-los antecedidos dos preceitos descritos a
seguir para que não se tornem
“placebo” rituais, inócuos e
sem repercussão em suas auras
espirituais:
* Preserve seu coração
com o perdão incondicional,
como se diariamente tivesse
pondo uma oferenda no altar
divino, aos pés de Deus.
* O dever cumprido sustenta a harmonia espiritual.
Nenhum equilíbrio espiritual
se mantém se não cumprir
suas obrigações para com
seus semelhantes.
* Antes de qualquer ato ritual que manipule elementos
materiais, mantenha-se em
oração. A prece sincera é luz
que fortalece o corpo e a alma
e a predispõe a receber energias superiores.
* Não se deixe levar pelo
excesso de trabalho e pela co-
biça do ganho desmensurado.
O descanso e o lazer são indispensáveis e as interferências das Trevas se dão pelas
horas ocupadas e vazias de
sentido existencial.
* Leia e estude ininterruptamente. O conhecimento é o
alimento do espírito e amplia
o discernimento.
* Não tenha ódio e não
revide as ofensas. A cólera é
própria dos entes animalizados e nos conduz às garras do
baixo astral.
* Não faça fofocas e não
caia em maledicência. Quem
revolve um lago turvo que
não conhece pode se respingar de lodo.
* Mantenha-se em contato com a natureza ao menos
quinze minutos por dia. Pode
ser um breve olhar para uma
flor ou para um pássaro na
caminhada diária, antes,
durante ou após o almoço.
Aprenda a desanuviar as tensões mentais.
* A alimentação frugal é
a garantia de saúde e longevidade. Preferencialmente,
afaste-se do carnivorismo, se
não definitivamente, ao menos nos dias de sessão mediúnica e sempre que puder.
* Use a paciência incansavelmente e não se irrite com
facilidade. Deus e seus enviados são pacientes conosco há
milhões de anos, mesmo que
destruamos as obras de Suas
criações, como fazemos com
a natureza do planeta que nos
aloja no Cosmo imensurável.
E finalmente, uma diretiz
*
final para a sua própria segu-
rança: sempre que lidar com
energias em atos ritualísticos,
nunca deseje mal a ninguém,
seja quem for, e lembre-se de
desejar ao outro o que gostaria que lhe desejassem em seu
benefício.
O universo tem meios de
se equilibrar que fogem ao
nosso controle, e a magia é
um vasto campo benfeitor se
tivermos consciência das conseqüências dos nossos atos
mentais. Existe uma lei de retorno coletivo infinitamente
maior do que as pequenas e
mesquinhas intenções das individualidades.
Eu corri terra,
eu corri mar
Até que cheguei
no meus país
Ora, viva Oxóssi
na mata
Que a folha da
mangueira ainda
não caiu
Caboclo não tem
caminho para caminhar
Caboclo não tem
caminho para caminhar
Caminha por cima da
folha, por baixo da folha
Em todo lugar
Caminha por cima da
folha, por baixo da folha
Em todo lugar
Okê caboclo
Retirado do livro “Mediunidade
e Sacerdócio - Guia de estudos
orientado pelo espírito Ramatis”
vol. 3 Norbeto Peixoto
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JUCA Jornal de Umbanda Carismática 10 - Fevereiro / 2011
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Imagens, Guias e Colares de
UMBANDA e CANDOMBLÉ
l A N Ç A M E N TO
INCENSO Queima Sem Brasa LUAR
produzido com resinas de altíssima qualidade
aroma incomparáveL
- Alfazema - Sorte - Vence Tudo
- Chama Dinheiro - Quebra Demanda
- Abre Caminho
- entre vários outros aromas
12 - Fevereiro / 2011
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Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse
caridade, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que
transportasse os montes, e não tivesse caridade, nada seria.
E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres,
e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse
caridade, nada disso me aproveitaria.
A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não se vangloria, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita
mal. Não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
A caridade nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas;
havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá.
“Como posso ser feliz em plenitude se minha consciência me acusa de não haver feito todo o bem
que posso fazer? Como dizer que sigo a Cristo se ignoro aquele que tem o casebre destruído ou se lhe
falta pão à mesa? Pois bem! Muita caridade por aí é apenas ostentação, sem real motivação do amor.
Ao mesmo tempo, fico me perguntando como posso tirar férias no paraíso ou no mundo espiritual
enquanto houver uma lágrima ou alguém a passar fome.
Esperam que os céus estejam cheio de seres luminosos, de anjos ou espíritos puros? Estão enganados
aqueles que assim pensam; terão enorme decepção ao cruzar os umbrais da vida. Os céus estão vazios,
pois aqueles que são os verdadeiros servidores do Pai retornaram para dar as mãos àquelas almas que
vivem na desilusão, na escuridão, na carência absoluta de educação.
Eu não conseguiria ficar de braços cruzados entre anjos e santos, inativa, usufruindo da ociosidade
cristã, assistindo a milhões de pessoas em desespero(...). Também não voltaria para abraçá-los ou para
chamar os cristãos à luta se não fosse motivada pelo amor verdadeiro e desinteressado.
Não há como abraçar um leproso, beijar um enfermo e dar as mãos aos caídos se não for por amor (...).
Falo do amor genuíno, da expressão de bondade legítima que irradia da pessoa que pratica o verdadeiro bem sem ostentação, escondendo-se por trás da verdadeira realização.
Mas digo isto: Aquele que semeia
pouco, pouco também ceifará; e aquele que semeia em abundância, em
abundância também ceifará.
Cada um contribua segundo propôs
no seu coração; não com tristeza, nem
por constrangimento; porque Deus
ama ao que dá com alegria.
retirado do livro “A Força Eterna do Amor” de Robson Pinheiro
ditado pelo espírito Madre Teresa de Calcutá
I Coríntios 13:1-8
II Coríntios 9:6-7
ACESSE
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e conheça mais sobre a Umbanda
Madre Teresa Calcutá
- Eu não daria banho em um leproso nem por
um milhão de dólares, disse o repórter à Madre
Teresa Calcutá. E ela respondeu:
J
- Eu também não. Só por Amor se pode
dar banho a um leproso!
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A Verdadeira Caridade
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Para que a tristeza não te mate
E o abandono não te fira,
Entro logo em combate
Com uma espada e uma lira.
Defendo sua retaguarda
Quando seu coração está na mira.
Chama-me como quiser: “Bombojira”, “Pombagira”...
Sou guerreira, sou mulher; firmo minha força na Cangira.
Aprecio a cultura da cidade e a sabedoria do caipira.
Em nome da Justiça, sou quem tira e dá,
Sou quem devolve e retira.
Não sou boa nem má, sou justa. Sou Pombagira.
Guardiã das Encruzilhadas do Destino e da Vida,
Sou a ira na ternura e sou a ternura na ira.
Sou mais uma Guardiã amante da Verdade,
inimiga da mentira.
Com muita
honra,
sou Pombagira!
Mensagem da Sra.
Pombagira
Rosa Caveira
Recebida espiritualmente
pelo médium Vanderlei
Alves
T.E.U Caboclo
Estrela do Mar
JUCA Jornal de Umbanda Carismática Exu
Marabô
Nas minhas andanças, que são muitas,
quer de dia, quer de noite ou madrugada
afora, fico impressionado como alguns médiuns imputam aos seus “escoras” situações
e formas que não condizem como o verdadeiro trabalho de um exu da umbanda.
Nossa área de atuação é tão abrangente,
que poucos são os aparelhos que não se
perdem na superficialidade.
Sem sombra de dúvidas, nós, os exus, somos a energia-terra mais próxima de vocês.
Todavia, não exigimos nada mais além da
lealdade aos princípios que norteiam o trabalho da umbanda.
É estapafúrdio ver cenas grotescas (e por
que não dizer, por vezes bizarras) que médiuns vaidosos repassam a nós, mas que na
realidade são alimentadas por quiumbas
(obsessores), da mesma forma, há que se
entender de uma vez por todas que exu não
é diabo, não tem chifre nem rabo! São entidades em evolução numa escala infinita.
Há que prevalecer, acima de tudo, o bom
senso e o raciocínio lógico. Será que é tão
difícil pensar? Ou será que vocês, crianças,
se esqueceram que o cérebro, com a mente
que o compõe, serve para isso? Tenho até
visto exu marca de gado nelore! Hahaha!
Crianças, existem três palavras-chave
Fevereiro /2011 - 13
para um exu de umbanda: Lei, ordem e disciplina.
Estamos a serviço de orixá, sob a batuta
firme de pretos velhos e caboclos, e a seriedade deles é um fato e fator inquestionáveis. Então, sempre agimos a favor da lei e
somos por ela conduzidos.
Não se enganem! Não se enganem! E o
que é pior: não se enganem, porque nós não
precisamos de platéia. Garanto a todos que
do lado de cá há um público bastante considerável. Não precisamos de apupos nem de
palcos, mas sim de respeito. O que, aliás,
para muitos, não está mais em voga.
Não confundam a forma de trabalho de
alguns de nós, por vezes séria, com uma
brincadeira que vocês alimentam e nutrem
em seus egos. Setenta por cento do que vocês atribuem a nós não é verdade. Então
estudem, e se estudem! Uma hora dessas o
martelo dará o veredicto final na corte composta por vocês mesmos. Nós não somos
escusos, mas damos escudo, livramento e
proteção para os que fazem por merecer.
Nossa capa é de valia!
Sabemos o trabalho a executar nas trincheiras e encruzilhadas astrais. Então, não
queiram ensinar o “padre nosso” ao vigário! Nós, os exus, somos os olhos da lei e,
pelo que me consta, nenhum de nós está
cego.
Por tudo isso, mais uma vez afirmo: Exu
é para quem pode e sabe caminhar... E
como tem gente levando tropeço e ficando
manco. Hahahahaha!
Saravá, toda “banda” de exu!
Marabô da Encruzilhada! Um toquinho
no Astral! Figueira que não se abala.
Psicografia de Mãe Luzia Nascimento
Retirado do livro “Mediunidade e Sacerdócio - Guia
de estudos orientado pelo espírito Ramatis” vol. 3
Norbeto Peixoto
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JUCA Jornal de Umbanda Carismática 14 - Fevereiro / 2011
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JUCA Jornal de Umbanda Carismática Fevereiro /2011 - 15
O QUE ESCOLHER:
AMOR OU DEVER
Se um médium tiver
de escolher entre o
amor a uma mulher,
a seus entes queridos
ou a outra atividade
qualquer, e a prática
da mediunidade, não
acha que ele optará
pelo primeiro caso,
com prejuízo para o
segundo?
Quando está em jogo o bem-estar da família e há incompatibilidade entre o amor e o dever, logicamente
deve-se proteger os entes queridos, porque a missão
primordial é a sua manutenção, educação e amparo, a
fim de não sacrificá-los. Não obstante, muitos fogem ao
dever de praticar a caridade a irmãos necessitados, sob
a alegação de que têm de cuidar dos familiares com excesso de problemas, sendo que essas dificuldades geralmente são oriundas justamente de não-cumprimento do
dever de ser médium. Não se deve sacrificar o médium
realmente problemático com a manutenção do emprego e da família, mas prestar-lhe toda a assistência de
que necessita, visando ao lado espiritual. Os guias compreenderão isso. Do lado material, as dificuldades são
próprias da situação em que se encontra. Fora disso, há
sempre uma oportunidade de trabalhar na seara umbandista. A propósito, leiam esta fábula de minha autoria,
que se refere à luta entre o amor e o dever:
Uma mulher, mãe de um filho pequenino muito
doente, a quem devotava extremado carinho, próprio
do amor materno, foi visitada pela Morte, que lhe
apareceu à porta, sentenciando:
- Prepara teu coração, porque logo virei buscar
teu filho.
- Quê? – espantou-se a mãe. – Como ousas arrebatar-me o que eu tenho de mais precioso?...
- É meu dever – explicou a Morte.
- Nunca! Para levá-lo terás de levar-me também...
- Não posso. Tenho ordens para levar apenas um.
- Nesse caso, leva-me e deixa-o.
- Gostaria, mas não posso atender-te. Ele foi o escolhido.
- Não, nunca! – Berrou a mãe, agarrando ao filho
como a querer protegê-lo. – Tu não o levarás...Não te
deixarei...não me privarás do meu tesouro...
- Compreendo teu amor – disse a Morte. – Mas
para onde ele vai, eu não existo. É um lugar lindo,
agradável, no qual as crianças são felizes. Lá não há
tristezas, pranto, maldade...Será melhor para ele...
- Tu mentes, para tirar-mo. Tua aparência não confirma o que dizes.
- Sou assim por que a humanidade, cega e ignorante, me faz tão horrenda. Mas não sou tão feia como
pintam...Aqui represento a morte, porque o dever me
obriga; mas do outro lado simbolizo a vida eterna...
Deixa-o partir...
- Não, jamais! – vociferou a angustiada mãe. – Vai
embora!
A morte se afastou. Porém, terríveis e insistentes
dores faziam o petiz sofrer. Gemia e soluçava baixinho. A genitora aflita já havia procurado socorro:
médicos, curandeiros, magos, feiticeiros, mas em
vão. A criança continua a gemer, a lamentar, exteriorizando a intensa dor que a martirizava sem piedade.
A mãe, penalizada, atormentava-se ainda mais, ao
ver o filhinho querido sofrendo sem encontrar lenitivo. Ela permanecia irredutível. Os instantes passaram longos e melancólicos, sem qualquer esperança
de alívio. Após horas de expectativa e desalento,
ante o pranto e gemidos do doente amado, a mulher
pareceu despertar de sua teimosia: Que direito teria
de prolongar o sofrimento da frágil criatura? Que
adiantaria seu amor ante o inexorável dever do Destino? Não seria mais digno e lógico se ela sofresse
sozinha? Sentiu-se estão invadida de força e coragem. Dirigiu-se à porta e, soluçando, clamou:
- Ó Morte, venceste. Meu amor se rende ao teu
dever. Vem buscá-lo.
E, chorando, entregou-lhe o filho.
Foi a primeira vez que o dever triunfou sobre o
amor...
Retirado do livro “Umbanda Perguntas e Respostas”
de Edson Orphanake
Eu sou a síntese de todas as religiões.
Resumo em mim toda a sabedoria antiga.
Tenho muitas qualificações, mas esta é a
que mais me agrada por permitir a
aproximação dos humildes, dos pobres,
dos doentes e dos desesperados.
Meus braços estão sempre abertos para
receber os que a mim recorrem. Nas noites
silenciosas, meu cantar difunde a luz, e
todos colhem as rosas que tenho sempre
para ofertar.
Em todos os corações eu difundo o amor,
a humildade, a fé e a caridade, e os
simples conhecem os meus mistérios.
Para eles eu simplifico as mirongas.
Ao som dos meus atabaques, eu faço
preces de amor, convidando os Orixás,
Guias e Protetores a protegerem todos
os meus filhos, com a suprema orientação
do Pai Oxalá.
Sou simples, suntuosa, bela e acolhedora,
como as matas da Jurema; misteriosa e
profunda, como os mares sagrados de
Yemanjá; respeitosa, nobre e justiceira
como os raios de Xangô!
EU
SOU
UMBANDA!
de Edson Orphanake
16 - Fevereiro / 2011
JUCA Jornal de Umbanda Carismática Os mentores de cura trabalham em diversas religiões, inclusive
na Umbanda. São muito discretos em sua forma de se apresentar
e trabalhar, e estas formas mudam de acordo com a religião ou
local em que irão atuar. São espíritos de grande conhecimento,
seriedade e elevação espiritual. Alguns deles não demonstram
muito sentimento mas mesmo assim têm muita vontade de ajudar ao próximo, com o tempo tendem a evoluir também para um
sentimento maior de amor ao próximo.
São extremamente práticos, não aceitando conversas banais
ou ficar se estendendo a assuntos que vão além de sua competência ou nos quais não podem interferir, pois não são guias de
consulta no sentido ao qual estamos habituados na Umbanda.
Para se ter uma ideia melhor, sua consulta seria o pólo oposto
à consulta com um Preto Velho. Normalmente os pretos velhos
dão consultas longas, cheias de ensinamentos de histórias, apelando bem para o lado emocional. Já os Mentores de Cura, se
dirigem ao raciocínio, buscam fazer o encarnado compreender
bem as causas de suas enfermidades e a necessidade de mudança nessas causas, bem como a necessidade de seguirem à
risca os tratamentos indicados. Quando precisam passar algum
ensinamento o fazem em frases curtas e cheias de significado,
daquelas que dão margem à longas meditações.
São espíritos que quando encarnados foram: Médicos, Enfermeiros, Boticários, Orientais (que exercem sua própria medicina desde bem antes das civilizações ocidentais), Religiosos
(monges, freis, padres, freiras, etc.), ou exerceram qualquer outra atividade ligada à cura das enfermidades dos seres humanos,
seja por métodos físicos, científicos ou espirituais.
* * * Métodos de Trabalho * * *
Cada guia tem sua forma de restituir a saúde aos encarnados,
normalmente se utilizam de meios dos quais já se utilizavam
quando encarnados, mas de forma muito mais eficiente, pois
após chegarem ao plano espiritual puderam aprimorar tais conhecimentos. Além disso, esses espíritos aprenderam a desenvolver a visão espiritual, através da qual podem fazer uma melhor anamnese (diagnóstico) dos males do corpo e da alma.
Aliados aos seus próprios métodos individuais eles se utilizam
de tratamentos feitos pelas equipes espirituais ou ministrados pelos encarnados com auxílio do plano espiritual. Alguns deles são:
• Cirurgia Espiritual - É realizada pelo mentor de
cura incorporado ao médium. Envolve a manipulação do
corpo físico através das mãos do médium, podendo ou não
haver a utilização de meios cirúrgicos elementares (cortes,
punções, raspagens, etc…). O maior representante deste
método de trabalho no Brasil é o espírito do Dr. Fritz, mas
este método é utilizado em diversas culturas e religiões.
• Cirurgia Perispiritual - É realizada diretamen-
te no perispírito do paciente, com ou sem a colaboração de
um médium presente, costuma ser realizada por uma equipe espiritual designada especificamente para cada caso a
ser feita em dia e horário pré determinados.
• Visita Espiritual
- É realizada por uma equipe
espiritual, que visita o paciente no local onde ele estiver
repousando, também com um dia e hora predeterminados.
Na visita, darão passes, farão orações, etc…
• Cromoterapia - É indicada pelos mentores de cura
e aplicada por médiuns que conheçam o método de aplicação. Atua no corpo físico e no duplo etérico. Muito utilizado para males de origem emocional.
• Fluidoterapia - É indicada pelos mentores de cura
e aplicada por médiuns que conheçam o método de aplicação. Atua no corpo físico e no perispírito.
• Reiki - É indicada pelos mentores de cura e aplicada por
médiuns que conheçam o método de aplicação. Atua no
corpo físico e no duplo etérico. Muito utilizada para males
de origem emocional ou psíquica e para realinhamento de
chacras.
• Homeopatia - Indicada e receitada pelos mentores espirituais. As fórmulas são feitas normalmente por laboratório de manipulação homeopáticos. E devem ser tomados
de acordo com o determinado.
• Outros - Fora estes tratamentos, também podem ser
utilizados, florais de Bach, cristaloterapia, chás, aromaterapia, acumpuntura, do-in, etc… Em alguns casos os guias
também indicam dietas, alimentos a serem evitados ou ingeridos para melhoria da saúde geral.
OBS: Para o momento da visita espiritual e cirurgia espiritual:
O paciente deverá vestir-se e deitar-se com roupas claras (de preferência branca); ficar num ambiente calmo,
com pouca luz e colocar ao lado um copo d’água para
ser bebida após o tratamento. Após a visita e a cirurgia,
o paciente deverá manter-se em abstenção por mais seis
horas, para que a energia doada seja melhor absorvida.
http://povodosanto.wordpress.com
SAIBA FAZER:
ÁGUA
LUSTRAL
Um dos principais ingredientes para a
prática da magia é a água, que deve ser a
mais pura possível e preparada com uma
técnica especial.
Nos tempos antiquíssimos, o mago somente usava a água do orvalho da noite.
O orvalho é a água atmosférica que se
condensa durante a noite. Ela é abundante nas noites calmas e serenas e começa a
se depositar, normalmente, após a meianoite. Deve ser recolhido pela manhã,
bem cedo, quando o dia começa a clarear. Use um recipiente de vidro, um funil
de vidro, um pacote de algodão hidrófilo
(todo o material deve ser novo, inclusive
o barbante para amarrar o algodão).
O algodão é amarrado e passado na
grama, puxado pelo barbante, até embeber-se completamente de orvalho. Quando estiver bem encharcado, espreme-se
na garrafa de vidro, através do funil.
Repete-se a operação quantas vezes for
necessário. Depois, é preciso filtrar, com
filtro de papel, a água, obtendo-se assim
a Água Mágica.
Essa água, em recipiente de boca larga,
recebe outro tratamento, chamado “do
fogo” para transformar-se me água lustral. Deixa-se queimar um carvão virgem
e, quando bem aceso, apaga-se dentro da
água mágica, obtendo-se, assim, a poderosa água Lustral. Entre os gregos e os
romanos, a operação de “lustração” era
uma cerimônia, cuja finalidade visava a
purificação de lugares, objetos, animais
e pessoas, atirando sobre ele a dita água,
com um ramo de louro ou de arruda. Os
romanos costumavam aspergir a água
lustral sobre os recém nascidos, em cerimônia análoga ao batismo cristão. A
operação era executada pelo mago, repetindo-se a fórmula mágica, pronunciada
em nome de Deus.
Retirado do livro “Magia dos símbolos”
de Antonio Di Profio
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