CADERNO DE FÍSICA DA UEFS, 03 (01): 13-20, 2004
CIÊNCIA PÓS-MODERNA - SUPERAÇÃO COM A CIÊNCIA
MODERNA
José Ernane Carneiro Carvalho Filho
Professor do Ensino Médio
em Escolas Públicas
Resumo - Este trabalho faz uma análise da concepção de
ciência emergida nos séculos XVII e XVIII e sua possível
superação com o advento da ciência pós-moderna na
segunda metade do século XX. A emergência de uma
visão orgânica e relacional do homem/natureza
demonstra que os pressupostos filosóficos que orientaram
a ciência moderna estão em crise e denunciam o
aparecimento de uma nova concepção de ciência.
1. Introdução.
busca de se compreender o mundo que está
fora de nós, mas que o processo de conhecer
envolve a interação do sujeito com o
fenômeno em estudo e que não há, portanto,
pesquisa neutra, como defendia os
empiristas. É essa nova forma de tratar o
processo de aquisição do conhecimento
científico que se constitui a chamada ciência
pós-moderna.
O conceito de ciência que
emerge no final do século XX e início do
século XXI é de uma ciência que rompe com
as características e modelos até então
vigentes. Essa visão nova de ciência procura
entender a realidade de uma outra maneira,
enfatizando o aspecto sistêmico e orgânico
do fenômeno e rompendo com a antiga
concepção de fragmentação da realidade.
Até o século XX, a ciência tratava a
realidade como uma entidade distinta do
pesquisador e que era possível compreendêla plenamente. Esta perspectiva não dava
conta de que o conhecimento científico não
era algo acabado e imutável, mas que é um
eterno vir a ser. Assim, fazer ciência é a
2.
Desenvolvimento
A preocupação em compreender
o mundo sempre fascinou o homem em
todos os tempos. Em cada época, o homem
formulou
explicações
que
tentavam
esclarecer a origem, o porquê e o como das
coisas.
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Ciência Pós-Moderna – Superação
com a Ciência Moderna
José Ernane C. C. Filho
As primeiras tentativas de
entendimento da realidade surgiram
com o mito e a religião. A religião
procurava entender os fenômenos a
partir da existência de uma entidade
externa, Deus, que seria o promotor
dos fatos ocorridos no mundo. Nesta
perspectiva,
todo
e
qualquer
fenômeno era explicado como fruto
da intervenção divina.
Uma outra forma de
compreender
a
realidade,
que
emergiu em todos os lugares, mas
que encontrou entre os gregos uma
expressão bastante significativa, foi
o mito. Com o mito, o homem
procurava explicar os fenômenos
“através de
forças ou seres
considerados
superiores
aos
humanos, à origem, seja de uma
realidade completa como o cosmos,
seja de partes da realidade” (Andry,
1988: 22).
O rompimento com o mito
ocorreu quando os pré-socráticos,
na
Grécia
antiga,
procuraram
estudar a realidade não mais na
crença, mas na razão. Esse tipo de
leitura é fruto da problematização,
do debate de argumentos, ou seja,
procurava-se comprovar o que se
pensava. Era um rompimento total
com as formas anteriores, pois a
razão agora era a mediadora. Surgia,
então, a filosofia.
A filosofia continuou, por
muitos séculos, como a fonte de
leitura da realidade. Somente no
século XVI, com o nascimento da
ciência moderna, apareceu uma
nova forma de compreensão do
mundo. A ciência apresentava um
elemento novo no estudo do
fenômeno: o método. Agora, para se
compreender alguma coisa, era
necessário ter um método que o
orientasse.
A grande marca dessa nova
maneira de estudar a realidade foi a
tentativa de romper com qualquer
forma de saber externo aos padrões
dos métodos adotados. Entre elas,
as concepções metafísicas e do
senso comum. Qualquer menção a
essas formas de saber eram
consideradas heréticas. Surgia uma
forma de saber que se propunha
neutra, onde qualquer descoberta
era certa e imutável.
A ciência moderna nasce
no século XVII e XVIII com Bacon e
Descartes, quando estes conseguem
construir um método de pesquisa
para a compreensão da realidade.
Com Bacon, iniciou-se a prática da
experiência para comprovar as
descobertas.
Surgia
o
método
empírico, através do qual a natureza
era submetida a testes para dar
determinadas respostas e comprovar
o que se pensava. O método indutivo
de Bacon procurava, através da
experiência, chegar a verdades
gerais e universais. Já a ciência
desenvolvida
por
Descartes
acreditava na verdade científica, ou
seja, tudo o que a ciência afirmava
era verdade, não poderia sofrer
contestações. O método cartesiano
procurava dividir o todo em suas
partes componentes, para se chegar
a conhecê-lo. O método dedutivo de
Descartes
foi
a
sua
maior
contribuição
para
a
ciência
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Não havia a visão atual de que
somos
partes
integrantes
da
natureza e que a sua preservação
garante a nossa existência.
A ciência passou então a ser
um
elemento
de
extrema
potencialidade para o capitalismo,
pois ampliava os meios de produção
e de acumulação. A ciência foi
envolvida pela lógica capitalista e
passou
a
ser
um
fator
de
diferenciação entre os povos e se
tornou
num
mecanismo
de
dominação
das
nações
mais
industrializadas sobre as menos.
Ciência
e
tecnologia
estão
intimamente ligadas a esse processo
de criação da sociedade ocidental,
onde o domínio e a exploração são
as
características
dominantes.
Dominar e explorar não só a
natureza, mas outros povos que não
alcançaram tal tecnologia. Essa
concepção perdurou por toda a
modernidade,
resultando
numa
ciência dominadora e exploradora.
As conseqüências desse fato foram
terríveis, já que a natureza foi
agredida, gerando um desequilíbrio
ecológico
sem
precedentes
na
história e criando um abismo
enorme entre as nações.
No século XIX, a idéia de que
existem leis universais na natureza
também foi admitida no social. A
partir de então, foram desenvolvidas
teorias que procuravam explicar a
sociedade baseada em leis gerais.
Locke foi o grande arquiteto dessa
visão: “tal como os átomos de um
gás estabelecem um estado de
equilíbrio, também os indivíduos
moderna.
A
visão
cartesiana
terminou separando a mente da
matéria,
o
que
iria
marcar
profundamente a ciência posterior.
Nessa visão, a ciência trabalhava
com tudo o que é ligado à matéria,
que pode ser medido, pesado, ou
seja, quantificado. Para Descartes,
“o universo material era uma
máquina, nada além de uma
máquina. Não havia propósito, vida
ou espiritualidade na matéria”
(Capra, 1982: 56). Assim, o universo
imaginado pela ciência moderna era
físico e expulsava qualquer assertiva
que não se enquadrasse nesse
modelo.
A ciência desenvolvida nesse
período avançou bastante com as
descobertas de Newton, quando este
propõe a lei da gravidade como uma
força que rege todo o universo. A
concepção de universo que emerge é
determinista, já que é possível
através
das
leis
matemáticas
determinar qualquer posição de um
objeto no espaço. O universo
tornava-se previsível.
Uma das conseqüências do
avanço
científico
foi
o
desenvolvimento de uma tecnologia
agressiva que destrói o meio
ambiente. Essa tecnologia agressiva
é fruto da concepção que se tinha de
que
a
natureza
deveria
ser
dominada e explorada para atender
os interesses dos homens. Nessa
perspectiva,
todo
o
avanço
tecnológico que causasse dano a
natureza não era visto como ruim,
pois a natureza era algo distinto de
homem e que existia para atendê-lo.
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Ciência Pós-Moderna – Superação
com a Ciência Moderna
José Ernane C. C. Filho
humanos se estabilizariam numa
sociedade num ‘estado de natureza’
” (Capra, 1982: 64). Logo, até os
homens eram governados por leis
gerais. Essas leis eram a liberdade,
a igualdade, o direito à propriedade,
ou seja, leis que atendiam aos ideais
burgueses. Essa nova forma de
compreender a realidade se baseava
nos pressupostos de que o mundo é
uma máquina, como idealizava
Newton.
Outra conseqüência foi o
poder adquirido pela ciência, de
dizer o que era certo ou errado. A
ciência tomou o lugar da Igreja no
domínio da verdade, passando,
então, a ser a única instituição da
humanidade que possui todas as
respostas válidas. Todo o saber
gerado
fora
dos
princípios
epistemológicos
do
modelo
cartesiano não tinha valor algum.
Esse
modelo
de
ciência
perdurou até o século XIX, quando
apareceram as primeiras vozes que
reclamavam de tal postura. Hegel e
Marx
procuravam
entender
a
realidade dentro do contexto em que
esta
estaria
inserida.
Eles
recuperam a dialética de Heráclito e
afirmavam que o entendimento da
realidade só é possível verificando as
suas contradições.
Somente no século XX, com
Morin,
Capra,
Bachelard,
Habbermas, Boaventura dos Santos,
Roberto Sidnei e outros é que surge
um novo paradigma na concepção
de ciência: a chamada ciência pósmoderna.
A ciência pós-moderna se
caracteriza por buscar compreender
a realidade a partir da teia de
relações que a constitui. Para o
cientista, que procura estudar
determinado fenômeno, só é possível
entendê-lo dentro do contexto
natural e social que o forma. Esta
maneira de conceber a ciência
supera a fragmentação do saber e
deixa claro que o mundo não é
dicotômico e dá abertura suficiente
para a aceitação de que a ciência
não estuda tudo e há fenômenos não
aceitos pela ciência que possuem
igual
valor.
Desta
forma,
o
conhecimento adquirido pelo senso
comum não é tido como errado, já
que o conhecer é um processo
histórico, pois a ciência não
começou com a Revolução Científica
do século XVI. Portanto, nessa nova
visão de ciência, não há rupturas,
porque o processo de conhecer é
contínuo e histórico.
Com a visão pós-moderna de
ciência, uma teoria não constitui a
realidade, mas um arcabouço teórico
que dá conta da realidade num dado
momento. Para o pesquisador pósmoderno o conhecimento não é
estático e definitivo, mas um saber
provisório
que
poderá
ser
questionado e superado a qualquer
momento. Um dos maiores avanços
deste
novo
paradigma
foi
a
concepção histórica do saber, ou
seja,
os
fenômenos
estudados
variam de uma época para outra.
Daí a necessidade de uma abertura
na mentalidade do pesquisador em
termos de que há fenômenos que
não se enquadram nos seus
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CADERNO DE FÍSICA DA UEFS, 03 (01): 13-20, 2004
pressupostos e demandam novos
estudos. Essa forma de encarar os
fenômenos é fundamental, pois
segundo Kuhn a “ciência normal não
tem como objetivo trazer à tona
novas espécies de fenômenos; na
verdade, aqueles que não se ajustam
aos
limites
do
paradigma,
freqüentemente nem são vistos”
(Kuhn, 1970: 45). Mas é preciso
destacar que o que não é
considerado como científico hoje,
poderá sê-lo amanhã. Cada época
cria suas próprias demandas.
A perspectiva kuhniana de
ciência admite que o processo de
aquisição do conhecimento científico
não se dá com a procura de novos
fenômenos, mas a compreensão
exaustiva
dos
fenômenos
enquadrados
pelo
paradigma
vigente, isto é, só é estudado aquilo
que é enfocado pelo paradigma e não
a inclusão de fenômenos que
estejam fora desta problemática. Um
exemplo clássico deste fato foi o
estudo contínuo dos fenômenos que
comprovariam a teoria newtoniana e
a procura de fatos que fugissem às
suas leis. Desta forma, a pesquisa
científica, em Física, de Newton até
o início do século XX, não propunha
novas interpretações da realidade,
mas a confirmação do paradigma
newtoniano.
Esta realidade histórica só se
modificou com a crise surgida na
Física no início do século XX, a
partir da Teoria da Relatividade e da
Mecânica Quântica. A emergência
dessas teorias pôs em xeque o
paradigma
newtoniano
que
orientava a física até então. A Teoria
da Relatividade destruiu o conceito
newtoniano de espaço e tempo
absoluto. Segundo Einstein, o tempo
é relativo pois dois eventos, que
seriam simultâneos para um mesmo
observador, podem não ser para um
outro observador. Já o espaço não é
absoluto, pois ele se contrai a altas
velocidades.
A existência de anomalias na
teoria ondulatória da luz levou
Einstein a propor um novo modelo
para os fenômenos luminosos.
Segundo ele, quando um raio de luz
incidia sobre uma barra de metal,
por exemplo, removia os elétrons,
tornando-a positiva. Este fenômeno
só era possível de ser explicado se se
entendesse a luz como um fenômeno
corpuscular e não ondulatório. Mas
a luz se comporta como uma onda
quando são montados experimentos
como difração, reflexão, refração,
interferência e efeito Dopler, e se
apresenta como partícula quanto se
montam experimentos como o efeito
fotoelétrico e Compton. Assim, a luz
possui um comportamento dual,
onda-partícula,
que
não
se
encaixava no paradigma dominante,
exigindo a construção de um
paradigma que desse conta dessa
nova realidade.
Neste
novo
paradigma,
a
realidade não pode ser apreendida
com a fragmentação. Quando o
cientista disseca um animal, por
exemplo, ele perde a dimensão
sistêmica do ser, já que ele está
morto. Um animal é um organismo
onde há “totalidades integradas,
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Ciência Pós-Moderna – Superação
com a Ciência Moderna
José Ernane C. C. Filho
cuja propriedades não podem ser
reduzidas às de unidades menores’
(Capra: 1982, 260). Fica evidente
que a realidade não é constituída
pela soma das partes, mas pela
interação
delas.
“O
mundo
apresenta-se,
pois,
como
um
complicado tecido de eventos, no
qual conexões de diferentes espécies
se alternam, se sobrepõem ou se
combinam,
e
desse
modo
determinam a contextura do todo”
(Capra: 1982, 75).
Para a física de partículas,
não há entidades isoladas, mas
interações, pois quando se procura a
menor unidade da matéria, não se
encontra. Não há. O que há são
interconexões e correlações entre as
partículas
para
formarem
a
realidade. Enfim, não há a partícula
básica que forma o universo, mas
unidades que só existem na
interação. Vivemos num universo de
interações procurando compreendêlo. Toda tentativa de fazê-lo,
fragmentando-o, levará a um saber
limitado e deturpado.
Outro
avanço
considerável
deste novo paradigma é a aceitação
da
interação
pesquisador/pesquisado: toda vez
que procuramos estudar um dado
fenômeno, nós interferimos nele e
modificamo-lo. Um exemplo desta
interação
ocorre
na
Mecânica
Quântica, pois
são determinadas, em última estância, pelo
modo como observamos esse mundo; e que
os modelos da matéria são reflexos de
modelos da mente (Capra : 1982, 88).
Assim, não há neutralidade
científica, mas interação no processo
de conhecer, como ficou evidente na
determinação do aspecto dual da
luz. É a partir do experimento
montado que vai definir o resultado
encontrado: se uma onda ou um
corpúsculo. Desta forma, é o
pesquisador
que
escolhe
o
experimento e, portanto, o resultado
a ser obtido. Se ele monta o
experimento para verificar o aspecto
ondulatório, terá como resultado um
comportamento ondular da luz.
Assim, se verifica de maneira
irrefutável a interferência do sujeito
no processo de produção do saber.
3.
Conclusão
A concepção de ciências que
emerge é: a de que o saber não pode
estar enclausurado dentro de certos
princípios epistemológicos, que se
dizem eternos e que dariam validade
definitiva para o conhecimento
científico, já que a crença numa
verdade definitiva na ciência pósmoderna não existe e o que há é um
eterno processo de aproximação da
realidade através da elaboração de
teorias que procuram expressá-la de
forma mais fiel possível; é uma visão
de ciência que trata a realidade de
forma orgânica e sistêmica, ao
afirmar que não é possível construir
um conhecimento mais elaborado do
“é fato de que todas as propriedades
das partículas sejam determinadas por
princípios estreitamente relacionados com
os métodos de observação significaria que
as estruturas básicas do mundo natural
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CADERNO DE FÍSICA DA UEFS, 03 (01): 13-20, 2004
mundo se tratarmos os fenômenos
de forma isolada, ou seja, como se
eles existissem sem interagirem uns
com outros, ao formar a teia da
realidade;
é
uma
ciência
comprometida
com
o
que
é
produzido, por ter uma implicação
com o impacto gerado por suas
descobertas. Nesta visão, não é
possível pensar uma ciência que
contribua para a destruição do meio
ambiente e que aprofunde o fosso
que
separa
as
civilizações
industrializas
das
não
industrializadas. Sendo assim, é um
conhecimento
preocupado
em
promover o ser humano.
Enfim, a ciência pós-moderna
é uma mudança de postura
epistemológica
diante
dos
fenômenos estudados. É uma busca,
ao enfrentar os desafios da ciência
contemporânea de
forma mais
aberta
e
dinâmica,
tentando
compreender que a natureza é algo
que se torna cada vez mais fugaz e
mutante, num mundo que está em
constante transformação. É uma
concepção de ciência que abarca a
certeza na mudança e no transitório.
Fazer ciência, então, é uma viagem
sem destino e que não há um mapa
(método) definitivo capaz de revelar o
caminho mais adequado e rápido.
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Sobre o Autor –
José Ernane Carneiro Carvalho
Filho – Licenciado em História, Especialista
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Extensão em Educação, Graduando em
Física pela UEFS, Aluno Regular do
Mestrado em Filosofia da Ciência pela
UFBA, Professor do Ensino Médio em
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